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Ciência 2.0 : uma experiência em comunicação e em jornalismo de ciênciaSilva, Renata Sofia Gomes da January 2012 (has links)
O presente documento versa sabre uma experiência de três meses de estágio, em comunicação e em jornalismo de ciência, entre novembro de 2011 e janeiro de 2012, no Ciência 2.0, urn projeto que aposta na comunicação e divulgação da ciência através de conteúdos multiplataforma. Trata-se de uma iniciativa levada a cabo na Universidade do Porto que pretende aproximar a Ciência da sociedade,conferindo uma dimensão explicativa a varios temas de interesse através de meios como o áudio,vídeo, infografia e texto. As dificuldades tidas em período de estágio coadunam-se com a literatura sabre o jornalismo de ciência. O envio de textos do jornalista para o cientista antes da sua publicação, os problemas a nível de redação de forma simplificada e a falta de formação que dificulta a execução de textos compreensíveis a um público não especializado ao qual a informação se dirige são exemplos que deram origem a uma reflexão mais aprofundada sobre os mesmos, sem esquecer o futuro do jornalismo de ciência. Que desafios se lhe colocam?
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A trajetória histórica do Jornal da Paulista (1987-2003): Uma Aproximação à Divulgação Científica / The historical track of the Jornal da Paulista (1987-2003): an approach to the public communication of scienceTeixeira, Carlos Antonio [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Este estudo teve como objetivo descrever e analisar a trajetoria historica do Jornal da Paulista (JP), jornal da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM), que circulou entre os anos de 1987 a 2003, de modo a identifica-lo como um instrumento de divulgacao cientifica das Ciências da Saúde. Para tal, utilizou-se como referencial teorico, dentre outros, a proposicao de Eric Landowiski de se estudar o jornal como um sujeito semiotico. 0 estudo do JP contextualizou-se dentro de um panorama global do desenvolvimento da divulgacao cientifica a partir da II Guerra Mundial, bem com dentro do cenario brasileiro a partir do periodo da decada de 1980 que sucedeu a ditadura militar. Tambem se procurou contextualizar o estudo do JP a partir das implicacoes sociais, intelectuais e educacionais decorrentes da decada de 1980. Considerando que a historia do JP foi recente, esta pesquisa fundamentou-se na tecnica da Historia Oral, tendo sido realizadas entrevistas com as principais pessoas que fizeram parte da historia do jornal. A trajetoria do JP foi dividida em tres fases, sendo que na primeira a sua identificacao esteve mais proxima a de um jornal que respondia a necessidade de comunicacao interna da entao Escola Paulista de Medicina e a uma forte vinculacao como instrumento de divulgacao institucional. Com 0 inicio de sua segunda fase, o JP foi se configurando cada vez como um instrumento de divulgacao cientifica, embora essa caracteristica ja se encontrasse incipiente em sua primeira fase. Finalmente na sua terceira fase, principalmente com o envolvimento da universidade com um movimento pre-divulgacao cientifica, o JP alcancou a sua identificacao plena com a divulgacao cientifica das Ciências da Saúde. No entanto, no auge de sua veiculacao como instrumento de divulgacao cientifica o JP deixou de ser publicado em dezembro de 2003, quando entrava no seu 17° ano de circulacao / The present study aims at describing and analyzing the historical track performed by
the Jornal da Paulista (JP), the newspaper issued by the Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP/EPM), which was put forth in the period between 1987 and
2003. The idea is to identify it as a tool for public communication in the health
science in the health science area. With this purpose, the theoretical referential
assumed was, among others, the proposal by Eric Landowiski, suggesting the
newspaper to be studied as a semiotic subject. The analysis considered JP in the
context of a global panorama of the scientific communication development from
World War II on, as well as the Brazilian setting starting at the 80s, the decade
following the military dictatorship. The study also intended to place JP in the context
of the social, intellectual and educational implications arising from de 80’s. Once JP’s
history is quite recent, the present research was also based on the Oral History
technique, with a number of interviews with the most remarkable characters in that
history. JP’s historical track was divided into three phases, the first one identified
more closely to a newspaper meant to fulfill the need of internal communication of
the Escola Paulista de Medicina (EPM), as it was known at the time the
UNIFESP/EPM, along with a strong institutional approach. Starting at the second
phase, JP increasingly became an instrument for public communication of science,
although such feature could also be slightly identified in the previous phase. Finally,
at the third phase, counting basically on the involvement of the university in a
movement in favor of scientific communication toward to the society, JP reached its
full identification with public communication in the health science area. Nevertheless,
as of December 2003, about to start its 17th year of existence and at its best moment
as an instrument of public communication of science, JP editorial project was
