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Interferência do Tomato severe rugose virus (ToSRV) na transmissão do Tomato chlorosis virus (ToCV) por Bemisia tabaci em tomateiro e o efeito de inseticidas no controle da transmissão simultânea dos dois vírus por esse vetor / Interference of Tomato severe rugose virus (ToSRV) on the transmission of Tomato chlorosis virus (ToCV) by Bemisia tabaci in tomato plants and the effect of insecticides on the control of the simultaneous transmission of the two viruses by this vectorRamos, Vanessa Cícera dos Santos 14 June 2018 (has links)
As viroses causadas pelo Tomato severe rugose virus (ToSRV) e Tomato chlorosis virus (ToCV) têm sido relatadas com frequência em cultivos de tomateiro e outras solanáceas no Brasil. Por compartilharem o mesmo vetor, a mosca-branca B. tabaci MEAM1, hospedeiros comuns e estarem presentes nas principais regiões produtoras, infecções mistas desses dois vírus são comuns em tomateiros. Em uma infecção mista, as diferentes espécies de vírus podem interagir, resultando em sinergismo, antagonismo ou neutralismo. Estudos referentes às interações destes dois vírus quando em infecções mistas, ainda são escassos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da prévia aquisição do ToSRV por B. tabaci MEAM1 na subsequente taxa de transmissão e no período de retenção do ToCV pelo inseto. Além disso, avaliou-se o efeito dos princípios ativos cloridrato de cartape, ciantraniliprole e flupiradifurone no controle das transmissões primária e secundária desses vírus por B. tabaci para tomateiros. Para avaliar o efeito do begomovírus em parâmetros de transmissão do crinivírus por B. tabaci MEAM1 foram comparados os seguintes tratamentos: 1) plantas inoculadas com insetos que adquiriram apenas o ToSRV; 2) plantas inoculadas com insetos que adquiriram somente o ToCV; 3) plantas inoculadas com insetos que adquiriram inicialmente o ToSRV e em seguida o ToCV (ToSRV → ToCV); 4) plantas inoculadas com insetos que adquiriram os vírus simultaneamente de uma mesma planta fonte (ToSRV+ToCV) e 5) plantas inoculadas com insetos livres de vírus (controle). Quarenta dias após, as plantas foram avaliadas por RT-PCR e RCA-PCR para a detecção do ToCV e do ToSRV, respectivamente. Nos ensaios para avaliar a eficiência dos inseticidas no controle da simulação da transmissão primária dos vírus, insetos virulíferos foram liberados em gaiolas individuais contendo plantas de tomate sadias pulverizadas com os inseticidas de acordo com cada tratamento. A simulação da transmissão secundária foi feita através da liberação de adultos de B. tabaci MEAM1 livres de vírus, em gaiolas contendo tomateiros sadios e infectados por ToSRV+ToCV pulverizados com cada inseticida. Da mesma forma, aos 40 dias após a primeira liberação, amostras de todas as plantas foram coletadas e posteriormente avaliadas por RT-PCR e RCA-PCR para detecção do ToCV e ToSRV, respectivamente. O ToSRV previamente ou simultaneamente adquirido pela B. tabaci MEAM1 não interferiu significativamente na taxa de transmissão do ToCV para tomateiros, 24 h após a aquisição. No entanto, quando o vetor adquiriu os vírus simultaneamente, a taxa de transmissão do ToCV foi incrementada no 2° e 3° dias após a aquisição por B. tabaci. O período de retenção do crinivírus foi de três dias conforme relatado anteriormente. Nenhum dos inseticidas foi eficiente em controlar as simulações das transmissões primária e secundária do ToSRV+ToCV por B. tabaci MEAM1 para tomateiros. Os resultados obtidos neste trabalho demostram a importância em conhecer as interações vírus-vetor-planta para que as estratégias de manejo sejam melhor delineadas e efetivas. Demostram também que o uso de inseticidas deve fazer parte de um manejo integrado com outras medidas que devem ser adotadas em larga escala. / Virus diseases caused by Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Tomato chlorosis virus (ToCV) have been reported frequently in tomato and other solanaceous crops in Brazil. By sharing the same vector, the whitefly B. tabaci MEAM1, common hosts and present in the major producing regions, tomato plants infected with both viruses is common. In a mixed infection, different virus species may interact, resulting in synergism, antagonism or neutralism. Studies regarding the interactions between these two viruses when in mixed infections are still scarce. The objective of this work was to evaluate the effect of the previous acquisition of ToSRV by B. tabaci MEAM1 on the subsequent transmission rate and on the retention period of ToCV by the adult whitefly. In addition, the effect of the insecticides cartape chloridate, cyantraniliprole and flupiradifurone on the control of the simultaneous transmission of these viruses by B. tabaci to tomatoes was evaluated. To evaluate the effect of the begomovirus on the transmission parameters of the crinivirus