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Amizade e memória múltipla: Glosa, de Juan José Saer / Friendship and multiple memory: Glosa by Juan José Saer

Raulino, Renata Cristina Pereira 01 December 2017 (has links)
Em Glosa (1986), romance do escritor argentino Juan José Saer (1937-2005), a relação privilegiada entre os personagens é a amizade. A (re)construção do vínculo acontece de forma singular ao longo do livro. Esse vínculo influencia nas perspectivas de um grupo de amigos que tentam reconstituir os acontecimentos de uma celebração - um churrasco em que se comemora um aniversário - desde o relato dos protagonistas que não estiveram presentes até as versões dos participantes do evento. Entretanto, as percepções e lembranças da festa não são suficientes para formar uma história próxima do que aconteceu. Pelo contrário, as glosas dos participantes da mesma festa não se complementam e se confirmam, mas se sobrepõem e se contradizem. Sendo assim, a rede de amigos que se encontra para conversar e discutir é o tecido básico sobre o qual as histórias se constroem. A partir disso, analisamos as possibilidades e limites do relato de lembranças compartilhadas e, ao mesmo tempo, múltiplas, como contribuição para o estabelecimento e manutenção de relações de amizade na narrativa, mesmo quando os amigos se dispersam principalmente por causa da última ditadura militar argentina. / In Glosa (1986), a novel by Argentine writer Juan José Saer (1937-2005), the privileged relationship between the characters is the friendship. The (re) construction of this bond happens in an unique way throughout the piece. This affection influences on the perspective of a group of friends who try to reconstitute the moments of a celebration - a barbecue in which a birthday is celebrated - according to the version of the main characters who were not present until the memories of the participants of the event. However, the perceptions of the party are not enough to build a reliable story of what really happened. On the other hand, the points of view about the same party do not complement each other, nor they are fact-checked, but they overlap and contradict each other. So the network of friends who meet to talk and discuss is the basic background in which stories are built. That said, we analyze the possibilities and limits of the narration of these shared and, at the same time, multiple memories as a contribution to the creation and maintenance of the characters friendship in the novel, even when friends are spread out mainly because of the last Argentine military dictatorship.
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Amizade e memória múltipla: Glosa, de Juan José Saer / Friendship and multiple memory: Glosa by Juan José Saer

Renata Cristina Pereira Raulino 01 December 2017 (has links)
Em Glosa (1986), romance do escritor argentino Juan José Saer (1937-2005), a relação privilegiada entre os personagens é a amizade. A (re)construção do vínculo acontece de forma singular ao longo do livro. Esse vínculo influencia nas perspectivas de um grupo de amigos que tentam reconstituir os acontecimentos de uma celebração - um churrasco em que se comemora um aniversário - desde o relato dos protagonistas que não estiveram presentes até as versões dos participantes do evento. Entretanto, as percepções e lembranças da festa não são suficientes para formar uma história próxima do que aconteceu. Pelo contrário, as glosas dos participantes da mesma festa não se complementam e se confirmam, mas se sobrepõem e se contradizem. Sendo assim, a rede de amigos que se encontra para conversar e discutir é o tecido básico sobre o qual as histórias se constroem. A partir disso, analisamos as possibilidades e limites do relato de lembranças compartilhadas e, ao mesmo tempo, múltiplas, como contribuição para o estabelecimento e manutenção de relações de amizade na narrativa, mesmo quando os amigos se dispersam principalmente por causa da última ditadura militar argentina. / In Glosa (1986), a novel by Argentine writer Juan José Saer (1937-2005), the privileged relationship between the characters is the friendship. The (re) construction of this bond happens in an unique way throughout the piece. This affection influences on the perspective of a group of friends who try to reconstitute the moments of a celebration - a barbecue in which a birthday is celebrated - according to the version of the main characters who were not present until the memories of the participants of the event. However, the perceptions of the party are not enough to build a reliable story of what really happened. On the other hand, the points of view about the same party do not complement each other, nor they are fact-checked, but they overlap and contradict each other. So the network of friends who meet to talk and discuss is the basic background in which stories are built. That said, we analyze the possibilities and limits of the narration of these shared and, at the same time, multiple memories as a contribution to the creation and maintenance of the characters friendship in the novel, even when friends are spread out mainly because of the last Argentine military dictatorship.
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Unité, cohérence et fragmentation dans l’œuvre de Juan José Saer / Unity, coherence and fragmentation in Juan José Saer’s opus

