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Avaliação da história familiar de câncer como co-fator associado ao aumento do risco de câncer de cérvice uterina

Zelmanowicz, Alice de Medeiros January 2009 (has links)
O câncer de cérvice uterina é um problema de saúde pública na maioria dos países em desenvolvimento e também nos países desenvolvidos. Não só porque acomete mulheres relativamente jovens mas também porque seria prevenível caso um programa de rastreamento fosse factível de ser implantado em grande escala. Hoje se conhece muito sobre a patogênese deste câncer e de suas lesões precursoras. É reconhecido, por exemplo, que a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é imprescindível neste processo. Porém a grande maioria das mulheres infectadas por este vírus não evolui para câncer. Fatores associados, cofatores, são importantes tanto na resposta ao agente infeccioso, na persistência da infecção, quanto na evolução de lesões precursoras para lesões invasivas. Alguns destes co-fatores já são conhecidos, fumo, alta paridade, uso de anticoncepcional oral por um longo período, co-infecção pelo HIV. Outros estão sendo investigados. Um dos fatores menos estudados são as características do hospedeiro e sua capacidade de resposta à infecção e ao processo de malignização. História familiar traduz características genéticas, ambientais e culturais de um indivíduo. História familiar de câncer é fator de risco em maior ou menor intensidade para a maioria dos cânceres. Porém, este co-fator tem sido pouco estudado em relação ao câncer de cérvice. O objetivo desta tese é examinar a associação entre história familiar de câncer e risco para câncer de cérvice. Apesar de alguns estudos de base populacional e outros em amostras hospitalares terem sido feitos, nenhuma sistematização das publicações disponíveis foi ainda feita. Uma revisão dos artigos que analisavam esta associação foi feita e confirmou um excesso de risco aproximadamente duas vezes maior entre as mulheres que tem história familiar de câncer de cérvice entre parentes de primeiro grau. Além disso, foi feita a análise de dois bancos de dados, um caso-controle na região leste dos Estados Unidos e um estudo transversal em uma região da Costa Rica. Nos dois estudos, foi evidenciada uma associação positiva de história de câncer de cervice em familiares de primeiro grau e risco para câncer de cérvice. Com isso, conclui-se que história familiar de câncer é um co-fator para câncer de cérvice uterina. / Cervical cancer is an important public health problem not only in most developing countries but also in industrialized ones. That is so not only because it is common among relatively young women but also because it could be prevented should screening programs be implemented in large scales. Nowadays, much is known about the pathogenesis of this cancer and its precancerous lesions. It is known that infection of the human papillovirus (HPV) virtually occurs in all cases. However, the majority of women infected by this virus do not develop cancer. Thus, related factors, co-factors, are very important in relation to the response to the infectious agent, to the persistence of the infection, and to the progression of precancerous lesions into invasive lesions. Some of these co-factors are well known; smoking, high parity, use of oral contraceptive for long periods, and co-infection with HIV. Other co-factors are being investigated. One of the factors least studied is the feature of the host and its capacity to respond to the infection and malignancy. Family history conveys the genetic, environmental and cultural characteristics of the individual. Family history of cancer is a greater or smaller risk factor in almost all cases of cancer. However, this co-factor has not been thoroughly studied as regarding cervix cancer. The objective of this thesis is to examine the association between family history of cancer and cervix cancer risk. Although some population-based studies as well as others - some with hospital samples – have been carried out, there is no systematic review of such studies. A systematic review of the 20 articles that analyzed this association was performed and it confirmed excess in risk, approximately two fold, among women with relatives of first degree with family history of cervix cancer. Furthermore, the analysis of two data bases, one case-control study in the east of the USA and a cross-sectional study in a region of Costa Rica. In both studies there was a positive association of history of cancer in first-degree relatives and risk for cervix cancer. Hence, this study concludes that cancer family history is a co-factor for uterine cervix cancer.
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Prevalência de HPH e lesões intraepiteliais escamosas em gestantes / Prevalence by HPV and squamous intraepithelial lesions in pregnant women

Vieira, Elizabeth Dell Orto January 2008 (has links)
VIEIRA, Elizabeth Dell' Orto. Prevalência de HPV e lesões intraepiteliais escamosas em gestantes. 2008. 86 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia)- Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-22T12:15:59Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_edovieira.pdf: 724191 bytes, checksum: b154be6a33652d30ec78483a6f448800 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-10-26T15:10:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_edovieira.pdf: 724191 bytes, checksum: b154be6a33652d30ec78483a6f448800 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-26T15:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_edovieira.pdf: 724191 bytes, checksum: b154be6a33652d30ec78483a6f448800 (MD5) Previous issue date: 2008 / This work studies the prevalence (cross sectional) on infection by HPV in uterine cervical of pregnant women evaluating the subgroups of HPV more prevalents and the association in relation to the development of squamous intraepithelial lesions. The methodology was constituted of questionary applied to 272 pregnant women independent of pregnant age and of being symptomatic or not in the first medical advice of prenatal besides the collect of cervico vaginal material (vaginal walls, ectocervix and endocervix) to the achievement of conventional oncotic cytology by the method of coloration proposed by Papanicolaou and the test of Capture Hybrid II®. Then it was proceeded the identification of squamous intraepithelial lesions and the presence of HPV virus of high, low and medium oncogenic risk. The results of Capture Hybrid II® were correlated with the cytologic discoveries comparing the frequency of anormal results in both methods. It was also proceeded the association with biosocial aspects which could interfere in the possible development of squamous intraepithelial lesions. The analysis of univariable and bivariable correlations were accomplished with calculus of Qui-squared of Pearson