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Introdução de alimentos industrializados nos primeiros anos de vida / Introduction of industrialized foods in the first year of life

Toloni, Maysa Helena de Aguiar [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Descrever e discutir a Introdução de alimentos industrializados e de uso tradicional na dieta de criancas frequentadoras de bercarios em creches publicas e filantropicas do municipio de São Paulo, alem de identificar a idade de Introdução do queijo petit suisse e macarrao instantaneo e comparar suas composicoes nutricionais com a alimentacao recomendada para a idade (leite materno e refeicao salgada), visando estimar erros nutricionais e efeitos na Saúde dos lactentes. Metodos: Estudo composto por duas observacoes transversais, com a primeira realizada em 2007 e a segunda em 2010. Foram estudadas 636 criancas (4-38 meses) de bercarios de creches. A Introdução de alimentos, na segunda observacao, foi avaliada, como na primeira em 2007, por meio da aplicacao junto as maes de um questionario estruturado e pre-codificado, composto por perguntas abertas e fechadas, elaborado e previamente testado para a coleta de dados. Para cada um dos alimentos analisados, foi registrada a idade em meses de Introdução. No calculo da composicao centesimal do leite materno e da refeicao salgada utilizaram-se Tabelas de Composicao de Alimentos. Para avaliacao da adequacao nutricional foram utilizadas as Recomendacoes de InGestão Diaria por faixa etaria. Resultados: Os resultados mostram Introdução precoce de alimentos com potencial obesogenico, como salgadinhos, bolacha recheada, suco artificial e refrigerante, queijo petit suisse e macarrao instantaneo. Estes ultimos foram consumidos por 89,6% e 65,3% dos lactentes ainda no primeiro ano de vida. Os percentuais de adequacao para carboidrato foram superiores a duas vezes o recomendado e os percentuais de sodio superiores a 20 vezes os encontrados nos alimentos recomendados. Conclusoes: Ressalta-se a necessidade de inclusao de orientacoes nutricionais para pais/responsaveis e educadores, visando desestimular o consumo precoce dos alimentos industrializados, que ocorre em proporcoes altissimas entre lactentes. Alem disso, faz-se necessario a implementacao de politicas publicas no combate a obesidade e doencas cronicas nao transmissiveis ja nos primeiros anos de vida, pois estes alimentos apresentam elevada densidade energetica e baixa qualidade nutricional / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Introdução de alimentos na dieta de crianças de creches públicas e filantrópicas do município de São Paulo / Introduction of foods in the diet of children from public and philanthropic daycare centers in São Paulo city

Toloni, Maysa Helena de Aguiar [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A alimentação está intimamente associada à saúde, nutrição, crescimento e desenvolvimento infantil, constituindo-se, os primeiros anos de vida, em período vital para o estabelecimento de práticas alimentares adequadas, que são, por sua vez, condicionadas pelo poder aquisitivo, nível de informação das famílias e alimentos disponíveis no mercado. A introdução de alimentos altamente calóricos e de baixo valor nutricional desde o início da vida e o abandono precoce do aleitamento materno contribuem para o comprometimento do crescimento e desenvolvimento da criança, além da diminuição da proteção imunológica, com consequente desencadeamento de processos alérgicos e distúrbios nutricionais. Objetivo: Descrever e discutir a introdução de alimentos industrializados na dieta de crianças frequentadoras de berçários em creches públicas e filantrópicas, identificando desvios em relação à recomendação do Guia Alimentar do Ministério da Saúde para uma Alimentação Saudável. Métodos: Estudo do tipo transversal com amostra composta por 270 crianças, de ambos os sexos, com faixa etária entre quatro e 29 meses, que frequentavam regularmente os berçários de oito creches públicas e filantrópicas do município de São Paulo e que foram autorizadas pelos pais ou responsáveis a participarem da pesquisa ao assinarem o termo de consentimento informado livre e esclarecido. Utilizando-se questionário estruturado e pré-codificado foi avaliada a introdução de alimentos. Para cada alimento analisado foi registrada a idade em meses de introdução e avaliada a concordância com o oitavo passo do Guia Alimentar do Ministério da Saúde. Resultados: Para aproximadamente 2/3 das crianças (67%) foram oferecidos, antes dos 12 meses, alimentos com potencial obesogênico, como macarrão instantâneo, salgadinhos, bolacha recheada, suco artificial, refrigerante e bala/pirulito/chocolate. São os filhos de mães com baixa escolaridade, mais jovens e com menor renda, os mais susceptíveis aos erros alimentares de introdução precoce de alimentos industrializados. Conclusões: Medidas educativas e preventivas devem ser propostas para a formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, além da criação de campanhas abrangentes e efetivas que estimulem a escolha de alimentos apropriados para a faixa etária da forma como proposto no Guia Alimentar do Ministério da Saúde, considerando-se os fatores culturais, comportamentais e afetivos envolvidos com a alimentação. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Consumo de refrigerantes e salgadinhos de pacote por crianças de 12 a 59 meses e fatores associados / Soft drinks and chips intake by 12 to 59-month-old children and associated factors

