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Recuperação de peixes juvenis de Oreochromis niloticus após a intoxicação aguda com o inseticida malathion /

Mello, Nicoli Paganoti de January 2018 (has links)
Orientador: Joaquim Gonçalves Machado Neto / Banca: Flávio Ruas de Moraes / Banca: Marcello Pardi de Castro / Resumo: Objetivou-se determinar a CL50-24h e classificar o malathion (Komvektor 44% EW) pela toxicidade aguda para tilápias (Oreochromis niloticus); determinar as concentrações na água que resultam em aproximadamente 10, 30, 50 e 70% de mortalidade das tilápias após 24h de exposição aguda; observar os sinais clínicos e alterações histológicas causadas pelo malathion nos peixes sobreviventes em 15 e 30 dias de recuperação; registrar as alterações nas variáveis de qualidade de água; e determinar a porcentagem de mortalidade dos peixes do lote em que os animais sobreviventes se recuperam da intoxicação aguda com o malathion. Os valores da CL50-24h do malathion e as concentrações que causam entorno de 10, 30, 50 e 70% de mortalidade dos peixes foram calculados com os dados de ensaios de toxicidade aguda em laboratório. O ensaio de recuperação dos peixes expostos por 24h às concentrações parcialmente letais foi realizado com lotes de animais em mesocosmos de 1.000 L e o de recuperação dos animais sobreviventes às intoxicações em mesocosmos de 150 L. Os sinais clínicos da intoxicação nos sobreviventes foram observados e as análises histopatológicas feitas em fragmentos de brânquias, fígado e rim coletados 24h após intoxicação aguda e aos 15º e 30º dias de recuperação. As variáveis de qualidade da água foram aferidas. A CL50-24h do malathion foi 5,15 mg.L-1, que o classifica como moderadamente e muito tóxico. As concentrações de 3,0; 4,5; 5,0 e 7,0 mg.L-1 de malathion causam,respectivamente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to determine the LC50-24h and to classify the malathion (Komvektor 44% EW) according with acute toxicity to tilapias (Oreochromis niloticus); to determine the concentrations in the water wich caused 10, 30, 50 and 70% of mortality in tilapia after 24h of acute exposition; to observe the clinical signs and histological changes caused by malathion in surviving fish in 15 and 30 days of recovery; to register the changes in the parameters of water quality caused by malathion; and to determine the percentage of mortality in the surviving groups recover from acute intoxication by malathion. The LC50-24h values of the malathion to tilapias and the concentrations that cause about 10, 30, 50 and 70% of fish mortality was calculated with the acute toxicity dates in laboratory. The recovery test of exposed fish for 24h at partially lethal concentrations was carried out with groups of animals in mesocosm of 1000L and the recovery of the animals surviving to intoxication in mesocosm of 150L. Clinical signs of intoxication in survival fish was observed and the histologic analysis in tissue fragments of gills, liver and kidney collected after 24h acute intoxication at 15 and 30 days of recovery. The water quality parameters were recorded. The LC50-24h of malathion was 5,15 mg.L-1, and this value is classified in moderate and very toxic. The concentrations of 3,0; 4,5; 5,0 and 7,0 mg.L-1 caused, respectively, mortalities of 17,5%, 27,5%, 45% and 55% of fish in labor... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação quantitativa do risco de Salmonella spp. e de Escherichia coli O157:H7 em alface no Rio Grande do Sul / Quantitative microbial risk assessment of Salmonella spp. and Escherichia coli O157:H7 on lettuce in Rio Grande do Sul

Elias, Susana de Oliveira January 2018 (has links)
O consumo de vegetais e de frutas tem aumentado mundialmente, bem como os surtos alimentares envolvendo esses alimentos, especialmente a alface que é o vegetal folhoso mais consumido em nível mundial. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi realizar uma avaliação quantitativa do risco de infecções causadas por Salmonella spp. e por Escherichia coli O157:H7 a partir do consumo de alface produzida e consumida no Rio Grande do Sul, visto que esses patógenos são os mais relacionados a surtos alimentares envolvendo vegetais folhosos em nível mundial. Para melhor compreender o comportamento desses patógenos na alface, eles foram inoculados nesse vegetal separadamente e armazenados sob condições isotérmicas de 5 a 40°C para Salmonella e de 5 a 42ºC para E. coli O157:H7, bem como sob condições não isotérmicas, simulando temperaturas encontradas da colheita até a venda da alface no Rio Grande do Sul. Dados experimentais demonstraram que ambas as bactérias podem se multiplicar em todas as temperaturas examinadas. Também foi proposto um parâmetro de tempo de multiplicação insignificante (ς), o qual fornece o tempo em que a alface pode ser exposta a uma temperatura específica e não apresentar uma multiplicação expressiva. O ς foi desenvolvido com base na equação do modelo primário de Baranyi e no conceito do potencial de crescimento. ς é o valor da fase lag adicionado do tempo necessário para população microbiana aumentar 0,5 log UFC/g. O ς da alface exposta a 37 °C foi de 1,3 h, enquanto que a 5 °C foi de 3,3 dias. Além dos modelos adequados, dados de prevalência e concentração são primordiais na avaliação de risco. Assim, foi realizada uma revisão sistemática da literatura para buscar esses dados A prevalência mundial encontrada foi de 0,041 para ambos os patógenos na alface. Já a prevalência dos países desenvolvidos foi de 0,028 para Salmonella e de 0,125 para E. coli (EHEC), enquanto que nos países em desenvolvimento foi de 0,064 para Salmonella e 0,024 para E. coli (EHEC). A concentração de Salmonella em alface, em países em desenvolvimento, variou de 4,57 a 218,78 NMP/g, e para E. coli (EHEC) a concentração foi de < 3,0 NMP/g até > 1100 NMP/g. O modelo de avaliação quantitativa de risco microbiológico foi composto por nove módulos, desde o armazenamento da alface nas fazendas produtoras até o consumo. O risco médio (baseado no cenário mais comumente encontrado no Rio Grande do Sul) de infecção por Salmonella por mês foi de 0,017, enquanto que por E. coli O157:H7 foi de 0,006. Assim, de modo geral, o risco de infecção por Salmonella é maior do que por E. coli O157:H7 quando a alface é produzida e consumida nesse estado. Todos os cenários alternativos à correta higienização da alface (lavar as folhas de alface com água potável seguido de imersão em 200 ppm de cloro livre, por 15 minutos e enxaguar com água potável) aumentaram o