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Ensaio clínico de uma intervenção educativa sobre posição de dormir da criança e estudo sobre coleito no primeiro semestre de vida

Issler, Roberto Mario Silveira January 2009 (has links)
Essa tese aborda dois tópicos pouco explorados na literatura científica brasileira: a síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) e o coleito. O objetivo principal foi avaliar o impacto de uma intervenção educativa individual para mães na maternidade, em relação ao posicionamento para dormir da criança. Secundariamente, verificou-se a prevalência de coleito e os fatores associados a esse arranjo para dormir. Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 228 duplas de mães e seus filhos. A intervenção consistia em uma sessão individual de orientação na maternidade sobre a importância da posição supina para a criança dormir na prevenção da SMSL. O desfecho principal foi a posição de dormir da criança aos três e seis meses de idade, registrada durante visitas domiciliares. Regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados ao coleito. Em relação ao posicionamento de dormir da criança, conforme relatado pela mãe. 42,9% das mães do grupo intervenção e 24,0% das mães do grupo controle colocavam seus filhos para dormir na posição supina na visita aos três meses (p= 0,009). A intervenção no hospital foi a única variável que influenciou as práticas maternas em relação à posição de dormir da criança (RC= 1,35; IC 95% = 1,08 - 1,64). A prevalência de coleito aos três e seis meses foi de, respectivamente, 31,2% e 28,5%. Aos três meses, o coleito estava associado a mãe sem companheiro (RP= 1,56; IC= 1,01-2,39) e a coabitação com a avó materna da criança (RP= 1,70; IC= 1,09-1,65). Concluindo, uma sessão educativa individual na maternidade aumentou significativamente a prevalência da posição supina para dormir no terceiro mês de vida da criança, mas não foi suficiente para garantir que a maioria das mães colocasse seus filhos para dormir nessa posição. Quanto ao coleito, ele se mostrou comum nos primeiros seis meses, estando associado à mãe sem companheiro e a coabitação com a avó materna da criança. / This study addresses two that issues have been little studied in the Brazilian scientific literature: sudden infant death syndrome (SIDS) and bedsharing. The main objective of this study was to evaluate the impact of an individual educational intervention given to mothers in the maternity ward regarding the infant sleep position. Secondarily we verified the prevalence of bedsharing and the variables associated to with this sleep arrangement. A randomized clinical trial was performed, in which 228 pairs of mothers-infants were included. The intervention consisted in an individual educational session for mothers in the maternity ward, concerning the recommendation of the supine position for infant sleep to prevent SIDS. The main outcome was the position in which the infant slept at night at three and six months, registered during home visits. The Poisson regression was applied to identify the factors associated with bedsharing. Regarding the infant sleep position, according to mothers' report, 42.9 percent of the mothers in the intervention group and 24.0 percent of the control group put their infants to sleep in the supine position at three months' visit (p= 0.009). The intervention in the hospital was the only variable that influenced maternal practices concerning the infant sleep position (OR= 1.33; CI 95% = 1.08 - 1.64). The prevalence of bedsharing at three and six months was, respectively, 31.2 and 28.5 percent. At three months bedsharing was associated to mother without partner (prevalence ratio [PR] 1.56; CI 1.01-2.39) and mother sharing the home with infant's maternal grandmother (PR= 1.70; CI= 1.09 - 1.65). We conclude that an individual educational session in the maternity ward significantly increased the prevalence of the infant's supine sleep position at three months. However, the intervention was not sufficient to assure the majority of the mothers would put their infants to sleep at this position. Bedsharing was common at the first six months of life and was associated with single mothers and sharing the home with infant's maternal grandmother.
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Manifestações psicomotoras do recém-nascido prematuro hospitalizado no laço mãe-bebê

Trevisan, Cláudia Regina Rosso January 2004 (has links)
Trata-se de um estudo de natureza qualitativa que investiga as manifestações psicomotoras de bebês prematuros (33 a 36 semanas de idade gestacional) hospitalizados, na relação mãe-bebê. A coleta as informações é a partir da observação participante e entrevista semiestruturada. O estudo desenvolve-se em uma Unidade de Internação Neonatal (UIN) de um hospital escola de Porto Alegre e tem como sujeitos de pesquisa seis bebês internados nesta unidade e suas mães. Do processo de análise de conteúdo origina-se quatro temas: “O imaginário e o vivido na gestação”; “A leitura das manifestações psicomotoras do bebê”; “A fragilidade do bebê com relação ao meio” e; “As expectativas futuras com relação ao bebê”. Do olhar do pesquisador sobre os bebês e suas mães, desvela-se o universo vivido por estes personagens em situação de internação. A importância do trabalho reside em instrumentalizar os profissionais com relação ao conhecimento e reconhecimento das produções dos bebês e favorecer o entendimento das mães sobre estas produções, enquanto mais um recurso de prevenção e atenção à saúde.
