• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 28
  • Tagged with
  • 28
  • 28
  • 24
  • 15
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Ultrassonografia tridimensional dos músculos do assoalho pélvico de gestantes com diabete melito gestacional

Sartorão Filho, Carlos Izaias January 2017 (has links)
Orientador: Marilza Vieira Cunha Rudge / Resumo: Objetivo: Diabete Melito gestacional (DMG) está associado à lesão muscular, e isso pode induzir alterações na biometria do assoalho pélvico durante o período pré-natal. O objetivo deste estudo foi avaliar a progressão da biometria do assoalho pélvico usando a ultrassonografia tridimensional (3D) por via transperineal durante o período pré-natal em mulheres com DMG. Métodos: Neste estudo de coorte prospectivo, 44 gestantes com DMG e 66 normoglicêmicas (grupo-controle) foram recrutadas no segundo trimestre de gravidez. Todas eram maiores de 18 anos de idade, nulíparas ou primíparas com cesárea eletiva prévia, com gravidez única. Ultrassonografia 3D por via transperineal foi realizada com 24-30 e 34-40 semanas de gestação, com a paciente em posição de litotomia, em repouso, e medidas biométricas do assoalho pélvico foram avaliadas no plano axial da mínima dimensão hiatal do músculo levantador do ânus. Os dados biométricos e demográficos obtidos com 24-30 e 34-40 semanas de gestação foram comparados entre os grupos, bem como as mudanças na progressão da biometria do assoalho pélvico nestes dois pontos definidos de avaliação. Resultados: Das 110 gestantes incluídas no estudo, 100 completaram o seguimento com 34-40 semanas de gestação. O grupo DMG teve uma porcentagem significativamente menor de mudança em relação ao grupo controle, no período de 24-30 para 34-40 semanas de gestação, na biometria da área hiatal (β = -6,76; P = 0,020), diâmetro anteroposterior (β = -5,07; P = 0,019)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
2

Violência no pós-parto: outra face da violência contra mulher

SILVA, Elisabete Pereira 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4202_1.pdf: 1752104 bytes, checksum: f4ed168d9cce673fb41ff82bbb0d9671 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A violência contra a mulher pelo parceiro íntimo, no período gravídico-puerperal, vem recebendo uma crescente atenção dos pesquisadores, mas poucos estudos têm sido realizados no pós-parto, especialmente no Brasil. O objetivo do presente estudo de coorte, realizado no período de julho de 2005 a dezembro de 2006, foi estimar a prevalência, manutenção e incidência de violência psicológica, física e sexual por parceiro íntimo, no pós-parto, e analisar os fatores de risco associados em mulheres, cadastradas no Programa Saúde da Família do Distrito Sanitário II da Cidade do Recife. A população do estudo, 960 mulheres foi entrevistada, durante a gestação e o puerpério, com entrevistas realizadas face-a-face. A análise dos dados foi feita a partir de um modelo teórico-conceitual hierarquizado. A prevalência estimada para antes, durante e/ou depois da gestação foi de 47,4% e para os três períodos isolados, foi de 32,4%, 31,0% e 22,6%, respectivamente. A manutenção foi de 15,4% e a incidência foi de 5,3%. No pós-parto, a violência psicológica foi mais prevalente (42,0%), do que a física (28,7%) e a sexual (9,8%). Na análise multivariada, as variáveis que se mantiveram com associação estatisticamente significante para prevalência de violência no pós-parto foram: uso de drogas pelo parceiro (RP=1,3; IC 95%: 1,0-1,7), brigas entre o casal (RP=2,1; IC 95%: 1,1-3,7), a mulher agredir fisicamente o parceiro (RP=1,4; IC 95%: 1,1- 1,8) e sofrer violência antes e/ou durante a gestação (RP=2,9; IC 95%: 2,0-4,1). Para a manutenção de violência, foram: experiência da mulher de violência na infância (RP=1,5; IC 95%: 1,1-2,1), o uso de drogas pelo parceiro (RP=1,5; IC 95%: 1,1-2,0), brigas entre o casal (RP=3,6; IC 95%: 1,5-9,1), comportamento controlador do parceiro (RP=2,5; IC 95%: 1,2- 5,2) e a mulher sofrer violência antes da gestação (RP=3,0; IC 95%: 2,0-4,7). E, para a incidência de violência: baixa escolaridade (RR=2,6; IC 95%: 1,3-5,3) e renda da mulher (RR=1,7; IC 95%: 1,0-2,8), brigas entre o casal (RR=2,5; IC 95%: 1,1-5,7) e a mulher agredir fisicamente o parceiro (RR=1,9; IC 95%: 1,1-3,3). Considerando a magnitude, os fatores de risco e o impacto da violência por parceiro íntimo no pós-parto, conclui-se que não se trata apenas de um problema médico ou de saúde pública, mas, sim, de uma situação complexa e multifatorial que impõe intervenções urgentes e adequadas
3

Polimorfismos genéticos de invasão e metástase, inflamação e reparo de DNA e prognóstico de tumores de laringe / Influence of genetic polymorphisms related with invasion and metastasis, inflammation and repair of DNA and prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma

Mendoza López, Rossana Verónica 26 June 2007 (has links)
Introdução: O prognóstico dos carcinomas epidermóides de laringe é limitado e a taxa de sobrevida em cinco anos é menor que 70%. A relação de características clínicas e epidemiológicas tem sido investigada na sobrevida de pacientes com tumores de laringe, mas pouco se conhece sobre o efeito dos polimorfismos genéticos no prognóstico da doença. Objetivo: Estudar o papel dos polimorfismos genéticos de genes relacionados aos processos de invasão e metástase (MMP1 e MMP3), de inflamação (Interleucina 2, Interleucina 6, LTA) e reparo de DNA(XRCC1) no prognóstico do carcinoma epidermóide de laringe. Material e métodos: Coorte com 170 pacientes com carcinoma epidermóide de laringe,confirmados por exame anátomo-patológico. Os casos tiveram origem em estudo caso-controle conduzido em cinco hospitais de São Paulo, um hospital em Porto Alegre e outro em Goiânia. As informações sobre o status vital dos pacientes foram levantadas dos prontuários médicos e dos bancos de óbitos municipais e estaduais. A extração do DNA das amostras de sangue dos pacientes foi realizada pelo Instituto de Medicina Tropical da USP e a genotipagem dos polimorfismos genéticos pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto da Faculdade de Medicina da USP. Resultados: Os polimorfismos genéticos estudados (MMP1 1607, MMP1 -519,MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 e XRCC1) não apresentaram efeitos com significância estatística na sobrevida global ou específica pela doença quando analisados isoladamente. Para a sobrevida global, o consumo excessivo de álcool, em g/L/dia, reduziu a sobrevida dos pacientes (80-119 g/L/dia: hazard ratio(HR)=4,0 intervalos com 95% de confiança (IC95%)=1,10-14,53; _120 g/L/dia: HR=5,6 IC95%=1,71-18,24). No modelo de Cox múltiplo, quando ajustados pelo polimorfismo genético MMP3 -1171, a sobrevida piorou para esses pacientes (80-119 g/L/dia: HR=4,9 IC95%=1,07-22,91; _120 g/L/dia: HR=6,3 IC95%=1,49-26,84). Para a sobrevida específica pela doença, o estadiamento clínico IV reduziu a sobrevida dos pacientes (HR=3,5 IC95%=1,67-7,28). No modelo de Cox múltiplo,com ajuste pelos polimorfismos genéticos IL6 -174 e MMP1 1607, a sobrevidaespecífica pela doença piorou para esses pacientes (HR=4,7 IC95%=1,38-16,25).Conclusões: Na coorte examinada, somente três dos oito polimorfismos genéticos estudados relacionaram-se com a sobrevida global e específica pela doença, porém apenas alterando o efeito dos valores dos HR brutos dos fatores consumo de álcool e estadiamento clínico, respectivamente na sobrevida global e sobrevida específica pela doença. Isoladamente, nenhum polimorfismo genético estudado interferiu na sobrevida dos pacientes com câncer de laringe. / Introduction: The prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma is limited and survival rate is lower than 70%. The relationships between clinical and epidemiological characteristics have been fully investigated on the survival of patients with laryngeal tumors, but the effect of genetics polymorphisms on squamous cell carcinoma of larynx is not well-known. Objective: To study the role of genetic polymorphisms of genes related to the processes of invasion and metastasis (MMP1 and MMP3), inflammation (Interleukin 2, Interleukin 6, and LTA) and repair of DNA (XRCC1) in the prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma. Material and methods: Cohort with 170 laryngeal squamous cell carcinoma patients with histological confirmation. The cases have their origin in a case-control study carried out in hospitals of Sao Paulo, Porto Alegre and Goiania. The information about vital status of patients had been raised from medical records. The extraction of DNA was carried out by Institute of Tropical Medicine of USP and genotyping was carried out by the Center of Cellular Therapy of the Hemocentro of Ribeirao Preto of Medical School of USP. Results: The studied genetic polymorphisms (MMP1 1607, MMP1 -519, MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 and XRCC1), separately analyzed, did not have any statistical significant effect on the overall and cause-specific survival. High levels of alcohol consumption (g/L/day) reduced the overall survival (80-119 g/L/day: hazard ratio(HR)=4.0 intervals with 95% of confidence (95%CI)=1.10-14.53; _120 g/L/day:HR=5.6 95%CI=1.71-18.24). Multiple Cox model revealed, when adjusted for MMP3 -1171 genetic polymorphism, lower survival for those patients (80-119g/L/day: HR=4.9 95%CI=1.07-22.91; _120 g/L/day: HR=6.3 95%CI=1.49-26.84). The clinical staging (CS) IV was a factor for low cause-specific survival (CS IV:HR=3.5 95%CI 1.67-7.28). In the multiple Cox model, adjusted for genetic polymorphism IL6 -174 and MMP1 1607, the survival of those patients droppe(HR=4.7 95%CI=1.38-16.25). Conclusions: In this cohort, only three of eight genetic polymorphisms studied were showed to be related with overall and causespecific survival, however only modifying the effect of unadjusted HR of alcohol consumption and tumor clinical staging in the overall and cause-specific survival respectively. None of the studied genetic polymorphisms, when analyzed separately,affected the survival of laryngeal cancer patients.
4

Restaurações em dentes posteriores : um estudo numa coorte de nascimentos / Posterior restorations: a birth cohort study