Silva, Lana Angélica Braudes 06 March 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-20T11:52:23Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lana Angélica Braudes Silva - 2015.pdf: 2582509 bytes, checksum: a1d50e6dd6aa27091401b7168b128495 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-20T11:54:05Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lana Angélica Braudes Silva - 2015.pdf: 2582509 bytes, checksum: a1d50e6dd6aa27091401b7168b128495 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-20T11:54:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lana Angélica Braudes Silva - 2015.pdf: 2582509 bytes, checksum: a1d50e6dd6aa27091401b7168b128495 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The excessive consumption of ultra-processed products is associated with the obesity emergence and comorbities and this problem is increasingly in children population. The aim of this study was to investigate the prevalence and associated factors with the consumption of soft drinks and chips by children less than five years old. This is a population and household-based cross-sectional study with 653 children (aged 12 to 59 months) in 2011 and 2012. Cluster sampling in multistage and standardized questionnaire with socioeconomics, demographics, life style and anthropometrics questions were used. The dietary intake was assessed by a Food Frequency Questionnaire. Regular consumption of soft drinks and chips outcomes were dichotomized and classified as regular those who reported eating five times a week or more. The prevalence ratios were obtained using Poisson regression following a hierarchical model. At the month that preceded the interview, the prevalence of soft drinks intake was 79.3% and the chips consumption was 68.0%; and the frequencies of regular intake of these products were 27.1% and 9.5%, respectively. Children among 24 and 59 months, maternal education with 12 or more years of study, eating breakfast less than 3 times a week, time spent in front of television greater than or equals to two hours a day and chips regular consumption were associated with the soft drinks regular intake. The low socioeconomic status, maternal age greater than or equals to 35 years and soft drinks regular consumption were associated with chips regular intake. Soft drinks and chips regular intake was high among the children. Age, watching TV and chips regular intake were positively associated with the soft drinks regular consumption, and maternal education and eating breakfast were negatively associated. Soft drinks regular consumption was positively associated with chips regular intake, and socioeconomic status and maternal age were negatively associated. / O consumo excessivo de produtos ultraprocessados associa-se ao surgimento de obesidade e comorbidades, e essa problemática está cada vez mais frequente na população infantil. O objetivo do estudo foi investigar a prevalência do consumo de refrigerantes e salgadinhos de pacote por crianças menores de cinco anos e seus fatores associados. Trata-se de estudo transversal de base populacional e domiciliar com 653 crianças (12 a 59 meses), realizado em 2011 e 2012. Utilizou-se amostragem por conglomerados em múltiplos estágios e questionário padronizado com questões socioeconômicas e demográficas, de estilo de vida e perfil antropométrico. Avaliou-se o consumo alimentar por meio de Questionário de Frequência Alimentar. Os desfechos, consumo regular de refrigerantes e consumo regular de salgadinhos de pacote, foram dicotomizados e classificados como regular a ingestão referida em cinco dias por semana ou mais. As razões de prevalência foram obtidas por regressão de Poisson segundo modelo hierárquico. No mês antecedente à entrevista, a prevalência do consumo de refrigerantes foi de 79,3% e de salgadinhos de pacote, 68,9%; e as frequências do consumo regular destes produtos foram 27,1% e 9,5%, respectivamente. A faixa etária entre 24 e 59 meses, escolaridade materna igual ou superior a 12 anos de estudo, realizar o café da manhã menos de três vezes por semana, assistir TV por duas horas ou mais por dia e a ingestão regular de salgadinhos de pacote foram associadas ao consumo regular de refrigerantes. Associaram-se ao consumo regular de salgadinhos de pacote: pertencer à classe econômica baixa, idade materna maior ou igual a 35 anos e a ingestão regular de refrigerantes. O consumo de refrigerantes e salgadinhos de pacote foi elevado entre as crianças. A idade, tempo diante da TV e consumo regular de salgadinhos de pacote foram associados positivamente à ingestão regular de refrigerantes, e a escolaridade materna e a realização do café da manhã foram negativamente associados. O consumo regular de refrigerantes associou-se positivamente ao consumo regular de salgadinhos de pacote, e a classe econômica e a idade materna, associaram-se negativamente. Os achados podem fornecer subsídios para nortear estratégias de promoção e redução de riscos de doenças crônicas associadas ao consumo alimentar de crianças.
