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Revisão taxonômica de Phimophis COPE, 1860 (SERPENTES, PSEUDOBOINI)Alvares, Diego Janisch January 2014 (has links)
O gênero Phimophis possui uma ampla distribuição geográfica que abrange boa parte das Américas do Sul e Central. Apesar de recentes mudanças na composição do gênero e nas relações dentro de Pseudoboini, as espécies de Phimophis nunca foram alvo de uma revisão taxonômica ampla. No presente trabalho reconhecemos cinco taxa específicos: Phimophis guerini (DUMÉRIL, BIBRÓN & DUMÉRIL 1854), endêmica do Brasil e com distribuição principalmente em áreas de Cerrado; Phimophis guianensis (TROSCHEL 1848) com distribuição em áreas de Savana do norte da América do Sul e América Central e Phimophis vittatus (BOULENGER 1896) distribuída em áreas do Chaco Seco Argentino, Boliviano e Paraguaio. Com base na análise de caracteres morfológicos, foram identificados dois novos taxa sem nome disponível e são, portanto, propostas duas espécies novas: Phimophis sp “1” distribuída nas regiões campestres do sul do Brasil e Nordeste Argentino e Phimophis sp”2” que ocorre nas regiões de Chaco Úmido da Argentina e Paraguai. Foram identificadas e descritas a variação morfológica de cada um dos taxa bem como informações sobre a localização do material tipo e comentários taxonômicos de P. guerini, P. guianensis e P. vittatus
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Filicíneas e licófitas epífitas na planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasil:florística,estrutura comunitária e distribuíção espacialMachado, Leticia dos Santos January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Gênero Pinnularia Ehrenberg (Bacillariophyceae) nos sistemas de águas prestas da Bacia Amazônica Brasil:taxonomia e distribuíção geográficaPereira, Andreia Cavalcante January 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo realizar o inventário das espécies e variedades taxonômicas do gênero Pinnularia, ao longo do curso superior, médio e inferior do rio Negro, incluindo rios tributários e igarapés. No laboratório, sub-amostras foram oxidadas para a montagem das lâminas permanentes. No curso superior e médio rio Negro o estudo baseou-se em amostragens de plâncton e de perifíton efetuadas em 55 estações em março de 2005. Os resultados revelam a presença 53 táxons, sendo Pinnularia mayeri Krammer e P. romanorum Metzeltin & Lange-Bertalot primeiras citações de ocorrências para a Amazônia brasileira. Quanto à distribuição, a maior porcentagem foi de organismos raros (58,5 %) seguido de esporádicos (32,07%) e frequentes (9,43 %). O rio Negro apresentou maior riqueza específica em relação aos seus tributários. A beta diversidade demonstrou que a distribuição dos táxons na bacia do rio Negro foi homogênea (ß-1= 19,07). A homogeneidade na distribuição dos táxons deve-se provavelmente ao período de enchente em que foram realizadas as amostragens, quando o rio transborda do seu leito e invade as áreas marginais, inundando-as em diferentes graus de intensidade. Este fluxo torna os ambientes mais ricos em microalgas e mais homogêneos. No curso inferior do rio Negro, o trabalho foi conduzido a partir da análise de amostras coletadas na coluna d’água, em escala mensal, entre os meses de outubro de 2002 a setembro de 2003. Onze espécies e quatro variedades foram identificadas, sendo P. sterrenburgii var. sterrenburgii Metzeltin & Lange-Bertalot e P. subgibba var. capitata Metzeltin & Krammer, primeiras citações de ocorrência para o rio Negro. A maior riqueza de espécies ocorreu entre os meses de outubro a dezembro de 2002, período de águas baixas, quando houve provavelmente maior interação entre água e sedimento possibilitando aporte de indivíduos da região bentônica. Considerando a ocorrência dos táxons ao longo do estudo, P. confirma foi considerada frequente, estando presente em mais de 50% das amostras analisadas. O presente estudo revelou também quatro novas espécies que foram descritas para a Ciência.