risco. A principal redução do risco foi identificada no cenário que considerou o uso de refrigeração em todos os módulos do modelo. Análises de sensibilidade indicaram que, além da manutenção da cadeia fria e do procedimento correto de higienização, é importante reduzir a prevalência e a concentração dos patógenos na alface, a fim de diminuir o risco de infecção por essas bactérias. Por fim, a avaliação de risco desenvolvida nessa tese pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias de intervenção para mitigar esse risco. / The consumption of vegetables and fruits has increased worldwide, as well as foodborne outbreaks involving these foods, especially lettuce that is the most consumed leafy vegetable in the world. Thus, the objective of this study was to carry out a quantitative microbial risk assessment of Salmonella spp. and Escherichia coli O157: H7 on lettuce produced and consumed in Rio Grande do Sul, since these pathogens are the most related to foodborne outbreaks involving leafy vegetables worldwide. To study the behavior of these pathogens on lettuce, they were inoculated on this vegetable separately and stored under isothermal conditions of 5 to 40 °C for Salmonella and 5 to 42 °C for E. coli O157:H7, as well as under non-isothermal conditions, simulating temperatures from the harvest until the sale of lettuce in Rio Grande do Sul. Experimental data demonstrated that both bacteria can growth at all temperatures examined. A negligible growth time parameter (ς) has also been proposed, which provides the time that lettuce can be exposed to a specific temperature and does not present an expressive growth. The ς was developed based on the equation of the Baranyi primary model and the concept of growth potential. ς is the lag phase added value of the time required for microbial population to increase 0.5 log CFU/g. The ς of lettuce exposed at 37 ºC was 1.3 h, whereas at 5 ºC it was 3.3 days. In addition, prevalence and concentration data are paramount in the risk assessment studies. Thus, a systematic review of the literature was carried out to collect these data. The global prevalence found was 0.041 for both pathogens in lettuce The prevalence of developed countries was 0.028 for Salmonella and 0.125 for E. coli (EHEC), while in developing countries it was 0.064 for Salmonella and 0.024 for E. coli (EHEC). The concentration of Salmonella in lettuce in developing countries ranged from 4.57 to 218.78 MPN/g, and for E. coli (EHEC) the concentration was < 3.0 MPN/g to > 1100 MPN/g. The quantitative microbial risk assessment model was composed by nine modules, from lettuce storage on farms to consumption. The average risk (based on the scenario most commonly found in Rio Grande do Sul) of Salmonella infection per month was 0.017, whereas for E. coli O157:H7 it was 0.006. Thus, in general, the risk of infection by Salmonella is higher than by E. coli O157:H7 when lettuce is produced and consumed in this State. All scenarios that were alternative to the correct hygiene of lettuce (washing lettuce leaves with drinking water followed by immersion in 200 ppm of free chlorine for 15 minutes and rinsing with potable water) increased the risk. The main risk reduction was identified in the scenario that considered the use of refrigeration in all modules of the model. Sensitivity analyzes indicated that, in addition to maintaining the cold chain and the correct hygienization procedure, it is important to reduce the prevalence and concentration of pathogens in lettuce, in order to reduce the risk of infection by these bacteria. Finally, the risk assessment developed in this thesis can help in the development of intervention strategies to mitigate this risk.
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Agrotóxicos : utilização por trabalhadores rurais em lavouras de feijão no município de Alta Floresta do Oeste - RO, em 2007

Sandri, Eliseu Adilson January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Natália Cristina Ramos dos Santos (nataliaguilera3@hotmail.com) on 2009-09-24T11:36:58Z No. of bitstreams: 1 Dissert_Eliseu Adilson Sandri.pdf: 420728 bytes, checksum: 9b5f595b71a3745dad5dc69bd3bd187f (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2009-09-25T14:59:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissert_Eliseu Adilson Sandri.pdf: 420728 bytes, checksum: 9b5f595b71a3745dad5dc69bd3bd187f (MD5) / Made available in DSpace on 2009-09-25T14:59:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert_Eliseu Adilson Sandri.pdf: 420728 bytes, checksum: 9b5f595b71a3745dad5dc69bd3bd187f (MD5) Previous issue date: 2008 / A utilização de agrotóxicos em alta quantidade e variedade contribui para a ocorrência de danos à saúde humana e ambiental. Desde a década de 50, quando se iniciou a "revolução verde", foram observadas profundas mudanças no processo tradicional de trabalho na agricultura bem como em seus impactos sobre o ambiente e a saúde humana. A agricultura é a principal atividade econômica do município de Alta Floresta do Oeste - RO, sendo esta, caracterizada pela presença da agricultura familiar, este tipo de cultura se baseia em propriedades pequenas com cultivo de culturas temporárias. Entre essas, se destaca a cultura do feijão e que devido a pouca estrutura das propriedades e falta de tecnologia, acabam por incluir a utilização de agrotóxicos de maneiras incorretas, podem vir a acarretar casos de intoxicações. A utilização dos agrotóxicos no meio rural brasileiro vem trazendo uma série de conseqüências, tanto para o ambiente, como para a saúde do trabalhador rural. Em geral, essas conseqüências são condicionadas por fatores intrinsecamente relacionados, tais como o uso inadequado dessas substâncias, a alta toxicidade de certos produtos, falta de utilização de equipamentos de proteção individual e precariedade dos mecanismos de aplicação e de vigilância. O presente estudo teve como objetivo principal de conhecer a magnitude da utilização de agrotóxicos por trabalhadores rurais em lavouras de feijão no Município de Alta Floresta - RO, em 2007. Para isso realizou-se um trabalho do tipo transversal descritivo e analítico; a amostra foi constituída por 74 trabalhadores. Analisando-se os dados através do software EPI-INFO 6.04, foi possível identificar que os trabalhadores do sexo masculino representavam 86,5% dos entrevistados e que tinha idade variável entre 18 e 68 anos com média de 42,7 ± 13,7 anos, a maior parte deles 74,3% eram proprietários das terras em que viviam e um baixo nível de escolaridade também foi verificado, onde 