• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

O papel dos neutrófilos na leishmaniose tegumentar causada por Leishmania braziliensis – BA

Conceição, Jacilara Alexandrino January 2014 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2015-02-20T18:16:04Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Jacilara Alexandrino Conceição.pdf: 856676 bytes, checksum: 479a49d19cc6988235dc9071b5950c30 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-20T18:16:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Jacilara Alexandrino Conceição.pdf: 856676 bytes, checksum: 479a49d19cc6988235dc9071b5950c30 (MD5) / Introdução: Pacientes com leishmaniose cutânea (LC) desenvolvem uma resposta inflamatória, caracterizada por alta produção de TNF-α e IFN-γ, que são essenciais na morte do parasito, mas contribuem com o desenvolvimento das lesões. Como a resposta imune adaptativa não está associada à proteção na leishmaniose tegumentar, é importante compreender o papel da resposta imune inata na patogênese da LC. Embora os macrófagos sejam as principais células hospedeiras da Leishmania, os neutrófilos (PMN) são as primeiras células a migrarem para o sítio de infecção e podem promover a morte do parasito. Diversos estudos têm demonstrado a participação dos PMN na resposta inicial à infecção em modelos experimentais de leishmaniose cutânea. No entanto, o papel dos PMN na leishmaniose cutânea humana causada por L. braziliensis ainda não é conhecido. Objetivo: Avaliar o papel dos neutrófilos na leishmaniose tegumentar humana causada por L. braziliensis. Materiais e Métodos: Neutrófilos de pacientes com LC (n=21) e de controles sadios (CS) (n=17) foram infectados com L. braziliensis na proporção de 5 parasitos por célula. A frequência de neutrófilos infectados e a carga parasitária foram quantificadas por microscopia óptica após coloração pelo método de Panótico, das lâminas preparadas por citocentrifugação. Marcadores de ativação e de migração (CD66b,CD11b e CD62L) bem como a produção de burst oxidativo mensurada pela fluorescência de DHR-123 foram avaliadas por citometria de fluxo. A produção de metaloproteinase de matriz-9 (MMP-9), CXCL9 e CXCL10 (quimiocinas envolvidas na ativação e recrutamento de células Th1) foi avaliada através do teste imunoenzimático (ELISA). Resultados: Após 180 minutos de infecção com L. braziliensis, os neutrófilos de pacientes com LC foram mais infectados do que os neutrófilos de controles sadios. Baseado na expressão de CD66b e de CD11b, os neutrófilos de pacientes foram menos ativados após infecção, quando comparados com os CS. A freqüência de neutrófilos de pacientes expressando CD62L não reduziu após a infecção, possivelmente indicando capacidade migratória reduzida. O parasito induziu maior produção de burst oxidativo nos neutrófilos de pacientes do que nos de controles sadios e aumentou a produção de MMP-9 em ambos os grupos. Após a infecção com o parasito, os neutrófilos de pacientes com LC produziram maior concentração de CXCL9 do que os de controles sadios, indicando que estas células de pacientes com LC podem participar do recrutamento de outras células envolvidas com a progressão da doença. Conclusão: Nossos dados demonstraram, pela primeira vez, que os neutrófilos de pacientes com leishmaniose cutânea apresentam um perfil de ativação diferente dos neutrófilos de controles sadios. Esses dados sugerem que os neutrófilos podem contribuir com a patogênese da doença através do recrutamento e ativação das células Th1.