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Sistemática e taxonomia de Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) (CHARACIFORMES: CHARACIDAE)Weiss, Fernanda Elisa January 2013 (has links)
Characidae é a maior e a mais diversificada família de Characiformes, entretanto, a maioria de seus agrupamentos internos, tanto a nível genérico como supragenérico, não pode ser diagnosticada como grupos monofiléticos. A situação é ainda mais problemática no que se refere aos gêneros com grande número de espécies, definidos por caráteres não informativos sob o ponto de vista filogenético. Entre os gêneros mais numerosos de Characidae estão Hyphessobrycon Durbin e Astyanax Baird & Girard. Uma das espécies mais problemáticas sob o ponto de vista filogenético é Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) cuja distribuição conhecida engloba drenagens do Rio Grande do Sul e Uruguai, rios costeiros do Rio de Janeiro e bacia do rio Paraguai; no entanto, as diferentes populações da espécie apresentam a linha lateral completa ou interrompida, caráter usualmente empregado na distinção entre os gêneros Astyanax e Hyphessobrycon. Uma análise filogenética para testar possíveis relações entre Hyphessobrycon luetkenii com algumas espécies de Astyanax de drenagens costeiras do leste do Brasil, e as espécies de Deuterodon Eigenmann, que compartilham alguns caráteres relacionados ao padrão de cor da mancha umeral e formato da dentição, é aqui realizada. A hipótese das relações filogenéticas de 240 táxons foi construída com base em 365 caráteres, analisados no software TNT utilizando o método de “pesos implícitos”. As árvores obtidas com pesos implícitos com os valores de “k” de 21.9687 e 24.5965, foram mais estáveis do que as restantes, resultando numa árvore de consenso com 2702 passos (IC = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitui um clado monofilético juntamente com Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 e A. taeniatus (Jenyns 1842) denominado “clado A. ribeirae”, que foi recuperado como grupo irmão do gênero Deuterodon, monofilético. Hyphessobrycon luetkenii é transferido para o gênero Astyanax que se conforma melhor ao conhecimento atual de suas relações. A espécie é diagnosticada pela presença de linha lateral incompleta ou interrompida com 9-18 escamas perfuradas, dentes na série interna do pré-maxilar com seis a sete cúspides, nadadeira anal com iii-v, 20-24 raios e pela presença de uma mancha umeral verticalmente alongada e relativamente arredondada com uma extensão estreita ventralmente, conferindo um formato geral de vírgula. Sua distribuição é restringida para o sistema dos laguna dos Patos, e bacias dos rio Uruguai, Negro, Paraguai, Tramandaí e Mampituba. / Characidae is the largest and most diverse family of Characiformes; however, most of the generic and supra-generic groups cannot be diagnosed as monophyletic. The situation is more problematic in a genera with a large number of species, defined by uninformative characters under a phylogenetic framework. Among the more species rich genera are Hyphessobrycon Durbin and Astyanax Baird & Girard. One of the most problematic species under a phylogenetic standpoint is Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) whose distribution encompasses drainages of Rio Grande do Sul and rio Uruguay, coastal rivers of Rio de Janeiro and rio Paraguay basin; however, different populations of this species have the lateral line complete or interrupted, characters usually used to distinguish the genera Astyanax from Hyphessobrycon. A phylogenetic analysis to test possible relationships of Hyphessobrycon luetkenii with some species of Astyanax from coastal drainages of eastern Brazil and species of Deuterodon Eigenmann,(that share some characters similarities related to the color patterns of the humeral spot and analogous teeth shape), is performed herein. The hypothesis of relationships of 240 taxa was built based on 365 characters, analyzed in the TNT software using the method of “implied weights”. The trees obtained under implied weights with “k” values of 21.9687 and 24.5965, which were more stable than the remaining ones, and summarized in a strict consensus tree with 2702 steps (CI = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitutes a monophyletic clade along with Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 and A. taeniatus (Jenyns 1842) herein denominated “A. ribeirae clade”, that was recovered as a sister group of the monophyletic genus Deuterodon. Hyphessobrycon luetkenii is transferred to the genus Astyanax, which better conforms to the current knowledge about its relationships. The species is diagnosed by the presence of an incomplete or interrupted lateral line with 9-18 perforated scales, teeth in the inner row of premaxilla with six to seven cusps, anal-fin with iii-v, 20-24 rays with and the presence of a humeral spot vertically elongate and relatively rounded with a narrow extension ventrally, presenting a general shape of a comma, whose distribution is restricted to laguna dos Patos, rio Uruguay, rio Negro, rio Paraguay, rio Tramandaí and rio Mampituba drainages.