72,9% dos entrevistados tem no máximo a quarta série primária. Foi verificado entre os entrevistados que 25,7% já sofreram intoxicação aguda e que não fazem uso de EPI’s, o que pode contribuir para o aumento de casos de intoxicação. Verificou-se também a opção por incinerar embalagens vazias, e que foi de maior prevalência - 21 (28,4%), a opção de colocar em local próprio, o que deveria ser o mais correto, foi o destino da embalagens vazias de 18 (21,3%) e 14 (18,9%) dos produtores deixam essas embalagens em qualquer lugar no campo. Dessa forma conclui-se que devido a utilização incorreta, inadequada e em grande escala de agrotóxicos nas lavouras de feijão no município de Alta Floresta do Oeste – RO faz com que exista naquela um grande número de casos de intoxicação humana bem como elevados danos ambientais, provocados pela ação dos mesmos. ___________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The use of agriculture toxic chemicals in high quantity and variety greatly contributes to the occurrence of health and environmental problems. Since 1950 decade, when the “green revolution” began, great changes in the traditional process of agricultural work were observed, as also, its impact on human health and on the environment. The agriculture is the main economic activity in the city of Alta Floresta do Oeste, being mainly characterized by the presence of family agriculture, which is characterized by small farms with temporary cultivation, with bean being the main product cultivated. Because of the lack of technology and the lack of appropriate structure, the use of agricultural toxic chemicals in inappropriate ways occurs, representing danger to human health, and causing intoxications. In general, the utilization of toxic chemicals in the Brazilian rural areas is causing a series of consequences not only to our natural environment, as also to the health of the agriculturist. In general, these consequences are conditioned by intrinsically related factors, such as the inadequate use of these substances, the high toxicity of certain products, the lack of protecting equipment use, and the precarious application and vigilance mechanisms used. The main purpose of this study is to show the magnitude of the use of toxic chemicals by agriculturists in the bean crops of Alta Floresta do Oeste – RO, in 2007. For that purpose, a transversal descriptiveanalytical research was done; the data was composed of 74 workers in the bean crops of Alta Floresta do Oeste – RO. Analyzing the data through EPI-INFO 6.04 software, it was identified that male workers represent 86.5% of the group interviewed, and their age range between 18 and 68 years old, being 42.7 ± 13.7 the average age. Most of them (74.3%) were the farm owners were they lived, and a low level of education was also identified with 72.9% of the interviewed having completed only up to the 4th grade. It was also verified that 25.7% of the interviewed have had acute intoxication, and they do not use EPI’s, fact that contributes to the increase of intoxication cases. It was also observed that the incineration of empty packages was the main practice among them 21 (28.4%), the correct option of putting them in the appropriate place was 18 (21.3%), and 14 (18.9%) of the agriculturists leave those packages in various places within the fields, increasing the risks of human intoxication and environmental damage.
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Avaliação do estresse oxidativo sistêmico e órgão-específico na intoxicação crônica por cloreto de mercúrio

Gutierrez, Lucila Ludmila Paula January 2002 (has links)
Os dejetos de mercúrio utilizados industrialmente atingem a natureza e, por este motivo, isto se tornou um problema de Saúde Pública. O mercúrio pode agir como iniciador de lipoperoxidação (LPO) e promover formação de radicais livres. Estudos prévios demonstraram que o HgCl2, de forma aguda, diminui a atividade mecânica do coração e afeta a freqüência cardíaca. Foi objetivo deste estudo reproduzir um modelo de intoxicação crônica por cloreto de mercúrio através da administração subcutânea deste metal por 30 dias e verificar se muda a concentração sangüínea deste metal nos ratos tratados. Buscou-se também observar se o cloreto de mercúrio produz modificações temporais sistêmicas no estresse oxidativo e alterações na lipoperoxidação, na capacidade antioxidante total e na atividade das enzimas antioxidantes em homogeneizado cardíaco, hepático e renal entre os grupos, após 30 dias de intoxicação. Para isto, foram utilizados 20 ratos machos Wistar com peso aproximado de 250g, divididos em dois grupos: grupo Controle (C), que foram injetados subcutaneamente sem introdução de substâncias e grupo HgCl2 (H), os quais receberam injeção subcutânea deste composto na concentração de 5mg/Kg de peso, diluídos em soro fisiológico. Ambos foram injetados durante 30 dias consecutivos, sempre à mesma hora. Foi coletado sangue do plexo retrorbital dos animais na 1°, 2° e 4° semana de tratamento para medida do estresse oxidativo. Após o término do tratamento, o sangue total de cada rato foi retirado e, então, estes animais foram sacrificados e seus corações, fígados e rins foram retirados e homogeneizados. Os eritrócitos lavados e os sobrenadantes teciduais foram utilizados para medidas de lipoperoxidação, através de quimiluminescência e para medida das atividades enzimáticas da Catalase (CAT), Superóxido Dismutase (SOD), Glutationa-S-Transferase (GST) e Glutationa Peroxidase (GPx). A capacidade antioxidante total (TRAP) foi medida em plasma e sobrenadante tecidual. Como resultados, observamos que os ratos tratados diminuíram de peso significativamente (diferença de peso de quase 50% entre os grupos). A concentração sangüínea de mercúrio no grupo tratado estava aumentada significativamente. Comparando-se os grupos experimentais, observou-se, em relação ao estresse oxidativo temporal sangüíneo, que na 2° semana de tratamento as enzimas antioxidantes GST e GPx aumentaram suas atividades (14% e 28%, respectivamente), em relação ao grupo controle. A SOD mostrou-se diminuída na 1° e 2° e aumentou na 4° semana, significativamente (25%, 50% e 43%, respectivamente). A atividade da CAT não variou no sangue. O TRAP esteve diminuído pela metade na 1° semana de estudo. Quando se comparou o comportamento de cada grupo com ele mesmo como referência ao longo do tempo de estudo, notou-se que o grupo controle apresentou um aumento progressivo na atividade da GST, com o passar das semanas. Em relação à GST, o grupo controle apresenta uma queda