2

Associação entre os polimorfismos de MCP-1 rs1024611 e de IL-17 rs2275913 com a hanseníase / Association between leprosy with polymorphisms of IL-17 rs 2275913 and MCP-1 rs1024611

Fonseca, Adriana Barbosa de Lima 29 February 2016 (has links)
Leprosy is a chronic infection caused by Mycobacterium leprae which affects skin and peripheral nerves. Various aspects related to genetic and phenotypic variability of the pathogenesis of immune response need to be further studied. In leprosy several polymorphisms of genes involved in the immune response of the host to pathogen were associated with leprosy per se and its clinical course. This present case-control study aimed to examine the possible association between polymorphisms rs2275913 of IL-17 and rs1024611 of MCP-1 with leprosy. The sample was composed of 199 patients and 85 healthy individuals unrelated households of the cases. The polymorphisms were analyzed using the PCR technique Taqman. For statistical analysis we used the software SPSS version 22.0 with employment of the Student T test for independent samples, Chi-square and Fisher's exact test where appropriate and analysis thereof. There were differences in the distribution of genotypes of MCP-1 and IL-17 between leprosy and contactant controls (p = 0.015 and p = 0.031 respectively) with greater frequency of genotype GG in the leprosy patients. The comparison of the distribution of genotypes between the groups stratified by multibacillary and paucibacillary clinical forms, did not show any difference in the distribution of genotypes of either MCP-1 or IL-17 in the patients with the operacional forms (p = 0.46 and p=0.14 respectively). The analysis of sick and healthy individuals according to the variables age, sex and genotypes of MCP-1 and IL-17 allowed to discriminate five groups. Groups 1 and 5 were composed of patients who had only the GG genotype of IL-17 while the GG genotype of MCP-1 was more frequent in Group 1 which was composed of mostly patients (p = 0.0001). Possibly the presence of genotype GG of MCP-1 and IL-17 GG genotype contributed to the outcome of the disease in the studied subjects. / A hanseníase é uma infecção crônica causada pelo Mycobacterium leprae o qual afeta pele e nervos periféricos. Vários aspectos genéticos relacionados à patogênese e à variabilidade fenotípica da resposta imune do hospedeiro precisam ser mais estudados em hanseníase uma vez que polimorfismos de genes envolvidos na resposta imune ao patógeno podem estar associados à manifestação ou não da doença e sua evolução clínica. Trata-se de um estudo de caso-controle que teve como objetivo analisar a possível associação entre os polimorfismos rs2275913 de IL-17 e rs1024611 de MCP-1 com a hanseníase. A amostra foi composta de 199 pacientes e 85 contactantes saudáveis não consanguíneos coabitantes dos casos. Os polimorfismos foram analisados utilizando a técnica de reação em cadeia de polimerase em tempo real Taqman. Para análise estatística foi utilizado o software SPSS versão 22.0 com emprego do teste T de Student para amostras independentes, teste do qui-quadrado e teste exato de Fisher quando apropriado e análise de agrupamentos. Houve diferença na distribuição de genótipos GG de MCP-1 (p=0,015) e GG de IL-17 (p=0,031) entre doentes e contactantes. Não houve diferença quando da comparação da distribuição dos genótipos de MCP-1 e IL-17 entre os doentes estratificados pelas formas clínicas paucibacilar e multibacilar (p=0,46 3 p=0,14 respectivamente). A análise dos indivíduos doentes e contactantes segundo as variáveis idades, sexo e genótipos de MCP-1 e IL-17 permitiu discriminar cinco grupos. Quando da análise de agrupamento segundo frequência genotípica e características clínicas, os grupos 1 e 5 foram constituídos por doentes que apresentavam somente o genótipo GG de IL-17 e maior frequência dos genótipos AG e GG de MCP-1 (p=0,0001). Possivelmente a presença do genótipo GG de MCP-1 e genótipo GG de IL-17 contribuíram para a manifestação da doença nos indivíduos estudados.
