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Análise do mesilato de imatinibe em plasma empregando a eletroforese capilar / Determination of imatinib mesylate in plasma by capillary electrophoresisTatiana Okura Ajimura 22 November 2010 (has links)
O mesilato de imatinibe é um importante fármaco pertencente à classe dos inibidores da tirosina-quinase, desenvolvido e utilizado atualmente no tratamento da Leucemia Mielóide Crônica. No histórico da utilização deste medicamento, casos de resistência tem sido relatados cujos mecanismos envolvidos, além dos mecanismos celulares, podem estar relacionados ao metabolismo aumentado deste fármaco. O imatinibe é metabolizado principalmente pelo CYP 3A4, cuja atividade enzimática apresenta grande variabilidade interindividual e é suscetível a indução ou inibição por inúmeras co-medicações, constituintes ambientais e dietéticos. Sendo assim uma dose do medicamento pode resultar em concentrações plasmáticas muito diferentes entre pacientes. A maior parte dos métodos existentes para a determinação do imatinibe em amostras biológicas utiliza a cromatografia líquida de alta eficiência. Entretanto, o método desenvolvido e validado neste trabalho propôs a utilização da eletroforese capilar para a análise deste fármaco em plasma. Para isto foi utilizado um capilar de sílica fundida (46,5 cm de comprimento total, 38 cm de comprimento efetivo e 50 µm de diâmetro interno), tampão fosfato de sódio 50 mmol/L, pH 2,5 como eletrólito de corrida, injeção hidrodinâmica por 20 s a pressão de 50 mbar, tensão de 30 kV, temperatura de 35 °C e detecção em 200 nm. O procedimento de preparo das amostras foi baseado na extração líquido-líquido com o éter metil-terc-butílico como solvente extrator. Os parâmetros de desempenho analítico, linearidade, precisão, exatidão, recuperação, limite de quantificação, seletividade e estabilidade, avaliados na validação do método, cumpriram os requisitos preconizados na legislação vigente e o método desenvolvido foi validado com sucesso. Além disso, sua aplicação foi demonstrada na análise de amostras de plasma de pacientes portadores de Leucemia Mielóide Crônica. / Imatinib mesylate is an important tyrosine kinase inhibitor that has been used for the treatment of Chronic Myeloid Leukemia (CML). Despite the efficacy of imatinib therap, some cases of treatment resistance have been described. A number of mechanisms of resistance have been identified, which include innate or acquired mutations in the BCR-ABL gene, imatinib binding to 1- acid glycoprotein and altered imatinib pharmacokinetics. Imatinib is mainly metabolized by CYP 3A4, whose enzymatic activity presents a large inter-individual variability and is susceptible to induction or inhibition by numerous co-medications, environmental and dietary constituents. Therefore a given dose can yield very different circulating concentrations between patients. The major of methods available for the determination of imatinib in biological samples apply high performance liquid chromatography as analytical technique. However, in this work, we developed and validated a method by capillary electrophoresis for the determination of this drug in human plasma. The analysis was performed using a fused silica capillary (50 µm internal diameter x 46.5 cm total length, 38.0 cm effective length), a 50 mmol/L sodium phosphate buffer pH 2,5 as background electrolyte, hydrodynamic injection time of 20s (50 mbar), voltage of 30 kV, capillary temperature of 35°C and detection at 200 nm. Plasma samples pre-treatment involved liquid-liquid extraction with methyl-terc-butyl ether as extractor solvent. The analytical parameters investigated, linearity, precision, accuracy, recovery, limit of quantification, selectivity and stability, presented in accordance with the confidence criteria established in the literature. Furthermore the application of the method was performed in the analysis of plasma samples from CML patients undergoing treatment with imatinib.