Laurent, Pénélope 05 December 2009 (has links)
Les textes de l’écrivain argentin Juan José Saer (1937-2005) construisent une œuvre unique à partir d’un processus typiquement balzacien, la récurrence des personnages dans un lieu, la « zona », donnant l’impression de créer une « comédie humaine » ou une saga. Mais la fragmentation, qui traverse l’ensemble du corpus tant dans la récurrence (de personnages, lieux, situations, temps), que dans l’intrigue, la représentation du réel ou l’écriture, introduisant de l’hétérogénéité et de l’indétermination, le rapprocherait plutôt du Nouveau Roman. C’est donc la fragmentation, plutôt qu’une unité préétablie, qui donne sa cohérence à l’ensemble. La « théorie négative » de Saer, qui lui permet d’écrire contre certains modèles perçus comme « totalitaires », s’articule de façon cohérente avec la place importante qu’il laisse au lecteur, dans les interstices entre deux fragments. La cohérence de l’ensemble est un effet de lecture délibéré et, plus que l’auteur, c’est désormais le lecteur qui est le garant de l’unité de l’œuvre. / Together, the texts written by Argentinian author Juan José Saer (1937-2005) build a unique opus, through the typically Balzacian process of recurring characters staged within a setting, « la zona », in a saga bearing some resemblance to Balzac’s « comédie humaine». But the fragmentation that pervades the body of work, not merely in its recurring motifs or structures (characters, settings, situations, time-frames), but in its very plot, its representation of reality and its aesthetics of the heterogenous and the indeterminate, rather liken it to the « Nouveau Roman ». Fragmentation, rather than a pre-established unity, gives the work its coherence as a whole. Saer’s « negative theory », which allows him to write against a number of models he perceives as « totalitarian », is coherently articulated with the essential role given to the reader, in the gaps between two fragments. The coherence of the whole relies on reader reception ; rather than with the author, the unity of the opus rests with the reader her/himself.
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O crime e as trangressões da letra: o gênero policial em Juan José Saer e Ricardo Piglia / Crime and literature transgressions: crime fiction in the works of Juan José Saer and Ricardo Piglia.

Rubio, Eduardo Fava 07 November 2014 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar as relações entre o gênero policial e os romances La pesquisa (1994), de Juan José Saer, e Plata quemada (1997), de Ricardo Piglia. Inseridos nas poéticas singulares e originais de seus autores, ambos os textos refletem, por um lado, as práxis narrativas que tanto Saer quanto Piglia já vinham desenvolvendo havia vários anos quando da publicação dos livros, nos anos noventa. Por outro lado, a leitura dos romances sob a perspectiva das narrativas policiais, frequentemente associadas a uma literatura popular ou de massas, leva à indagação de se e como é possível o desenvolvimento de uma escrita mais complexa e ambiciosa esteticamente em diálogo com as convenções que, em princípio, caracterizam o gênero literário. A partir desta questão, a hipótese de leitura se concentrará no conceito de transgressão dentro da literatura, partindo da ideia de Michel Foucault desenvolvida no ensaio Prefacio a la transgresión. A transgressão pensada na escrita de La pesquisa e Plata quemada, então, pode consistir em um gesto que, ao franquear os limites genéricos, não só reconfigura as poéticas de Saer e Piglia, como também repensa o conceito de gênero policial, bem como a relação dos dois escritores com o contexto cultural em que desenvolvem suas obras. / This study aims to analyze the relations between crime fiction as a literary genre and the novels La pesquisa [The investigation] (1994), by Juan José Saer, and Plata quemada [Burnt money] (1997), by Ricardo Piglia. Inserted into their author´s unique and original poetics, both texts reflect, on the one hand, the narrative praxis that both Saer and Piglia had already been developing for several years when the books were published in the nineties. On the other hand, the reading of the novels from the perspective of crime fiction, a genre often associated with popular or mass literature, leads to the question of how is it possible to develop a more complex and ambitious writing, aesthetically speaking, in dialog with the conventions that, in principle, distinguish the literary genre. From this point on, the hypothesis of reading will focus on the concept of transgression in literature, as it is developed by Michel Foucault in his essay Prefacio a la transgresión [A Preface to Transgression]. Back to the way La pesquisa and Plata quemada are conceived, the transgression can be figured out as a gesture that, by crossing the genre limits, not only reconfigure the way the narrative of Saer and Piglia could be read, but also rethink the crime fiction as a genre and the relations of both authors with the cultural context in which they develop their works.
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Percepção, recordação e linguagem - ensaio e ficção em El río sin orillas, de Juan José Saer / Perception, memory and language - essay and fiction in El río sin orillas, by Juan José Saer

