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Macrofauna asssociada a MILLEPORA ALCICORNIS LINNAEUS, 1758 (CNIDARIA: HYDROZOA) em áreas sob diferentes níveis de influência do turismo subaquático na área de proteção ambiental estadual dos Recifes de Coral (RN) / Macrofauna asssociada the Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 (Cnidaria: Hydrozoa) in areas under influence of different levels of underwater tourism in the area of ​​environmental protection of the Coral Reef State (RN)

Garcia, Tatiane Martins January 2006 (has links)
GARCIA, Tatiane Martins. Macrofauna asssociada a MILLEPORA ALCICORNIS LINNAEUS, 1758 (CNIDARIA: HYDROZOA) em áreas sob diferentes níveis de influência do turismo subaquático na área de proteção ambiental estadual dos Recifes de Coral (RN). 2006. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by Debora Oliveira (deby_borboletinha@hotmail.com) on 2012-01-18T14:27:30Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_tmgarcia.pdf: 3094103 bytes, checksum: f5062ede596457a75569b09d0f9ef116 (MD5) / Approved for entry into archive by Debora Oliveira(deby_borboletinha@hotmail.com) on 2012-01-18T14:37:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_tmgarcia.pdf: 3094103 bytes, checksum: f5062ede596457a75569b09d0f9ef116 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-18T14:37:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_tmgarcia.pdf: 3094103 bytes, checksum: f5062ede596457a75569b09d0f9ef116 (MD5) Previous issue date: 2006 / Associated macrofauna in Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 (Cnidaria: Hydrozoa). The genus Millepora occurs worldwide throughout tropical seas as a regular component of coral reefs. Millepores are found in depths of less than 1m to about 40m. By providing substratum for sedentary organisms and food or shelter for mobile organisms, living corals create a rich series of habitats for a large number of species. The objective of this work was to identify and quantify all the macrofauna found in Millepora alcicornis colonies of Área de Proteção Estadual dos Recifes de Coral (RN). The samples were collected manually through SCUBA diving, in depths of less than 1 to 3m. The colonies were involved in plastic bags and, after that, extracted from the substratum with the aid of hammer and chisel. Later, the samples were fixed in 4% formalin solution. In the laboratory, the colonies were analyzed to remove the epibiotic fauna and, after that, carefully broken up for the removal of the boring fauna. A total of 1,234 individuals and 95 species of not-colonials organisms and 86 colonies and 26 species of colonial organisms were registered, belonged to the taxa Cnidaria, Crustacea, Echinodermata, Mollusca, Nemertea, Polychaeta, Porifera, Sipuncula and Tunicata. The crustaceans presented the largest number of individuals and species, followed by the sea worms and mollusks. According to the coefficient of Spearman correlation, the number of individuals and species of the not-colonials organisms increase with the growth of the colony. In relation to the colonial fauna, the tunicates had greater number of colonies and the sponges, greater species number. The epifauna of the colonial and not-colonials groups were more numerous than the endofauna. Comparisons between Scleractinia and Milleporidae can be traced because of a possible functional convergence of these taxa. It is possible to assume that the associations with corals do not depend exclusively on the species hostess, as distinct species inhabit the same species of corals in different regions. Probably the substratum had more important function, where its distinct forms promote the formation of habitats. / Macrofauna associada à Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 (Cnidaria: Hydrozoa). O hidróide calcário do gênero Millepora ocorre em regiões tropicais de todo o planeta como um componente regular dos recifes de coral. Miléporas são encontradas em profundidades menores que 1 até 40 m. Os corais vivos criam uma série rica de habitats para um grande número de espécies fornecendo substrato para os organismos sedentários e alimento ou abrigo para os organismos móveis. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar toda a macrofauna encontrada em colônias de Millepora alcicornis na Área de Proteção Estadual dos Recifes de Coral (RN). As 26 amostras foram coletadas manualmente através de mergulho autônomo, em profundidades de 1 a 3 m. No período de julho e novembro de 2004 e fevereiro de 2005, as colônias foram envolvidas por sacos plásticos e, em seguida, extraídas do substrato com o auxílio de martelo e talhadeira. Posteriormente, as amostras foram fixadas com formalina 4%. No laboratório, as colônias foram analisadas para a retirada dos epibiontes e, em seguida, cuidadosamente fragmentadas para a remoção da fauna perfurante. Foram registrados 1.234 indivíduos e 95 espécies de organismos não coloniais dos grupos Crustacea, Echinodermata, Mollusca, Nemertea, Polychaeta e Sipuncula, e 86 colônias e 26 espécies de organismos coloniais dos táxons Cnidaria, Porifera e Tunicata. Os crustáceos apresentaram o maior número de indivíduos e espécies, seguidos por poliquetas e moluscos. Segundo coeficiente de correlação de Spearman, o número de indivíduos e espécies dos organismos não coloniais associados aumenta com o crescimento da colônia. Em relação à fauna colonial, os tunicados possuíram maior número de colônias e os poríferas, maior número de espécies. A epifauna dos grupos coloniais e não coloniais foi mais numerosa que a endofauna. Comparações entre miléporas e corais escleractínios podem ser traçadas devido a uma possível convergência funcional desses táxons. É possível supor que as associações com corais não dependem exclusivamente da espécie hospedeira, pois espécies distintas habitam a mesma espécie de coral em regiões diferentes. Provavelmente o substrato exerçe papel mais importante, cujas formas promovem a formação de habitats distintos.
