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A realização de atividades pedagógicas colaborativas em sala de aula de português como língua estrangeiraBulla, Gabriela da Silva January 2007 (has links)
Esta pesquisa investiga como se dá interacionalmente a realização de atividades pedagógicas colaborativas em sala de aula de língua estrangeira, buscando compreender sua complexidade inerente e examinar empiricamente a atualização dos propósitos pedagógicos que se poderia apenas idealizar no planejamento desse tipo de atividade pedagógica. Partindo das perspectivas teórico-metodológicas da Sociolingüística Interacional e da Análise da Conversa Etnometodológica, enfoco as ações de pedir e oferecer ajuda (partindo da máxima vygotskyana de que se aprende com a “ajuda” do outro), e ações de resolução de problemas, como discordar e divergir (não comumente referidas em pesquisas socioculturais). Os dados consistem em cerca de sete horas de registros audiovisuais e textos digitais, gerados em uma turma de Português como Língua Estrangeira, durante a realização de um projeto educacional, que envolveu computadores com Internet. Esta pesquisa produz uma definição situada do que são atividades pedagógicas colaborativas e do que está envolvido na realização dessas. Aponta para a necessidade efetiva de co-construção de contextos colaborativos entre os participantes envolvidos, revelando relações entre (a) pedir e oferecer ajuda, (b) diferentes modos de resolução de problemas, e (c) a produção ou não desses contextos. A análise dos dados de interação social também revela a relação frágil entre a realização de escrita coletiva apoiada por computador e questões de autoria, mais especificamente envolvendo momentos em que os participantes apontam problemas na criação do outro. Apesar de não serem previsíveis ou passíveis de serem controladas pelo professor (o que pode assustar alguns professores), atividades pedagógicas colaborativas são empreendimentos pedagógicos que proporcionam oportunidades de construções conjuntas, por serem difíceis de serem realizadas e despenderem tempo, exigindo intenso trabalho interacional de coordenação de ações e adaptação mútua entre os participantes. / This research investigates how participants do collaborative pedagogical activities in a foreign language classroom, aiming at understanding the multifaceted aspects of these activities, and empirically examining idealized pedagogical objectives in action. Grounded on Interactional Sociolinguistics and Ethnometodological Conversation Analysis, the following actions were emphasized: asking for help and offering it (based on the Sociocultural maxim that learning takes place when people help each other), and solving problems, such as disagreeing (not usually mentioned in Sociocultural studies). The data consists of around about seven hours of video recorded interactions and digital texts, which were collected from a group involved in the development of a computer supported educational project in a Portuguese as a Foreign Language classroom. This research produces a situated definition of collaborative pedagogical activities, and what it is involved in this process. It also emphasizes the eminent necessity for the participants to co-construct collaborative contexts, revealing interrelations among (a) actions related to help (asking for help and offering it); (b) different ways of solving problems in the course of interaction; and (c) the production of such contexts or not. Data analyses also enlighten the fragile character of computed supported collaborative writing and issues of authorship, especially when participants orient themselves to pointing problems on each other’s writings. Despite being unpredictable and uncontrolled by the teacher (which may terrify some teachers), collaborative pedagogical activities are didactic procedures that offer participants opportunities of conjoined constructions, which are not easily achieved. Developing them successfully is time-consuming, and requires a lot of interactional work, as participants coordinate their actions and adapt themselves.