de atividade na 2° semana, tendo esta atividade aumentada na 1° e 4° semana. A enzima SOD e o TRAP mantiveram-se aproximadamente constantes no decorrer dos trinta dias de experimento, no grupo controle. A atividade da CAT mostrou-se diminuída na 1° semana, em relação às demais, no grupo controle. Já o grupo tratado, quando comparado a si mesmo durante o tempo de intoxicação, apresentou-se com a atividade da enzima GST diminuída na 1° semana, aumentando na 2° e, a partir daí, constante. A atividade da GPx e da SOD mostrou o mesmo perfil neste grupo, estando aumentada na 1° semana, diminuída na 2° e aumentada novamente na 4°semana de tratamento. A CAT aumentou progressivamente no grupo tratado no decorrer do tempo de intoxicação, o mesmo ocorrendo com o TRAP. Em relação aos tecidos, no coração a atividade da CAT encontrou-se diminuída e houve aumento significativo de LPO ao final do estudo. O TRAP apresentou-se aumentado em 225%. No rim, a CAT diminuiu significativamente no grupo que recebeu HgCl2 e a GST encontrou-se muito aumentada, quando comparada ao grupo controle. O TRAP aumentou 100%. No fígado, a lipoperoxidação aumentou 44% e as enzimas antioxidantes estudadas tiveram suas atividades diminuídas significativamente, com exceção da GST. O TRAP mostrou-se diminuído 55%. Os resultados encontrados sugerem que a administração de HgCl2 por injeção subcutânea, de forma crônica, aumentou o estresse oxidativo sistêmico principalmente na fase aguda, causando uma piora do estado de saúde geral dos animais. Da mesma forma, o estresse oxidativo cardíaco e hepático mostrou-se aumentado, no período de intoxicação crônica determ
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Doença neurológica em ruminantes associada ao consumo de bagaço de malte contaminado por Aspergillus clavatus

Bezerra Junior, Pedro Soares January 2008 (has links)
São descritos dois surtos de uma doença neurológica que afetou rebanhos bovinos de aptidão leiteira alimentados com bagaço de malte contaminado por Aspergillus clavatus, no município de Viamão, estado do Rio Grande do Sul. A morbidade foi semelhante em ambos os surtos (em torno de 30%). Em uma propriedade de 10 bovinos que consumiam o subproduto três adoeceram e morreram e na outra de 33 bovinos, 10 foram afetados e 5 desses morreram. A evolução clínica da doença variou de 5 a 64 dias. Dos animais que se recuperaram apenas um permaneceu com seqüelas locomotoras leves. Os sinais clínicos eram predominantemente locomotores e incluíam tremores musculares, hiperestesia e membros pélvicos com ataxia, paresia e paralisia progressivas e apoio sobre os boletos. Os distúrbios locomotores eram intensificados pelo exercício que em geral desencadeava quedas. Havia queda na produção leiteira, mas o apetite e dipsia foram mantidos até próximo da morte ou eutanásia. Cinco bovinos foram necropsiados e dois apresentaram lesões macroscópicas nos músculos esqueléticos, principalmente dos membros pélvicos e torácicos, que consistiam de áreas claras bilaterais e relativamente simétricas. Histologicamente, as lesões musculares se caracterizavam por miopatia degenerativo-necrótica segmentar, por vezes associada a mineralização, regeneração e fibrose. No sistema nervoso os principais achados microscópicos consistiam de degeneração e necrose neuronal cromatolítica em núcleos nervosos específicos no tronco encefálico, cornos ventrais da medula espinhal e gânglios espinhais, trigeminal, estrelado e celíaco. No tronco encefálico as lesões foram observadas nos núcleos vermelhos, formação reticular da ponte, motor dorsal do nervo vago e ambíguo. Em dois bovinos havia adicionalmente degeneração walleriana nos funículos dorsais da medula espinhal, nervos isquiádicos e fibulares. Através da lectina-histoquímica foi evidenciado acúmulo de glicoconjugados contendo oligossacarídeos N-ligados ricos em manose no pericário de neurônios cromatolíticos de bovinos. As lectinas Concanavalian ensiformis e Triticum vulgaris apresentaram as melhores marcações. A doença foi reproduzida experimentalmente em sete ovinos. A três destes foram administrados 40g/kg por dia do bagaço de malte utilizado nas propriedades onde ocorreram os surtos espontâneos em bovinos por períodos de 2, 3 ou 19 dias. Os primeiros sinais clínicos foram observados 51 a 147 horas após a primeira administração e a evolução clínica até o óbito ou eutanásia foi de aproximadamente 39 a 288 horas. A quatro ovinos foram administrados 12ml/kg por dia de cultura pura de A. clavatus por 4 ou 6 dias. Os primeiros sinais clínicos nesses ovinos foram observados 72 horas após a primeira administração e a evolução clínica foi de 37 a 96 horas. Os sinais clínicos foram semelhantes aos dos casos naturais, sendo proeminentes a hiperestesia, os tremores musculares e a taquipnéia. Nenhum dos sete ovinos apresentou lesões macroscópicas. A distribuição topográfica das lesões neuronais nos ovinos foi semelhante à dos bovinos. Porém, a tumefação neuronal e as alterações regressivas eram menos proeminentes nos ovinos. Três de sete ovinos apresentaram lesões musculares que foram leves e não associadas a processos regenerativos ou mineralização. / Two outbreaks of a neurological disease affecting herds of dairy cattle that were fed moldy beer residues contaminated with Aspergillus clavatus in the county of Viamão, Rio Grande do Sul, Brazil, are described. The morbidity of both outbreaks was of 30%. Among 10 bovines that had fed the beer by-product at one farm, three were affected and died. On another farm, among 33 bovines, 10 were affected and five died. The clinical evolution varied from 5 to 64 days. Only one of the animals that recovered from the disease remained with mild locomotor sequels. The clinical signs were predominantly locomotor and included muscle tremors, hyperesthesia and progressive posterior ataxia, paresis and paralysis with knuckling of fetlocks of the hind limbs. Gait abnormalities were more pronounced after exercises that in general led to falling down. There was also reduced milk production, but appetite and water intake were maintained until close to death or euthanasia. Five cattle were necropsied and two presented macroscopic lesions consisting of white areas with bilateral symmetric distribution mainly in pelvic and thoracic limbs muscles. Histologically muscular lesions were characterized by segmental degenerative-necrotic myopathy, sometimes associated with mineralization, regeneration and fibrosis. In the nervous system the main histological finding consisted of chromatolytic neuronal degeneration and