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L'ordre public : Essai sur quelques usages contemporains d'un standard classique.

Dumortier, Thomas 07 December 2010 (has links)
L’ordre public est susceptible de deux types d’analyse en droit : une approche ontologique et une approche linguistique. La première consiste à rechercher le sens de la notion en dehors du droit, dans une réalité sociale ou normative préexistante au droit. En ce sens, le discours doctrinal entretient une confusion permanente entre des propositions relevant d’un registre descriptif et d’autres relevant d’un registre prescriptif. Mais, en définitive, cette approche est fondamentalement prescriptive. La seconde manière d’envisager l’étude de l’ordre public consiste à déduire le sens d’une notion strictement juridique à partir de ses usages dans le droit positif, et plus particulièrement dans le discours des juges. Ainsi parvient-on à décrire les fonctions de la notion juridique d’ordre public sans présupposer la réalité d’un concept qui en déterminerait a priori l’application. / Résumé anglais à venir
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Condutas argumentativas na fala infantil: um olhar sobre a constituição da subjetividade

Vieira, Alessandra Jacqueline [UNESP] 01 April 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-04-01Bitstream added on 2014-06-13T18:30:37Z : No. of bitstreams: 1 vieira_j_me_arafcl.pdf: 2293340 bytes, checksum: cde4a1c13f50329839345d5bb78dedda (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Ce mémoire portera sur les conduites argumentatives dans le discurs de l'enfant ainsi que sur leur contribution à la constitution de la subjectivité langagière des enfants. Pour cela nous utiliserons la perspective discursive (Bakhtine, 1995, 1997) en analysant les données d'un enfant (A. 20-33 mois) qui se trouve dans des situations naturalistes de l'interaction avec ses parents. L'objectif c'est d'élucider les mécanismes linguistiques et discursives employés pour fournir des arguments et des marques de la subjectivité dans son discours. L'analyse des données révèle que l'enfant peut discuter avec ses interactants, en montrant ses désirs, ses souhaits et ses points de vue précocement. Analyser les ressources linguistiques utilisées par les enfants au moment où ceux-ci mettent en scène l'argumentation, peu révéler l'importance de l'argumentation et sa relation avec le développement linguistique, cognitive et intellectuel de l'enfant. De cette façon, pour notre cadre théorique, nous apporterons les réflexions développées par le Cercle de Bakhtine, en particulier sur l'aspect dialogique de la langue, et les questions liées à l'acquisition du langage et de l'importance de l'interaction sociale dans le développement d'études de langage, donc nous ferons dialoguer les idées de Bakhtine et les idées de Vygotsky (2008, 1998), François (1976, 1989, 1994) et Bruner (2007, 2004). Au sujet des conduites argumentatives dans le discours de l'enfant et le fonctionnement de cette conduite dans et avec l'enfant, nous nous appuierons sur les idées proposées par Selma Leitão (2000, 2001, 2007a, 2007b, 2008). Nous avons l'intention, à partir de ces théories, de vérifier la relation entre l'argumentation et la constitution de la subjectivité dans le langage de l'enfant quand celle-ci argument. L'objetctif... ((Résumé complet accès életronique cidessous) / Esta dissertação tratará das condutas argumentativas na fala da criança e sua contribuição para a constituição da subjetividade linguageira infantil. Para tanto, partiremos de uma perspectiva discursiva (Bakhtin, 1995, 1997) e analisaremos os dados de uma criança (A. 20-33 meses), em situações naturalísticas de interação com os pais. O objetivo é desvendar os mecanismos linguístico-discursivos utilizados pela criança ao fornecer argumentos e marcas de subjetividade em seus discursos. Analisar os recursos linguísticos utilizados pela criança ao argumentar pode nos revelar a importância da argumentação e sua relação com o desenvolvimento linguístico, cognitivo e intelectual da criança. Sendo assim, para nossa fundamentação teórica, partimos das reflexões elaboradas pelo Círculo de Bakhtin, especialmente sobre o aspecto dialógico da linguagem, e para as questões relacionadas à Aquisição da Linguagem e à importância da interação social no