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Da mãe a mulher : os circuitos do amor, desejo e gozo\" / On the woman and the mother : the circuits of love, desire and joy.Glaucineia Gomes de Lima 23 June 2006 (has links)
O que quer uma mulher? Essa questão permaneceu enigmática na obra de Freud. Alguns psicanalistas apontaram a maternidade como uma das respostas para a insondável questão do ser... mulher. O campo privilegiado da discussão desta tese é a articulação entre a feminilidade e a maternidade, num percurso de investigação dos textos freudianos, das teorizações pós-freudianas e das formulações lacanianas. Consiste em um estudo teórico-clínico, motivado por questões surgidas na experiência psicanalítica com sujeitos femininos, diante dos impasses do ser mãe e do ser mulher. Freud entendeu a maternidade como caudatária da função fálica na menina, mas manteve em aberto a questão sobre o enigma da feminilidade. A querela do falo permaneceu com os pós-freudianos; que enfatizaram o papel da mãe, a partir do discurso sobre o amor materno. Lacan, ao postular um mais-além do pai, realizou a promoção da sexualidade da mulher, enfatizando o desejo da mulher na mãe. Para destacar a disjunção entre a mãe e a mulher, esse estudo realiza a análise da histeria no romance Memória de duas jovens esposas (Honoré de Balzac, 1955) e da paranóia, a partir do Emílio (Rousseau, 1762) e do caso Aimée (Jacques Lacan, 1932). Para concluir, salienta a divisão entre a mãe e a mulher, articulando-as às vertentes de desejo e gozo, próprios aos sujeitos femininos. / What does a woman want? This question has remained enigmatic in Freud´s work. Some psychoanalysts indicated maternity as one of the answers for the unsoundable question of being... a woman. The privileged discussion topic of this study is the articulation between femininity and maternity, in an investigation path of Freudian texts, of post-Freudian theories and Lacanian formulations. It consists of a clinical-theoretical study, motivated by questions originated in the psychoanalytical experience with female subjects, in face of the impasses of being a mother and a woman. Freud understood maternity as being submissive to the phallic function of a girl, but kept in open the question related to the enigma of femininity. The indictment of phallus remained with the post-Freudians who emphasized the role of the mother, from the discourse on maternal love. Lacan, when postulating on something else more than a father, promoted women´s sexuality, emphasizing the woman´s wish in the mother. To point out the disjunction between the woman and the mother, this study proposes an analysis of histery in the novel Memoirs of Two Young Wives (Honoré de Balzac, 1955) and of paranóia, from Émile (Rousseau, 1762) and also in Aimée´s case (Jacques Lacan, 1932). All in all, it stresses the division between the mother and the woman, articulating them to the slopes of desire and joy, totally related to female subjects.
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Projetando a subjetividade: a construção social do amor a partir do cinema / Projecting the subjectivity: the social construction of love by the cinemaTúlio Cunha Rossi 22 March 2013 (has links)
Este trabalho investiga discursos e modelos de amor romântico construídos em filmes do cinema hollywoodiano, especialmente nas décadas de 1990 e 2000. Debate-se o papel do cinema na constituição de referências sobre a idealização e a experiência de relacionamentos amorosos e como esse contribui para reproduzir crenças e valores morais a respeito do amor que são pertinentes à modernidade e suas especificidades sociais, culturais e históricas. Nisso, observam-se no período analisado citações constantes de produções de outras épocas, indicando, especialmente em um contexto de grande presença de mídias audiovisuais na vida cotidiana, que o próprio cinema se utiliza como referência ao tratar do tema amor e reproduz isso como algo corriqueiro e culturalmente estabelecido. / This research investigates the discourses and models of romantic love constructed in Hollywood movies, more specifically in the 90s and 2000s. One argue the role of cinema in constituting references about the idealization and experience of love relationships and how this cinema contributes on reproducing beliefs and moral values about love that are pertinent to modernity and its social, cultural and historical specificities. Thus, in the analysed period, it could be observed constant quotations of films from other times, suggesting, especially in a context of great presence of audiovisual medias in everyday life, that cinema uses itself as reference when it comes about love and reproduces it as a commonplace, culturally established.
