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La mise en scène de l’art de conter : narrateurs et narrataires dans l’œuvre de Ricardo Piglia / The dramatization of the art of telling : narrators and narrataires on Ricardo Piglia’s worksSequera, Magali 27 November 2010 (has links)
L’art de conter est constamment mis en scène au sein de la fiction dans l’œuvre de de Ricardo Piglia. Ainsi, l’auteur argentin remet au goût du jour le pouvoir que peut exercer le récit oral sur le narrateur et son narrataire. Seulement, au XXIe siècle, l’art de conter oralement implique une problématique autre. La Machine aux récits de La ciudad ausente, mi-femme, mi-machine, constitue un visage nouveau du conteur de tradition orale. De la même manière, l’espace champêtre des veillées a donné place aux bars et aux galeries, espaces de l’énonciation choisis par les conteurs pigliens pour donner libre cours au récit. Et si le récit envoûte, c’est aussi parce qu’il se fait en chantant, ou en jouant d’un instrument. Voix, musique et narration sont intimement liées,car elles sont aussi la constitution d’un monde autre depuis lequel raconter. La folie est, en ce sens,le monde parallèle par excellence et il est celui choisi pour énoncer des vérités inaudibles. / Ricardo Piglia’s fictional works express a constant concern for narrative art. The Argentinianauthor indeed revives the power of oral relation, underlining its strong affect upon both narratorand narrataire. However, another problematic is at stake in 21st century oral storytelling. In Laciudad ausente, the half-woman half-machine storytelling Machine appears as a new face of theoral narrative legacy. The open-air dimension of evening gatherings leaves room to a newselection of enunciative spaces, galleries and pubs, elected by piglian storytellers to freely rehearsetheir tales. The choice of singing or playing tales turns each story into a bewitching device. Voice,music and narrative intertwine, reflecting the essence of an otherworldly space from which tellingthe tale becomes possible. Madness turns out to be the parallel world par excellence, chosen tostate unintelligible truths.
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Representações do intelectual e do cânone em La ciudad ausente de Ricardo Piglia / Representations of the intellectual and the canon in La ciudad ausente by Ricardo PigliaBotelho, Márcio de Pinho 18 March 2014 (has links)
Neste trabalho analisamos a representação do intelectual elaborada por Ricardo Piglia em seu romance La ciudad ausente tendo em vista como a concepção desenvolvida pelo autor se mostra fundamental para entendermos a profunda relação desta obra com o momento de sua escritura. Nosso trabalho se desenvolveu em três eixos estreitamente conectados: a maneira como Piglia se apropria da trajetória da intelligentsia no contexto argentino e ocidental, dado que se percebe em alguns dos seus personagens; a análise dos diálogos intertextuais que compõem este romance, apontando para o fato de que a eleição de antecedentes indica alguns dos critérios de leitura do autor e para um estreito vínculo entre a posição marginal e o papel do escritor; por fim a maneira como o tempo é elaborado dentro do romance, que nos leva a acreditar que a relação entre história e ficção se dê de maneira profunda no mesmo. Como anexo, foi incluída uma entrevista feita com o autor em 2012, momento em que foi possível interpela-lo sobre diversas questões que atravessam o conjunto de sua obra. / This study analyzes the representation of intellectual elaborated by Ricardo Piglia in his novel La ciudad ausente, seeking to understand how this conception is crucial to explore the relation of this work to the time of its writing. Our work was developed in three areas closely connected: how Piglia appropriates the trajectory of the intelligentsia in the argentine context and occidental, fact that one perceives in some of his characters; analysis of intertextual dialogues that make up this novel, given that the election background indicates the criteria for author reading and a close link between the marginal position and role of the writer; finally how the time is established in the novel, which leads us to believe that the link between history and fiction takes place in a profound way in this work In 2012 we did an interview with Ricardo Piglia, when it was possible to question the author about various features of his work. This meeting was included as an appendix to our research.