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Influência dos determinantes ambientais no desenvolvimento motor de crianças das creches públicas de Aracaju-SE / DETERMINING INFLUENCE OF ENVIRONMENTAL, SOCIAL AND BIOLOGICAL DEVELOPMENT ENGINE OF CHILDREN DAY CARE PUBLIC ARACAJU/SE

Chile, Dayane Mello Pattis 04 February 2013 (has links)
The infant motor development is the individual s ability to perform increasingly complex functions and is associated with age. The development is due to the requirement of the task, the biology of the individual and the interaction with the environment in which it entered, and this interaction acts decisively and may aggravate or mitigate the impact of development on biological risk. Motor delays at this stage of development cause damage that may extend into adulthood. The present study aims at analyzing the influence of environmental determinants on motor development of children from public daycare centers in Aracaju / SE, whose instrument of data collection was the Alberta Infant Motor Scale (AIMS). It was observed that 58.82% of children had a normal motor development, 29.42% suspect motor development and 11.76% remaining have delayed motor development. The results indicate that the length of stay of children in day care centers are not leveraging the appropriate motor development of children, as it is not perceived improvement in motor behavior of children aged 12-18 months, when compared to children attending the nurseries for a shorter time (06-12 months old). In general it can be concluded that the process of motor development is influenced by environmental factors such as lack of good opportunities stimulus via appropriate toys, wider spaces to play and explore the environment among others, limiting motor performance of children in day care centers. / O desenvolvimento motor infantil é a capacidade do indivíduo para realizar funções cada vez mais complexas e está relacionado com a idade. O desenvolvimento é decorrente da exigência da tarefa, da biologia do indivíduo e da interação com o ambiente na qual esta inserido, sendo que esta interação atua de modo decisivo, podendo atenuar ou agravar o impacto do risco biológico no desenvolvimento. Atrasos motores nesta fase do desenvolvimento acarretam prejuízos que podem se estender até a fase adulta. O presente estudo tem por objetivo analisar a influência dos determinantes ambientais no desenvolvimento motor de crianças das creches públicas de Aracaju/SE, cujo instrumento de coleta dos dados foi a Alberta Infant Motor Scale (AIMS). Observou-se que 58,82% das crianças apresentaram um desenvolvimento motor normal; 29,42% desenvolvimento motor suspeito e o restante 11,76% apresentam atraso no desenvolvimento motor. Os resultados obtidos nos indicam que o tempo de permanência das crianças nas creches não está potencializando o adequado desenvolvimento motor das crianças, já que não se percebe melhora no comportamento motor das crianças na faixa etária de 12-18 meses, quando comparada as crianças frequentadoras das creches há menos tempo (06-12 meses de idade). De modo geral pode-se concluir que o processo de desenvolvimento motor sofre influência de fatores ambientais como falta de boas oportunidades de estímulo via brinquedos adequados, espaços mais amplos para brincar e explorar o ambiente entre outros, limitando o desempenho motor das crianças nas creches.
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Fatores associados ao aleitamento materno e ao consumo de leite de vaca e fórmula infantil de lactentes atendidos em unidades básicas de saúde / Factors associated with breastfeeding and the consumption of cow's milk and infant formula in infants attending at primary health care

Souza, Ludimila Pereira da Silva 27 February 2015 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-10-21T12:41:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação -Ludimila Pereira da Silva Souza - 2015.pdf: 1303469 bytes, checksum: b364a318b441043e6cc435d82ad0a1f2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-10-22T12:58:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação -Ludimila Pereira da Silva Souza - 2015.pdf: 1303469 bytes, checksum: b364a318b441043e6cc435d82ad0a1f2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-22T12:58:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação -Ludimila Pereira da Silva Souza - 2015.pdf: 1303469 bytes, checksum: b364a318b441043e6cc435d82ad0a1f2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / The objective the present study was to evaluate the factors associated with breastfeeding, and consumption of cow's milk and infant formula. This is a cross-sectional study, from a matrix study ENFAC, with 213 children between 12 to 15 months. Milk consumption was evaluated using R24h. We analyzed the association of the independent variables with the outcomes breastfeeding, consumption of cow's milk and consumption of infant formula. The infants were categorized in three groups: breastfeeding (BF), complemented breastfeeding (CBF) and not breastfeeding (NBF). The mean intake of macronutrients and calcium adjusted for energy, and average month weight and length gain was compared among groups. It was observed that 50.2% of the children were breastfed and 56.1% of breastfed children consumed another milk. There was a negative association between maternal education and consumption of cow´s milk (p = 0.046), however positive association with the amount of milk ingested for infants (p = 0.005). Energy intake of the CBF group was higher than the BF and NBF (p < 0.001). Moreover, the CBF group showed average month weight gain greater than BF (p = 0.017). Calcium intake was higher in the NBF group (p < 0.001). It was concluded that half of the infants consumed breast milk and it was found a high consumption of other milks for breast-fed infants. Children of mothers with a lower level of education consumed cow's milk more often; however, the amount ingested was lower. Those in complemented breastfeeding presented higher energy consumption and greater weight gain. / O objetivo desse estudo foi avaliar os fatores associados ao aleitamento materno e ao consumo de leite de vaca e fórmula infantil. Trata-se de estudo transversal, parte do estudo matriz ENFAC, com 213 crianças entre 12 a 15 meses. O consumo de leite foi avaliado pelo R24h. Analisou-se a associação das variáveis independentes com os desfechos aleitamento materno, consumo de leite de vaca e consumo de fórmula infantil. Os lactentes foram categorizados em três grupos: aleitamento materno (AM), aleitamento materno complementado (AMC) e não estava em aleitamento materno (NAM). As médias do consumo de macronutrientes e cálcio ajustados pela energia, e do ganho de peso e do comprimento médio foram comparadas entre os grupos. Observou-se que 50,2% das crianças eram amamentadas e 56,1% delas consumiram outro leite. A escolaridade materna apresentou associação negativa com a frequência do consumo de leite de vaca (p = 0,046), porém associação positiva com a quantidade ingerida desse leite pelos lactentes (p = 0,005). O consumo energético do grupo AMC foi maior que do AM e NAM (p < 0,001). Ainda, o grupo AMC apresentou ganho de peso mensal maior que o AM (p = 0,017). O consumo de cálcio foi maior no grupo NAM (p < 0,001). Conclui-se que o leite materno foi consumido por metade dos lactentes e, constatou-se alto consumo de outros leites por crianças amamentadas. As crianças de mães com menor escolaridade consumiram em maior frequência o leite de vaca, entretanto a quantidade ingerida foi menor. Aqueles em aleitamento materno complementado apresentaram maior consumo energético e maior ganho de peso mensal.