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Assembleias de ouriços-do-mar e relações como habitat em diferentes recifes brasileiros

Labbé-Bellas, Rachel January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319156.pdf: 1351829 bytes, checksum: 8abddf6bd18243a4b7405487fd3c6899 (MD5) Previous issue date: 2013 / Em ambientes costeiros rasos, sabe-se que os ouriços-do-mar têm um papel ecológico importante, controlando a abundância de macroalgas e permitindo a coexistência de algas crostosas coralinas, e muitas vezes o assentamento de larvas de corais. O efeito dos ouriços sobre as algas é um fenômeno bem documentado em uma ampla variedade de habitats. O interesse sobre esse tópico iniciou na década de 70, nos Estados Unidos da América, com o trabalho de base nos mares temperados, onde aconteceu a proliferação de ouriços que causou a depleção nas zonas de macro algas, transformando-as em áreas dominadas por algas calcarias Sabe-se também que a estrutura física do habitat e outros fatores bióticos e abióticos podem influenciar a distribuição dos ouriços, devido à intensa relação que esses organismos têm com o substrato, como alimentação e locomoção. Poucos estudos foram realizados no Atlântico tropical sudoeste avaliando as assembleias de ouriços em substratos consolidados. Cinco espécies de equinóides são conhecidas para os estados de Santa Catarina e Bahia do Brasil, não existindo para elas dados de densidade e distribuição com relação aos habitats. O objetivo geral desse estudo foi avaliar os padrões de ocorrência e abundância de ouriços em função das características do microhabitat em recifes coralíneos e rochosos do Atlântico Sul ocidental. Para isso verificamos: (1) a abundância e diversidade dos ouriços e (2) as relações dos ouriços com o habitat em diferentes tipos de recifes. Particularmente, buscamos avaliar a abundância em três recifes rochosos (SC) e um recife de coral (BA) para entender a relação das assembleias de ouriços com a estrutura do habitat: complexidade, profundidade, porcentagem de cobertura de bentos. Foi quantificada a riqueza e abundância dos ouriços-do-mar e foram avaliadas variáveis bióticas e abióticas do habitat. As amostragens foram realizadas através de mergulho autônomo, e os parâmetros bióticos e abióticos foram avaliados in situ através de contagens de organismos e classificação dos microhabitats em quadrados de 0.5mX0.5m. Seis espécies foram encontradas para SC, incluindo um novo registro da espécie Tripneustes ventricosus. No recife coralíneo (Recife de Fora, BA), encontramos quatro espécies mas E. lucunter foi a espécie dominante com média de 12,7 ±1,1 ind.m-2. Nos recifes rochosos de Santa Catarina, a densidade média de E. lucunter na faixa rasa (1-5 m) foi de 5,12 ± 2,1 ind.m-2. Outras espécies, apesar de terem densidades mais baixas, também foram representativas (e.g. Arbacia lixula 1,67 ind.m-2; Paracentrotus gaimardi 1,34 ind.m-2). Em relação ao habitat, na escala do microhabitat, a composição de ouriços de Santa Catarina foi melhor explicada pela seguinte variável: a complexidade de habitat (BIOENV; pw=0,22). No Recife de Fora (BA), a abundância de ouriços foi melhor explicada pela cobertura de buracos (BIOENV; pw= 0,217), que também é resultado do ouriço escavando o recife, e assim criando uma maior complexidade do habitat. No mesmo recife, a densidade de E. lucunter também teve relação com esse mesmo fator abiótico (r=0,37; P<0,0001). Os resultados do ambiente rochoso em Santa Catarina nos levam a concluir que o efeito de habitat na comunidade de ouriços é espécie-específico. Para o recife coralíneo amostrado na Bahia, sugerimos uma menor redundância funcional de ouriços herbívoros no sistema (quando comparado ao recife rochoso). Esse resultado pode ser importante em termos de resiliência do sistema. Mais estudos sobre os ouriços devem ser considerados para ajudar entender seu papel em sistemas recifais em mudança e para subsidiar ações que promovam a manutenção da resiliência de sistemas recifais. <br> / Abstract: Sea urchins have important roles in marine shallow coastal environments by controlling the abundance of macroalgae, favouring the growth of crustose coralline algae, and often enabling coral spat settlement. The phenomemon of urchin effects on algae has been documented in various types of habitat. Interest in this topic began in the mid 70s in the United States in temperate reefs when a sea urchin proliferation event occured, causing a depletion of macroalgal zones and transforming them into calcareous algae zones. Sea urchins exhibit close linkages with the substrate, derived from their life habits like locomotion and feeding. Therefore, their distribution is influenced by the physical structure of the habitat as well as biotic and abiotic factors. Few studies have assessed the urchin assemblages in marine hard substratum communities of the South Atlantic. Five urchin species are known to occur in the state of Santa Catarina and Bahia in Brazil, those of which have no distribution data. The main objectives of this study were to evalute the distribution and abundance patterns of urchins and their relationships with habitat characteristics at the microhabitat scale. We determined (1) urchin abundance and diversity, and (2) their relationships with habitat variables in two different reefs. Specifically, we performed this study at three rocky reefs of Santa Catarina (SC) and one coral reef of Bahia (Recife de Fora-BA) to understand the urchin assemblages and their relation to habitat structure: habitat complexity, depth, and percent cover of substrate groups. We sampled for richness and abundance data as well as biotic and abiotic habitat variables. In situ sampling was performed during scuba diving by quadrat counts and classification of percent cover of the microhabitat variables using 0.5mx0.5m quadrats. Six species of urchins were found for SC, including one new species register of Tripneustes ventricosus. At the coral reef (Recife de Fora, Bahia), four species were found but E. lucunter was the main species with a mean density of 12.7 ± 1.1 ind.m-2. At the rocky reefs of SC, their mean density in the shallow strata was 5.12 ± 2.1 ind.m-2. Other species, despite presenting lower densities, were also representative (e.g. Arbacia lixula 1.67 ind.m-2; Paracentrotus gaimardi 1.34 ind.m-2). In relation to habitat at the micro-scale, the urchin composition of SC was best explained by the following variable: habitat complexity (BIOENV; pw=0.22). At Recife de Fora, the biotic compostion was best explained by percent cover of holes (BIOENV; pw= 0.217), which is also a result of the urchin excavating the reef thus creating a greater habitat complexity. In the same reef, E. lucunter density also correlated with the same variable (r=0.37; P<0.0001). Our results suggest that for the rocky reefs of Santa Catarina, the effect of habitat on sea urchin assemblage is species-specific. For the studied coral reef of Bahia, we suggest a lack of funcional redundancy of urchin herbivores (when compared to the rocky reefs). This result may be important in terms of reef resilience. Future urchin studies should be considered in order to better understand their roles in changing reef systems and to aid in promoting management of reef resilience.