Checchia, Cristiane 04 December 2012 (has links)
Este trabalho objetiva percorrer a partir de El río sin orillas os núcleos irradiadores fundamentais da poética do escritor argentino Juan José Saer (1937-2005), procurando analisar a matéria comum e as especificidades entre a escrita do ensaio e a prosa ficcional do autor. Publicado originalmente em 1991, El río sin orillas indaga sobre a história, a literatura e o imaginário cultural da sociedade argentina a partir de sua relação com o Rio da Prata. Ao longo da leitura de El río sin orillas, propõe-se ainda promover um diálogo do texto com a tradição do ensaísmo hispano-americano e, mais precisamente, com uma tradição de textos que o próprio Saer põe em evidência ao valorizar o caráter inclassificável de algumas obras. A partir destes objetivos principais, foram selecionados temas e questões que permitem analisar em El río sín orillas o deslocamento em dupla mão entre a escrita ensaística e a ficcional, bem como a tênue linha de fronteira que persiste entre os dois campos discursivos: o problema dos gêneros literários e a tradição das obras inclassificáveis; o entre-lugar estrangeiro; a literatura pensada pelo autor como uma antropologia especulativa; a invenção do passado; a violência e a política; a criação da geografia singular da zona saeriana. / This thesis explores the fundamental irradiating nuclei of the poetics of the Argentine writer Juan José Saer (1937-2005) in the essay El río sin orillas, aiming to analyze the the common aspects and specificities between the essay writing and fictional prose of the author. Originally published in 1991, El río sin orillas probes the history, literature and cultural imagination of Argentinian society through their relation with the River Plate. Along our reading of El río sin orillas, we also propose to promote a dialogue with the Hispanic- American tradition of essay writing and, more precisely, with the tradition of writing that Saer himself reveals through his valorization of the unclassifiable character of certain texts. In addition to these main goals, some themes and issues that allow us to analyze the two-way traffic between the authors essays and fictional prose as well as the blurry boundary between these two discursive fields have been selected: the problem of literary genres and the tradition of unclassifiable works; the in between space of the foreigner; the notion of literature in Saer as speculative anthropology; the invention of the past; violence and politics; and the creation of a singular geography of Saerian zone.
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Percepção, recordação e linguagem - ensaio e ficção em El río sin orillas, de Juan José Saer / Perception, memory and language - essay and fiction in El río sin orillas, by Juan José Saer

