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O transporte de vitelogenina é mediado por receptores de membrana nas células foliculares da abelha Apis mellifera e da vespa Polistes simillimus / Vitellogenin transport is mediated by membrane receptors on bees Apis mellifera and wasp Polistes simillimus follicular cellsDohanik, Virgínia Teles 18 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A vitelogenina é uma lipoglicoproteína sintetizada no corpo gorduroso, liberada na hemolinfa e captada pelos ovócitos durante a vitelogênese. O receptor de vitelogenina (VgR) é responsável pela absorção da vitelogenina durante a formação dos ovos nos insetos. O ovócito em desenvolvimento é circundado pelo epitélio folicular e quando este começa a acumular vitelogenina são formados espaços intercelulares entre as células foliculares, fenômeno denominado como patência. Em algumas espécies de Hymenoptera, os folículos vitelogênicos possuem vitelogenina no citoplasma das células foliculares, indicando uma rota transcelular para o transporte de vitelogenina. Desta forma, este estudo verificou se há presença de VgR nas células foliculares dos ovários da abelha Apis mellifera e da vespa Polistes simillimus para testar se a vitelogenina é transportada pela rota transcelular nestes insetos. Um anticorpo anti-VgR específico foi produzido a partir de uma sequência altamente conservada desse receptor, esta foi expressa em E. coli transformadas (pET BL21), representada por um fragmento recombinante correspondente a segunda região repetitiva YWTD. As análises de Western Blotting confirma que o anticorpo produzido foi específico para VgR e que esta proteína esteve presente nos extratos de proteínas de membrana dos ovários de ambas espécies. As análises de imunofluorescência associadas á imunocitoquímica, evidenciaram a presença de VgR na membrana plasmática apical e basal das células foliculares em regiões vitelogênicas dos ovaríolos de A. mellifera e P. simillimus, indicando que a proteína VgR pode ter sido transportada de um domínio basal para o apical da célula com consequente liberação no espaço perivitelínico, evidenciado pela presença de figuras mielínicas contendo VgR nesta região. Estes dados suportaram a hipótese de que a vitelogenina foi transportada via receptor pela rota transcelular nas células foliculares de abelhas e vespas. / The vitellogenin is a lipoglycoprotein synthesized in the fat body, released to the hemolymph and absorbed by oocytes during vitellogenesis. The vitellogenin receptor (VgR) is responsible for the absorption of vitellogenin during egg formation in insects. The developing oocyte is surrounded by a follicular epithelium and during vitellogenin uptake are formed intercellular spaces between the follicular cells, a phenomenon termed as patency. In some Hymenoptera, vitellogenic follicles show vitellogenin in the cytoplasm of follicular cells suggesting a transcellular route of vitellogenin until oocyte surface. Thus, this study examined the possible presence of VgR in the follicular cells of honey bee Apis mellifera and wasp Polistes simillimus ovaries to verify whether vitellogenin is transported by the transcellular route in these insects. A specific anti-VgR antibody was produced from a highly conserved sequence of this receptor (fragment of the second repeat region YWTD), expressed in transformed E. coli (pET BL21). The Western blotting analysis confirmed that the antibody was specific for VgR and that this protein was present in membrane protein extracts from ovaries of both species. Immunofluorescence analyzes associated with immunocytochemistry showed VgR in the apical and basal plasma membrane of follicular cells of vitellogenic follicles of A. mellifera and P. simillimus. This study suggest that the protein may have been transported from basal to apical cell membrane domain with subsequent release in the perivitelline space, evidenced by the presence of myelin figures with VgR in this region. These data support the hypothesis that the vitellogenin was transported via receptor by the transcellular route in the follicular cells of bees and wasps.