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Abundância estrutura interações de contato com corais em recifes brasileiros

Monteiro, Ana Carolina Grillo January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:36:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340431.pdf: 4844268 bytes, checksum: b6a1e1f24ffc634e9b2d4434f54f4eda (MD5) Previous issue date: 2016 / Interações ecológicas entre as espécies de um ecossistema desempenham um importante papel na estrutura e funcionamento de comunidades. Portanto, uma das questões centrais em ecologia é compreender os mecanismos que afetam as interações ecológicas em diferentes ecossistemas. Os ambientes recifais apresentam uma das maiores riquezas de espécies e de interações ecológicas. Nesses ecossistemas, o substrato é densamente ocupado por organismos bentônicos, que frequentemente se contatam fisicamente e interagem entre si. O tipo de interação estabelecida pode favorecer o contato físico entre as espécies envolvidas, no caso de mutualismos, ou desfavorecer esse contato, no caso de interações antagonísticas. No Brasil, ecossistemas recifais são principalmente representados por recifes biogênicos marginais e por recifes rochosos. Apesar de ecossistemas semelhantes a esses ocorrerem em todo o mundo, a maior parte dos estudos sobre interações ecológicas entre organismos bentônicos, sobretudo em ecossistemas tropicais, foi feita em recifes de corais. Nesse estudo, avaliamos as interações de contato físico entre corais pétreos e outros organismos bentônicos em quatro áreas ao longo da costa brasileira, duas no leste e duas do sul, investigando se as interações ocorreram de acordo com a abundância das categorias de organismos envolvidos. Ainda, utilizamos a abordagem de redes complexas para examinar a estrutura das interações das três áreas de estudo mais ao norte. O número de espécies de corais e outras categorias de organismos bentônicos foi maior em recifes do leste do que do sul, assim como o número de categorias nas interações de contato com corais. Nos quatro locais de estudo, a abundância das categorias diretamente determinou a abundância das interações de contato entre organismos bentônicos, independente da identidade ou riqueza das categorias ou das características físicas dos recifes. Em todas as áreas de estudo, as espécies de corais interagiram mais com o grupo bentônico mais abundante: a matriz de algas epilíticas. Essa grande importância da abundância das espécies nas interações estudadas pode ser explicada pelas condições particulares dos recifes brasileiros, conhecidos por suas altas taxas de sedimentação e, mais ao sul, baixas temperaturas, comparados a regiões onde recifes de corais geralmente ocorrem. Nas três redes de interações obtidas, os organismos mais abundantes interagiram mais entre eles, enquanto organismos menos abundantes interagiram menos entre si. As redes de interação apresentaram alto aninhamento e conectância, mas baixa modularidade. Esses padrões sugerem uma baixa especificidade das interações estudadas e reforçam o papel da abundância na estrutura das interações de contato entre organismos sésseis em diferentes recifes ao longo da costa brasileira. <br> / Abstract : Ecological interactions among species within an ecosystem can play an important role in the structure and functioning of natural communities. Therefore, one of the central questions in ecology is to understand the mechanisms shaping ecological interactions in different ecosystems. Reef environments present some of the highest known levels of species richness and ecological interactions. In these ecosystems, the substrate is densely occupied by sessile organisms, which frequently contact physically and interact mutually. The type of interaction may favor physical contact among the interacting species, as in the case of mutualisms, or reduce these contacts, as in the case of antagonistic interactions. In Brazil, reef ecosystems are mostly represented by biogenic marginal reefs and by rocky reefs. Although systems such as these occur worldwide, most studies on ecological interactions among benthic organisms, especially in the tropics, were conducted on coral reefs. In this study, we evaluated physical contact interactions among hard corals and other benthic organisms in four areas along the Brazilian coast, two in the eastern and two in the southern region, by assessing whether interactions occurred as expected from the abundance of the categories of organisms involved. We also used complex network approaches to examine the structure of interactions in the three northernmost study areas. The number of coral species and other categories of benthic organisms was larger on eastern reefs, as was the number of categories of contact interactions with corals. In all four study areas, the abundance of the categories directly influenced the abundance of contact interactions among the benthic organisms, regardless of the identity or richness of the categories or the physical characteristics of the reef. In all study areas, coral species interacted more with the most abundant benthic group: the epilithic algal matrix. This substantial importance of species abundance in the studied interactions may be explained by the particular conditions of Brazilian reefs, known for their high sediment rates and, further south, low temperatures. Additionally, in the three networks obtained, the abundant organisms interacted more among themselves, whereas few interactions occurred among less abundant groups. The networks presented high nestedness and connectance, but low modularity. These patterns indicate the low specificity of the studied interactions and reinforce the role of abundance as an important driver of the contacts among sessile organisms along the Brazilian coast.
