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Freqüencia de papilomavírus humanos oncogênicos tipos 16 e 18 e sua associação com fatores de risco e lesões do colo uterino em uma população de mulheres de Porto Alegre

Rosa, Marilda Tereza Mar da January 2005 (has links)
O Câncer de colo uterino é um dos tumores mais freqüentes em mulheres brasileiras, assim como o câncer de mama. O desenvolvimento do câncer cervical e sua associação aos tipos oncogênicos de Papilomavírus Humanos (HPV) está bem documentada, sendo esta infecção um fator necessário para o desenvolvimento do câncer cervical. Os tipos de HPV 16 e 18 são os mais freqüentemente relacionados a tumores invasivos, denominados, portanto de alto risco. Entretanto, outros fatores como atividade sexual precoce, número de parceiros sexuais, números elevados de gestações e partos, uso prolongado de contraceptivos orais, deficiência nutricional, tabagismo, baixo nível sócio econômico, baixa imunidade e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) são fatores contribuintes para o desenvolvimento dessa patologia. Este estudo tem como objetivo conhecer a freqüência dos HPVs oncogênicos 16 e 18 na população de mulheres de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as características associadas à presença deste vírus e sua relação com lesões do colo uterino. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho é a positividade ao HPV, em especial HPV 16 e 18, em mulheres de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre. Um total de 1004 amostras de material do colo do útero foi coletado para realização do exame citopatológico convencional e para a identificação do HPV-DNA através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e biópsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A freqüência de HPV e sua distribuição por faixa etária são descritas, bem como a sua associação com as variáveis estudadas através das Razões de Chances (RC) estimadas por regressão logística múltipla. Observou-se uma freqüência de HPV-DNA de 30,8% na população estudada. Destas 17,8% são mulheres positivas para o HPV 16 e 5,5% para o HPV 18. O fato de mulheres não terem um companheiro fixo (Razão de Chance (RC) =1,42; Intervalo de Confiança (IC) de 95%: 1,10-2,00) mostrou-se associado com a positividade para outros HPVs. O HPV 16 mostrou uma associação positiva com mulheres mais jovens ( 34 anos) (RC=2,48;IC95%:1,22-5,05). Quanto ao HPV 18, as mulheres fumantes mostraram uma associação postiva com o desfecho (RC=3,57; IC95%:1,26 –10,10). Os resultados mostramram uma elevada freqüência do HPV na população analisada, onde o mais freqüente foi o tipo oncogênico HPV 16, o que pode ser muito útil no planejamento da utilização de vacinas para o HPV. Os achados também sugerem uma associação positiva de infecção pelo HPV em mulheres sem companheiro fixo e mulheres jovens com a infecção pelo HPV 16 e mulheres fumantes com a infecção pelo HPV 18.
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Prevalência de papilomavírus humano (HPV) e chlamydia trachomatis (CT) e sua associação com lesões cervicais em uma amostra de mulheres assintomáticas de Porto Alegre, RS

