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O uso variável do artigo definido na comunidade rural afro-brasileira de Helvécia-BA

Oliveira, Luanda Almeida Figueiredo de 18 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-15T12:31:22Z No. of bitstreams: 1 Luanda Almeida F de Oliveira.pdf: 1964897 bytes, checksum: 3326cbf97cd55424cae593f8de9f02d4 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-18T13:29:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Luanda Almeida F de Oliveira.pdf: 1964897 bytes, checksum: 3326cbf97cd55424cae593f8de9f02d4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-18T13:29:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luanda Almeida F de Oliveira.pdf: 1964897 bytes, checksum: 3326cbf97cd55424cae593f8de9f02d4 (MD5) / A ausência do artigo definido em sintagmas nominais (SNs) com referência definida é uma característica proeminente de línguas crioulas. Trabalhos como os realizados por Baxter e Lopes (2004, 2009) e Ribeiro (2010) já identificaram diferenças no uso do artigo definido na fala de indivíduos pertencentes a uma comunidade do português rural afro-brasileiro. Neste trabalho, com base no aporte teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista, investigam-se os fatores linguísticos, discursivos-pragmático e sociais que presidem a escolha do falante em empregar ou não o artigo definido. A comunidade analisada é o município de Helvécia, localizada no extremo sul do estado da Bahia, onde foram observadas amostras de falas de 12 pessoas, distribuídas pelos dois sexos, em quatro faixas etárias: faixa 1 (25 a 35 anos), faixa 2 (45 a 55 anos), faixa 3 (65 a 75 anos) e faixa 4 (mais de 80 anos), considerandose dois níveis de escolaridade: analfabetos e semi-analfabetos. Apenas as funções sintáticas de sujeito e objeto direto foram analisadas. Os dados apontam para o perfil aquisicional do fenômeno em direção à variedade padrão e revela que os mais velhos conservam vestígios que testemunham os processos de reestruturação morfossintática promovidos pelo contato entre línguas no passado da comunidade. A variável social estada fora da comunidade e a variável escolaridade também foram selecionadas como significativas pelo pacote de programas estatísticos VARBRUL. Quanto aos fatores de natureza sintática, semântica e discursiva foram apontados como fortes favorecedores do emprego do artigo definido as variáveis referencialidade, função sintática, número do SN, determinante na menção anterior e contabilidade do núcleo do SN. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvaldor-Ba, 2011.
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A indeterminação do sujeito no português popular do interior do estado da Bahia