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Macroecologia de interações agonísticas em peixes recifais

Fontoura, Luisa January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-12-13T03:13:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 342642.pdf: 1590647 bytes, checksum: 7a97c7b384d783e7464943e465dd4404 (MD5) Previous issue date: 2016 / A diversidade e coexistência de espécies vêm sendo estudada por décadas, o que desencadeou no desenvolvimento de diversas teorias ecológicas a fim de compreender os processos envolvidos na estruturação de comunidades. A composição e a distribuição de espécies são regidas por processos regionais (e.g. dispersão, especiação) e interações bióticas (e.g. competição, predação). No entanto, pouco se sabe sobre a influência de processos regionais e filtros espaciais na distribuição de espécies em comunidades locais. Em ecossistemas marinhos, peixes recifais exibem um gradiente longitudinal de riqueza de espécies em larga escala que está fortemente associado a processos regionais. Por outro lado, interações interespecíficas, como competição, atuam sobre a dinâmica de populações de peixes recifais e podem desempenhar um papel fundamental sobre a composição de espécies desse grupo. No presente estudo, investigamos a relação entre a riqueza de espécies e a diversidade de interações agonísticas de peixes recifais em diferentes escalas espaciais ao longo de sete recifes tropicais distribuídos em cinco províncias biogeográficas (Atlântico Oeste, Caribe, Polinésia, Pacífico Central e Indo-Pacífico Central). Ainda, para cada recife foi construída uma rede de interações agonísticas entre espécies de peixes recifais, para comparar a estrutura dessas interações entre os sete recifes. Dados de riqueza de espécies e diversidade de interações agonísticas foram coletados através de um total de 350 amostras de vídeos em recifes biogênicos rasos e abrigados. Cada amostra possui duração de 10 minutos e abrange uma área de 2m². Foi observado maior acúmulo de espécies em comunidades locais regionalmente mais ricas e uma relação positiva entre riqueza regional e local. A riqueza local, composta apenas por espécies que interagiram agonisticamente, demonstrou essa mesma tendência de acúmulo de espécies, porém uma relação fraca entre a riqueza regional e local, ou seja, o número de espécies interagindo em escala local não aumenta de acordo com número de espécies. Este contraste entre acúmulo de espécies e relações espaciais de riqueza pode ser explicado através do aumento da diversidade beta turnover de espécies que interagem conforme o aumento da riqueza regional, e sugere uma segregação espacial destas espécies em comunidades locais regionalmente ricas. As redes agonísticas em escala regional diferiram quanto à complexidade topológica, porém exibiram semelhanças na composição filogenética efuncional das espécies. Pomacentrídeos, labrídeos e acanthurídeos predominaram na composição das redes e o grupo funcional de herbívoros territoriais desempenhou um papel central em todas as sete localidades. Portanto, a contextualização empírica de comportamento agonístico de peixes recifais frente a diferentes escalas espaciais sugere que a riqueza regional é fundamental na estruturação de comunidades em diversas escalas espaciais, porém espécies que potencialmente competem pelos mesmos recursos podem ter sua distribuição espacial determinada por fatores locais (e.g. disponibilidade de recursos e atributos funcionais das espécies).<br> / Abstract : Diversity and coexistence of species have been studied for decades and triggered several ecological theories to understand the process involved in community assemblages. The composition of species pools is influenced by regional processes (e.g. dispersion, speciation and extinction) and biotic interactions (e.g. competition, predation). However, how these processes operate over species distributions across different spatial scales is poorly know. In marine ecosystems, reef fishes exhibit a longitudinal large-scale gradient of species richness and regional processes are strongly associated with community assembly. Conversely, interspecific interactions, such as competition, influence population dynamics of reef fishes and may have an essential role in shaping the community composition of this group. In this study, we aimed to investigate the relationship between species richness and the structure of agonistic interactions of fishes across different spatial scales, from tropical reefs in seven localities across five biogeographic provinces (south-western Atlantic, Caribbean, Polynesian, Central Pacific and Central Indo Pacific). Moreover, agonistic networks of reef fishes were built to compare the structure of these interactions among the seven studied localities. Species richness and agonistic interactions data were collected through a total of 350 samples of remote videos in shallow sheltered reefs, each sample consisting of a 2m² area during 10 minutes. We observed a higher species accumulation in regionally richer localities and a positive relationship between local and regional richness. For the local pool composed only by interacting species, we observed the same pattern in species accumulation, but not the local and regional positive relationship. This pattern can be explained by the increasing species turnover towards regional richer areas suggesting higher spatial segregation of interacting species in richer local communities. Moreover, the topological complexity of agonistic networks, defined by modularity and centralization values, increased according to the regional richness gradient. Pomacentrids, labrids and acanthurids were predominant at network composition in all seven localities and territorial herbivores performed a central role in all local communities. Combined, our findings suggest that regional richness of reef fishes plays an essential role on the composition of local species pool, and that local processes (e.g. resource availability and species intrinsic attributes) probably drive the agonistic behavior the spatial distribution of species. Furthermore, the empiricalcontextualization of agonistic behavior in reef fish across different spatial scales highlights the importance of a better understanding of the balance among different mechanisms regulating the spatial distribution and resource use partition in reef fish communities.
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Fishing for resilience : herbivore and algal dynamics on coral reefs in Kenya.

Humphries, Austin Turner January 2014 (has links)
Herbivory is a key process that mediates the abundance of primary producers and community composition in both terrestrial and aquatic ecosystems. On tropical coral reefs, changes in herbivory are often related to phase shifts between coral-dominance and dominance by seaweeds, or foliose macroalgae. Resilience or capacity to resist and reverse such phase shifts is, therefore, viewed as a critical function on coral reefs. This thesis used grazer exclusion and assay experiments at six sites within three different fisheries management regimes in Kenya to identify the impacts of herbivores (sea urchins and fishes) on algal dynamics in the context of coral reef resilience. First, I examined the grazing rates necessary to prevent phase shifts by quantifying consumption and algal production. Here, I found that, over a 390-day experiment, at least 50 percent of algal production must be consumed to avoid accumulation of algal biomass. Using video observations, I also showed that scraping parrotfishes remove more algae (per unit of fish biomass) than previously assumed, and that sea urchins, if released from predation, have similar impacts to fishes. Then I focused on algal succession, and found that sea urchins and fishes have different effects that are mediated by their abundances and species composition. Where sea urchins were less abundant and parrotfishes absent (e.g. young fisheries closures), progression of algae from turfs to early and then late successional macroalgae occurred rapidly and within 100 days. I then turned my focus to the removal of already established macroalgae (grown for > 1 yr in the absence of herbivores) and showed that sea urchins and browsing fishes were able to remove significant amounts of macroalgae where either herbivore was abundant. However, using multiple-choice selectivity assays and in situ video recordings, I found that browsing fishes fed very selectively with low overlap in diet among species, leading to low functional redundancy within a high diversity system. Finally, using long-term survey data (from 28 sites) to build a 43-year chronosequence, I showed that it is possible that the effects of herbivory will not be constant across transitions from open fishing to fishery closures through non-linear grazing intensity. Therefore, increases in herbivory within fisheries closures may not be immediate and may allow a window of opportunity for algae to go from turf to unpalatable macroalgae until scraping and browsing fishes fully recover from fishing (~ 20 years). The findings in this thesis are novel and raise concern over the potential implications of the slow recovery of parrotfishes or, given lower than expected functional redundancy in grazing effects, the absence of even one browsing fish species in fisheries closures. Overall, this thesis highlights the importance of herbivore community dynamics in mediating interactions among algae, and provides new insights for conservation and management actions that attempt to bolster the resilience of coral reefs.