and value p<0,05. The logistic regression was used to estimate the importance of associations. The prevalence of infection by HPV and anormal oncotic cytologies was about 32,3% and 14,0% respectively. The sub groups of HPV of high risk were more prevalent (27,6%) than the ones of low and medium risk. (18,4%) and their association showed to be statistically significant (p< 0,05). The association of genital infection by HPV of high risk with squamous epithelial lesions described on conventional oncotic cytology was more prevalent (8,5%) than with HPV of low and medium risk (5,6%) and had statistical importance (p< 0,05) / Estudo de prevalência (estudo transversal) sobre infecção por HPV em colo uterino de gestantes, avaliando o(s) subgrupo(s) de HPV mais prevalentes e a associação quanto ao desenvolvimento de lesões intraepiteliais escamosas. A metodologia constituiu-se de questionário aplicado diretamente a 272 gestantes, independente da idade gestacional e de estarem sintomáticas ou não na primeira consulta de pré-natal, além da coleta de material cérvico-vaginal (paredes vaginais, ectocérvice e endocérvice) para realização de Citologia oncótica convencional pelo método de coloração proposto por Papanicolaou e do teste de Captura Híbrida II®. Procedeu-se a seguir a identificação das lesões intraepiteliais escamosas e da presença do vírus HPV de alto, baixo e médio risco oncogênico. Os achados da Captura Híbrida II® foram correlacionados com os achados citológicos, comparando-se a freqüência dos resultados anormais nos dois métodos. Procedeu-se também a associação com aspectos biossociais que pudessem interferir na infecção produzida pelo HPV e no possível desenvolvimento de lesões intraepiteliais escamosas. Realizaram-se análises de correlação univariada e bivariada, com cálculo do Qui-quadrado de Pearson e valor p< 0,05. Utilizou-se também de regressão logística para estimar a magnitude das associações. A prevalência de infecção por HPV e citologias oncóticas anormais foi de 32,3% e 14,0 % respectivamente. Os subgrupos de HPV de alto risco foram mais prevalentes (27,6%) do que os de baixo e médio risco (18,4%) e a sua associação mostrou-se estatisticamente significativa (p<0,05). A associação da infecção genital por HPV de alto risco com lesões intraepiteliais escamosas descritas na Citologia oncótica convencional foi mais prevalente (8,5%) do que com HPV de baixo de médio risco (5,6%) e teve significância estatística (p<0,05)
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Expressão imunohistoquímica da proteína de supressão tumoral p16ink4a como marcador de adenocarcinoma de colo uterino / Immunohistochemical Expression of the Tumor Suppressor Protein p16INK4a in Cervical Adenocarcinoma

Lima, Thiago Silva 08 May 2013 (has links)
LIMA, T. S. Expressão imunohistoquímica da proteína de supressão tumoral p16ink4a como marcador de adenocarcinoma de colo uterino. 2013. 46 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-05-16T14:10:00Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_tslima.pdf: 1684405 bytes, checksum: ff48676033f3dba9d10ec8eec46885f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-05-16T14:10:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_tslima.pdf: 1684405 bytes, checksum: ff48676033f3dba9d10ec8eec46885f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-16T14:10:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_tslima.pdf: 1684405 bytes, checksum: ff48676033f3dba9d10ec8eec46885f7 (MD5) Previous issue date: 2013-05-08 / Objective To evaluate the diagnostic utility of the p16ink4a protein expression as a marker for adenocarcinoma of the cervix. Methods In a cross-sectional study, p16ink4a expression was evaluated in 30 cervical biopsies from patients diagnosed with invasive adenocarcinoma from 2 reference clinics in Brazil, and compared with 18 biopsies of endocervical polyps (control cases). The performance of the tests for p16ink4a was evaluated using a conventional contingency table, and the Kappa (k) index was used to evaluate the agreement of the marker with the tissue diagnosis. Results In total, 66% of the invasive adenocarcinoma cases were positive for p16ink4a. All of the adenomatous polyps cases used as negative controls were shown to be negative for p16ink4a. The marker showed a high sensitivity and a high negative predictive value. The Kappa index was good for p16ink4a (k ¼ 0.6).Conclusion Considering the strong association between the p16ink4a marker and the cervical adenocarcinoma, its use represents an important tool for reducing incorrect. diagnoses of adenocarcinoma and thereby avoiding overtreatment. / O câncer cervical é o segundo mais comum na população feminina mundial e cerca de 20% desses tumores são classificados como adenocarcinomas. O diagnóstico histopatológico do adenocarcinoma de colo uterino, por ser subjetivo pode, em determinadas situações, tornar-se desafiador, pois faltam parâmetros para a sua definição, o que indica a necessidade de um marcador que seja adjuvante nesta afirmação e, que, possivelmente, aponte para o prognóstico da lesão. A proteína inibidora de quinase, p16ink4a tem sido alvo de vários estudos, os quais apontam superexpressão como marcador de lesões cervicais induzidas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e preditor de mau prognóstico. Esta pesquisa tem como objetivo principal avaliar a utilidade diagnóstica do biomarcador p16INK4a no adenocarcinoma de colo uterino. Em estudo de corte transversal, não intervencional, foi feita a pesquisa por imunohistoquímica de p16 em 30 blocos de parafina com diagnóstico histológico, confirmado por dois patologistas como: adenocarcinoma endocervical (19), adenocarcinoma endocervical tipo endometrióide (3), adenocarcinoma de Células Claras (2), adenocarcinoma pouco diferenciado sólido (1), adenocarcinoma seroso (1), adenocarcinoma tipo endometrióide componente viloglandular (1), adenocarcinoma endocervical associado a carcinoma epidermóide in situ (1), carcinoma adenoescamosos (1), adenocarcinoma desvio mínimo (1). Aos resultados foi aplicada tabela de contingência e teste exato de Fisher (intervalo de confiança de 95%). Para concordância diagnóstica foi aplicado o índice de Kappa. Foram considerados positivos 80% (24/30) dos casos de adenocarcinoma Invasor para a expressão da p16. Não houve expressão da p16 em nenhum dos casos de (0/18) pólipos adenomatosos utilizados como controle negativo. A performance do p16 no diagnóstico do adenocarcinoma de colo uterino, demonstrou alta sensibilidade (75%) , alta especificidade (100%) e principalmente alto valor preditivo negativo (80%). O índice de concordância diagnóstica demonstrou ser muito bom para o p16 (κ = 0,75). A forte associação do marcador p16 com adenocarcinoma do colo uterino pode representar uma importante ferramenta diagnóstica utilizada para diminuir os diagnósticos de lesões equívocas.