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Análise do mesilato de imatinibe em plasma empregando a eletroforese capilar / Determination of imatinib mesylate in plasma by capillary electrophoresisAjimura, Tatiana Okura 22 November 2010 (has links)
O mesilato de imatinibe é um importante fármaco pertencente à classe dos inibidores da tirosina-quinase, desenvolvido e utilizado atualmente no tratamento da Leucemia Mielóide Crônica. No histórico da utilização deste medicamento, casos de resistência tem sido relatados cujos mecanismos envolvidos, além dos mecanismos celulares, podem estar relacionados ao metabolismo aumentado deste fármaco. O imatinibe é metabolizado principalmente pelo CYP 3A4, cuja atividade enzimática apresenta grande variabilidade interindividual e é suscetível a indução ou inibição por inúmeras co-medicações, constituintes ambientais e dietéticos. Sendo assim uma dose do medicamento pode resultar em concentrações plasmáticas muito diferentes entre pacientes. A maior parte dos métodos existentes para a determinação do imatinibe em amostras biológicas utiliza a cromatografia líquida de alta eficiência. Entretanto, o método desenvolvido e validado neste trabalho propôs a utilização da eletroforese capilar para a análise deste fármaco em plasma. Para isto foi utilizado um capilar de sílica fundida (46,5 cm de comprimento total, 38 cm de comprimento efetivo e 50 µm de diâmetro interno), tampão fosfato de sódio 50 mmol/L, pH 2,5 como eletrólito de corrida, injeção hidrodinâmica por 20 s a pressão de 50 mbar, tensão de 30 kV, temperatura de 35 °C e detecção em 200 nm. O procedimento de preparo das amostras foi baseado na extração líquido-líquido com o éter metil-terc-butílico como solvente extrator. Os parâmetros de desempenho analítico, linearidade, precisão, exatidão, recuperação, limite de quantificação, seletividade e estabilidade, avaliados na validação do método, cumpriram os requisitos preconizados na legislação vigente e o método desenvolvido foi validado com sucesso. Além disso, sua aplicação foi demonstrada na análise de amostras de plasma de pacientes portadores de Leucemia Mielóide Crônica. / Imatinib mesylate is an important tyrosine kinase inhibitor that has been used for the treatment of Chronic Myeloid Leukemia (CML). Despite the efficacy of imatinib therap, some cases of treatment resistance have been described. A number of mechanisms of resistance have been identified, which include innate or acquired mutations in the BCR-ABL gene, imatinib binding to 1- acid glycoprotein and altered imatinib pharmacokinetics. Imatinib is mainly metabolized by CYP 3A4, whose enzymatic activity presents a large inter-individual variability and is susceptible to induction or inhibition by numerous co-medications, environmental and dietary constituents. Therefore a given dose can yield very different circulating concentrations between patients. The major of methods available for the determination of imatinib in biological samples apply high performance liquid chromatography as analytical technique. However, in this work, we developed and validated a method by capillary electrophoresis for the determination of this drug in human plasma. The analysis was performed using a fused silica capillary (50 µm internal diameter x 46.5 cm total length, 38.0 cm effective length), a 50 mmol/L sodium phosphate buffer pH 2,5 as background electrolyte, hydrodynamic injection time of 20s (50 mbar), voltage of 30 kV, capillary temperature of 35°C and detection at 200 nm. Plasma samples pre-treatment involved liquid-liquid extraction with methyl-terc-butyl ether as extractor solvent. The analytical parameters investigated, linearity, precision, accuracy, recovery, limit of quantification, selectivity and stability, presented in accordance with the confidence criteria established in the literature. Furthermore the application of the method was performed in the analysis of plasma samples from CML patients undergoing treatment with imatinib.
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Estudo do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 na Leucemia Mielóide Crônica e associação com possível resposta ao tratamento com imatinibe / Study codon 72 polymorphism gene TP53 in chronic myeloid leukemia and association with possible response to imatinib therapySantos, Jeany Camelo 27 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-27 / The CML is a expansion clonal of cells progenitors hematopoietics and is associated to
an specific genetic lesion, known as the Philadelphia chromosome, product of the
reciprocal translocation t(9, 22)(q34, q11) that causes the oncogene BCR-ABL. The TP53
is a tumor suppressor gene located on the chromossome 17p13.1 coding for
phosphoprotein TP53. The polymorphism arises from the exchange of G for C at codon 72,
resulting the genotypes Arg/Arg, Arg/Pro and Pro/Pro. This study aims to determine the
allelic and genotypic frequencies of TP53 polymorphism at codon 72 in CML patients and
to correlate with the response to imatinib therapy. The work had the participation of 85
CML patients treated at the Clinic of Hematology, at Hospital das Clínicas – UFG in
Goiânia city, state of Goiás for the diagnosis and control of disease. To investigate the