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A máquina e a palavra: poética e narração em La ciudad ausente de Ricardo Piglia / The machine and the word: poetics and narration in La ciudad ausente, by Ricardo PigliaAlmeida, Odenildo de França 16 September 2010 (has links)
Esta pesquisa propõe ler La ciudad ausente (1992) do escritor argentino Ricardo Piglia (1940) como uma obra que, a partir de uma máquina de narrar como metáfora de escritor, constrói e executa uma poética em consonância com a forma de encarar a literatura e o ato de escrita de seu autor. A primeira parte do trabalho está dedicada a três temas que serão levados em conta durante todo o texto: os nódulos brancos como elementos geradores de línguas e narrativas, o Estado como instância que também narra e a perda como origem da máquina e de histórias. A poética da máquina é tratada na segunda parte, na qual me detenho em sua formação como narradora. Partindo da proposta de um de seus inventores, identifico e divido sua programação / poética em três fases: tradução, criação por núcleos narrativos e captação do que ocorre na sociedade. Dialogando diretamente com a tradição literária argentina, proponho que a primeira fase tem como modelo o escritor Jorge Luis Borges e, seguindo as pistas de outros textos de Piglia, que a máquina insere-se em uma tradição argentina de escritores que tem a tradução como procedimento de escrita. Ainda no interior desta etapa analiso o Stephen Stevensen, tradução da máquina para o William Wilson de Edgar Allan Poe e o porquê de sua escolha. Nos capítulos dedicados à segunda fase de sua poética, verifico como a máquina desmembra o núcleo narrativo de origem do romance, o da perda, em quatro diferentes histórias: El gaucho invisible, Una mujer, Primer amor e La nena e como sua atuação resgata um papel antes atribuído aos antigos narradores. Em seguida, parto para a análise de espaços de representações dentro no romance, em especial o museu-biblioteca. Do museu à cidade, a leitura prossegue em direção à terceira fase da programação da máquina, na qual são analisadas as narrativas La grabación, Los nudos blancos e La isla, construídas a partir do que a máquina captou na sociedade e que refletiria a leitura que Piglia faz do narrador benjaminiano e da obra de escritores como Franz Kafka, Roberto Arlt e Rodolfo Walsh. Na última parte demonstro como todo o texto de La ciudad ausente pode ser lido também como uma produção da máquina de relatos e como essa ficção dentro da ficção dialoga com a visão de Macedonio Fernández e de Piglia de como devem ser encaradas as relações entre ficção, verdade e real empírico. A hipótese que norteia esta pesquisa baseia-se em ver em La ciudad ausente a reconstrução de um universo de escrita coerente com o restante da obra de Ricardo Piglia e com as leituras que ele faz de uma determinada tradição literária argentina formada especialmente por Jorge Luis Borges, Roberto Arlt e Macedonio Fernández e da obra de autores exteriores a ela, tais como Edgar Allan Poe, Antón Tchecov, Bertold Brecht, Franz Kafka e James Joyce. / This research proposes reading La ciudad ausente (1992) by Argentinean writer Ricardo Piglia (1940) as a literary work that, beginning with a narrating machine as a metaphor of writer, constructs and implements a poetic in line with the authors way of facing literature and the act of writing. The first part of the work is dedicated to three issues to be taken into account during the whole text: the white nodes as the generators of languages and narratives, the State as instance that also narrates and the loss as the origin of the machine and stories. The machines poetic is treated in the second part, in which I focus its formation as a narrator. On the basis of the proposal of one of its inventors, I identify and split its programming / poetic in three stages: translation, the creation by narrative nuclei and apperception of what occurs in society. Dialoguing directly with the Argentinean literary tradition, I