desenvolvimento linguageiro, traremos ao diálogo autores como Vygotsky (2008; 1998), François (1976; 1989; 1994) e Bruner (2007; 2004). Já no que se refere às condutas argumentativas na fala infantil e o funcionamento dessa conduta na e com a criança, basear-nos-emos nas reflexões proposta por Selma Leitão (2000, 2001, 2007a, 2007b, 2008). Buscamos, a partir desse referencial teórico, verificar a relação entre a argumentação e a constituição da subjetividade na fala da criança ao argumentar, procurando desvendar as contribuições dessa conduta para seu desenvolvimento linguístico-discursivo durante o processo de aquisição de sua língua materna. A análise dos dados nos revela que a criança desde muito pequena argumenta com seus interactantes, na tentativa de obter um determinado objeto ou objetivo
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Condutas argumentativas na fala infantil : um olhar sobre a constituição da subjetividade /

Vieira, Alessandra Jacqueline. January 2011 (has links)
Orientador: Alessandra Del Ré / Banca: Selma Leitão Santos / Banca: Carmem Luci da Costa e Silva / Resumo: Esta dissertação tratará das condutas argumentativas na fala da criança e sua contribuição para a constituição da subjetividade linguageira infantil. Para tanto, partiremos de uma perspectiva discursiva (Bakhtin, 1995, 1997) e analisaremos os dados de uma criança (A. 20-33 meses), em situações naturalísticas de interação com os pais. O objetivo é desvendar os mecanismos linguístico-discursivos utilizados pela criança ao fornecer argumentos e marcas de subjetividade em seus discursos. Analisar os recursos linguísticos utilizados pela criança ao argumentar pode nos revelar a importância da argumentação e sua relação com o desenvolvimento linguístico, cognitivo e intelectual da criança. Sendo assim, para nossa fundamentação teórica, partimos das reflexões elaboradas pelo Círculo de Bakhtin, especialmente sobre o aspecto dialógico da linguagem, e para as questões relacionadas à Aquisição da Linguagem e à importância da interação social no desenvolvimento linguageiro, traremos ao diálogo autores como Vygotsky (2008; 1998), François (1976; 1989; 1994) e Bruner (2007; 2004). Já no que se refere às condutas argumentativas na fala infantil e o funcionamento dessa conduta na e com a criança, basear-nos-emos nas reflexões proposta por Selma Leitão (2000, 2001, 2007a, 2007b, 2008). Buscamos, a partir desse referencial teórico, verificar a relação entre a argumentação e a constituição da subjetividade na fala da criança ao argumentar, procurando desvendar as contribuições dessa conduta para seu desenvolvimento linguístico-discursivo durante o processo de aquisição de sua língua materna. A análise dos dados nos revela que a criança desde muito pequena argumenta com seus interactantes, na tentativa de obter um determinado objeto ou objetivo / Résumé: Ce mémoire portera sur les conduites argumentatives dans le discurs de l'enfant ainsi que sur leur contribution à la constitution de la subjectivité langagière des enfants. Pour cela nous utiliserons la perspective discursive (Bakhtine, 1995, 1997) en analysant les données d'un enfant (A. 20-33 mois) qui se trouve dans des situations naturalistes de l'interaction avec ses parents. L'objectif c'est d'élucider les mécanismes linguistiques et discursives employés pour fournir des arguments et des marques de la subjectivité dans son discours. L'analyse des données révèle que l'enfant peut discuter avec ses interactants, en montrant ses désirs, ses souhaits et ses points de vue précocement. Analyser les ressources linguistiques utilisées par les enfants au moment où ceux-ci mettent en scène l'argumentation, peu révéler l'importance de l'argumentation et sa relation avec le développement linguistique, cognitive et intellectuel de l'enfant. De cette façon, pour notre cadre théorique, nous apporterons les réflexions développées par le Cercle de Bakhtine, en particulier sur l'aspect dialogique de la langue, et les questions liées à l'acquisition du langage et de l'importance de l'interaction sociale dans le développement d'études de langage, donc nous ferons dialoguer les idées de Bakhtine et les idées de Vygotsky (2008, 1998), François (1976, 1989, 1994) et Bruner (2007, 2004). Au sujet des conduites argumentatives dans le discours de l'enfant et le fonctionnement de cette conduite dans et avec l'enfant, nous nous appuierons sur les idées proposées par Selma Leitão (2000, 2001, 2007a, 2007b, 2008). Nous avons l'intention, à partir de ces théories, de vérifier la relation entre l'argumentation et la constitution de la subjectivité dans le langage de l'enfant quand celle-ci argument. L'objetctif... ((Résumé complet accès életronique cidessous) / Mestre