necrosis in selected nuclei of the brain stem, the ventral horn of the spinal cord and spinal, trigeminal, stellate and celiac ganglions. In the brain stem lesions were observed in the red nuclei, reticular formation of the pons and dorsal motor of the vagus nerve and ambiguous nuclei. In two cattle there was Wallerian degeneration in dorsal funiculi of the spinal cord and ischiadic and fibular nerves. The lectin-histochemistry showed accumulation of glycoconjugates with N-linked high-manose oligosaccharides in the chromatolytic neuron perikaryon of bovines. Concanavalian ensiformis and Triticum vulgaris lectins showed the best staining. The disease was reproduced experimentally in seven sheep. Three sheep received 40g/kg/day of beer by-product originated from two farms where outbreaks of A. clavatus poisoning in cattle had occurred. The administration of by-product was carried on for two, three or 19 days. The first clinical signs in these sheep were observed after 51 to 147 hours of the first administration of by-product, and the clinical course lasted from 39 to 288 hours. Four sheep received 12 ml/kg/day of pure culture of the fungus for four or six days. In these sheep the first clinical signs were observed 72 hours after the first administration and the clinical evolution was of 37 to 96 hours. Clinical signs were similar to the natural cases, but hyperesthesia, muscle tremors and tachypnea were most prominent. There were no macroscopic lesions in sheep. The topographic distribution of the neuronal lesions in sheep and bovines was similar. However, the neuronal swelling and regressive alterations were less intensive. Three sheep presented mild muscle lesions.
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Caracterização molecular das toxinas em staphylococcus aureus isolados de leite e queijo de colalho em Municípios da Região Agreste de Pernambuco / Molecular characterization of toxins in Staphylococcus aureus isolated from milk and coalho cheese of municipalities from the Agreste region of Pernambuco

Luz, Isabelle da Silva January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-05-07T14:43:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000040.pdf: 2800717 bytes, checksum: 62b509b43338c4099ae9ade9def5261b (MD5) Previous issue date: 2008 / O leite e o queijo têm um importante papel nutricional para o homem e quando consumidos sem o devido cuidado higiênico-sanitário, podem causar doenças devido à presença de microrganismos patogênicos, com destaque para Staphylococcus aureus. O envolvimento desta bactéria na epidemiologia das doenças veiculadas por alimentos decorre de sua alta prevalência e do risco de produção de enterotoxinas termoestáveis responsáveis pela intoxicação alimentar. S. aureus também produz outras toxinas de interesse humano como a toxina-1 da síndrome do choque tóxico, responsável pela síndrome do choque tóxico em humanos e as toxinas esfoliativas, causadoras da síndrome da pele escaldada. Alguns grupos vêm aplicando análises moleculares do gene da coagulase para subdividir os S. aureus baseando-se no polimorfismo deste gene. A resistência bacteriana a antibióticos é um sério problema para a Saúde Pública, pois bactérias resistentes podem ser transmitidas ao homem através de alimentos contaminados. Este trabalho teve como objetivos isolar S. aureus obtidos de leite e queijo de coalho da região Agreste de Pernambuco; caracterizar o perfil de sensibilidade antimicrobiana; pesquisar a presença dos genes responsáveis pelas toxinas; investigar a expressão dos genes toxigênicos nos S. aureus e correlacionar a tipagem molecular pelo gene da coagulase com os genes toxigênicos. Os perfis de sensibilidade demonstraram que a maioria dos S. aureus foi sensível a vancomicina, sulfa + trimetoprim e enrofloxacina e alguns isolados demonstraram alto índice de resistência aos demais antibióticos estudados. A análise do gene coa nos 94 isolados de S. aureus permitiu distribuílos em dois coagulotipos: coa1= ~750pb e coa2= ~1000pb sugerindo a disseminação de clones restritos na região Agreste de Pernambuco. Entre os 88 S. aureus positivos pela PCR, foram encontrados os genótipos seg, seh, sei, seg + seh, seg + sei, seg + sej, seh + sei, seg + seh + sei, seg + sei + sej e seg + seh + sei + sej / Estes resultados sugerem a existência de uma variação geográfica na distribuição dos S. aureus portadores dos genes toxigênicos. Destes, 20 isolados foram selecionados para análise pela RT-PCR. Os transcritos obtidos em 12/20 foram seg, seh, sei, seg + seh, seg + sej e seg + sei + sej, coa1 e coa2. Os isolados de S. aureus positivos pela PCR e RT-PCR examinados neste estudo expressaram os genes responsáveis pelas enterotoxinas apresentando potencial para causarem quadros de intoxicação alimentar
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Avaliação da contaminação de Hoplias Malabaricus (Traíra) como bioindicadora de saúde ambiental em pisciculturas em áreas de garimpo: estudo de caso município de Paranaíta, MT / Assessment of contamination of Hoplias malabaricus (traira) as bioindicator of environmental health in fish farms in areas of gold mining: case study city of Paranaíta - MT

Perez, Taliha Dias January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 1084.pdf: 996131 bytes, checksum: 27567315da9416d17a86ccf7b99ca66a (MD5) Previous issue date: 2008 / O mercúrio total foi quantificado em 133 peixes da espécie Hoplias malabaricus(Traíra), originária da piscicultura de maior expressão econômica do município de Paranaíta, região norte do Mato Grosso. Esta piscicultura se eseleceu sob passivo ambiental de garimpo de ouro, como uma alternativa ambiental e econômica para a região após o declínio acentuado da atividade garimpeira. Desde a década de 80 atémeados da década de 90 a corrida do ouro na região Amazônica tem causado sérios danos ambientais para um dos mais complexos ecossistemas na Terra. Principalmente devido à toxicidade do mercúrio para os humanos este problema tem recebido uma atenção pública ampla. Apesar de estes estudos terem envolvido amostras de peixes, osefeitos negativos da contaminação por mercúrio para os próprios peixes e outras formas de vida selvagem têm sido largamente ignorados. Para avaliar os níveis mais atuais de mercúrio em peixes e suas implicações na saúde ambiental foram coletados eexaminados dados das concentrações de mercúrio no ano de 2005. O intervaloencontrado foi de 9,00OgHg/kg a 520O gHg / kg, e do ponto de vista de saúde pública estão abaixo dos limites de tolerância brasileiros, de 1,0 mgHg/kg.
