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Jogos de cena: ensaios sobre o documentário brasileiro contemporâneo

Marzochi, Ilana Feldman 04 June 2012 (has links)
Ensaísmo, práticas confessionais, autoficção, performance de si, apropriação de imagens amadoras, valorização do processo e abertura da cena à sua não-realização, na forma da emergência do fracasso, são escolhas, projetos ou procedimentos estéticos empregados em um número crescente de filmes brasileiros, sobretudo aqueles tomados por documentais. Tais escolhas dialogam, criticamente ou não, com uma cultura audiovisual colonizada por estratégias que visam a uma permanente intensificação dos \"efeitos de real\": seja por meio da tentativa de apagamento da linguagem como construção e mediação (o que chamamos de \"apelo realista\"), seja por meio da exposição de uma suposta intimidade como lugar privilegiado, ou mesmo garantia, da verdade do sujeito (o que chamamos de \"hipertrofia da subjetividade\"). Na contramão dessa tendência e operando na indeterminação entre autenticidade e encenação, pessoa e personagem, público e privado, processo e obra, experiência e jogo, vida e performance, diversos documentários brasileiros contemporâneos, que constituem o foco de nosso interesse, têm investido na opacidade, na explicitação das mediações, na reposição da distância e na tensão entre as subjetividades e seus horizontes ficcionais - destilando dúvidas a respeito da imagem documental, colocando sob suspeita seus procedimentos ou produzindo suas próprias esquivas. Os filmes que constituem o nosso corpus - caso de Jogo de cena (Eduardo Coutinho, 2007), Santiago (João Moreira Salles, 2007), Pancinema permanente (Carlos Nader, 2008), Juízo (Maria Augusta Ramos, 2008), Filmefobia (Kiko Goifman, 2009), Moscou (Eduardo Coutinho, 2009), Sábado à noite (Ivo Lopes Araújo, 2007), O céu sobre os ombros (Sergio Borges, 2010), Pacific (Marcelo Pedroso, 2009), Rua de mão dupla (Cao Guimarães, 2004), Avenida Brasília Formosa (Gabriel Mascaro, 2010) e Viajo porque preciso, volto porque te amo (Marcelo Gomes e Karim Ainouz, 2009), além de diversos outros títulos, de longas e curtas-metragens, a eles relacionados - não são aqui vistos como meros sintomas de nossa época, nem como formas puramente autônomas dotadas de legitimidade artística. Organizados em quatro ensaios e articulados a outras manifestações da cultura, os filmes analisados tanto constituem diversos regimes de visibilidade (com seus correlatos modos de produção da subjetividade) como tensionam as formas estéticas e as forças culturais, políticas e sociais em jogo em nossa sociedade mediada pela imagem, onde o que se mobiliza e disputa é a própria vida ordinária (que sempre interessou ao documentário), contígua às dinâmicas do capital e indissociável de seus jogos de cena. / Filmic essays, confessional practices, autofiction, performance of the self, appropriation of amateur images, appreciation of the creative process and the openness of the scene to its non-closure assuming a sense of failure: these are all choices, projects or aesthetic procedures employed by a growing number of Brazilian films, especially those classified as documental. These choices dialogue, critically or not, with an audiovisual culture colonized by strategies that aim the constant intensification of \"reality effects\". These effects are achieved either by the attempt of erasing filmic language as a construction and as a mediation process (what we name \"realist appeal\"), or by means of exposing an alleged intimacy as the place of the subject\'s guaranteed truth (what we name \"subjectivity hypertrophy\"). Heading towards another direction, a number of Brazilian contemporary documentaries work within an undetermined zone between the authentic and the staged, the real subject and the fictional character, the public and the private sphere, the artistic process and the final work, the real experience and the invented game, life and performance. These films, which will be the main focus of our interest, invest in the opacity of meaning, in the self-evidence of the filmic mediations as well as the reenactment of distances and tensions between subjects and their fictional counterparts, raising questions about the status of the documental image and putting their own artistic procedures under scrutiny. The films chosen for our analysis - Playing (Eduardo Coutinho, 2007), Santiago (João Moreira Salles, 2007), Permanent Pancinema (Carlos Nader, 2008), Behave (Maria Augusta Ramos, 2008), Filmphobia (Kiko Goifman, 2009), Moscow (Eduardo Coutinho, 2009), Saturday night (Ivo Lopes Araújo, 2007), The sky above (Sergio Borges, 2010), Pacific (Marcelo Pedroso, 2009), Two way street (Cao Guimarães, 2004), Avenida Brasília Formosa (Gabriel Mascaro, 2010) e I travel because I have to, I come back because I Love you (Marcelo Gomes e Karim Ainouz, 2009) and many other short and feature films - are not seen as symptoms of our time neither as purely autonomous forms with artistic legitimacy. Organized in four essays, the films are analyzed in combination with other cultural manifestations creating different visibility regimes (each one with its own mode of subjectivation) and tensions within the aesthetic forms and the cultural forces - a political and social quarrel at play in our society permeated by images - in which the place of dispute is a theme that always interested documentarists: the ordinary life, always connected to the dynamics of capitalism and inseparable from its scenic games.
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Jogos de cena: ensaios sobre o documentário brasileiro contemporâneo