allelic and genotypic frequencies, DNA samples were isolated from peripheral blood for
analysis of PCR reactions. For genotyping, forward and reverse primers were used for each
variant allelic. The study had the participation of 85 CML patients, which 69 were in
chronic phase, eight in accelerated phase and only one in blast crisis. The mean age was 51
years and eight months. The frequency of genotypes Pro/Pro, Arg/Pro and Arg/Arg was
11% (4/35) 43% (15/35) 46% (16/35) for patients resistant to imatinib treatment (group
case) and 16% (8/50) 62% (31/50) and 22% (11/30) for patients with response to imatinib
(control group), respectively. The population in this study is in Hardy-Weinberg
Equilibrium (x2 = 1, 12, P> 0, 05). Regarding age, gender, disease stage, and score Sokal
not observed an association of the disease with the response or resistance to treatment (P=
0,36; P = 0.82, P = 0.47 and P = 0.72), respectively. When we evaluated the genotypes
with respect to the Score Sokal (High x Intermediate/Low), it was observed that Pro/Pro
genotype was significantly lower in the high Sokal Score group than Intermediate/low (P =
0.017, OR = 8, 19). For criterion, age over 40 years old at diagnosis, by analyzing the
Fisher’s test, we found that patients carrying the Arg/Arg genotype are four times more
susceptible to produce any resistance to imatinib therapy. When we evaluated the variables
age, gender, disease phase, genotype and Sokal Score in logistic regression showed that
only the variable genotype was significant (P = 0.0159). Our results are not according to
the previous studies, in which suggest that the Pro/Pro genotype and the Pro allele can
check risk of developing disease or resistance to imatinib treatment. Our findings suggest
that patients carrying the Arg/Pro and Pro/Pro genotypes responded well to treatment and
that the Pro/Pro genotype represented an indicator for a good prognosis. Genotype Arg/Arg
represented a risk factor in genetic susceptibility in CML’s pathogenesis, contributing for a
worse outcome. / A LMC caracteriza-se por uma expansão clonal de células progenitoras
hematopoiética e está associada a uma alteração citogenética, conhecida como o
cromossomo Philadelphia (Ph+), produto de uma translocação recíproca t(9q34;22q11),
gerando a proteína híbrida BCR-ABL. O gene TP53 é um gene supressor tumoral está
localizado no braço curto do cromossomo 17 (17p13.1) que codifica uma proteína
fosfonuclear a TP53. O polimorfismo desse gene, envolve uma troca de uma única base
guanina (G) por uma citosina (C) no códon 72, originando os genótipos Arg/Arg, Arg/Pro
e Pro/Pro. Este trabalho tem como objetivo determinar as frequências alélicas e genotípicas
do polimorfismo de TP53 no códon 72 em pacientes com LMC e correlacionar com a
resposta ao tratamento com imatinibe. O trabalho contou com a participação de 85
pacientes com LMC atendidos no serviço do Ambulatório de Hematologia do HC
(Hospital das Clínicas) da UFG, na cidade de Goiânia, Goiás, para o diagnóstico e controle
da doença. A idade, o sexo, a fase da doença, o Índice Sokal e resposta e resistência ao
tratamento, foram levados em consideração. Para investigar as frequências alélicas e
genotípicas, amostras de DNA foram isoladas do sangue periférico para posterior análise
em reações de PCR. Para a amplificação das regiões de interesse, primers específicos
forward e reverse foram utilizados. Dos 85 pacientes portadores de LMC, 69 pacientes
estavam na fase crônica, oito na fase acelerada e um na crise blástica. A média de idade foi
de 51 anos e oito meses. A frequência dos genótipos Pro/Pro, Arg/Pro e Arg/Arg foi 11%
(4/35), 43% (15/35) e 46% (16/35) para pacientes com resistência ao tratamento com
imatinibe (grupo caso) e 16% (8/50), 62% (31/50) e 22% (11/30) para pacientes com
resposta ao tratamento (grupo controle), respectivamente. A população do presente estudo
está em Equilíbrio de Hardy Weinberg (x2 = 1, 12; P > 0, 05). Quanto à idade, sexo, fase da
doença e índice Sokal não se observou associação com a resposta e resistência ao
tratamento (P= 0,36; P= 0,82; P=0,47 e P=0,72), respectivamente. Quando avaliou-se os
genótipos com relação ao Índice Sokal (Alto x Intermediário/baixo), observou-se que
Pro/Pro, foi significativamente menor no grupo com Índice Sokal alto (P=0,017;
OR=8,19). Para o critério idade acima de 40 anos no diagnóstico da doença, através da
análise do Teste de Fisher, observou-se que pacientes homozigotos para o genótipo
Arg/Arg são quatro vezes mais susceptíveis a apresentar algum tipo de resistência ao
tratamento com imatinibe. Quando avaliou-se as variáveis: idade, sexo, fase da doença,
genótipos e Índice Sokal na regressão logística, observou-se que somente a variável
genótipo foi significativa (P= 0,0159). Nossos resultados divergem dos dados apresentados
pela literatura sobre a LMC, que sugerem que o genótipo Pro/Pro ou alelo Pro, pode
conferir risco de desenvolver a doença ou resistência ao tratamento com imatinibe. Nossos
achados sugerem que pacientes Arg/Pro e Pro/Pro, responderam bem ao tratamento e que o
genótipo Pro/Pro, representou um indicador para um bom prognóstico. O genótipo
Arg/Arg representou um fator de risco na susceptibilidade genética à patogênese da LMC,
contribuindo para um pior prognóstico da doença.