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"O desenvolvimento motor dos recém-nascidos pré-termos nos primeiros seis meses de idade corrigida segundo Alberta Infant Motor Scale: um estudo de coorte" / The motor development in pre-term infants during the first six months of corrected age according to the Alberta Infant Motor Scale : a cohort study

Ana Paula Restiffe 18 March 2004 (has links)
A necessidade de usar a idade corrigida nos recém-nascidos pré-termos (RNPTs) ao avaliar o desenvolvimento motor (DM) é um assunto controverso. Para verificar a necessidade de usar a correção de idade nos primeiros seis meses de idade corrigida, 43 RNPTs foram analisados, por meio da Alberta Infant Motor Scale (AIMS), como um todo e divididos em dois grupos segundo a idade gestacional. Os resultados sugerem que há diferença estatística significativa no DM, quando se utiliza a idade cronológica. Portanto, há necessidade de corrigir a idade, para não subestimar o DM dos RNPTs, classificando-os como atrasado / The need of using the corrected age in pre-term infants (PT) to assess the motor development (MD) is a controversial issue. To verify the need of using the corrected age, during the first six months the corrected age, 43 PT were analysed according to Alberta Infant Motor Scale (AIMS), as one group and as divided into two groups according to gestational age. The results suggested that there is statistically significance in the MD, when the chronological age is used. In conclusion, there is the need of correcting the age, in order not to under-estimate the MD of PT, classifying them as delayed
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Aleitamento materno em lactentes com e sem fissura labial: estratégias de enfrentamento e nível de estresse materno / Breastfeeding in infants with and without cleft lip: coping strategies and level of maternal stress

Maria Lúcia Nejm de Carvalho 03 September 2012 (has links)
Objetivos: Investigar o nível de estresse e as estratégias de enfrentamento adotadas na situação de aleitamento materno exclusivo e não aleitamento materno exclusivo para a comparação entre mães de lactentes com fissura labial e de lactentes sem fissura labial, com idades inferiores a seis meses; analisar e descrever interações entre nível de estresse materno, estratégias de enfrentamento, aspectos sociodemográficos, gênero, idade e extensão da fissura labial do lactente e tipo de aleitamento.Métodos: Estudo transversal, alinhado à perspectiva quanti-qualitativa, com amostra de 200 mães de lactentes com e sem fissura labial subdivididas em quatro grupos: grupo 1: 50 mães de lactentes com fissuras de lábio completas e incompletas e que estavam em aleitamento materno exclusivo, agendadas para o caso novo no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), grupo 2: 50 mães de lactentes sem fissuras de lábio em aleitamento materno exclusivo, atendidas em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), grupo 3: 50 mães de lactentes com fissuras de lábio completas e incompletas e que não estavam em aleitamento materno exclusivo, agendadas para caso novo no HRAC, grupo 4: 50 mães de lactentes sem fissuras de lábio e que não estavam em aleitamento materno exclusivo, atendidas nas UBS. Realizado no Ambulatório, setor de caso novo, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP e em duas Unidades Básicas de Saúde, Bauru. Instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), Inventário de Estratégias de Coping, Prontuários de pacientes do HRAC, Entrevista semi-estruturada e Questionário de situação socioeconômica familiar nas UBS. Resultados: Constatou-se que o diagnóstico de stress ocorreu em 55 mães de lactentes com fissura e em 70 mães de lactentes sem fissura, sendo que o stress não foi associado com fissuras de lábio, de lactentes. Destacaram-se as estratégias de coping: autocontrole no aleitamento materno e no aleitamento materno exclusivo; afastamento, busca de suporte social e fuga/esquiva no aleitamento artificial.Conclusões: Os resultados indicam a importância do apoio para a redução do estresse e na utilização de estratégias de enfrentamento que minimizem os estressores na situação de aleitamento materno, com ênfase nos trabalhos multidisciplinares. / Objectives: To investigate the level of stress and coping strategies in situations of exclusive breastfeeding and not breastfeeding exclusively for the comparison between mothers of infants with cleft lip and infants without cleft lip, under the age of six months; to analyze and describe interactions between level of maternal stress, coping strategies, sociodemographic characteristics, gender, age and extent of cleft lip and type of infant feeding. Methods: A cross-sectional study along with a quantitative and qualitative perspective, with a sample of 200 mothers of infants with and without cleft lip divided into four groups: group 1: 50 mothers of infants with complete and incomplete cleft lip, who, had been exclusively breastfeeding and scheduled for medical care at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies (HRAC), group 2: 50 mothers of infants without cleft lip on exclusive breastfeeding, seen at two Basic Health Units (BHU), group 3: 50 mothers of infants with complete and incomplete cleft lip that hadnt been exclusively breastfeeding and scheduled for medical care at the HRAC, group 4: 50 mothers of infants without cleft lip and who had not been exclusively breastfeeding and that had been seen at the BHU. Held at the Ambulatory, where new cases arrive, at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, USP and at two Basic Health Units, Bauru. Instruments: Inventory of Stress Symptoms of Lipp (ISSL), Coping Strategies Inventory, medical records from the HRAC, semi-structured interview, family and socioeconomic questionnaire at the BHUs. Results: The diagnosis of stress occurred in 55 mothers of infants with cleft lip and 70 mothers of infants without cleft lip, and the stress was not associated with the occurrence of cleft lip in infants. The following coping strategies stood out: self-control in breastfeeding and in exclusive breastfeeding; detachment, seeking for social support, and escape / avoidance in artificial feeding. Conclusions: The results indicate the importance of support for stress reduction and the use of coping strategies that minimize stress on breastfeeding status, with emphasis on multidisciplinary work.