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Avaliação quantitativa do risco de Salmonella spp. e de Escherichia coli O157:H7 em alface no Rio Grande do Sul / Quantitative microbial risk assessment of Salmonella spp. and Escherichia coli O157:H7 on lettuce in Rio Grande do Sul

Elias, Susana de Oliveira January 2018 (has links)
O consumo de vegetais e de frutas tem aumentado mundialmente, bem como os surtos alimentares envolvendo esses alimentos, especialmente a alface que é o vegetal folhoso mais consumido em nível mundial. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi realizar uma avaliação quantitativa do risco de infecções causadas por Salmonella spp. e por Escherichia coli O157:H7 a partir do consumo de alface produzida e consumida no Rio Grande do Sul, visto que esses patógenos são os mais relacionados a surtos alimentares envolvendo vegetais folhosos em nível mundial. Para melhor compreender o comportamento desses patógenos na alface, eles foram inoculados nesse vegetal separadamente e armazenados sob condições isotérmicas de 5 a 40°C para Salmonella e de 5 a 42ºC para E. coli O157:H7, bem como sob condições não isotérmicas, simulando temperaturas encontradas da colheita até a venda da alface no Rio Grande do Sul. Dados experimentais demonstraram que ambas as bactérias podem se multiplicar em todas as temperaturas examinadas. Também foi proposto um parâmetro de tempo de multiplicação insignificante (ς), o qual fornece o tempo em que a alface pode ser exposta a uma temperatura específica e não apresentar uma multiplicação expressiva. O ς foi desenvolvido com base na equação do modelo primário de Baranyi e no conceito do potencial de crescimento. ς é o valor da fase lag adicionado do tempo necessário para população microbiana aumentar 0,5 log UFC/g. O ς da alface exposta a 37 °C foi de 1,3 h, enquanto que a 5 °C foi de 3,3 dias. Além dos modelos adequados, dados de prevalência e concentração são primordiais na avaliação de risco. Assim, foi realizada uma revisão sistemática da literatura para buscar esses dados A prevalência mundial encontrada foi de 0,041 para ambos os patógenos na alface. Já a prevalência dos países desenvolvidos foi de 0,028 para Salmonella e de 0,125 para E. coli (EHEC), enquanto que nos países em desenvolvimento foi de 0,064 para Salmonella e 0,024 para E. coli (EHEC). A concentração de Salmonella em alface, em países em desenvolvimento, variou de 4,57 a 218,78 NMP/g, e para E. coli (EHEC) a concentração foi de < 3,0 NMP/g até > 1100 NMP/g. O modelo de avaliação quantitativa de risco microbiológico foi composto por nove módulos, desde o armazenamento da alface nas fazendas produtoras até o consumo. O risco médio (baseado no cenário mais comumente encontrado no Rio Grande do Sul) de infecção por Salmonella por mês foi de 0,017, enquanto que por E. coli O157:H7 foi de 0,006. Assim, de modo geral, o risco de infecção por Salmonella é maior do que por E. coli O157:H7 quando a alface é produzida e consumida nesse estado. Todos os cenários alternativos à correta higienização da alface (lavar as folhas de alface com água potável seguido de imersão em 200 ppm de cloro livre, por 15 minutos e enxaguar com água potável) aumentaram o risco. A principal redução do risco foi identificada no cenário que considerou o uso de refrigeração em todos os módulos do modelo. Análises de sensibilidade indicaram que, além da manutenção da cadeia fria e do procedimento correto de higienização, é importante reduzir a prevalência e a concentração dos patógenos na alface, a fim de diminuir o risco de infecção por essas bactérias. Por fim, a avaliação de risco desenvolvida nessa tese pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias de intervenção para mitigar esse risco. / The consumption of vegetables and fruits has increased worldwide, as well as foodborne outbreaks involving these foods, especially lettuce that is the most consumed leafy vegetable in the world. Thus, the objective of this study was to carry out a quantitative microbial risk assessment of Salmonella spp. and Escherichia coli O157: H7 on lettuce produced and consumed in Rio Grande do Sul, since these pathogens are the most related to foodborne outbreaks involving leafy vegetables worldwide. To study the behavior of these pathogens on lettuce, they were inoculated on this vegetable separately and stored under isothermal conditions of 5 to 40 °C for Salmonella and 5 to 42 °C for E. coli O157:H7, as well as under non-isothermal conditions, simulating temperatures from the harvest until the sale of lettuce in Rio Grande do Sul. Experimental data demonstrated that both bacteria can growth at all temperatures examined. A negligible growth time parameter (ς) has also been proposed, which provides the time that lettuce can be exposed to a specific temperature and does not present an expressive growth. The ς was developed based on the equation of the Baranyi primary model and the concept of growth potential. ς is the lag phase added value of the time required for microbial population to increase 0.5 log CFU/g. The ς of lettuce exposed at 37 ºC was 1.3 h, whereas at 5 ºC it was 3.3 days. In addition, prevalence and concentration data are paramount in the risk assessment studies. Thus, a systematic review of the literature was carried out to collect these data. The global prevalence found was 0.041 for both pathogens in lettuce The prevalence of developed countries was 0.028 for Salmonella and 0.125 for E. coli (EHEC), while in developing countries it was 0.064 for Salmonella and 0.024 for E. coli (EHEC). The concentration of Salmonella in lettuce in developing countries ranged from 4.57 to 218.78 MPN/g, and for E. coli (EHEC) the concentration was < 3.0 MPN/g to > 1100 MPN/g. The quantitative microbial risk assessment model was composed by nine modules, from lettuce storage on farms to consumption. The average risk (based on the scenario most commonly found in Rio Grande do Sul) of Salmonella infection per month