3

Associação entre os polimorfismos de MCP-1 rs1024611 e de IL-17 rs2275913 com a hanseníase / Association between leprosy with polymorphisms of IL-17 rs 2275913 and MCP-1 rs1024611

Fonseca, Adriana Barbosa de Lima 29 February 2016 (has links)
Leprosy is a chronic infection caused by Mycobacterium leprae which affects skin and peripheral nerves. Various aspects related to genetic and phenotypic variability of the pathogenesis of immune response need to be further studied. In leprosy several polymorphisms of genes involved in the immune response of the host to pathogen were associated with leprosy per se and its clinical course. This present case-control study aimed to examine the possible association between polymorphisms rs2275913 of IL-17 and rs1024611 of MCP-1 with leprosy. The sample was composed of 199 patients and 85 healthy individuals unrelated households of the cases. The polymorphisms were analyzed using the PCR technique Taqman. For statistical analysis we used the software SPSS version 22.0 with employment of the Student T test for independent samples, Chi-square and Fisher's exact test where appropriate and analysis thereof. There were differences in the distribution of genotypes of MCP-1 and IL-17 between leprosy and contactant controls (p = 0.015 and p = 0.031 respectively) with greater frequency of genotype GG in the leprosy patients. The comparison of the distribution of genotypes between the groups stratified by multibacillary and paucibacillary clinical forms, did not show any difference in the distribution of genotypes of either MCP-1 or IL-17 in the patients with the operacional forms (p = 0.46 and p=0.14 respectively). The analysis of sick and healthy individuals according to the variables age, sex and genotypes of MCP-1 and IL-17 allowed to discriminate five groups. Groups 1 and 5 were composed of patients who had only the GG genotype of IL-17 while the GG genotype of MCP-1 was more frequent in Group 1 which was composed of mostly patients (p = 0.0001). Possibly the presence of genotype GG of MCP-1 and IL-17 GG genotype contributed to the outcome of the disease in the studied subjects. / A hanseníase é uma infecção crônica causada pelo Mycobacterium leprae o qual afeta pele e nervos periféricos. Vários aspectos genéticos relacionados à patogênese e à variabilidade fenotípica da resposta imune do hospedeiro precisam ser mais estudados em hanseníase uma vez que polimorfismos de genes envolvidos na resposta imune ao patógeno podem estar associados à manifestação ou não da doença e sua evolução clínica. Trata-se de um estudo de caso-controle que teve como objetivo analisar a possível associação entre os polimorfismos rs2275913 de IL-17 e rs1024611 de MCP-1 com a hanseníase. A amostra foi composta de 199 pacientes e 85 contactantes saudáveis não consanguíneos coabitantes dos casos. Os polimorfismos foram analisados utilizando a técnica de reação em cadeia de polimerase em tempo real Taqman. Para análise estatística foi utilizado o software SPSS versão 22.0 com emprego do teste T de Student para amostras independentes, teste do qui-quadrado e teste exato de Fisher quando apropriado e análise de agrupamentos. Houve diferença na distribuição de genótipos GG de MCP-1 (p=0,015) e GG de IL-17 (p=0,031) entre doentes e contactantes. Não houve diferença quando da comparação da distribuição dos genótipos de MCP-1 e IL-17 entre os doentes estratificados pelas formas clínicas paucibacilar e multibacilar (p=0,46 3 p=0,14 respectivamente). A análise dos indivíduos doentes e contactantes segundo as variáveis idades, sexo e genótipos de MCP-1 e IL-17 permitiu discriminar cinco grupos. Quando da análise de agrupamento segundo frequência genotípica e características clínicas, os grupos 1 e 5 foram constituídos por doentes que apresentavam somente o genótipo GG de IL-17 e maior frequência dos genótipos AG e GG de MCP-1 (p=0,0001). Possivelmente a presença do genótipo GG de MCP-1 e genótipo GG de IL-17 contribuíram para a manifestação da doença nos indivíduos estudados.