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Avaliação da história familiar de câncer como co-fator associado ao aumento do risco de câncer de cérvice uterina

Zelmanowicz, Alice de Medeiros January 2009 (has links)
O câncer de cérvice uterina é um problema de saúde pública na maioria dos países em desenvolvimento e também nos países desenvolvidos. Não só porque acomete mulheres relativamente jovens mas também porque seria prevenível caso um programa de rastreamento fosse factível de ser implantado em grande escala. Hoje se conhece muito sobre a patogênese deste câncer e de suas lesões precursoras. É reconhecido, por exemplo, que a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é imprescindível neste processo. Porém a grande maioria das mulheres infectadas por este vírus não evolui para câncer. Fatores associados, cofatores, são importantes tanto na resposta ao agente infeccioso, na persistência da infecção, quanto na evolução de lesões precursoras para lesões invasivas. Alguns destes co-fatores já são conhecidos, fumo, alta paridade, uso de anticoncepcional oral por um longo período, co-infecção pelo HIV. Outros estão sendo investigados. Um dos fatores menos estudados são as características do hospedeiro e sua capacidade de resposta à infecção e ao processo de malignização. História familiar traduz características genéticas, ambientais e culturais de um indivíduo. História familiar de câncer é fator de risco em maior ou menor intensidade para a maioria dos cânceres. Porém, este co-fator tem sido pouco estudado em relação ao câncer de cérvice. O objetivo desta tese é examinar a associação entre história familiar de câncer e risco para câncer de cérvice. Apesar de alguns estudos de base populacional e outros em amostras hospitalares terem sido feitos, nenhuma sistematização das publicações disponíveis foi ainda feita. Uma revisão dos artigos que analisavam esta associação foi feita e confirmou um excesso de risco aproximadamente duas vezes maior entre as mulheres que tem história familiar de câncer de cérvice entre parentes de primeiro grau. Além disso, foi feita a análise de dois bancos de dados, um caso-controle na região leste dos Estados Unidos e um estudo transversal em uma região da Costa Rica. Nos dois estudos, foi evidenciada uma associação positiva de história de câncer de cervice em familiares de primeiro grau e risco para câncer de cérvice. Com isso, conclui-se que história familiar de câncer é um co-fator para câncer de cérvice uterina. / Cervical cancer is an important public health problem not only in most developing countries but also in industrialized ones. That is so not only because it is common among relatively young women but also because it could be prevented should screening programs be implemented in large scales. Nowadays, much is known about the pathogenesis of this cancer and its precancerous lesions. It is known that infection of the human papillovirus (HPV) virtually occurs in all cases. However, the majority of women infected by this virus do not develop cancer. Thus, related factors, co-factors, are very important in relation to the response to the infectious agent, to the persistence of the infection, and to the progression of precancerous lesions into invasive lesions. Some of these co-factors are well known; smoking, high parity, use of oral contraceptive for long periods, and co-infection with HIV. Other co-factors are being investigated. One of the factors least studied is the feature of the host and its capacity to respond to the infection and malignancy. Family history conveys the genetic, environmental and cultural characteristics of the individual. Family history of cancer is a greater or smaller risk factor in almost all cases of cancer. However, this co-factor has not been thoroughly studied as regarding cervix cancer. The objective of this thesis is to examine the association between family history of cancer and cervix cancer risk. Although some population-based studies as well as others - some with hospital samples – have been carried out, there is no systematic review of such studies. A systematic review of the 20 articles that analyzed this association was performed and it confirmed excess in risk, approximately two fold, among women with relatives of first degree with family history of cervix cancer. Furthermore, the analysis of two data bases, one case-control study in the east of the USA and a cross-sectional study in a region of Costa Rica. In both studies there was a positive association of history of cancer in first-degree relatives and risk for cervix cancer. Hence, this study concludes that cancer family history is a co-factor for uterine cervix cancer.