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Avaliação do perfil in vitro de dissolução de comprimidos de mesilato de imatinibe empregando a cromatografia líquida de alta eficiência / Evaluation of the in vitro dissolution profile of imatinib mesylate tablets using the high performance liquid chromatographyThiago Branco Hanna 25 October 2010 (has links)
A leucemia mielóide crônica (LMC) é uma doença cujo marcador molecular é o rearranjo gênico BCR/ABL, original da translocação t(9;22), conhecida como cromossomo Philadelphia. Recentemente, os inibidores da enzima tirosina-quinase têm sido estudados e utilizados para o tratamento da LMC. Nesta classe, está o Mesilato de Imatinibe, uma pequena molécula que inibe competitivamente a BCR/ABL tirosina quinase, impedindo sua atividade. Por não possuir monografia publicada em compêndios oficiais, o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil in vitro de dissolução de comprimidos de mesilato em diferentes condições. A quantificação do fármaco foi feita utilizando a cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa (CLAE-FR) e as análises foram realizadas em uma coluna C18 Gemini Phenomenex®, utilizando como fase móvel tampão acetato de sódio 10,7 mmol/L, pH 3,0:metanol (40:60 v/v). O método foi validado e apresentou-se linear no intervalo de concentração de 10-150 µg/mL (r=0,9993). Os coeficientes de variação obtidos foram inferiores a 2,0 % e a exatidão próxima de 100 %. Também foram avaliados os parâmetros seletividade, robustez, estabilidade e limite de quantificação (10 µg/mL). A avaliação do perfil in vitro de dissolução foi realizada em três diferentes meios de dissolução (HCl 0,1 N, tampão acetato de sódio pH 4,5 e tampão fosfato de potássio monobásico pH 6,8), três velocidades de agitação (50, 75 e 100 rpm) e dois tipos de aparatos (pá e cesta). Os resultados obtidos neste teste indicaram que a forma farmacêutica em estudo é de liberação imediata, uma vez que foi verificada liberação de grande quantidade do fármaco em um curto período de tempo. A comparação dos perfis de dissolução, realizada através do cálculo da eficiência de dissolução, apresentou diferenças em relação à porcentagem do fármaco liberado. a condição mais adequada para avaliar o perfil in vitro de dissolução é o meio de dissolução HCl 0,1 N, aparato da pá e velocidade de agitação de 75 ou 100 rpm. / Chronic myeloid leukemia (CML) is a disease whose molecular marker is the BCR/ABL, original of the translocation t (9; 22), known as the Philadelphia chromosome. Recently, inhibitors of the enzyme tyrosine kinase have been studied and used for the treatment of CML. In this class, is the Imatinib mesylate, a small molecule that competitively inhibits BCR/ABL tyrosine kinase, preventing its activity. To do not have a monograph published in official compendia, the objective of this study was to evaluate the in vitro dissolution of tablets mesylate in different conditions. The quantification of the drug was made using high performance liquid chromatography on reversed phase (RP-HPLC) and analysis was performed on a Phenomenex® Gemini C18 column using a mobile phase of sodium acetate buffer 10.7 mmol/L pH 3.0:methanol (40:60 v/v). The method was validated and presented in a linear concentration range of 10-150 µg/mL (r=0.9993). The coefficients of variation obtained were below 2.0% and accuracy near 100%. We also evaluated the parameters selectivity, robustness, stability and limit of quantification (10 µg/mL). The evaluation of in vitro dissolution was conducted in three different dissolution media (0.1 N HCl, sodium acetate buffer pH 4.5 and potassium phosphate monobasic buffer pH 6.8), three agitation speeds (50, 75 and 100 rpm) and two types of devices (paddle and basket). The results of this tests indicated that the pharmaceutical form in question is immediate release, since it was observed release of large amounts of the drug in a short period of time. The comparison of dissolution profiles, conducted by calculating the dissolution efficiency, showed differences compared to the percentage of drug released. The best conditions to evaluate the in vitro profile of dissolution is the dissolution medium 0.1 N HCl, paddle apparatus and stirring speed of 75 or 100 rpm.