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Produção textual na escola e autoria: como o texto escrito nas aulas de língua portuguesa podem ser autoraisSousa, Claudia Lessa Alves January 2015 (has links)
Submitted by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2016-10-13T17:48:00Z
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CLAUDIA SOUSA REPOSITÓRIO.pdf: 9090084 bytes, checksum: 2a84313fae91988038b15f083e87a2b0 (MD5) / O presente trabalho é uma pesquisa qualitativa de caráter etnográfico e memorialístico e visa avaliar, a partir de exercícios propostos pela professora, se nos textos produzidos pelos alunos do 6º ano B, turno matutino, do Colégio Estadual Monsenhor Manoel Barbosa (Salvador, Bahia), há indícios de autoria e a relação que se estabelece entre o exercício de autonomia e a prática autoral. Para tanto, a professora selecionou um conjunto de atividades com o objetivo de se discutir as concepções de leitura e escrita, considerando os elementos que fazem parte do processo de produção textual, desde a leitura de mundo e a interação com o outro, até a escrita e o reconhecimento de si como autor. A escolha dessa população se deu pelo fato de o 6º ano do Ensino Fundamental ser a fase no período de escolarização na qual o estudante terá que: manejar novas disciplinas em conjunto com as já conhecidas; aprender a lidar com a segmentação de conteúdos e diferentes professores especialistas que se responsabilizam apenas por suas áreas. Essa é uma etapa, de certo modo, confusa e inquietante para os educandos e para todos que fazem parte da comunidade escolar. Numa perspectiva que focaliza a concepção de língua como espaço-tempo de interação humana – em que os sujeitos constroem e são construídos – foram escolhidos exercícios de leitura e escrita das situações do cotidiano. À professora de Língua Portuguesa coube abrir questões sobre a importância da leitura e, principalmente, da escrita e da reescrita enquanto instrumentos de interação com o outro e estimular os alunos à descoberta de informações sobre as práticas autorais e autônomas na escola. Para tanto, a orientação metodológica seguida nessa pesquisa se ampara nos conceitos de etnografia e autobiografia dos pressupostos teóricos de André (1995), Bortoni-Ricardo (2008), Camargo (2010), Fino (2003, 2008), Genzuk (2003), Rolnik (2011), na propositura e execução de sequências didáticas, de Antunes (2009), Cosson ( 2006) Marcuschi (2008), Schneuwly e Dolz (2004), Schneuwly, Dolz e Noverraz (2004), Solé (1998) e, para as discussões sobre autoria, Possenti (2001, 2002), Orlandi (2008, 2012) e Tfouni (2008, 2010) entre outros. / This study is a qualitative study of ethnographic and memorialistic and aims to assess, from exercises proposed by the teacher in the texts produced by the students of 6th grade B, morning shift, the Colégio Estadual Monsenhor Manuel Barbosa (Salvador, Bahia) there is evidence of authorship and the relationship established between the exercise of autonomy and copyright practice. Therefore, the teacher has selected a set of activities with the aim of discussing the conceptions of reading and writing, considering the elements that are part of the text production process, from the world of reading and interacting with each other, to the writing and recognition of oneself as an author. The choice of this population was made because of the 6th year of elementary school is the phase in schooling period in which the student will have to: handle new disciplines along with the already known; learn to deal with the segmentation of content and different specialist teachers who are responsible only for their areas. This stage, in a way, confusing and unsettling for students and for all who are part of the school community. A perspective that focuses on the conception of language as human interaction in space-time - in which the subjects build and are built - reading exercises were chosen and written in everyday situations. To the teacher of Portuguese fell open questions about the importance of reading and especially writing and rewriting as interaction tools with each other and encourage students to discover information on authorial and autonomous practices in school. Therefore, the methodological approach taken in this research supports herself on the concepts of ethnography and autobiography of the theoretical assumptions of André (1995), Bortoni-Ricardo (2008), Campbell (2010), Fine (2003, 2008), Genzuk (2003) Rolnik (2011), and bringing the teaching execution sequences, Antunes (2009), Cosson (2006) Marcuschi (2008), Schneuwly and Dolz (2004), Schneuwly, Dolz and Noverraz (2004), sole (1998) and for discussions about authorship, Possenti (2001, 2002), Orlandi (2008, 2012) and Tfouni (2008, 2010) among others.