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O desenvolvimento motor de recém-nascidos pré-termo e a termo até a aquisição da marcha segundo Alberta Infant Motor Scale: um estudo de coorte / Motor development in preterm and term infants until walking independently according to Alberta Infant Motor Scale: a cohort study

Ana Paula Restiffe 28 August 2007 (has links)
A prematuridade se caracteriza por ser qualitativamente distinta do nascimento de termo, em função das intercorrências neonatais, do impacto do período de permanência na incubadora e da influência da ação da gravidade no desenvolvimento postural, do equilíbrio e da locomoção. Este estudo teve como OBJETIVOS: 1- comparar a coordenação motora axial de lactentes pré-termo (RNPT) saudáveis, com a de lactentes de termo (RNT), por meio dos escores da Alberta Infant Motor Scale (AIMS), segundo a idade cronológica (ICr) e corrigida (ICo), a partir do termo até a utilização da marcha independente como principal meio de locomoção; 2- verificar período de aquisição, entre RNPT e RNT, segundo ICo, de 7 itens avaliados pela AIMS (transição de quatro apoios para sentado; engatinhar; segurar o(s) pé(s) em supino; sentar-se independente; transição de sentado para quatro apoios; ficar em pé sem apoio; marcha independente); 3- determinar a influência de variáveis biológicas e sóciodemográficas para obtenção da marcha em RNPT. MÉTODOS: estudo coorte, prospectivo, observacional, mensal e comparativo entre 101 RNPT (grupo de estudo) e 52 RNT (grupo controle). Foram ajustados modelo de regressão beta e equações de estimação generalizada para curvas de ICr e ICo, a fim de comparar a média mensal dos escores entre os grupos. Para comparar as idades de aquisição dos sete itens da AIMS entre os RNT e RNPT, foram utilizadas estimativas de Turnbull da distribuição da idade e modelo de taxa de falhas proporcionais de Cox para censuras intervalares. Para análise estatística dos resultados das médias mensais entre os grupos e as idades de aquisição dos itens, recorreu-se à construção de intervalo de confiança (IC). Para análise das variáveis prognósticas no tempo da aquisição da marcha nos RNPT, análise de sobrevivência para censuras intervalares e modelo de regressão Weibull foram utilizados. O nível de significância considerado foi < 5%. RESULTADOS: Finalizaram o estudo 77 RNPT e 49 RNT. Os escores segundo ICr dos RNPT demonstraram ser estatisticamente inferiores em relação aos dos RNT. Segundo a ICo, os escores dos RNPT tornaram-se equivalentes aos dos RNT, não demonstrando diferença estatística significativa. Dos 7 itens analisados, somente em pé sem apoio e a marcha foram adquiridos mais tardiamente pelos RNPT. As variáveis biológicas com influência significante no tempo de aquisição da marcha foram: peso ao nascimento (PN), estatura ao nascimento (EN) e permanência no hospital após nascimento. CONCLUSÃO: A coordenação motora axial dos RNPT deve ser avaliada segundo ICo para não ser subestimada. A aquisição da marcha e a posição em pé sem apoio se desenvolvem mais tardiamente nos RNPT. Além disto, a aquisição da marcha em RNPT foi tão mais tardia quanto menor o PN e EN, assim como o longo período de internação após o nascimento retardaram a marcha nos RNPT. / The prematurity characterizes to be qualitatively different from term delivery, due to neonatal morbidities, impact of the long period in the incubator and the influence of gravidity in the postural development. This study has as OBJECTIVES:1- to compare the gross motor development in healthy preterm infants (PT) with term infants (T), using Alberta Infant Motor Scale (AIMS) scores, according to corrected and chronological ages, from term to walking independently; 2- To compare the age attainment of seven AIMS items, according to corrected age (four-point kneeling to sitting; reciprocal creeping; hands to feet in supine; sitting independently; sitting to four-point kneeling; stand alone; early stepping) between PT and T infants; 3- To study biologic and sociodemographic factors that affect walking attainment in PT. METHODS: cohort, prospective, observational monthly and comparative study between 101 PT and 52 T. In order to compare descriptively mean monthly scores, beta regression models and general estimated equations were used to adjust the chronological and corrected age graphics and for statistics purposes, the confidence interval of monthly mean scores were used. Turnbull estimation of age distribution and Cox´s proportional hazards model were used to compare the age in each seven items between groups. For prognostic factors of age walking attainment in PT, methods of Kaplan-Meyer and Weibull regression model were used. The level of significance was considered significant, if p < 5%. RESULTS: 77 PT and 49 T infants finished the study. Chronological age scores of PT were statistically lower in comparison with T scores. According to corrected age, PT monthly mean scores were not statistically different from T scores. Of seven analysed items, only standing alone and early stepping were attained later in PT infants. The variables that seemed to influence statistically in age of walking attainment were: birth weight and stature and duration of hospitalization. CONCLUSION: Gross motor development of PT infants should be assessed according to corrected age, in order not to be underestimated. The both milestones standing alone and early stepping developed later in PT infants. The lower the birth stature and weight were, the longer it took for the PT infants to attain walking, while the longer the PT newborns stayed hospitalized, the later they started walking.