Ponte, Vanessa 22 February 2013 (has links)
125 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-22T11:52:13Z No. of bitstreams: 1 Vanessa Ponte.pdf: 603051 bytes, checksum: 19fb4a235ab43cddc1b56b5a9c2c911c (MD5) / Approved for entry into archive by Valdinéia Ferreira(neiabf@ufba.br) on 2013-02-22T14:41:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vanessa Ponte.pdf: 603051 bytes, checksum: 19fb4a235ab43cddc1b56b5a9c2c911c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-22T14:41:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vanessa Ponte.pdf: 603051 bytes, checksum: 19fb4a235ab43cddc1b56b5a9c2c911c (MD5) / Neste trabalho, são analisadas, segundo a metodologia da sociolingüística quantitativa, as estratégias de indeterminação do sujeito do português popular o interior do estado da Bahia. Constituem o corpus dessa pesquisas as entrevistas realizadas nas comunidades rurais afro-brasileiras Helvécia, Rio de Contas, Cinzento e Sapé e tanto na zona rural como na sede da cidade de Santo Antonio de Jesus. As hipóteses levantadas ao longo da dissertação são fundamentadas pelo conceito da transmissão lingüística irregular e da realidade lingüística bipolar, através dos quais são explicados os aspectos morfossintáticos que distinguem e, ao mesmo tempo, aproximam os dialetos rurais da norma culta. Com o estudo contrastivo dos vernáculos dessas comunidades e de comunidades rurais, portanto, pode-se mensurar de que forma o padrão culto da língua é difundido para o interior do estado. Quanto à análise dos dados, foi constatado um elenco bem maior de estratégias do que prescreve a tradição gramatical e das dez estratégias levantadas seis foram estudas mais detalhadamente: os pronomes indeterminadores nós, a gente, você e eles e as formas verbais Ø + V3PP e Ø + V3PS. Quanto aos níveis de referencialidade do sujeito indeterminado,constatou-se que há três estratégias principais para cada um desses níveis. No que concerne aos contextos lingüísticos favorecedores dessas estratégias, destaca-se sobretudo a influência de dois fatores: a forma antecedente, única variável selecionada pelas seis estratégias de indeterminação analisadas, e o nível de referencialidade, em que se observou a distribuição das estratégias por seus níveis segundo a carga semântica e a capacidade de generalização. O modo verbal e a inclusão do falante no universo de referência do sujeito indeterminado apresentam resultados para, respectivamente, quatro e duas estratégias indeterminadoras. A influência das variáveis tipo de frase e tipo de verbo não se mostrou muito relevante. Quanto aos contextos sociais, destaca-se a influência da variável localidade do informante - a existência de um continuum lingüístico é atestada pelas freqüências de uso e pelos pesos relativos da forma Ø + V3PS, que apresenta maior funcionalidade nas comunidades afro-brasileiras do que nas demais localidades estudadas. Os resultados da variável estada fora da comunidade corroboram com a hipótese da difusão do português padrão a partir grandes centros urbanos. O caráter lingüístico conservador da fala feminina é atestado pelo favorecimento da estratégia nós. A variável faixa etária se mostrou importante principalmente quanto às conclusões a cerca da substituição do pronome nós pelo a gente. Constatou-se também que o uso da variante padrão Ø + V3PS + SE é extremamente reduzido na fala popular do interior do Estado da Bahia. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2008.
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A NEGAÇÃO NO PORTUGUÊS FALADO EM VITÓRIA/ES

NASCIMENTO, C. A. R. 16 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7702_Dissertação - Cristiana Aparecida Reimann.pdf: 1244715 bytes, checksum: 8f2855f0591ecb711aa156a06bae2382 (MD5) Previous issue date: 2014-05-16 / Todas as línguas possuem algum recurso para expressar a negação verbal, porém cada uma apresenta estratégias próprias para sua realização. No português brasileiro (PB), há três estratégias de negação: 1) pré-verbal (Não+SV); 2) dupla negação (Não+SV+Não) e 3) pós-verbal (SV+Não). À luz da Sociolinguística Variacionista e com base na amostra PortVix (Português Falado na Cidade de Vitória), que tem por parâmetros sociais o gênero/sexo do falante, sua faixa etária e seu nível de escolaridade, o presente trabalho analisa a variação no uso das estruturas de negação no português falado na cidade de Vitória/ES, a fim de situar, a partir desse fenômeno, a variedade capixaba no cenário do PB. Também toma por base a proposta de Schwenter (2005) de que as três variantes se alternam apenas quando o conteúdo negado é ativado no discurso. Sendo assim, se a proposição negada apresentar um estatuto de uma informação nova, apenas a negação pré-verbal pode ser empregada. Desse modo, em nossa pesquisa, buscamos entender quais fatores influenciam a alternância das formas de negação e verificar os contextos linguístico-discursivos que comportam essa variação. Ao confrontarmos nossos resultados com os de outras pesquisas, observamos que a dupla negação é bastante produtiva na fala capixaba, representando 21,1% de um total de 2263 dados. Ao realizarmos rodadas em que foram amalgamadas duas variantes e contrapostas a uma outra, foram selecionados pelo programa Goldvarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) e, portanto, considerados estatisticamente relevantes para a dupla negação, os seguintes fatores: as sequências dialogais, a ausência de reforço negativo, a ausência de marcadores conversacionais e as orações absolutas. Para a negação pós-verbal, foram selecionadas as seguintes variáveis: as proposições negadas diretamente ativadas e as sequências dialogais. Para a negação pré-verbal, os fatores estatisticamente relevantes foram: as sequências narrativas e as argumentativas, a presença de reforço negativo, a presença de marcadores conversacionais, as orações principais e o gênero masculino. Os resultados revelaram que a variação no uso das estruturas negativas é um fenômeno marcadamente discursivo, mas também com atuação de alguns fatores sintáticos.
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A CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÚMERO NO PORTUGUÊS FALADO NA ZONA RURAL DE SANTA LEOPOLDINA/ES