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Avaliação da história familiar de câncer como co-fator associado ao aumento do risco de câncer de cérvice uterina

Zelmanowicz, Alice de Medeiros January 2009 (has links)
O câncer de cérvice uterina é um problema de saúde pública na maioria dos países em desenvolvimento e também nos países desenvolvidos. Não só porque acomete mulheres relativamente jovens mas também porque seria prevenível caso um programa de rastreamento fosse factível de ser implantado em grande escala. Hoje se conhece muito sobre a patogênese deste câncer e de suas lesões precursoras. É reconhecido, por exemplo, que a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é imprescindível neste processo. Porém a grande maioria das mulheres infectadas por este vírus não evolui para câncer. Fatores associados, cofatores, são importantes tanto na resposta ao agente infeccioso, na persistência da infecção, quanto na evolução de lesões precursoras para lesões invasivas. Alguns destes co-fatores já são conhecidos, fumo, alta paridade, uso de anticoncepcional oral por um longo período, co-infecção pelo HIV. Outros estão sendo investigados. Um dos fatores menos estudados são as características do hospedeiro e sua capacidade de resposta à infecção e ao processo de malignização. História familiar traduz características genéticas, ambientais e culturais de um indivíduo. História familiar de câncer é fator de risco em maior ou menor intensidade para a maioria dos cânceres. Porém, este co-fator tem sido pouco estudado em relação ao câncer de cérvice. O objetivo desta tese é examinar a associação entre história familiar de câncer e risco para câncer de cérvice. Apesar de alguns estudos de base populacional e outros em amostras hospitalares terem sido feitos, nenhuma sistematização das publicações disponíveis foi ainda feita. Uma revisão dos artigos que analisavam esta associação foi feita e confirmou um excesso de risco aproximadamente duas vezes maior entre as mulheres que tem história familiar de câncer de cérvice entre parentes de primeiro grau. Além disso, foi feita a análise de dois bancos de dados, um caso-controle na região leste dos Estados Unidos e um estudo transversal em uma região da Costa Rica. Nos dois estudos, foi evidenciada uma associação positiva de história de câncer de cervice em familiares de primeiro grau e risco para câncer de cérvice. Com isso, conclui-se que história familiar de câncer é um co-fator para câncer de cérvice uterina. / Cervical cancer is an important public health problem not only in most developing countries but also in industrialized ones. That is so not only because it is common among relatively young women but also because it could be prevented should screening programs be implemented in large scales. Nowadays, much is known about the pathogenesis of this cancer and its precancerous lesions. It is known that infection of the human papillovirus (HPV) virtually occurs in all cases. However, the majority of women infected by this virus do not develop cancer. Thus, related factors, co-factors, are very important in relation to the response to the infectious agent, to the persistence of the infection, and to the progression of precancerous lesions into invasive lesions. Some of these co-factors are well known; smoking, high parity, use of oral contraceptive for long periods, and co-infection with HIV. Other co-factors are being investigated. One of the factors least studied is the feature of the host and its capacity to respond to the infection and malignancy. Family history conveys the genetic, environmental and cultural characteristics of the individual. Family history of cancer is a greater or smaller risk factor in almost all cases of cancer. However, this co-factor has not been thoroughly studied as regarding cervix cancer. The objective of this thesis is to examine the association between family history of cancer and cervix cancer risk. Although some population-based studies as well as others - some with hospital samples – have been carried out, there is no systematic review of such studies. A systematic review of the 20 articles that analyzed this association was performed and it confirmed excess in risk, approximately two fold, among women with relatives of first degree with family history of cervix cancer. Furthermore, the analysis of two data bases, one case-control study in the east of the USA and a cross-sectional study in a region of Costa Rica. In both studies there was a positive association of history of cancer in first-degree relatives and risk for cervix cancer. Hence, this study concludes that cancer family history is a co-factor for uterine cervix cancer.
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Revisão sistemática sobre os estudos de prevalência de infecção do colo do útero pelo papilomavírus humano (HPV) no Brasil / Systematic review of prevalence studies of infection of the cervix by human papillomavirus (HPV) in Brazil

Andréia Rodrigues Gonçalves Ayres 10 September 2009 (has links)
O câncer do colo do útero é responsável por 7% do total dos óbitos por câncer entre a população feminina brasileira e tem uma incidência estimada de 20/100 mil para todo o país. Evidências científicas comprovam que o papilomavírus humano (HPV) é causa necessária para a ocorrência deste tipo de câncer. Ações de prevenção e controle recomendadas têm se baseado no conhecimento sobre a epidemiologia da doença. Os estudos realizados no Brasil sobre a prevalência da infecção por HPV disponíveis na literatura têm características variadas que ainda não foram analisadas em conjunto e de modo sistematizado. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática dos artigos sobre prevalência do HPV em mulheres brasileiras considerando as prevalências globais e entre aquelas com exame citológico cervical normal. Foram selecionados todos os artigos após busca nas bases de dados Medline e BVS, tomando-se como termos human papillomavirus, HPV, prevalence Brazil. Entre 1989 e 2008, foram selecionados 155 artigos, sendo 133 nas bases de dados e 22 referências secundárias. Após leitura de título e resumo, 82 artigos foram incluídos, e a seguir submetidos à leitura integral dos textos, sendo enfim selecionados 14 artigos, os quais representaram estudos de quatro grandes regiões brasileiras (Sudeste 43,0%, Sul 21,4%, Nordeste 21,4% e Norte 7,1%). Em sua maioria (64,5%), trata-se de artigos que relatam desenho transversal. Com referência ao método de identificação do HPV nas mulheres, em oito (57,1%) artigos, há relato do emprego de PCR para tipagem do HPV e, em sete (50,0%) artigos, houve emprego de HC para detecção do HPV. As amostras variaram de 49 a 2329 mulheres. A prevalência global de infecção do colo do útero pelo HPV variou entre 13,7 e 54,3%, e para as mulheres com citologia normal, a prevalência de infecção pelo HPV no colo do útero varia entre 10 e 24,5%. Os resultados obtidos permitiram criar um panorama das prevalências e da distribuição da infecção pelo HPV e principais tipos em mulheres com citologia cervical normal e assim contribuir para a compreensão da distribuição da infecção pelo HPV no país, auxiliando na orientação de outros estudos bem como de políticas voltadas para a saúde da mulher e prevenção do câncer do colo do útero. / Cervical cancer causes 7% of cancer deaths among Brazilian female population and has an estimated incidence rate of 20/100 thousand for the country. Scientific evidences proof that human papillomavirus (HPV) is necessary cause to this cancer. Control and prevention actions are recommended with the knowledge about the disease epidemiology. Brazilian studies about HPV prevalence in literature have different characteristics and wait to be analyzed in a set and in systematized manner. The aim of this study was perform a systematic review of the papers about HPV prevalence in Brazilian among Brazilian women, considering global prevalence and those with normal cytology results. All papers were selected after search in Medline and BVS databases, using terms human papillomavirus HPV prevalence Brazil NOT HIV NOT pregnant. Between 1989 and 2008, 155 papers were selected (133 in Medline, 22 secondary references). After reading of title and abstract, 82 papers were included, and then submitted to perusal of the texts; at the end, 14 papers were selected, representing studies from four great Brazilian regions (Southeast 43%, South 21,4%, Northeast 21,4% e North 7,1%). In 64,5% papers, the studies were cross-sectional. Concerning the HPV identifying method in women, in eight (57,1%) papers PCR was used to typing HPV and in seven (50%) papers HC was used to HPV detection. The samples range from 49 to 2329 women. HPV global prevalence in cervix range from 13,7 to 54,3%, and for women with normal cytology results, HPV prevalence in cervix varied from 10 e 24,5%. The results of this study may contribute to the understanding about distribution of HPV infection in country, helping to the guidance of other studies, as well as in the politics focused to womens health and control and prevention of cervical cancer.