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Desenvolvimento das habilidades motoras orais de alimentação em lactentes prematuros durante o primeiro ano de vida / Development of oral motor abilities for feeding in premature infants during the first year of life

Pagliaro, Carla Lucchi 04 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A prematuridade é considerada condição de risco, pois a imaturidade anatomo-fisiológica predispõe a dificuldades para adaptação e evolução na vida após o nascimento. Os problemas alimentares podem persistir nos lactentes prematuros após a alta hospitalar e podem ter consequências a longo prazo. Os objetivos deste estudo foram: (1) avaliar o desempenho das habilidades motoras orais (HMO) em lactentes prematuros em três momentos, considerando a idade corrigida (IC), com variação de consistência alimentar: líquido aos 4 meses, semissólido e/ou purê aos 6 meses e sólido aos 12 meses e comparar os resultados obtidos com o grupo controle (GC), (2) avaliar o desempenho das HMO para os lactentes prematuros divididos em dois grupos de acordo com a IG ao nascimento, < 34 semanas (s) e > 34s, e (3) analisar se as variáveis neonatais prematuridade, idade gestacional (IG), gênero, ser pequeno para idade gestacional (PIG), uso de sonda nasogástrica (SNG), intubação orotraqueal ao nascimento e o grau de escolaridade materna interferem no resultado final das avaliações de alimentação. MÉTODOS: Estudo transversal e longitudinal de caráter observacional. Os lactentes foram divididos em grupo pesquisa (GP) (n=55) e GC (n=54). Os critérios de inclusão do GP: lactentes nascidos prematuros acompanhados no ambulatório de neonatologia de um hospital universitário, IG < 37s, peso de nascimento (PN) < 2500g, ausência de síndromes genéticas e de problemas neurológicos. Para o GC: lactentes de termo acompanhados no ambulatório geral de pediatria do mesmo hospital, IG >= 37 semanas, PN >= 2500g, ausência de síndromes genéticas e de problemas neurológicos e sem histórico de dificuldades com a alimentação. Utilizou-se o protocolo SOMA (Schedule for Oral Motor Assessment) para avaliação das HMO para todas as consistências alimentares nos lactentes do GP e GC. O teste exato de Fisher foi utilizado e adotado nível de significância de 5% e tendência a significância de 5 a 10%. A regressão logística foi conduzida para predizer se o desempenho dos lactentes nas avaliações da alimentação estaria associado ao fato de ser prematuro, da IG, do gênero, de ser PIG, do uso SNG, da intubação orotraqueal ao nascimento e do grau de escolaridade materna. RESULTADOS: Os lactentes prematuros apresentaram função motora oral normal (FMON) para a consistência líquida com o utensílio mamadeira, aos 4 meses de IC (94%), porém foi evidenciada imaturidade para as HMO Lip 3 (lábios vedados firmemente ao redor do bico) (p=0,056) e Lip 5 (incompleto vedamento do lábio superior) (p=0,098), com tendência a significância na comparação com os lactentes a termo. Aos 6 meses de IC, para a consistência semissólida, a FMON foi vista em 73,5% no GP e em 81% no GC. A disfunção motora oral (DMO) foi encontrada em 23,5% no GP e em 9,5% no GC. Para o purê, o GP apresentou FMON em 60% e DMO em 40% e o GC apresentou FMON em 27,3% e a DMO em 72,7%. Aos 12 meses de idade, para a consistência sólida, GP e GC apresentaram bom desempenho das HMO, porém evidenciou-se imaturidade da HMO Lip 1 (movimento do lábio inferior para cima ao contato com a colher) (p=0,085), com tendência a significância no GP na comparação com o GC. Lactentes prematuros nascidos com IG < 34s apresentaram mais imaturidades das HMO de alimentação quando comparados com os lactentes nascidos com IG > 34s, embora os resultados não mostrassem diferenças significantes. As variáveis prematuridade, IG, gênero, grau de escolaridade materna, ser PIG, intubação orotraqueal e uso de SNG não interferiram de forma significante no resultado final obtido nas avaliações das HMO, para as consistências alimentares líquida e sólida, exceto a para a consistência semissólida, a intubação ao nascimento que mostrou diferença significante (p=0,019) CONCLUSÃO: Lactentes prematuros apresentaram bom desempenho no resultado final das HMO obtido nas avaliações de alimentação, com as consistências alimentares líquida, semissólida, purê e sólida, realizadas no primeiro ano de vida, embora a presença de imaturidade das HMO de lábios foram evidenciadas aos 4 e 12 meses de IC. A fase de alimentação com maior incidência para DMO ocorreu aos 6 meses de IC, para a consistência alimentar purê e semissólida. As variáveis neonatais, como a prematuridade, a IG, o gênero, o uso de SNG, intubação orotraqueal e o grau de escolaridade materna não interferiram de forma significante no desempenho das HMO de alimentação para as consistências alimentares líquida e sólida. Dentre as variáveis neonatais, a variável intubação orotraqueal ao nascimento foi considerada um fator de risco preditivo para a ocorrência de DMO em lactentes prematuros, após a alta hospitalar, aos 6 meses de IC, na avaliação das HMO de alimentação, para a consistência semissólida / INTRODUCTION: Prematurity is considered a risk condition, since the anatomical and physiological immaturity