LOPES, L. O. J. 10 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7770_Dissertação - Lays Lopes.pdf: 2826224 bytes, checksum: 15984c10a89d2ac98125f09556a993d4 (MD5) Previous issue date: 2014-06-10 / Esta pesquisa dedica-se a analisar o processo de concordância nominal no português falado na zona rural de Santa Leopoldina/ES. Para isso, utilizaremos, como base para nossas ponderações, os pressupostos da Sociolinguística Variacionista. Nossa análise foi constituída a partir de entrevistas, tipicamente labovianas, com duração de 50 a 60 minutos. Sabendo que a Teoria da Variação considera preponderante o estudo da língua associado ao meio em que essa se encontra inserida, nos termos de Labov (2008 [1972], p. 291), estratificamos nossos informantes da seguinte maneira: faixa etária 7-14 anos; 15-25 anos; 26-49 anos; e maiores de 49 anos; sexo/gênero feminino e masculino; escolaridade um a cinco anos (antigo primário, atual fundamental 1); seis a nove anos (antigo ginasial, atual fundamental 2). Para um controle do ambiente linguístico em que nossas variantes operam, selecionamos cinco variáveis linguísticas: saliência fônica, posição linear e relativa aliada à classe gramatical, marcas precedentes, animacidade dos substantivos, grau e formalidade dos substantivos e dos adjetivos. Além disso, elaboramos um estudo comparativo entre rural vs urbano, haja vista que comparamos nossos resultados aos obtidos por: Scherre (1988) com o português falado no Rio de Janeiro (RJ), na década de 1980; Scherre e Naro (2006) com o português falado no Rio de Janeiro (RJ), na década de 2000; e, por fim, Silva (2011) com o português falado em Vitória (ES), na década de 2000. Esperamos, dessa forma, colaborar para o mapeamento da fala capixaba.
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Só um instante, senhora, que eu vou tá verificando se o livro tá disponível na editora : gerundismo, preconceito e a expansão da mudança

Santos, Patrícia Tavares de Almeida 04 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2008. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-09-17T17:47:18Z No. of bitstreams: 1 2008_PatriciaTavaresASantos_orig_completo.pdf: 2943809 bytes, checksum: 083b26a6378d481a9f1f366900d0ed51 (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2010-01-25T17:12:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_PatriciaTavaresASantos_orig_completo.pdf: 2943809 bytes, checksum: 083b26a6378d481a9f1f366900d0ed51 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-25T17:12:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_PatriciaTavaresASantos_orig_completo.pdf: 2943809 bytes, checksum: 083b26a6378d481a9f1f366900d0ed51 (MD5) Previous issue date: 2008-04 / Este estudo analisa a variação na expressão do futuro verbal no português brasileiro contemporâneo. Especificamente, são estudadas as formas futuro simples(enviarei), futuro perifrástico (vou enviar), presente (envio) e as formas com gerúndio (estarei enviando e vou estar enviando) conhecidas como gerundismo. Fez-se análise quantitativa com dados oriundos de várias fontes com o objetivo de conhecer o efeito do tipo de texto, tipo de advérbio, tipo de oração e tipologia aspectual sobre as variantes analisadas. À luz da Sociolingüística, também foi feita interpretação do forte estigma social que envolve o gerundismo, que se acredita estar relacionado com um fenômeno maior de variação entre o infinitivo e o gerúndio. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work analyses the variation in the expression of the future in contemporary Brazilian Portuguese. Specifically, are studied the simple future (enviarei), periphrastic future (vou enviar), present (envio) and the gerund forms (estarei enviando e vou estar enviando) known as gerundismo. The quantitative analysis was done through many different sources in order to know the effect of the kind of text, adverb, sentence and aspectual typology upon the many forms analyzed. Under the Sociolinguistics view, it was also done an interpretation of the strong social stigma that surrounds the gerundismo, which is believed to be related to a bigger phenomenon of variation between the infinitive and the gerund.
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O uso de marcadores discursivos em textos redacionais