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Amélie Nothomb : pour une esthétique du sublime et de l'opprobre

Vera, Juan-Claudio January 2010 (has links) (PDF)
Cette étude propose une lecture psychanalytique des ouvrages qu'Amélie Nothomb a publiés depuis Hygiène de l'assassin (1992) jusqu'à Ni d'Eve ni d'Adam (2007). Nothomb, autant le prodige, le monstrum que la jeune écrivaine prolifique, étonne la critique littéraire. Cette écriture intrigante aux images souvent troublantes éveille la curiosité du regard psychanalytique. Marqué par le dégoût alimentaire, par l'aberration du corps, entouré de l'univers de la déjection et habillé de narcissisme et d'idéalisation, cet espace textuel baigne dans l'ambivalence, l'abjection, la perversion. À l'aide de la psychanalyse textuelle et dans le sillage de la théorie lacanienne du signifiant, cette lecture se propose essentiellement de relever un réseau d'images récurrentes, en dépit de leurs variations, de manière à mieux saisir, aussi dans sa part inconsciente, le scénario structural dans ses formes narrative et discursive. Ainsi, dans la superposition des textes à l'étude, l'espace du sublime chez Nothomb semble n'être plus qu'un leurre, qu'une idéalisation forcenée déployée à même un narcissisme factice qui s'abîme dans l'opprobre. Sublime et opprobre, non plus ici des contraires, mais bien l'un et l'autre versants d'un même fantasme. Cette écriture devient ainsi le lieu fermé où tout se joue dans l'indifférenciation grandiose de la perversion, ce qui n'exclut pas la présence d'une insidieuse angoisse, figure des risques de mort qu'entraîne une identité en suspens.
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La honte dans L'Étranger et La Chute d'Albert Camus : les deux côtés d'une médaille

Lévesque, François-Charles January 2010 (has links) (PDF)
Dans Shame in Shakespeare, Ewan Fernie expose l'importance de la honte dans l'oeuvre du Barde et tente de réactualiser cet affect dans la littérature contemporaine. Dans une perspective plus générale, Jean-Pierre Martin, dans son essai Le livre des hontes, relève, à travers des siècles de littérature, une multitude d'exemples de hontes et de ses manifestations. Les portraits qu'ils tracent et les ambiguïtés relatives aux divers masques que la honte arbore démontrent la grande complexité de cette « passion » et représentent les premières assises de ce travail. Secondant les analyses de Fernie et de Martin, le présent travail s'attardera sur deux oeuvres de l'écrivain français Albert Camus, L'étranger et La Chute pour tenter de démontrer l'importance et les rôles que joue la honte dans ces deux romans. Cette étude a deux objectifs. Premièrement, traiter la honte en regard de ces deux oeuvres permettra non seulement de corroborer les dires de Fernie et de Martin, mais également, en considérant certains travaux de Gerhart Piers et de Jean-Paul Sartre, de préciser notre définition de la honte et son importance dans l'oeuvre camusienne. Deuxièmement, malgré les années passées depuis leurs parutions, malgré le nombre impressionnant d'études portant sur Camus et son oeuvre, L'Étranger et La Chute demeurent constamment étiquetés, créant, selon nous, un angle d'approche préconçu pour le lecteur. S'il est, en premier lieu, impossible de dissocier L'Étranger de l'absurde, la situation est plus délicate dans le cas de La Chute, mais il reste que cette ouuvre a très souvent été associée à la question du jugement. Notre objectif est de faire une relecture de ces deux romans en utilisant la honte comme moteur principal des textes, pour en arriver aux conclusions suivantes. Dans L'Étranger, l'absurde comme on le connaît n'est plus, il a un nouveau visage : il est un monde sans honte. L'absence de la honte prend toute la place, influençant Meursault et cette société qui le juge. Tandis que dans La Chute, la honte est présente, avouée et elle est l'origine première de la confession de Jean-Baptiste Clamence, le souffle de sa parole, le grand mal lui amenant tous les symptômes. Cela dit, cette conclusion nous permettra d'en confirmer une autre, celle de la complémentarité des oeuvres, ce qui n'a, à notre connaissance, jamais été postulé et qui dénote l'indéniable cohérence de cette importante partie du corpus camusien. À travers les personnages de Meursault et de Jean-Baptiste Clamence, on retrouve des oppositions complémentaires qui supposent un lien spécifique entre les oeuvres, et l'une de celles qui nous apparaît des plus significatives est la façon dont ils réagissent à la honte.