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Espinosa, leitor de Leão Hebreu: um estudo sobre o Breve Tratado / Spinoza, reader of Leo the Hebrew: a study about the Short TreatiseFran de Oliveira Alavina 07 March 2018 (has links)
Este trabalho filosófico tem por escopo explicitar a influência do autor renascentista Leão Hebreu, com base na obra Dialoghi d\'amore, sobre o pensador seiscentista Espinosa, mais particularmente o conceito de amor e sua relação com o conhecimento no Breve Tratado, obra espinosana que esboça, ainda que minimamente, a estrutura que se solidificará posteriormente na Ética. A relação entre estes dois autores, além do problema sobre a natureza do amor como paixão da beatitude, implica também reconhecer a mudança entre dois ethos filosóficos distintos: Renascimento e Modernidade. Se um pensador renascentista influencia um moderno, a negação dos seus antecessores feita pelos modernos pode não ser, pois, uma crítica aniquiladora, capaz de apagar todos os resquícios de um modo de pensar supostamente ultrapassado. Daí se indagar: o que há de moderno na renascença e o que há de renascentista na modernidade? Na resolução desta indagação de dupla dimensão, justifica-se o breve excurso pelo pensamento cartesiano e a proposição da concepção filosófica de leitor como um dos traços distintivos de fundação da filosofia moderna. O pensador moderno parece ser, antes de tudo, um leitor, o bom leitor, ou nos termos de Espinosa: o leitor-filósofo. / This philosophical work has as a scope to make explicit the influence of the renaissance author Leo the Hebrew, based on the work Dialoghi d\'amore, upon the 17th century thinker Spinoza, particularly the concept of love and its relation with knowledge in the Short Treatise, Spinozian work that outlines, even if minimally, the structure that will be later solidified in the Ethics. The relation between these two authors, besides the problem of the nature of love as passion and beatitude, implicates also to recognize the change between two distinct philosophical ethoses: Renaissance and Modernity. If a renaissance thinker influences a modern one, the negation of its predecessor by moderns cannot be, though, an annihilating critique, able to delete all the remnants of a supposedly outdated way of thinking. Therefore the inquiry: what is there of modern in Renaissance and what is there of renaissance in Modernity? The resolution of this bi-dimensional question justifies the short passage through the Cartesian thought and the proposition of the philosophical concept of reader as one of the distinctive features of the foundation of modern philosophy. The modern thinker seems to be, first of all, a reader, a good one, or in terms of Spinoza: the philosopher-reader.
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O caminho do amor: a possibilidade existencial do amor em Heidegger e sua importância para a investigação do justo / The way of love: the existential possibility of love in Heidegger and its importance for the investigation of the fair.Priscila Sissi Lima 24 April 2015 (has links)
A investigação a que se propõe o presente trabalho volta-se à possibilidade de se alcançar uma noção existencial de amor, a partir da análise do percurso fenomenológico trilhado pelo filósofo alemão Martin Heidegger, bem como ponderar a sua importância para a busca do justo. Apartando-se de toda interpretação psicossubjetiva e do âmbito axiológico das apreciações e, portanto, distanciando-se de toda sentimentalidade e comodidade dos sentimentos, tal como recomendara Heidegger nas preleções do semestre de inverno entre 1928 e 1929, o amor enquanto fenômeno é, aqui, perquirido com vistas a uma determinação ontológico-fundamental do Dasein. Todavia, para que esta busca se desenvolva de modo coeso ao pensamento do filósofo, é imprescindível que se lance o olhar ao caminho que levara a constituição de seu pensamento. Dessa forma, não se pode ignorar a proveniência teológica de seu pensar, sobretudo no que tange à interpretação da antropologia agostiniana greco-cristã, por Heidegger redirecionada às bases essenciais da ontologia aristotélica. Com efeito, fora a partir de uma passagem de Agostinho, reproduzida por Heidegger em uma carta endereçada à Hannah Arendt, que o filósofo alemão assinalara o amor como um volo, ut sis, um modo de abertura que libera e deixa-ser o que é no movimento mesmo de seu por-vir. Ademais, a pergunta pelo amor deve estabelecer-se de modo a lançar-nos ao que é mais