4

Resposta imune a antígenos de Mycobacterium leprae e apresentação clínica da hanseníase como perspectiva para o desenvolvimento de ferramentas para prognóstico e imunoprofilaxia / Imune response to Mycobacterium leprae antigens and the clinical presentation of leprosy as a perspective to the development of tools for disease prognostic and immunoprophylaxis

Santos, Márcio Bezerra 24 April 2017 (has links)
Leprosy is a chronic infectious disease caused by Mycobacterium leprae. It is estimated that less than 1% of the individuals infected with M. leprae develop the disease. Several authors suggest that the genetic pattern and variations in the mechanisms of the patient's immune response influence the susceptibility or resistance to disease. The most recent studies have established the role of Th1, Th2 and Treg cell responses in immunopathogenesis of leprosy. However, several mechanisms of the immune response that act in clinical evolution still lack clarification, such as the role of Th17 cells, and the innate immune response. The objective of this study was to evaluate the role of the immune response in the clinical presentation of leprosy and the use of M. leprae recombinant antigens as a perspective for the development of prognostic and immunoprophylaxis tools. To investigate the involvement of immune response in the pathogenesis of leprosy, we analyzed the cytokine profile in lesions, in serum, and peripheral blood mononuclear cells (PBMC) stimulated with M. leprae antigens in leprosy patients and household contactants (HHC). CD4+IL-17+ T cells expressing IL-17A, IFN-γ and IL-10 were evaluated by confocal microscopy in lesions from patients with tuberculoid (TT, n = 09) and lepromatous leprosy (LL, n = 08). Inflammatory cytokines were measured in serum samples from 23 paucibacillary (PB) patients, 28 multibacillary (MB) and 23 HHC, using the Luminex technique. The phenotype of lymphocytes producing IL-17A and IFN-γ was determined by flow cytometry. In addition, PBMC from leprosy patients and HHC were stimulated with crude M. leprae (MLCS) and M. tuberculosis (PPD) and a recombinant antigen of M. leprae (ML2028), and the cytokine profile and the CD4+ and CD8+ multifunctional T cells (producing IFN-γ, IL-2 or TNF-α) of effector and central memory were analyzed. We observed that TT lesions expressed more CD4+IL-17A+ cells than LL. Higher levels of IFN-γ were detected in PB patients, but also in MB patients who presented leprosy reactions (LR) at the time of evaluation (MB LR+). Significantly, higher concentrations of IL-17A and IL-1β were observed in serum from PB than in from MB patients. Ex vivo cell analysis by flow cytometry revealed higher frequency of Th17 cells in TT than LL patients, and it is not high in LL patients with LR. These results indicate that the Th17 cells are associated with an effective inflammatory response that occurs in PB presentation of leprosy but were not associated with the inflammatory response in LR. Th1 response was also associated with PB presentation. However, high levels of IFN-γ were also associated with LR. Multiparameter analyzes by flow cytometry revealed a higher frequency of multifunctional T cells specific for M. leprae antigens in HHC than in leprosy patients, and it might explain the absence of disease in these individuals. These data indicate that these antigens are capable of inducing a more effective immune response and multifunctional T cell memory against M. leprae infection, and open perspectives for the future development of immunoprophylaxis with M. leprae antigens. Additionally, this study suport the attempt to induce a Th1 and Th17 response in individuals at risk of acquiring the disease, even considering this could induce only a partial protection, because it would protect against the most severe MB forms of leprosy, and reduce the disease transmission. This Thesis includes one paper accepted for publication, about the role of Th1 and Th17 cells in subjects with different clinical forms of leprosy, and another paper submitted about the immune response to M. leprae crude and recombinant antigens. / A