by B. tabaci, the following treatments were compared: 1) plants inoculated with whiteflies that only acquired ToSRV; 2) plants inoculated with whiteflies that only acquired ToCV; 3) plants inoculated with whiteflies that acquired ToSRV followed by ToCV (ToSRV → ToCV); 4) plants inoculated with whiteflies that acquired both viruses simultaneously (ToSRV + ToCV) and 5) plants inoculated with virus-free whitelflies (control). Forty days after inoculation all plants were evaluated by RT-PCR and RCA-PCR for the detection of ToCV and ToSRV, respectively. In assays to evaluate the efficiency of insecticides in controlling the simulation of the primary transmission of ToSRV+ToCV, viruliferous insects were released into individual cages containing healthy tomato plants sprayed with the insecticides according to each treatment. Simulation of the secondary transmission was done by the release of virus free B. tabaci in cages containing ToSRV + ToCV infected and healthy tomato plants sprayed with each insecticide. In the same way, at 40 days after the first whiteflies release, samples from all plants were collected and evaluated by RT-PCR and RCA-PCR for the detection of ToCV and ToSRV, respectively. When B. tabaci MEAM1 acquired ToCV simultaneously or after ToSRV acquisition, the gegomovirus did not interfere with the ToCV transmission rate in tomato plants 24 h after aquisition. When the vector acquired the virus simultaneously, the ToCV transmission rate was increased on the 2nd and 3rd days after B. tabaci virus acquisition. The retention period of the crinivirus was three days, as previously reported. None of the insecticides were efficient in controlling the simulations of the primary and secondary transmissions of ToSRV+ToCV by B. tabaci MEAM1 to tomato plants. The results obtained in this work demonstrate the importance of knowing the virus-vector-plant interactions, so that the management strategies are better delineated and effective. They also show that the use of insecticides should be part of integrated management with other measures that should be adopted on a large scale.
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Interferência do Tomato severe rugose virus (ToSRV) na transmissão do Tomato chlorosis virus (ToCV) por Bemisia tabaci em tomateiro e o efeito de inseticidas no controle da transmissão simultânea dos dois vírus por esse vetor / Interference of Tomato severe rugose virus (ToSRV) on the transmission of Tomato chlorosis virus (ToCV) by Bemisia tabaci in tomato plants and the effect of insecticides on the control of the simultaneous transmission of the two viruses by this vectorVanessa Cícera dos Santos Ramos 14 June 2018 (has links)
As viroses causadas pelo Tomato severe rugose virus (ToSRV) e Tomato chlorosis virus (ToCV) têm sido relatadas com frequência em cultivos de tomateiro e outras solanáceas no Brasil. Por compartilharem o mesmo vetor, a mosca-branca B. tabaci MEAM1, hospedeiros comuns e estarem presentes nas principais regiões produtoras, infecções mistas desses dois vírus são comuns em tomateiros. Em uma infecção mista, as diferentes espécies de vírus podem interagir, resultando em sinergismo, antagonismo ou neutralismo. Estudos referentes às interações destes dois vírus quando em infecções mistas, ainda são escassos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da prévia aquisição do ToSRV por B. tabaci MEAM1 na subsequente taxa de transmissão e no período de retenção do ToCV pelo inseto. Além disso, avaliou-se o efeito dos princípios ativos cloridrato de cartape, ciantraniliprole e flupiradifurone no controle das transmissões primária e secundária desses vírus por B. tabaci para tomateiros. Para avaliar o efeito do begomovírus em parâmetros de transmissão do crinivírus por B. tabaci MEAM1 foram comparados os seguintes tratamentos: 1) plantas inoculadas com insetos que adquiriram apenas o ToSRV; 2) plantas inoculadas com insetos que adquiriram somente o ToCV; 3) plantas inoculadas com insetos que adquiriram inicialmente o ToSRV e em seguida o ToCV (ToSRV → ToCV); 4) plantas inoculadas com insetos que adquiriram os vírus simultaneamente de uma mesma planta fonte (ToSRV+ToCV) e 5) plantas inoculadas com insetos livres de vírus (controle). Quarenta dias após, as plantas foram avaliadas por RT-PCR e RCA-PCR para a detecção do ToCV e do ToSRV, respectivamente. Nos ensaios para avaliar a eficiência dos inseticidas no controle da simulação da transmissão primária dos vírus, insetos virulíferos foram liberados em gaiolas individuais contendo plantas de tomate sadias pulverizadas com os inseticidas de acordo com cada tratamento. A simulação da transmissão secundária foi feita através da liberação de adultos de B. tabaci MEAM1 livres de vírus, em gaiolas contendo tomateiros sadios e infectados por ToSRV+ToCV pulverizados com cada inseticida. Da mesma forma, aos 40 dias após a primeira