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Consumo alimentar de crianças paulistas no segundo semestre de vida: pesquisa de prevalência de aleitamento materno em municípios brasileiros, 2008 / Food consumption of infants from the state of São Paulo, Brazil, in the second semester of life: Survey of Breastfeeding Prevalence in Brazilian Municipalities, 2008

Adriana Passanha 17 July 2017 (has links)
Introdução. O aleitamento materno destaca-se em termos nutricionais e de proteção contra doenças; sua prática deve ser mantida após os seis meses, enquanto o lactente recebe alimentos complementares. A alimentação adequada e saudável é essencial para o pleno desenvolvimento infantil. Considerando que o consumo alimentar é influenciado por fatores individuais, sociais e ambientais, conhecer os mesmos é fundamental para promover e proteger a saúde no início da vida. Objetivo Geral. Analisar o consumo alimentar de lactentes paulistas no segundo semestre de vida. Métodos. Estudo transversal com dados relativos a 75 municípios que participaram da Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno em Municípios Brasileiros de 2008. Foram avaliados 14326 lactentes paulistas de seis meses completos a doze meses incompletos. Através do questionário aplicado, foram obtidas diversas informações sobre consumo alimentar dos lactentes. A tese gerou três manuscritos: 1. Descreve os alimentos consumidos pelos lactentes paulistas e alguns indicadores de consumo: diversidade mínima, adequação da dieta, dieta minimamente aceitável, consumo de alimento ricos em ferro, dentre outros. 2. Avalia a influência da amamentação sobre o consumo de bebidas ou alimentos adoçados (refrigerante, suco industrializado, água de coco em caixinha ou alimentos adoçados com açúcar, mel, melado ou adoçante). 3. Avalia a influência dos determinantes individuais e contextual sobre o consumo de alimentos ultraprocessados (refrigerante; suco industrializado, água de coco em caixinha; bolacha, biscoito, salgadinho) e sobre o consumo concomitante de frutas, legumes e verduras (FLV). Os determinantes individuais corresponderam às características dos lactentes e maternas, e o determinante contextual correspondeu ao porte populacional do município. Utilizou-se análise de regressão de Poisson multinível, sendo incluídas no modelo múltiplo as variáveis que apresentaram p<0,20 na análise ajustada pela idade do lactente. Para todos os artigos, adotou-se nível de significância de 5 por cento . Resultados. São descritos de acordo com cada manuscrito produzido: 1. A maioria dos lactentes não apresentou classificação positiva para diversidade mínima (68,2 por cento ), adequação da dieta (72,7 por cento ), dieta minimamente aceitável (71,1 por cento ) ou para alimentos ricos em ferro (60,0 por cento ). 2. Após controle dos fatores de confusão, o consumo de alimentos ou bebidas adoçados foi menos prevalente entre lactentes amamentados (RP=0,87; IC95 por cento =0,830,91). 3. A escolaridade e faixa etária maternas mostraram efeito dose-resposta negativo e positivo, respectivamente, para ultraprocessados e para FLV (p de tendência<0,001 para ambas variáveis em relação aos dois desfechos). O consumo de FLV foi menos prevalente entre lactentes filhos de mulheres multíparas (p<0,001) e entre aqueles acompanhados em locais públicos (p<0,001); porém, estes lactentes apresentaram maiores prevalências de consumo de ultraprocessados (respectivamente: p<0,001 e p=0,001). O porte populacional mostrou relação dose-resposta negativa para ultraprocessados (p=0,081), e positiva para FLV (p<0,001). Conclusões. A alimentação dos lactentes paulistas encontra-se aquém das recomendações preconizadas pelos órgãos governamentais. A proteção da amamentação sobre o consumo de bebidas ou alimentos adoçados evidencia mais um benefício da continuidade dessa prática. Verificou-se que a condição socioeconômica é importante fator associado ao consumo alimentar de lactentes. Os resultados permitem destacar grupos que deveriam ser priorizados nas ações nutricionais educativas sobre alimentação infantil. / Introduction. Breastfeeding stands out in terms of nutrition and protection against diseases; this practice should be maintained after the first six months of life, while the infant receives complementary foods. Adequate and healthy feeding is essential for thorough infant and child development. Considering that food consumption is influenced by individual, social and environmental factors, knowing them is essential to promote and protect health in early life. General Objective. To analyze the food consumption of infants in the second semester of life. Methods. Study based on information from the Survey of Breastfeeding Prevalence in Brazilian Municipalities of 2008, referring to 75 municipalities in São Paulo. A total of 14326 infants from six to twelve months of age that were born in São Paulo were evaluated. From the questionnaire applied, several information about food consumption of the infants were obtained. The thesis resulted in three manuscripts: 1. It describes the foods consumed by the infants and some consumption indicators: minimum dietary diversity, dietary adequacy, minimum acceptable diet, consumption of iron-rich foods, among others. 