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A ordem verbo-sujeito: uma análise sociolinguística da fala popular do interior do estado da BahiaSantos, Lanuza Lima 05 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-05T15:59:29Z
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Lanuza Lima Santos.pdf: 856668 bytes, checksum: eb7252ee5fd9495ed6c784b1afb32522 (MD5) / O Português Brasileiro (PB) apresenta como padrão mais frequente a ordem sujeitoverbo
(SV), apresentando fortes restrições à inversão verbo-sujeito (VS), sobretudo com
verbos transitivos. Esse comportamento é o resultado de uma tendência de crescente fixação da ordem SV que caracterizou a diacronia do PB do século XVIII ao XX. Partindo da observação empírica em sentenças interrogativas e declarativas, o presente trabalho busca, sob do enfoque teórico-metodológico da sociolinguística variacionista, identificar os condicionamentos e restrições para as ordenações VS/SV em duas variedades do PB situadas no interior do Estado da Bahia: o português popular dos municípios de Santo Antonio de Jesus e Poções; e o português afro-brasileiro, de duas comunidades rurais remanescentes de quilombo, denominadas Cinzento e Sapé e situadas, respectivamente, nos municípios de Planalto e Valença. A análise busca identificar o padrão linguístico dessas comunidades,
observando em que medida se aproxima ou se distancia da tendência geral do português
brasileiro. Além disso, a comparação dos dois tipos de comunidades, marcadas e não
marcadas etnicamente, visou identificar possíveis marcas da influência do contato entre línguas na sua formação histórica. Para este trabalho, foram utilizados 72 inquéritos do corpus
Projeto Vertentes do Português Popular do Estado da Bahia: 24 inquéritos do corpus do
português afro-brasileiro (das comunidades de Cinzento e Sapé) e 48 do corpus do português popular (dos municípios de Santo Antônio de Jesus e Poções). As ocorrências levantadas e codificadas foram submetidas ao tratamento estatístico do programa de regras variáveis VARBRUL. Os resultados encontrados apontaram uma forte restrição à ordem VS, em média 5% de ocorrências, contra a média de 20% encontrada na variedade culta. Os resultados,embora convergentes no que tange a preferência pela ordenação SV, demonstraram um contraste entre o português popular e as variedades cultas. Quanto aos fatores condicionadores, fatores de natureza sintática, semântica e discursiva foram apontados como fortes favorecedores da ordem VS, tais como, os verbos inacusativos, o traço indefinido do SN sujeito e o status informacional [+novo], entre outros. Entre os fatores sociais, apenas a escolaridade foi apontada como relevante pelo VARBRUL. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2010.
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A polissemia do verbo “tomar” ao longo da história da língua portuguesa: um estudo à luz da lingüística cognitivaSantos, Elisângela Santana dos 06 February 2013 (has links)
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Elisangela Santana dos Santos - Elementos pré-textuais da tese atualizada.pdf: 298063 bytes, checksum: 943c95a398ee855fa66ede0b5e430478 (MD5) / Esta tese apresenta o estudo da polissemia do verbo “tomar”, em textos escritos de variados gêneros, dos períodos arcaico, clássico e contemporâneo da língua portuguesa. Trata-se de um estudo diacrônico, pautado na análise experiencialista da linguagem e nos pressupostos teóricos da Linguística Cognitiva. A discussão que se apresenta busca mostrar que as modulações de sentidos detectadas nos contextos de uso analisados refletem a maneira como o homem categoriza o mundo e conceptualiza as realidades que o circundam. Para isso, apontam-se os prováveis domínios conceptuais, os frames, os modelos cognitivos idealizados e os esquemas de imagens que subjazem aos usos que, presumivelmente, servem de base conceptual para a formulação de sentidos do referido verbo. Analisam-se os casos de especificações e de extensões metafóricas e metonímicas. Destacam-se os valores semânticos mais salientes e os mais periféricos, em cada sincronia estudada, considerando as dimensões semântico-sintática, pragmático-discursiva e sociocultural que os fundamentam. Por fim, detectam-se possíveis mudanças, conservações e sobreposições de usos, ao longo da história da língua portuguesa, representando-as por meio de redes multidimensionais e radiais. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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Estudo das construções infinitivas em “Os diálogos de São Gregório”Azevedo, André Marcílio Carvalho de 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T11:33:38Z
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Andre M C de Azevedo.pdf: 884960 bytes, checksum: 3a02513166350f5c743404840039bde9 (MD5) / Approved for entry into archive by Valdinéia Ferreira(neiabf@ufba.br) on 2013-02-14T12:45:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Andre M C de Azevedo.pdf: 884960 bytes, checksum: 3a02513166350f5c743404840039bde9 (MD5) / A presente dissertação resulta de um estudo das construções infinitivas canônicas dos livros Primeiro, Segundo e Terceiro do corpus A mais antiga versão portuguêsa dos “Quatro livros dos Diálogos de São Gregório”, à luz do modelo Princípios e Parâmetros da Gramática Gerativa, com alguns comentários de adequação ao Programa Minimalista. As análises compreenderam os três grupos de construções infinitivas canônicas: infinitivas de Marcação