Cristiane Checchia 04 December 2012 (has links)
Este trabalho objetiva percorrer a partir de El río sin orillas os núcleos irradiadores fundamentais da poética do escritor argentino Juan José Saer (1937-2005), procurando analisar a matéria comum e as especificidades entre a escrita do ensaio e a prosa ficcional do autor. Publicado originalmente em 1991, El río sin orillas indaga sobre a história, a literatura e o imaginário cultural da sociedade argentina a partir de sua relação com o Rio da Prata. Ao longo da leitura de El río sin orillas, propõe-se ainda promover um diálogo do texto com a tradição do ensaísmo hispano-americano e, mais precisamente, com uma tradição de textos que o próprio Saer põe em evidência ao valorizar o caráter inclassificável de algumas obras. A partir destes objetivos principais, foram selecionados temas e questões que permitem analisar em El río sín orillas o deslocamento em dupla mão entre a escrita ensaística e a ficcional, bem como a tênue linha de fronteira que persiste entre os dois campos discursivos: o problema dos gêneros literários e a tradição das obras inclassificáveis; o entre-lugar estrangeiro; a literatura pensada pelo autor como uma antropologia especulativa; a invenção do passado; a violência e a política; a criação da geografia singular da zona saeriana. / This thesis explores the fundamental irradiating nuclei of the poetics of the Argentine writer Juan José Saer (1937-2005) in the essay El río sin orillas, aiming to analyze the the common aspects and specificities between the essay writing and fictional prose of the author. Originally published in 1991, El río sin orillas probes the history, literature and cultural imagination of Argentinian society through their relation with the River Plate. Along our reading of El río sin orillas, we also propose to promote a dialogue with the Hispanic- American tradition of essay writing and, more precisely, with the tradition of writing that Saer himself reveals through his valorization of the unclassifiable character of certain texts. In addition to these main goals, some themes and issues that allow us to analyze the two-way traffic between the authors essays and fictional prose as well as the blurry boundary between these two discursive fields have been selected: the problem of literary genres and the tradition of unclassifiable works; the in between space of the foreigner; the notion of literature in Saer as speculative anthropology; the invention of the past; violence and politics; and the creation of a singular geography of Saerian zone.
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O crime e as trangressões da letra: o gênero policial em Juan José Saer e Ricardo Piglia / Crime and literature transgressions: crime fiction in the works of Juan José Saer and Ricardo Piglia.

Eduardo Fava Rubio 07 November 2014 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar as relações entre o gênero policial e os romances La pesquisa (1994), de Juan José Saer, e Plata quemada (1997), de Ricardo Piglia. Inseridos nas poéticas singulares e originais de seus autores, ambos os textos refletem, por um lado, as práxis narrativas que tanto Saer quanto Piglia já vinham desenvolvendo havia vários anos quando da publicação dos livros, nos anos noventa. Por outro lado, a leitura dos romances sob a perspectiva das narrativas policiais, frequentemente associadas a uma literatura popular ou de massas, leva à indagação de se e como é possível o desenvolvimento de uma escrita mais complexa e ambiciosa esteticamente em diálogo com as convenções que, em princípio, caracterizam o gênero literário. A partir desta questão, a hipótese de leitura se concentrará no conceito de transgressão dentro da literatura, partindo da ideia de Michel Foucault desenvolvida no ensaio Prefacio a la transgresión. A transgressão pensada na escrita de La pesquisa e Plata quemada, então, pode consistir em um gesto que, ao franquear os limites genéricos, não só reconfigura as poéticas de Saer e Piglia, como também repensa o conceito de gênero policial, bem como a relação dos dois escritores com o contexto cultural em que desenvolvem suas obras. / This study aims to analyze the relations between crime fiction as a literary genre and the novels La pesquisa [The investigation] (1994), by Juan José Saer, and Plata quemada [Burnt money] (1997), by Ricardo Piglia. Inserted into their author´s unique and original poetics, both texts reflect, on the one hand, the narrative praxis that both Saer and Piglia had already been developing for several years when the books were published in the nineties. On the other hand, the reading of the novels from the perspective of crime fiction, a genre often associated with popular or mass literature, leads to the question of how is it possible to develop a more complex and ambitious writing, aesthetically speaking, in dialog with the conventions that, in principle, distinguish the literary genre. From this point on, the hypothesis of reading will focus on the concept of transgression in literature, as it is developed by Michel Foucault in his essay Prefacio a la transgresión [A Preface to Transgression]. Back to the way La pesquisa and Plata quemada are conceived, the transgression can be figured out as a gesture that, by crossing the genre limits, not only reconfigure the way the narrative of Saer and Piglia could be read, but also rethink the crime fiction as a genre and the relations of both authors with the cultural context in which they develop their works.
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L'art de raconter : visages du narrateur dans l'oeuvre de Juan José Saer / The art of narrative : faces of the narrator in the work of Juan José Saer