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Revisão de Oenopiella Bergoth, 1891 (Hemiptera, Pentatomidae, Carpocorini)Aldea, Andrés Francisco Fernandez January 2013 (has links)
Este projeto visou realizar um estudo sobre a morfologia das espécies de Oenopiella, com ênfase na genitália de ambos os sexos. Foram descritas e ilustradas as principais características, com o objetivo de efetuar um registro da variação morfológica das estruturas analisadas. Além da redescrição de Oenopiella unidentata Spinola, 1852, Oenopiella punctaria Stål, 1859 e Oenopiella pallidula Stål, 1872, duas novas espécies são descritas. / This project aimed to carry out a study on the morphology of the species of Oenopiella with emphasis on the genitalia of both sexes. The main features were described and illustrated in order to make a record of morphological variation of the analyzed structures. Besides redescription of Oenopiella unidentata Spinola, 1852, Oenopiella punctaria Stål, 1859, and Oenopiella pallidula Stål, 1872, two new species are here described.
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Espécies de Hyalella Smith, 1874 (Crustacea, Amphipoda, Dogielinotidae) encontradas em ambientes subterrâneosCardoso, Giovanna Monticelli January 2013 (has links)
O gênero Hyalella Smith, 1874 abriga os anfípodos gamarídeos de ambientes de água doce, restritos ao continente americano. O Brasil apresenta uma alta diversidade de espécies quando comparado a outros países, mas a fauna subterrânea ainda é pouco conhecida. O presente estudo tem como objetivo identificar e descrever as espécies de Hyalella encontradas em áreas subterrâneas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Hyalella sp. nov. 1 é a primeira espécie troglóbia descrita para o estado de Minas Gerais, com distribuição restrita a Gruta Vereda da Palha. A espécie apresenta caracteres troglomórficos como a redução dos olhos, ausente em alguns exemplares; as antenas possuem tamanhos similares; cinco setas serradas na face medial do própodo do gnatópodo 1; gnatópodo 2 com palma irregular, fortemente inclinada e urópodo 1 com uma seta curva no ramo interno. Hyalella sp. nov. 2 é a primeira espécie troglóbia descrita para o estado do Paraná, restrita a Caverna das Andorinhas. Esta espécie possui caracteres morfológicos troglomórficos como olhos ausentes e antena 1 maior que a antena 2; o gnatópodo 1 com formato do própodo oval e cinco setas serradas na face medial ventral; gnatópodo 2 com própodo alongado e oval, com palma lisa fortemente inclinada; dáctilo longo, ultrapassa a metade do comprimento do própodo e urópodo 1 com uma seta curva no ramo interno. Hyalella sp. nov. 3 possui uma ampla distribuição pelos rios epígeos e hipógeos dos parques PEI e PETAR no estado de São Paulo, o que a classifica como uma espécie troglófila, suas características incluem os olhos bem desenvolvidos e pigmentados; antena 1 menor que antena 2; própodo do gnatópodo 1 com sete a treze setas serradas na face medial ventral e gnatópodo 2 com a palma do própodo irregular, pouco inclinada. A adição de um novo caracter morfológico em relação ao ângulo de inclinação da palma do gnatópodo 2 pode auxiliar na identificação de todas as espécies de Hyalella. Este trabalho evidencia a semelhança entre três, das cinco espécies hipógeas encontradas no Brasil: H. imbya Rodrigues & Bueno, 2012; Hyalella sp. nov. 1; Hyalella sp. nov. 2, que apresentam a palma fortemente inclinada, enquanto a Hyalella sp. nov. 3 é a única espécie até o momento que apresenta a palma pouco inclinada. Além da descrição de duas espécies hipógeas e uma epígea do gênero Hyalella, uma chave de identificação foi proposta para as espécies troglomórficas brasileiras e, novas localidades de ocorrência são registradas para Hyalella warmingi Stebbing, 1899. Com a adição destas espécies o percentual de espécies troglomórficas brasileiras aumenta de 17,6% para 25%. / The genus Hyalella Smith, 1874 is composed by freshwater amphipods, restricted to American continental waters. Brazil shows a high diversity of species compared to other countries, but the subterranean fauna still is poorly known. This study aims to identify and describe the species of Hyalella found in subterranean areas in the South and Southeast of Brazil. Hyalella sp. nov. 1 is the first troglobite species described for the state of Minas Gerais, with restricted distribution to Vereda da Palha cave. The species has troglomorphic characters such as eye reduction, absent in some specimens; antennas with similar size; gnathopod 