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Conteúdos culturais na aula de língua estrnageira : agentes de motivação dos alunos com facilidade de aprendizagemLeite, Vânia Raquel Moreira January 2010 (has links)
Na sociedade global em que vivemos hoje, a aprendizagem das Línguas estrangeiras e a abordagem da Cultura mundial tomam-se processos de grande importância. Cabe ao professor mediar o contacto dos alunos com essa Cultura de forma a tomá-los seres com uma maior visão sobre o Mundo. É também função do professor desenvolver estratégias que ajudem a motivar os alunos para essa aprendizagem, daí decorre a importância do estudo de formas que possam impulsionar a motivação nas turmas da actualidade, que muitas vezes apresentam um quadro de alunos definido por nível elevado de conhecimento da Língua e de experiência social e cultural. Este Projecto desenvolvido com uma turma de Inglês e uma turma de Alemão procura então relacionar a motivação e a cultura, de forma a observar se os alunos com maior facilidade conseguem ficar mais motivados para a aprendizagem quando expostos a referências culturais que envolvam o processo de aperfeiçoamento da Língua. Todas as turmas são únicas e reagem de formas diferentes; este relatório pretende expor os resultados observados nestas duas turmas e traduzir a importância das referências culturais nas aulas de Língua estrangeira, ainda que não seja possível afirmar que as referências culturais por si só desencadeiem o aumento da motivação de todos os alunos.
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Aprendizagem de vocabulário na aula de L2 : das palavras isoladas às colocaçõesCardoso, Carla Alexandra Sousa January 2012 (has links)
Neste trabalho pretendemos justificar a nossa posição de que o ensino de colocações lexicais consiste no processo mais adequado para a abordagem do ensino- aprendizagem de vocabulário em L2, contribuindo, de forma destacada, para o desenvolvimento da competência lexical e para que os alunos adquiram o que Lewis designou por “competência colocacional”. Para cumprir os nossos objetivos, abordamos o complexo processo de aquisição de vocabulário numa língua estrangeira, já que a forma como se armazenam as palavras na nossa mente e como se organiza o nosso conhecimento lexical são informações fundamentais para que o professor de uma língua estrangeira seja capaz de eleger técnicas adequadas que permitam a aquisição de léxico. Enquadramos, posteriormente, as bases que regulam o ensino de colocações, percorrendo desde o cognitivismo, passando pelo enfoque comunicativo, até à abordagem lexical. Exploramos, seguidamente, a noção de colocação, recorrendo às definições procedentes da linguística e da didática. Na literatura consultada, encontrámos o termo e o conceito definidos por diversos autores, coincidindo a sua perspetiva num aspeto: as colocações correspondem a combinações frequentes e preferenciais de duas ou mais palavras. Essas combinações existem em qualquer língua natural e constituem uma categoria intermédia entre as combinações livres e as fixas, cujas características foram amplamente exploradas por semantistas e lexicógrafos, apresentando-se, neste trabalho, as principais diferenças através de uma análise contrastiva de características formais e semânticas. Na parte prática, privilegiamos o estudo e análise das colocações em sala de aula como um aspeto primordial para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências de comunicação, nomeadamente ao nível do sistema lexical da língua. [...]