predisposes to difficulties for adaptation and evolution in life after birth. The feeding problems presented by premature infants may persist after hospital discharge and might have long term consequences. The study objectives were: (1) to evaluate the oral motor abilities (OMA) of premature infants in three different moments, considering their corrected age (CA) and varying the food consistency: liquids at 4 months, semisolid foods and/or puree at 6 months, and solid foods at 12 months and compare the results with those of a control group (CG), (2) to evaluate the OMA of premature infants divided into two groups, according to their gestational age (GA) at birth: < 34 weeks (w) and > 34w, (3) To analyze whether the neonatal variables prematurity, GA, gender, being small for gestational age (SGA), using a nasogastric feeding tube (NGT), orotracheal intubation at birth, and maternal schooling play a role in the final outcomes of feeding assessments. METHODS: This is an observational longitudinal cross-sectional study, in which infants were divided into CG (n=54) and research group (RG) (n=55). The inclusion criteria for the RG were: premature infants followed-up at the Neonatology outpatient clinic of a university hospital, GA < 37w, birth weight (BW) < 2500g, absence of genetic syndromes and neurological problems. The inclusion criteria for the CG were: full-term infants followed-up at the Pediatrics outpatient clinic of the same hospital, GA >= 37w, BW >= 2500g, absence of genetic syndromes and neurological problems, and no history of feeding difficulties. The SOMA protocol (Schedule for Oral Motor Assessment) was used to evaluate the OMA of both RG and CG subjects in all food consistencies. Fisher\'s Exact test was used in the statistical analysis, considering a significance level of 5% and significance trend between 5 and 10%. Logistic regression analysis was conducted to predict the association between subjects\' performance on the assessment and the variables prematurity, GA, gender, being SGA, using NGT, orotracheal intubation at birth, and maternal schooling. RESULTS: The premature infants presented normal oral motor function (NOMF) for the liquid consistency using a bottle at 4 months CA (94%), however, the assessment evidenced immaturity for the OMA Lip 3 (tightly sealed lips around the nipple) (p=0.056) and Lip 5 (incomplete sealing of the upper lip) (p=0.098), with a tendency towards significance when compared to full-term infants. At 6 months CA, 73.5% of the RG and 81% of the CG presented NOMF for semisolid foods. Oral motor disorders (OMD) were found in 23.5% of the RG and 9.5% of the CG. For the puree consistency, the RG presented NOMF in 60% and OMD in 40% of the subjects, and the CG presented NOMF in 27.3% and OMD in 72.7% of the subjects. At 12 months, both the RG and the CG presented good performances in the OMA assessed with solid food consistency; however, it was evidenced immaturity on the OMA Lip 1 (upward movement of the lower lip when in contact with the spoon) (p=0.085) in the RG, with tendency towards significance when compared to the CG. Premature infants born before 34w GA presented more OMA immaturities during feeding when compared to infants born after 34w, even though the results did not present significant statistical differences. The variables prematurity, GA, gender, maternal schooling, being SGA, using NGT and orotracheal intubation did not play a significant role on the final OMA outcomes for the food consistencies liquid and solid. For the semisolid consistency, the variable intubation at birth significantly interfered on the OMA outcomes (p=0.019). CONCLUSION: Premature infants presented good final outcomes on the OMA assessed periodically during feeding with liquid, semi-solid, puree and solid consistencies along their first year of life, despite the immaturity observed in lips OMA at 4 and 12 months CA. The higher incidence of OMD was at 6 months CA, for the consistencies puree and semisolid. The neonatal variables, such as prematurity, GA, gender, use of NGT, orotracheal intubation, and maternal schooling, did not interfere significantly on the feeding OMA for the consistencies liquid and solid. Only for the semisolid food, at 6 months, the variable orotracheal intubation at birth was considered a risk factor that could predict the occurrence of OMD in premature infants after hospital discharge
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Associação entre consumo de tabaco e álcool na gestação e desenvolvimento infantil na coorte do pré natal de Ribeirão Preto/SP, 2010/13 / Association between the consumption of tobacco and alcohol on the pregnancy and child development in the prenatal cohort of Ribeirão Preto/ SP, 2010/13

Negrão, Mary Elly Alves 19 May 2016 (has links)