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Au pied de la lettre : aperçus de la poétique de Boris Vian

Tremblay, Geneviève 04 1900 (has links) (PDF)
Notre recherche vise à établir une poétique d'auteur centrée sur l'Accessoire. Par Accessoire, nous entendons les segments, dans l'écriture de Boris Vian, que nous considérons comme non essentiels au bon déroulement narratif ainsi qu'au déploiement du monde fictionnel. Bien que le terme Accessoire évoque une certaine inutilité, c'est à l'intérieur de ces segments que nous retrouvons l'essence de l'écriture vianesque. C'est pourquoi leur étude nous permet de relever des récurrences propres au style de BorisVian. L'Accessoire prend généralement le contrepied des conventions, ce qui déstabilise le lecteur. Ce dernier possède des attentes et un savoir, acquis au fil de ses lectures, qui le guident. L'Accessoire permet donc un jeu momentané avec son savoir et ses attentes. Nous étudions l'Accessoire dans les quatre grands romans de Vian, soit L'Arrache-coeur, L Automne à Pékin, L'Écume des jours et L'Herbe rouge. Pour ce faire, nous avons établi trois catégories d'occurrences accessoires, lesquelles font respectivement l'objet d'un chapitre, soit les Objets, les Personnages et les Animaux. Un aspect particulier de l'écriture vianesque se démarque dans chacune des catégories et est présenté en détail dans les chapitres. Dans le chapitre Objets, nous observons une prédominance des jeux langagiers, précisément de la saisie littérale d'une expression et de l'insertion d'un vocabulaire technique. Concernant les expressions prises au pied de la lettre, nous relevons qu'elles possèdent toutes un moment clé, celui du basculement du jeu langagier dans le monde fictionnel, qui permet l'introduction de caractéristiques accessoires menant à l'humanisation de l'Objet. Ce dernier prend alors littéralement vie dans le monde fictionnel et interagit même avec les protagonistes. Il s'avère que ces nouvelles caractéristiques prennent le contrepied d'une théorie comme celle d'Umberto Eco, voulant que seules les caractéristiques ayant une réelle incidence sur le récit doivent être mises de l'avant. De son côté, l'insertion d'un vocabulaire technique se caractérise par des variations langagières et stylistiques inopinées, ce qui va à l'encontre des conventions de lisibilité. Vian prend ainsi le contrepied des conventions en essayant de perdre le lecteur par les ajouts de vocabulaire technique, permettant ainsi l'introduction d'un jeu avec les attentes et le savoir dudit lecteur. Dans le chapitre Personnages, nous notons une présence significative du scénario (ou script). L'utilisation que Vian en fait s'oppose au scénario conventionnel et prévisible. Il introduit des éléments nouveaux ou perturbateurs dans une séquence d'actions stéréotypée, ce qui permet un jeu avec les attentes du lecteur, son savoir ordinaire, ses idées reçues. Nous retrouvons également la présence importante du Personnage-objet - un Personnage auquel ont été greffées des caractéristiques accessoire en provenance de la catégorie des Objets. Ici aussi, les nouvelles caractéristiques s'avèrent non fonctionnelles d'un point de vue narratif et fictionnel. Enfin, dans le chapitre Animaux, l'attribution de caractéristiques accessoires prédomine. Nous relevons de nombreux cas d'humanisation et de réification de l'Animal. Comme nous l'avons vu dans les chapitres précédents, l'usage conventionnel veut que les caractéristiques mises de l'avant contribuent directement au déroulement narratif et au bon fonctionnement du monde fictionnel. Dans tous les cas, il semble que Vian se plaît à déstabiliser le lecteur, en greffant aux Animaux des caractéristiques qui s'avèrent non fonctionnelles, telles la parole ou des attitudes humaines.