Collares, Kauê Farias 05 October 2016 (has links)
Submitted by Márcio Ropke (ropke13marcio@gmail.com) on 2017-06-21T12:27:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Restaurações diretas em dentes posteriores um estudo numa coorte de.pdf: 697717 bytes, checksum: 6fed3f4b77414ec3685b5fc5394c1769 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-21T12:27:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Restaurações diretas em dentes posteriores um estudo numa coorte de.pdf: 697717 bytes, checksum: 6fed3f4b77414ec3685b5fc5394c1769 (MD5) Previous issue date: 2016-10-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / As restaurações diretas ainda são a primeira opção para substituir a estrutura dental em dentes posteriores. Por muito tempo acreditou-se que as propriedades dos materiais restauradores eram as principais responsáveis na longevidade das restaurações diretas. Ao longo do tempo a literatura tem reportado que além do material, fatores relacionados aos pacientes e aos operadores também são potenciais fatores de risco para a falha de restaurações. Quando localizadas em superfície proximal, as restaurações estão mais suscetíveis a sobrecontornos e defeitos, podendo essas características causar um dano ao tecido periodontal. Entretanto ainda é escassa a investigação do papel das restaurações na saúde periodontal adjacente. Este trabalho tem por objetivo avaliar as restaurações em dentes posteriores realizadas em adultos de uma coorte de nascimentos, investigando a associação entre determinantes experimentados ao longo da vida dos indivíduos e a qualidade das restaurações. Ainda, investigar o efeito das restaurações proximais supragengivais e supragengivais na saúde dos tecidos periodontais. Uma amostra representativa (n = 539) de todos os 5914 nascimentos ocorridos em Pelotas, RS, em 1982 foi investigada prospectivamente, e as restaurações posteriores foram avaliadas em 2013, aos 31 anos de idade. As variáveis de exposição incluíram características demográficas, socioeconômicas, de saúde bucal e de utilização de serviços ao longo da vida. Variáveis relativas ao dente (tipo, material restaurador, tamanho da cavidade) também foram analisadas. O risco de cárie e o status socioeconômico foram investigados por análises de trajetória em grupos. Modelos de análise de Regressão Multinível foram utilizados para determinar os fatores associados com os desfechos avaliados. Falhas em restaurações posteriores foram associadas significantemente com a menor renda aos 30 anos, com alto risco de cárie, com a presença de doença periodontal e com o maior tamanho da cavidade. Os resultados sugerem que, embora as variáveis relativas ao dente desempenhem um papel importante nos desfechos avaliados, fatores relacionados aos pacientes, como características socioeconômicas e de saúde bucal também estão associadas a estas condições, devendo ser levadas em consideração na avaliação de restaurações em dentes posteriores. A hipótese de que restaurações diretas proximais tem um efeito negativo na saúde periodontal foi parcialmente confirmada. Embora não seja indicativo de doença, foi observado um aumento médio da perda de inserção periodontal e da profundidade de sondagem em sítios com presença de restaurações supragengivais e subgengivais quando comparados a sítios com superfície hígida. Portanto é esperado no futuro que esse aumento reflita na maior ocorrência de doença periodontal nesses sítios. / Direct restorations are still the first choice to restore posterior teeth due to their predictable and good clinical performance. Although most of clinicians and researchers believed that restorative materials were the main factors associated with failure of restorations, the literature have been pointed out that factors related to dentists and patients are also of great importance for longevity of restorations. When they are located on the proximal surface, restorations are more susceptible to overhangs and defects, being these characteristics a possible reason for periodontal tissue damage. However, it is still little scarce research on the association between proximal restorations and periodontal health. This study aimed to evaluate posterior restorations placed in adults from a birth cohort, investigating the association between determinants experienced during the life course and the quality of tooth fillings. In addition, the effect of subgengival and supragengival proximal restoration on periodontal health was assessed. A representative sample (n = 539) of all 5,914 births occurring in Pelotas in 1982 were prospectively investigated, being posterior restorations and periodontal health assessed at 31 yr-old. Exploratory variables included demographic and socio-economic, oral health and service utilization patterns during the life course. Tooth related variables (type of tooth, material, size of cavity) were also analyzed. Caries risk and socioeconomic status were assessed by group-based trajectories analyses. Multilevel Regression models were used to determine factors associated with restoration outcomes. Failures in posterior restorations showed a significant association with socioeconomic (lower tercile income at age 30) and clinical (high risk for dental caries) individual-related factors and tooth-related factors (size of cavity). These results suggest that, although tooth-related variables have an important role in the investigated restorations outcomes, patient-related factors, such as socioeconomic and oral health variables, are also associated with these conditions and should take in account when evaluating posterior restorations. The hypothesis that proximal direct restorations have a negative effect on periodontal health was partially confirmed. While not indicative of disease, an increase of mean periodontal attachment loss and probing depth was observed in sites with presence of supragingival and subgingival restorations when compared to sites with healthy surface. Therefore, it is expected that this increase can also be observed in the occurrence of periodontal disease in the future.
5

Prevalência e incidência de infecção pelo vírus da dengue em uma comunidade urbana: Um estudo de coorte.