Hanseníase é uma doença infecciosa crônica e de evolução lenta causada pelo Mycobacterium leprae. A literatura sugere que menos de 1% dos indivíduos infectados pelo bacilo evolui com a doença. O padrão genético dos indivíduos e diferenças nos mecanismos da resposta imune do paciente influenciam na susceptibilidade ou resistência à infecção e apresentação clínica da doença. Os estudos mais recentes estabeleceram o papel das respostas de células Th1, Th2 e Treg na imunopatogênese da hanseníase. No entanto, diversos mecanismos das células Th17 e o papel da resposta imune inata na doença ainda não estão bem estabelecidos. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar o papel da resposta imune na apresentação clínica da hanseníase e o uso de antígenos brutos e recombinante de M. leprae como perspectiva para o desenvolvimento de ferramentas de prognóstico e imunoprofilaxia. Para investigar o envolvimento das células da resposta imune na patogênese da hanseníase, analisamos o perfil de citocinas em lesões, nos soros, e em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) estimuladas com antígenos de M. leprae em pacientes com hanseníase e controles contactantes sadios (CCS). As células T CD4+IL-17+ e que expressam IL-17A, IFN- e IL-10 foram avaliadas por microscopia confocal em biópsias de lesões de pacientes com hanseníase tuberculóide (HT, n = 9) e virchowiana (HV, n = 8). As citocinas inflamatórias foram dosadas em amostras de soro de 23 paucibacilares (PB), 28 multibacilares (MB) e em 23 CCS, pela técnica de Luminex. O fenótipo de linfócitos produtores de IL-17A e IFN-γ foi determinado por citometria de fluxo. Além disso, PBMC de pacientes com hanseníase e de CCS foram estimuladas com os antígenos brutos de M. leprae (MLCS), M. tuberculosis (PPD) e recombinante de M. leprae, (ML2028), e o perfil de citocinas e o fenótipo das células T CD4+ e CD8+ multifuncionais (produtoras de IFN-γ, IL-2 ou TNF-α) de memória efetora e central foram analisados. Observamos que as lesões de HT expressaram mais células CD4+IL-17A+ do que as de HV. Níveis mais elevados de IFN-γ sérico foram detectados em pacientes com as formas HT e em MB que apresentavam reações hansênicas (MB RH+). Concentrações mais elevadas de IL-17A e IL-1β foram observadas nos soros de pacientes PB do que em MB. As análises das células ex vivo por citometria de fluxo revelaram maior frequência de células Th17 nos pacientes com hanseníase tuberculóide (HT) em comparação com aqueles com hanseníase virchowiana (HV). Estes resultados indicam que a resposta Th17 está associada a uma resposta inflamatória efetiva que se apresenta nas formas PB, mas não estão associadas à resposta inflamatória durante as reações hansênicas. A resposta Th1 também está associada às formas PB, entretanto altos níveis de IFN-γ foram associados também aos episódios de reação hansênica. As análises multiparamétricas por citometria de fluxo revelaram maior frequência de células T multifuncionais antígeno-específicas em CCS, do que em pacientes com hanseníase. Nossos dados indicam que controles contactantes, quando estimulados com antígenos brutos e com o ML2028 recombinante, produziram mais células T multifuncionais e isto sugere que estas células proporcionam uma resposta imunológica mais eficaz contra a infecção por M. leprae, podendo explicar a ausência de doença nesses indivíduos. Estes dados sugerem que esses antígenos são capazes de induzir uma resposta protetora e indutora de células T multifuncionais de memória e abrem perspectivas para o desenvolvimento futuro de imunoprofilaxia com estes antígenos de M. leprae. Além disso, o estudo dá suporte à busca de induzir uma resposta Th1 e Th17 em indivíduos em risco de adquirir a doença, mesmo que haja uma proteção parcial, pois neste caso haveria uma proteção contra formas mais graves MB, e reduziria também a transmissão da doença. Esta tese é composta por um artigo aceito para publicação sobre a resposta de células Th17 e Th1 nas formas clínicas da hanseníase e outro submetido sobre a resposta a antígenos recombinantes de M. leprae na indução de células T multifuncionais.