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Aspectos morfológicos dos aparelhos reprodutores, maturação de ovários e avaliação do desenvolvimento de ninfas de Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemíptera: Cicadidae) em relação a diferentes hospedeirosAndrade, Samuel de Carvalho [UNESP] 27 February 2015 (has links) (PDF)
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000829269.pdf: 824206 bytes, checksum: b23ba10d40ae243604b3d167478622d5 (MD5) / Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) é uma espécie de cigarra com ampla distribuição geográfica no continente americano, cujas ninfas se alimentam de fluidos do xilema. Além dos hospedeiros nativos, Q. gigas também pode ser encontrada em cafeeiros, sendo as fases imaturas consideradas praga na região cafeeira do Sul do Estado de Minas Gerais e Nordeste do Estado de São Paulo. A emergência da maior quantidade de adultos de Q. gigas está concentrada no período entre setembro e novembro, período em que também acontecem o acasalamento e a postura. A postura de Q. gigas é do tipo endofítica e é realizada no interior de ramos secos, preferencialmente na parte superior das plantas de café. Entretanto, muitos aspectos biológicos de Q. gigas ainda não estão determinados, dentre eles processos ligados à reprodução e aqueles envolvidos na interação das ninfas (fase causadora de danos) com seus hospedeiros. Sendo assim oobjetivo da pesquisa foi determinar aspectos morfológicos dos aparelhosreprodutores de Q. gigas, observando a maturação de ovários, bem como avaliar o desenvolvimento de ninfas dessa espécie em relação a diferentes plantas hospedeiras. Os estudos foram conduzidos na área da Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) (20º57‟54.32‟‟S; 47º04‟16.07‟‟O) e em laboratórios da UNESP/FCAV. Através de análise estereomicroscópica e de microscopia eletrônica de varredura pôde-se observar as estruturas presentes nos aparelhos reprodutores de Q. gigas. Pôde-se verificar a partir do início da emergência de adultos 30/09/2013, a diferença entre ovários imaturos e maduros nas fêmeas em relação ao primeiro e segundo período de coleta 14/10/2013 e 29/10/2013, respectivamente. O número de oócitos encontrados por fêmea na segunda coleta 29/10/2013 variou de 112 a 1.017 com média de 428,2±45,7 ovos/fêmea. O ovipositor da fêmea é ... / Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) is a species of cicada widely distributed in the America continent, which the nymphs feed on xylem fluid. In addition to the native host, Q. gigas can also be found in coffee plants, being the immature stages considered pest in the coffee producer region of southern Minas Gerais state and Northeast of São Paulo state. The emergence of the large amount of Q. gigas adults is concentrated in the period between September and November, during which also happen mating and laying. The posture of Q. gigas eggs is endophytic type and is implemented inside dry branches, preferably at the the upper canopy of coffee plants. Despite, many biological aspects of Q. gigas are not yet determined, including processes related to reproduction, and those involved the interaction of the nymphs (stage causing damage), with their hosts. The main goal of the research was to determine morphology of the reproductive apparatus of Q. gigas, watching the maturation of ovaries, as well as assess nymphs development in relation to different host plants. The studies were conducted in the field of Experimental Station of Agricultural Research Company of Minas Gerais (EPAMIG) (20º57‟54.32‟‟S; 47º04‟16.07‟‟W) and in UNESP/FCAV laboratories. Through stereomicroscopic analysis and scanning electron microscopy we can observe the structures present in the Q. gigas female reproductive apparatus. It can be seen from the beginning of emergency 30/09/2013 adults, difference between immature and mature ovaries in females compared to the first and second collect period 10/14/2013 and 29/10/2013 respectively. The number of eggs per female found in the second collect 29/10/2013 varied 112-1017 averaging 428.2 ± 45.7 eggs/female. The female's ovipositor is characterized by apical teeth, pre-apical and dorsal. Eggs have elongated and cylindrical structure. The exochorion consists of tubers united by furrows and ...