Igansi, Cristine Nascente January 2005 (has links)
O câncer cervical acomete anualmente cerca de 470.000 mulheres em todo o mundo e mais de 16.000 mulheres no Brasil. O desenvolvimento do câncer cervical e sua associação ao Papilomavírus Humano (HPV) estão bem documentados, sendo este o fator principal para o desenvolvimento do câncer cervical. A infecção genital por Chlamydia trachomatis é estudada como um co-fator no desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs) e outras alterações celulares significativas em mulheres com histórico de infecção por HPV. Este estudo tem como objetivo conhecer a prevalência de infecção por HPV e Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomáticas de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as características associadas à presença desta co-infecção e sua relação com lesões cervicais. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho é a positividade ao HPV e à Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomáticas de Porto Alegre. Um total de 1217 amostras de material do colo do útero foi coletado para realização do exame citopatológico e para a identificação do DNA-HPV e DNA-CT através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e biópsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A prevalência de HPV e Chlamydia trachomatis e sua distribuição por faixa etária são descritas, bem como a sua associação com as variáveis estudadas através das Razões de Chances (RC) estimadas por regressão logística múltipla. Observou-se uma prevalência de HPV-DNA de 28,4% (n=346/1217), de CT-DNA de 12,6% (n=152/1208) e de co-infecção por HPV e CT de 6,5% (n=78/1208). Mulheres não brancas (Razão de Chance (RC) =1,60; Intervalo de Confiança (IC) de 95%:1,10-2,38),assalariadas (RC=1,74; IC95%:1,17-2,60) e com parceiro apresentando história de condiloma genital (RC=2,35; IC95%:1,17-4,72) mostraram-se associadas com a positividade para HPV. A infecção por CT mostrou uma associação positiva com mulheres que iniciaram a vida sexual antes dos vinte anos (RC=1,82; IC95%:1,05-3,15) e assalariadas (RC=1,93; IC95%:1,15-3,25). Quanto à co-infecção por HPV e CT, mulheres com mais de três de parceiros sexuais na vida (RC=2,02; IC 95%:1,12-3,65) apresentaram uma associação positiva com o desfecho. Com relação à citologia, tanto a infecção por HPV quanto a co-infecção apresentaram associação significativa com anormalidades citológicas (p≤0.001). Os resultados mostraram uma elevada prevalência de HPV, de CT e de co-infecção em uma amostra de mulheres assintomáticas reforçando dados relatados na literatura. A associação destas infecções com variáveis sócioeconômicas, de comportamento sexual e com lesões do colo uterino, indicam a importância de medidas para a promoção e prevenção de saúde com este alvo específico dentro da rotina de serviços de atenção primária. Desta forma, acredita-se que estes dados possam ser muito úteis no planejamento de programas, incluindo o controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis e a utilização de vacinas para o HPV.
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Resposta humoral ao papilomavírus humano e sua correlação com o risco de neoplasia cervical em mulheres submetidas à rastreamento para o câncer do colo uterino na Liga Feminina de Combate ao Câncer de Porto Alegre

Nonnenmacher, Bernadete January 1999 (has links)
Resumo não disponível.
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Análise comparativa de biomarcadores no câncer cervical invasivo e sua correlação com o tipo de HPV.