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Papilomavírus humano na lesão primária e na mucosa esofágica de pacientes com carcinoma de células escamosas do trato aerodigestivo superior

Antunes, Luís Carlos Moreira January 2013 (has links)
As maiores taxas de câncer de esôfago no Brasil ocorrem no Rio Grande do Sul (18/100.000/ano para homens e 6/100.000/ano para mulheres em 2012), onde o carcinoma de células escamosas é o mais frequente. Além disso, a incidência de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP) também é significativa nesta região (11/100.000/ano para o câncer da cavidade oral e 10/100.000/ano para o câncer da laringe em homens em 2012). O tabagismo e o consumo de álcool são os principais fatores de risco tanto para o carcinoma de células escamosas do esôfago (CCEE), quanto para o CCECP. O papel do HPV no desenvolvimento de CCEE permanece controverso. Por outro lado, existem evidências de que o CCECP HPV+ é uma entidade distinta em comparação ao CCECP associado ao consumo de tabaco e de álcool. Com o objetivo de investigar a associação da infecção pelo HPV com o CCEE e o CCECP no sul do Brasil, foram avaliados, prospectivamente, as amostras de três grupos. O grupo 1 foi formado por pacientes com CCEE, onde foram avaliadas amostras do tumor e de áreas de mucosa esofágica sem tumor. O grupo 2 foi formado por pacientes com CCECP, onde foram avaliadas biópsias do tumor primário e de áreas da mucosa esofágica, tanto iodo positivas quanto iodo negativas. O grupo 3 foi formado por pacientes dispépticos, não fumantes/não alcoolistas, com mucosa esofágica de aspecto normal pela endoscopia digestiva alta, onde foram realizadas biópsias do esôfago médio. Com extremo cuidado para evitar a contaminação do DNA, foi utilizada a técnica de nested-PCR com os primers gerais MY09/MY11 e GP5/GP6 para pesquisar a presença do HPV em amostras de tecido fixado em formalina e armazenados em parafina. Nós planejamos a realização de genotipagem do produto final da PCR para 73 tipos de HPV. O Grupo 1 incluiu 51 amostras de CCEE e 51 amostras de áreas esofágicas não tumorais. No Grupo 2, haviam 37 pacientes com 35 biópsias do tumor primário, 32 de áreas iodo positivas do esôfago (27 normais e 5 esofagites) e 17 de áreas não coradas do esôfago (15 normais e 2 esofagites). Neste grupo, um paciente apresentou tumores sincrônicos de CCECP e CCEE. O Grupo 3 incluiu 37 pacientes, 35 com mucosa esofágica normal e 2 com esofagite leve. Em um total de 224 amostras, apenas 6 apresentaram material inadequado para análise pela PCR. O DNA do HPV foi negativo em todas as 218 amostras pela técnica de nested-PCR. Portanto, a análise de pacientes com CCEE e CCECP sugere que não há evidências de que o HPV esteja envolvido na carcinogênese do trato aerodigestivo superior no sul do Brasil. / The highest rates of esophageal cancer in Brazil occur in Rio Grande do Sul (18/100,000/year for men and 6/100,000/year for women in 2012), where squamous cell carcinoma is the most common. Furthermore, the incidence of head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) is significant in this region (11/100,000/year for cancer of the oral cavity and 10/100,000/year for laryngeal cancer in men in 2012). Tobacco smoking and alcohol consumption are the major risk factors for esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) and HNSCC. The role of HPV in the development of ESCC remains controversial. Otherwise, there are some evidences that HPV-related HNSCC is a distinct entity compared with HNSCC associated with smoking and alcohol consumption. In order to investigate the association of HPV infection with ESCC and HNSCC in southern Brazil, we evaluated, prospectively, samples from three groups. Group 1 was formed by patients with ESCC where we evaluated esophageal samples from tumor and from nontumoral areas. Group 2 was formed by HNSCC patients. We assessed biopsies from primary tumor and esophageal biopsies from either iodine negative or positive areas. Group 3 was formed by dyspeptic patients, no smokers/non alcoholics, with normal appearing esophageal mucosa in Upper GI Endoscopy, where biopsies were taken from middle esophagus. With extreme care to prevent DNA contamination, we used nested PCR with the general primer sets MY09/MY11 and GP5/GP6 for HPV L1 in formalin fixed paraffin-embedded tissue. We planned to genotype the final PCR product for 73 HPV types. Group 1 included 51 samples from ESCC and 51 samples of esophageal non-tumoral areas. In Group 2, there were 37 patients with 35 biopsies taken from primary tumor, 32 from iodine positive esophageal areas (27 normal and 5 esophagitis) and 17 from unstained esophageal areas (15 normal and 2 esophagitis). In this group, 1 patient had synchronous tumors of HNSCC and ESCC. Group 3 included 37 patients, 35 with normal esophageal mucosa and 2 with mild esophagitis. A total of 224 samples fixed in formalin and stored in paraffin, only 6 samples showed inappropriate material for PCR analysis. HPV DNA was negative in all 218 samples. Therefore, we did not carry out the genotyping. In patients with ESCC and HNSCC from Southern Brazil, there is no evidence that HPV is involved in upper aerodigestive carcinogenesis.