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O ensaio coral como momento de aprendizagem : a prática coral numa perspectiva de educação musical

Figueiredo, Sergio Luiz Ferreira de January 1990 (has links)
O objetivo desta pesquisa é apresentar questões sobre educação musical na prática coral. O ensaio coral é um momento de aprendizagem. É no ensaio coral que o conhecimento musical é construfdo. No capítulo 1 o treinamento é abordado como uma parte do processo de aprendizagem. Durante o ensaio coral muitos treinamentos são Utilizados com o objetivo de promover a aprendizagem musical. O capítulo 2 trata do planejamento do ensaio. Existem três pontos fundamentais para o planejamento: organização, aplicação e avaliação. A organização do repertório e do ensaio, a aplicação de estratégias e a avaliação dos resultados são desenvolvidos neste capítulo. A aprendizagem de conceitos musicais através da prática coral é o assunto do capftulo 3. Ritmo, melodia e harmonia são apresentados como componentes básicos para o desenvolvimento de conceitos musicais. Exemplos do repertório coral mostram alguns pontos relacionados ao ritmo, melodia e harmonia. São apresentados exercícios com o objetivo de indicar solução para determinados problemas de forma progressiva e contextualizada A técnica vocal é apresentada no capitulo 4 como um recurso na aprendizagem coral. A função da técnica vocal é facilitar a realização musical. Exercícios são apresentados com o objetivo de conduzir os cantores à compreensão dos elementos vocais necessários para a prática coral. A Inter-relação conceitos musicais, técnica vocal e repertório é extremamente Importante e necessária para que haja contextualização dos Inúmeros aspectos envolvidos na prática coral.
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Variações nas coberturas de recifes do Parque Nacional Natural "Mc Bean Lagoon" da ilha de Providência (Colômbia) e suas implicações sobre as atividades turísticas do parque

Martínez Carvajal, Alejandro 22 May 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-10-07T16:16:21Z No. of bitstreams: 1 2013_AlejandroMartinezCarvajal.pdf: 9062254 bytes, checksum: bb9fa503359138c4ffd5471178d3b5c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-09T12:20:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_AlejandroMartinezCarvajal.pdf: 9062254 bytes, checksum: bb9fa503359138c4ffd5471178d3b5c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-09T12:20:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_AlejandroMartinezCarvajal.pdf: 9062254 bytes, checksum: bb9fa503359138c4ffd5471178d3b5c8 (MD5) / Este projeto, composto por vários subprojetos, todos eles associados com as dinâmicas que acontecem ao redor dos ecossistemas de corais no contexto das pequenas Ilhas, faz parte do grupo de iniciativas que no âmbito do Desenvolvimento Sustentável usam ferramentas de varias disciplinas com a finalidade de responder dúvidas, associadas com a dinâmica existente entre os ecossistemas e as sociedades que dependem deles. Desde a perspectiva do sensoriamento remoto, o projeto analisa prováveis aplicações das imagens de satélite na procura de melhorar a eficácia nas avaliações dos recifes de coral, tarefa que em muitos países, como é o caso da Colômbia, é realizada por instituições com orçamentos reduzidos, e escasso número de funcionários mesmo assim eles velam pelo bem estar dos ecossistemas, que no caso dos recifes de coral são o embasamento do suporte vital de milhões de pessoas no mundo. Sendo o turismo uma atividade da qual dependem milhões de famílias no mundo, o projeto usa uma metodologia simples para tentar quantificar uma série de indicadores que normalmente são usados qualitativamente. Quando viram cifras, entretanto, permitem vislumbrar algumas situações interessantes que no caso da vulnerabilidade das atividades turísticas frente às mudanças climáticas, ressaltam a importância da capacidade adaptativa como conjunto de estratégias fundamentais para preservar modos de vida que são a essência cultural de um grande número de sociedades. Com um futuro cada vez mais próximo de elevadas temperaturas e condições climáticas extremas, é importante usar as ferramentas oferecidas pelo conhecimento acadêmico para chamar a atenção do cidadão comum sobre os problemas que atingirão a todos. Este projeto busca chamar a atenção sobre valores ambientais que, nós, como cidadãos do mundo, temos a responsabilidade de cuidar. Tentar projetar de maneira simples a quantidade de recife de corais que uma pequena Ilha do Caribe estaria perdendo nos próximos anos, é um alerta de que todos nós moramos numa “Ilha”, um pouco maior, mas tão vulnerável como a nossa incapacidade para mudar. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This project sets out several activities associated with the existing dynamics in the small islands that depends on coral reefs. From the perspective of sustainable development are used several tools to answer questions that are important to understand the dynamics between coral reef ecosystems and societies that depend on them for their welfare. From the perspective of remote sensing, the project review some applications of satellite imagery in order to improve the efficiency of coral reef monitoring which in many countries as is the case of Colombia, is conducted by organizations with limited budget and understaffed and still must conserve ecosystems like coral reefs, which are the basis for the support of life for millions of people worldwide Taking as a basis the importance of tourism as a major economic activity for thousands of families in the world, this project uses a simple methodology to quantify a number of qualitative indicators that when expressed numerically allow the emergence of interesting facts; which for the case of global climate changes, highlight the importance of adaptation as a key strategy to maintain lifestyles that are the cultural essence of a large number of human communities. With a future in which it is likely the rising temperatures and extreme weather events, it is important to use the tools provided by academic knowledge to capture the attention of ordinary citizens on issues that will have an impact on all of us. This project seeks to draw the attention on environmental resources that we as a society have a responsibility to conserve. By quantifying the amount of coral reefs that a small island in the Caribbean would be lost in the coming years, we note that all of us live in a bigger island but as vulnerable as our inability to change. ______________________________________________________________________________ RESUMEN / Este proyecto conformado por varios frentes de trabajo, está asociado con las dinámicas alrededor de los arrecifes de coral desde la perspectiva de las pequeñas islas. Hace parte del grupo de iniciativas que en el ámbito del desarrollo sostenible usan herramientas de varias disciplinas con la