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A percepção da fricativa interdental surda do inglês (L2) por falantes nativos do portuguêsMoreira, Leandro Pimentel Rodrigues 15 December 2015 (has links)
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Dissertação LEANDRO PIMENTEL RODRIGUES MOREIRA.pdf: 1234341 bytes, checksum: 2bddb031179ad502676856c17bc486d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-26T23:09:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação LEANDRO PIMENTEL RODRIGUES MOREIRA.pdf: 1234341 bytes, checksum: 2bddb031179ad502676856c17bc486d2 (MD5)
Previous issue date: 2015-12-15 / Based on the Speech Learning Model (FLEGE, 1995) – SLM – and on the Perceptual Assimilation Model for L2 Learning (BEST; TYLER, 2007) – PAM-L2 – and also the definition of perception (STRANGE, SHAFER, 2008) – ASP – in which they have contributed for L2 learning concerning the perceptual of non-native sounds. Moreover, this paper has the objective of investigating the perception of the dental fricative //, that is not present on Portuguese phonological system (henceforth L1), by native speakers of L1, studying English as L2. As this sound is not part of the Portuguese consonant system, learners tend to perceive this sound based on the categories they have in their L1. Thereby, taking into account the theoretical models proposed by Flege (1995), Best & Tyler (2007) and Strange & Shafer (2008), it is believed that learners when they face with sounds in the L2, in which there is not correspondence in their L1, they tend to find a similar sound already categorized in their L1 system. Besides that, factors such as age of acquisition and frequency in which learners use this L2 are present in the process, as well as the learning in formal or informal context. In order to verify these topics, there were selected learners of English as L2 from three different levels of an English school from Pelotas: basic, intermediate and advanced levels, in which two were males and two were females for each level, totalizing twelve subjects. Regarding the sound mentioned, it is presumed that // is perceived based on closer learners’ L1 sounds. In this case, the fricatives /s/, /f/ or even the plosive /t/. Regarding these factors, one test was applied with Portuguese native speakers in learning stages of English as L2 with the purpose of verifying the change pattern these subjects had. Thereafter, the identification test was applied to these informants, in which the target sound // was in initial and final position in the words. This test was applied through specific software developed with the intention of helping researches on perception. Thereupon the applied test, the data was collected to make the quantitative and qualitative analysis. According to the results, it was observed that the learners have difficulty in categorizing the fricative // and independent category. / Com base nos modelos do SLM (Speech Learning Model) (FLEGE, 1995), do PAM-L2 (Perceptual Assimilation Model for L2 Learning) (BEST; TYLER, 2007) e junto com a definição de percepção (STRANGE, SHAFER, 2008), que tem contribuído para aprendizado de segunda língua, no que diz respeito à percepção de sons não nativos (doravante L2), o presente trabalho pretende investigar a percepção da fricativa //, não pertencente ao sistema consonantal do português brasileiro (doravante L1), por falantes nativos de L1. À luz de que esse som não se faz presente no sistema da L1, esses aprendizes tendem a percebê-lo de maneira equivocada, tomando por base os sons que já são categorizados na sua L1. Dessa forma, tomando por base os modelos teóricos de Flege (1995), Best e Tyler (2007) e Strange e Shafer (2008), acredita-se que aprendizes, quando se deparam com sons da L2, cuja correspondência não existe na sua L1, tendem a procurar um som similar já categorizado na L1. Fatores como a idade de aquisição e a frequência com que o indivíduo usa essa L2 estão presentes nesse processo, bem como o aprendizado em contexto formal ou informal. Com intuito de averiguar essas questões, foram selecionados aprendizes de inglês como L2 em três níveis diferentes de uma escola de inglês da cidade de Pelotas: básico, intermediário e avançado, sendo dois indivíduos do sexo masculino e dois indivíduos do sexo feminino para cada nível, totalizando doze informantes. No que se refere aos sons em questão, presume-se que a interpretação da fricativa pelo aprendiz seja com base nos sons próximos aos que os aprendizes já possuem na L1. Neste caso, as fricativas /s/ e /f/, e, até mesmo, a plosiva /t/. Tendo em vista esses fatores, foi aplicado um teste com esses nativos do português, em estágio de aprendizagem de inglês como L2, para fins de averiguar qual o padrão de troca desses informantes. A saber, teste de identificação, cujo som alvo, a fricativa // do inglês, aparecia em posição inicial e final de palavra. Esses testes foram aplicados por meio de um software específico para pesquisas de percepção. Após a aplicação desses testes, coletaram-se os dados para que fosse feita análise quantitativa e qualitativa. Conforme os resultados previstos, observou-se a dificuldade de categorização da fricativa // como uma categoria independente.
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Educação emocional-motivar e ensinar a aprender nas aulas de espanhol como língua estrangeiraNeves, Mónica Andrea de Sousa January 2012 (has links)
No contexto da sociedade atual é cada vez mais importante que a escola transmita conhecimentos que vão além dos académicos, que forme seres humanos tendo em conta os aspetos que estão por detrás do aluno e dizem respeito à pessoa. A aula de Espanhol como língua estrangeira pode ser, se bem aproveitada, um espaço privilegiado de exploração de capacidades e desenvolvimento de estratégias dos nossos alunos, pela multiplicidade de atividades que permite pôr em prática e pelo amplo campo de ação dos conteúdos programáticos. Para que o processo de ensino-aprendizagem resulte há, contudo, de ter em conta um fator essencial que muitas vezes é esquecido: a motivação. Quando nos confrontamos com alunos desmotivados ou que, por variadas razões, não correspondem às nossas expetativas, temos tendência a etiquetá-los como NEE (Necessidades Educativas Especiais), hiperativos, disruptivos… O presente projeto de investigação-ação nasce da pergunta “Estaremos nós, professores, realmente a aproveitar este espaço da sala de aula para proporcionar momentos de aprendizagem significativos e motivadores? A ter em conta a individualidade de cada aluno?” Partindo numa pequena viagem pelas tendências mais recentes no campo da psicologia cognitiva, explora-se neste trabalho a importância do “ensinar a aprender”, na vertente dos estilos de aprendizagem e das inteligências múltiplas, e reflete-se sobre a forma como nós, professores, podemos trabalhá-los de forma lúdica na aula de Espanhol como língua estrangeira.