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Expressão imuno-histoquímica de P16 INK4A, K167 e receptores de estrogênio e progesterona em lesões do colo uterino, sua associação com infecção pelo papilomavirus humano e seus correlatos epidemiológicos

Calil, Luciane Noal January 2008 (has links)
Introdução: Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 99,0% dos carcinomas cervicais estão associados à infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). O longo período de latência a partir da infecção primária e o aparecimento de lesões sugerem que fatores adicionais, como início precoce das relações sexuais, número de parceiros, tabagismo, uso de hormônios, presença de co-infecções, estejam envolvidos no processo de carcinogênese. A co-infecção por Chlamydia trachomatis (CT) tem sido sugerida, como um fator contribuinte na patologia cervical. A detecção precoce das lesões e o grau histológico são fundamentais, mas às vezes, difícil. O emprego de marcadores prognósticos, através da técnica de imuno-histoquímica possibilita esclarecer e complementar resultados controversos de citologia e de biópsias. Objetivos: Verificar a presença de infecção pelo Papilomavírus humano, tipos de alto risco, a presença de co-infecção por CT, associação com as características epidemiológicas, bem como, identificar a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a, Ki67, receptores de estrogênio e progesterona em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de cérvice uterina. Métodos: Um estudo transversal envolvendo mulheres assintomáticas foi desenvolvido entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2006 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre – RS, Brasil para verificar a prevalência de infecção pelo HPV, tipos -16, -18, -31 e de CT. Um total de 89 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. A pesquisa de DNA-HPV, tipos de alto risco, bem como a presença de DNA-CT foi identificada através da técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Após examecolposcópico, foi coletada biópsia para avaliação imuno-histoquímica empregando os marcadores p16INK4a, Ki67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona. RESULTADOS: A presença de DNA-HPV foi identificada em 83,0% (74/89) das biópsias, sendo que 46,0% (34/74) eram portadoras de HPV de alto risco. O DNA-CT foi presente em 16/86 pacientes testadas (19,0%). Quanto ao exame anatomopatológico (AP), 7,0% eram lesões de alto grau, 59,0% de baixo grau e em 34,0% não foram observadas alterações. A expressão de p16INK4a foi observada em 85,3% (29/34) das mulheres positivas para DNA-HPV-AR e esta associação foi estatisticamente significativa (p=0,02), sendo que, todas as biópsias, positivas para HPV-16 (16/34), expressaram a proteína (p=0,01). Houve uma associação estatisticamente significativa entre a intensidade de expressão, o padrão de expressão de p16INK4a e o grau da lesão (p= 0,001). A associação entre a expressão de p16INK4a e DNA-HPV se mostrou estatisticamente significativa entre fumantes (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), entre mulheres com história prévia de DST (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), com sexarca entre17-19 anos (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971-74,424) e em mulheres com três ou mais parceiros sexuais ao longo da vida (p=0,02; OR: 8,12 IC95%: 1,31-50,2). Todas as mulheres positivas para DNA-CT foram positivas para DNA-HPV. Entre as portadoras de co-infecção, 56,0% expressaram a p16INK4a (OR=0,51, IC95%: 0,17-1,57. Para Ki67, todas as lesões de alto grau, 50,0% das lesões de baixo grau e 31,0% das biópsias negativas expressaram o mesmo (p=0,004). Para as pacientes portadoras de DNA-HPV, o Ki67 foi expresso em 100,0%, 31,0% e 32,0% das lesões de alto grau, baixo grau e fragmentos normais, respectivamente, apresentando uma associação estatisticamente significativa (p<0,003). Não foi observada associação entre a expressão do receptor de estrogênio e os desfechos estudados. Já, o receptor de progesterona foi expresso em 42,0% (37/89) dos casos estudados e, 26,5% (9/37) eram positivas para os tiposvirais de alto risco (p=0,023). A expressão do receptor de progesterona foi maior em nãofumantes (p=0,02), entre as mulheres que utilizavam anticoncepcional oral (p=0,03) e que tinham um menor grau de escolaridade (p=0,04). Discussão e conclusões: A presença da infecção persistente pelo HPV em lesões cervicais nos diferentes graus histológicos é fato já demonstrado. A atividade transformadora do vírus, especialmente com a expressão de oncoproteínas virais, facilita a de replicação e a diferenciação do epitélio após a sua integração no genoma hospedeiro. Desta forma, a identificação dos tipos virais de alto risco é essencial para se estabelecer e avaliar o prognóstico das lesões e a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a e Ki67 podem confirmar resultados citológicos suspeitos. A co-infecção por CT, descrita em diversos estudos epidemiológicos, tem sido relatada como um fator de risco para a infecção por HPV, bem como o desenvolvimento de lesões mais agressivas. Entretanto, em nosso estudo, não foi encontrada associação entre os desfechos e a infecção por CT, exceto para pacientes com menor grau de escolaridade, provavelmente, em virtude do pequeno tamanho da amostra. Observa-se, através desta análise, a contribuição da técnica de imuno-histoquímica e de marcadores de oncogenicidade, como a p16INK4a e do Ki67 no diagnóstico das lesões ativas. A associação das variáveis epidemiológicas com estes marcadores se mostrou efetiva, já que existem evidências de que alguns destes podem facilitar e contribuir para o desenvolvimento destas lesões. / Introdution: Epidemiological studies have shown that about 99.0% of cervical carcinomas are related to persistent infection caused by some human papillomavirus (HPV) types. The large latency period since primary infection and the appearance of lesion suggests that adicional factors such as age at first intercourse, number of sexual partners, smoking, oral contraceptive use and other factors are involved in the carcinogenesis process. Among this, the co-infection by Chlamydia trachomatis (CT) have