finalidad de dar respuesta a interrogantes que son parte importante de la dinámica existente entre los ecosistemas y las sociedades que dependen de ellos. Desde la perspectiva de los sensores remotos, el proyecto analiza probables aplicaciones de las imágenes de satélite buscando mejorar la eficacia de los sistemas de monitoreo de arrecifes de coral los cuales en muchos países como es el caso de Colombia, es realizado por entidades con presupuesto escaso y poco personal y aun así, deben de cuidar y velar por el bien estar de ecosistemas que como los arrecifes de coral son la base fundamental para el soporte de vida de millones de personas en el mundo. Siendo el turismo una actividad de la cual depende millares de familia en el mundo, el proyecto mediante el uso de una metodología simple intenta cuantificar una serie de indicadores que normalmente son usados cualitativamente pero que cuando son cuantificados permiten observar comportamientos especiales que para el caso de las mudanzas climáticas globales, resaltan la importancia de la adaptación como estrategia fundamental para preservar modelos de vida que son la esencia cultural de un gran número de sociedades. Con un futuro cada vez más próximo de elevadas temperaturas y eventos atmosféricos extremos, es importante usar las herramientas que brinda el conocimiento académico para llamar la atención del ciudadano común sobre problemas que van a tener incidencia en todos nosotros; este proyecto busca llamar la atención sobre los recursos ambientales que nosotros como ciudadanos del mundo tenemos la responsabilidad de cuidar. Al visualizar la cantidad de arrecifes de coral que una pequeña isla en el Caribe estaría perdiendo en los próximos años, recordamos que todos nosotros vivimos en una isla un poco mayor pero tan vulnerable como nuestra incapacidad de cambiar.
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O ensaio coral como momento de aprendizagem : a prática coral numa perspectiva de educação musical

Figueiredo, Sergio Luiz Ferreira de January 1990 (has links)
O objetivo desta pesquisa é apresentar questões sobre educação musical na prática coral. O ensaio coral é um momento de aprendizagem. É no ensaio coral que o conhecimento musical é construfdo. No capítulo 1 o treinamento é abordado como uma parte do processo de aprendizagem. Durante o ensaio coral muitos treinamentos são Utilizados com o objetivo de promover a aprendizagem musical. O capítulo 2 trata do planejamento do ensaio. Existem três pontos fundamentais para o planejamento: organização, aplicação e avaliação. A organização do repertório e do ensaio, a aplicação de estratégias e a avaliação dos resultados são desenvolvidos neste capítulo. A aprendizagem de conceitos musicais através da prática coral é o assunto do capftulo 3. Ritmo, melodia e harmonia são apresentados como componentes básicos para o desenvolvimento de conceitos musicais. Exemplos do repertório coral mostram alguns pontos relacionados ao ritmo, melodia e harmonia. São apresentados exercícios com o objetivo de indicar solução para determinados problemas de forma progressiva e contextualizada A técnica vocal é apresentada no capitulo 4 como um recurso na aprendizagem coral. A função da técnica vocal é facilitar a realização musical. Exercícios são apresentados com o objetivo de conduzir os cantores à compreensão dos elementos vocais necessários para a prática coral. A Inter-relação conceitos musicais, técnica vocal e repertório é extremamente Importante e necessária para que haja contextualização dos Inúmeros aspectos envolvidos na prática coral.
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Distribuição e estrutura das associações de cnidários sésseis nas piscinas naturais do Atol das Rocas-RN

Lima, Kyllderes Kleython de Melo 30 July 2013 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-17T13:20:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Kyllderes Lima.pdf: 3823413 bytes, checksum: 1c5cddb8b4e9dac3ccfcf18af71ce813 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:20:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Kyllderes Lima.pdf: 3823413 bytes, checksum: 1c5cddb8b4e9dac3ccfcf18af71ce813 (MD5) Previous issue date: 2013-07-30 / FACEPE / O objetivo desta pesquisa foi estudar a distribuição e estrutura das associações de corais, nas piscinas do topo recifal do Atol das Rocas- RN e descrever o fenômeno de branqueamento nas colônias ao longo do Atol. Para isto foram realizadas cinco expedições à referida localidade, onde através de mergulhos autônomos e livres foi analisada a distribuição dos organismos e formações coralíneas das piscinas através do método de interseção de linhas, sendo realizado um total de 180 transecções; tambémforam realizados 80 transectos de 10x3 m de área para medir o tamanho dos corais nas piscinas e as colônias foram monitoradas ao longo de um ano através do método‘Coral Watch’ utilizando o cartão de coloração ‘Coral Health Chart’ em intervalos de 3 meses. Para fins comparativos de perfis ecológicos das localidades, as piscinas foram divididas em seis categorias. A cobertura de organismos do Atol das Rocas apresentou o predominio de algas filamentosas (59%) e algas frondosas (14%). Estes dois grupos com altissima frequência de ocorrência, 100 e 86% respectivamente. As análises das associações de organismos através dostestes MDS e ANOSIM mostraram diferenças entre as categorias de piscinas, mas estas tiveram pouco poder explicativo (alto stress 0,22 R= 0,114). Estas diferenças foram observadas entre as comunidades encontradas nas regiões anamórficas do recife (Costa, Topo e Frente) e dentro das próprias piscinas entre as comunidades da base e das regiões de menor batimetria destes ambientes. Houve variação significativa entre o tamanho das colônias de Siderastrea stellata e Porites astreoides ao longo das piscinas, (ANOVA Kruskal- Wallis; p< 0,005) sendo encontradas também, nas regiões rasas, colônias de tamanho reduzido quanto aos padrões de regiões costeiras. O branqueamento se comportou de forma aleatória em todos os ambientes. Não foi encontrada diferença significativa que apresentasse algum padrão neste tipo de anomalia nas colônias de corais ao longo das diferentes categorias de piscinas ou ao longo do tempo. Diversas colônias do coral Siderastrea stellata, Porites astreoides e Mussismilia hispida apresentaram coloração anômala, branqueamento total ou no caso de Siderastrea stellata bandas brancas ou ‘darkspot‘. Diversos pesquisadores no mundo encontraram resultados diferentes dos apresentados nesta pesquisa alguns até estudando este fenômeno no Atol das Rocas encontraram que até 50% dos corais podem ter apresentado branqueamento ou doença em suas colônias após grandes alterações de temperatura, esta pesquisa justifica a alta taxa de corais clareados de forma dispersa devido ao último evento de branqueamento ocorrido em 2010, estando então a região ainda em um estado de recuperação.