propose that the first stage has as a model the writer Jorge Luis Borges and, following the lines of other texts of Piglia, that the machinery is inserted in an Argentinean tradition of writers which has the translation as written procedure. Even within this stage I analyze the \"Stephen Stevensen\", translation of the machine for the Edgar Allan Poes \"William Wilson\" and why this choice. In chapters dedicated to the second phase of his poetic, I see how the machine dismembers the initial nucleus of the novels narrative , the loss, in four different histories: \"El gaucho invisible\", \"Una mujer\", \"Primer amor\" and \"La nena\" and as its playacting recovers a role before attributed to the ancient storytellers. Then, I start the analysis of Spaces of Representation inside the novel, especially the museum-library. From the museum to the city, the reading continues towards the third stage of machines programming, moment that are analyzed the narratives \"La grabación\", \"Los nudos blancos\" and \"La isla\", built up from what the machine has grasped in society and that would reflect the reading Piglia makes of the benjaminian narrator and the work of writers such as Franz Kafka, Roberto Arlt and Rudolf Walsh. In the last part demonstrate how the whole text de La ciudad ausente may be read also as a production of the machine of reports and how this fiction within the fiction dialogues with the vision of Macedonio Fernandez and Piglia of how should be faced the relations between fiction, truth and empirical real. The hypothesis that guides this search is based in observing in La ciudad ausente the reconstruction of an universe of writing that is coherent with other pieces of Ricardo Piglias work and with the reading he has of a determined Argentinean literary tradition formed especially by Jorge Luis Borges, Roberto Arlt and Macedonia Fernandez and the oeuvre of authors outside it, such as Edgar Allan Poe, Anton Tchecov, Bertold Brecht, Franz Kafka and James Joyce.
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A máquina e a palavra: poética e narração em La ciudad ausente de Ricardo Piglia / The machine and the word: poetics and narration in La ciudad ausente, by Ricardo PigliaOdenildo de França Almeida 16 September 2010 (has links)
Esta pesquisa propõe ler La ciudad ausente (1992) do escritor argentino Ricardo Piglia (1940) como uma obra que, a partir de uma máquina de narrar como metáfora de escritor, constrói e executa uma poética em consonância com a forma de encarar a literatura e o ato de escrita de seu autor. A primeira parte do trabalho está dedicada a três temas que serão levados em conta durante todo o texto: os nódulos brancos como elementos geradores de línguas e narrativas, o Estado como instância que também narra e a perda como origem da máquina e de histórias. A poética da máquina é tratada na segunda parte, na qual me detenho em sua formação como narradora. Partindo da proposta de um de seus inventores, identifico e divido sua programação / poética em três fases: tradução, criação por núcleos narrativos e captação do que ocorre na sociedade. Dialogando diretamente com a tradição literária argentina, proponho que a primeira fase tem como modelo o escritor Jorge Luis Borges e, seguindo as pistas de outros textos de Piglia, que a máquina insere-se em uma tradição argentina de escritores que tem a tradução como procedimento de escrita. Ainda no interior desta etapa analiso o Stephen Stevensen, tradução da máquina para o William Wilson de Edgar Allan Poe e o porquê de sua escolha. Nos capítulos dedicados à segunda fase de sua poética, verifico como a máquina desmembra o núcleo narrativo de origem do romance, o da perda, em quatro diferentes histórias: El gaucho invisible, Una mujer, Primer amor e La nena e como sua atuação resgata um papel antes atribuído aos antigos narradores. Em seguida, parto para a análise de espaços de representações dentro no romance, em especial o museu-biblioteca. Do museu à cidade, a leitura