discontinued. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Percurso e controvérsias: o jornalismo científico para além das páginas de educação do Jornal A CríticaFigueiredo, Ana Celia Ossame de 21 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper investigates the production of materials of Science Journalism area (JC) in the journal Education page CRITICAL, with the aim of showing the route of this process from the selected information as news, the preparation of the agenda, the interview capture, writing the text before publication in order to identify the controversies arising from the final product, the report said. With support Bruno Latour's work and the Actor-Network Theory (ART) were identified networks of human actors and established non-human, woven or driven to produce the journalistic text on the scientific method, which is defined by Latour as the best alternative to show the construction of a network involving the production of science, the network identified in human and non-human actors formed for the production of journalism Scientific text.This network includes the interviewee and his interest in disclosing the information, the press, which offers the agenda, the decision of page editor to accept it and the reporter who conducted the work of interviewing and writing the final text to be edited, paginated graphically and published. This studyen compasses144 Education pageis sues publishe don Fridays, from 2012, 2013 and 2014; reinterpretations of the selected material; and rounds of talks with respondents at the time to know their perception about the published reports, stage/stage where disputes arise. Thus, we reveal the existence of the "black box" of journalistic facts, which present us with a new way of understanding the production of the facts that have become articles published on that page. / Este trabalho investigou a produção de matérias da área de Jornalismo Científico (JC) na página de Educação do jornal A CRÍTICA, com o objetivo de mostrar o percurso desse processo desde a informação selecionada como notícia, a elaboração da pauta, captação da entrevista, escrita do texto até à publicação, buscando identificar as controvérsias resultantes do produto final, a reportagem. Com o suporte teórico da obra de Bruno Latour e a Teoria Ator-Rede (TAR) foram identificadas as redes de atores humanos e não-humanos constituídas, tecidas ou acionadas para a produção do texto jornalístico na modalidade cientifica, a qual é definida por Latour como a melhor alternativa para mostrar a construção de uma rede envolvendo a produção da ciência, identificamos a rede de atores humanos e não-humanos formada para a produção do texto de Jornalismo Científico. Essa rede inclui o entrevistado e o seu interesse em divulgar a informação, a assessoria de imprensa, que oferece a pauta, a decisão do editor da página em aceitá-la e do repórter que procedeu ao trabalho de entrevistar e escrever o texto final a ser editado, paginado graficamente e publicado. Este estudo engloba 144 edições da página de Educação publicadas às sextas-feiras, no período de 2012, 2013 e 2014; releituras do material selecionado; e rodadas de conversas com entrevistados à época para conhecer a percepção deles a respeito das matérias publicadas, estágio/fase em que as controvérsias emergem. Dessa forma, revelamos a existência da chamada “caixa-preta”, dos fatos jornalísticos, que nos apresentam uma nova maneira de compreender a produção dos fatos que se tornaram matérias publicadas na referida página.
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O discurso de divulgação científica : um espaço discursivo intervalarGrigoletto, Evandra January 2005 (has links)
O presente trabalho investiga o funcionamento do discurso de Divulgação Científica, tomando como corpus de análise as revistas Superinteressante e Ciência Hoje. Partindo da concepção de ciência enquanto prática social e ideológica e tendo como referencial teórico a Análise de Discurso de linha francesa, a preocupação central dessa investigação está pautada no modo como os diferentes sujeitos - o cientista, o jornalista e o leitor - se movimentam, isto é, se constituem no discurso de Divulgação Científica, sendo interpelados tanto pelo poder/verdade da ciência quanto pelo poder/verdade da mídia. Para investigar, então, o funcionamento de tal discurso, a tese está dividida em seis capítulos. O primeiro capítulo aborda a concepção de ciência, de forma a marcar os limites entre a ciência e a não-ciência, bem como trata dos deslocamentos sociais produzidos a partir do conhecimento científico. Entre esses deslocamentos, está o Jornalismo Científico e, por sua vez, o discurso de Divulgação Científica, que também é caracterizado nesse primeiro capítulo. No segundo capítulo, trava-se um diálogo entre três autores: Mikail Bakhtin, Michel Foucault e Michel Pêcheux, havendo um destaque para Pêcheux, que é o fundador da Análise do Discurso. A partir desse diálogo, são apresentadas as principais noções da teoria do discurso que sustentarão as análises sobre o funcionamento discursivo da Divulgação Científica. O terceiro capítulo trata da constituição do corpus e da explicitação da metodologia a ser adotada durante as análises. No quarto capítulo, são apresentadas as primeiras análises sobre o modo como são representadas as imagens da ciência e do cientista no discurso de Divulgação Científica. O quinto capítulo privilegia a discussão acerca do lugar discursivo em que se inscrevem tanto o jornalista quanto o cientista no discurso de Divulgação Científica. Ainda são analisadas as posições-sujeito que operam nesse discurso, a partir da inscrição do jornalista e/ou do cientista em um determinado lugar discursivo. No sexto e último capítulo da tese, as análises estão centradas no sujeito-leitor, enfocando a construção do efeito-leitor e da imagem projetada à ciência, a partir de seqüências selecionadas das Cartas de Leitores de ambas as revistas - Superinteressante e Ciência Hoje. Tais análises focalizam a distinção entre leitor real e leitor virtual. Dessa forma, essa tese enfoca a caracterização do discurso de Divulgação Científica como um espaço discursivo intervalar, no qual se entrecruzam diferentes sujeitos, mas também as diferentes ordens de saberes/as diferentes vozes que esses sujeitos mobilizam, bem como as instituições que eles representam, o que atesta a constituição eminentemente heterogênea desse discurso.