Introdução: A exposição do feto a grandes quantidades de componentes tóxicos decorrente do consumo de tabaco e álcool durante a gestação pode acarretar problemas tais como prematuridade, baixo peso ao nascer, aborto e distúrbios no desenvolvimento infantil. Essa associação tem sido recentemente objeto de diversos estudos, porém os resultados são contraditórios devido aos métodos e amostras distintos. Objetivo: Estudar a associação entre o consumo de tabaco e/ou álcool pela gestante e o desenvolvimento infantil entre 13 e 30 meses de idade. Método: Estudo descritivo e analítico, prospectivo, de uma coorte de conveniência iniciada no pré-natal (2010), avaliada no nascimento e a partir do início do segundo ano de vida (2011/2013) no município de Ribeirão Preto, SP. A variável dependente foi o escore médio do desempenho dos filhos nas cinco subescalas da Bayley Scales of Infant and Toddler Development ® third edition - screening test (Bayley - III®). A variável exploratória foi o consumo de tabaco e/ou álcool na gestação, classificado como nenhum consumo, consumo isolado de tabaco ou álcool e consumo concomitante das substâncias. As diferenças entre as médias nos escores das cinco subescalas foram comparadas por meio de regressão linear, em quatro modelos: ajustado pelas faixas etárias de aplicação do teste, propostas no manual técnico da escala (modelo 1); ajustado pelas faixas etárias, por consumo de tabaco e/ou álcool na gestação e características da mãe, da gestação e do parto (modelo 2); ajustado pelas faixas etárias, por consumo de tabaco e/ou álcool na gestação e variáveis do seguimento das crianças (modelo 3); ajustado por todas as variáveis dos modelos anteriores (modelo 4). Resultados: Foram estudadas 998 mulheres, das quais 121 (12,1%) fumaram e 246 (24,6%) referiram ter consumido bebida alcoólica na gravidez. O consumo isolado de álcool foi três vezes maior (18,6%) do que o consumo apenas de tabaco (6,1%). O consumo combinado de tabaco e álcool durante a gestação foi de 6,0%, sem diferença segundo a faixa etária das crianças avaliadas (p>0.05). Não houve diferença nas médias do escore cognitivo segundo o consumo das substâncias em nenhum modelo. Consumo concomitante foi associado a menor média dos escores em ambas as subescalas de comunicação (diferença de 1,12 pontos para comunicação receptiva, IC95% 0,45 a 1,79; 1,19 pontos para comunicação expressiva, IC95% 0,31 a 2,07) e motoras (diferença de 1,20 pontos na subescala motora fina, IC95% 0,55 a 1,85; 0,70 pontos para subescala motora grossa, IC95% 0,13 a 1,28), em torno de um ponto em média, comparado com nenhum consumo de tabaco e álcool. Conclusão: Consumo concomitante de tabaco e álcool teve efeito significativo, porém pequeno, na média dos escores de comunicação e motores, mas não na subescala cognitiva. / Introduction: Fetal exposure to large amounts of toxic compounds resulting from the consumption of tobacco and alcohol during pregnancy can lead to problems such as preterm birth, low birth weight, miscarriage and disorders in child development. This association has recently been the subject of several studies, but the results are contradictory due to differences in methods and samples. Objective: To study the association between the consumption of tobacco and/or alcohol by pregnant women and child development between 13 and 30 months of age. Methods: This is a descriptive and analytical, prospective study of a cohort of convenience initiated prenatally (2010), assessed at birth and from the beginning of the second year of life (2011-2013) in the city of Ribeirão Preto, Brazil. The dependent variable was the mean score of the performance of children in the five subscales of the Bayley Scales of Infant and Toddler Development ® third edition - screening test (Bayley - III®). The explanatory variable was the use of tobacco and/or alcohol during pregnancy rated as no consumption, isolated consumption of tobacco and alcohol and concomitant consumption of the substances. The differences between the mean scores in the five subscales were compared using linear regression in four models: adjusted for age of test application proposed in the technical manual of the scale (model 1); adjusted by age groups, for tobacco and/or alcohol use during pregnancy and maternal characteristics of pregnancy and childbirth (model 2); adjusted by age groups, for tobacco and/or alcohol use during pregnancy and variables related to children in the follow-up (model 3); adjusted for all the variables of the previous models (model 4). Results: 998 women were studied, 121 of them (12.1%) smoked and 246 (24.6%) reported having consumed alcohol in pregnancy. The isolated alcohol consumption was three times higher (18.6%) than the consumption of tobacco only (6.1%). The combined use of tobacco and alcohol during pregnancy was 6.0%, with no difference according to the child\'s age group (p> 0.05). There was no difference in mean cognitive score based on consumption of substances in any model. Concomitant intake was associated with lower mean scores in both communication subscales (1.12 points difference for receptive communication, 95% CI 0.45 to 1.79; 1.19 points for expressive communication, 95% CI 0.31 to 2.07) and motor subscale (1.20 points difference in the fine motor subscale, 95% CI 0.55 to 1.85; 0.70 points for gross motor subscale, 95% CI 0.13 to 1.28), around a point on average compared with no consumption of tobacco and alcohol. Conclusion: concomitant consumption of tobacco and alcohol had a significant effect, however small, in the mean score of the communication and motor subscales, but not in the cognitive subscale.