prossegue em direção à terceira fase da programação da máquina, na qual são analisadas as narrativas La grabación, Los nudos blancos e La isla, construídas a partir do que a máquina captou na sociedade e que refletiria a leitura que Piglia faz do narrador benjaminiano e da obra de escritores como Franz Kafka, Roberto Arlt e Rodolfo Walsh. Na última parte demonstro como todo o texto de La ciudad ausente pode ser lido também como uma produção da máquina de relatos e como essa ficção dentro da ficção dialoga com a visão de Macedonio Fernández e de Piglia de como devem ser encaradas as relações entre ficção, verdade e real empírico. A hipótese que norteia esta pesquisa baseia-se em ver em La ciudad ausente a reconstrução de um universo de escrita coerente com o restante da obra de Ricardo Piglia e com as leituras que ele faz de uma determinada tradição literária argentina formada especialmente por Jorge Luis Borges, Roberto Arlt e Macedonio Fernández e da obra de autores exteriores a ela, tais como Edgar Allan Poe, Antón Tchecov, Bertold Brecht, Franz Kafka e James Joyce. / This research proposes reading La ciudad ausente (1992) by Argentinean writer Ricardo Piglia (1940) as a literary work that, beginning with a narrating machine as a metaphor of writer, constructs and implements a poetic in line with the authors way of facing literature and the act of writing. The first part of the work is dedicated to three issues to be taken into account during the whole text: the white nodes as the generators of languages and narratives, the State as instance that also narrates and the loss as the origin of the machine and stories. The machines poetic is treated in the second part, in which I focus its formation as a narrator. On the basis of the proposal of one of its inventors, I identify and split its programming / poetic in three stages: translation, the creation by narrative nuclei and apperception of what occurs in society. Dialoguing directly with the Argentinean literary tradition, I propose that the first stage has as a model the writer Jorge Luis Borges and, following the lines of other texts of Piglia, that the machinery is inserted in an Argentinean tradition of writers which has the translation as written procedure. Even within this stage I analyze the \"Stephen Stevensen\", translation of the machine for the Edgar Allan Poes \"William Wilson\" and why this choice. In chapters dedicated to the second phase of his poetic, I see how the machine dismembers the initial nucleus of the novels narrative , the loss, in four different histories: \"El gaucho invisible\", \"Una mujer\", \"Primer amor\" and \"La nena\" and as its playacting recovers a role before attributed to the ancient storytellers. Then, I start the analysis of Spaces of Representation inside the novel, especially the museum-library. From the museum to the city, the reading continues towards the third stage of machines programming, moment that are analyzed the narratives \"La grabación\", \"Los nudos blancos\" and \"La isla\", built up from what the machine has grasped in society and that would reflect the reading Piglia makes of the benjaminian narrator and the work of writers such as Franz Kafka, Roberto Arlt and Rudolf Walsh. In the last part demonstrate how the whole text de La ciudad ausente may be read also as a production of the machine of reports and how this fiction within the fiction dialogues with the vision of Macedonio Fernandez and Piglia of how should be faced the relations between fiction, truth and empirical real. The hypothesis that guides this search is based in observing in La ciudad ausente the reconstruction of an universe of writing that is coherent with other pieces of Ricardo Piglias work and with the reading he has of a determined Argentinean literary tradition formed especially by Jorge Luis Borges, Roberto Arlt and Macedonia Fernandez and the oeuvre of authors outside it, such as Edgar Allan Poe, Anton Tchecov, Bertold Brecht, Franz Kafka and James Joyce.