Ilana Feldman Marzochi 04 June 2012 (has links)
Ensaísmo, práticas confessionais, autoficção, performance de si, apropriação de imagens amadoras, valorização do processo e abertura da cena à sua não-realização, na forma da emergência do fracasso, são escolhas, projetos ou procedimentos estéticos empregados em um número crescente de filmes brasileiros, sobretudo aqueles tomados por documentais. Tais escolhas dialogam, criticamente ou não, com uma cultura audiovisual colonizada por estratégias que visam a uma permanente intensificação dos \"efeitos de real\": seja por meio da tentativa de apagamento da linguagem como construção e mediação (o que chamamos de \"apelo realista\"), seja por meio da exposição de uma suposta intimidade como lugar privilegiado, ou mesmo garantia, da verdade do sujeito (o que chamamos de \"hipertrofia da subjetividade\"). Na contramão dessa tendência e operando na indeterminação entre autenticidade e encenação, pessoa e personagem, público e privado, processo e obra, experiência e jogo, vida e performance, diversos documentários brasileiros contemporâneos, que constituem o foco de nosso interesse, têm investido na opacidade, na explicitação das mediações, na reposição da distância e na tensão entre as subjetividades e seus horizontes ficcionais - destilando dúvidas a respeito da imagem documental, colocando sob suspeita seus procedimentos ou produzindo suas próprias esquivas. Os filmes que constituem o nosso corpus - caso de Jogo de cena (Eduardo Coutinho, 2007), Santiago (João Moreira Salles, 2007), Pancinema permanente (Carlos Nader, 2008), Juízo (Maria Augusta Ramos, 2008), Filmefobia (Kiko Goifman, 2009), Moscou (Eduardo Coutinho, 2009), Sábado à noite (Ivo Lopes Araújo, 2007), O céu sobre os ombros (Sergio Borges, 2010), Pacific (Marcelo Pedroso, 2009), Rua de mão dupla (Cao Guimarães, 2004), Avenida Brasília Formosa (Gabriel Mascaro, 2010) e Viajo porque preciso, volto porque te amo (Marcelo Gomes e Karim Ainouz, 2009), além de diversos outros títulos, de longas e curtas-metragens, a eles relacionados - não são aqui vistos como meros sintomas de nossa época, nem como formas puramente autônomas dotadas de legitimidade artística. Organizados em quatro ensaios e articulados a outras manifestações da cultura, os filmes analisados tanto constituem diversos regimes de visibilidade (com seus correlatos modos de produção da subjetividade) como tensionam as formas estéticas e as forças culturais, políticas e sociais em jogo em nossa sociedade mediada pela imagem, onde o que se mobiliza e disputa é a própria vida ordinária (que sempre interessou ao documentário), contígua às dinâmicas do capital e indissociável de seus jogos de cena. / Filmic essays, confessional practices, autofiction, performance of the self, appropriation of amateur images, appreciation of the creative process and the openness of the scene to its non-closure assuming a sense of failure: these are all choices, projects or aesthetic procedures employed by a growing number of Brazilian films, especially those classified as documental. These choices dialogue, critically or not, with an audiovisual culture colonized by strategies that aim the constant intensification of \"reality effects\". These effects are achieved either by the attempt of erasing filmic language as a construction and as a mediation process (what we name \"realist appeal\"), or by means of exposing an alleged intimacy as the place of the subject\'s guaranteed truth (what we name \"subjectivity hypertrophy\"). Heading towards another direction, a number of Brazilian contemporary documentaries work within an undetermined zone between the authentic and the staged, the real subject and the fictional character, the public and the private sphere, the artistic process and the final work, the real experience and the invented game, life and performance. These films, which will be the main focus of our interest, invest in the opacity of meaning, in the self-evidence of the filmic mediations as well as the reenactment of distances and tensions between subjects and their fictional counterparts, raising questions about the status of the documental image and putting their own artistic procedures under scrutiny. The films chosen for our analysis - Playing (Eduardo Coutinho, 2007), Santiago (João Moreira Salles, 2007), Permanent Pancinema (Carlos Nader, 2008), Behave (Maria Augusta Ramos, 2008), Filmphobia (Kiko Goifman, 2009), Moscow (Eduardo Coutinho, 2009), Saturday night (Ivo Lopes Araújo, 2007), The sky above (Sergio Borges, 2010), Pacific (Marcelo Pedroso, 2009), Two way street (Cao Guimarães, 2004), Avenida Brasília Formosa (Gabriel Mascaro, 2010) e I travel because I have to, I come back because I Love you (Marcelo Gomes e Karim Ainouz, 2009) and many other short and feature films - are not seen as symptoms of our time neither as purely autonomous forms with artistic legitimacy. Organized in four essays, the films are analyzed in combination with other cultural manifestations creating different visibility regimes (each one with its own mode of subjectivation) and tensions within the aesthetic forms and the cultural forces - a political and social quarrel at play in our society permeated by images - in which the place of dispute is a theme that always interested documentarists: the ordinary life, always connected to the dynamics of capitalism and inseparable from its scenic games.

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