Excepcional de Caso, infinitivas de Alçamento e infinitivas de Controle. Quanto a estas últimas, não foram registradas construções completivas de Controle objeto com verbos prototípicos de Controle objeto do português dos nossos dias, como pedir (ou qualquer verbo arcaico equivalente) e dizer. Ocorrem nestes casos, no lugar das completivas infinitivas,completivas subjuntivas cujo sujeito nulo é co-referencial ao objeto (direto ou indireto) da
sentença-matriz. Levantou-se a hipótese de que este padrão de complementação em
construções equivalentes às construções de Controle de objeto atuais constitui resíduo tardio de uma estratégia disponibilizada pelo latim para lidar com o chamado Problema da Incompatibilidade entre PRO e o infinitivo daquela língua, que apresentava especificações de Tempo. Em determinado momento histórico da língua, a transformação daquele padrão de complementação subjuntiva em direção às atuais infinitivas de Controle objeto pode ter tido como elemento predisponente a ambigüidade gerada pela proximidade semântica entre completivas de Controle e adverbiais finais, para alguns casos; mais recentemente, o surgimento tardio do infinitivo flexionado reintroduziu o Problema de Incompatibilidade em
uma versão simétrica à que ocorrera no latim: por ter o infinitivo português especificações de pessoa, assoma a hipótese de que o português teve de constituir nova estratégia para “driblar”
este novo Problema da Incompatibilidade, estratégia essa que consiste na proliferação do
infinitivo flexionado em direção a ambientes em que, antes, só a forma não flexionada era
permitida. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras.Salvador-Ba, 2006.
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Carteando e dialogando com o pretérito mais-que-perfeito: caminhos trilhados do século XVIBandeira, Joalêde Gonçalves 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T12:49:35Z
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Joalede Gonçalves Bandeira.pdf: 1306019 bytes, checksum: 24a7bb1b3464ff0844588272467799fa (MD5) / Esta tese objetiva analisar e descrever o uso do pretérito mais-que-perfeito em
textos escritos dos séculos XVI a XX e em textos de língua falada, do Brasil e
de Portugal, no intuito de avaliar as funções e os valores desempenhados por
esse tempo verbal em suas formas simples e composta, através dos séculos,
detectando, se possível, o período em que o uso do mais-que-perfeito simples
decresce e que fatores condicionam o uso de uma ou outra forma. Foram utilizados como corpus, para a língua escrita cartas pessoais e oficiais de portugueses e brasileiros, escritas nos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX e XX, e,língua falada, diálogos entre informantes e documentadores (DID’s), das décadas de 70 e 90 do século XX, do Projeto de Estudo da Norma Lingüística
Urbana Culta (NURC) de Salvador e do Rio de Janeiro e diálogos do Projeto
Análise Contrastiva de Variedades do Português – VARPORT, com
informantes cultos portugueses do mesmo período. Duas abordagens teóricometodológicas
dão suporte à pesquisa: a da dimensão sociolingüística, com
base na Teoria da Variação e Mudança Lingüística, de Labov, e, por se tratar
de um estudo que busca analisar a linguagem em uso, a do Funcionalismo
Linguístico, cujo pressuposto principal é a concepção da língua como um
instrumento de comunicação, maleável à satisfação das necessidades
comunicativas do falante. O estudo revela o século XVIII, a época em que
começa a haver a redução no uso desse tempo verbal e indica uma possível
mudança em progresso: a substituição do pretérito mais-que-perfeito simples
pelo mais-que-perfeito composto. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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Ensino/aprendizagem de português como língua materna: a construção do diálogo intercultural em sala de aulaMoura, Waleska Oliveira 18 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-15T13:07:01Z
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Waleska Oliveira Moura - Pré-Textuais.pdf: 484438 bytes, checksum: c3b6e06913f9714b50b790a0fb441110 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-18T13:27:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Waleska Oliveira Moura - Pré-Textuais.pdf: 484438 bytes, checksum: c3b6e06913f9714b50b790a0fb441110 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-18T13:27:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Waleska Oliveira Moura - Pré-Textuais.pdf: 484438 bytes, checksum: c3b6e06913f9714b50b790a0fb441110 (MD5) / Este trabalho apresenta os resultados de uma investigação que objetivou, de maneira geral, analisar como ocorrem em sala de aula de português como língua materna as relações entre a língua-cultura dos aprendizes e a norma linguística institucionalizada pela escola. Para a execução desse objetivo, foram elaboradas – mediante