was 0.017, whereas for E. coli O157:H7 it was 0.006. Thus, in general, the risk of infection by Salmonella is higher than by E. coli O157:H7 when lettuce is produced and consumed in this State. All scenarios that were alternative to the correct hygiene of lettuce (washing lettuce leaves with drinking water followed by immersion in 200 ppm of free chlorine for 15 minutes and rinsing with potable water) increased the risk. The main risk reduction was identified in the scenario that considered the use of refrigeration in all modules of the model. Sensitivity analyzes indicated that, in addition to maintaining the cold chain and the correct hygienization procedure, it is important to reduce the prevalence and concentration of pathogens in lettuce, in order to reduce the risk of infection by these bacteria. Finally, the risk assessment developed in this thesis can help in the development of intervention strategies to mitigate this risk.
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Exposição perinatal ao chumbo: efeitos da associação de diferentes condições estressogênicas sobre a reatividade vascular e o comportamento de ratos recém-desmamados e adultos

Thomassian, Larissa Tercilia Grizzo [UNESP] 04 August 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-08-04Bitstream added on 2014-06-13T18:53:23Z : No. of bitstreams: 1 thomassian_ltg_me_botib.pdf: 269005 bytes, checksum: 2b77a037644f8c85d0b339c412e2633a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O sistema de estresse coordena a resposta adaptativa ao estímulo estressor e desempenha papel importante na manutenção da homeostase frente a condições estressogênicas. A ativação desse sistema leva a alterações comportamentais e periféricas que aumentam a habilidade do organismo de se adaptar e, portanto, aumentam as suas chances de sobrevivência. Respostas inadequadas ou prolongadas aos estressores podem prejudicar o crescimento e o desenvolvimento e resultar numa grande variedade de desordens de natureza endócrina, metabólica, cardiovascular ou comportamental. A exposição ao estresse determina respostas adaptativas tanto sobre a reatividade vascular quanto sobre o comportamento de ratos. Ainda, o comportamento de ratos não estressados ou submetidos ao estresse pode sofrer influência de experiências estressogênicas perinatais. Finalmente, a resposta ao estresse pode ser alterada por estados patológicos particulares, como hipertensão, intoxicação por metais pesados como o chumbo (Pb), entre outros fatores. Os objetivos foram investigar: 1) as alterações na resposta vascular e no comportamento de ratos jovens e adultos submetidos ou não ao estresse agudo e/ou crônico em diferentes fases do desenvolvimento; 2) se a habilidade em gerenciar o estresse difere entre proles submetidas ou não à intoxicação perinatal por Pb e 3) a participação do endotélio na resposta vascular adaptativa ao estresse em ratos intoxicados ou não. Foram realizadas curvas concentração-efeito à noradrenalina (NA) em aortas torácicas com (+E) e sem endotélio (-E), de ratos jovens (23 dias) e adultos (70 dias) intoxicados perinatalmente por Pb ou não e submetidos ou não ao estresse agudo de imobilização (IM, 2h imediatamente antes dos protocolos experimentais) e/ou crônico de separação materna (SM, 4h/dia por 3 semanas consecutivas). O comportamento dos animais... / The stress response is subserved by the stress system which plays a key role in the maintenance of homeostasis. The human body and mind react to stress by activating a complex repertoire of physiologic and behavioral central nervous system and peripheral adaptive responses, which, if inadequate or excessive and/or prolonged, may affect personality developmental and behavior, and may have adverse consequences on physiologic functions, such as growth, metabolism, circulation and reproduction. The exposure to stressors may induce alterations in the cardiovascular system and behavior, which are related to adaptative processes that can be modified by previous exposure to environmental hazard like plumb or hypertension. The objective was to investigate: the alterations of both vascular reactivity and behavior of 23 days-old and 70 days-old rats exposed to lead during pregnancy and postnatal period and submitted or not to acute and chronic stress; and if the endothelium of intoxicated rats modulate the vascular adaptative response to stress. Concentration effect curves to noradrenaline were obtained in aorta, with and without endothelium of weaned and adult rats of rats exposed or not to Pb and submitted or not to acute (immobilization) or chronic stress (maternal separation, for 4h during 3 weeks), or both. The behavior was measured by open-field and elevated plus-maze. Pb exposed rats showed a decreased vascular reactivity to noradrenaline when submitted to acute stress or acute stress plus chronic one compared with weaned rats exposed to Pb but not to stress conditions. No reactivity alteration in the sensitivity to noradrenaline was observed in aorta with endothelium from weaned rats exposed to the different protocols. The exposure of non intoxicated rats to acute stress and chronic plus acute The exposure of non intoxicated rats to acute stress and chronic plus acute stress determined... (Complete abstract click electronic access below)
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Doença neurológica em ruminantes associada ao consumo de bagaço de malte contaminado por Aspergillus clavatus

Bezerra Junior, Pedro Soares January 2008 (has links)