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Do universo técnico-científico ao mundo do senso comum : estratégias comunicativas e representações na cobertura sobre saúde do Diário GaúchoFerraretto, Elisa Kopplin January 2006 (has links)
Ao realizarem coberturas na área da saúde, que estão inseridas no âmbito do jornalismo científico, os jornais promovem a transposição de informações especializadas a públicos leigos, para isto empregando diferentes estratégias comunicativas e, através delas, colocando em cena os saberes, expectativas e necessidades dos leitores. Analisar como isto ocorre em um jornal voltado a cidadãos de baixa renda e reduzido grau de escolaridade é o objetivo deste Do universo técnico-científico ao mundo do senso comum: estratégias comunicativas e representações na cobertura sobre saúde do Diário Gaúcho. O estudo é desenvolvido tomando como base três vertentes: a da Psicologia Social, mais especificamente a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovic; a da Sociologia, em especial as conceituações e caracterizações do senso comum propostas por Peter Berger e Thomas Luckmann, por Michel Maffesoli e por Pierre Bourdieu; e a do Jornalismo, com destaque para a visão antropológica da notícia apresentada por Luiz Gonzaga Motta. Parte-se, ainda, da noção de que entre jornal e público estabelece-se um contrato implícito de leitura, observado na definição dos conteúdo da cobertura, na escolha da linguagem a ser empregada, na opção pela forma de estrutura dos textos e na caracterização da apresentação visual. A configuração destes quatro aspectos é analisada nas edições de três meses do jornal Diário Gaúcho, a fim de identificar, na amostra, as estratégias comunicativas adotadas e algumas das representações sociais presentes.
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Impacto da internet na difusão da cultura científica brasileira: as transformações nos veículos e processos de disseminação e divulgação científicaPorto, Cristiane de Magalhães 21 March 2013 (has links)
198 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-03-18T14:26:28Z
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Cristiane de Magalhães Porto.pdf: 4270304 bytes, checksum: 09b0fb37bd192c94ac7c7c579ff64cd6 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-03-21T15:22:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Cristiane de Magalhães Porto.pdf: 4270304 bytes, checksum: 09b0fb37bd192c94ac7c7c579ff64cd6 (MD5) / O texto propõe uma investigação e avaliação do impacto causado pelas
tecnologias digitais na cultura científica brasileira, em especial no que se refere à
conteúdos de divulgação científica produzidos e disponibilizados via Internet. Faz-se
uma análise das características específicas dessa atividade nas redes telemáticas.
Parte-se de um elenco de definições sobre cultura, recortando-se para a
demarcação sobre cultura científica. Elaborou-se um levantamento dos principais
sites de difusão (disseminação e divulgação) científica on-line no Brasil e, a partir
desse mapeamento inicial, foi proposta uma tipologia original, que é em seguida
ilustrada com exemplos de sites de disseminação e divulgação científica. Com
utilização da tipologia criada, uma análise foi efetuada para vinte e um sites de
divulgação científica explorando-se características de memória, interatividade e
atualização. Na última seção discute-se o efeito da ‘liberação do polo de emissão’
nas transformações da dinâmica da divulgação de ciência na Internet e a
importância do fenômeno para a cultura científica brasileira. A pesquisa tem caráter
qualitativo, dando-se maior ênfase à interpretação dos dados coletados, em lugar de enfatizar sua mensuração. A metodologia utilizada envolveu análise de literatura e
observação sistemática de sites estudados.
