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Contato improvisaçãoKrischke, Ana Maria Alonso 04 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação / Made available in DSpace on 2013-03-04T18:06:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
313365.pdf: 6758690 bytes, checksum: 78a168c6188e415b506b439d6390953e (MD5) / Contato Improvisação é uma forma criada no contexto do pós-modernismo da dança nos Estados Unidos. A proposta, iniciada por Steve Paxton em 1972, é uma arte do movimento de natureza improvisada, define-se como trabalho de relação e vem sendo amplamente difundida na atualidade. Sem escola ou metodologia fechada, nela, estruturas de circulação do conhecimento permitem que haja diversas abordagens e possibilidades de apreensão. O foco dessa proposta é a relação recíproca de dois corpos (ou mais), que não têm existência independente um do outro. Essas relações são internas como um organismo. O movimento é visto como um conjunto de relações, em que a base não é um corpo ou um grupo de corpos, mas o conjunto de relações que se estabelece entre eles, ou seja, é um sistema de movimento, baseado na comunicação dos corpos que se movem em diálogo. Buscando compreender o Contato Improvisação na atualidade, este estudo volta-se aos aspectos relativos à improvisação e à busca do fazer comum sem hierarquias, visto que são característicos dessa forma, em sua origem. Experiências ligadas a ensino, criação e reflexão do Contato Improvisação, em contextos como seminários, festivais, encontros, coletivos de artistas e entrevistas com professores experientes convidaram a aprofundar as noções de "diálogo", "o outro", "encontro" e "alteridade", visto que elas mostraram poder colaborar na discussão sobre o Contato Improvisação e na construção de elementos éticos e estéticos para o ensino da dança, nos mais diferentes contextos. Diante disso emerge, dentre outras, a seguinte questão de partida: Qual é a noção de conhecimento do mundo e do outro suscitada na experiência do Contato Improvisação e seu desdobramento no ensino da dança? / Contact Improvisation is a form created in the context of postmodern dance in the United States. The proposal, initiated by Steve Paxton in 1972, is an art movement of improvised nature, defined as work relationship and has been widely deployed today. No school or methodology closed it, movement of knowledge structures allow different approaches and there are possibilities of apprehension. The focus of this proposal is the reciprocal relationship of two bodies (or more), who have no independent existence one another. These relationships are built as an organism. The motion is seen as a set of relations, wherein the base is a body or group of bodies, but the set of relationships established between them, or is a movement system based on the communication bodies which move in dialogue. Trying to understand the Contact Improvisation in actuality, this study turns to aspects of improvisation and to make common without hierarchies, since they are so typical in its origin. Experiences related to education, creation and reflection of Contact Improvisation, in contexts such as seminars, festivals, gatherings, collective of artists and interviews with experienced teachers invited to deepen the notions of "dialogue", "other", "date" and "otherness "since they showed to collaborate in the discussion of Contact Improvisation and building ethical and aesthetic elements for the teaching of dance in many different contexts. Given this emerges, among others, the question of departure: What is the concept of understanding the world and the other raised in the experience of Contact Improvisation and its impact on teaching dance?
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Vídeo-dança vagãoBarcellos, Luiz Claudio Marques 11 October 2012 (has links)
Resumo: Esse trabalho nasceu da necessidade de investigar de que maneiras os universos da música e da dança podem interagir no âmbito da criação artística, tendo por base as noções de integração e improvisação. O conceito de integração se refere a um processo de criação em que dois ou mais criadores contribuem para desenvolver uma produção colaborativa. As práticas ligadas à improvisação e a utilização de processos indeterminados abrem caminho para uma experiência mais espontânea entre música e dança. A coreógrafa Eunice de Oliveira foi convidada para colaborar no processo criativo desta pesquisa. Foram realizadas quatro sessões de improvisação com quatro bailarinos do Balé do Teatro Guaíra como preparação para a filmagem de um vídeo-dança, Vagão, no interior de uma estação de tubo (ponto de ônibus) da cidade de Curitiba. Para tal, três composições musicais: Drone, Dolcerino e Plano Primo foram utilizadas para impulsionar os movimentos corporais dos bailarinos durante as sessões no estúdio de dança. Foi utilizado o programa de gravação de música Logic Pro 8 para gravar, processar e editar as peças, que tiveram como pressuposto poético a incorporação do indeterminado na composição. As sessões de improvisação, que foram filmadas para possibilitar a reflexão acerca dos conceitos estudados, acabaram por adquirir vida própria e resultados ricos e espontâneos foram encontrados. Através desta pesquisa percebeu-se a relação entre os materiais musicais e a qualidade dos movimentos improvisados pelos bailarinos. Concluiu-se que a tendência primeira dos bailarinos é criar movimentos que estejam de acordo com a música (visualização musical) e em seguida, conforme a familiarização com o material sonoro, os bailarinos vão criando relações mais ricas e menos de acordo com a música (contraponto e eco). Do mesmo modo, a improvisação dos bailarinos acarretou uma improvisação de blocos de unidades por parte do compositor em tempo real dentro do estúdio de dança, o que possibilitou uma integração ainda maior entre som e movimento corporal. No caso do vídeo-dança outros processos entraram em jogo como por exemplo, o posicionamento e a proximidade da câmera assim como a edição de imagens. O que tornou o processo de criação em uma experiência coletiva e verdadeiramente integrada.