São descritos dois surtos de uma doença neurológica que afetou rebanhos bovinos de aptidão leiteira alimentados com bagaço de malte contaminado por Aspergillus clavatus, no município de Viamão, estado do Rio Grande do Sul. A morbidade foi semelhante em ambos os surtos (em torno de 30%). Em uma propriedade de 10 bovinos que consumiam o subproduto três adoeceram e morreram e na outra de 33 bovinos, 10 foram afetados e 5 desses morreram. A evolução clínica da doença variou de 5 a 64 dias. Dos animais que se recuperaram apenas um permaneceu com seqüelas locomotoras leves. Os sinais clínicos eram predominantemente locomotores e incluíam tremores musculares, hiperestesia e membros pélvicos com ataxia, paresia e paralisia progressivas e apoio sobre os boletos. Os distúrbios locomotores eram intensificados pelo exercício que em geral desencadeava quedas. Havia queda na produção leiteira, mas o apetite e dipsia foram mantidos até próximo da morte ou eutanásia. Cinco bovinos foram necropsiados e dois apresentaram lesões macroscópicas nos músculos esqueléticos, principalmente dos membros pélvicos e torácicos, que consistiam de áreas claras bilaterais e relativamente simétricas. Histologicamente, as lesões musculares se caracterizavam por miopatia degenerativo-necrótica segmentar, por vezes associada a mineralização, regeneração e fibrose. No sistema nervoso os principais achados microscópicos consistiam de degeneração e necrose neuronal cromatolítica em núcleos nervosos específicos no tronco encefálico, cornos ventrais da medula espinhal e gânglios espinhais, trigeminal, estrelado e celíaco. No tronco encefálico as lesões foram observadas nos núcleos vermelhos, formação reticular da ponte, motor dorsal do nervo vago e ambíguo. Em dois bovinos havia adicionalmente degeneração walleriana nos funículos dorsais da medula espinhal, nervos isquiádicos e fibulares. Através da lectina-histoquímica foi evidenciado acúmulo de glicoconjugados contendo oligossacarídeos N-ligados ricos em manose no pericário de neurônios cromatolíticos de bovinos. As lectinas Concanavalian ensiformis e Triticum vulgaris apresentaram as melhores marcações. A doença foi reproduzida experimentalmente em sete ovinos. A três destes foram administrados 40g/kg por dia do bagaço de malte utilizado nas propriedades onde ocorreram os surtos espontâneos em bovinos por períodos de 2, 3 ou 19 dias. Os primeiros sinais clínicos foram observados 51 a 147 horas após a primeira administração e a evolução clínica até o óbito ou eutanásia foi de aproximadamente 39 a 288 horas. A quatro ovinos foram administrados 12ml/kg por dia de cultura pura de A. clavatus por 4 ou 6 dias. Os primeiros sinais clínicos nesses ovinos foram observados 72 horas após a primeira administração e a evolução clínica foi de 37 a 96 horas. Os sinais clínicos foram semelhantes aos dos casos naturais, sendo proeminentes a hiperestesia, os tremores musculares e a taquipnéia. Nenhum dos sete ovinos apresentou lesões macroscópicas. A distribuição topográfica das lesões neuronais nos ovinos foi semelhante à dos bovinos. Porém, a tumefação neuronal e as alterações regressivas eram menos proeminentes nos ovinos. Três de sete ovinos apresentaram lesões musculares que foram leves e não associadas a processos regenerativos ou mineralização. / Two outbreaks of a neurological disease affecting herds of dairy cattle that were fed moldy beer residues contaminated with Aspergillus clavatus in the county of Viamão, Rio Grande do Sul, Brazil, are described. The morbidity of both outbreaks was of 30%. Among 10 bovines that had fed the beer by-product at one farm, three were affected and died. On another farm, among 33 bovines, 10 were affected and five died. The clinical evolution varied from 5 to 64 days. Only one of the animals that recovered from the disease remained with mild locomotor sequels. The clinical signs were predominantly locomotor and included muscle tremors, hyperesthesia and progressive posterior ataxia, paresis and paralysis with knuckling of fetlocks of the hind limbs. Gait abnormalities were more pronounced after exercises that in general led to falling down. There was also reduced milk production, but appetite and water intake were maintained until close to death or euthanasia. Five cattle were necropsied and two presented macroscopic lesions consisting of white areas with bilateral symmetric distribution mainly in pelvic and thoracic limbs muscles. Histologically muscular lesions were characterized by segmental degenerative-necrotic myopathy, sometimes associated with mineralization, regeneration and fibrosis. In the nervous system the main histological finding consisted of chromatolytic neuronal degeneration and necrosis in selected nuclei of the brain stem, the ventral horn of the spinal cord and spinal, trigeminal, stellate and celiac ganglions. In the brain stem lesions were observed in the red nuclei, reticular formation of the pons and dorsal motor of the vagus nerve and ambiguous nuclei. In two cattle there was Wallerian degeneration in dorsal funiculi of the spinal cord and ischiadic and fibular nerves. The lectin-histochemistry showed accumulation of glycoconjugates with N-linked high-manose oligosaccharides in the chromatolytic neuron perikaryon of bovines. Concanavalian ensiformis and Triticum vulgaris lectins showed the best staining. The disease was reproduced experimentally in seven sheep. Three sheep received 40g/kg/day of beer by-product originated from two farms where outbreaks of A. clavatus poisoning in cattle had occurred. The administration of by-product was carried on for two, three or 19 days. The first clinical signs in these sheep were observed after 51 to 147 hours of the first administration of by-product, and the clinical course lasted from 39 to 288 hours. Four sheep received 12 ml/kg/day of pure culture of the fungus for four or six days. In these sheep the first clinical signs were observed 72 hours after the first administration and the clinical evolution was of 37 to 96 hours. Clinical signs were similar to the natural cases, but hyperesthesia, muscle tremors and tachypnea were most prominent. There were no macroscopic lesions in sheep. The topographic distribution of the neuronal lesions in sheep and bovines was similar. However, the neuronal swelling and regressive alterations were less intensive. Three sheep presented mild muscle lesions.

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