Oliveira, Ilana Gomes 05 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-05T14:23:19Z No. of bitstreams: 1 Ilana Gomes Oliveira.pdf: 5333788 bytes, checksum: 6a613a9ced1c96a75ac4faee312572c0 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-02-05T19:55:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ilana Gomes Oliveira.pdf: 5333788 bytes, checksum: 6a613a9ced1c96a75ac4faee312572c0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-05T19:55:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ilana Gomes Oliveira.pdf: 5333788 bytes, checksum: 6a613a9ced1c96a75ac4faee312572c0 (MD5) / É possível verificar a forte influência da língua falada sobre a escrita nas redações escolares. Diante disso, a presente pesquisa objetiva analisar o uso e a função desempenhada pelos marcadores discursivos “aí” e “então” nas produções textuais escritas de alunos do Ensino Fundamental do Colégio Raimundo Santiago de Souza, em Itagibá – BA. Para tanto, pauta-se nos pressupostos da Linguística Textual, uma das ramificações do funcionalismo linguístico, que, dentre as suas questões de análise, volta-se sobremodo para a relação fala-escrita a partir do continuum tipológico de gêneros textuais. Esta pesquisa justifica-se na medida em que favorece uma reflexão crítica ao exercício de formas de pensamento mais elaboradas, bem como a fruição linguística relevante à plena participação social. Os dados, que compõem o corpus deste trabalho, constituem-se de textos produzidos por alunos do referido colégio. Os resultados apontaram para o fato de os alunos do Ensino Fundamental tenderem a usar os marcadores discursivos nos textos formais da escrita, indicando uma imbricação entre fala e escrita. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2012.
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A regência variável dos verbos de movimento no português popular do interior do estado da Bahia

Assis, Telma Souza Bispo 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T13:41:58Z No. of bitstreams: 1 Telma Souza Bispo Assis.pdf: 1032791 bytes, checksum: dfd328e62efd378f35731a0dab62aac3 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-14T13:45:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Telma Souza Bispo Assis.pdf: 1032791 bytes, checksum: dfd328e62efd378f35731a0dab62aac3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-14T13:45:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Telma Souza Bispo Assis.pdf: 1032791 bytes, checksum: dfd328e62efd378f35731a0dab62aac3 (MD5) / O presente trabalho é parte integrante do Projeto Vertentes do Português Popular do Estado da Bahia (http://www.vertentes.ufba.br) e se integra no campo de pesquisa sobre a realidade sociolinguística atual do português que busca identificar as resultantes do contato entre línguas na formação linguística do Brasil. Este trabalho apresenta uma análise empírica da regência variável dos verbos de movimento no português popular do interior da Bahia, descrevendo sistematicamente as escolhas linguísticas dos falantes, as quais são representadas pela variação das preposições a (vou à cidade), para (vou para a cidade), em (vou na cidade), até (eu fui até a feira). O estudo foi realizado dentro dos pressupostos da sociolinguística variacionista. Foram analisadas amostras de fala vernácula que reúnem 48 entrevistas realizadas com falantes de pouca ou nenhuma escolaridade, nos municípios de Poções e Santo Antônio de Jesus, integrantes do Banco de Dados do Projeto Vertentes, estratificadas socialmente com relação ao sexo e à faixa etária, e considerando ainda as seguintes variáveis sociais: escolarização e estada fora da comunidade. Em cada um dos municípios, foram realizadas 24 entrevistas, 12 com moradores da sua cidade sede e 12 da zona rural. O confronto entre o comportamento linguístico da sede do município e da sua zona rural parte da hipótese de que os falantes da sede teriam um comportamento linguístico mais próximo do padrão urbano culto, devido ao crescente processo de difusão linguística a partir das grandes cidades brasileiras, que afetaria primeiramente os falantes dos centros urbanos do interior antes de alcançar a zona rural. Assim, a pesquisa tem por objeto os condicionamentos linguísticos e sociais da variação na regência dos verbos de movimento no português popular do interior do Estado da Bahia. A análise parte do princípio de que a regência variável dos verbos de movimento não acontece de forma aleatória, o que possibilita identificar a influência dos fatores linguísticos e sociais que condicionam e regulam a escolha do falante quanto ao uso da preposição, constituindo um quadro claramente distinto do que preconiza a gramática tradicional: o uso da preposição a, ou mesmo para, em detrimento da preposição em. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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Português popular de Salvador: uma análise da concordância nominal em predicativos do sujeito e em estruturas passivas