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Aspectos morfológicos dos aparelhos reprodutores, maturação de ovários e avaliação do desenvolvimento de ninfas de Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemíptera: Cicadidae) em relação a diferentes hospedeiros /Andrade, Samuel de Carvalho. January 2015 (has links)
Orientador: Nilza Maria Martinelli / Coorientador: Guilherme Duarte Rossi / Banca: Douglas Henrique Bottura Maccagnan / Banca: Arlindo Leal Boiça Junior / Resumo: Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) é uma espécie de cigarra com ampla distribuição geográfica no continente americano, cujas ninfas se alimentam de fluidos do xilema. Além dos hospedeiros nativos, Q. gigas também pode ser encontrada em cafeeiros, sendo as fases imaturas consideradas praga na região cafeeira do Sul do Estado de Minas Gerais e Nordeste do Estado de São Paulo. A emergência da maior quantidade de adultos de Q. gigas está concentrada no período entre setembro e novembro, período em que também acontecem o acasalamento e a postura. A postura de Q. gigas é do tipo endofítica e é realizada no interior de ramos secos, preferencialmente na parte superior das plantas de café. Entretanto, muitos aspectos biológicos de Q. gigas ainda não estão determinados, dentre eles processos ligados à reprodução e aqueles envolvidos na interação das ninfas (fase causadora de danos) com seus hospedeiros. Sendo assim oobjetivo da pesquisa foi determinar aspectos morfológicos dos aparelhosreprodutores de Q. gigas, observando a maturação de ovários, bem como avaliar o desenvolvimento de ninfas dessa espécie em relação a diferentes plantas hospedeiras. Os estudos foram conduzidos na área da Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) (20º57‟54.32‟‟S; 47º04‟16.07‟‟O) e em laboratórios da UNESP/FCAV. Através de análise estereomicroscópica e de microscopia eletrônica de varredura pôde-se observar as estruturas presentes nos aparelhos reprodutores de Q. gigas. Pôde-se verificar a partir do início da emergência de adultos 30/09/2013, a diferença entre ovários imaturos e maduros nas fêmeas em relação ao primeiro e segundo período de coleta 14/10/2013 e 29/10/2013, respectivamente. O número de oócitos encontrados por fêmea na segunda coleta 29/10/2013 variou de 112 a 1.017 com média de 428,2±45,7 ovos/fêmea. O ovipositor da fêmea é ... / Abstract: Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) is a species of cicada widely distributed in the America continent, which the nymphs feed on xylem fluid. In addition to the native host, Q. gigas can also be found in coffee plants, being the immature stages considered pest in the coffee producer region of southern Minas Gerais state and Northeast of São Paulo state. The emergence of the large amount of Q. gigas adults is concentrated in the period between September and November, during which also happen mating and laying. The posture of Q. gigas eggs is endophytic type and is implemented inside dry branches, preferably at the the upper canopy of coffee plants. Despite, many biological aspects of Q. gigas are not yet determined, including processes related to reproduction, and those involved the interaction of the nymphs (stage causing damage), with their hosts. The main goal of the research was to determine morphology of the reproductive apparatus of Q. gigas, watching the maturation of ovaries, as well as assess nymphs development in relation to different host plants. The studies were conducted in the field of Experimental Station of Agricultural Research Company of Minas Gerais (EPAMIG) (20º57‟54.32‟‟S; 47º04‟16.07‟‟W) and in UNESP/FCAV laboratories. Through stereomicroscopic analysis and scanning electron microscopy we can observe the structures present in the Q. gigas female reproductive apparatus. It can be seen from the beginning of emergency 30/09/2013 adults, difference between immature and mature ovaries in females compared to the first and second collect period 10/14/2013 and 29/10/2013 respectively. The number of eggs per female found in the second collect 29/10/2013 varied 112-1017 averaging 428.2 ± 45.7 eggs/female. The female's ovipositor is characterized by apical teeth, pre-apical and dorsal. Eggs have elongated and cylindrical structure. The exochorion consists of tubers united by furrows and ... / Mestre