Amaro Filho, Sérgio Menezes January 2012 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-27T18:18:34Z No. of bitstreams: 1 SÉRGIO MENEZES AMARO FILHO.pdf: 3118907 bytes, checksum: 5ace372e7cf9ac4518a96c77052798ac (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-27T18:18:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SÉRGIO MENEZES AMARO FILHO.pdf: 3118907 bytes, checksum: 5ace372e7cf9ac4518a96c77052798ac (MD5) Previous issue date: 2012-03-30 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O câncer cervical é o terceiro tipo de câncer mais comum entre mulheres no mundo. Dentre outros cofatores, a infecção pelo HPV de alto risco, tem sido bem documentada como fator necessário ao desenvolvimento desse tipo de câncer. A principal ação do HPV envolve a expressão massiva das oncoproteínas virais E6 e E7 que podem formar complexos específicos com proteínas supressoras de tumor, sendo capazes de alterar mecanismos do ciclo celular, modificando a expressão de proteínas celulares. Um dos principais avanços na medicina clínico patológica é o uso dessas proteínas como marcadores de forma a aumentar a acurácia do prognóstico e do próprio estadiamento do câncer cervical. Assim, a fim de reforçar a hipótese de que as proteínas associadas ao ciclo celular Ki-67, MCM-2, p53 e p16INK4a se encontram superexpressas no câncer cervical, foram analisadas em 87 amostras cervicais de pacientes com câncer invasivo (CCI) e 43 cérvix normais. Verificamos também se há uma expressão diferencial que pode ajudar a avaliação do estadiamento clínico da FIGO e quais tipos virais podem induzir a uma expressão diferencial dessas proteínas. Além disso, características sociodemográficas, comportamentais e clínicas das pacientes foram obtidas dos prontuários e analisadas. Para isso, a detecção de DNA de HPV foi realizada pela técnica da PCR e hibridização in situ. A expressão das proteínas foi observada por imunohistoquímica, seguida por quantificação manual e através do software ImagePro Plus. A análise estatística foi feita utilizando o software STATA/SE 10.1 aplicando os testes: Kruskall-Wallis, Student, Fisher e Qui-Quadrado. Nossos resultados mostraram forte associação (p<0,05) do CCI e dos estágios tumorais mais avançados (III e IV) com mulheres superiores a 55 anos, com mais de quatro gestações e sem escolaridade. A prevalência de DNA de HPV por PCR na população total foi de 73,4%. Nos grupos de CCI e controle foram, respectivamente, 94,3% e 29,3%. O tipo mais prevalente foi o HPV16 (70,8%), acompanhado pelo HPV33 (11,2%) e 35 (4,5%). Como esperado, foi observado aumento (p<0,05) na expressão de Ki-67, MCM-2, p53 e p16INK4a no CCI, quando comparados ao controle. A proteína p16INK4a com expressão difusa, citoplasmática e nuclear esteve associada ao câncer. Ki-67 apresentou forte expressão (>50%) conforme o agravamento da doença. Não foi observada associação entre a expressão de MCM-2, p53 e p16, e o estadiamento do tumor. Como conclusões, foram observadas maiores chances no desenvolvimento do CCI em mulheres com idades superiores a 55 anos, com mais de quatro gestações e sem escolaridades, estando esses fatores associados, também, à progressão tumoral. Apenas o marcador Ki-67 associouse ao estágio do CCI. Os tipos mais prevalentes encontrados, HPV16, 33, 35, 67 e 58, sugerem que novos estudos devam ser considerados para implementação de vacinação contra o HPV no Brasil. / Cervical cancer is the thrid most common cancer among women worldwide. Beside others cofactors, infection with high risk HPV has been well documented as a necessary cause for cancer development. The main action involves the expression of massive HPV E6 and E7 viral oncoproteins that can form specific complexes with tumor suppressor proteins that are able of changing mechanisms of the cell cycle, modifying the expression of cellular proteins. One of the major advances in medicine clinical pathology is the use of these proteins as markers in order to improve the accuracy of prognosis and the cervical cancer stages. Thus, in order to reinforce strengthen the hypothesis that the proteins involved in cell cycle Ki-67, MCM-2, p53 and p16INK4a are over expressed in the uterine cervix of patients with cervical cancer, we analyzed 87 samples from patients with invasive cervical cancer (ICC) that were compared with 43 normal cervices (controls). Was verified also whether there is a differential expression that can help to assess the FIGO staging for ICC and which HPV viral types can induce a differential expression of these proteins. Moreover sociodemographic, behavioral and clinical characteristics of patients were obtained from medical records and analyzed. Therefore, the detection of HPV DNA was performed by PCR and in situ hybridization. By means of immunohistochemistry the expression of Ki-67, MCM2, p53 and p16 were analyzed. Statistical analysis was performed using STATA / SE 1.10 by applying the Kruskal-Wallis test, T-Student, chi-square and Fisher. Our results showed a strong correlation (p<0.05) of the CCI and the later stages of the cancer in women over 55 years, more than four pregnancies and no school education. The overall HPV DNA prevalence was 73.4%. On the ICC group and control group the prevalence was, respectively, 94.3% and 29.3%. The most prevalent HPV types were HPV16 (70.8%), HPV33 (11.2%) followed by HPV 35 (4.5%). Women with HPV16 were associated with advanced age (50.8 years) compared to women with other types (58.2 years). As expected, was observed an increase in Ki-67, MCM-2, p53 and p16 expression in CCI (p<0.05), compared to control. The expression of p16 protein with diffuse cytoplasmic and nuclear staining was associated with cancer. The Ki-67 showed a strong expression (> 50%) as the later stage of the disease. There was no association between the expression of MCM-2, p53 and p16 and tumor staging. In conclusion, we observed higher risks of ICC development in older ages, multiple pregancies and no school education. Only the Ki-67 marker was associated with the stage of the ICC. The most prevalent HPV types found, HPV 16, 33, 35, 67 and 58, suggest that new studies should be evaluated and considered on implementation of HPV vaccination in Brazil.
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Resposta humoral ao papilomavírus humano e sua correlação com o risco de neoplasia cervical em mulheres submetidas à rastreamento para o câncer do colo uterino na Liga Feminina de Combate ao Câncer de Porto Alegre