Tavares, Aline da Silva January 2014 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2015-05-14T12:50:58Z No. of bitstreams: 1 Aline Silva Tavares Prevalencia... 2014.pdf: 1360759 bytes, checksum: b29a492abee32a44d3e293381bda88af (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2015-05-14T12:51:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Aline Silva Tavares Prevalencia... 2014.pdf: 1360759 bytes, checksum: b29a492abee32a44d3e293381bda88af (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-14T12:51:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline Silva Tavares Prevalencia... 2014.pdf: 1360759 bytes, checksum: b29a492abee32a44d3e293381bda88af (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A dengue é uma doença febril aguda transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Em torno de 40% da população mundial vive em áreas tropicais e subtropicais sob risco de infecção e desenvolvimento da doença. No Brasil, a dengue é uma doença de grande impacto para a saúde pública. Entretanto, poucos estudos de coorte prospectiva foram realizados para estimar a incidência de infecções e para identificar grupos populacionais de maior risco para infecção. Identificar grupos de risco pode ajudar a orientar os programas de prevenção e controle da dengue, de modo a reduzir a carga da doença. Este estudo teve como objetivos determinar a soroprevalência e a densidade de incidência e fatores demográficos e socioeconômicos associados à infecção pelo vírus da dengue em uma comunidade urbana. Um estudo de coorte foi realizado nas comunidades de São Marcos e Pau da Lima, bairros periféricos de Salvador-BA que apresentam infra-estrutura sanitária deficiente. Foram incluídos 2.323 participantes com idade ≥5 anos, residentes em domicílios selecionados aleatoriamente na comunidade. A coorte foi recrutada entre janeiro e junho de 2010 e o seguimento se deu após um ano, entre janeiro e maio de 2011. Em 2010, durante visitas domiciliares, os moradores dos domicílios selecionados que aceitaram participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e foram entrevistados para obtenção de dados demográficos e socioeconômicos. Amostras de sangue foram coletadas, transportadas no mesmo dia para a FIOCRUZ e, após centrifugação, alíquotas de soro foram congeladas a -20°C. Este procedimento foi repetido durante o seguimento da coorte em 2011. O teste utilizado para detectar anticorpos específicos contra dengue nas amostras de soro foi o ELISA IgG indireto. Medidas de tendência central, de dispersão e frequências foram utilizadas para descrever as características demográficas e socioeconômicas da população. A soroprevalência e a soroincidência foram calculadas de acordo com essas características. IC de 95% foram calculados para os indicadores de prevalência e de incidência. Dos 2.323 participantes testados no estudo de base em 2010, 2.036 (87,6%; IC 95%: 86,2 - 88,9) foram soropositivos para a presença de anticorpos IgG contra a dengue. A soroprevalência de dengue foi semelhante entre homens e mulheres. A análise da soroprevalência estratificada por faixa etária mostrou que quanto maior a idade dos indivíduos maior a soroprevalência de dengue (10 a 15 anos RP=1,75 [IC 95% 1,50 - 2,04] e maiores de 15 anos 2,19 [IC 95% 1,90 - 2,52]). Indivíduos de cor parda e branca apresentaram menor soroprevalência do que a cor preta. Aqueles com maior renda per capita e maior escolaridade apresentaram maior soroprevalência. Dos 240 membros da coorte que tiveram as amostras negativas para a presença de anticorpos IgG contra a dengue, 116 apresentaram uma infecção primária inaparente durante o seguimento, o que corresponde a uma incidência de 53,9 (IC 95%: 44,7-64,4) infecções primárias 8 inaparentes por 100 pessoas-ano. Os resultados apresentados mostram que a dengue apresenta uma intensa transmissão em comunidades urbanas pobres do Brasil. A urgente necessidade de estratégias alternativas para controle da dengue no Brasil faz-se necessário, a exemplo de vacinas. / Dengue fever is an acute febrile disease transmitted by the mosquito Aedes aegypti. Around 40% of the world population lives in tropical and subtropical areas at risk of infection and disease development. In Brazil, dengue is a disease of great impact on public health. However, few prospective cohort studies have been conducted to estimate the incidence of infections and to identify population groups at higher risk for infection. The identification of risk groups can help guide prevention programs and dengue control in order to reduce the burden of disease. This study aimed to determine the prevalence and incidence density and socioeconomic and demographic factors associated with dengue virus infection in an urban community. A cohort study was conducted in the communities of San Marcos and Pau da Lima, outskirts of Salvador-BA who have poor health infrastructure. About 2,323 participants aged ≥ 5 years, residents in households randomly selected in the community were included. The cohort was recruited between January and June 2010 and follow-up occurred after one year, between January and May 2011. In 2010, during home visits, residents of selected households agreed to participate and signed a consent form Informed and were interviewed to collect demographic and socioeconomic data. Blood samples were collected, transported the same day to FIOCRUZ and, after centrifugation, serum aliquots were frozen at -20°C. This procedure was repeated during follow-up of the cohort in 2011. Test used to detect specific antibodies in serum samples from dengue was IgG ELISA indirect. Absolute and relative frequencies were used to describe the demographic and socioeconomic characteristics of the population. The seroprevalence and seroincidence were calculated according to these characteristics by means of chi-square or Fisher's exact test. 95% CI were calculated for indicators of prevalence and incidence density. Of the 2,323 participants tested at baseline in 2010, 2,036 (87.6%, 95% CI: 86.2 to 88.9) were positive for the presence of IgG antibodies against dengue. The seroprevalence of dengue was similar between men and women. The analysis of seroprevalence by age group showed that the older individuals of higher seroprevalence of dengue (10 to 15 years PR = 1.75 [95% CI 1.50 to 2.04] and over 15 years 2, 19 [95% CI 1.90 to 2.52]). The brown and white individuals had a lower prevalence than black subjects. Higher income per capita and higher education showed a higher seroprevalence. Of the 240 members of the cohort who had negative samples for the presence of IgG antibodies against dengue fever, 116 had a silent primary infection during follow-up, corresponding to an incidence of 53.9 (95% CI: 44.7 to 64 4) inapparent primary infections per 100 person-years. The results show that dengue has an intense transmission in urban poor communities in Brazil. The urgent need for alternative strategies for dengue control in Brazil it is necessary, like vaccines.
6