1 with five setae on the medial face of propodus; gnathopod 2 with palm irregular and strongly inclined and uropod 1 with a curved seta.Hyalella sp. nov. 2 is the first troglobite species described for the state of Paraná, restricted to Andorinhas cave. This species has troglomorphic characters such as missing eyes and antenna 1 longer than antenna 2; propodus of gnathopod 1 elongated and oval, with five setae on the medial face; propodus of gnathopod 2 is elongated and oval, with palm smooth strongly inclined; dactylus long, exceeds half the length of propodus and uropod 1 with a curved seta.Hyalella sp. nov. 3 has a wide distribution in epygean and hypogean rivers in two state parks of São Paulo, which classifies the species as troglophile, its features include eyes well developed and pigmented; antenna 1 shorter than antenna 2; propodus of the gnathopod 1 with seven to thirteen setae on the medial face and propodus of gnathopod 2 with irregular palm, slightly tilted. The addition of a new morphological character referred to the palm inclination of the gnathopod 2 can help identify all species of Hyalella. This study highlights the similarity between three of five species found in Brazil hypogean waters: H. imbya Rodrigues & Bueno, 2012; Hyalella sp. nov. 1; Hyalella sp. nov. 2, that have palm strongly tilted, while Hyalella sp. nov. 3 is the only species so far that shows palm slightly tilted. Besides the description of two new hypogean species and one epygean of the genus of Hyalella, an identification key was proposed for troglomorphic species of Brazil and new localities of occurrence are recorded for Hyalella warmingi Stebbing, 1899. With the addition of these species the percentage of Brazilian troglomorphic species increases from 17.6% to 25%.
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Filogenia e revisão taxonômica do gênero SCLERONEMA (SILURIFORMES: TRICHOMYCTERIDAE)Santos, Juliano Ferrer dos January 2016 (has links)
A monofilia do gênero Scleronema (Siluriformes: Trichomycteridae), sua posição taxonômica dentre os tricomicterídeos e as relações internas são investigadas através de uma análise integrada de dados morfológicos e moleculares. Uma análise filogenética de evidência total incluindo nove espécies de Scleronema como grupo interno (três nominais e seis reconhecidas como novas) e 24 espécies como grupo externo contemplando todas as subfamílias de Trichomycteridae foi realizada com base em 192 caracteres morfológicos e 2728 caracteres moleculares. Os resultados suportam o monofilia do gênero Scleronema e suas espécies estão agrupadas em dois clados irmãos, grupo Scleronema operculatum e grupo Scleronema minutum, diagnosticáveis através de caracteres da morfologia externa, osteologia e padrão de coloração. O grupo Scleronema operculatum é composto por Scleronema operculatum e uma espécie nova proposta e descrita. O grupo Scleronema minutum compreende Scleronema angustirostre, S. minutum e seis espécies novas reconhecidas, cinco delas descritas aqui. A monofilia de todas as subfamílias de Trichomycteridae foram recuperadas com exceção de Trichomycterinae. A afinidade do gênero Scleronema com os membros das subfamílias Glanapteryginae, Sarcoglanidinae, Stegophilinae, Tridentinae e Vandelliinae é corroborada e discutida. / The monophyly of the genus Scleronema (Siluriformes: Trichomycteridae), its taxonomic position and the internal relationships are investigated through an integrated analysis of morphological and molecular data. A total evidence phylogenetic analysis including nine species of Scleronema in the ingroup (three nominal species plus six recognized as new), and 24 species as outgroup, including all subfamilies of Trichomycteridae, was performed on the basis of 192 morphological and 2728 molecular characters. The results support the monophyly of the genus Scleronema. Its species are grouped into two sister clades, the Scleronema operculatum group and the Scleronema minutum group, diagnosed by characters of external morphology, osteology and color pattern. The Scleronema operculatum group consists of Scleronema operculatum and one new species described here. The Scleronema minutum group comprises Scleronema angustirostre, S. minutum and six new species, five described herein. The monophyly of all subfamilies of Trichomycteridae were recovered except for Trichomycterinae. The affinity of the genus Scleronema with members of the subfamilies Glanapteryginae, Sarcoglanidinae, Stegophilinae, Tridentinae and Vandelliinae is supported and discussed.