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Competição larval em parasitoide gregário de pupas em broca das cucurbitáceas / Larval competition in a gregarious pupa parasitoid of the melonwormPereira, Kleber de Sousa 17 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Insect hosts that have been already parasitized are considered a low quality resource, which may affect the number of ovipositions made by other parasitoids. Since the amount of eggs laid affects the host immune response, the offspring survivorship may also be affected. For this reason, it is necessary to understand to what point the energy spent in superparasitizing is an advantage that allows supression of host immune response and provides adequate resources for the imatures to develop within their host. This study had the objective of finding the number of ovipositions from Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae) allowing optimal offspring fitness and to analyze if immune response the melonworm Diaphania hyalinata L. (Lepidoptera: Crambidae) is correlated with the density of posture by the parasitoid. Pupae of D. hyalinata received from one to five parasitoid ovipositions. The total number of offspring produced, the number of males and females emerging from the host, sex ratio, life cycle, average body mass and biomass produced per parasitized pupae were recorded for the different oviposition densities. Digital x-ray imaging of parasitized hosts were recorded to assessing the immature parasitoid developmental until adult emergence. Incidence of unviable parasitoid larvae was also recorded. The survivorship of P. elaeisis was daily assessed. Hemocyte dynamics and encapsulation capacity of D. hyalinata against P. elaeisis was evaluated for each number of ovipositions, from one to five. The Parasitoid developmental time decreased with increased oviposition density and three ovipositions provided higher offspring and particularly female production, and optimal larval fitness. Progeny body mass and sex ration were not affected by oviposition density. Female and male survived longer with one oviposition of the female parasitoid. Parasitoid emergence increased with the number of parasitoid ovipositions and 100% parasitism and corresponding 100% host pupa mortality were achieved with all oviposition densities. Increased number of ovipositions decreased the number of total hemocytes, and also of granulocytes, plasmatocytes and prohemocytes in the circulating host hemolymph. Oenocytes and espherulocytes were not affect by the number of parasitoid ovipositions in the host. The melanization and encapsulation rates decreased with the number of ovipositions by P. elaeisis. Three ovipositions by the parasitoid female allowed optimal progeny production and parasitoid performance. Superparasitism is a strategy of P. elaeisis for optimal progeny fitness balancing optimal progeny performance with amelioration of host immune response. / Hospedeiros parasitados são considerados de baixa qualidade e podem influenciar no número de oviposições de parasitoides, influenciando na sobrevivência da progênie, pois, a quantidade de ovos depositados afeta a resposta imune do hospedeiro. Por isso, torna-se necessário saber até quando o investimento de superparasitar é vantajoso ao ponto de suprimir a resposta imune do hospedeiro e favorecer uma ótima competição de imaturos dentro do hospedeiro. O objetivo desta pesquisa foi reconhecer a densidade ótima de posturas de Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae) para produção de progênie, e saber se a resposta imune do hospedeiro Diaphania hyalinata L. (Lepidoptera: Crambidae) ao parasitismo se relaciona a esta densidade ótima. Pupas de D. hyalinata foram expostas a uma, duas, três, quatro e cinco posturas por uma mesma fêmea do parasitoide. O número total de progênies, de machos e fêmeas emergidos, razão sexual, ciclo de vida, peso médio e biomassa produzida foram analisados. A velocidade de pupação, tempo entre pupa e emergência de P. elaeisis e a porcentagem de pupas com imaturos inviáveis deste parasitoide foram observados em pupa de D. hyalinata em sistema de radiografia digital. A sobrevivência de adultos de P. elaeisis foi avaliada diariamente. A porcentagem de emergência da progênie foi avaliada. A dinâmica hemocitária e a capacidade de encapsulação por pupas de D. hyalinata contra P. elaeisis foi avaliada mediante o número de posturas. Larvas de P. elaeisis empuparam mais rápido e o tempo entre o período de pupa e a emergência foi praticamente constante com três oviposições, variando para os demais tratamentos. Três oviposições proporcionou o maior número de fêmeas, total de emergidos e desempenho e, menor tempo de desenvolvimento dos parasitoides. O peso da progênie e a razão sexual foram semelhantes entre os indivíduos. Fêmeas e machos de pupas com uma oviposição sobreviveram mais que os demais tratamentos. A porcentagem de emergência de parasitoides aumentou com o número de posturas. O parasitismo foi de 100% em todos os tratamentos. Pupas com quatro e cinco oviposições não tiveram larvas inviáveis. O aumento do número de posturas reduziu o número de hemócitos totais e de granulócitos, plasmatócitos e prohemócitos circulantes na hemolinfa de pupas de D. hyalinata. Oenocitóides e esferulócitos circulantes mostraram padrão aleatório entre os tratamentos. A taxa de encapsulamento e de melanização decresceram com o aumento de oviposições de P. elaeisis. A oviposição por três vezes maximizou a progênie, reduziu o tempo de desenvolvimento e aumentou o desempenho de P. elaeisis. O superparasitismo é uma estratatégia em P. elaeisis para o aumento de sobrevivência e desempenho da prole.