Polimorfismos genéticos de invasão e metástase, inflamação e reparo de DNA e prognóstico de tumores de laringe / Influence of genetic polymorphisms related with invasion and metastasis, inflammation and repair of DNA and prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma

Rossana Verónica Mendoza López 26 June 2007 (has links)
Introdução: O prognóstico dos carcinomas epidermóides de laringe é limitado e a taxa de sobrevida em cinco anos é menor que 70%. A relação de características clínicas e epidemiológicas tem sido investigada na sobrevida de pacientes com tumores de laringe, mas pouco se conhece sobre o efeito dos polimorfismos genéticos no prognóstico da doença. Objetivo: Estudar o papel dos polimorfismos genéticos de genes relacionados aos processos de invasão e metástase (MMP1 e MMP3), de inflamação (Interleucina 2, Interleucina 6, LTA) e reparo de DNA(XRCC1) no prognóstico do carcinoma epidermóide de laringe. Material e métodos: Coorte com 170 pacientes com carcinoma epidermóide de laringe,confirmados por exame anátomo-patológico. Os casos tiveram origem em estudo caso-controle conduzido em cinco hospitais de São Paulo, um hospital em Porto Alegre e outro em Goiânia. As informações sobre o status vital dos pacientes foram levantadas dos prontuários médicos e dos bancos de óbitos municipais e estaduais. A extração do DNA das amostras de sangue dos pacientes foi realizada pelo Instituto de Medicina Tropical da USP e a genotipagem dos polimorfismos genéticos pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto da Faculdade de Medicina da USP. Resultados: Os polimorfismos genéticos estudados (MMP1 1607, MMP1 -519,MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 e XRCC1) não apresentaram efeitos com significância estatística na sobrevida global ou específica pela doença quando analisados isoladamente. Para a sobrevida global, o consumo excessivo de álcool, em g/L/dia, reduziu a sobrevida dos pacientes (80-119 g/L/dia: hazard ratio(HR)=4,0 intervalos com 95% de confiança (IC95%)=1,10-14,53; _120 g/L/dia: HR=5,6 IC95%=1,71-18,24). No modelo de Cox múltiplo, quando ajustados pelo polimorfismo genético MMP3 -1171, a sobrevida piorou para esses pacientes (80-119 g/L/dia: HR=4,9 IC95%=1,07-22,91; _120 g/L/dia: HR=6,3 IC95%=1,49-26,84). Para a sobrevida específica pela doença, o estadiamento clínico IV reduziu a sobrevida dos pacientes (HR=3,5 IC95%=1,67-7,28). No modelo de Cox múltiplo,com ajuste pelos polimorfismos genéticos IL6 -174 e MMP1 1607, a sobrevidaespecífica pela doença piorou para esses pacientes (HR=4,7 IC95%=1,38-16,25).Conclusões: Na coorte examinada, somente três dos oito polimorfismos genéticos estudados relacionaram-se com a sobrevida global e específica pela doença, porém apenas alterando o efeito dos valores dos HR brutos dos fatores consumo de álcool e estadiamento clínico, respectivamente na sobrevida global e sobrevida específica pela doença. Isoladamente, nenhum polimorfismo genético estudado interferiu na sobrevida dos pacientes com câncer de laringe. / Introduction: The prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma is limited and survival rate is lower than 70%. The relationships between clinical and epidemiological characteristics have been fully investigated on the survival of patients with laryngeal tumors, but the effect of genetics polymorphisms on squamous cell carcinoma of larynx is not well-known. Objective: To study the role of genetic polymorphisms of genes related to the processes of invasion and metastasis (MMP1 and MMP3), inflammation (Interleukin 2, Interleukin 6, and LTA) and repair of DNA (XRCC1) in the prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma. Material and methods: Cohort with 170 laryngeal squamous cell carcinoma patients with histological confirmation. The cases have their origin in a case-control study carried out in hospitals of Sao Paulo, Porto Alegre and Goiania. The information about vital status of patients had been raised from medical records. The extraction of DNA was carried out by Institute of Tropical Medicine of USP and genotyping was carried out by the Center of Cellular Therapy of the Hemocentro of Ribeirao Preto of Medical School of USP. Results: The studied genetic polymorphisms (MMP1 1607, MMP1 -519, MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 and XRCC1), separately analyzed, did not have any statistical significant effect on the overall and cause-specific survival. High levels of alcohol consumption (g/L/day) reduced the overall survival (80-119 g/L/day: hazard ratio(HR)=4.0 intervals with 95% of confidence (95%CI)=1.10-14.53; _120 g/L/day:HR=5.6 95%CI=1.71-18.24). Multiple Cox model revealed, when adjusted for MMP3 -1171 genetic polymorphism, lower survival for those patients (80-119g/L/day: HR=4.9 95%CI=1.07-22.91; _120 g/L/day: HR=6.3 95%CI=1.49-26.84). The clinical staging (CS) IV was a factor for low cause-specific survival (CS IV:HR=3.5 95%CI 1.67-7.28). In the multiple Cox model, adjusted for genetic polymorphism IL6 -174 and MMP1 1607, the survival of those patients droppe(HR=4.7 95%CI=1.38-16.25). Conclusions: In this cohort, only three of eight genetic polymorphisms studied were showed to be related with overall and causespecific survival, however only modifying the effect of unadjusted HR of alcohol consumption and tumor clinical staging in the overall and cause-specific survival respectively. None of the studied genetic polymorphisms, when analyzed separately,affected the survival of laryngeal cancer patients.
7