próprio ao amor, e será no retorno à experiência do pensamento grego arcaico e pré-socrático, não como mera recuperação histórica, mas como um salto retroativo para onde provém o pensar do ser como presença constante, que o termo recobrará a sua essência. Como um deixar-ser o que é, o amor, então, revelar-se-á como um modo originário de acesso à verdade, e como tal sobressairá a sua importância, enquanto caminho hermenêutico, para a investigação do justo. / The research that proposes this work back to the possibility of reaching an existential notion of love, from the analysis of the phenomenological path trodden by the German philosopher Martin Heidegger and consider its importance to the search of the fair. Detaching itself from all psycho-subjective interpretation and axiological framework of assessments and thus distancing itself from all sentimentality and comfort of feelings, as recommended Heidegger in the lectures of winter semester between 1928 and 1929, love as a phenomenon is, here, investigated with a view to a fundamental ontological-determination of the Dasein. However, for this search develop into the cohesive way to the thought of the philosopher, it is essential to move the eye to the path that led him to build his thinking. Thus, one can not ignore the theological origin of your thinking, especially regarding the interpretation of the greek-christian augustinian anthropology, redirected by Heidegger to the essential foundations of Aristotelian ontology. Indeed, it was from a passage of Augustine, remembered by Heidegger in a letter to Hannah Arendt, that the German philosopher pointed out love as a volo, ut sis, a way of opening that frees and let-be which is the same movement of your to-come. Moreover, the question of love should be established in order to drive us to what is most proper to love, and will be through the return to the experience of ancient greek and pre-socratic thought, not as mere historical recovery, but as a retroactive jump where comes the thought of being as constant presence, that the term return to his essence. As a letting-be what is, love, then, will prove to be an original way of access to the truth, and as such will raise its importance, while hermeneutical way, to research the fair.
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Amor em fragmentosGoulart, Marilu Silveira January 2008 (has links)
É sobre o amor. Não uma história nem um tratado. Tampouco uma filosofia. Ao mesmo tempo um pouco disso tudo. E mais as ressonâncias e as reverberações. Colhidas aqui e ali. Na música popular, na poesia, na ficção. E na voz anônima das ruas. Nas conversas jogadas fora das mesas de bar. Na vida. Sem muita sistematização. Nem método. Pastiche. Imitação amorosa. Com enxertos e mestiçagens. Drummond com um pouco de Deleuze. Spinoza com Baudrillard. Chico Buarque com Kiarostami. Michel Foucault com Fernando Pessoa. Arnaldo Antunes com Félix Guattari. Mário Quintana com Renato Russo. E tantos mais. Que o amor tem muitos autores. E muitos cantores. E muitos cantares. É uma educação. Sentimental, afetiva, da sensação, da sensibilidade. Da alma. Do coração, do rosto, do corpo, das forças de que é composto. Do amor. Que é cego nos encontros e cego nas despedidas. Da paixão que é uma potência. Da sedução que é um jogo. Da imaginação que alimenta a vida dos apaixonados. Transitam: a perda do rosto e a rostidade. A velocidade e a lentidão. A solidão, o acolhimento e o esquecimento. A delicadeza e o cuidado. O disfarce e a ilusão. O encantamento e a decepção. Os gestos e as sensações. A desaprendizagem e o desamor. Do amor: o que se quer, o que se investe, e o que se inventa. Um pouco à deriva, o próprio tema cria sua teoria. Não se discorre nem se discursa: se escreve. / It is about love. Not a history of it. Neither a treatise on it. Not a philosophy of it. At the same time, it has something of all this. And the resonances and reverberations. Which were picked up here and there. In pop music, in poetry, in fiction. In the anonymous voice of the streets. In free conversations with friends around coffee-house tables. In life. Without much method or order. A pastiche. An imitation: full of love. With some grafting and mixing. Drummond with a dash of Deleuze. Spinoza with Baudrillard. Chico Buarque with Kiarostami. Michel Foucault with Fernando Pessoa. Arnaldo Antunes with Félix Guattari. Mário Quintana with Renato Russo. And many others. Because love has a lot of composers. And a lot of singers. And a lot