Nonnenmacher, Bernadete January 1999 (has links)
Resumo não disponível.
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Alterações citológicas em esfregaços cervicais de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico em terapia imunossupressora / Citological alterations in pap smears of patients with SLE and immunosuppression

Mario Lucio Cordeiro Araujo Junior 18 September 2009 (has links)
O Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune, mais prevalente em mulheres, com marcante aumento da sobrevida nos últimos anos, principalmente relacionado ao avanço do ratamento com terapia imunossupressora / citotóxica. Este estudo visa identificar a prevalência de alterações em esfregaços cervicais nesse grupo de pacientes. Participaram do estudo 80 pacientes do grupo com LES e 101 pacientes do grupo controle. Observou-se que a prevalência de alterações no grupo de paciente com LES foi de 31,3% contra 5,0% do grupo controle (p = 0,000). Não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a presença de alteração no esfregaço cervical e as variáveis: história de DST, sexarca com idade &#8804; 17 anos, parceiros múltiplos (&#8805; 4), história de HPV prévio, uso de ACO, tabagismo, estrato social ou com droga imunossupressora específica. Encontrou-se associação estatisticamente significativa apenas para a variável grupo, tendo paciente pertencente ao grupo LES chance 8,2 vezes maior (IC 95% = 2,7 24,9) de ter alterações no esfregaço cervical que uma paciente do grupo controle. Tais dados demonstram que pacientes com LES em terapia imunossupressora apresentam mais alterações em exames preventivos ginecológicos, merecendo atenção especial quanto à prevenção do câncer de colo do útero. / Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an autoimmune disease with higher prevalence over women. There has been a significant increase in survival time over the years resulting from the improvement of citotoxic and immunosuppressant therapy. This study aims at identifying the prevalence of altered results for cervical smears in this group of patients. 80 patients of the SLE group and 101 patients of the control group were part of the study. The prevalence of alterations in the SLE group was 31.3%, and 5% in the control group (p=0.000). No statistically significant association was found between the presence of alterations in pap smears and the variables STD history, first sexual intercourse at age &#8804; 17, multiple partners (&#8805; 4), previous history of HPV, use of oral contraceptives, tobacco smoking, social class and cancer presence in the family. Statistically significant association was found only in the group variable; patients in the SLE group had a 8.2 higher chance (IC 95% = 2.7 24.9) of showing alterations in the pap smears than those in the control group. These numbers show that SLE patients in immunosuppressant therapy have more alterations in pap smear exams, deserving special attention with regards to cervical cancer prevention.
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Resposta humoral ao papilomavírus humano e sua correlação com o risco de neoplasia cervical em mulheres submetidas à rastreamento para o câncer do colo uterino na Liga Feminina de Combate ao Câncer de Porto Alegre

Nonnenmacher, Bernadete January 1999 (has links)
Resumo não disponível.
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Freqüencia de papilomavírus humanos oncogênicos tipos 16 e 18 e sua associação com fatores de risco e lesões do colo uterino em uma população de mulheres de Porto Alegre