2. It evaluates the influence of breastfeeding on the sweetened drinks or foods consumption (soft drinks, industrialized juice, industrialized coconut water or foods sweetened with sugar, honey, molasses or sweetener). 3. It evaluates the influence of individual and contextual determinants on ultraprocessed foods consumption (soft drink, industrialized juice, industrialized coconut water, wafer, biscuits, salty snacks) and on concomitant consumption of fruits and vegetables (FV). The individual determinants corresponded to the characteristics of infants and mothers, and the contextual determinant corresponded to the population size of the municipality. Multilevel Poisson regression analysis was performed, and the variables that presented p<0.20 in the analysis adjusted only for infant age were included in the multiple model. A significance level of 5 per cent was adopted for all manuscripts. Results. They were described according to each manuscript produced: 1. The majority of infants did not show positive classification for minimum dietary diversity (68.2 per cent ), dietary adequacy (72.7 per cent ), minimum acceptable diet (71.1 per cent ) or for iron-rich foods (60.0 per cent ). 2. After controlling for confounding factors, the consumption of sweetened drinks or foods was less prevalent among breastfed infants (RP=0.87; IC95 per cent =0.830.91). 3. Maternal schooling and maternal age range showed negative and positive dose-response effects, respectively, for ultraprocessed foods and for FV (p tend<0.001 for both variables in relation to the both outcomes). The consumption of FV was less prevalent among infants who were born from multiparous women (p<0,001) and among those followed in public establishments (p<0,001); however, these infants showed higher prevalences of ultraprocessed foods consumption (respectively: p<0.001 and p=0.001). The population size showed negative dose-response for ultraprocessed (p=0.081), and positive for FV (p<0.001). Conclusions. The feeding of the infants from São Paulo falls short of the recommendations made by health authorities. Protection of breastfeeding on the sweetened drinks or foods consumption shows an additional benefit of the continuity of this practice. Socioeconomic status is an important factor associated with infant feeding. The results enable to highlight groups that should be prioritized in educational nutritional actions on infant feeding
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Consumo de alimentos ultraprocessados e qualidade nutricional da dieta na população americana / Ultra-processed food consumption and diet quality in the American population

Larissa Galastri Baraldi 06 February 2017 (has links)
Introdução: O sistema alimentar atual despreza a cultura alimentar, a produção local e desvaloriza o uso do tempo com o preparo e consumo de alimentos, criando espaço e oportunidades para a penetração dos alimentos ultraprocessados. Nos Estados Unidos, os dados de estudos epidemiológicos em nutrição apontam para a elevada prevalência de obesidade e perda da qualidade da alimentação na população. Objetivo: Estudar o consumo de alimentos ultraprocessados nos Estados Unidos e o impacto desse consumo na qualidade da dieta da população americana. Métodos: Foram utilizados dados do consumo alimentar, de 23.847 indivíduos com dois anos de idade ou mais, de três ciclos da National Health and Nutrition Examination Survey, 2007-2008, 2009-2010 e 2011-2012.Todos alimentos consumidos foram alocados em um dos quatro grupos da classificação NOVA. Alimentos ultraprocessados foram definidos como formulações industriais feitas predominantemente de substâncias extraídas diretamente de alimentos (óleos, gorduras, açúcar), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório a partir de matérias orgânicas (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor). Exemplos incluem guloseimas em geral, chocolates, sorvetes, bolachas doces e salgadas, salgadinhos de pacote, refrigerantes, hambúrgueres e outras refeições de fast food. A descrição do consumo alimentar da população americana foi feita segundo a participação média dos grupos e subgrupos de alimentos na dieta, expressada como porcentagem do valor calórico total da dieta; em seguida, o mesmo foi feito por sexo e faixa etária. A evolução, ao longo dos três períodos estudados, da participação média no valor calórico total da dieta foi descrita para o grupo de alimentos ultraprocessados e seus 15 subgrupos. Modelos de regressão foram aplicados para estimar a relação entre variáveis socioeconômicas e a participação de