of singing. It is an education. A sentimental one, an affective one. An education of sensation, of sensibility. Of mind. Of the heart, of the face, of the body, of all the forces which give form to love. It is an education in love. Which is blind in first encounters. And in parting too. It is an education in potency. In seduction: which is a game. In the imagination that nourishes the life of lovers. These are things which run through it: the loss of face, and faciality. Speed and slowness. Loneliness, comfort, and forgetfulness. Sensitiveness and care. Disguise and illusion. Fascination and disillusionment. The gestures and the sensations. Unlearning and unloving. What we want from love, what we invest in love, and what we invent when we are in love: these are all here. A little at lost, the subject creates it own theory. There is no argument here, no discourse. Only writing.
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Theology of love and temporal justiceGunnarsson, Gretar January 2015 (has links)
The thesis addresses the problematic of the relationship between Christian love and justice as it regards political structures and institutions. In doing so we hope contribute to a better understanding of the relationship that ought to pertain between the Christian church and political authorities. We make a distinction within the concept of justice, distinguishing between a more general loving justice and temporal justice which belongs specifically to political authorities and is reactive to loving justice. We argue that it cannot be maintained that love simply becomes temporal justice, in the sense that the justice of temporal authorities should be the same as the loving justice Christians proclaim and hope for. Neither is there the opposite, a peaceful boundary between love and temporal justice. This is because there is another criterion for the interrelationship between love and justice to be deduced from what will be established in the thesis. Temporal justice is the space created that allows love to be actualized. The nature and limits of this interaction between love and temporal justice will be explained and the spaces of temporal justice argued to be neither negative nor positive but rather suggestive. The thesis provides a descriptive framework for how the interaction between love and temporal justice takes place and posits the criteria that should guide political action and political judgment. The entire argument of the thesis is substantiated by conversation with certain key interlocutors who are all participants in a broader conversation that is defined in the thesis.
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Závazky v partnerských vztazích / Commitments in Love RelationshipsMatyášová, Lucie January 2018 (has links)
In my diploma thesis I intend to look into the issue of commitment in love relationships. I wonder how it is influenced by the nature of nowadays society enhancing individualism and flexibility. Commitments are based in merging our own identity with identity of our partner. But crucial is to balance it with our own autonomy and freedom. Commitment means putting certain restrictions to our future choices. I made sixteen semi-structured qualitative interviewes based on grounded theory and I looked for answers how they perceive commitments in love relationships, what meaningful partnership means to them and how they cope with comparing potential alternatives. Keywords Commitment, love, relationship, individualism, autonomy
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Love’s Forever ChangesOlson, Ted 01 March 2015 (has links) (PDF)
Excerpt: During the urban folk revival of the 1950s and early 1960s, Elektra Records was one of the leading companies that specialized in recordings of revivalist folk music. By the mid-1960s, however, Jac Holzman, who founded Elektra in 1950, was charting a new direction for the label.
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"Love’s 'Forever Changes': An Essentially Timeless Album Fifty Years On" and "Love’s 'Forever Changes': The Original Album Track-by-Track"Olson, Ted 01 January 2017 (has links)
No description available.
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BEAST OF YOUR ABSENCEBrown, Tiara L. 01 January 2019 (has links)
A collection of poetry that follows the death of a close friend and explores how grief devours the soul, and the ways in which we find strength to endure.
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