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Ecologia da herbivoria por peixes-papagaio no Atlântico Oeste: organização social, ontogenia e papel funcional

FEITOSA, João Lucas Leão 26 August 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-22T17:23:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Dr Oceanografia - Joao Lucas Leao Feitosa.pdf: 5897294 bytes, checksum: df0047cbd05f36a395c454402581e6fe (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-22T17:23:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Dr Oceanografia - Joao Lucas Leao Feitosa.pdf: 5897294 bytes, checksum: df0047cbd05f36a395c454402581e6fe (MD5) Previous issue date: 2014-08-26 / A herbivoria é um dos fatores responsáveis pelo controle da biomassa e cobertura de algas, bem como molda a composição específica de suas assembleias. Vários organismos são herbívoros, dentre eles os peixes-papagaio (família Scaridae), que através do consumo de algas abrem espaço para o assentamento e crescimento de corais juvenis, realizando um papel central na manutenção dos recifes de coral. Estudos recentes têm associado a diminuição da cobertura viva de recifes de coral à diminuição da abundância de peixes herbívoros da família Scaridae, causada pela intensa pesca dirigida a estas espécies, várias ja classificadas como ameaçadas ou quase ameaçadas segundo critérios da IUCN. Vários trabalhos têm sido desenvolvidos abordando a função dos peixes-papagaio, porém a maioria das teorias que envolvem a herbivoria por peixes recifais foi desenvolvida no Indo-Pacífico e no Caribe. Entretanto, tais estudos geralmente tratam a alimentação como uma característica de cada espécie, negligenciando potenciais efeitos da organização social e ontogenia em sua composição alimentar. Nesse âmbito, a presente tese teve como objetivo elucidar três pontos principais, que resultaram na composição de três capítulos, analisando: (1) a influência de distintas organizações sociais na alimentação de peixes-papagaio; (2) a influência de mudanças ontogenéticas e no uso de distintos habitats na alimentação de peixes-papagaio; (3) o efeito da herbivoria por peixes-papagaio nos recifes de coral brasileiros. Para o primeiro capítulo, a espécie Scarus iseri, uma das espécies de peixe-papagaio mais abundantes do Caribe, foi selecionada tendo em vista que a maioria dos estudos abordando a ecologia social de peixes-papagaio foram realizados com esta espécie. Durante o presente trabalho, foram identificadas duas distintas organizações sociais para esta espécie, os grupos estacionários e os territoriais, ambos consistindo de poucos indivíduos que usam uma área limitada, mas agressivamente defendida por seus membros apenas no último grupo. Foi observado que indivíduos em diferentes grupos sociais se distribuíram de forma distinta no ambiente recifal e que possuíam estruturas de tamanho diferenciadas, sendo os indivíduos jovens mais abundantes nos ambientes de grupos estacionários, devido a exclusão competitiva por indivíduos territoriais. As agressões intraespecíficas, mais frequentes nos grupos territoriais, foram utilizadas para defender habitats com maior disponibilidade de alimento preferido por S. iseri. Os indivíduos em grupos territorialistas se alimentaram principalmente de algas filamentosas, um item de maior palatabilidade e alta produção, enquanto que a dieta de indivíduos em grupos estacionários foi composta por detritos presentes no substrato e sobre esponjas. Foi possível observar que os peixes-papagaio podem mudar sua ecologia alimentar de acordo com sua organização social, alterando por conseguinte sua função do ambiente recifal. No segundo capítulo a espécie estudada foi Sparisoma axillare, o peixe-papagaio mais abundante na maioria dos recifes de coral brasileiros. Este estudo focou sua ecologia alimentar na fase jovem em quatro diferentes habitats dos recifes de Tamandaré: (1) os bancos de algas, (2) o back reef, (3) o topo recifal e (4) o fore reef. Os indivíduos menores de 5 cm preferiram habitar os bancos de macroalgas e o topo recifal, enquanto os indivíduos maiores que 5 cm habitaram em maior número o back e o fore reef, diferença devida a distintas condições pós-assentamento entre estes habitats. Interações agressivas com o peixe-donzela Stegastes fuscus foram o principal fator influenciando essa distribuição e as taxas de alimentação de S. axillare. Indivíduos menores ocorreram em habitats dominados por S. fuscus por apresentar comportamento críptico e se alimentaram em baixa frequência, ao crescer estes indivíduos aumentaram suas taxas de alimentação e passaram ao comportamento vagueador. A preferência alimentar dos jovens foi determinada pela disponibilidade de alimento em cada habitat, entretanto algas filamentosas foram o principal alimento de indivíduos menores, enquanto que para indivíduos maiores de 10 cm uma maior ingestão de areia foi constatada. Através deste estudo foi observado que uma espécie de peixe-papagaio pode variar sua dieta de acordo com a disponibilidade de alimento em cada ambiente, o que pode ser dependente do seu tamanho e sua interação com outras espécies. No terceiro capítulo foi abordado o efeito da herbivoria por peixes-papagio nos recifes de coral costeiros do Brasil. Para tal, três experimentos utilizando a exclusão da herbivoria com gaiolas foram realizados, observando: (1) a influência da herbivoria na biomassa de algas; (2) a influência da herbivoria na percentual de cobertura bentônica; (3) a influência da herbivoria na sucessão ecológica da cobertura bentônica. Foi observado que a exclusão da herbivoria não resultou em um aumento da biomassa de algas, como observado na literatura. Entretanto, foi registrado um aumento na cobertura e riqueza das algas filamentosas nos tratamentos de exclusão da herbivoria, que ocorreram de forma elítica e epifítica. Com o aumento da cobertura de algas filamentosas, foi observado uma diminuição na cobertura de algas folhosas e calcárias articuladas, onde o último grupo apresentou uma relação positiva com a temperatura ao longo do experimento. As algas filamentosas também apresentaram uma relação positiva com a temperatura e em períodos de maior turbidez o crescimento de sua cobertura foi interrompido. No experimento de sucessão, a exclusão da herbivoria resultou em uma maior