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A comunicação não-verbal e as relações interpessoais em sala de aula de língua estrangeiraTeixeira, Paula Cristina da Fonseca Ribeiro January 2010 (has links)
Neste trabalho analisamos os aspectos não-verbais da comunicação e das relações interpessoais em sala de aula de língua estrangeira. A investigação desses aspectos comunicativos foi conseguida através de inquéritos, grelhas de observação, alguns exercícios na sala de aula e a realização de uma pesquisa de caráter etnográfico. A filmagem das aulas e a análise das gravações permitiu o tratamento de aspectos como: a ocupação dos espaços físicos nas salas; a gesticulação e as posturas fisicas adoptadas pela professora e pelos alunos. Esses elementos são constitutivos do processo de comunicação do conhecimento científico em aula. Neste texto discutimos as características desses elementos e as implicações desse tipo de análise para o ensino de línguas estrangeiras e para a criação de um ambiente favorável à aprendizagem e à interacção.
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O acesso lexical em trilíngues brasileiros falantes de português, inglês e francêsBarcelos, Laura January 2016 (has links)
Entender como os indivíduos que falam mais de uma língua reconhecem e processam palavras de diferentes idiomas tem sido questão central nas pesquisas em multilinguismo. Nas últimas décadas, um grande número de estudos coletou evidências de que o reconhecimento de palavras em uma língua pode ser influenciado pelo conhecimento de palavras de outra língua, ou seja, o acesso lexical dos multilíngues seria não-seletivo, em que ambas as línguas estão ativas, independentemente da língua-alvo do contexto. Assim, o presente estudo buscou investigar a influência de L1 e L2 sobre a L3 em uma população trilíngue. Contou-se com uma amostra de 26 brasileiros trilíngues de português (L1), inglês (L2) e francês (L3) de proficiência diversa. Os sujeitos realizaram dois experimentos de decisão lexical em francês, o primeiro composto por estímulos em francês que eram cognatos com português, inglês ou ambas as línguas, e o segundo composto por homógrafos interlinguísticos nas mesmas condições. Os resultados nos levam a conclusões semelhantes aos estudos anteriores, dando suporte à hipótese de acesso lexical não-seletivo, demonstrando a existência de um efeito cognato na análise de percentual de erro no caso dos cognatos e dos falsos cognatos. Contudo, não foi possível encontrar um efeito cognato trilíngue como o esperado e tampouco verificar o efeito cognato nos tempos de reação. Esses resultados são discutidos, refletindo-se sobre a influência da proficiência, do tempo e da frequência de uso das línguas e do número de participantes do estudo. / Understanding how individuals who speak more than one language recognize and process words in different languages has been a central issue in multilingualism research. In recent decades, a great number of studies has gathered evidence demonstrating that the recognition of words in a language can be influenced by the knowledge of words in another language, that is, lexical access of multilingual individuals would be non-selective, meaning that both languages are active regardless of the target language. Thus, this study aimed at investigating the influence of the L1 and the L2 on the L3 in a group of trilinguals. The sample consisted of 26 Portuguese (L1), English (L2) and French (L3) Brazilian trilinguals with varied proficiency levels. Participants took part in two lexical decision tasks in French. The first was composed of French words that were cognates with Portuguese, English or both, while the second comprised interlinguistic homographs in the same conditions. The results indicate similar results to those from previous studies, which gives support to the non-selective lexical access hypothesis and demonstrates the existence of a cognate effect in the analysis of error percentage in the case of cognates and false cognates. However, it was not possible to find a trilingual cognate effect, as expected, and to verify the cognate effect in reaction times. Such results are discussed in light of proficiency, how long these languages have been used, how often they are used, and the number of participants in the study.