liberação, amostras de todas as plantas foram coletadas e posteriormente avaliadas por RT-PCR e RCA-PCR para detecção do ToCV e ToSRV, respectivamente. O ToSRV previamente ou simultaneamente adquirido pela B. tabaci MEAM1 não interferiu significativamente na taxa de transmissão do ToCV para tomateiros, 24 h após a aquisição. No entanto, quando o vetor adquiriu os vírus simultaneamente, a taxa de transmissão do ToCV foi incrementada no 2° e 3° dias após a aquisição por B. tabaci. O período de retenção do crinivírus foi de três dias conforme relatado anteriormente. Nenhum dos inseticidas foi eficiente em controlar as simulações das transmissões primária e secundária do ToSRV+ToCV por B. tabaci MEAM1 para tomateiros. Os resultados obtidos neste trabalho demostram a importância em conhecer as interações vírus-vetor-planta para que as estratégias de manejo sejam melhor delineadas e efetivas. Demostram também que o uso de inseticidas deve fazer parte de um manejo integrado com outras medidas que devem ser adotadas em larga escala. / Virus diseases caused by Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Tomato chlorosis virus (ToCV) have been reported frequently in tomato and other solanaceous crops in Brazil. By sharing the same vector, the whitefly B. tabaci MEAM1, common hosts and present in the major producing regions, tomato plants infected with both viruses is common. In a mixed infection, different virus species may interact, resulting in synergism, antagonism or neutralism. Studies regarding the interactions between these two viruses when in mixed infections are still scarce. The objective of this work was to evaluate the effect of the previous acquisition of ToSRV by B. tabaci MEAM1 on the subsequent transmission rate and on the retention period of ToCV by the adult whitefly. In addition, the effect of the insecticides cartape chloridate, cyantraniliprole and flupiradifurone on the control of the simultaneous transmission of these viruses by B. tabaci to tomatoes was evaluated. To evaluate the effect of the begomovirus on the transmission parameters of the crinivirus by B. tabaci, the following treatments were compared: 1) plants inoculated with whiteflies that only acquired ToSRV; 2) plants inoculated with whiteflies that only acquired ToCV; 3) plants inoculated with whiteflies that acquired ToSRV followed by ToCV (ToSRV → ToCV); 4) plants inoculated with whiteflies that acquired both viruses simultaneously (ToSRV + ToCV) and 5) plants inoculated with virus-free whitelflies (control). Forty days after inoculation all plants were evaluated by RT-PCR and RCA-PCR for the detection of ToCV and ToSRV, respectively. In assays to evaluate the efficiency of insecticides in controlling the simulation of the primary transmission of ToSRV+ToCV, viruliferous insects were released into individual cages containing healthy tomato plants sprayed with the insecticides according to each treatment. Simulation of the secondary transmission was done by the release of virus free B. tabaci in cages containing ToSRV + ToCV infected and healthy tomato plants sprayed with each insecticide. In the same way, at 40 days after the first whiteflies release, samples from all plants were collected and evaluated by RT-PCR and RCA-PCR for the detection of ToCV and ToSRV, respectively. When B. tabaci MEAM1 acquired ToCV simultaneously or after ToSRV acquisition, the gegomovirus did not interfere with the ToCV transmission rate in tomato plants 24 h after aquisition. When the vector acquired the virus simultaneously, the ToCV transmission rate was increased on the 2nd and 3rd days after B. tabaci virus acquisition. The retention period of the crinivirus was three days, as previously reported. None of the insecticides were efficient in controlling the simulations of the primary and secondary transmissions of ToSRV+ToCV by B. tabaci MEAM1 to tomato plants. The results obtained in this work demonstrate the importance of knowing the virus-vector-plant interactions, so that the management strategies are better delineated and effective. They also show that the use of insecticides should be part of integrated management with other measures that should be adopted on a large scale.
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Estudo bio-molecular de três estoques mistos de trypanosoma cruzi-leishmania spp isolados de pacientes chagásicos crônicos após terapêutica específica para a doença de chagas / Bio-molecularstudy of three stocks mixed Trypanosoma cruzi-Leishmania spp isolated from chronic chagasic patients after specific therapy for Chagas deseaseDias, Sueli Meira da Silva 28 June 2006 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-10-02T20:53:47Z
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Previous issue date: 2006-06-28 / Thirty cronic chagasic pacients were submitted to specific treatment against Chaga’s disease.