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Desenvolvimento das espermatecas durante o estágio pupal de Aedes aegypti / Spermathecal development during the pupation of the yellow fever mosquito Aedes aegyptiPascini, Tales Vicari 25 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In general, culicid females copulate once and store sperm in one or more structures in their reproductive system named spermathecae. In Aedes aegypti, the sperm are stored during the female reproductive period into three spermathecae and are supposedly maintained by the spermathecal glandular secretions. Despite the A. aegypti spermathecae is well characterized, its development is still unknown. The present work studied the A. aegypti spermathecal development during the pupation. During the development of A. aegypti spermatheca, no morphological changes, such as those described in Drosophila melanogaster. In white pupa (just after pupation), the spermathecal primordia appears as a tiny structure that grows rapidly after 24 hours of pupation. After 48 hours of pupation, we can see the espermatecal gland, reservoir cuticular deposition and the presence of a flocculent secretion into the espermatecal duct lumen. Within 72 hours of pupation, we observe again an increase in the volume of spermathecal reservoir, this showing its cuticle layers and the same flocculent material found in the previously. This flocculent material/secretion in the early stages of development seems to assist in the spermathecal lumen development, which happens at the same time of the cuticular deposition. We have observed cell death, a process that seems to provide space for the neighbor cells to grow. Microvilli were observed in all analised periods in epithelial and glandular cells, which seems to be related to the cuticle components production by the epithelial cells or the substances secreted into the reservoir lumen through spermathecal gland. The temporal difference in the development of the reservoir and the duct (which was also observed in other insects) may happens because the espermatecal duct is formed earlier than the reservoir. In newly-emerged females, the spermathecae are already completely formed with reservoir, gland cells and duct with a thick cuticular layer and a large amount of flocculent secretion into the lumen. This secretion is believed to be originated from glandular cells to provide the essential conditions for guiding, allocating and maintaining the sperm. / As fêmeas dos culicídeos copulam uma única vez e são capazes de armazenar espermatozoides em um ou mais órgão(s) do sistema reprodutor denominado(s) espermateca(s). Em Aedes aegypti os espermatozoides são mantidos no interior de suas três espermatecas graças às secreções das glândulas espermatecais desse órgão. Apesar das espermatecas de A. aegypti serem bem caracterizadas, seu processo de desenvolvimento ainda é desconhecido. No presente trabalho estudamos o desenvolvimento das espermatecas ao longo da pupação, a partir do período de pupa branca até a fase adulta. Durante o desenvolvimento espermatecal não se observou alterações morfológicas como as descritas para Drosophila melanogaster, há somente um aumento de volume das células e crescimento de suas estruturas constituintes, possibilitando o rápido desenvolvimento desse órgão. No início da pupação (o estágio de pupa branca), a espermateca se apresenta como uma estrutura diminuta, que rapidamente cresce após 24 horas. Em 48 horas de pupação, se observa a glândula espermatecal, a deposição cuticular no reservatório e a presença de uma secreção com aspecto floculento, no lúmen do ducto espermatecal. Com 72 horas de pupação, observa-se novamente um aumento no volume do reservatório espermatecal, esse apresentando cutícula com todas as suas camadas formadas e o interior dos ductos das células glandulares repletos desse mesmo material floculento encontrado no período anterior. A presença desse material nos períodos iniciais de desenvolvimento parece promover a abertura do espaço onde vai ser formado o lúmen do ducto e do reservatório, que posteriormente vai sofrer o processo de deposição cuticular. Foram observadas algumas células em processo de morte celular. Há ainda, a presença de microvilosidades nas células epiteliais e nas células glandulares em todos os períodos analisados, que parece estar relacionada seja para a produção dos componentes para a formação da cutícula pelo epitélio ou no processo de secreção de substâncias lançadas no interior do lúmen do reservatório pela glândula espermatecal. Observou-se ainda, uma diferença temporal na estruturação entre o reservatório e o ducto espermatecal, que também foi observada em Tenebrio molitor e em D. melanogaster, o que pode ser pelo fato de o ducto espermatecal ser formado antes do reservatório. Já nas fêmeas recém- emergidas, a espermateca apresenta seu reservatório, glândula e ducto espermatecal completamente formados, com uma espessa camada cuticular e uma grande quantidade de material floculento e elétron-denso, que se acredita ser originado para fornecer as condições essenciais para a condução, alocação e manutenção da viabilidade dos espermatozoides em seu interior.
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