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La relation entre les contacts hors classe rapportés et le développement de l’aisance à l’oral en français langue seconde chez les étudiants d’un programme d’immersion à l’étranger de cinq semaines

Jobin, Caroline January 2016 (has links) (PDF)
L’objectif principal de cette étude était d’examiner la relation entre les contacts hors classe (CHC) et le développement de l’aisance à l’oral (AAO) en français langue seconde chez des apprenants anglophones adultes (N = 60) participant à un programme d’immersion à l’étranger (PIE) de cinq semaines. Plus précisément, notre recherche visait à vérifier, d’une part, si le niveau initial d’AAO en L2 des étudiants était un facteur prédicteur de la quantité de CHC déclarée en L2 au cours du PIE, puis, d’autre part, s’il existait un lien corrélationnel entre la quantité de temps rapportée pour certains types de CHC (interaction orale, écoute, lecture) en L2 ainsi qu’en L1 et le développement de l’AAO. À des fins de collecte de données, les étudiants ont participé à une tâche de narration d’une histoire imagée, au début et à la fin du PIE, et ont répondu, à la fin du PIE, à un questionnaire portant sur la fréquence de leurs CHC langagiers en L2 et en L1. Les résultats suggèrent que : (a) le niveau initial d’AAO ne semble pas être prédicteur de la quantité de CHC rapportée en L2 pendant le PIE, (b) les étudiants du PIE — particulièrement les moins fluides — qui rapportent plus d’interactions orales avec des locuteurs natifs font davantage de gains en AAO, et (c) les étudiants les plus fluides qui rapportent davantage de CHC en L1 obtiennent moins de gains en AAO. À la lumière de ces résultats, les enseignants peuvent aider les participants à maximiser leur court séjour linguistique à l’étranger en intégrant en classe des activités explicites ciblant le développement de l’AAO et en concevant des tâches donnant lieu à des interactions soutenues avec les membres de la communauté locale.