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Perfil global de expressão de micro-RNAS circulantes como marcadores de resposta terapêutica na leucemia mielóide crônicaDadalto, Juliane Dias January 2016 (has links)
Orientador: Célia Regina Nogueira / Resumo: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença malígna, clonal, da célula tronco hematopoética. A descoberta do cromossomo filadélfia e subsequente identificação do gene BCR-ABL, levaram a compreensão da biologia da doença que culminou com o desenvolvimento de drogas alvo-específicas, assim como o de métodos moleculares para o monitoramento da doença. O foco atual das pesquisas em LMC está voltado para o maior entendimento dos mecanismos moleculares e epigenéticos que levam a resistência terapêutica e progressão da doença. Estudos recentes demonstram que a expressão de micro-RNAs específicos modula oncogenes e genes supressores envolvidos no desenvolvimento de neoplasias. Ao encontro a esta tendência, propomos um estudo que procurou identificar o perfil de micro-RNAs dos pacientes bons respondedores aos tratamentos de primeira linha para LMC. Avaliamos o perfil de micro-RNAs, de 41 pacientes com LMC que atingiram resposta citogenética completa (ausência do cromossomo Filadélfia) após o tratamento com inibidor de tirosinaquinase e transplante alogênico de células progenitoras hematopoéticas, por meio do sistema de micro-RNA PCR arrays (TaqMan® Human Micro-RNA Array A e B). Identificamos uma assinatura de micro-RNA distinta entre os grupos tratados, apesar de se encontrarem no mesmo patamar de resposta clínica e citogenética. Palavras-chave: Leucemia Mielóide Crônica, micro-RNA, imatinibe, transplante, qPCR array. / Abstract: Chronic Myeloid Leukemia (CML) is a malignant clonal hematopoietic stem cell disease. The discovery of the Philadelphia chromosome and subsequent identification of the gene BCR-ABL have led to understanding the biology of the disease and the development of target-specific drugs, as well as molecular methods for monitoring the disease. The current focus of research in the CML is facing the greatest understanding of the molecular and epigenetic mechanisms that lead to therapy resistance and disease progression. Recent studies show that the expression of specific micro-RNAs modulates oncogenes and tumor suppressor genes involved in cancer development.We are proposing a new study in the literature that aims to identify the profile of micro-RNAs of patients good responders to first-line treatments for CML.Evaluated the profile of micro-RNAs in 41 CML patients who achieved a complete cytogenetic response (absence of Philadelphia chromosome) after treatment with tyrosine kinase inhibitor and allogeneic bone marrow transplantation, through the micro-RNA- PCR arrays (TaqMan® Human Micro-RNA Array A e B). We identified a distinct micro-RNA signature between the treated groups, despite being on the same level of cytogenetic and clinical response.Key Words: Chronic Myeloid LeuKemia, micro-RNA, imatinib, bone marrow transplantation, qPCR array. / Mestre
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Avaliação da associação dos polimorfismos C1236T, C3435T e G2677T/A no gene ABCB1 a marcadores de resposta ao mesilato de imatinibe em pacientes com leucemia mieloide crônica / Evaluation of the association of C1236T, C3435T and G2677T/A polymorphisms on ABCB1 gene to response markers to imatinib mesylate in patients with chronic myeloid leukemiaDouglas Vivona 01 February 2011 (has links)
A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma expansão clonal da célula progenitora hematopoiética, traduzindo-se por hiperplasia mielóide, leucocitose, neutrofilia, basofilia e esplenomegalia. O cromossomo Filadélfia é característico da doença, sendo produto da translocação t(9;22) (q34;q11), resultando na fusão dos genes ABL e BCR. Esta fusão gera um gene híbrido que produz uma proteína com elevada atividade tirosinoquinase que tem um papel central da patogenia da LMC. O mesilato de imatinibe (MI) é um derivado da fenilaminopirimidina que inibe a proteína-tirosina quinase ABL in vitro e in vivo. O MI interage com transportadores de membrana de efluxo, como o ATP binding cassette B1 (ABCB1). Polimorfismos no gene ABCB1 têm sido associados com alteração na sua funcionalidade e podem estar envolvidos na resposta ao tratamento farmacológico. Este estudo tem por objetivo investigar a relação dos polimorfismos C1236T, C3435T e G2677T/A no gene ABCB1 com marcadores de resposta ao tratamento com MI, em indivíduos com LMC, e determinar os fatores de predisposição de resposta ao MI. Foram incluídos 118 pacientes portadores de LMC. Foram constituídos dois grupos: Grupo 1 com 70 pacientes com resposta citogenética completa com a dose padrão de MI (400 mg/dia de MI) por até 18 meses e, Grupo 2 com 48 pacientes sem resposta citogenética completa com a dose inicial de 400 mg/dia de MI ou que perderam esta resposta ao longo do tratamento . Amostras de sangue foram obtidas para: quantificação de BCR-ABL1, extração de DNA genômico e análise citogenética de banda G. As análises dos polimorfismos foram realizadas por PCR-RFLP. A resposta ao tratamento foi avaliada segundo os critérios da European LeukemiaNet. A distribuição da frequência dos genótipos dos polimorfismos C1236T, C3435T e G2677T/A foi similar nos dois gêneros e entre brancos e não brancos. Não houve influência dos polimorfismos estudados no risco de desenvolvimento da LMC e na resposta ao MI. O haplótipo ABCB1 1236CT/2677GT/3435CT (para os polimorfismos