Antonino, Vivian 22 March 2013 (has links)
190 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-03-22T15:25:57Z No. of bitstreams: 1 Vivian Antonino.pdf: 2027347 bytes, checksum: e59808654a403e92367a5481f803a7e6 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-03-22T20:11:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vivian Antonino.pdf: 2027347 bytes, checksum: e59808654a403e92367a5481f803a7e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-22T20:11:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vivian Antonino.pdf: 2027347 bytes, checksum: e59808654a403e92367a5481f803a7e6 (MD5) / CNPq / A língua portuguesa possui um sistema de regras de concordância considerado redundante, fato que facilita a ocorrência da flutuação da aplicação dessas regras. Nesta pesquisa, investiga-se a variação na concordância nominal, de número e de gênero, em estruturas de predicativos do sujeito e voz passiva. Sabe-se que, no Brasil, durante período da colonização, houve um massivo contato entre línguas que poderia “conduzir à formação de uma língua historicamente nova, denominada língua pidgin ou crioula, ou à simples formação de uma nova variedade histórica da língua que predomina na situação de contato” (LUCCHESI 2000, p. 99). Assim, defende-se a hipótese de que, ainda que não tivesse sofrido uma crioulização, o PB (Português do Brasil) foi bastante alterado devido a um processo de transmissão linguística irregular e, como de costume nessas situações, houve uma redução da morfologia flexional da língua alvo. Aqui, busca-se comprovar a hipótese de que o falante popular da variedade urbana do português do Brasil está em um ponto, no continuum de formas linguísticas, consideravelmente distante de onde se encontra um falante popular de uma variedade rural isolada. Para isso, faz-se uma análise, pautada na Teoria da Variação, da fala popular urbana de cinco bairros periféricos de Salvador. Os resultados, com relação ao número, mostraram, bastante claramente, a existência de um continuum linguístico, que parte de uma situação em que a marcação de número em predicativos/passivas em comunidades afro-brasileiras isoladas é quase inexistente, com a aplicação da regra em apenas 1%, aumentado para 4% na fala do interior do país, porém não marcada etnicamente, atingindo o índice de 14,6% de marcação de número na fala popular urbana. Com relação à concordância nominal de gênero, também se observou o desenho de um continuum linguístico, com 81% de marcação de gênero nas comunidades afro-brasileiras isoladas, 94% nas comunidades do interior da Bahia e 95,5% nos bairros populares de Salvador. Nota-se, portanto, a comprovação da hipótese lançada, de que Salvador vem atuando como um centro difusor de normas linguísticas. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2012.
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Percepção categórica do contínuo /b/-/p/ no português brasileiro em estudantes alfabetizados do ensino fundamental