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Holopothrips Hood, 1914 (THYSANOPTERA: PHLAEOTHRIPIDAE) : relações filogenéticas e diversidadeLindner, Mariana Flores January 2018 (has links)
Holopothrips (Thysanoptera: Phlaeothripidae) é um gênero Neotropical de tripes frequentemente associados a galhas. Dez das 36 espécies atualmente descritas foram coletadas de galhas, em sua maioria indutores destas estruturas, mas pelo menos duas espécies são invasoras de galhas abandonadas de Cecidomyiidae. Duas espécies do gênero foram coletadas causando danos em plantas cultivadas: Holopothrips ananasi em abacaxi, e Holopothrips fulvus em caju, e uma nova espécie descrita neste trabalho é referida como praga em feijoa. Apesar do interesse ecológico do hábito galhador e do potencial interesse econômico, Holopothrips ainda é um grupo pouco estudado, com muitas espécies conhecidas apenas da série tipo, e diversos espécimes sem identificação em coleções ao redor do mundo. Além disso, a diagnose do grupo é limitada, com várias espécies apresentando exceções ou modificações dos caracteres usados para identificar o gênero. Com isso, questionamentos acerca da monofilia de Holopothrips têm sido feitos nos últimos 20 anos. Neste trabalho buscamos preencher algumas destas lacunas no conhecimento de Holopothrips, descrevendo 24 novas espécies, realizando um estudo comparativo da variação morfológica existente no grupo (principalmente interespecífica), elaborando uma chave de identificação ilustrada, e realizando uma análise filogenética do gênero. A partir deste trabalho, o gênero passa a ter 60 espécies reconhecidas, das quais 30 possuem registro de associação com galhas, muitas das quais são ilustradas neste trabalho. Os estudos morfológicos serviram de base para a criação de uma matriz com 140 caracteres e 87 terminais, que foi analisada com base em um critério de parcimônia. Apesar dos valores de suporte obtidos nas análises serem muito baixos para uma revisão da classificação do gênero, foi possível observar algumas tendências nas topologias e otimizações dos caracteres diagnósticos do grupo, que são discutidos. Assim, esperamos prover a base taxonômica e sistemática necessária para a correta identificação do gênero, e para futuros estudos ecológicos e evolutivos desses tripes galhadores. / Holopothrips Hood (Thysanoptera: Phlaeothripidae) is a Neotropical genus of thrips frequently associated to plant galls. Ten out of 36 known species were collected from galls, most of them being the inducers of such structures, but at least two species are invaders of Cecidomyiidae abandoned galls. Two species of the genus were collected damaging crops: Holopothrips ananasi in pineapple, and Holopothrips fulvus in cashew; and a new species described in this work is recorded as a pest in feijoa. Despite the ecological interest in the galling habit and the potential economic importance of the group, the genus Holopothrips is still poorly studied, with several species known only from the type series, and many specimens without identification in collections across the world. Moreover, the diagnosis of the group is limited, with several species having exceptions or modifications of the characters used to identify the genus. With this, questions about the monophyly of Holopothrips have been made in the last twenty years. In this work we attempt to fill in some of these gaps in the knowledge about Holopothrips, describing 24 new species, performing a comparative study of the morphological variation observed in the group (mainly interspecific), proposing an illustrated identification key, and perform a phylogenetic analysis of the genus. With this work, the genus now comprises 60 known species, 30 of them recorded in association with galls, several of which are illustrated here. The morphological studies served as the basis for the creation of a matrix with 140 characters and 87 terminals, which was analyzed using parsimony. Despite the very low support values obtained in the analyses, which do not allow the revision of the systematics of the group, it was possible to observe some tendencies in the topologies and optimization of diagnostic characters of Holopothrips, which are discussed. Thus, we hope to provide the needed taxonomical and systematic basis for the correct identification of the genus, and for future ecological and evolutive studies of these galling thrips.