C1236T/G2677T/C3435T no gene ABCB1) foi encontrado em 51,7% dos pacientes com resposta molecular maior (P=0,010). Houve tendência a maior frequência de pacientes portadores de genótipos 1236 CT e TT no grupo de respondedores (86,7%) quando foi analisada a resposta molecular completa (p=0,069). O mesmo aconteceu no grupo de não respondedores quando foi considerado o polimorfismo C1236T. Houve tendência a maior frequência de resposta molecular completa em portadores de genótipo 2677 GT+TT+TA nos dois grupos (respondedores P=0,074 e não respondedores P=0,076). Em conclusão, os genótipos e haplótipos para os polimorfismos ABCB1 C1236T, C3435T e G2677T/A estão associados com a resposta molecular em portadores de LMC respondedores ao tratamento com MI. / The chronic myeloid leukemia (CML) is a clonal expansion of the hematopoietic progenitor cell, representing myeloid hyperplasia, leukocytosis, neutrophilia, basophilia and splenomegaly. The Philadelphia chromosome is peculiar on the disease, being the result of the translocation t(9; 22) (q34; q11), leading on the fusion of the ABL and BCR genes. This merger creates a hybrid gene that produces a protein with high activity of tyrosine kinase that is the main pathogenesis of CML. The Imatinib mesylate (IM) is a fenilaminopirimidine derivative which inhibits the ABL protein-tyrosine kinase in vitro and in vivo. The MI interacts with membrane efflux transporters, such as ATP binding cassette B1 (ABCB1). Polymorphisms in the ABCB1 gene have been associated with changes in its functionality and may be involved on the response to drug treatment. This study aims to investigate the relationship of C1236T, C3435T and G2677T / A polymorphisms in ABCB1 gene with response markers for MI treatment in individuals with CML, and to determine the predisposing factors of response to MI. 118 patients with CML were included and divided in two groups. Group 1: 70 patients with complete cytogenetic response and a standard dose of IM (400 mg / day IM) for up to 18 months. Group 2: 48 patients without a complete cytogenetic response and initial dose of 400 mg / day IM or whith response lost throughout the treatment. Blood samples were obtained for: quantification of BCR-ABL1, genomic DNA extraction and band G cytogenetic analysis. The analysis of the polymorphisms were performed by PCR-RFLP. The treatment response was evaluated according to European LeukemiaNet criteria. The frequency distribution of genotypes of C1236T, C3435T and G2677T / A polymorphisms were similar in both sexes and between whites and nonwhites. The polymorphisms studied had no influence on the CML development or MI response. The haplotype ABCB1 1236CT/2677GT/3435CT (for C1236T/G2677T/C3435T polymorphisms in the ABCB1) was found in 51.7% patients with major molecular response (P = 0.010). There was a tendency for higher frequency of patients with 1236 CT and TT genotypes in the responders group (86.7%) when the molecular response was analyzed (p = 0.069). The same happened in the nonresponders group when the C1236T polymorphism was considered. There was a tendency for a higher frequency of complete molecular response in patients with 2677 GT + TT + TA genotype in both groups (responders P = 0.074 and nonresponders P = 0.076). In conclusion, genotypes and haplotypes for ABCB1 C1236T, C3435T and G2677T / A polymorphisms are associated with molecular response in patients with CML that respond to MI treatment.
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Avaliação da resistência aos inibidores de tirosinoquinases em pacientes com leucemia mieloide crônica pela pesquisa de mutações do gene BCR-ABL e análise do perfil de expressão gênica de pacientes tratados com imatinibe e dasatinibe / Evaluation of resistance to tyrosine kinase inhibitors in Chronic Myeloid Leukemia patients by BCR-ABL mutation analysis and gene expression profiling analysis of patients treated with imatinib mesylate and dasatiniSilveira, Rosana Antunes da, 1975- 05 March 2013 (has links)
Orientador: Katia Borgia Barbosa Pagnano / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T22:22:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Silveira_RosanaAntunesda_D.pdf: 5849811 bytes, checksum: 2e4127fa41a0f3f36ca9540a1ea2cb63 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: O uso de inibidores de tirosinoquinases (TKIs) tem demonstrado eficácia no tratamento da Leucemia Mieloide Crônica (LMC). Porém, o fenômeno da resistência é um importante problema na prática clínica e ainda não está completamente elucidado. Além da presença de mutações no domínio quinásico (DQ) do gene BCR-ABL, diversos mecanismos moleculares foram relacionados à resistência aos TKIs. Adicionalmente, alguns estudos têm sido realizados com o objetivo de identificar assinaturas de expressão gênica associadas à resistência citogenética primária ao imatinibe (IM). Até o momento, a expressão de transcritos sem potencial codificador, mais especificamente de RNAs não codificadores longos (lncRNAs), ainda não foi investigada neste aspecto. LncRNAs, transcritos especialmente de regiões intrônicas, têm sido apontados recentemente como possíveis reguladores da expressão gênica em células normais e cancerosas. O objetivo geral deste estudo foi avaliar possíveis mecanismos de resistência ao tratamento com TKIs em pacientes com LMC, através da pesquisa de mutações no DQ do gene BCR-ABL e da identificação de genes codificadores e lncRNAs intrônicos diferencialmente expressos entre pacientes responsivos (R) e não responsivos (NR) ao IM e dasatinibe. A