o paradigma qualitativo no qual se ancora esse trabalho – quatro perguntas de pesquisa que serviram de eixos norteadores para a investigação, que foi constituída de revisão da literatura de referência, através de pesquisa bibliográfica e em ambiente virtual, e de pesquisa de campo. A revisão da literatura de referência teve por base estudos relacionados à Linguística Aplicada e ao Ensino/aprendizagem de línguas, enfocando a diversidade linguístico-cultural no ensino/aprendizagem de português como língua materna. A pesquisa de campo, de natureza etnográfica, foi realizada em uma turma da 8ª série (atual 9º ano) da disciplina Língua Portuguesa, em uma escola da Rede Estadual de Ensino de Salvador. Essa etapa da investigação constituiu-se o núcleo da pesquisa, sendo a fonte reveladora de respostas às questões levantadas no trabalho. Essa etapa constou da observação de aulas das terceira e quarta unidades letivas do ano de 2010, sendo utilizados instrumentos e técnicas de geração de dados que fossem responsáveis por uma análise mais detalhada do que se pretendeu investigar. Através dessa investigação, foi possível analisar como professor e alunos se comportam no ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa em relação às suas línguas-culturas e às dos outros, revelando o distanciamento que há entre os saberes linguístico-culturais de alunos em relação ao padrão linguístico ensinado pela escola. Essa situação, no cenário analisado, foi marcada pela problemática do ensino excessivamente formalista, retirando a língua de sua realidade heterogênea, enfatizando a forma linguística (nomenclaturas e classificações gramaticais), em detrimento dos usos reais que são feitos da língua na prática social, situação que faz com que alunos se sintam em uma situação desconfortável em relação ao aprendizado, bem como não adquiram ferramentas necessárias para agirem de forma linguisticamente competente nas mais diversas esferas sociais. Além disso, puderam ser percebidas algumas crenças e atitudes da professora da turma pesquisada em relação ao ensino/aprendizagem da norma linguística e aos usos linguísticos dos seus alunos, revelando que ainda há muito a ser feito em termos de formação docente para que o ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa, em contextos populares, seja culturalmente sensível ao conhecimento linguístico dos alunos, de modo a não afastá-los da escola e a empoderá-los a atuarem criticamente em relação aos usos que fazem da língua e aos usos que encontram no dia a dia. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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O uso variável do artigo definido na comunidade rural afro-brasileira de Helvécia-BAOliveira, Luanda Almeida Figueiredo de 18 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-15T12:31:22Z
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Luanda Almeida F de Oliveira.pdf: 1964897 bytes, checksum: 3326cbf97cd55424cae593f8de9f02d4 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-18T13:29:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Luanda Almeida F de Oliveira.pdf: 1964897 bytes, checksum: 3326cbf97cd55424cae593f8de9f02d4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-18T13:29:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Luanda Almeida F de Oliveira.pdf: 1964897 bytes, checksum: 3326cbf97cd55424cae593f8de9f02d4 (MD5) / A ausência do artigo definido em sintagmas nominais (SNs) com referência definida é uma
característica proeminente de línguas crioulas. Trabalhos como os realizados por Baxter e Lopes (2004, 2009) e Ribeiro (2010) já identificaram diferenças no uso do artigo definido na fala de indivíduos pertencentes a uma comunidade do português rural afro-brasileiro. Neste trabalho, com base no aporte teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista,
investigam-se os fatores linguísticos, discursivos-pragmático e sociais que presidem a escolha do falante em empregar ou não o artigo definido. A comunidade analisada é o município de Helvécia, localizada no extremo sul do estado da Bahia, onde foram observadas amostras de
falas de 12 pessoas, distribuídas pelos dois sexos, em quatro faixas etárias: faixa 1 (25 a 35 anos), faixa 2 (45 a 55 anos), faixa 3 (65 a 75 anos) e faixa 4 (mais de 80 anos), considerandose dois níveis de escolaridade: analfabetos e semi-analfabetos. Apenas as funções sintáticas de sujeito e objeto direto foram analisadas. Os dados apontam para o perfil aquisicional do fenômeno em direção à variedade padrão e revela que os mais velhos conservam vestígios que testemunham os processos de reestruturação morfossintática promovidos pelo contato entre
línguas no passado da comunidade. A variável social estada fora da comunidade e a variável
escolaridade também foram selecionadas como significativas pelo pacote de programas
estatísticos VARBRUL. Quanto aos fatores de natureza sintática, semântica e discursiva
foram apontados como fortes favorecedores do emprego do artigo definido as variáveis
referencialidade, função sintática, número do SN, determinante na menção anterior e contabilidade do núcleo do SN. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvaldor-Ba, 2011.