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O discurso de divulgação científica : um espaço discursivo intervalarGrigoletto, Evandra January 2005 (has links)
O presente trabalho investiga o funcionamento do discurso de Divulgação Científica, tomando como corpus de análise as revistas Superinteressante e Ciência Hoje. Partindo da concepção de ciência enquanto prática social e ideológica e tendo como referencial teórico a Análise de Discurso de linha francesa, a preocupação central dessa investigação está pautada no modo como os diferentes sujeitos - o cientista, o jornalista e o leitor - se movimentam, isto é, se constituem no discurso de Divulgação Científica, sendo interpelados tanto pelo poder/verdade da ciência quanto pelo poder/verdade da mídia. Para investigar, então, o funcionamento de tal discurso, a tese está dividida em seis capítulos. O primeiro capítulo aborda a concepção de ciência, de forma a marcar os limites entre a ciência e a não-ciência, bem como trata dos deslocamentos sociais produzidos a partir do conhecimento científico. Entre esses deslocamentos, está o Jornalismo Científico e, por sua vez, o discurso de Divulgação Científica, que também é caracterizado nesse primeiro capítulo. No segundo capítulo, trava-se um diálogo entre três autores: Mikail Bakhtin, Michel Foucault e Michel Pêcheux, havendo um destaque para Pêcheux, que é o fundador da Análise do Discurso. A partir desse diálogo, são apresentadas as principais noções da teoria do discurso que sustentarão as análises sobre o funcionamento discursivo da Divulgação Científica. O terceiro capítulo trata da constituição do corpus e da explicitação da metodologia a ser adotada durante as análises. No quarto capítulo, são apresentadas as primeiras análises sobre o modo como são representadas as imagens da ciência e do cientista no discurso de Divulgação Científica. O quinto capítulo privilegia a discussão acerca do lugar discursivo em que se inscrevem tanto o jornalista quanto o cientista no discurso de Divulgação Científica. Ainda são analisadas as posições-sujeito que operam nesse discurso, a partir da inscrição do jornalista e/ou do cientista em um determinado lugar discursivo. No sexto e último capítulo da tese, as análises estão centradas no sujeito-leitor, enfocando a construção do efeito-leitor e da imagem projetada à ciência, a partir de seqüências selecionadas das Cartas de Leitores de ambas as revistas - Superinteressante e Ciência Hoje. Tais análises focalizam a distinção entre leitor real e leitor virtual. Dessa forma, essa tese enfoca a caracterização do discurso de Divulgação Científica como um espaço discursivo intervalar, no qual se entrecruzam diferentes sujeitos, mas também as diferentes ordens de saberes/as diferentes vozes que esses sujeitos mobilizam, bem como as instituições que eles representam, o que atesta a constituição eminentemente heterogênea desse discurso.
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Do universo técnico-científico ao mundo do senso comum : estratégias comunicativas e representações na cobertura sobre saúde do Diário GaúchoFerraretto, Elisa Kopplin January 2006 (has links)
Ao realizarem coberturas na área da saúde, que estão inseridas no âmbito do jornalismo científico, os jornais promovem a transposição de informações especializadas a públicos leigos, para isto empregando diferentes estratégias comunicativas e, através delas, colocando em cena os saberes, expectativas e necessidades dos leitores. Analisar como isto ocorre em um jornal voltado a cidadãos de baixa renda e reduzido grau de escolaridade é o objetivo deste Do universo técnico-científico ao mundo do senso comum: estratégias comunicativas e representações na cobertura sobre saúde do Diário Gaúcho. O estudo é desenvolvido tomando como base três vertentes: a da Psicologia Social, mais especificamente a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovic; a da Sociologia, em especial as conceituações e caracterizações do senso comum propostas por Peter Berger e Thomas Luckmann, por Michel Maffesoli e por Pierre Bourdieu; e a do Jornalismo, com destaque para a visão antropológica da notícia apresentada por Luiz Gonzaga Motta. Parte-se, ainda, da noção de que entre jornal e público estabelece-se um contrato implícito de leitura, observado na definição dos conteúdo da cobertura, na escolha da linguagem a ser empregada, na opção pela forma de estrutura dos textos e na caracterização da apresentação visual. A configuração destes quatro aspectos é analisada nas edições de três meses do jornal Diário Gaúcho, a fim de identificar, na amostra, as estratégias comunicativas adotadas e algumas das representações sociais presentes.