ultraprocessados nas calorias totais da dieta. Também foi verificado o impacto do consumo de produtos ultraprocessados na qualidade da dieta. Resultados: O consumo energético médio diário dos americanos foi de 2051,7 kcal, sendo 58,7 por cento das calorias provenientes de alimentos ultraprocessados. A participação de ultraprocessados foi maior na dieta de crianças e adolescentes. As associações entre as variáveis socioeconômicas e o consumo de alimentos ultraprocessados foram significativas, embora com coeficientes de regressão de pequena magnitude. A associação entre raça/etnia e a participação de alimentos ultraprocessados na dieta revelou as maiores disparidades sociais. No curto período decorrido entre as três pesquisas estudadas, houve aumento significativo da participação de alimentos ultraprocessados na dieta, principalmente entre crianças e adolescentes, indivíduos do sexo masculino e pessoas com escolaridade intermediária. Ao contrastar o primeiro com o último quinto de participação de ultraprocessados, o conteúdo de açúcar adicionado dobrou e, na mesma direção, aumentou a densidade energética da dieta. Além disso, foram reduzidos o conteúdo de fibras, em um terço, e o consumo de água total, em um quarto. Conclusão: Os resultados indicam que são necessárias políticas públicas para barrar o consumo elevado de alimentos ultraprocessados em todos estratos da população americana. Tais medidas podem ser efetivas na melhora da qualidade da dieta dessa população, levando à diminuição da densidade energética, do açúcar adicionado, aumento de fibras e água, o que pode, consequemente, auxiliar no combate à obesidade no país. / Introduction: The current food system despises food culture, local production and create space and opportunities for penetration of food ultraprocessados on the diet. Data from epidemiological studies in United States shows the high prevalence of obesity and loss of diet quality, which could be related with the consumption of ultra-processed food. Objective: The study aims to evaluate the consumption of ultra-processed food in the United States and their impact on the diet quality. Methods: Cross-sectional study conducted with data from National Health and Nutrition Examination Survey, 2007-2008, 2009-2010 e 2011-2012.The sample, representative of American population, involved 23.847 individuals from 2 years or older. Food consumption data were collected through two 24-hour food records. The consumed food items were classified according to NOVA classification. Ultra-processed foods were defined as industrial formulations that are predominantly made from substances that are extracted from foods (sugar, oils and fats), derived from food constituents (hydrogenated fats, modified starch) or synthesized in a laboratory form organic materials (flavors, colours, flavor enhancers). Examples included confectionery, soft drinks, cookies, crackers, chips, hamburgers, sausages, nuggets or sticks and other pre-prepared frozen dishes. The description of food consumption of US population was expressed as the caloric share of the four food groups and stratified by sex and age group. Short trend, within the period studied, was estimated for the ultra-processed food consumption and its 15 subgroups. Linear regression models were applied to assess the association between the socioecomic variables and quintiles of consumption of ultra-processed foods, as well as to assess the influence of consumption of ultra-processed foods on the diet quality. Results: The average daily energy intake of Americans was 2051.7 kcal; ultra-processed food comprised 58.7 per cent of this intake. Children and adolescents presented the higher energy share of ultraprocessados in the diet. The associations between socioeconomic variables and the consumption of food ultraprocessados were significant, although the small magnitude in regression coefficients. The largest differences in ultra-processed energy consumption was between the classes of race/ethnicity, showing social disparities. In the short period studied, it was observed a significant increase in the share of ultraprocessados foods in the diet, especially among children and adolescents, males and people with intermediate education. Contrasting the first with the last fifth of ultraprocessados share, increased the content of added sugar and also energy density of the diet. In addition, the increase of consumption of ultra-processed food reduced the fiber content in a third and the intake of total water in a fourth. Conclusion: The results from this study give support to public polices to create barriers on the consumption of ultra-processed food in US. The results also highlight the negative impact of ultra-processed food consumption on the diet quality. Decreasing the share of ultra-processed food on diet would lead to less added sugar and energy density content on diet and more fiber and water consumption.