Rosa, Marilda Tereza Mar da January 2005 (has links)
O Câncer de colo uterino é um dos tumores mais freqüentes em mulheres brasileiras, assim como o câncer de mama. O desenvolvimento do câncer cervical e sua associação aos tipos oncogênicos de Papilomavírus Humanos (HPV) está bem documentada, sendo esta infecção um fator necessário para o desenvolvimento do câncer cervical. Os tipos de HPV 16 e 18 são os mais freqüentemente relacionados a tumores invasivos, denominados, portanto de alto risco. Entretanto, outros fatores como atividade sexual precoce, número de parceiros sexuais, números elevados de gestações e partos, uso prolongado de contraceptivos orais, deficiência nutricional, tabagismo, baixo nível sócio econômico, baixa imunidade e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) são fatores contribuintes para o desenvolvimento dessa patologia. Este estudo tem como objetivo conhecer a freqüência dos HPVs oncogênicos 16 e 18 na população de mulheres de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as características associadas à presença deste vírus e sua relação com lesões do colo uterino. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho é a positividade ao HPV, em especial HPV 16 e 18, em mulheres de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre. Um total de 1004 amostras de material do colo do útero foi coletado para realização do exame citopatológico convencional e para a identificação do HPV-DNA através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e biópsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A freqüência de HPV e sua distribuição por faixa etária são descritas, bem como a sua associação com as variáveis estudadas através das Razões de Chances (RC) estimadas por regressão logística múltipla. Observou-se uma freqüência de HPV-DNA de 30,8% na população estudada. Destas 17,8% são mulheres positivas para o HPV 16 e 5,5% para o HPV 18. O fato de mulheres não terem um companheiro fixo (Razão de Chance (RC) =1,42; Intervalo de Confiança (IC) de 95%: 1,10-2,00) mostrou-se associado com a positividade para outros HPVs. O HPV 16 mostrou uma associação positiva com mulheres mais jovens ( 34 anos) (RC=2,48;IC95%:1,22-5,05). Quanto ao HPV 18, as mulheres fumantes mostraram uma associação postiva com o desfecho (RC=3,57; IC95%:1,26 –10,10). Os resultados mostramram uma elevada freqüência do HPV na população analisada, onde o mais freqüente foi o tipo oncogênico HPV 16, o que pode ser muito útil no planejamento da utilização de vacinas para o HPV. Os achados também sugerem uma associação positiva de infecção pelo HPV em mulheres sem companheiro fixo e mulheres jovens com a infecção pelo HPV 16 e mulheres fumantes com a infecção pelo HPV 18.
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Prevalência de papilomavírus humano (HPV) e chlamydia trachomatis (CT) e sua associação com lesões cervicais em uma amostra de mulheres assintomáticas de Porto Alegre, RS

