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Impedimentos subjetivos na atividade do professor em aulas de orientação sexualBrando, Maria Fourpome 15 May 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-05-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The goal of the present study is to investigate the subjective barriers and personal
difficulties related to teaching Sexual Orientation (SO) lessons, as it can negatively
interfere on this activity. The study was based on the principles of sociohistoric theory
in Psychology and on those of French Clinic of Activity . The subject was a 6th grade
teacher of a municipal public school, who volunteered to give SO lessons. Data
collection involved observations of teacher/pupils interaction in activities not related
to SO, VHS tape recordings of all SO lessons, and an in-depth interview with the
teacher, for a better knowing of the aspects considered important to the study. From
the VHS tapes, three episodes were selected for further analysis, hence they had
been considered able to elucidate some of the contradictions found between
teacher s speech and what is generally prescribed for giving SO lessons. The
episodes revealed that, without the support of school and its community, the teacher
feared touching polemic and difficult themes linked to SO and avoided discussing
them with their students. Choosing to remain herself in the safe biological aspects of
human reproduction system, the teacher disabled the manifestation of other
difficulties concerning the SO themes. The lack of specific professional formation in
SO may have contributed to not allowing the teacher to approach the contents of this
discipline with her students nor to discuss the importance of these lessons with the
school personnel and broader community / O presente estudo procura investigar quais são os impedimentos subjetivos, ou
dificuldades de ordem pessoal, que podem interferir nas atividades docentes em
Orientação Sexual (OS), dificultando-a e/ou impedindo sua adequada realização. O
referencial teórico adotado foi o da Psicologia Sócio-Histórica, com foco mais
próximo nos princípios da clínica de atividade francesa. O sujeito da pesquisa foi
uma professora de Língua Portuguesa, que tinha se voluntariado para ministrar OS
junto a seus alunos de 6ª série de uma Escola Estadual de Ensino Fundamental. A
coleta de dados envolveu observações das interações professora com seus alunos
em outras atividades, filmagens de todas as aulas de OS e uma entrevista com a
professora, para aprofundar aspectos de interesse. Três episódios foram
selecionados a partir das filmagens das aulas, com base nos conteúdos que melhor
permitissem elucidar as contradições encontradas entre o relato da professora e as
prescrições para as aulas de OS. Os resultados revelaram a ausência de apoio, seja
da escola ou da comunidade, para abordar temas polêmicos como os de OS,
acabando por amedrontar a professora, impedindo-a de realmente discutir junto a
seus alunos os temas tidos como centrais à área. Mantendo-se sempre no terreno
seguro da Biologia, outras dificuldades ligadas à temática não apareceram. O estudo
conclui que a falta de formação profissional específica pode ter contribuído para que
a professora não se sentisse segura nem para abordar os temas previstos na
Orientação Sexual nem para discutir com a escola e com a comunidade sua
importância
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