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Processos socioculturais do turismo na localidade receptora: o olhar de residentes sobre os visitantes na Ilha da Pintada Porto Alegre/RSMaio, Ivone dos Passos 04 May 2006 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo sobre os processos socioculturais do turismo na localidade da Ilha da Pintada/Porto Alegre/Brasil. Este lugar, ao contrário do que a palavra ilha pode sugerir, não é isolado, e sim um bairro da capital do estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. O turismo aparece como um agente de transformação nesta comunidade, que recebe excursionistas aos domingos para almoçar o tradicional peixe-na-taquara, além de, a partir da década de 1970 muitas casas de segunda-residência terem sido construídas na Ilha e seu entorno. Esse fluxo turístico, entendido, respectivamente, como excursionismo e turismo de segunda-residência, é analisado a partir da ótica de moradores da Ilha da Pintada. Ou seja, o trabalho privilegia o olhar de residentes sobre os turistas. O trabalho utiliza o método etnográfico para o levantamento de dados da pesquisa, além de fotografias. Para a compreensão dos processos socioculturais do turismo, busca-se analisar a produção científica sobre o tema; já sobre cultura popular-tradicional e sua relação com a modernidade, buscou-se embasamento teórico em especial em García Canclini e seu conceito de ´culturas híbridas`. O estudo identifica, através das narrativas locais, as transformações da modernidade no local, como as melhorias na infra-estrutura urbana, as mudanças no mundo do trabalho, que convivem com as atividades tradicionais, como a pesca e o artesanato, este último, inclusive, apresentando significativo aumento na sua produção. Relaciona estes acontecimentos com o turismo, entendendo esse fenômeno como parte integrante das transformações do mundo moderno, e não como processo isolado. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-05-05T19:05:10Z
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Disertacao Ivone dos Passos Maio.pdf: 1747934 bytes, checksum: 39d7b282985070ef0869613cc3b69b4c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-05T19:05:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Disertacao Ivone dos Passos Maio.pdf: 1747934 bytes, checksum: 39d7b282985070ef0869613cc3b69b4c (MD5) / This dissertation presents a study about the social and cultural process of tourism in an island called Ilha da Pintada (Porto Alegre/RS/Brazil). Contrary to what the word island could suggest, this is not an isolated place, but a borough of Rio Grande do Sul s capital, Porto Alegre. Tourism appears as a transformation agent in the community, which receives tourists on Sundays to have a traditional dish made of fish for lunch (peixe na taquara). Besides that, since the 70´s many seasonal residences were built on the island and around its area. This touristic flow, understood respectively as day tourist and second home tourists, is analyzed from the point of view of the Ilha da Pintada´s inhabitants. In other words, this study airs the residents point of view about the tourists. This study uses the ethnographic method to collect data and also photography. In order to understand the social and cultural process of tourism in host communities, a theoretical review about the theme was made. The understanding of popular-traditional culture was based on García Canclini´s studies and his concept of ´hybrid cultures`. This work identifies, through the residents´ narratives, the transformations that modernization brought to the place, such as urban development and changes in the work dimension that coexist with traditional activities such as fishing and handmade products, the latter having a significant increase in its production. The work relates those facts with tourism, understanding this phenomenon as an integrate part of the modern world transformations, and not as an isolated process.