Igansi, Cristine Nascente January 2005 (has links)
O câncer cervical acomete anualmente cerca de 470.000 mulheres em todo o mundo e mais de 16.000 mulheres no Brasil. O desenvolvimento do câncer cervical e sua associação ao Papilomavírus Humano (HPV) estão bem documentados, sendo este o fator principal para o desenvolvimento do câncer cervical. A infecção genital por Chlamydia trachomatis é estudada como um co-fator no desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs) e outras alterações celulares significativas em mulheres com histórico de infecção por HPV. Este estudo tem como objetivo conhecer a prevalência de infecção por HPV e Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomáticas de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as características associadas à presença desta co-infecção e sua relação com lesões cervicais. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho é a positividade ao HPV e à Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomáticas de Porto Alegre. Um total de 1217 amostras de material do colo do útero foi coletado para realização do exame citopatológico e para a identificação do DNA-HPV e DNA-CT através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e biópsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A prevalência de HPV e Chlamydia trachomatis e sua distribuição por faixa etária são descritas, bem como a sua associação com as variáveis estudadas através das Razões de Chances (RC) estimadas por regressão logística múltipla. Observou-se uma prevalência de HPV-DNA de 28,4% (n=346/1217), de CT-DNA de 12,6% (n=152/1208) e de co-infecção por HPV e CT de 6,5% (n=78/1208). Mulheres não brancas (Razão de Chance (RC) =1,60; Intervalo de Confiança (IC) de 95%:1,10-2,38),assalariadas (RC=1,74; IC95%:1,17-2,60) e com parceiro apresentando história de condiloma genital (RC=2,35; IC95%:1,17-4,72) mostraram-se associadas com a positividade para HPV. A infecção por CT mostrou uma associação positiva com mulheres que iniciaram a vida sexual antes dos vinte anos (RC=1,82; IC95%:1,05-3,15) e assalariadas (RC=1,93; IC95%:1,15-3,25). Quanto à co-infecção por HPV e CT, mulheres com mais de três de parceiros sexuais na vida (RC=2,02; IC 95%:1,12-3,65) apresentaram uma associação positiva com o desfecho. Com relação à citologia, tanto a infecção por HPV quanto a co-infecção apresentaram associação significativa com anormalidades citológicas (p≤0.001). Os resultados mostraram uma elevada prevalência de HPV, de CT e de co-infecção em uma amostra de mulheres assintomáticas reforçando dados relatados na literatura. A associação destas infecções com variáveis sócioeconômicas, de comportamento sexual e com lesões do colo uterino, indicam a importância de medidas para a promoção e prevenção de saúde com este alvo específico dentro da rotina de serviços de atenção primária. Desta forma, acredita-se que estes dados possam ser muito úteis no planejamento de programas, incluindo o controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis e a utilização de vacinas para o HPV.
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Alterações citológicas em esfregaços cervicais de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico em terapia imunossupressora / Citological alterations in pap smears of patients with SLE and immunosuppression

Mario Lucio Cordeiro Araujo Junior 18 September 2009 (has links)
O Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune, mais prevalente em mulheres, com marcante aumento da sobrevida nos últimos anos, principalmente relacionado ao avanço do ratamento com terapia imunossupressora / citotóxica. Este estudo visa identificar a prevalência de alterações em esfregaços cervicais nesse grupo de pacientes. Participaram do estudo 80 pacientes do grupo com LES e 101 pacientes do grupo controle. Observou-se que a prevalência de alterações no grupo de paciente com LES foi de 31,3% contra 5,0% do grupo controle (p = 0,000). Não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a presença de alteração no esfregaço cervical e as variáveis: história de DST, sexarca com idade &#8804; 17 anos, parceiros múltiplos (&#8805; 4), história de HPV prévio, uso de ACO, tabagismo, estrato social ou com droga imunossupressora específica. Encontrou-se associação estatisticamente significativa apenas para a variável grupo, tendo paciente pertencente ao grupo LES chance 8,2 vezes maior (IC 95% = 2,7 24,9) de ter alterações no esfregaço cervical que uma paciente do grupo controle. Tais dados demonstram que pacientes com LES em terapia imunossupressora apresentam mais alterações em exames preventivos ginecológicos, merecendo atenção especial quanto à prevenção do câncer de colo do útero. / Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an autoimmune disease with higher prevalence over women. There has been a significant increase in survival time over the years resulting from the improvement of citotoxic and immunosuppressant therapy. This study aims at identifying the prevalence of altered results for cervical smears in this group of patients. 80 patients of the SLE group and 101 patients of the control group were part of the study. The prevalence of alterations in the SLE group was 31.3%, and 5% in the control group (p=0.000). No statistically significant association was found between the presence of alterations in pap smears and the variables STD history, first sexual intercourse at age &#8804; 17, multiple partners (&#8805; 4), previous history of HPV, use of oral contraceptives, tobacco smoking, social class and cancer presence in the family. Statistically significant association was found only in the group variable; patients in the SLE group had a 8.2 higher chance (IC 95% = 2.7 24.9) of showing alterations in the pap smears than those in the control group. These numbers show that SLE patients in immunosuppressant therapy have more alterations in pap smear exams, deserving special attention with regards to cervical cancer prevention.

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