Santana, Maiara Maia de 29 June 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-08-12T15:51:30Z No. of bitstreams: 1 2016_MaiaraMaiadeSantana.pdf: 1170654 bytes, checksum: ded8734b4cc4998614b791ac67a63b89 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-10-24T13:03:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MaiaraMaiadeSantana.pdf: 1170654 bytes, checksum: ded8734b4cc4998614b791ac67a63b89 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-24T13:03:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MaiaraMaiadeSantana.pdf: 1170654 bytes, checksum: ded8734b4cc4998614b791ac67a63b89 (MD5) / Estudos prévios sugerem que os sons da fala são percebidos categoricamente. Esse fenômeno é definido como uma mudança repentina na percepção de uma categoria fonética para outra, em determinado ponto de um contínuo acústico. Tradicionalmente, as pesquisas sobre representação de categorias fonêmicas têm se centrado na relação entre identificação e discriminação dos sons da fala em um contínuo de estímulo. Objetivou-se, com este estudo, verificar se a percepção de fala em estudantes de 9 a 15 anos de idade com desenvolvimento típico e cursando o ensino fundamental,, opera de modo categórico para o contínuo /bala/- /pala/, investigando também se a duração do pré-vozeamento é uma pista relevante para a percepção desses sons no português brasileiro. Neste trabalho o contínuo /bala/-/pala/ foi apresentado aos participantes por meio dos experimentos de identificação e discriminação. Os resultados mostraram consistência entre a discriminação esperada e observada e apresentaram uma fronteira fonêmica, tomada como o valor de VOT com porcentagem de resposta de 50%, em torno do VOT -18,78 ms. Conclui-se que a duração do pré-vozeamento é uma pista acústica relevante para a distinção entre /bala/ e /pala/ no português brasileiro e ofereceu uma percepção categórica clara para o contínuo estudado. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Previous studies suggest that speech sounds are perceived categorically. This phenomenon is defined as a sudden change in the perception of a phonetic category to another at a point of an acoustic continuum. Traditionally, investigations on representation of phonetic categories have focused on the relation between identification and discrimination of speech sounds in a stimulus continuum. This study aimed to verify if speech perception by elementary school students with typical development, 9 to15 years old, operates in categorical mode for the continuum, / bala /-/pala /; it also aimed to investigate if the duration of pre-voicing could be an important clue to the perception of these sounds in Brazilian Portuguese. In this work, the continuum / bala/ - /pala / was presented to participants in identification and discrimination experiments. The results showed consistency between expected and observed discrimination and presented a phonetic boundary around VOT - 18,78 ms, considered as the VOT producing 50% response rate,. It was concluded that the duration of pre-voicing is a significant acoustic clue for distinguishing /bala/ and /pala/ in Brazilian Portuguese and offered a clear categorical perception for the studied continuum.
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As modalidades oral e escrita da língua portuguesa : um tratamento sociolinguístico na escola / The oral and written modes of portuguese language : a sociolinguistic view in school

Oliveira, Tatiana de 03 March 2011 (has links)
Mestrado (dissertação)-Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2011. / Submitted by Gabriela Ribeiro (gaby_ribeiro87@hotmail.com) on 2011-09-01T18:13:53Z No. of bitstreams: 1 2011_TatianadeOliveira.pdf: 2163401 bytes, checksum: 721c029225d5e7b41085dddba354b24f (MD5) / Approved for entry into archive by Mariana Guedes(mari_biblio@hotmail.com) on 2011-10-11T11:07:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_TatianadeOliveira.pdf: 2163401 bytes, checksum: 721c029225d5e7b41085dddba354b24f (MD5) / Made available in DSpace on 2011-10-11T11:07:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_TatianadeOliveira.pdf: 2163401 bytes, checksum: 721c029225d5e7b41085dddba354b24f (MD5) / O objetivo dessa pesquisa é compreender como a diversidade linguística, no processo de transição entre a variante oral e escrita é tratada na sala de aula. Nós também consideramos a postura do professor ao lidar com essas variantes. Tivemos a contribuição de um observador participante em uma sala de aula da 5a série do ensino fundamental em uma escola pública de São Sebastião, DF. O estudo mostrou que tanto o professor quanto os os alunos são conscientes das variantes linguísticas da português do Brasil, mas enfrentam dificuldades em adaptar o modo que eles se expressam oralmente para a linguagem escrita e vice-versa, além disso, as normas que regem essa transição não estão claras para eles. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The purpose of this research is to understand how the issue of language diversity, in the process of the transition between the oral and the written modes, is treated in the classroom. We are also concerned with the attitudes of the teachers concerning this variation. A participant observation was carried out in a fifth grade of a public school in the city of São Sebastião, DF. The research has shown that both teacher and students are aware of the variation in the Brazilian Portuguese but they face much difficulty in adapting their ways of speaking into the ways of writing, and vice versa, as many of the norms that govern this transition may not be clear to them.

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