Insatisfação corporal em adultos da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982 / Body dissatisfaction in adults of the 1982 Pelotas Birth Cohort

Gerber, Kelli Pereira 11 August 2017 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-05-24T13:29:36Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Kelli_Pereira_Gerbes.pdf: 6550088 bytes, checksum: 681e1b38680962a1ca05088c48890c61 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-05-24T13:57:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Kelli_Pereira_Gerbes.pdf: 6550088 bytes, checksum: 681e1b38680962a1ca05088c48890c61 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-05-24T13:57:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Kelli_Pereira_Gerbes.pdf: 6550088 bytes, checksum: 681e1b38680962a1ca05088c48890c61 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-24T13:57:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Kelli_Pereira_Gerbes.pdf: 6550088 bytes, checksum: 681e1b38680962a1ca05088c48890c61 (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / Sem bolsa / A imagem corporal é a figuração do corpo formada na mente, definida como a percepção e o sentimento do indivíduo em relação ao próprio corpo, influenciada por fatores físicos, psicológicos, ambientais e comportamentais. A insatisfação corporal ocorre quando a percepção corporal e a imagem corporal ideal não são congruentes. Estudos têm evidenciado que a prevalência de insatisfação corporal tem se mostrado elevada em adultos de diferentes populações em indivíduos com excesso ou baixo peso, mas também presente em indivíduos com peso normal, sendo mais frequente em mulheres. E associada a diversos fatores, como: prática de dieta, desejo ou uso de suplementos para emagrecer, comportamentos alimentares anormais, transtornos ou distúrbios alimentares, consumo excessivo de álcool, aumento de depressão e baixa autoestima, percepção de saúde mais precária, comportamento de saúde mais positivo, alterações na aparência e busca por cirurgia plástica. Os membros da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982, aos 23 anos, apresentaram uma prevalência de insatisfação corporal de 64%. Em busca de uma melhor compreensão sobre a insatisfação corporal em adultos, a presente dissertação teve como objetivo descrever a prevalência de insatisfação corporal em participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982 aos 30 anos comparando com as prevalências observadas aos 23 anos, bem como, identificar possíveis fatores associados ao desfecho. O estudo da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982 foi iniciado com um inquérito de saúde perinatal e vários estudos de acompanhamento desses indivíduos foram realizados ao longo do tempo. Foi possível avaliar a insatisfação corporal utilizando a Escala Corporal de Stunkard e a associação entre insatisfação corporal e variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e de saúde foi investigada. / Body image is the figuration of the body formed in the mind, defined as the perception and feeling of the individual in relation to the body itself, influenced by physical, psychological, environmental and behavioral factors. Body dissatisfaction when body perception and ideal body image are not congruent. Studies have shown that the prevalence of body dissatisfaction has been high in adults from different populations and in individuals with excess or low weight, but also present in individuals with normal weight, being more frequent in women. It is associated with several factors, such as: diet, desire to lose weight or use of dietary supplements, abnormal eating behaviors, eating disorders or disorders, excessive alcohol consumption, increased depression and low self-esteem, poorer health, more positive health, changes in appearance and search for plastic surgery. The prevalence of body dissatisfaction was 64% in the 1982 Pelotas Birth Cohort members, at age 23 years. To better understand adult body dissatisfaction, this dissertation aimed to describe the prevalence of body dissatisfaction in participants from the 1982 Pelotas Birth Cohort at age 30 years, comparing with the prevalence observed at age 23, and to identify some possible factors associated with the outcome. The Pelotas Birth Cohort study of 1982 started with a perinatal health survey and several follow-up studies of these individuals were conducted over time. It was possible to evaluate the body dissatisfaction using the Stunkard Body Scale, and the association between body dissatisfaction and demographic, socioeconomic, behavioral and health variables was also investigated.
8

Epidemiologia da infecção hospitalar e mortalidade intra-hospitalar de uma unidade de terapia intensiva neonatal em hospital de referência regional de São Paulo / Nosocomial infections epidemiology and in-hospital mortality in a neonatal intensive care unit of a regional reference hospital. São Paulo, Brazil