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Construção e validação de marcadores de vulnerabilidade de lactentes para disfunções em seu desenvolvimento socioemocional / Building and validation of vulnerability markers of infants to dysfunctions in their socioemotional development

Silva, Daniel Ignacio da 10 August 2017 (has links)
Introdução. O desenvolvimento socioemocional da criança pequena é condicionado por fatores de exposição relacionados ao contexto, cuja presença define a vulnerabilidade da criança para as disfunções socioemocionais. A síntese dos fatores de exposição em marcadores qualitativos de vulnerabilidade favorece a construção de tecnologias de captação de situações de vulnerabilidade e proposição de intervenções que promovam o desenvolvimento socioemocional. Objetivos: Construir marcadores de vulnerabilidade de lactentes para disfunções em seu desenvolvimento socioemocional e realizar sua validação de conteúdo. Método: Pesquisa metodológica de abordagem qualitativa e quantitativa, que teve como referencial teórico o Modelo Bioecológico de Desenvolvimento Humano, e operacionalizada por meio de duas etapas de pesquisa: extração e síntese dos dados, e validação de conteúdo. A identificação dos fatores de exposição ocorreu mediante revisão integrativa, realizada entre abril e agosto de 2016, com critérios definidos de inclusão e exclusão dos estudos, e estratégias sistemáticas de busca. Os dados identificados foram extraídos e submetidos à técnica de análise temática categorial. Os fatores de exposição foram agrupados inicialmente ,conforme a sua semelhança semântica, e foi analisada a relação dessas categorias com os níveis de contexto (Microssistema, Mesossistema, Macrossistema e Exossistema) definidos pelo Modelo Bioecológico. Após, foi analisada a relação das categorias com os elementos de vulnerabilidade da criança para situações adversas em seu desenvolvimento. Da categorização dos fatores de exposição, ocorreu a construção dos marcadores de vulnerabilidade, seus componentes e seus manuais operacionais. Esses conteúdos foram submetidos a duas rodadas de validação de conteúdo com juízes peritos na área de saúde da criança e desenvolvimento infantil. Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo por meio do Certificado de Apresentação para Apreciação Ética nº 57933816.8.0000.5392. Resultados: A amostra final de artigos incluídos para a extração dos dados foi de 112.No contexto do Microssistema e Mesossistema, os fatores de exposição foram categorizados como: difilculdades nas relações sustentadoras contínuas; adversidades nas relações familiares e no apoio social, e situação de adoecimento dos cuidadores que influem nos processos proximais. No Exossistema e no Macrossistema os fatores de exposiçãoforam categorizados como: vulnerabilidades sociais dos cuidadores e fragilidades das políticas públicas, que condicionam as condições materiais e sociais da família. A partir dessas categorias, foram construídos oito marcadores de vulnerabilidade, seus 39 componentes e os respectivos manuais operacionais. Participaram da primeira rodada 17 juízes, que tiveram concordância máxima de 100% e mínima de 64% na validação dos marcadores, seus componentes e manuais operacionais. O material foi revisado com as sugestões dos juízes. Na segunda rodada, participaram 11 juízes com concordância máxima de 100% e mínima de 73 %, validando os oito marcadores propostos com seus 36 componentes. Considerações finais: A síntese dos fatores de exposição, apoiada em uma teoria de desenvolvimento abrangente, permitiu a construção de marcadores de vulnerabilidade que tiveram alta aprovação. O consenso obtido pelos juízes permite que essa tecnologia seja testada na prática clínica, para verificar sua capacidade preditiva, com potencial de antecipação dos fatores de exposição subsidiando a prevenção das disfunções socioemocionais. / Introduction: The socioemotional development of infants is conditioned by the exposure to context-related factors, whose presence defines infants vulnerability to socioemotional dysfunctions. The synthesis of exposure factors as qualitative markers of vulnerability holds up the construction of tools, which capture vulnerability situations and promote the socioemotional development. Objectives: To build vulnerability markers of infants for dysfunctions in their socioemotional development and to perform their content validation. Method: Methodological research with qualitative and quantitative approach, based on the Bioecological Model of Human Development, and implemented through two research steps: data collection and synthesis, and content validation. The identification of exposure factors occurred through an integrative review, carried out between April and August 2016, with defined inclusion and exclusion criteria of studies, and systematic search strategies. The identified data were collected, submitted to the categorical thematic analysis technique. The exposure factors were grouped according their semantic similarity and it was analised the relation of categories with the context levels (Microsystem, Mesosystem, Exosystem and Macrosystem) defined by the Bioecological Model. Subsequently, it was analised the relation of categories with the elements of vulnerability of children to adverse situations in their development. From the categorization of the exposure factors, the construction of the vulnerability markers, their components and their operational manuals occurred. These contents were submitted to two rounds of content validation with expert judges in the field of child health and child development. This research was approved by the Ethics Committee of the Nursing School of the University of São Paulo through the Certificate of Presentation for Ethical Appreciation nº 57933816.8.0000.5392. Results: The final sample of included articles for data collection was 112. In the context of the Microsystem and Mesosystem, the exposure factors were categorized as difficulties in the ongoing nurturing relationships; adversities in family relationships and social support, and the caregivers\' illness situation that influence the proximal processes. In the Exosystem and Macrosystem, the exposure factors were categorized as caregivers\' social vulnerabilities and weaknesses of public policies determining the material and social conditions of the family. From these categories, eight vulnerability markers, their 39 components and their operational manuals were built. The first round included 17 judges who had a maximum agreement of 100% and a minimum of 64% in the validation of the markers, their components and operational manuals. The material was revised with the judgessuggestions. In the second round, 11 judges participated with a maximum agreement of 100% and a minimum of 73%, validating the eight proposed markers with their 36 components. Final Considerations: The synthesis of exposure factors supported by a comprehensive development theory allowed the construction of vulnerability markers that had high approval. The consensus obtained by the judges allows that this technology be tested in clinical practice, to verify its predictive capacity, with a potential of anticipation of the exposure factors subsidizing the prevention of socioemotional dysfunctions.

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