5

Resposta imune a antígenos de Mycobacterium leprae e apresentação clínica da hanseníase como perspectiva para o desenvolvimento de ferramentas para prognóstico e imunoprofilaxia / Imune response to Mycobacterium leprae antigens and the clinical presentation of leprosy as a perspective to the development of tools for disease prognostic and immunoprophylaxis

Santos, Márcio Bezerra 24 April 2017 (has links)
Leprosy is a chronic infectious disease caused by Mycobacterium leprae. It is estimated that less than 1% of the individuals infected with M. leprae develop the disease. Several authors suggest that the genetic pattern and variations in the mechanisms of the patient's immune response influence the susceptibility or resistance to disease. The most recent studies have established the role of Th1, Th2 and Treg cell responses in immunopathogenesis of leprosy. However, several mechanisms of the immune response that act in clinical evolution still lack clarification, such as the role of Th17 cells, and the innate immune response. The objective of this study was to evaluate the role of the immune response in the clinical presentation of leprosy and the use of M. leprae recombinant antigens as a perspective for the development of prognostic and immunoprophylaxis tools. To investigate the involvement of immune response in the pathogenesis of leprosy, we analyzed the cytokine profile in lesions, in serum, and peripheral blood mononuclear cells (PBMC) stimulated with M. leprae antigens in leprosy patients and household contactants (HHC). CD4+IL-17+ T cells expressing IL-17A, IFN-γ and IL-10 were evaluated by confocal microscopy in lesions from patients with tuberculoid (TT, n = 09) and lepromatous leprosy (LL, n = 08). Inflammatory cytokines were measured in serum samples from 23 paucibacillary (PB) patients, 28 multibacillary (MB) and 23 HHC, using the Luminex technique. The phenotype of lymphocytes producing IL-17A and IFN-γ was determined by flow cytometry. In addition, PBMC from leprosy patients and HHC were stimulated with crude M. leprae (MLCS) and M. tuberculosis (PPD) and a recombinant antigen of M. leprae (ML2028), and the cytokine profile and the CD4+ and CD8+ multifunctional T cells (producing IFN-γ, IL-2 or TNF-α) of effector and central memory were analyzed. We observed that TT lesions expressed more CD4+IL-17A+ cells than LL. Higher levels of IFN-γ were detected in PB patients, but also in MB patients who presented leprosy reactions (LR) at the time of evaluation (MB LR+). Significantly, higher concentrations of IL-17A and IL-1β were observed in serum from PB than in from MB patients. Ex vivo cell analysis by flow cytometry revealed higher frequency of Th17 cells in TT than LL patients, and it is not high in LL patients with LR. These results indicate that the Th17 cells are associated with an effective inflammatory response that occurs in PB presentation of leprosy but were not associated with the inflammatory response in LR. Th1 response was also associated with PB presentation. However, high levels of IFN-γ were also associated with LR. Multiparameter analyzes by flow cytometry revealed a higher frequency of multifunctional T cells specific for M. leprae antigens in HHC than in leprosy patients, and it might explain the absence of disease in these individuals. These data indicate that these antigens are capable of inducing a more effective immune response and multifunctional T cell memory against M. leprae infection, and open perspectives for the future development of immunoprophylaxis with M. leprae antigens. Additionally, this study suport the attempt to induce a Th1 and Th17 response in individuals at risk of acquiring the disease, even considering this could induce only a partial protection, because it would protect against the most severe MB forms of leprosy, and reduce the disease transmission. This Thesis includes one paper accepted for publication, about the role of Th1 and Th17 cells in subjects with different clinical forms of leprosy, and another paper submitted about the immune response to M. leprae crude and recombinant antigens. / A