Pinheiro, Monica de Souza Bomfim 14 August 2008 (has links)
As taxas de infecção hospitalar (IH) entre centros neonatais variam consideravelmente, sugerindo que fatores de risco possam ser modificados pela qualidade da assistência, as características do recém-nascido (RN) e o controle das infecções. O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia da infecção e da mortalidade hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS de 1º de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2003. O estudo foi desenvolvido em modelo de coorte e a análise dos dados referentes às IH precoces e tardias foi retrospectiva, mas eles foram coletados prospectivamente, seguindo os métodos do NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System). Os RN foram classificados pelo Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) para avaliar sua gravidade, dentro das primeiras 24 horas após a admissão. Foram incluídos no estudo 486 RN: 426 de origem interna (87,7%) e 60 de origem externa (12,3%). A incidência acumulada de IH foi de 30,6% e a densidade de 25,1 por 1.000 pacientes-dia (7,9 para infecção precoce e 17,2 para a tardia). A sepse foi o tipo de infecção mais freqüente (54,0%) seguida pela pneumonia (20,0%). Dos agentes microbianos isolados, 54,3% foram gram-positivos, sendo o mais encontrado o Staphylococcus coagulase negativo. A maioria dos RN teve um escore de gravidade menor ou igual a 19 (88,1%), sendo a pontuação máxima encontrada de 39, e os RN externos obtiveram uma pontuação significantemente maior. A aquisição de IH, tanto precoce como tardia, mostrou-se associada com a gravidade do RN à admissão. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 8,6% e mostrou-se mais elevada entre os RN de origem externa. As IH foram a causa ou contribuíram para o óbito em 26 (61,9%) dos RN que faleceram. Não houve associação estatística entre o local de nascimento e a ocorrência de infecção hospitalar precoce e tardia. A análise univariada mostrou os seguintes fatores de risco para infecção tardia: prematuridade, baixo peso, pequeno para a idade gestacional, número de consultas de prénatal, reanimação na sala de parto, uso de respirador, cateter central, nutrição parenteral, tempo de permanência e escore de gravidade à admissão. Na análise múltipla, o modelo final incluiu as variáveis: peso de nascimento, escore terapêutico nas primeiras 24 horas após a admissão e uso de nutrição parenteral. A epidemiologia da infecção hospitalar da UTIN do HGIS está de acordo com o observado na literatura médica. Ela está sujeita às características dos RN assistidos, às práticas assistenciais e de controle de infecção hospitalar implementadas pelo serviço de terapia intensiva neonatal, independente do local de nascimento do RN admitido na UTIN. / Nosocomial infections rates varies widely among Neonatal Centers suggesting that risk factors can be modify by assistance quality, newborn characteristics and infection control practices. The aim of this study was to analyze nosocomial infections epidemiology and mortality rate among neonates admitted to a Neonatal Intensive Care Unit of Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS from January 1, 2002 to December 31, 2003. The study was carried out in a cohort model, with data analyze retrospectively but collected by active surveillance following the NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System) methodology. Neonates were classified according to Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) to assess illness severity within the first 24 hours of admission. 486 newborn infants were included in the study: 426 (87.7%) inborn infants and 60 (12.3%) out born infants. Nosocomial infection incidence rate was 30.6% and the incidence density was 25.1 per 1000 patients-day (7.9 for early infections and 17.2 for late infections). Sepsis was the most frequent infection (54.0%), followed by pneumonia (20.0%). Among microbial agents isolated 54.3% were Gram-positive organisms, and coagulase-negative staphylococci were the most frequent. Most neonates have shown a severity score lower or equal to 19 (88.1%), and the maximum score was 39. Outborn neonates have shown a significant higher severity score. Nosocomial infections were associated with newborn severity index at admission. Nosocomial mortality rate was 8.6% and higher among out born neonates. Hospital infections were classified as cause or contributed for death in 26 (61.9%) neonates. No statistic association was seen between the neonate birth place and nosocomial infections. Univariate analyzes showed the following risk factors for late infections: prematurity, low birth weigh, low weight for gestational age, prenatal visits number, resuscitation following birth, respirator, central catheter and parenteral nutrition use, length of stay and severity score at admission. Multivariate logistic regression model included the following variables: birth weigh, therapeutic score within 24 hours of admission and parenteral nutrition use. Nosocomial infection epidemiology at HGIS´s UTIN is similar with what was observed in medical literature. It is dependent of newborn characteristics, assistance and infection control practices within the neonatal intensive care therapy, and is independent of newborn place of birth
9

Epidemiologia da infecção hospitalar e mortalidade intra-hospitalar de uma unidade de terapia intensiva neonatal em hospital de referência regional de São Paulo / Nosocomial infections epidemiology and in-hospital mortality in a neonatal intensive care unit of a regional reference hospital. São Paulo, Brazil