been sugested by some authors as a contributor factor in the cervical patology. The precoce detection of lesions and the histological grade are important, but sometimes difficult. The use of prognostic markers through immunohistochemical technic clarify and complement controversial results in citology. Objetives: Verifing the presence of Human papillomavirus infection, high – risk subtypes, the presence of CT co-infection, and the association with the epidemiological factors as well as identifying the immunoistochemical expression of p16INK4a, Ki67, and estrogen and progesterone receptors in pre-neoplastic and neoplastic lesions of uterine cervix. . Materials and methods: A cross-sectinal study with assintomatic women was conducted between february 2003 and december 2006 in a primary care unit in Porto Alegre- RS, Brazil to verify the prevalence of Papillomavirus infection, sub-types -16,18,31 and CT infecttion. The participants answered a questionaire about sociodemographic characteristics, former habits, reproductive history and sexual behaviour.The high-risk DNA-HPV subtypes reserach (HPV - 16,-18,-31) and the presence of DNA-Chlamydia trachomatis (CT) was identified through Polimerase Chain Reation Technique (PCR). After colposcopi examination, was collected biopsy for immunohistochemical analysis of p16INK4a, Ki67, estrogen and progesterone receptors. RESULTS: The DNA-HPV was observed in 83% (74/89) biopsies and 46% (34/74) were highrisk types (16,18,31). DNA-CT was detected in 16/86 patients (19%). In relation to anatomopathological exam, 7% were high-squamous intraepithelial lesion (HSIL), 59% low squamous intraepithelial lesion (LSIL) and in 34% no was observed alterations. The expression of p16INK4a was observed in 85,3% (29/34) positive women to DNA-HPV HR and this association was statistically significant (p=0,02). All biopsies HPV-16 positive (16/34) expressed p16INK4a (p=0,01). There was a significant association between intensity, pattern of expression and grade of lesion (p=0,001). The association between p16INK4a expression and DNA-HPV was statistically significant in smokers (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), in women with previous history of sexual transmitted disease (SDT) (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), women withbthe first intercourse between 17-19 years (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971- 74,424) and in women with three or more lifetime sexual partners (p=0,02;OR 8,12 IC95%:1,31- 50,2). Women positive to DNA-CT were positive to DNA-HPV. Between women DNA-HPV positive, the antibody Ki67 was expressed in 100%, 31% and 32% of HSIL, LSIL and normal fragments respectively and this association was statisticaly significative (p<0,003). No association was observed between the estrogen receptor expression and the outcomes studied. The progesterone receptor was expressed in 42% of cases studied (37/89), and 26,5% (9/37) was positive for high-risk types (p=0,023). The progesterone receptor expression was greater in nosmokers (p=0,02), between women who use oral contraceptives (p=0,03) and that have lower school-grade (p=0,04). Discussion and conclusion: The presence of HPV persistent infection in cervical lesions in different histological grades is fact already demonstrated. The virus transforming activity is in accordance with its capacity of replication and the diferentiation through epiteliaafter its integration. The identification of high types of virus is essential to establish and evaluate the prognosis of lesions. The co-infection with CT described in several epidemiological studies has been related as a risk factor to acquire the HPV infection and to develop more agressive lesions. Howevwer in our study except in relation to lower school grade no association was observed between the outcomes and the co-infection by CT, probably due to the small sample. It observed trough this study, the contribution of the immunohistochemical analysis of concogenic markers suh as p16INK4a and Ki67 expression in the diagnostic and follow-up of active lesions. The associaton of epidemiological variables with these markers showed efficient, and evidence existe that some variables can contribute to lesions transformation.
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Polimorfismo no gene da interleucina 10 (IL10) em mulheres infectadas pelo papilomavírus humano (HPV)

Tonini, Gabriela January 2009 (has links)
A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é um fator associado com o desenvolvimento do câncer de colo de útero. A freqüência de mulheres com infecção genital pelo HPV é consideravelmente mais elevada que o número de mulheres com câncer cervical. Este fato torna relevante a busca de um entendimento maior deste processo, como por exemplo, a predisposição imunológica do hospedeiro. Este estudo tem como objetivo avaliar a freqüência do polimorfismo presente na região promotora (-1082) do gene da IL10 e sua associação com a infecção genital pelo HPV. Trata-se de um estudo de casos e controles, sendo os casos, 84 mulheres com infecção genital por HPV e resultado anatomopatológico alterado. Os controles corresponderam a 211 mulheres HPV-DNA negativas e com exame citopatológico sem alterações. Ambos, casos e controles, são oriundos da população participante de um estudo coorte conduzido previamente. A técnica de amplificação refratária de mutações (ARMS-PCR) foi utilizada para a identificação do polimorfismo presente na região promotora (-1082) do gene da IL10. O cálculo de Equilíbrio de Hardy-Weinberg foi utilizado para verificar se as freqüências genotípicas observadas estão de acordo com as esperadas na população em estudo. O método de Regressão logística múltipla foi utilizado para verificar a associação das variáveis estudadas com o desfecho (infecção genital pelo HPV). A freqüência genotípica observada em mulheres com a infecção foi de 12,0% (AA), 29,0% (AG) e 59,0% (GG). No grupo controle, foi de 22,8% (AA), 48,8% (AG) e 28,4% (GG). Houve diferença significativa entre os grupos estudados (p<0,001). Entre as mulheres com infecção, as lesões de baixo grau (LSIL), predominantes nessa amostra (73,8%), a freqüência do genótipo GG foi 62,9 %. Nos