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O português Kiriri: Aspectos fônicos e lexicais na fala de uma comunidade do sertão BaianoSouza, Hirão Fernandes Cunha e 19 February 2013 (has links)
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Hirão Fernandes Cunha e Souza.pdf: 5242969 bytes, checksum: de47fd203fcd328d1fc5c3ff010af513 (MD5) / A presente dissertação teve como propósito realizar um estudo sobre o português
falado pelos índios kiriri(s) de Mirandela, localizados na região de Ribeira do Pombal,
no município de Banzaê, no sertão baiano. Os kiriri(s) não detêm mais a sua língua
nativa, o kipeá, da família linguística kariri, são falantes apenas de uma variedade do
português brasileiro, fato de fundamental importância para os estudos em linguística
histórica, já que pode desvendar características linguísticas necessárias para a
compreensão da constituição histórica do português em sua longa jornada no solo
nacional. Nessa perspectiva, o foco de análise para a redação da presente dissertação
teve como principais metas observar características, tanto fônicas, quanto lexicais,
presentes na fala dessa comunidade. Foi realizado o levantamento de dados bastante
amplo, no sentido de permitir, dentro do possível, melhor precisão na análise dos
fenômenos linguísticos identificados. Levantaram-se, assim, os principais aspectos
fônicos patentes no material coletado, os conhecidos metaplasmos, partindo-se do
pressuposto de que muitos dos fenômenos linguísticos verificados na oralidade desses
índios, situados na região de Ribeira do Pombal, também ocorrem em diversas outras
regiões do Brasil. Além disso, mesmo considerando o longo período de contato do povo
kiriri com o português, postulou-se que o conhecimento desse português falado em
Mirandela pode provavelmente revelar a existência de fósseis linguísticos
geracionalmente transmitidos no decorrer da história dos kiriri(s), principalmente,
resquícios de léxico ameríndios pertencentes ao tronco macro-jê que permanecem no
português falado por essa comunidade. Realizou-se, assim, um levantamento exaustivo
dos itens lexicais identificados em diversas áreas semânticas, extraídas de narrativas
orais, como valorização de seus costumes e tentativa de registro cultural. Com base no
material coletado e considerando a riqueza lexical patente em suas narrativas,
elaborou-se um glossário consoante aos campos conceituais relevantes culturalmente
para a comunidade em estudo. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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Língua, leitura, gramática e escrita nas crenças de professores da língua portuguesa em formaçãoSousa, Soraia da Silva 19 February 2013 (has links)
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Soraia da Silva Sousa - Ficha Catalográfica.pdf: 106271 bytes, checksum: 4e22dc1ff62d1940bba3ef7f52a90386 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-19T16:36:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Soraia da Silva Sousa - Ficha Catalográfica.pdf: 106271 bytes, checksum: 4e22dc1ff62d1940bba3ef7f52a90386 (MD5) / Este trabalho traz os resultados de uma pesquisa, de caráter etnográfico, que tem por objetivo identificar as concepções e crenças sobre Língua, Leitura, Gramática e Escrita de professores de Língua Portuguesa em formação inicial, no curso de Licenciatura em Letras Vernáculas, da Universidade Federal da Bahia. As crenças desses sujeitos foram diagnosticadas em dois momentos específicos: no ingresso do curso e após dois semestres de formação. A partir dessa investigação, foi possível perquirir as crenças dos professores, neste instante de preparação formal para a atuação docente. Os dados gerados revelam que as experiências e saberes, interpretados nesse processo da graduação, possibilita a reformulação de algumas crenças trazidas pelos professores, havendo, no entanto, a ocorrência de outras que são conservadas. Através da realização desse estudo foi possível, ainda, identificar o laço coesivo que tais crenças mantêm com as concepções de língua, bem como compreender as percepções desses sujeitos sobre o comportamento de suas crenças sob a formação e sobre as contribuições do curso de Licenciatura em Letras Vernáculas para a atuação docente. Com as análises construídas nessa pesquisa pode-se fazer uma estimativa dos efeitos que tais crenças poderão ocasionar caso sejam adotadas como referencial dos seus planos de trabalho e das suas ações nas aulas de língua portuguesa. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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