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A criatividade na escrita dos alunos de língua materna : uma proposta de teorização e de abordagem pedagógicaSilva, Cláudia Alexandra C. L. January 2006 (has links)
O objectivo deste trabalho é fazer uma reflexão crítica sobre o modo como o conceito de criatividade é perspectivado actualmente no ensino/aprendizagem da escrita em língua materna e avançar uma proposta de teorização e de abordagem pedagógica do mesmo. No primeiro capítulo, a história da palavra e do conceito, traçada de forma breve, ajuda-nos a compreender as razões da dificuldade sentida pelos estudiosos da criatividade em defini-la de forma clara e unívoca. São também apresentadas as principais acepções do conceito nas áreas da Psicologia Cognitiva, da Linguística e da Pedagogia, fundamentais no âmbito deste trabalho. no segundo capítulo, analisamos sucintamente o tratamento dado à escrita e À criatividade nos actuais programas do Ensino Básico e do Ensino Secundário. Concluímos que, nos programas do Ensino Básico, é dado destaque excessivo à escrita lúdica em detrimento da escrita para apropriação de técnicas e modelos, e que a tónica é posta na escrita enquanto produto e não na reflexão sobre o processo de escrita. E se estas lacunas são já ultrapassadas nos programas do Ensino Secundário, o facto é que a falta de clareza e de critérios em torno do conceito de criatividade são comuns aos dois textos programáticos. Ainda no capítulo II, apresentamos e comentamos três propostas de explicitação e operacionalização pedagógica do conceito de criatividade: a de Ana Mª Santos e Mª J. Balancho, a de Teresa Guedes e a de Mª Alves Pereira. Apesar de existirem diferenças ao nível da fundamentação pedagógica-didáctica destas propostas, elas apresentam como traço comum - por nós contestado - uma concepção da criatividade como meio de aprendizagem, baseada no espontaneísmo, na aprendizagem autónoma e na livre expressão dos alunos. (...)
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Processos de enriquecimento do léxico do português de MoçambiqueSengo, Alice Graça Samuel January 2010 (has links)
A presente pesquisa tem como objecto de estudo o léxico do Português de Moçambique. O objectivo é estudar os processos de expansão do léxico do Português cre Moçambique, com base em três dicionários de moçambicanismos de Cabral (1972), Lopes et aI. (2002) e Dias (2002). Optámos pela pesquisa bibliográfica como metodologia e como principal ponto de partida para a investigação. A hipótese de pesquisa que norteou o nosso estudo é a de que a derivação e o empréstimo das línguas moçambicanas de origem Bantu constituem os processos mais produtivos na formação de palavras no Português de Moçambique. O quadro teórico de referência para o estudo do léxico baseou-se nos estudos de Vilela (1979) e Genouvrier e Peytard (1973) para a Lexicologia; Cunha & Cintra (1984) e Bechara (1999) sobre os Processos de Formação de Palavras; Vilela (1994) sobre os Empréstimos e Carvalho (1983) sobre os Neologismos. Os resultados do estudo possibilitaram concluir que: a) os neologismos predominantes constituem empréstimos das línguas moçambicanas de origem bantu; b) o processo de formação mais produtivo é a derivação; c) no que concerne à grafia dos neologismos, notam-se algumas oscilações no registo de algumas palavras; d) quanto à vitalidade destas palavras, éprovável que algumas permaneçam em definitivo e outras desapareçam no Português de Moçambique.
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Os acentos tónicos e gráfico nas línguas portuguesa e espanholaMoniz, Lina Marta, Duarte, Isabel Margarida, Ponce de León Romeo, Rogelio January 2009 (has links)
É importante o estudo da língua, uma vez que esta, entre muitas outras coisas, permite estabelecer a comunicação entre falantes, através da troca de palavras. Várias são as competências que poderão ser estudadas: a competência comunicativa, a linguística, a metalinguística e a textual, pois todas detêm grande importância no estudo de uma Língua, contudo, para a realização deste relatório, centrar-nos-emos no estudo da fonética e fonologia nas Línguas Portuguesa e Espanhola, pois ambas são muito próximas, quer geograficamente, quer quanto à origem e semelhanças formais, mas também se podem consierar muito distantes em variados aspectos, que ao longo deste relatório daremos a conhecer. O presente relatório centra-se no ensino/aprendizagem das regras de acentuação subjacentes às Línguas Portuguesa e Espanhola. Para a sua realização contamos com a participação de duas turmas, 10º LHI - Português e 10º CT6 - Espanhol, da Escola Secundária Martins Sarmento em Guimarães, onde leccionei as respectivas disciplinas. Partindo de bases teóricas, da análise de produções realizadas pelos alunos, de reflexões críticas relativas a essas actividades, da apresentação das respectivas propostas de correcção e da sugestão de novas propostas didácticas, que visassem a interiorização de certos pressupostos relativos à acentuação nas Línguas Materna e Estrangeira, e não esquecendo a colaboração dos alunos, que foi possível proporcionar-lhes essa aprendizagem, que a longo prazo se verificou positiva.