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Contato improvisação: o movimento e a desabituação compartilhada no campo da experiênciaSilva, Hugo Leonardo da 14 May 2013 (has links)
Submitted by Glauber Assunção Moreira (glauber.a.moreira@gmail.com) on 2018-09-10T20:01:11Z
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Tese de Doutorado_Hugo Leonardo da Silva_Dança_PPGAC_UFBA.pdf: 16189183 bytes, checksum: a8b6d7045ecf7351700c817e7b884de2 (MD5) / Approved for entry into archive by Ednaide Gondim Magalhães (ednaide@ufba.br) on 2018-09-11T13:18:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese de Doutorado_Hugo Leonardo da Silva_Dança_PPGAC_UFBA.pdf: 16189183 bytes, checksum: a8b6d7045ecf7351700c817e7b884de2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-11T13:18:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese de Doutorado_Hugo Leonardo da Silva_Dança_PPGAC_UFBA.pdf: 16189183 bytes, checksum: a8b6d7045ecf7351700c817e7b884de2 (MD5) / Esta tese é uma construção teórica mutuamente relacionada com uma proposição artística
focalizada na atividade perceptiva do dançarino na prática do Contato Improvisação,
investigando as possibilidades de que tal atividade faculte uma experiência que parta, mas
também se estenda para além da perspectiva em primeira pessoa. Para tanto, acompanhando
uma contextualização histórica apoiada principalmente no trabalho da antropóloga e
dançarina Cynthia Novack, inicialmente são estabelecidas três premissas que resultam em
uma perspectiva específica para o Contato Improvisação enquanto objeto deste estudo. A
primeira delas diz respeito a assumir o Contato Improvisação como um contexto de
atividade artístico-estética, na perspectiva da filosofia de John Dewey, que trata este
contexto como a intensificação da atividade biológica e perceptiva cotidiana; a segunda
premissa estabelece a atividade perceptiva como fundamento técnico central na
investigação do movimento e dança proposta pelo Contato, a partir de um entendimento de
atividade perceptiva estabelecido na perspectiva teórica da enação a que se dedicam o
filósofo da mente Alva Nöe e o filósofo e biólogo Francisco Varela; a terceira premissa
apresenta a pertinência de assumir o Contato Improvisação como uma espécie de jogo, em
que se destaca o conceito de vertigem no conjunto da teoria dos jogos de Roger Caillois.
Tais premissas servirão de lastro para reunir referências a reflexões e à atuação educacional
e artística de pioneiros e “criadores” do Contato Improvisação, bem como da minha própria
atuação educacional e artística, para tratar da proposição de um dançarino que se estabelece
como um “eu aqui e agora” em condições de desabituar caminhos familiares de atividade
perceptiva, de movimento e de senso de self, para realizar explorações do real dentro de
suas possibilidades de percepção e experiência, ao ponto de comungá-las com a percepção
e a experiência do outro. Para tecer este argumento e delineá-lo em aplicações no
treinamento do Contato Improvisação, será também capital a concepção de hábitos nas
teorias de Alva Nöe e nas de Francisco Varela, bem como considerações sobre a memória e
temporalidade em John Dewey e nos estudos desenvolvidos pelo neurocientista Gerald
Edelman sobre as bases neuronais da percepção, da experiência e do self. / This thesis is a theoretical construct mutually related to an artistic proposition focused on
the perceptual activity of the dancer in the practice of the Contact Improvisation,
investigating the possibilities of such activity shall make available an experience that
breaks from, but also extends beyond the first-person perspective. Therefore, following a
historical context mainly supported in the work of anthropologist and dancer Cynthia
Novack, are initially established three premises that result in a specific perspective for
Contact Improvisation as a study object. The first relates to assume Contact Improvisation
as a context of artistic-aesthetic activity, in view of the philosophy of John Dewey, who
considers such a context as an intensification of the everyday biological and perceptual
activity; the second premise establishes the perceptual activity as a central technical
foundation in the investigation of dance and movement proposed by Contact, from an
understanding of perceptual activity established into the theoretical perspective of enaction
developed in the work of mind philosopher Alva Noë and philosopher and biologist
Francisco Varela; the third premise presents the relevance of assuming Contact
Improvisation as a kind of game, which highlights the concept of vertigo throughout the
game theory of Roger Caillois.