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Étude des problèmes de cohérence touchant à l’arrimage des énoncés dans des textes écrits en français langue étrangère par des étudiants universitaires kabyles

Hocine, Siham January 2016 (has links) (PDF)
Les études menées sur les textes écrits en français langue étrangère (FLÉ) par des étudiants kabyles en Algérie mettent l’accent sur les aspects linguistiques de la rédaction comme l’emploi des auxiliaires et l’usage des prépositions. Elles laissent totalement dans l’ombre l’étude de la cohérence du texte. Il nous parait donc pertinent de nous attarder à la compétence textuelle en FLÉ de ces étudiants. Notre recherche vise principalement l’étude des problèmes de cohérence liés à l’arrimage des énoncés dans les écrits des étudiants. Notre cadre théorique s’appuie essentiellement sur les concepts de cohérence et la taxinomie des ruptures de cohérence proposés par Gagnon (1998, 2003) et Gagnon et Chamberland (2010). Cette taxinomie renvoie aux quatre niveaux de structuration d’un texte, lesquels représentent quatre niveaux d’arrimage des énoncés pouvant donner lieu à des ruptures de cohérence : événementiel, énonciatif, référentiel et informatif. Notre corpus est composé de 14 textes écrits par des étudiants algériens kabyles qui poursuivent leurs études au Québec. La méthode d’analyse des textes, inspirée de celle de l’étude de Gagnon. (2014), comporte les étapes suivantes: les ruptures sont observées dans chaque texte et classées en fonction du classement proposé par Gagnon (1998, 2003) et Gagnon et Chamberland (2010), puis expliquées; des suggestions de correction sont ensuite proposées. L’analyse du corpus montre que la faiblesse des étudiants kabyles en ce qui concerne la rédaction en FLÉ se situe en grande partie au niveau événementiel, plus précisément, au niveau de la pertinence des énoncés ainsi que dans l’établissement des relations logiques (cause, opposition, etc.) entre les informations du texte par l’emploi des connecteurs. Les faiblesses qui ont été soulevées par notre étude pourront inspirer l’élaboration de contenus d’apprentissage pour l’enseignement de la rédaction en FLÉ en Algérie.
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Évaluation par des enseignants camerounais de productions textuelles argumentatives en français langue seconde d’élèves de 3e secondaire

Nkengne Zogang, Justine 11 1900 (has links) (PDF)
Cette recherche porte sur la didactique du texte écrit, plus spécifiquement sur la pratique de l’évaluation par des enseignants camerounais de textes argumentatifs produits par des élèves du secondaire. Nous avons observé ce que font les enseignants lorsqu’ils évaluent les productions textuelles des élèves de 3e1 au Cameroun et d’identifier les connaissances qui guident leurs évaluations des textes et les amènent à porter un jugement sur un texte et à le qualifier bon ou mauvais. Le problème de l’évaluation des productions textuelles est présent dans tous les pays. Cependant, il se situe dans des réalités linguistiques et socioculturelles différentes. Pour mener cette étude, une présentation de la linguistique textuelle et de l’analyse du discours a été nécessaire. Nous avons établi ensuite la différence entre un texte et un discours et avons tenté de faire émerger des critères sur ce que nous entendons par « bonne textualité » en nous basant sur des études réalisées en linguistique textuelle et en analyse des discours. Le parcours des écrits montre que la réflexion sur la linguistique textuelle a fait émerger deux notions : celle de la cohésion et celle de la cohérence textuelle. Il était important de savoir pourquoi ces deux concepts sont cruciaux dans la construction d’un texte et comment l’évaluation peut en tirer profit. Afin de connaître les pratiques d’évaluation des enseignants retenus, nous avons adopté une démarche méthodologique à plusieurs étapes. Nous avons tout d’abord amené les élèves à produire un texte argumentatif que les enseignants ont évalué. Ensuite, nous avons effectué un entretien d’explicitation et une entrevue semi-dirigée auprès des enseignants. Nous avons étudié ces trois types de données et les résultats nous ont montré des lacunes chez les enseignants lors de l’évaluation de la textualité des textes argumentatifs. En effet, les résultats montrent que les enseignants ne sont pas formés pour entreprendre une évaluation des productions textuelles. Nous avons pu remarquer que les enseignants sont compétents lorsqu’il s’agit d’évaluer les fautes reliées à la phrase. Il nous est clairement apparu que leurs pratiques d’évaluation se concentrent peu sur les faits linguistiques reliés à la cohérence textuelle. Notre travail a montré que les critères d’évaluation des textes par les enseignants camerounais ayant participé à cette enquête demeuraient flous et peu conceptualisés. Partant de ces constats, nous avons jugé nécessaire de faire des propositions didactiques qui pourraient être utilisées par les enseignants de français. Nous avons suggéré : -une meilleure identification des contenus à enseigner; -un ajustement des objectifs