Delgado, Héctor 05 December 2014 (has links)
Née d’un esprit critique qui la rapproche du Nouveau Roman français, l’oeuvre de l’écrivain argentin Juan José Saer (1937-2005) constitue l’une des tentatives de renouvellement des formes narratives les plus importantes dans la littérature latino-américaine de la deuxième moitié du XXe siècle. Ce renouvellement concerne tous les aspects du récit, en particulier celui de la fonction narratrice et, à l’intérieur de celle-ci, la figure du narrateur sous toutes ses formes. Le présent travail a pour objectif d’étudier les différentes manières dont cette instance est mise à l’épreuve d’un questionnement et d’une recherche intenses, donnant comme résultat des textes d’une grande complexité. Divisé en trois parties, il s’occupe, dans la première, de quelques cas de narrateurs impersonnels, en mettant l’accent sur leur rapport à la convention de l’omniscience, tandis que dans la deuxième il analyse des narrateurs personnels en les reliant à des expériences de voyage et d’immobilité. Enfin la troisième partie aborde quelques exemples de narrateur au second degré, considérés comme l’un des multiples moyens dont l’auteur se sert pour construire une réflexion autoréférentielle à l’intérieur de l’oeuvre. Dans tous les cas, le narrateur se trouve redéfini comme un outil privilégié de l’exploration du réel qui est au coeur du projet littéraire de l’auteur. / Arising from a form of critical thought that approximates him to the french Nouveau Roman, the work of the Argentine writer Juan José Saer (1937-2005) demonstrates one of the most important attempts to renew the narrative form in Latin-American literature within the second half of the twentieth-century. While this renewal concerns all aspects of the story, this dissertation will closely analyze the narrative function in particular and within this, the figure of the narrator in all of his forms. The present work aims to study the ways in which intense questioning and investigation have put this body of work to the test—a practice that has resulted in highly complex texts in which the narrator is redefined as a valuable tool to explore the idea of reality that is at the heart of the author’s literary project. The work is divided into three sections: the first deals with impersonal narrators by focusing on their relationship to the conventions of omniscient narration. The second section analyzes the personal narrators by studying their experiences with travel and immobility. The third section studies some of the many cases of second-degree narrators by treating them as one of the several means used by the author to construct a self-referential reflection within the work itself.
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El punto en el tiempo

Sager, Valeria January 2014 (has links)
No hay en la línea de la literatura argentina consagrada por el reconocimiento de los lectores expertos y de los protocolos de lectura académicos un proyecto literario que esté al mismo tiempo atraído por el realismo y sea tan grande (tomando en cuenta el volumen de la obra) como el de Saer y el de Aira. Es justamente en la emergencia de esa extensión entendida como duración (la duración de una escritura) donde el realismo puede hallar un lugar, pero además, es en la invención de una calidad del tiempo que esa obra durativa hace posible como forma, que pueden configurarse juntos el realismo y la proyección de una gran obra. Este proyecto se propone identificar las particularidades de la presencia del realismo en la obra de Juan José Saer y César Aira, destacando en particular la configuración de las teorías y formas del concepto de tiempo como regulador de la forma para elucidar cuánto de esa configuración temporal, cuánto de esa invención de un modo de anotar el tiempo, define el proyecto literario de los dos autores y posibilita la invención de grandes obras.
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El problema de la representación en la poética de Juan José Saer