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O acesso lexical em trilíngues brasileiros falantes de português, inglês e francêsBarcelos, Laura January 2016 (has links)
Entender como os indivíduos que falam mais de uma língua reconhecem e processam palavras de diferentes idiomas tem sido questão central nas pesquisas em multilinguismo. Nas últimas décadas, um grande número de estudos coletou evidências de que o reconhecimento de palavras em uma língua pode ser influenciado pelo conhecimento de palavras de outra língua, ou seja, o acesso lexical dos multilíngues seria não-seletivo, em que ambas as línguas estão ativas, independentemente da língua-alvo do contexto. Assim, o presente estudo buscou investigar a influência de L1 e L2 sobre a L3 em uma população trilíngue. Contou-se com uma amostra de 26 brasileiros trilíngues de português (L1), inglês (L2) e francês (L3) de proficiência diversa. Os sujeitos realizaram dois experimentos de decisão lexical em francês, o primeiro composto por estímulos em francês que eram cognatos com português, inglês ou ambas as línguas, e o segundo composto por homógrafos interlinguísticos nas mesmas condições. Os resultados nos levam a conclusões semelhantes aos estudos anteriores, dando suporte à hipótese de acesso lexical não-seletivo, demonstrando a existência de um efeito cognato na análise de percentual de erro no caso dos cognatos e dos falsos cognatos. Contudo, não foi possível encontrar um efeito cognato trilíngue como o esperado e tampouco verificar o efeito cognato nos tempos de reação. Esses resultados são discutidos, refletindo-se sobre a influência da proficiência, do tempo e da frequência de uso das línguas e do número de participantes do estudo. / Understanding how individuals who speak more than one language recognize and process words in different languages has been a central issue in multilingualism research. In recent decades, a great number of studies has gathered evidence demonstrating that the recognition of words in a language can be influenced by the knowledge of words in another language, that is, lexical access of multilingual individuals would be non-selective, meaning that both languages are active regardless of the target language. Thus, this study aimed at investigating the influence of the L1 and the L2 on the L3 in a group of trilinguals. The sample consisted of 26 Portuguese (L1), English (L2) and French (L3) Brazilian trilinguals with varied proficiency levels. Participants took part in two lexical decision tasks in French. The first was composed of French words that were cognates with Portuguese, English or both, while the second comprised interlinguistic homographs in the same conditions. The results indicate similar results to those from previous studies, which gives support to the non-selective lexical access hypothesis and demonstrates the existence of a cognate effect in the analysis of error percentage in the case of cognates and false cognates. However, it was not possible to find a trilingual cognate effect, as expected, and to verify the cognate effect in reaction times. Such results are discussed in light of proficiency, how long these languages have been used, how often they are used, and the number of participants in the study.
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O acesso lexical em trilíngues brasileiros falantes de português, inglês e francêsBarcelos, Laura January 2016 (has links)
Entender como os indivíduos que falam mais de uma língua reconhecem e processam palavras de diferentes idiomas tem sido questão central nas pesquisas em multilinguismo. Nas últimas décadas, um grande número de estudos coletou evidências de que o reconhecimento de palavras em uma língua pode ser influenciado pelo conhecimento de palavras de outra língua, ou seja, o acesso lexical dos multilíngues seria não-seletivo, em que ambas as línguas estão ativas, independentemente da língua-alvo do contexto. Assim, o presente estudo buscou investigar a influência de L1 e L2 sobre a L3 em uma população trilíngue. Contou-se com uma amostra de 26 brasileiros trilíngues de português (L1), inglês (L2) e francês (L3) de proficiência diversa. Os sujeitos realizaram dois experimentos de decisão lexical em francês, o primeiro composto por estímulos em francês que eram cognatos com português, inglês ou ambas as línguas, e o segundo composto por homógrafos interlinguísticos nas mesmas condições. Os resultados nos levam a conclusões semelhantes aos estudos anteriores, dando suporte à hipótese de acesso lexical não-seletivo, demonstrando a existência de um efeito cognato na análise de percentual de erro no caso dos cognatos e dos falsos cognatos. Contudo, não foi possível encontrar um efeito cognato trilíngue como o esperado e tampouco verificar o efeito cognato nos tempos de reação. Esses resultados são discutidos, refletindo-se sobre a influência da proficiência, do tempo e da frequência de uso das línguas e do número de participantes do estudo. / Understanding how individuals who speak more than one language recognize and process words in different languages has been a central issue in multilingualism research. In recent decades, a great number of studies has gathered evidence demonstrating that the recognition of words in a language can be influenced by the knowledge of words in another language, that is, lexical access of multilingual individuals would be non-selective, meaning that both languages are active regardless of the target language. Thus, this study aimed at investigating the influence of the L1 and the L2 on the L3 in a group of trilinguals. The sample consisted of 26 Portuguese (L1), English (L2) and French (L3) Brazilian trilinguals with varied proficiency levels. Participants took part in two lexical decision tasks in French. The first was composed of French words that were cognates with Portuguese, English or both, while the second comprised interlinguistic homographs in the same conditions. The results indicate similar results to those from previous studies, which gives support to the non-selective lexical access hypothesis and demonstrates the existence of a cognate effect in the analysis of error percentage in the case of cognates and false cognates. However, it was not possible to find a trilingual cognate effect, as expected, and to verify the cognate effect in reaction times. Such results are discussed in light of proficiency, how long these languages have been used, how often they are used, and the number of participants in the study.