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Representações do intelectual e do cânone em La ciudad ausente de Ricardo Piglia / Representations of the intellectual and the canon in La ciudad ausente by Ricardo PigliaMárcio de Pinho Botelho 18 March 2014 (has links)
Neste trabalho analisamos a representação do intelectual elaborada por Ricardo Piglia em seu romance La ciudad ausente tendo em vista como a concepção desenvolvida pelo autor se mostra fundamental para entendermos a profunda relação desta obra com o momento de sua escritura. Nosso trabalho se desenvolveu em três eixos estreitamente conectados: a maneira como Piglia se apropria da trajetória da intelligentsia no contexto argentino e ocidental, dado que se percebe em alguns dos seus personagens; a análise dos diálogos intertextuais que compõem este romance, apontando para o fato de que a eleição de antecedentes indica alguns dos critérios de leitura do autor e para um estreito vínculo entre a posição marginal e o papel do escritor; por fim a maneira como o tempo é elaborado dentro do romance, que nos leva a acreditar que a relação entre história e ficção se dê de maneira profunda no mesmo. Como anexo, foi incluída uma entrevista feita com o autor em 2012, momento em que foi possível interpela-lo sobre diversas questões que atravessam o conjunto de sua obra. / This study analyzes the representation of intellectual elaborated by Ricardo Piglia in his novel La ciudad ausente, seeking to understand how this conception is crucial to explore the relation of this work to the time of its writing. Our work was developed in three areas closely connected: how Piglia appropriates the trajectory of the intelligentsia in the argentine context and occidental, fact that one perceives in some of his characters; analysis of intertextual dialogues that make up this novel, given that the election background indicates the criteria for author reading and a close link between the marginal position and role of the writer; finally how the time is established in the novel, which leads us to believe that the link between history and fiction takes place in a profound way in this work In 2012 we did an interview with Ricardo Piglia, when it was possible to question the author about various features of his work. This meeting was included as an appendix to our research.
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[en] BODY INVADERS: CROSSING RICARDO PIGLIAS LABORATORY / [pt] INVASORES DE CORPOS: ATRAVESSANDO O LABORATÓRIO DE RICARDO PIGLIAMAURO NUNES DE GASPAR FILHO 21 October 2008 (has links)
[pt] A tese apresenta um painel crítico acerca da obra ficcional
e ensaística do
escritor argentino Ricardo Piglia (1940), tendo como
perspectiva a noção de
literatura como laboratório da escrita. Para o autor, um
escritor escreve para saber
o que é a literatura, e essa é a proposição que percorre a
tese. A escrita como
espaço de construção utópico, laboratório onde a tradição é
a memória da
biblioteca pessoal que serve a cada escritor e que é
determinada por suas leituras e
por sua capacidade de associá-las. O resultado é uma
literatura em processo
permanente de reescritura, que apropria e desapropria os
textos que formam sua
biblioteca-memória pessoal e trabalha incessamente com os
limites entre o real e o
fictício, o falso e o verdadeiro, a crítica e a ficção. / [en] The dissertation presents a critical panel over the
fictional and essayistic
work of Argentinean writer Ricardo Piglia (1940) having as
its perspective the
notion of literature as a laboratory of writing. To the
author a writer writes to
know what literature is, and this is the proposition that
traverses the Thesis. The
writing as a space of utopist construction, a laboratory
where tradition is the
memory of the personal library which serves each writer and
is determined by
his/her readings and capacity of associate them. The result
is a literature in
permanent process of rewrite, which appropriates and
expropriates the texts that
constitute its personal library-memory and works
unceasingly with the limits
between real and fictitious, false and true, critic and
fiction.