Merbilhaá, Margarita January 1999 (has links) (PDF)
Nos proponemos abordar la obra de Juan José Saer desde una perspectiva de conjunto. Sin embargo, como se verá, en algunas partes del siguiente trabajo, las hipótesis que postulamos han requerido, para su demostración, del análisis detenido de algunos de los textos del escritor santafesino. En primer lugar, en el capítulo I, establecemos y fundamentamos una división en tres etapas de la obra saeriana. En el capítulo II indagamos la ideología de la percepción propia de esta escritura, y sus consecuencias en la representación literaria. Sostenemos que la percepción aparece negando al sujeto la posibilidad de conocer el mundo, y de aprenhender su sentido como totalidad, pero la escritura avanza sin embargo en la narración del propio acto de percibir, y en la refutación progresiva de la imposibilidad enunciada. Por un lado, efectuamos una primera aproximación a esta problemática con el análisis de Unidad de lugar, libro que abre la segunda etapa que proponemos para la obra de Saer, pues consideramos que en él se consolida dicha problemática, a la vez que se desarrollan las líneas narrativas ya características de este escritor: las marcas sensoriales propias de la percepción se trasladan a la escritura, ficcionalizándose esa materialidad. Por otro lado, nos ocupamos del modo en que la experiencia del sujeto con el mundo se problematiza a través de lo sensorial y de sus efectos sobre las narraciones. Ligado a esta cuestión, vemos cómo las narraciones de Saer consisten al mismo tiempo en la búsqueda de un lenguaje capaz de introducir la complejidad de las subjetividades (el deseo, la imaginación, los celos, el delirio). En este sentido planteamos una continuidad que va de Unidad de lugar a Cicatrices, a través de la cual se encuentra la búsqueda antes mencionada, junto con una consolidación del universo ficcional fundada en la narración de los espacios. Esa búsqueda ya se perfilaba en las primeras publicaciones del escritor, como sostenemos en el último capítulo del siguiente trabajo. En el capítulo II, además, desarrollamos una hipótesis acerca de la problematización del fenómeno comunicativo que implica la presencia en el discurso de una multiplicidad de referencias verbales (variedad de versiones sobre versiones, etc.). El capítulo III analiza el modo en que los relatos saerianos figuran la historia política contemporánea de la Argentina. Asimismo, intentamos demostrar que Juan José Saer ha constituido un proyecto definido e insistente de intervención en el campo literario argentino contemporáneo. Partiendo de esta perspectiva, nos detenemos en la lectura de su ensayo El río sin orillas, proponiendo unas hipótesis respecto de la relación con la elección del género ensayístico. En el capítulo IV. desarrollamos otra hipótesis de tipo institucional, respecto del vínculo que Saer ha establecido con la literatura de Jorge Luis Borges, a través de ciertas elecciones narrativas y genéricas, y que tiene como punto de partida la discusión sobre el realismo. Asimismo, avanzamos en el estudio de la concepción de la lectura que puede desprenderse de la poética saeriana. Finalmente, reseñamos los principales conceptos y categorías desarrollados por Edward Saïd respecto de la idea de comienzos, para luego proponer una selección de textos de comienzos, así como una serie de hipótesis para la narrativa de Saer, acerca de las primeras líneas de sentido que establecen una continuidad en sus producciones posteriores: la delimitación de una zona, el progresivo pasaje de la narración de las subjetividades a la de la percepción, lo cual define el modo de abordaje de lo real, así como el establecimiento de una lengua literaria con entonación propia y distinguible entre la literatura de sus contemporáneos. Dicha concepción rompe con la delimitación genérica, para proponer un modo de narrar que incorpore a la vez mecanismos propios de la escritura poética, principalmente la repetición y la condensación, y las inflexiones propias de la lengua coloquial imaginada sobre la base del habla rioplatense.

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