The drug of choice was Benznidazole. After treatment laboratorial exams such as parasitological and
imunological aiming terapheutic validation were performed. The parasitological analysis is
represented by post-treatment hemoculture of 30 cronic chagasic pacients and demonstrated the
presence of promastigotes and epimastigotes in 10% (3/30) of pacients, probably characterizing a
mixed infection. These hemocultures were named 371, 437 and 438. From these three pacients two
were from Goias (GO) and one from Minas Gerais (MG) which are endemic regions to Chaga’s
disease as well as to Leishmaniasis which justified the study of this probable co-infection. The work
was developed in two phases: in the first phase it was made the biological experimental study of the
mixed sotck and in the second phase it was made the confirmation of the Leishmania spp gender
through PCR technique. In the experimental biological study the model used was Balb/c isogenic
mice and we made an intraperitoneal inoculation of the stocks and we analysed the following
parameters: parasitism, hemoculture, sorology by IFI and histopathology. The parasitism observation
occured between 48 hours periods through 90 days, and the hemoculture observations occured
weekly through 120 days and resulted positive only in mice innoculated with stock 371. The
sorology showed anti-T. cruzi antibodies titers in mice innoculated with stocks 371 and 437. The
histopathology revealed the presence of amastigotes in tissues cardiac slides from mice innoculated
with stock 438, showing that only the epimastigotes forms are present in the mixed stocks and are
viable to infect the experimental model used in this work. The confirmation of the Leishmania
subgenus envolved in this co-infection was possible through molecular biology techniques. In PCRRFLP,
after digestion of PCR products by Hae III restriction enzymes which has specific clivage
sites for L. (Viannia) subgender. The samples represented by 371, 437 and 438 stocks and the
controls of L. (L.) amazonensis and L. (L.) chagasi did not suffer clivage of its amplified segments in
PCR. Only the control constituted by L. (V.) braziliensis suffered clivage resulting in fragments of
aproximately 40 and 80 bp confirming undoubtfully that the samples represented by the mixed
stocks 371, 437 and 438 isolated from cronic chagasic pacients cantained L. (Leishmania) spp. / Trinta pacientes chagásicos crônicos foram submetidos ao tratamento específico para a
doença de Chagas. A droga utilizada foi o Benznidazol. Após o tratamento foram realizados exames
laboratoriais compreendendo análises parasitológicas e imunológicas, com a finalidade de validação
terapêutica. A análise parasitológica representada pela hemocultura evidenciou a presença
concomitante de promastigotas e epimastigotas em 10% (3/30) delas, caracterizando uma provável
infecção mista. Essas hemoculturas foram denominadas 371, 437 e 438. Dos três pacientes, dois são
procedentes do estado de Goiás (GO) e um do estado de Minas Gerais (MG), regiões endêmicas
tanto para a doença de Chagas como para a leishmaniose, o que justificou o estudo desta provável
co-infecção. O presente trabalho foi desenvolvido em duas etapas. Na primeira etapa, foi realizado o
estudo biológico experimental dos estoques mistos e na segunda, a confirmação do gênero
Leishmania spp nos estoques mistos, através da técnica de PCR. No estudo biológico experimental,
foram utilizados como modelos camundongos Balb/c isogênicos, realizando-se inoculação
intraperitoneal dos estoques. Posteriormente foi analisada a parasitemia, hemocultura, sorologia por
IFI e histopatologia. A observação da parasitemia ocorreu a cada 48 horas pelo período de 90 dias, e
a hemocultura foi analisada semanalmente por 120 dias, resultando positiva apenas nos
camundongos inoculados com o estoque 371. A IFI detectou apenas anticorpos anti-T. cruzi, nos
camundongos inoculados com os estoques 371 e 437. A análise histopatológica revelou presença de
ninhos de amastigotas nos cortes cardíacos dos camundongos inoculados com o estoque 437,
demonstrando no conjunto dessas análises, que apenas as formas epimastigotas presentes nos
estoques mistos se mostraram viáveis em infectar o modelo experimental utilizado. A presença de
protozoários do gênero Leishmania nos estoques foi confirmada mediante realização de PCR. Na
PCR-RFLP, o produto da amplificação foi tratado com a enzima de restrição Hae III que tem sítios
específicos de clivagem para o subgênero L. (Viannia). As amostras representadas pelos estoques
371, 437 e 438 e os controles de L. (L.) amazonensis e L. (L.) chagasi não sofreram clivagem de seus
segmentos amplificados na PCR. Apenas o controle constituído de L. (V.) braziliensis sofreu
clivagem, resultando fragmentos de aproximadamente 40 e 80 pb, confirmando inequivocamente
que as amostras representadas pelos estoques mistos 371, 437 e 438 isoladas de pacientes chagásicos
crônicos realmente continham L. (Leishmania) spp.
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