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TRÊS VEZES RICARDO PIGLIA: Entre a vida, a crítica e a ficção SALVADOR 2017Oliveira, Ana Carolina Santos January 2017 (has links)
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DISSERTAÇÃO- ANA CAROLINA.pdf: 1143078 bytes, checksum: 256bdddebeca4018ba22ae64e093a7e7 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo analisar três vertentes da obra do escritor argentino Ricardo Piglia. Primeiramente são apresentados alguns aspectos da autobiografia do escritor, intitulada Los diários de Emilio Renzi: años de formación. A análise recai na escolha de Piglia por colocar o seu alter ego, Emilio Renzi, como narrador em primeira pessoa dos diários, evidenciando, assim, a impossibilidade da coincidência entre autor e personagem, corroborada pelas teorias sobre a autobiografia. O segundo capítulo parte da afirmação de Piglia de que a novela policial é a forma ficcional da crítica literária e de que crítico atuaria como um investigador para desvendar um crime que o escritor cometeu. Através do estudo da produção crítica do próprio Piglia, percebe-se que este dá um tom detetivesco aos seus textos e se aproxima, assim, dos detetives das histórias noir. O terceiro capítulo discorre sobre como algumas noções da crítica contemporânea, a exemplo do conceito de pós-autonomia, cunhado por Josefina Ludmer, são pertinentes para analisar duas novelas de Piglia: Nome falso e Prisão perpétua. Conclui-se que a obra de Ricardo Piglia, por seu caráter ambivalente, pode ser lida fora das noções binários de representação, que opõe o real e o fictício, pois o escritor maneja a / Este trabajo tiene como objetivo analizar tres vertientes de la obra del escritor argentino Ricardo Piglia. En primer lugar se presentan algunos aspectos de la autobiografía del escritor, titulada Los diarios de Emilio Renzi: años de formación. El análisis recae en la elección de Piglia por situar su alter ego, Emilio Renzi, como narrador en primera persona de los diarios, evidenciando así la imposibilidad de la coincidencia entre autor y personaje, confirmada por las teorías sobre la autobiografía. El segundo capítulo parte de la afirmación de Piglia de que la novela policial es la forma ficcional de la crítica literaria y de que el crítico actuaría como un investigador para descifrar un crimen que el escritor cometió. A través del estudio de la producción crítica del propio Piglia, se percibe que éste da un tono detectivesco a sus textos, y se acerca así a los detectives de las historias noir. El tercer capítulo discurre sobre cómo algunas nociones de la crítica contemporánea, a ejemplo del concepto de post autonomía, posta en circulación por Josefina Ludmer, son oportunos para analizar dos novelas de Piglia: Nombre falso y Prisión perpetua. Se concluye que la obra de Ricardo Piglia, por su carácter ambivalente, puede ser leída fuera de las nociones binarias de representación, que opone lo real y lo ficticio, pues el escritor maneja la literatura como una serie paralela que trabaja con la realidad en una otra escala.
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O crime e as trangressões da letra: o gênero policial em Juan José Saer e Ricardo Piglia / Crime and literature transgressions: crime fiction in the works of Juan José Saer and Ricardo Piglia.Rubio, Eduardo Fava 07 November 2014 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar as relações entre o gênero policial e os romances La pesquisa (1994), de Juan José Saer, e Plata quemada (1997), de Ricardo Piglia. Inseridos nas poéticas singulares e originais de seus autores, ambos os textos refletem, por um lado, as práxis narrativas que tanto Saer quanto Piglia já vinham desenvolvendo havia vários anos quando da publicação dos livros, nos anos noventa. Por outro lado, a leitura dos romances sob a perspectiva das narrativas policiais, frequentemente associadas a uma literatura popular ou de massas, leva à indagação de se e como é possível o desenvolvimento de uma escrita mais complexa e ambiciosa esteticamente em diálogo com as convenções que, em princípio, caracterizam o gênero literário. A partir desta questão, a hipótese de leitura se concentrará no conceito de transgressão dentro da literatura, partindo da ideia de Michel Foucault desenvolvida no ensaio Prefacio a la transgresión. A transgressão pensada na escrita de La pesquisa e Plata quemada, então, pode consistir em um gesto que, ao franquear os limites genéricos, não só reconfigura as poéticas de Saer e Piglia, como também repensa o conceito de gênero policial, bem como a relação dos dois escritores com o contexto cultural em que desenvolvem suas obras. / This study aims to analyze the relations between crime fiction as a literary genre and the novels La pesquisa [The investigation] (1994), by Juan José Saer, and Plata quemada [Burnt money] (1997), by Ricardo Piglia. Inserted into their author´s unique and original poetics, both texts reflect, on the one hand, the narrative praxis that both Saer and Piglia had already been developing for several years when the books were published in the nineties. On the other hand, the reading of the novels from the perspective of crime fiction, a genre often associated with popular or mass literature, leads to the question of how is it possible to develop a more complex and ambitious writing, aesthetically speaking, in dialog with the conventions that, in principle, distinguish the literary genre. From this point on, the hypothesis of reading will focus on the concept of transgression in literature, as it is developed by Michel Foucault in his essay Prefacio a la transgresión [A Preface to Transgression]. Back to the way La pesquisa and Plata quemada are conceived, the transgression can be figured out as a gesture that, by crossing the genre limits, not only reconfigure the way the narrative of Saer and Piglia could be read, but also rethink the crime fiction as a genre and the relations of both authors with the cultural context in which they develop their works.