de production textuelle en fonction des critères de cohésion et de cohérence; -une formation et un perfectionnement des enseignants sur les liens entre la didactique du français et la grammaire textuelle et l’analyse des discours. Nous pensons que notre étude constitue, dans le contexte camerounais, une contribution importante pour résoudre la problématique de l’évaluation des productions textuelles écrites, particulièrement des textes argumentatifs. Ce travail, dont les résultats seront soumis au ministère camerounais de l’Éducation ainsi qu’aux enseignants, constitue une base pour améliorer la formation des enseignants, mais aussi pour susciter d’autres recherches au Cameroun sur la didactique des textes au secondaire. This research project focuses on the didactic of written texts, specifically the evaluation practices of Cameroonian teachers of argumentative texts produced by high school students. We observed what teachers do when they are evaluating the textual productions of Grade 32 students in Cameroon. We also identified the knowledge and the characteristics guiding the teachers’ assessments of texts and leading them to give positive or negative judgments on a text. The issue of evaluation of written productions is common to all countries. However, evaluation is always located in different linguistic and sociocultural realities. To successfully undertake this study, a presentation of linguistics and discourse analysis text was necessary. We then established the difference between text and speech and tried to expose the criteria on what we mean by "good textuality" relying on previous studies in linguistics and discourse analysis texts. The literature reviews shows that reflection on the textual language has given rise to two notions: that of cohesion and that of textual coherence. It was important to identify why these two concepts are crucial in the construction of a text and how the evaluation process can benefit from them. We used a methodological approach in several stages to learn more on the assessment practices of teachers. First, we asked students to produce an argumentative essay that we submitted to teachers for evaluation. Then, we organized an explicit interview and a semistructured interview with teachers. We studied these three types of data; the results showed some gaps among teachers in the evaluation of textuality of argumentative texts. Indeed, the results show that teachers are not trained to undertake evaluations of written productions. We noticed that teachers are proficient when it comes to assessing sentence structure. It was clear to us that their assessment practices focus little on linguistic facts relating to textual coherence. Our research showed that the text evaluation criteria of Cameroonian teachers who participated in this survey remained unclear and little conceptualized. Based on these observations, we found it necessary to make educational proposals that could be used by teachers of French. We suggested: -a better identification of study content; -an adjustment of textual production targets based on the criteria of coherence and cohesion; -a training and an improvement of teachers on the relationship between the didactic of French, the textual grammar and the discourse analysis. We believe our study, in the Cameroonian context, is an important contribution to solve the problem of the evaluation of written productions, particularly argumentative texts. This work, of which results will be submitted to the Cameroonian Ministry of Education and teachers, provides a basis for improving the training of teachers, but also to stimulate further research on the didactic texts in high school in Cameroon.
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L'étape

Wayi, Dieudonné January 1999 (has links) (PDF)
Ce mémoire de maîtrise en Études littéraires ne s'inscrit pas dans le cadre d'un projet spécifique de recherche à l'Université du Québec à Chicoutimi encore moins ailleurs. Cependant, la recherche entreprise dans l'Étape se veut d'abord pratique puis théorique. D'une part pratique en ce sens que, dans un premier temps, l'Étape est un recueil de poèmes de factures diverses. D'autre part théorique, parce que le mémoire examine aussi la notion d'image poétique en plus de procéder à une analyse globale de la production. Ainsi donc, ce travail de recherche s'articule autour de trois principales parties : 1- L'écriture des poèmes de nature variée, sans distinction de formes ni de thèmes préalablement définis mais caractérisés par le procédé de l'allusion; 2- L'examen, à partir des travaux de Gaston Bachelard de la notion très controversée d'image poétique qui se confond finalement avec la poésie et avec la démarche de création de la culture humaine; 3- La réflexion sur le processus même d'écriture par le biais de l'analyse globale de l'ensemble des poèmes. La conclusion générale de la recherche tend à soutenir que le problème de l'image poétique s'identifie parfaitement à celui de la création poétique et que parallèlement, l'écriture demeure.

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