Monica de Souza Bomfim Pinheiro 14 August 2008 (has links)
As taxas de infecção hospitalar (IH) entre centros neonatais variam consideravelmente, sugerindo que fatores de risco possam ser modificados pela qualidade da assistência, as características do recém-nascido (RN) e o controle das infecções. O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia da infecção e da mortalidade hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS de 1º de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2003. O estudo foi desenvolvido em modelo de coorte e a análise dos dados referentes às IH precoces e tardias foi retrospectiva, mas eles foram coletados prospectivamente, seguindo os métodos do NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System). Os RN foram classificados pelo Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) para avaliar sua gravidade, dentro das primeiras 24 horas após a admissão. Foram incluídos no estudo 486 RN: 426 de origem interna (87,7%) e 60 de origem externa (12,3%). A incidência acumulada de IH foi de 30,6% e a densidade de 25,1 por 1.000 pacientes-dia (7,9 para infecção precoce e 17,2 para a tardia). A sepse foi o tipo de infecção mais freqüente (54,0%) seguida pela pneumonia (20,0%). Dos agentes microbianos isolados, 54,3% foram gram-positivos, sendo o mais encontrado o Staphylococcus coagulase negativo. A maioria dos RN teve um escore de gravidade menor ou igual a 19 (88,1%), sendo a pontuação máxima encontrada de 39, e os RN externos obtiveram uma pontuação significantemente maior. A aquisição de IH, tanto precoce como tardia, mostrou-se associada com a gravidade do RN à admissão. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 8,6% e mostrou-se mais elevada entre os RN de origem externa. As IH foram a causa ou contribuíram para o óbito em 26 (61,9%) dos RN que faleceram. Não houve associação estatística entre o local de nascimento e a ocorrência de infecção hospitalar precoce e tardia. A análise univariada mostrou os seguintes fatores de risco para infecção tardia: prematuridade, baixo peso, pequeno para a idade gestacional, número de consultas de prénatal, reanimação na sala de parto, uso de respirador, cateter central, nutrição parenteral, tempo de permanência e escore de gravidade à admissão. Na análise múltipla, o modelo final incluiu as variáveis: peso de nascimento, escore terapêutico nas primeiras 24 horas após a admissão e uso de nutrição parenteral. A epidemiologia da infecção hospitalar da UTIN do HGIS está de acordo com o observado na literatura médica. Ela está sujeita às características dos RN assistidos, às práticas assistenciais e de controle de infecção hospitalar implementadas pelo serviço de terapia intensiva neonatal, independente do local de nascimento do RN admitido na UTIN. / Nosocomial infections rates varies widely among Neonatal Centers suggesting that risk factors can be modify by assistance quality, newborn characteristics and infection control practices. The aim of this study was to analyze nosocomial infections epidemiology and mortality rate among neonates admitted to a Neonatal Intensive Care Unit of Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS from January 1, 2002 to December 31, 2003. The study was carried out in a cohort model, with data analyze retrospectively but collected by active surveillance following the NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System) methodology. Neonates were classified according to Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) to assess illness severity within the first 24 hours of admission. 486 newborn infants were included in the study: 426 (87.7%) inborn infants and 60 (12.3%) out born infants. Nosocomial infection incidence rate was 30.6% and the incidence density was 25.1 per 1000 patients-day (7.9 for early infections and 17.2 for late infections). Sepsis was the most frequent infection (54.0%), followed by pneumonia (20.0%). Among microbial agents isolated 54.3% were Gram-positive organisms, and coagulase-negative staphylococci were the most frequent. Most neonates have shown a severity score lower or equal to 19 (88.1%), and the maximum score was 39. Outborn neonates have shown a significant higher severity score. Nosocomial infections were associated with newborn severity index at admission. Nosocomial mortality rate was 8.6% and higher among out born neonates. Hospital infections were classified as cause or contributed for death in 26 (61.9%) neonates. No statistic association was seen between the neonate birth place and nosocomial infections. Univariate analyzes showed the following risk factors for late infections: prematurity, low birth weigh, low weight for gestational age, prenatal visits number, resuscitation following birth, respirator, central catheter and parenteral nutrition use, length of stay and severity score at admission. Multivariate logistic regression model included the following variables: birth weigh, therapeutic score within 24 hours of admission and parenteral nutrition use. Nosocomial infection epidemiology at HGIS´s UTIN is similar with what was observed in medical literature. It is dependent of newborn characteristics, assistance and infection control practices within the neonatal intensive care therapy, and is independent of newborn place of birth
10

Traumatismo dental em incisivos e necessidade de tratamento numa coorte de nascimentos aos 12 anos de idade

Lima, Fábio Garcia 12 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese _Fabio_Garcia_Lima.pdf: 457324 bytes, checksum: 826bb2924e3e1121dfadc9c7b1c286bb (MD5) Previous issue date: 2006-06-12 / Muitos estudos epidemiológicos têm investigado o traumatismo dental em crianças e seus fatores causais. Gênero, overjet e cobertura labial inadequada têm sido classicamente associados, ao passo que atividade física, obesidade e condições socioeconômicas ainda são questões controversas. No entanto, são raros os trabalhos que levem em consideração dados longitudinais prospectivos. Este estudo de coorte de nascimentos prospectiva investigou uma amostra de 359 crianças em quatro momentos diferentes: ao nascimento, aos quatro, aos seis e aos 12 anos de idade, e objetivou estudar a relação entre as exposições ao longo do ciclo vital com o traumatismo dos incisivos permanentes aos 12 anos de idade. Estas crianças foram examinadas quanto ao traumatismo dental (índice de O Brien), situação oclusal e quanto ao sobrepeso (índice da OMS), e entrevistadas, bem como seus responsáveis, para obtenção dos dados referentes a gênero e atividade física. No acompanhamento dos 12 anos, 18 crianças não foram encontradas (5,01%) e em quatro não foi possível executar o exame (1,11%).Traumatismo dental foi detectado em 55 crianças (16,3% [IC95%=12,4-20,3]), com 67 incisivos acometidos, predominantemente com fratura de esmalte, seguida de fratura do esmalte/dentina. A prevalência de trauma foi de 21,67% em meninos e de 10,19% em meninas. À Na regressão logística bivariada, apenas o gênero se mostrou associado ao traumatismo dental, sendo os meninos os mais acometidos (OR=2,44, [IC95%=1,3-4,56] p=0,005). Já no modelo hierárquico, a regressão logística multivariada demonstrou associação do traumatismo dental apenas com o local em que a criança foi cuidada aos quatro anos, sendo a creche fator de risco significativo em relação a casa (OR=5,14, [IC95%=1,68- 15,69]p=0,004). Conclui-se que crianças que foram cuidadas em creches aos quatro anos de idade estão mais susceptíveis ao traumatismo dos incisivos permanentes até os 12 anos de idade.

Page generated in 0.0661 seconds