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O crime e as trangressões da letra: o gênero policial em Juan José Saer e Ricardo Piglia / Crime and literature transgressions: crime fiction in the works of Juan José Saer and Ricardo Piglia.Eduardo Fava Rubio 07 November 2014 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar as relações entre o gênero policial e os romances La pesquisa (1994), de Juan José Saer, e Plata quemada (1997), de Ricardo Piglia. Inseridos nas poéticas singulares e originais de seus autores, ambos os textos refletem, por um lado, as práxis narrativas que tanto Saer quanto Piglia já vinham desenvolvendo havia vários anos quando da publicação dos livros, nos anos noventa. Por outro lado, a leitura dos romances sob a perspectiva das narrativas policiais, frequentemente associadas a uma literatura popular ou de massas, leva à indagação de se e como é possível o desenvolvimento de uma escrita mais complexa e ambiciosa esteticamente em diálogo com as convenções que, em princípio, caracterizam o gênero literário. A partir desta questão, a hipótese de leitura se concentrará no conceito de transgressão dentro da literatura, partindo da ideia de Michel Foucault desenvolvida no ensaio Prefacio a la transgresión. A transgressão pensada na escrita de La pesquisa e Plata quemada, então, pode consistir em um gesto que, ao franquear os limites genéricos, não só reconfigura as poéticas de Saer e Piglia, como também repensa o conceito de gênero policial, bem como a relação dos dois escritores com o contexto cultural em que desenvolvem suas obras. / This study aims to analyze the relations between crime fiction as a literary genre and the novels La pesquisa [The investigation] (1994), by Juan José Saer, and Plata quemada [Burnt money] (1997), by Ricardo Piglia. Inserted into their author´s unique and original poetics, both texts reflect, on the one hand, the narrative praxis that both Saer and Piglia had already been developing for several years when the books were published in the nineties. On the other hand, the reading of the novels from the perspective of crime fiction, a genre often associated with popular or mass literature, leads to the question of how is it possible to develop a more complex and ambitious writing, aesthetically speaking, in dialog with the conventions that, in principle, distinguish the literary genre. From this point on, the hypothesis of reading will focus on the concept of transgression in literature, as it is developed by Michel Foucault in his essay Prefacio a la transgresión [A Preface to Transgression]. Back to the way La pesquisa and Plata quemada are conceived, the transgression can be figured out as a gesture that, by crossing the genre limits, not only reconfigure the way the narrative of Saer and Piglia could be read, but also rethink the crime fiction as a genre and the relations of both authors with the cultural context in which they develop their works.