These assumptions offers support to gather reflections and references to the educational and
artistic work of pioneers and "creators" of Contact Improvisation, as well as from my own
educational and artistic activities to address the proposition of a dancer who establishes
himself as a "I here and now "able to dishabituate familiar paths of perceptual activity,
movement and sense of self, in order to explore the "real" within their possibilities of
perception and experience, to the point that they share with the perception and experience
of the other. To delineate this argument and weave it into applications in the training of
Contact Improvisation, capital will also be the conception of habits in Alva Noë's theories
and those of Francisco Varela, as well as considerations about memory and temporality in
John Dewey and studies developed by neuroscientist Gerald Edelman on the neural basis of
perception and experience of the self.
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A improvisação como um elemento transformador da função do coreógrafo na dança / The improvisation as a transformative element of the choreographer function in danceMuniz, Zilá Maria 21 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:03:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
119466.pdf: 267238 bytes, checksum: 5358a99cd828b7a71fe574cce08fec11 (MD5)
Previous issue date: 2014-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The thesis discusses improvisation as a transformative element of the choreographer function, in dance, that reflects on collaborative processes of creation, which implies the participation of everyone involved in the work of composition, and from their artistic skills have a legitimate space for creation. The research develops a theoretical trajectory that crosses different areas, from the philosophy to the study in dance to illustrate and understand the improvisation role on the individual formation, and locate him in the experience space. Thus, it is possible to refer to the theory of "ethics of existence" and "self-care" developed by Michel Foucault, and Danielle Goldman, which suggests the improvisation practice as a practice of freedom. An analysis of the creation process is considered from multiple instances. In order to do that, this study develops a mapping of experiments and devices of procedures and collaborative processes of composition proposed by the vanguards of the 1960s, and the implications in the transformation of the concept of dance. It reflects on the improvisation phenomenon as a dance technique, as a cause of the transformation and strengthening of the collective, and its use in the creation processes with detailed analysis of the improvisation process. The concepts of language, meaning and affect are discussed to chart a course that outlines the thoughts as a choreographer, and where the dramaturgy and the meaning construction in the dance happen, in the processes one performs the choreographer function. Also, one considers in which state the dance presents and affects the imagination as a starting point for the process of invention and assembly. The aim is also to analyze the changes in the concepts of choreography, choreographer and some principles and practices pertaining to the universe composition before the panorama that is configured in the creation. Finally, in the same direction; however, with a perspective turned to the processes of two processes of assembly of Ronda Grupo, it is possible to describe parts of the proceedings of creation techniques, and the work of producing a sense, in the pieces Socorro (2008) and Lugar Nenhum (2010). Therefore, one brings for discussion the Deleuze and Guattarri s concepts of Ritornello and Fabulation as a way of questioning the creative form of improvisation and the creativity movement. / Esta tese discute a improvisação como elemento transformador da função do coreógrafo na dança que reflete em processos colaborativos de criação, que pressupõe a participação de todos os envolvidos no trabalho de composição que a partir de suas competências artísticas tem espaço legítimo para criação. A pesquisa desenvolve uma trajetória teórica que atravessa campos distintos, da filosofia para a pesquisa em dança para ilustrar e compreender o papel da improvisação na formação do sujeito e situá-lo no espaço da experiência. Para isso faz referência à teoria da ética da existência e o cuidado de si elaborados por Michel Foucault, e à Danielle Goldman, que sugere a prática da improvisação como uma prática de liberdade. A análise do processo de criação é considerada a partir de várias instâncias e, para isso, este estudo faz um mapeamento das experiências e dos dispositivos de procedimentos e processos colaborativos de composição propostas pelas vanguardas da década de 60 e suas implicações na transformação da noção de dança. Reflete sobre o fenômeno da improvisação como técnica de dança e como causa da transformação e do fortalecimento dos coletivos e do seu uso nos processos de criação, com a análise detalhada do processo da improvisação. Os conceitos de linguagem , sentido e afecto são discutidos para traçar um percurso que delineia o meu pensamento enquanto coreógrafa e por onde se dá a dramaturgia e a construção de sentido na dança nos processos onde exerço a função de coreógrafa. Além disso, considero em que estado a dança se apresenta a mim e afeta a minha imaginação como ponto de partida para um processo de invenção e de montagem. Busco, ainda, analisar as transformações nos conceitos de coreografia, de coreógrafo e alguns princípios e práticas pertencentes ao universo de composição diante do panorama que se configura na criação. Por fim, nesta mesma direção, porém com uma perspectiva voltada para os processos de duas montagens do Ronda Grupo, descrevo partes dos procedimentos das técnicas de criação e do trabalho de construção de sentido nos espetáculos Socorro (2008) e Lugar nenhum (2010). Para tanto, trago para a discussão os conceitos de Ritornelo e Fabulação de Deleuze e Guatarri como forma de problematizar a forma criativa da improvisação, ou o movimento da criatividade.
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