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Processos socioculturais do turismo na localidade receptora: o olhar de residentes sobre os visitantes na Ilha da Pintada Porto Alegre/RSMaio, Ivone dos Passos 04 May 2006 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo sobre os processos socioculturais do turismo na localidade da Ilha da Pintada/Porto Alegre/Brasil. Este lugar, ao contrário do que a palavra ilha pode sugerir, não é isolado, e sim um bairro da capital do estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. O turismo aparece como um agente de transformação nesta comunidade, que recebe excursionistas aos domingos para almoçar o tradicional peixe-na-taquara, além de, a partir da década de 1970 muitas casas de segunda-residência terem sido construídas na Ilha e seu entorno. Esse fluxo turístico, entendido, respectivamente, como excursionismo e turismo de segunda-residência, é analisado a partir da ótica de moradores da Ilha da Pintada. Ou seja, o trabalho privilegia o olhar de residentes sobre os turistas. O trabalho utiliza o método etnográfico para o levantamento de dados da pesquisa, além de fotografias. Para a compreensão dos processos socioculturais do turismo, busca-se analisar a produção científica sobre o tema; já sobre cultura popular-tradicional e sua relação com a modernidade, buscou-se embasamento teórico em especial em García Canclini e seu conceito de ´culturas híbridas`. O estudo identifica, através das narrativas locais, as transformações da modernidade no local, como as melhorias na infra-estrutura urbana, as mudanças no mundo do trabalho, que convivem com as atividades tradicionais, como a pesca e o artesanato, este último, inclusive, apresentando significativo aumento na sua produção. Relaciona estes acontecimentos com o turismo, entendendo esse fenômeno como parte integrante das transformações do mundo moderno, e não como processo isolado. / This dissertation presents a study about the social and cultural process of tourism in an island called Ilha da Pintada (Porto Alegre/RS/Brazil). Contrary to what the word island could suggest, this is not an isolated place, but a borough of Rio Grande do Sul s capital, Porto Alegre. Tourism appears as a transformation agent in the community, which receives tourists on Sundays to have a traditional dish made of fish for lunch (peixe na taquara). Besides that, since the 70´s many seasonal residences were built on the island and around its area. This touristic flow, understood respectively as day tourist and second home tourists, is analyzed from the point of view of the Ilha da Pintada´s inhabitants. In other words, this study airs the residents point of view about the tourists. This study uses the ethnographic method to collect data and also photography. In order to understand the social and cultural process of tourism in host communities, a theoretical review about the theme was made. The understanding of popular-traditional culture was based on García Canclini´s studies and his concept of ´hybrid cultures`. This work identifies, through the residents´ narratives, the transformations that modernization brought to the place, such as urban development and changes in the work dimension that coexist with traditional activities such as fishing and handmade products, the latter having a significant increase in its production. The work relates those facts with tourism, understanding this phenomenon as an integrate part of the modern world transformations, and not as an isolated process.
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Territórios subjetivos na Ilha da Pintada : traçando caminhos com o coletivo colaí, movimento de culturaLeal, Bruna Molina January 2016 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo problematizar como o coletivo Colaí, Movimento de Cultura tem construído territórios subjetivos a partir das experiências promovidas na Ilha da Pintada, em Porto Alegre. Acompanhamos atividades do Colaí, coletivo de jovens, criado a partir da iniciativa de um grupo de amigos, que buscou ocupar uma praça da comunidade de maneira distinta, promovendo atividades de lazer, esporte e cultura. Apesar de ter uma posição central na comunidade, localizada ao lado de uma escola, a praça escolhida pelos jovens estava em processo de abandono, referenciada por moradores como espaço de “tráfico de drogas” e de circulação de “pessoas suspeitas”. Assim, ao organizar ações como o Colaí na Praça, o Colaí no Cinema, o Colaí na Pelada, entre outras, o Colaí passa a se constituir um coletivo, recriando espaços de convivência comunitária. Trabalhamos com a noção de território subjetivo, tendo como referência textos de Félix Guattari e Sueli Rolnik, entendendo tanto como o espaço vivido, quanto o modo como os sujeitos circulam, se inserem e criam estratégias de relações e de vida nos tempos e espaços sociais, culturais, estéticos e afetivos. Perguntamos sobre os modos como os jovens organizam e participam das atividades propostas, sobre as estratégias adotadas pelo coletivo, sobre as relações