continuidade das espécies pioneiras na sucessão ecológica, as algas filamentosas. Entretanto, apesar da remoção da herbivoria a asesembleia de algas retornou a um estado de dominância de algas calcárias articuladas, um estado sucessional avançado. Os achados obtidos no presente estudo resultaram da baixa densidade de herbívoros raspadores (i.e. peixes- papagaio), capazes de retirar grandes porções de algas calcárias articuladas com sua alimentação, abrindo espaços no substrato para o assentamento de corais. Através da presente tese, se salienta e embasa a prioridade da criação de estratégias de manejo voltadas para a preservação de tal grupo, para que a saúde dos ambientes recifais seja garantida. / The herbivory is one of the factors responsible for the control of algae biomass and cover, also shaping specific composition of their assemblages. Several organisms are herbivores, including parrotfishes, which by algae consumption open space for juvenile coral settlement and growth, performing a prime role in coral reef maintenance. Recent studies associate the decrease in live coral cover to the reduction on parrotfish abundance, triggered by severe fishing efforts targeting these species, and several of those are classified as endangered or near threatened species according to IUCN criteria. Several work have been addressing parrotfish function, however most of the theories encompassing herbivory by reef fishes was developed took place in the Indo-Pacific and Caribbean. Most of these studies generally address this matter as a species-specific trait, negleting distinct strategies a single species may have to choose their diet composition. In this context, this Thesis aimed to elucidate three main points, which resulted in the composing of three chapters, analyzing: (1) the influence of different social organizations in parrotfish feeding; (2) the influence of ontogenetic shifts and differential habitat use in parrotfish function; (3) the effect of herbivory by parrotfishes in Brazilian reef systems. For the first chapter, Scarus iseri, one of the most abundant parrotfish species of the Caribbean was selected, given most work addressing parrotfish social ecology was performed with this species. During the present study, two distinct social organizations were observed for this species, the stationary and territorial groups, both comprising few fish that use a limited area, but aggressively defended by its members only on the latter grouping. It was observed that individuals in different social groups occupied the reef habitats separately, having distinct size structures, where youngest individuals were more abundant in stationary groups habitats, due to aggressive exclusion of territorial fish. Intraspecific aggression, more frequent in territorial groups, were directed to protection of habitats with greater availability of preferred food. Individuals in territorial groups fed mostly of filamentous algae, a more edible and productive group of algae, while the diet of stationary groups individuals was mainly composed of detritus over the substrate and over sponges. It was possible to determine after this work that parrotfish can shift their feeding ecology depending on their social organization patterns thus changing their role in the reef environment. In the second chapter the study species was Sparisoma axillare, the most abundant parrotfish in most of the Brazilian reefs. This study focused its feeding ecology as juvenile in four distinct habitats of Tamandaré reefs: (1) macroalgae beds, (2) the back reef, (3) the reef flat, and (4) the fore reef. Individuals with less than 5 cm inhabited mostly the macroalgae beds and reef flat, while individuals over 5 cm had greatest densities on the back and fore reefs, a variation attibuted to distinct post-settlement habitat conditions. Aggressive interactions with the damselfish Stegastes fuscus were the main factor driving S. axillare distribution and feeding rates. Smallest individuals occurred in sites dominated by S. fuscus by presenting a cryptic behavior and feeding in low frequencies, as they grew larger, these individuals increased their feeding rates and went to a roving behavior. Juvenile feeding preferences were determined by food availability in each habitat, nevertheless, filamentous algae was the main food item among the smallest individuals, while individuals over 10 cm had a greater incidence of bites over sand. Through this study it was observed that a parrotfish species may alter its food habits accordingly to the food availability in its habitat, what can depend on fish size and its interaction with other species. In the third chapter, it was addressed the effect of herbivore fishes in Brazilian reef systems. For that, three experiments applying herbivore exclusion through caging were performed, taking into account: (1) effects on algae biomass; (2) effects on benthic cover; (3) effects on benthic succession. Herbivore exclusion did not result in algae biomass increases, as reported for other reef systems. Nevertheless, an increase in filamentous algae cover and species richness was observed in herbivore exclusion treatments, which grew both epilithically and as epiphytes. With the increment of filamentous algae cover, a decrease in the cover of sheet-like and jointed calcareous algae occurred, and the latter group presented a positive relationship with temperature throughout the experiment. Filamentous algae also presented such relationship with temperature and during periods of higher turbidity the increasing in their cover was halted. Regarding algal succession, herbivore exclusion rendered the higher permanence of pioneer species, the filamentous algae. However, regardless of herbivore removal, algae assemblages returned to a state of jointed calcareous dominance, a late-successional stage in algal succession. The findings attained herein resulted from the low densities of scrapping herbivores, mostly parrotfish, capable of removing great portions of calcareous algae while feeding, opening space on the reef for coral to settle. The present thesis emphasize the priority of management strategies focusing the conservation of this herbivore group, to assure the health of Brazilian reef environments.

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