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Recepció de l'obra de Witold Gombrowicz a Argentina i configuració de la seva imatge a l'imaginari cultural argentíFreixa Terradas, Pau 10 September 2008 (has links)
Des de la seva arribada a Argentina la figura de Witold Gombrowicz i la seva literatura han constituït un factor excèntric tant en la seva consideració dins el sistema de les lletres argentines com en la recepció pel lector mitjà. Durant els 24 anys que l'autor polonès passà a l'Argentina la repercussió de la seva obra fou mínima i només començà a donar-se a conèixer (i en grau menor a llegir-se) als anys 60, després del seu reconeixement a gran escala a París. Es en aquesta època que els seus amics creen una espècie de llegenda en torn a l'autor, que començarà a ser vist com a referent contracultural. Als anys 70 se'l reconeixerà sobretot com a dramaturg, tot i que són les lectures xifrades en novel·les i assaigs d'autors dels anys 80, especialment Ricardo Piglia i Juan José Saer, les que marcaran definitivament la configuració d'una lectura i una imatge de l'autor polonès molt lligada al context nacional que poc modificaran les aportacions crítiques més generals dels anys 90. La present tesi doctoral repassa més de 60 anys de presència de l'obra de Witold Gombrowicz a l'Argentina analitzant dècada rere dècada la seva recepció. Posteriorment es te en compte l'efecte de l'obra de l'escriptor polonès sobre els artistes locals, en especial quant a l'adopció de la figura de Gombrowicz como a personatge de ficció literària i cinematogràfica. Finalment es defineix sincrònica i diacrònicament el retrat imaginari de Witold Gombrowicz a l'imaginari cultural argentí. / "The reception of Witold Gombrowicz's works in Argentina and the construction of his image in the Argentinian cultural imaginary" KEY WORDS: Witold Gombrowicz, Polish literature, Argentinian literature, Ricardo Piglia, Theory of Reception.ABSTRACT:From the moment of his arrival in Argentina, Witold Gombrowicz and his literature were considered to be eccentric - both inside the general framework of Argentinian literature, and in terms of his reception by the average reader. During the 24 years that Gombrowicz spent in Argentina the impact of his work was minimal; he only began to be known (and, to a lesser degree, to be read) in the 1960s, after his great success in Paris. At this point his old friends created a kind of legend around the writer, who began to be regarded as a countercultural reference point. In the 1970s he gained recognition as a playwright, but more important to the creation of his cultural persona were the analyses - albeit restricted to the consideration of his presence in the domestic context - in the novels and essays of authors writing in the 1980s, especially Ricardo Piglia and Juan José Saer. The way of reading, understanding and imagining Gombrowicz that was thus established was largely unaffected by the more general critiques of his work written during the 1990s.This Ph. D. study follows Witold Gombrowicz's works presence in Argentina over a period of 60 years and analyzes his reception decade by decade. We consider the effect of his work on Argentinian creative artists, especially with regard to the adoption of his persona as a literary and film fiction character. Both synchronically and diachronically, the study seeks to define the image of Witold Gombrowicz in Argentinian cultural imaginary. / "Recepción de la obra de Witold Gombrowicz en la Argentina y configuración de su imagen en el imaginario cultural argentino" PALABRAS CLAVE:Witold Gombrowicz, literatura polaca, literatura argentina, Ricardo Piglia, Teoría de la recepción.RESUMEN: Desde su llegada a Argentina la figura de Witold Gombrowicz y su literatura han constituido un factor excéntrico tanto en su consideración dentro del sistema de las letras argentinas como en la recepción por el lector medio. Durante los 24 años que el autor polaco pasó en Argentina su repercusión fue mínima y sólo empezó a conocerse (y en un grado menor a leerse) en los años 60, después de su reconocimiento a gran escala en París. Es en esta época que sus antiguos amigos crean una especie de leyenda en torno al autor, que empezará a ser visto como referente contracultural. En los años 70 se lo reconocerá sobre todo como dramaturgo, aunque son las lecturas cifradas en novelas y ensayos de autores de los 80, especialmente Ricardo Piglia y Juan José Saer, las que marcarán definitivamente la configuración de una lectura y una imagen del autor polaco muy ligada al contexto nacional que poco modificarán las aportaciones críticas más generales de los años 90. La presente tesis doctoral repasa más de 60 años de presencia de la obra de Witold Gombrowicz en Argentina analizando década por década su recepción. Posteriormente se contempla el efecto de la obra del escritor polaco sobre los artistas locales, en especial en cuanto a la adopción de la figura de Gombrowicz como personaje de ficción literaria y cinematográfica. Finalmente se define sincrónica y diacrónicamente el retrato imaginario de Witold Gombrowicz en el imaginario cultural argentino.
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