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Aspectos semânticos e pragmáticos de aqui, aí, ali, cá e lá em português europeuPereira, Mário Crescêncio de Jesus, Oliveira, Fátima January 2009 (has links)
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O conto como instrumento pedagógico na aula de português e de francêsCorreia, Raquel Pinto January 2011 (has links)
O presente trabalho debruça-se sobre o conto, mais especificamente sobre a sua utilização pedagógica no processo de ensino-aprendizagem em alunos de Português e de Francês do Ensino Secundário. Graças à experiência enquanto ex-aluna e aos comentários dos alunos, constatei que o estudo do conto era limitado geralmente a sua leitura analítica e crítica e a uma atividade de expressão escrita, pondo de fora determinadas atividades potenciais para a abordagem pedagógica deste género narrativo. Este estudo proporciona uma abordagem pedagógica do conto através de atividades diversificadas e adequadas ao contexto de sala de aula e ao perfil dos alunos. No primeiro capitulo, faz-se uma contextualização teórica, na qual se analisa os Programas de Português e de Francês do Ensino Secundário e se aborda o modo narrativo, os géneros narrativos e a importância do estudo de textos literários para, de seguida, se refletir sobre a pertinência pedagógica do conto na sala de aula. No segundo capitulo, apresentam-se as condições pragmáticas, nomeadamente a contextualização da escola de estagio, a caracterização das turmas, as atividades realizadas e algumas propostas metodológicas a fim de melhorar a exploração do conto.
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Verbos de movimento ir/vir em português europeu e seus correspondentes em russo : alguns aspetos sintáticosKravchenko, Inna January 2012 (has links)
A presente dissertação centra-se na comparac;ao entre duas línguas, o Português e o Russo, quanto ao funcionamento de alguns verbos de movimento. Depois de feita a apresentação dos vários estudos portugueses e brasileiros sobre a expressão do espaço e sobre verbos de movimento, em que destacamos em especial as contribuições de Mário Vilela, Leonard Talmy e Hanna Batoreo, o trabalho centrou-se na análise de dois grupos de verbos de movimento (IRIVIR) em Português e análogos em Russo, descrevendo-se as relações semânticas que os argumentos estabelecem com os verbos e a maneira como se exprimem sintaticamente (usando os papéis temáticos de Agente, Meta, Origem, Instrumento, Objeto e Locativo). Vimos que os sintagmas nominais e preposicionais empregados delimitam urn sentido particular do verbo nas frases e o seu valor semântico influencia a escolha das preposições. Na teoria de Talmy, OS termos centrais são "figura" e "fundo". O primeiro elemento é o objeto que se move em algum lugar e o segundo é esse lugar para o qual o objeto se desloca ou em que se situa. Há, ainda, um "percurso", que e definido como a trajetória percorrida pela "figura" relativamente ao "fundo"; além disso, o "evento de movimento" pode incluir os elementos designados externos, como "modo" e "causa". No Capítulo 3, analisamos nas duas línguas os verbos de movimento deíticos pertencentes ao grupo-lR e ao grupo-VIR. Ambos os grupos de verbos de movimento nas duas línguas apresentam esquemas semântico-sintáticos ou estruturas argumentais quase idênticas; as diferenças formais e argumentais derivam do sistema de preposições e do sistema de casos. Além disso, o Português é uma língua essencialmente verb-framed, em que a informação principal acerca da relação espacial é transmitida pelo verbo, enquanto o Russo e uma língua sattelite-framed, em que essa informação e veiculada pelas partículas ligadas ao verbo. [...]