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Do universo técnico-científico ao mundo do senso comum : estratégias comunicativas e representações na cobertura sobre saúde do Diário GaúchoFerraretto, Elisa Kopplin January 2006 (has links)
Ao realizarem coberturas na área da saúde, que estão inseridas no âmbito do jornalismo científico, os jornais promovem a transposição de informações especializadas a públicos leigos, para isto empregando diferentes estratégias comunicativas e, através delas, colocando em cena os saberes, expectativas e necessidades dos leitores. Analisar como isto ocorre em um jornal voltado a cidadãos de baixa renda e reduzido grau de escolaridade é o objetivo deste Do universo técnico-científico ao mundo do senso comum: estratégias comunicativas e representações na cobertura sobre saúde do Diário Gaúcho. O estudo é desenvolvido tomando como base três vertentes: a da Psicologia Social, mais especificamente a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovic; a da Sociologia, em especial as conceituações e caracterizações do senso comum propostas por Peter Berger e Thomas Luckmann, por Michel Maffesoli e por Pierre Bourdieu; e a do Jornalismo, com destaque para a visão antropológica da notícia apresentada por Luiz Gonzaga Motta. Parte-se, ainda, da noção de que entre jornal e público estabelece-se um contrato implícito de leitura, observado na definição dos conteúdo da cobertura, na escolha da linguagem a ser empregada, na opção pela forma de estrutura dos textos e na caracterização da apresentação visual. A configuração destes quatro aspectos é analisada nas edições de três meses do jornal Diário Gaúcho, a fim de identificar, na amostra, as estratégias comunicativas adotadas e algumas das representações sociais presentes.
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O discurso de divulgação científica : um espaço discursivo intervalarGrigoletto, Evandra January 2005 (has links)
O presente trabalho investiga o funcionamento do discurso de Divulgação Científica, tomando como corpus de análise as revistas Superinteressante e Ciência Hoje. Partindo da concepção de ciência enquanto prática social e ideológica e tendo como referencial teórico a Análise de Discurso de linha francesa, a preocupação central dessa investigação está pautada no modo como os diferentes sujeitos - o cientista, o jornalista e o leitor - se movimentam, isto é, se constituem no discurso de Divulgação Científica, sendo interpelados tanto pelo poder/verdade da ciência quanto pelo poder/verdade da mídia. Para investigar, então, o funcionamento de tal discurso, a tese está dividida em seis capítulos. O primeiro capítulo aborda a concepção de ciência, de forma a marcar os limites entre a ciência e a não-ciência, bem como trata dos deslocamentos sociais produzidos a partir do conhecimento científico. Entre esses deslocamentos, está o Jornalismo Científico e, por sua vez, o discurso de Divulgação Científica, que também é caracterizado nesse primeiro capítulo. No segundo capítulo, trava-se um diálogo entre três autores: Mikail Bakhtin, Michel Foucault e Michel Pêcheux, havendo um destaque para Pêcheux, que é o fundador da Análise do Discurso. A partir desse diálogo, são apresentadas as principais noções da teoria do discurso que sustentarão as análises sobre o funcionamento discursivo da Divulgação Científica. O terceiro capítulo trata da constituição do corpus e da explicitação da metodologia a ser adotada durante as análises. No quarto capítulo, são apresentadas as primeiras análises sobre o modo como são representadas as imagens da ciência e do cientista no discurso de Divulgação Científica. O quinto capítulo privilegia a discussão acerca do lugar discursivo em que se inscrevem tanto o jornalista quanto o cientista no discurso de Divulgação Científica. Ainda são analisadas as posições-sujeito que operam nesse discurso, a partir da inscrição do jornalista e/ou do cientista em um determinado lugar discursivo. No sexto e último capítulo da tese, as análises estão centradas no sujeito-leitor, enfocando a construção do efeito-leitor e da imagem projetada à ciência, a partir de seqüências selecionadas das Cartas de Leitores de ambas as revistas - Superinteressante e Ciência Hoje. Tais análises focalizam a distinção entre leitor real e leitor virtual. Dessa forma, essa tese enfoca a caracterização do discurso de Divulgação Científica como um espaço discursivo intervalar, no qual se entrecruzam diferentes sujeitos, mas também as diferentes ordens de saberes/as diferentes vozes que esses sujeitos mobilizam, bem como as instituições que eles representam, o que atesta a constituição eminentemente heterogênea desse discurso.
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