pesquisa de mutações realizada pela técnica de sequenciamento direto revelou que 37% (26/71) dos pacientes avaliados apresentavam mutações, sendo as mais frequentes T315I (25%), M244V (18%) e E255K/V (14%). As taxas de Sobrevida Global (SG) (p = 0,008), Sobrevida Livre de Progressão (p = 0,03) e Sobrevida Livre de Evento (SLE) (p = 0,006) foram menores para os pacientes com mutações. SG (p = 0,04) e SLE (p = 0,03) foram significativamente menores para os pacientes com a mutação T315I. A identificação de perfis de expressão gênica por microarranjos foi realizada a partir de amostras de células mononucleares de sangue periférico de 7 e 21 pacientes, respectivamente, para os estudos envolvendo dasatinibe e IM. Duas plataformas de microarranjos (Agilent Technologies) foram utilizadas neste estudo; a primeira com sondas que mapeiam exclusivamente em genes codificadores de proteína e a segunda, customizada, com 44.000 elementos que mapeiam em regiões intrônicas e exônicas de mesmo locus. As análises estatísticas foram realizadas com as técnicas Significance Analysis of Microarrays e patient leave-one-out cross-validation. Genes codificadores de proteína e lncRNAs diferencialmente expressos foram identificados a partir de comparações de três subgrupos de amostras de R e NR, pré e pós-tratamento. Em seguida, cada conjunto de transcritos diferencialmente expressos foi analisado através do programa Ingenuity Pathway Analysis (IPA) para a identificação de funções biológicas, redes gênicas e vias canônicas significativamente enriquecidas. Entre os transcritos encontrados como diferencialmente expressos entre R e NR estão ABCF2, PAWR, ncCD44, ncTNFAIP8 e ncFOXO3A no estudo com dasatinibe e LEF1, BCL2, FYN, ncPXN, ncNCAM1 e ncRASEF no estudo com IM. Porém, no estudo com IM, os conjuntos de transcritos diferencialmente expressos não distinguiram totalmente os casos R e NR. O presente trabalho identificou transcritos diferencialmente expressos entre amostras de pacientes R e NR tratados com dasatinibe e MI e sugere que lcnRNAs possuem um importante papel nos mecanismos moleculares de resistência. Futuras investigações serão necessárias para a confirmação destes achados / Abstract: The use of tyrosine kinase inhibitors (TKIs) has demonstrated efficacy in treating chronic myeloid leukemia (CML). However, resistance is an important problem in clinical practice and it has not yet been completely elucidated. Besides mutations within the BCR/ABL kinase domain (KD), diverse molecular mechanisms have been proposed to account for resistance to TKIs. Furthermore, some studies have been performed in order to identify gene expression signatures associated with primary cytogenetic resistance to imatinib (IM). So far, non-protein-coding RNAs expression, more specifically long non-coding RNAs (lncRNAs) expression, has not been investigated in this aspect. LncRNAs, especially those transcribed from intronic regions, have recently been suggested as potential regulators of gene expression in normal and cancer cells. The aim of this study was to evaluate possible mechanisms of resistance to TKI treatment in CML patients by performing BCR-ABL mutation analysis and identifying differentially expressed protein-coding genes and intronic lncRNAs in responder (R) and non-responders (NR) patients to IM and dasatinib. Mutation analysis performed by direct sequencing identified mutations in 37% (26/71) of the analyzed patients; the three most frequently detected mutations were T315I (25%), M244V (18%) and E255K/V (14%). Overall survival (OS) (p = 0.008), progression-free survival (p = 0.03) and event-free survival (EFS) (p = 0.006) rates were worse for patients harboring mutations. OS (p = 0.04) and EFS (p = 0.03) were significantly worse for T315I patients. Microarray expression profiling was performed on peripheral blood mononuclear cells from 7 and 21 patients, respectively, for the dasatinib and IM studies. Two array platforms (Agilent Technologies) were used in this study: the first one with probes exclusively mapping to protein-coding genes; the second, a custom-designed 44K oligoarray containing probes for intronic and exonic regions from the same genomic locus. Statistical analyses were performed with Significance Analysis of Microarrays and patient leave-one-out cross-validation techniques. Differentially expressed protein-coding genes and lncRNAs were identified by comparing three subgroups of pre- and post-treatment samples from R and NR. Next, each set of differentially expressed transcripts was analyzed by using the Ingenuity Pathway Analysis (IPA) software for identifying significantly enriched biological functions, gene networks and canonical pathways. Amongst the transcripts found as differentially expressed between R and NR are ABCF2, PAWR, ncCD44, ncTNFAIP8, and ncFOXO3A in the dasatinib study and LEF1, BCL2, FYN, ncPXN, ncNCAM1, and ncRASEF in the IM study. Nevertheless, in the IM study, the sets of differentially expressed transcripts were not capable of entirely distinguishing between responder and non-responders cases. In the present study differentially expressed transcripts between responder and non-responders' samples treated with dasatinib and IM were identified, and it suggests that lncRNAs play an important role in the molecular mechanisms of resistance. Further investigations are necessary to confirm these findings / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutora em Clínica Médica