estabelecidas entre os jovens, as relações destes com os espaços da ilha, com o poder público, com a comunidade. Metodologicamente, seguimos princípios etnográficos aliados a uma ética cartográfica. Nesta perspectiva, priorizamos uma postura de observar-participar, de modo ativo, a fim de acompanhar os processos e habitar territórios, desenvolvendo um olhar sobre os encontros e as relações estabelecidas nas experiências deste coletivo de jovens Com a elaboração de diários de campo e registros de conversas digitais, desenvolvemos um texto polifônico e dialógico, usando na apresentação da análise a imagem de um quebra-cabeça, em que cada peça, quando montada, nos apresentava novas possibilidades de compreender um pouco mais os processos associados à construção de territórios subjetivos. No puzzle, a pesquisadora dialoga com o Colaí, que passa a ser um personagem metodológico, construído a partir das falas dos participantes da pesquisa. Sentimentos de pertencimento ao Colaí e de busca de reconhecimento pela comunidade são fortes junto aos participantes da pesquisa. O Colaí, como movimento de cultura, é marcado por uma lógica neoliberal e empreendedora, ao mesmo tempo em que é regido por princípios democráticos em suas ações. O plano econômico tensiona forças, entre ser projeto social e organização independente, atravessadas por relações do coletivo com o poder público, com a comunidade, relações entre os jovens e destes com o próprio lugar que ocupam no processo construído. / This dissertation aims to problematize how the collective Colaí, Movimento de Cultura has built subjective territories from the experiences promoted in Ilha da Pintada, Porto Alegre. I followed the activities of Colaí, a collective of young people that was created from the initiative of a group of friends who sought to occupy the community square in a different way, promoting leisure, sports and cultural activities. Referenced by locals as a place of "drug trafficking" and with "suspicious persons" moving around, Dr. Salomão Pires Abraão Square was in the process of abandonment process, despite its central position in the community, next to the Almirante Barroso State School. So, when they organize actions such as Colaí na Praça, Colaí no Cinema, Colaí na Pelada, among others, Colaí becomes constituted as a collective, recreating the community’s life areas. When looking at the construction of subjective territories (GUATTARI; ROLNIK, 1986) – here understood both as the living space, and as the way the subjects circulate, insert themselves and create relations and life strategies in the social, cultural, aesthetic and affective times and spaces – it was asked about the ways in which young people organize and participate in the proposed activities, the strategies adopted by the collective, the relations among young people, their relations with the island areas, with the government, and with the community Methodologically, it is aimed to build a puzzle in which each piece, when assembled, presents new possibilities to understand a little more about the processes associated with the construction of subjective territories. For this, we follow ethnographic principles combined with a cartographic ethics. In this perspective, we propose to observe and to participate in actively, in order to follow the processes and inhabit territories, looking at the meetings and the established relations in the experiences of this group of young people. With elaboration of field diaries and recording of digital conversations, we developed a polyphonic and dialogic text to seek to promote a dialogue in this text between the researcher and the methodological character Colaí, built from the research participants’ speeches. The feeling of belonging to Colaí and the seeking for community recognition are noticeable among the participants of the research, and Colaí is marked by a neoliberal and entrepreneurial logic, while regulated by democratic principles in its actions. Its relationship with the community and geographical territory of the Ilha da Pintada are also points that deserve to be highlighted when looking for the subjective processes of young participants of the Colaí. These are clues and pieces that help us thinking about the building of subjective territories.
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Territórios subjetivos na Ilha da Pintada : traçando caminhos com o coletivo colaí, movimento de culturaLeal, Bruna Molina January 2016 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo problematizar como o coletivo Colaí, Movimento de Cultura tem construído territórios subjetivos a partir das experiências promovidas na Ilha da Pintada, em Porto Alegre. Acompanhamos atividades do Colaí, coletivo de jovens, criado a partir da iniciativa de um grupo de amigos, que buscou ocupar uma praça da comunidade de maneira distinta, promovendo atividades de lazer, esporte e cultura. Apesar de ter uma posição central na comunidade, localizada ao lado de uma escola, a praça escolhida pelos jovens estava em processo