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Disponibilidade de energia e nutrientes para a população das regiões metropolitanas de Recife e São Paulo. / Energy and nutrients disponibility to the people living in Recife and São Paulo metropolitan areas.

Célia Regina Ferrari Faganello 06 February 2003 (has links)
A interpretação do perfil de consumo alimentar de uma população é tarefa complexa, especialmente quando a sociedade brasileira vem passando por intensos processos, entre outros, a rápida industrialização, acelerada urbanização, a crescente participação da mulher no mercado de trabalho, o desenvolvimento da agroindústria e os planos de ajustes econômicos, o envelhecimento da população, a crescente importância da mídia, modificações dos hábitos e costumes.Também têm sido enfatizados os conhecidos danos para a saúde que podem decorrer do consumo insuficiente de nutrientes ou do consumo excessivo, que invariavelmente condiciona a obesidade. Tendo em vista as lacunas existentes, sobre o consumo alimentar da população, julgou-se pertinente implementar a presente pesquisa tendo entre seus objetivos a análise do conteúdo de energia e nutrientes, disponível nos domicílios das regiões metropolitanas de Recife e São Paulo e a variação dos mesmos de acordo com o recebimento familiar per capita; avaliação da participação relativa dos diferentes grupos de alimentos e, também, dos macronutrientes no valor energético total – VET. Como base de dados, foram utilizadas as informações obtidas pela Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF, realizada pelo IBGE, durante o período de 1 o de outubro de 1995 a 30 de setembro de 1996 (IBGE, 1998). Para a análise dos dados relativos ao conteúdo disponível de energia e nutrientes, adotou-se o software Virtual Nutri (Philippi et al, 1996).Os recursos do software Statistical Analysis System – SAS (1996),foram utilizados para a elaboração das demais análises. Para analisar como a disponibilidade de energia e os nutrientes selecionados variam com o recebimento familiar per capita nas duas regiões metropolitanas analisadas, utilizou-se o modelo de regressão múltipla. Elaborou-se a análise da participação dos macronutrientes (carboidratos, proteína e lipídeos) no valor total de energia disponível nos domicílios para as famílias de todos os estratos de recebimentos, adotando-se como parâmetros os valores preconizados pela National Academy of Sciences (2002). Verificou-se que para as duas regiões metropolitanas e totalidade dos estratos de recebimento, a participação da proteína animal supera o valor recomendado .Note-se que a participação da proteína que procedem de fontes animais supera 50%, quando se examina os resultados referentes à totalidade dos estratos de recebimentos.Quando se considera a participação dos macronutrientes, verifica-se que o maior valor (31%), referente aos lipídios no VET é verificado na região metropolitana de São Paulo (famílias com rendimento entre 15 e 20 s.m.). Valor também considerado elevado, foi observado em São Paulo para famílias pertencentes aos estratos de 3 a 5, 20 a 30 e acima de 30 salários mínimos.No tocante a participação dos carboidratos, vale enfatizar que os maiores percentuais (63% e 62%) foram verificados na região metropolitana de Recife. Quando se considerou os três estratos de recebimento (< 2 s.m.; entre 6 e 8 s.m.; e > 30 s.m.) verificou-se que as famílias da região metropolitana de Recife, pertencentes aos referidos estratos dispõe de maior conteúdo de energia no domicílio, que as famílias da região metropolitana de São Paulo. A disponibilidade de fibras se revelou muito inferior ao mínimo recomendado. Situação preocupante também foi observada quando se considerou a disponibilidade no domicílio, do ferro. Verificou-se também que possivelmente os hábitos regionais exerçam forte influência no consumo da população. Ilustra esse registro a contribuição do grupo das farinha no VET disponível para as famílias da região metropolitana de Recife (região nordeste do pais) que se revelou superior àquela verificada para São Paulo. A participação das frutas se revelou mais expressiva, para as famílias pertencentes aos estratos mais elevados de renda, das duas regiões consideradas nas análises. Espera-se que os resultados obtidos na presente pesquisa forneçam subsídios para as análises do comportamento do perfil alimentar dos brasileiros das áreas duas urbanas. Acredita-se, também, que os resultados contribuam para sistemas agroalimentares brasileiros e, entre outros procedimentos de intervenção, para a elaboração de programas educativos na área da saúde mais condizente com a melhoria do estado nutricional da