Hanseníase é uma doença infecciosa crônica e de evolução lenta causada pelo Mycobacterium leprae. A literatura sugere que menos de 1% dos indivíduos infectados pelo bacilo evolui com a doença. O padrão genético dos indivíduos e diferenças nos mecanismos da resposta imune do paciente influenciam na susceptibilidade ou resistência à infecção e apresentação clínica da doença. Os estudos mais recentes estabeleceram o papel das respostas de células Th1, Th2 e Treg na imunopatogênese da hanseníase. No entanto, diversos mecanismos das células Th17 e o papel da resposta imune inata na doença ainda não estão bem estabelecidos. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar o papel da resposta imune na apresentação clínica da hanseníase e o uso de antígenos brutos e recombinante de M. leprae como perspectiva para o desenvolvimento de ferramentas de prognóstico e imunoprofilaxia. Para investigar o envolvimento das células da resposta imune na patogênese da hanseníase, analisamos o perfil de citocinas em lesões, nos soros, e em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) estimuladas com antígenos de M. leprae em pacientes com hanseníase e controles contactantes sadios (CCS). As células T CD4+IL-17+ e que expressam IL-17A, IFN- e IL-10 foram avaliadas por microscopia confocal em biópsias de lesões de pacientes com hanseníase tuberculóide (HT, n = 9) e virchowiana (HV, n = 8). As citocinas inflamatórias foram dosadas em amostras de soro de 23 paucibacilares (PB), 28 multibacilares (MB) e em 23 CCS, pela técnica de Luminex. O fenótipo de linfócitos produtores de IL-17A e IFN-γ foi determinado por citometria de fluxo. Além disso, PBMC de pacientes com hanseníase e de CCS foram estimuladas com os antígenos brutos de M. leprae (MLCS), M. tuberculosis (PPD) e recombinante de M. leprae, (ML2028), e o perfil de citocinas e o fenótipo das células T CD4+ e CD8+ multifuncionais (produtoras de IFN-γ, IL-2 ou TNF-α) de memória efetora e central foram analisados. Observamos que as lesões de HT expressaram mais células CD4+IL-17A+ do que as de HV. Níveis mais elevados de IFN-γ sérico foram detectados em pacientes com as formas HT e em MB que apresentavam reações hansênicas (MB RH+). Concentrações mais elevadas de IL-17A e IL-1β foram observadas nos soros de pacientes PB do que em MB. As análises das células ex vivo por citometria de fluxo revelaram maior frequência de células Th17 nos pacientes com hanseníase tuberculóide (HT) em comparação com aqueles com hanseníase virchowiana (HV). Estes resultados indicam que a resposta Th17 está associada a uma resposta inflamatória efetiva que se apresenta nas formas PB, mas não estão associadas à resposta inflamatória durante as reações hansênicas. A resposta Th1 também está associada às formas PB, entretanto altos níveis de IFN-γ foram associados também aos episódios de reação hansênica. As análises multiparamétricas por citometria de fluxo revelaram maior frequência de células T multifuncionais antígeno-específicas em CCS, do que em pacientes com hanseníase. Nossos dados indicam que controles contactantes, quando estimulados com antígenos brutos e com o ML2028 recombinante, produziram mais células T multifuncionais e isto sugere que estas células proporcionam uma resposta imunológica mais eficaz contra a infecção por M. leprae, podendo explicar a ausência de doença nesses indivíduos. Estes dados sugerem que esses antígenos são capazes de induzir uma resposta protetora e indutora de células T multifuncionais de memória e abrem perspectivas para o desenvolvimento futuro de imunoprofilaxia com estes antígenos de M. leprae. Além disso, o estudo dá suporte à busca de induzir uma resposta Th1 e Th17 em indivíduos em risco de adquirir a doença, mesmo que haja uma proteção parcial, pois neste caso haveria uma proteção contra formas mais graves MB, e reduziria também a transmissão da doença. Esta tese é composta por um artigo aceito para publicação sobre a resposta de células Th17 e Th1 nas formas clínicas da hanseníase e outro submetido sobre a resposta a antígenos recombinantes de M. leprae na indução de células T multifuncionais.