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Investigando crenças e motivação: suas relações e implicações na aprendizagem de LE (francês) de alunos da terceira idadeLima, Angélica Hernandes [UNESP] 03 August 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007-08-03Bitstream added on 2014-06-13T18:55:16Z : No. of bitstreams: 1
lima_ah_me_sjrp.pdf: 2198598 bytes, checksum: 84d01f6e19b2e2278207e7cf56eda70f (MD5) / Este estudo etnográfico (CONSOLO e VIANA, 1997; WATSON-GEGEO, 1988), tem por objetivo investigar as crenças e a motivação de um grupo de alunos da terceira idade que fizeram o curso de língua francesa na (UNATI) Universidade Aberta à Terceira Idade, pertencente a uma instituição pública de ensino superior do interior paulista. O trabalho analisa como as crenças dos alunos sobre a língua francesa e a aprendizagem desse idioma se relacionam com a motivação individual para aprender e de que forma essa relação implica na aprendizagem da língua estrangeira. Como embasamento teórico, tomam-se as premissas de que as crenças são formadas por experiências educacionais anteriores (BARCELOS, 2005), são instáveis e construídas socialmente (BARCELOS e KALAJA, 2003), e de que a motivação é um processo dinâmico que norteia as decisões de um indivíduo (LIMA, 2005; JACOB, 2002). Os instrumentos de pesquisa utilizados foram o diário da professorapesquisadora, as notas de campo da professora-observadora, as gravações das aulas em vídeo, uma sessão de auto-relatos, os logs elaborados pelos alunos e uma entrevista semi-estruturada realizada individualmente. A análise dos dados sugere que esses alunos trazem, para a sala de aula, crenças e motivações vinculadas à vida escolar pregressa. Esse grupo de aprendizes se mantém motivado, dentre outras razões, pelo convívio social, pois prezam por estudar com pessoas da mesma faixa etária que nutrem um interesse em comum: a língua e a cultura francesa. Essa motivação, classificada como motivação social, mostrou-se presente ao longo de todo o curso. Além disso, foi possível observar que as crenças e a motivação se interrelacionam, podendo exercer, no processo de aprendizagem, tanto o papel de agente influenciador como o de paciente influenciado. / These ethnographic study (according to CONSOLO and VIANA, 1997; WATSON-GEGEO, 1988) aims on investigating students beliefs and motivation who are over 65 years old and have been taken French classes at the Open Senior University (UNATI) were investigated. UNATI is part of a higher educational public institution program located in the state of Sao Paulo. It was possible to find evidences that the students' beliefs about the French language and about its learning process are related to their individual motivation to learn, and that such relationship affects the process of learning a foreign language. The theoretical premises under consideration are that beliefs are formed by previous educational experiences (BARCELOS, 2005), they are unstable and socially constructed, and that motivation is a dynamic process that guides peoples' decisions (LIMA, 2005; JACOB, 2002). The data collection procedures were the teacher-researcher journal, the teacher-observer field notes, classes video recording, students' self-statements, students' logs, individual semi-structured interviews, and a beliefs' inventory. The data analysis suggested that these students bring to the classroom beliefs and motivation connected to their schooling background. The socializing process, among other reasons, keeps the group of students motivated, because it is meaningful to them to study with similar age peers who share a common interest: the French language and its culture. Social motivation, as classified, was present at all times. Furthermore, it was possible to observe that beliefs and motivation have an interrelationship because it can be either an influential or a passive agent in the process of learning.
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