população.As indústrias de alimentos e profissionais da área de marketing também poderão se beneficiar dos resultados à medida que esses revelam tendências e preferências dos consumidores. / It is a complex task interpreting the eating habits of a given population, especially when the Brazilian society is passing through great changes, as the fast industrialisation, quick urbanisation growth the increasing of the women’s participation at the job market, the agroindustrial development, the economic agreement plans, the population aging-process, the growth of the media importance, those factors result in habit and custom changings. It is also been emphasising the well-known health problems that occur because of the inadequate nutrients consumption or the excess nutrients consumption, which drives the individual to an obese condition. Because of the lack of information on the population eating consumption, I resolve to start the following research to analyze the energy and nutrient contents, available at the homes in Recife and São Paulo metropolitan regions and the range of the energy and nutrients according on how much each family earns, their per capita income, the evaluation of the relative participation of the different food groups, and also the macronutrients found in the Total Energetic Value – TEV. Based on collected data, it was used the information obtained by the pesquisa de Orçamentos Familiares – POF (Familiar Budget Research) fulfiled by IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Brazilian Institute of Geography and Statistics) throughout the period of October 1 st , 1995 to September 30 th, 1996 (IBGE,1998). To analyze the data related to the available energy and nutrients contents, it was used the Virtual Nutri software (Philippi et al, 1996). The Statical Analysis Sytem – SAS resources (1996) were used to elaborate the other analyses. To analyze how the energy and nutrient available chosen ranges according the familiar per capita income in both metropolitan regions it was used a multiple regression model. It was elaborated the macronutrients (carbohydrate, protein and fat) participation in the total valour of the available energy found at the homes to the families from every social class, the parametres taken were the foretold by the National Academy of Sciences (2002). It was verified that for both regions and all familiar range income the participation of animal protein surpasses the recommendable valour, in a 50% scale, when it is taken the whole familiar income range. When one considers the macronutrients participation, one verifies that the major valour (31%) is conserning to the fat in the TEV it is found that in São Paulo metropolitan region (families that have about 3000 to 4000 Reais monthly income – being 1 dollar equal to about 3,80 Reais nowadays) another high considered valour was observed in São Paulo within the families who have incomes from 600 Reais to 1000 Reais, the families who income ranges from 4000 Reais to 6000 Reais and the families that have an income higher than 6000 Reais. As far as carbohydrate is concerned it is good to emphasise that the major valours (63% and 62%) were found in Recife metropolitan region. When it was considered the three levels of income (less than 400 Reais; between 1200 Reais and 1600 Reais and more than 6000 Reais) it was verified that the families in Recife metropolitan area in the citied income levels have more energy content at home than theirs counterparts in São Paulo metropolitan areas. The available fibre turned out to be much fewer than the recommendable one. That worrying situation was also observed when one considered the iron available at home. It was observed that probably the regional habits have a strong influence as far as comsuption is concerned. The flour in the TEV available to the families shows us the regional habits, because it is higher in Recife metropolitan area than in São Paulo metropolitan area. It was noticed the fruits expressive participation among the families who have the major incomes in both regions. It is expected that the results in this research provide subsidies to the Brazilian eating behaviour in both metropolitan regions. It is believed that the results will help the Brazilian agro-food systems and amongst other intervention proceedings, to elaborate educative programmes on health field aiming the improving the nutritional state of the population. The food industries and the professionals on the marketing area will also be able to get the benefits from the results for they reveal the consumers tendencies and preferences.

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