casos com lesões de alto grau (HSIL) (26,2%), o genótipo AG foi observado em 36,4%. Não houve diferença estatisticamente significativa na distribuição dos genótipos em lesões de alto e baixo grau (p=0,59). Além disso, foi observada diferença de significância limítrofe entre a distribuição da freqüência dos genótipos comparando mulheres com HPV oncogênicos em relação a mulheres HPV negativas (p=0,05). Observou-se que o grupo etário (RC=5,00; IC95%:2,33 – 10,75), e o genótipo GG (RC=4,41; IC95%:1,87 – 10,42) apresentaram-se independentemente associados ao desfecho (infecção genital pelo HPV). As variáveis, escolaridade (RC=3,28; 1,00 – 11,18) e coinfecção por HIV (RC=10,64; 1,00-111,11) apresentaram significância limítrofe. Com estes resultados, é possível sugerir que a predisposição determinada geneticamente para a produção de altos níveis de IL10 (GG) parece estar associada à infecção genital pelo HPV, mostrando a importância da resposta imunológica do hospedeiro no processo de infecção e na progressão das lesões cervicais pelo HPV. / Infection with Human Papillomavirus (HPV) is a necessary cause of cervical cancer. The frequency of women infected by HPV is much more elevated than the number of women who develop cervical cancer. Regarding this observation, the search for a better understanding of this process, such as the host immune predisposition, may contribute to its enlightenment. This study aims to evaluate the frequency of the polymorphism in the promoter region (-1082) of the IL10 gene and its association with HPV genital infection. This is a case-control study. A total of 84 cases and 211 controls were enrolled. Cases corresponded to women with HPV genital infection and abnormal histopathological results, and controls were HPV-DNA negatives and with normal cytologic results. The technique of amplification refractory mutation system (ARMS-PCR) was used to identify the polymorphism present at the promoter region (-1082) of the IL10 gen. The Hardy-Weinberg equilibrium was used to verify whether genotypic frequencies were in agreement with the ones expected in the studied population. Multiple logistic regression was used to verify the association between the study factors and the outcome (genital infection by HPV). The genotypic frequency distribution among cases and controls was 12.0% (AA), 29.0% (AG), 59.0% (GG), and 22.0% (AA), 49.0% (AG), 29.0% (GG), respectively. There was a significant difference between the groups (p<0.001). Among the HPV infected women, the low grade lesions (LSIL), predominant in this sample (73.8%) the GG genotype frequency was (62.9%) In those with high grade lesions (HSIL), the AG genotype was observed in (36.4%). No significant association was observed between the genotypes when comparing low and high grade lesions (26.2%). In addition, a borderline significance was observed between the genotype frequency when comparing women infected by a high risk HPV with those HPV-DNA negatives. Age group (OR=5.00; 95%CI: 2.33 – 10.75), and the GG genotype (4.41; 1.87 – 10.42) were independently associated to the outcome (HPV genital infection). The variables schooling (3.28; 1.00 – 11.18) and HIV co-infection (10.64; 1.00- 111.11) presented a borderline significance. The results suggest that a genetic predisposition to produce high levels of IL10 (GG) may be associated to the HPV genital infection, and they indicate the relevance of the host immune response in the development and progression of HPV-related cervical lesions.
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Identificação de neoplasia intraepitelial anal em mulheres com neoplasia genital

Koppe, Daniela Cerqueira January 2010 (has links)
Introdução: A incidência de câncer anal vem aumentando nas últimas décadas principalmente em determinados grupos de risco como pacientes HIV positivos e homens homossexuais e bissexuais. A neoplasia intraepitelial anal (NIA) representa a lesão precursora do câncer anal e tem demonstrado clara associação com o papilomavírus humano (HPV) de alto risco. Mulheres com neoplasia intraepitelial ou carcinoma invasor genital parecem ter um risco aumentado para câncer anal. O objetivo deste estudo é determinar a prevalência de neoplasia intraepitelial anal neste grupo de mulheres. Métodos: Estudo transversal onde 106 mulheres imunocompetentes com diagnóstico histológico de neoplasia intraepitelial ou câncer genital e 74 pacientes sem neoplasia genital foram submetidas à anuscopia de alta resolução com biópsia de áreas alteradas. Resultados: A prevalência geral de NIA na amostra foi 6,6%. No grupo de mulheres com neoplasia genital foi 10,4% (IC 95%, 5,6 a 17,3%) e 1,4% (IC 95%, 0,07 a 6,5%) nas mulheres sem esta condição (p=0,016). A razão de prevalência encontrada foi 7,68 (IC 95%, 1,01 a 58,21) e a razão de chances foi 8,45 (IC 95%, 1,07 a 66,97). Conclusão: A prevalência de NIA foi maior em mulheres com neoplasia intraepitelial ou câncer invasor genital. / Background: In the last decade the incidence of anal cancer is increasing especially in high risk groups as those infected with the human immunodeficiency virus (HIV) and men who have sex with men (MSM). Anal intraepithelial neoplasia (AIN) is believed to be a precursor of anal cancer. It appears to be related to high-risk human papillomavirus (HPV). Women with genital intraepithelial neoplasia or cancer have shown to be at increased risk for anal cancer. The aim of this study is to determine the prevalence of anal intraepithelial neoplasia in this group of women. Methods: In a cross sectional study, 106 imunocompetent women with histopathological diagnosis of genital intraepithelial neoplasia or cancer and 74 women without gynecologic neoplasia underwent to high-resolution anoscopy with biopsy of visible lesions. Results: The overall prevalence of AIN was 6.6%. In women with genital neoplasia it was 10.4% (95% CI, 5.6 to 17.3%) and 1.4% (95% CI, 0.07 to 6.5%) in women without genital neoplasia (p=0.016). The prevalence ratio was 7.68 (95% CI, 1.01 to 58.21) and the odds ratio 8.45 (IC 95%, 1.07 a 66.97). Conclusion: The prevalence of AIN was higher in women with genital intraepithelial neoplasia or cancer.

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