de abandono, referenciada por moradores como espaço de “tráfico de drogas” e de circulação de “pessoas suspeitas”. Assim, ao organizar ações como o Colaí na Praça, o Colaí no Cinema, o Colaí na Pelada, entre outras, o Colaí passa a se constituir um coletivo, recriando espaços de convivência comunitária. Trabalhamos com a noção de território subjetivo, tendo como referência textos de Félix Guattari e Sueli Rolnik, entendendo tanto como o espaço vivido, quanto o modo como os sujeitos circulam, se inserem e criam estratégias de relações e de vida nos tempos e espaços sociais, culturais, estéticos e afetivos. Perguntamos sobre os modos como os jovens organizam e participam das atividades propostas, sobre as estratégias adotadas pelo coletivo, sobre as relações estabelecidas entre os jovens, as relações destes com os espaços da ilha, com o poder público, com a comunidade. Metodologicamente, seguimos princípios etnográficos aliados a uma ética cartográfica. Nesta perspectiva, priorizamos uma postura de observar-participar, de modo ativo, a fim de acompanhar os processos e habitar territórios, desenvolvendo um olhar sobre os encontros e as relações estabelecidas nas experiências deste coletivo de jovens Com a elaboração de diários de campo e registros de conversas digitais, desenvolvemos um texto polifônico e dialógico, usando na apresentação da análise a imagem de um quebra-cabeça, em que cada peça, quando montada, nos apresentava novas possibilidades de compreender um pouco mais os processos associados à construção de territórios subjetivos. No puzzle, a pesquisadora dialoga com o Colaí, que passa a ser um personagem metodológico, construído a partir das falas dos participantes da pesquisa. Sentimentos de pertencimento ao Colaí e de busca de reconhecimento pela comunidade são fortes junto aos participantes da pesquisa. O Colaí, como movimento de cultura, é marcado por uma lógica neoliberal e empreendedora, ao mesmo tempo em que é regido por princípios democráticos em suas ações. O plano econômico tensiona forças, entre ser projeto social e organização independente, atravessadas por relações do coletivo com o poder público, com a comunidade, relações entre os jovens e destes com o próprio lugar que ocupam no processo construído. / This dissertation aims to problematize how the collective Colaí, Movimento de Cultura has built subjective territories from the experiences promoted in Ilha da Pintada, Porto Alegre. I followed the activities of Colaí, a collective of young people that was created from the initiative of a group of friends who sought to occupy the community square in a different way, promoting leisure, sports and cultural activities. Referenced by locals as a place of "drug trafficking" and with "suspicious persons" moving around, Dr. Salomão Pires Abraão Square was in the process of abandonment process, despite its central position in the community, next to the Almirante Barroso State School. So, when they organize actions such as Colaí na Praça, Colaí no Cinema, Colaí na Pelada, among others, Colaí becomes constituted as a collective, recreating the community’s life areas. When looking at the construction of subjective territories (GUATTARI; ROLNIK, 1986) – here understood both as the living space, and as the way the subjects circulate, insert themselves and create relations and life strategies in the social, cultural, aesthetic and affective times and spaces – it was asked about the ways in which young people organize and participate in the proposed activities, the strategies adopted by the collective, the relations among young people, their relations with the island areas, with the government, and with the community Methodologically, it is aimed to build a puzzle in which each piece, when assembled, presents new possibilities to understand a little more about the processes associated with the construction of subjective territories. For this, we follow ethnographic principles combined with a cartographic ethics. In this perspective, we propose to observe and to participate in actively, in order to follow the processes and inhabit territories, looking at the meetings and the established relations in the experiences of this group of young people. With elaboration of field diaries and recording of digital conversations, we developed a polyphonic and dialogic text to seek to promote a dialogue in this text between the researcher and the methodological character Colaí, built from the research participants’ speeches. The feeling of belonging to Colaí and the seeking for community recognition are noticeable among the participants of the research, and Colaí is marked by a neoliberal and entrepreneurial logic, while regulated by democratic principles in its actions. Its relationship with the community and geographical territory of the Ilha da Pintada are also points that deserve to be highlighted when looking for the subjective processes of young participants of the Colaí. These are clues and pieces that help us thinking about the building of subjective territories.