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Polimorfismo CYP3A4-290A>G relacionado ao metabolismo do mesilato de imatinibe, no prognóstico de pacientes com leucemia mielóide crônica / CYP3A4-A-290G polymorphism, enrolled in metabolism of imatinib mesylate, in prognosis of chronic myelogenous leukemia patientsNeri Numa, Iramaia Angelica, 1978- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Carmen Silvia Passos Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T21:59:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O mesilato de imatinibe (MI) é o tratamento de escolha para pacientes com leucemia mielóide crônica (LMC) em fase crônica, mas a resposta ao medicamento é variável em indivíduos distintos. A CYP3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo hepático do MI. O alelo variante G do polimorfismo CYP3A4 A-290G codifica menor quantidade de enzima do que o alelo selvagem A, mas o papel do referido polimorfismo em pacientes com LMC tratados com MI é desconhecido. Os objetivos deste trabalho foram os de avaliar a eficácia, a toxicidade a sobrevida livre de progressão (SLP) e global (SG) de pacientes com LMC durante a administração de MI e verificar se estes parâmetros são alterados pela variabilidade interindividual no metabolismo do fármaco, relacionada ao polimorfismo CYP3A4 A-290G. Foram avaliados 100 pacientes com LMC em FC precoce atendidos no Centro de Hematologia e Hemoterapia da UNICAMP. O diagnóstico da LMC, o exame hematológico, o cariótipo, a pesquisa do gene BCR-ABL e os genótipos do polimorfismo CYP3A4 A-290G foram realizados por métodos convencionais. Os pacientes receberam o MI na dose de 400mg e a resposta ao tratamento foi avaliada segundo os critérios do European Leukemia Net. Identificamos respostas hematológicas, citogenética e molecular similares às previamente descritas. A taxa de resposta hematológica foi de 95% ao longo do estudo. Aos doze meses, as respostas citogenética completa ou parcial foram de 72% e 11% respectivamente. Já as taxas de respostas moleculares completas e maiores aos 22 meses foram de 28% e 26%, respectivamente. A sobrevida global foi de 94% aos 92 meses bem como a sobrevida livre de progressão para as fases avançadas da doença. Observamos que pacientes com resposta citogenética completa ou parcial e molecular xiv completa ou maior apresentaram maior SLP e SG do que os demais. Cerca de 13% dos pacientes era portadores do genótipo AG do polimorfismo CYP3A4 A-290G, o qual esteve associado à obtenção de resposta molecular completa tardia e tendência à menor SLP e SG. Apesar da hipótese do alelo variante (G) exibir um fenótipo metabolizador lento associado a uma menor taxa de biotransformação do MI e portando maior risco de reações tóxicas, não observamos diferenças entre as toxicidades hematológicas e não hematológica (P= 0,28). Assim, concluímos que nossos pacientes respondem de forma similar ao MI do que os demais e que o polimorfismo CYP3A4 A-290G pode vir a funcionar como biomarcador de resposta ao fármaco / Abstract: Imatinib (IM) is widely recognized as the standard of care in the first-line treatment of CML but the response to the drug is variable in different subjects. CYP3A4 is the main enzyme responsible for the hepatic metabolism of Imatinib. The G variant allele of the polymorphism A-290G encoding least amount of enzyme than the wild-type allele, but the role of this polymorphism in CML patients treated with Imatinib is unknown. The aims of this study were to assess the efficacy, toxicity, progression-free survival (PFS) and overall survival (OS) of patients with CML during the administration of Imatinib and check if these parameters are affected y interindividual variability in drug metabolism, the polymorphism related to CYP3A4 A-290G. We evaluated 100 patients with CML newly diagnosed at Center of Hematology and Hemoterapy of UNICAMP. The diagnosis of CML, hematology, karyotyping, research the BCR-ABL gene polymorphism and CYP3A4 genotypes A-290G were performed by conventional methods. Patients received a dose of 400mg IM and treatment response was assessed according to the criteria of the European Leukemia Net responses identified hematologic, cytogenetic and molecular similar to those previously described. The hematologic response rate was 95% throughout the study. At 22 months the complete or partial cytogenetic responses were 72% and 11% respectively. The complete molecular response rates at 22 months were 28% and 26%, respectively. Overall survival (OS) was 94% at 92 months and the progression-free survival (PFS) for advanced stages of the disease. We observed that patients with partial or complete cytogenetic response and major molecular and complete PFS and OS showed higher than other. We observed that patients with partial or complete cytogenetic response and major molecular xvi and complete PFS and OS showed higher than others. About 13% of patients were of AG genotype polymorphism of the CYP3A4 -290A>G, which was associated with achieving complete molecular response and late tendency to lower PFS and OS. Despite the possibility of variant allele (G) display a slow metabolizer phenotype associated with a lower rate of biotransformation of IM and carrying greater risk of toxic reactions, no significant differences between hematological and non hematological toxicities (P= 0,28). Thus, we conclude that our patients respond similary to IM than others and that the polymorphism CYP3A4 -290A>G might function as a biomarker of response to the drug / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestra em Clínica Médica
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