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Anáfora associativa : algumas questõesMartins, Maria Cândida Cantiga Esteves dos Reis January 2001 (has links)
Nesta dissertação sobre Anáfora Associativa, descreve-se a génese do fenómeno analisando-se as duas teses dominantes, a léxico -esteotípica e a discursiva-cognitiva. com o intuito de enquadrar o fenómeno geral, foram tratadas questões aparentadas, nomeadamente, referência/sentido Deixis, Anáfora correferencial e Anáfora indirecta. É discutido o acesso ao "antecedente" e o processo inferencial. Foi analisado um Corpus constituído por 8 textos no qual se tratou o fenómeno da anáfora Associativa envolvendo nominais derivados e nomes com modificadores. Na sequência dessa análise propõe-se uma perspectiva léxico-discursiva na medida em que num texto os nexos a priori e a posteriori advêm do léxico mas também do discurso.
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O léxico em aulas de PLE : um contributo para o ensino de colocaçõesGama, Bárbara Sofia Nadais da January 2009 (has links)
Para a apropriação de uma metodologia que privilegie o ensino-aprendizagem do sistema lexical no espaço da sala de aula de Língua estrangeira (LE), as colocações, combinações lexicais idiossincráticas nas mais diversas línguas, representam uma grande dificuldade para alunos de uma LE. A dificuldade em delimitar este fenómeno léxico resulta numa escassez de bibliografia para o seu ensino-aprendizagem e mais especificamente, de obras lexicográficas que abordem as estruturas que as compõem. Em termos pedagógico-didácticos e dabendo que não está estabelecida uma metodologia eficaz para o ensino das colocações, torna-se evidente a dificuldade que professores e alunos de Português Língua Estrangeira (PLE) terão ao deparar-se com o processo de ensino-aprendizagem das mesmas. Deste modo, o ensino-aprendizagem através de uma abordagem lexical a partir do tratamento das colocações em aulas de PLE surge como uma actividade pedagógica essencial, onde o estudante estrangeiro enquanto actor social encontra os alicerces necessários para construir uma competência comunicativa linguística, contribuindo para desenvolver o seu nível de proficiência em PLE.
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Expressão escrita e coesão lexical em textos de alunos de Português e EspanholMiranda, Ana Margarida Barbosa January 2009 (has links)
Este relatório é o culminar da experiência do estágio pedagógico. Centra-se no domínio da Expressão Escrita, tendo como ponto de partida, trabalhos desenvolvidos ao longo de um ano por alunos dos Ensinos Básico e Secundário, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Português e Espanhol. Na Parte I, faz-se uma exposição de alguns contributos teóricos relevantes para o ensino de línguas em geral e para o ensino-aprendizagem da área específica da Expressão Escrita, destacando, sempre que se revelam pertinentes, os aspectos específicos das duas línguas em estudo. Na Parte II, em que se analisam alguns casos práticos, ou seja, o material que foi recolhido na sala de aula, tenta-se cruzar o que foi exposto na Parte I com dita análise. Seguidamente, faz-se referência ao percurso trilhado no ano de estágio, passando depois para o estudo dos casos práticos. Enfatiza-se, para além de uma visão crítica mais alargada do produto escrito, um dos mecanimos que concorrem para a coesão textual: os mecanismos de coesão lexical, ilustrando, sempre que possível, com exemplos retirados dos textos dos alunos. O trabalho finaliza com uma conclusão em que se avaliam as opções tomadas e em que se apontam aspectos que poderão conduzir a futuros trabalhos, nesta e noutras áreas de estudo, no sentido de melhorar o desempenho do professor de línguas.
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A cidade do Mindelo : identidade cultural e linguística (1850-1975)Melo, Maria da Luz January 2010 (has links)
Neste trabalho aborda-se a questão da identidade da cidade de Mindelo, através das transformações socioculturais e linguísticas de São Vicente, desde a ocupação da ilha até 1975, data da independência do país. O texto foca em primeiro lugar aspectos contextuais, que remetem para o povoamento da ilha, para a sua importância económica para o arquipélago durante o período colonial, de como as sucessivas migrações devidas à seca e outros estrangulamentos de ordem política e social vão configurando o aspecto social e sobretudo o cultural e o linguístico. A Cidade do Mindelo, sinédoque de São Vicente e vice-versa, ao receber os ―apports‖ (as influências, os contributos) das ilhas que lhe estão mais próximas (Santo Antão, S. Nicolau e Boavista), conjugados com o inglês que demanda a baía do Porto Grande como interposto do abastecimento dos barcos a carvão, num período curto de tempo em processo de transculturação, apresenta uma face diferente do arquipélago. Aqui se caracteriza esta identidade sanvicentina com base nos aspectos linguísticos, literários e culturais (ensino, imprensa, musicais e teatrais).
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