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Estudo taxonômico do gênero Hypericum L.(Hypericaceae) no Rio Grande do Sul, BrasilEly, Cleusa Vogel January 2014 (has links)
Hypericum é o maior gênero da família Hypericaceae, comportando cerca de 500 espécies no mundo. No Brasil, o estado com o maior número de espécies de Hypericum é o Rio Grande do Sul, que concentra 19 das 22 espécies citadas para o país, o que corresponde a quase 90% da diversidade do gênero no Brasil. No entanto, dificuldades referentes à delimitação taxonômica de categorias infraespecíficas e entre espécies comprometem a autenticidade de pesquisas em outras áreas do conhecimento, além de negligenciar a riqueza específica do gênero Hypericum no País. Por esta razão, o presente estudo teve como objetivos: 1) realizar o levantamento das espécies do gênero Hypericum no Rio Grande do Sul, a fim de contribuir para o conhecimento da flora nativa; 2) fornecer subsídios para a identificação das espécies de Hypericum ocorrentes no Rio Grande do Sul por meio de chave dicotômica, descrições morfológicas, ilustrações, fotografias, mapas de distribuição geográfica, entre outras informações. Durante o estudo taxonômico foram realizadas expedições de coleta para todas as regiões fisiográficas do Estado, além da revisão de 14 herbários da Região Sul do Brasil e Argentina. No total, foram analisadas e corrigidas cerca de 1050 exsicatas e rodados aproximadamente cinco mil quilômetros, nos quais foram coletados cerca de 230 espécimes referentes a 19 espécies de Hypericum. Todo o material herborizado foi incluído no herbário ICN. Nesse trabalho, aumentamos para 23 o número de espécies citadas para o Brasil e 20 para o Rio Grande do Sul. Dentre as espécies encontradas no Estado, 17 estão citadas na Lista de Espécies da Flora do Brasil sendo que as demais, correspondem às novidades desse trabalho (uma nova citação para o país e duas espécies inéditas para a ciência). Além disso, foram aceitas sinonimizações envolvendo H. brasiliense s.l. e propostas seis novas sinonimizações envolvendo H. carinatum, H. cordatum, H. myrianthum e H. rigidum. Todas as espécies de Hypericum foram avaliadas quanto ao grau de ameaça, sendo que seis espécies foram indicadas para a Lista de Espécies da Flora Ameaçada do Rio Grande do Sul.
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O gênero Eriosema (Leguminosae, Papilionoideae) no Sudeste do Brasil e estudos filogenéticos nas espécies Americanas.Cândido, Elisa Silva January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-12-19T11:46:36Z
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Previous issue date: 2014 / Esta dissertação trata do estudo taxonômico das espécies de Eriosema ocorrentes na região Sudeste do Brasil e um estudo filogenético das espécies Americanas. O primeiro capítulo é intitulado “Eriosema (DC.) Desv. (Leguminosae-Papilionoideae) no Sudeste do Brasil”. Neste estudo foram registrados 26 táxons: Eriosema benthamianum Mart. ex Benth., E. campestre Benth. var. campestre, E. campestre var. macrophyllum (Grear) Fortunato, E. congestum Benth., E. crinitum (Kunth) G.Don var. crinitum, E. defoliatum Benth., E. floribundum Benth., E. glabrum Mart. ex Benth., E. glaziovii Harms, E. hatschbachii Fort.-Perez & G.P.Lewis, E. heterophyllum Benth., E. longiflorum Benth., E. longifolium Benth., E. obovatum Benth., E. platycarpon Micheli, E. pycnanthum Benth., E. riedelii Benth., E. rigidum Benth., E. rufum var. macrostachyum (DC.) G.Don, E. rufum (Kunth) G.Don var. rufum, E. simplicifolium (Kunth) G.Don, E. stenophyllum Harms, E. strictum Benth., E. prorepens Benth., E. tacuaremboense Arechav. e E. tozziae Cândido & Fort.-Perez. Eriosema tacuaremboense consiste em uma nova citação para o estado de Minas Gerais, além da descoberta de duas espécies novas, E. hatschbachii e E. tozziae. Os resultados do segundo capítulo intitulado “Filogenia das espécies americanas de Eriosema (Leguminosae, Papilionoideae)” sustentam o monofiletismo de Eriosema, porém as relações entre os gêneros ainda precisam ser melhor estudadas.
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