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Territórios subjetivos na Ilha da Pintada : traçando caminhos com o coletivo colaí, movimento de culturaLeal, Bruna Molina January 2016 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo problematizar como o coletivo Colaí, Movimento de Cultura tem construído territórios subjetivos a partir das experiências promovidas na Ilha da Pintada, em Porto Alegre. Acompanhamos atividades do Colaí, coletivo de jovens, criado a partir da iniciativa de um grupo de amigos, que buscou ocupar uma praça da comunidade de maneira distinta, promovendo atividades de lazer, esporte e cultura. Apesar de ter uma posição central na comunidade, localizada ao lado de uma escola, a praça escolhida pelos jovens estava em processo de abandono, referenciada por moradores como espaço de “tráfico de drogas” e de circulação de “pessoas suspeitas”. Assim, ao organizar ações como o Colaí na Praça, o Colaí no Cinema, o Colaí na Pelada, entre outras, o Colaí passa a se constituir um coletivo, recriando espaços de convivência comunitária. Trabalhamos com a noção de território subjetivo, tendo como referência textos de Félix Guattari e Sueli Rolnik, entendendo tanto como o espaço vivido, quanto o modo como os sujeitos circulam, se inserem e criam estratégias de relações e de vida nos tempos e espaços sociais, culturais, estéticos e afetivos. Perguntamos sobre os modos como os jovens organizam e participam das atividades propostas, sobre as estratégias adotadas pelo coletivo, sobre as relações estabelecidas entre os jovens, as relações destes com os espaços da ilha, com o poder público, com a comunidade. Metodologicamente, seguimos princípios etnográficos aliados a uma ética cartográfica. Nesta perspectiva, priorizamos uma postura de observar-participar, de modo ativo, a fim de acompanhar os processos e habitar territórios, desenvolvendo um olhar sobre os encontros e as relações estabelecidas nas experiências deste coletivo de jovens Com a elaboração de diários de campo e registros de conversas digitais, desenvolvemos um texto polifônico e dialógico, usando na apresentação da análise a imagem de um quebra-cabeça, em que cada peça, quando montada, nos apresentava novas possibilidades de compreender um pouco mais os processos associados à construção de territórios subjetivos. No puzzle, a pesquisadora dialoga com o Colaí, que passa a ser um personagem metodológico, construído a partir das falas dos participantes da pesquisa. Sentimentos de pertencimento ao Colaí e de busca de reconhecimento pela comunidade são fortes junto aos participantes da pesquisa. O Colaí, como movimento de cultura, é marcado por uma lógica neoliberal e empreendedora, ao mesmo tempo em que é regido por princípios democráticos em suas ações. O plano econômico tensiona forças, entre ser projeto social e organização independente, atravessadas por relações do coletivo com o poder público, com a comunidade, relações entre os jovens e destes com o próprio lugar que ocupam no processo construído. / This dissertation aims to problematize how the collective Colaí, Movimento de Cultura has built subjective territories from the experiences promoted in Ilha da Pintada, Porto Alegre. I followed the activities of Colaí, a collective of young people that was created from the initiative of a group of friends who sought to occupy the community square in a different way, promoting leisure, sports and cultural activities. Referenced by locals as a place of "drug trafficking" and with "suspicious persons" moving around, Dr. Salomão Pires Abraão Square was in the process of abandonment process, despite its central position in the community, next to the Almirante Barroso State School. So, when they organize actions such as Colaí na Praça, Colaí no Cinema, Colaí na Pelada, among others, Colaí becomes constituted as a collective, recreating the community’s life areas. When looking at the construction of subjective territories (GUATTARI; ROLNIK, 1986) – here understood both as the living space, and as the way the subjects circulate, insert themselves and create relations and life strategies in the social, cultural, aesthetic and affective times and spaces – it was asked about the ways in which young people organize and participate in the proposed activities, the strategies adopted by the collective, the relations among young people, their relations with the island areas, with the government, and with the community Methodologically, it is aimed to build a puzzle in which each piece, when assembled, presents new possibilities to understand a little more about the processes associated with the construction of subjective territories. For this, we follow ethnographic principles combined with a cartographic ethics. In this perspective, we propose to observe and to participate in actively, in order to follow the processes and inhabit territories, looking at the meetings and the established relations in the experiences of this group of young people. With elaboration of field diaries and recording of digital conversations, we developed a polyphonic and dialogic text to seek to promote a dialogue in this text between the researcher and the methodological character Colaí, built from the research participants’ speeches. The feeling of belonging to Colaí and the seeking for community recognition are noticeable among the participants of the research, and Colaí is marked by a neoliberal and entrepreneurial logic, while regulated by democratic principles in its actions. Its relationship with the community and geographical territory of the Ilha da Pintada are also points that deserve to be highlighted when looking for the subjective processes of young participants of the Colaí. These are clues and pieces that help us thinking about the building of subjective territories.
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