6

Polarização de resposta dos macrófagos e suas possíveis implicações na imunopatogênese da Doença de Hansen

SOUSA, Jorge Rodrigues de January 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-18T13:08:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PolarizacaoRespostaMacrofagos.pdf: 4956070 bytes, checksum: dfbd8d87407fefda3b4ce020c4b6ec2f (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-11-07T16:22:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PolarizacaoRespostaMacrofagos.pdf: 4956070 bytes, checksum: dfbd8d87407fefda3b4ce020c4b6ec2f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-07T16:22:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PolarizacaoRespostaMacrofagos.pdf: 4956070 bytes, checksum: dfbd8d87407fefda3b4ce020c4b6ec2f (MD5) Previous issue date: 2016 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A hanseníase é uma doença espectral na qual o bacilo provoca alteração no ambiente tecidual e modificações no curso da resposta imunológica no espectro da doença. Os macrófagos são uma das principais células que participam da resposta contra o M. leprae sofrendo processo de diferenciação, modificando seu comportamento e polarizando a resposta entre a via clássica composta pelos macrófagos M1 que produzem mediadores pró-inflamatórios e a via alternativa conhecida como via reparadora tendo como representante os macrófagos M2 e seus subtipos que produzem citocinas anti-inflamatórias. Na doença de hansen, pouco são os estudos que abordaram os caminhos da polarização no espectro da doença. Neste contexto, no intuito de compreender melhor o comportamento da célula nas formas polares da doença, o presente estudo investigou os caminhos da polarização de resposta dos macrófagos e suas possíveis implicações na doença de hansen. Ao todo, foram utilizados 33 blocos com fragmentos de lesão de pele de pacientes com diagnóstico confirmado para a doença segundo os critérios de Ridley e Jopling. Na distribuição dos casos, 17 fizeram parte do grupo tuberculóide e 16 do grupo virchowiano. Para a investigação dos marcadores, CD68, CD163, Arginase 1, iNOS, STAT3, FGF b, TGF-β e das citocinas, IL-10, IL-13, IL-22 em lesões de pele, o método imunoistoquímico foi utilizado. De acordo com os dados obtidos, os resultados mostraram diferença estatística significante dentre os grupos estudados sendo que a expressão de CD68, CD163, enzimas, fatores de crescimento, STAT3 e de citocinas foram maiores na forma virchowiana quando comparadas a tuberculóide. Nas análises de correlação, foi observado a existência de sinergismo de reposta entre as citocinas anti-inflamatórias, fatores de crescimento, CD163 e arginase 1 na forma virchowiana da doença. No contexto da reposta da iNOS, no pólo suscetível da doença, o estudo sinaliza para uma nova abordagem envolvendo o comportamento da iNOS, STAT3 e IL-22 sendo que nesta nova relação, na doença de hansen, foi observada a correlação positiva estatisticamente significante entre os marcadores na forma virchowiana. Dessa forma, o presente estudo conclui que os marcadores que compõe a resposta dos macrófagos M1 e M2, surgem como alternativa para o maior entendimento da resposta imunológica inata, nas formas polares da doença reforçando o papel das citocinas, enzimas e receptores na resposta microbicida, de reparo e de supressão na forma virchowiana da doença. / Leprosy is a disease that causes changes in the tissue and in the course of the immune response. Macrophages are one of the main cells which participating in the response against M. leprae. These cells undergo a differentiation process, modifying their behavior and polarizing the response between the classical pathway, composed of M1 macrophages that produce pro-inflammatory mediators and the alternative pathway known as restorative pathway having as representative M2 macrophages and their subtypes that produce anti-inflammatory cytokines. In Hansen's disease, there are few studies that discuss the ways of polarization in the spectrum of the disease. In order to understand the behavior of the cell in the polar form soft he disease, this study investigated the ways of macrophage response polarization and its possible implications for Hansen's disease. We used 33 blocks with skin fragments of patients with confirmed diagnosis for the disease according to the Ridley and Jopling criteria. The distribution of cases: 17 were tuberculoid and 16 lepromatous. The immunohistochemical method was used for the investigation of the markers CD68, CD163, arginase 1, iNOS, STAT3, FGF b, TGF-β and cytokines, IL-10, IL-13, IL-22 in skin lesions. The results showed a statistically significant difference among the groups and the expression of CD68, CD163, enzymes, growth factors, cytokines and STAT3 were higher in lepromatous forms when compared tuberculoid form. In the correlation analysis, it was observed the synergism between the response of anti-inflammatory cytokines, growth factors, arginase 1 and CD163 in lepromatous form. In the context of iNOS response in susceptible pole of the disease, the study points to a new approach involving iNOS, STAT3 and IL-22 behavior and this new relationship in Hansen's disease, a statistically significant positive correlation was observed between the markers in the lepromatous form. This study concludes: the markers that compose the response of M1 and M2 macrophages are an alternative for a better understanding of innate immune response, in polar forms of the disease increasing the role of cytokines, enzymes, and receptors in the microbicidal response, repair and suppression in the lepromatous form of the disease.

Page generated in 0.0342 seconds