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Características clínicas e da saturação transcutânea de oxigênio em lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite viral aguda em oxigenoterapia por cateter extranasalRubin, Fernanda Menezes January 2003 (has links)
Objetivos – Descrever as características clínicas de crianças entre 1 e 12 meses hospitalizadas com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA), nos primeiros dias de internação, e verificar se o tempo de dessaturação de oxigênio (TD) tem valor prognóstico nesses pacientes. Metodologia – Estudo de coorte realizado de maio a outubro de 2001 com 111 pacientes entre 1 e 12 meses de idade internados no Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de BVA na admissão, com saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina (SatHb) menor que 95% e em oxigenoterapia por cateter extranasal há menos de 24 horas. A gravidade foi verificada através do tempo de internação, tempo de oxigenoterapia e tempo para saturar 95% em ar ambiente (desfechos). Foram realizadas avaliações clínicas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante o período em que o paciente necessitou de oxigênio suplementar (até atingir saturação transcutânea de oxigênio de 95% em ar ambiente), com limite de dez avaliações. Os pacientes tiveram o oxigênio adicional retirado. Foi verificado, então, o tempo necessário para a saturação decrescer até 90% (TD90) e 85% (TD85), limitando-se a medida em no máximo cinco minutos. Foi constituído um escore de gravidade com os sinais clínicos anotados. Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fischer para comparar entre si os grupos de variáveis categóricas e o teste t ou MannWhitney para variáveis numéricas. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar associações entre variáveis contínuas de distribuição assimétrica (escore de gravidade, tempo de internação, tempo de oxigenoterapia total e tempo para saturar acima ou igual a 95% em ar ambiente). Considerou-se alfa crítico de 5% em todas as comparações, exceto nas correlações em que foi utilizada a correção de Bonferroni para comparações múltiplas (30 correlações: p= 0,002; 10 correlações: p= 0,005). Os dados relativos ao peso e estatura para a idade foram digitados e analisados no programa específico do EpiInfo que utiliza o padrão NCHS (EpiNut). Resultados – Houve leve predomínio do sexo masculino (54%), predominância de idade inferior a quatro meses (61,3%), prevalência maior nos meses de junho e julho, freqüência elevada de história de prematuridade (23%) e de baixo peso de nascimento (14%). As manifestações clínicas prévias à hospitalização (falta de ar, chiado no peito, febre e parar de respirar) ocorreram, na sua maioria, nos três dias anteriores. Da população estudada, 45% tinha história de sibilância prévia, a maioria com um ou dois episódios relatados (31,5%). Esses pacientes foram analisados separadamente e tiveram resultados semelhantes ao grupo com BVA. A freqüência de desnutrição moderada e grave, excluídos os pacientes com história de prematuridade, foi de 26 pacientes (23%). Todos os pacientes utilizaram broncodilatador inalatório; 20% do grupo com BVA receberam corticosteróides sistêmicos e 47% de toda população, antibióticos. A mediana do uso de oxigênio em pacientes com BVA foi de 4,4 dias (IIQ 70,2-165,2) e o tempo de oxigenoterapia até saturar 95% em ar ambiente foi de 3,4 dias (IIQ 55-128). A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 7 dias (IIQ 5-10,5) entre os pacientes com BVA; neste aspecto, apresentou diferença (p = 0,041) em relação ao grupo com sibilância prévia, que teve um tempo de internação mais longo (9 dias, IIQ 5-12). Observou-se pouca variabilidade clínica no período estudado, através da aplicação do escore clínico. Não se encontraram correlações estatisticamente significativas entre os escores clínicos e os TDs com os desfechos. Conclusões – Os TDs como elementos auxiliares na avaliação de pacientes em oxigenoterapia não foram clinicamente úteis neste estudo. É possível, no entanto, que, avaliando pacientes com maiores diferenças clínicas entre si, essas aferições possam mostrar-se importantes. / Objective – To describe the clinical characteristics of 1 to 12-month-old infants diagnosed with acute viral bronchiolitis (AVB) in the first days of hospitalization as well as to check if the oxygen desaturation time (DT) has prognostic value in such patients. Methodology – Cohort study done from May to October 2001 with 111 patients of 1 to 12 months of age at the Santo Antônio Children’s Hospital, Porto Alegre (RS), with AVB diagnosis upon admission, oxygen transcutaneous saturation of hemoglobin (HbSat) lower than 95% and in oxygen therapy through external nasal catheter for less than 24 hours. Severity was checked through length of stay , duration of oxygen therapy and time to reach 95% saturation in room air. Clinical checkups were done twice a day (morning and afternoon) during the time the patients needed additional oxygen (until oxygen transcutaneous saturation of 95% in room air was achieved), with a limit of ten checkups. The additional oxygen was removed from patients, and oxygen saturation checking was maintained. To check the desaturation time (DT90 and DT85), oxigen therapy was suspended for a maximum of five minutes. A severity score was developed with the recorded clinical signs. The χ2 Test - or Fisher Exact Test – was used in order to compare the groups of categorical variables, and Test t – or Mann-Whitney – for numerical variables. The Spearman correlation was used in order to evaluate associations in continuous variables of asymmetric distribution (severity score, lenght of stay (LOS), duration of oxygen therapy, and time to reach 95% saturation in room air. Results – There was a slight higher number of males (54%), the majority were under 4 months (61,3%), higher prevalency in June and July, high frequency of prematurity (23%) and of low birth weight (14%). Most clinical manifestations prior to hospitalization (shortness of breath, wheezing, fever and apnoea) had happened within three days of admission. Out of the population studied, 45% had had previous wheezing history, most of them with one or two reported episodes (31,5%). Such patients were analyzed separately and had similar results to the group with AVB. The frequency of moderate and severe malnutrition, except for the premature babies, was of 26 patients (23%). All patients had bronchodilators; 20% of the AVB group had given systemic corticorteroids, and 47% of the population were given antibiotics. The median of oxygen use in patients with AVB was 4,4 days (IQI 70,2–165,2) and duration of oxygen therapy until 95% saturation in room air was 3,4 days (IQI 55-128). The median lenght of stay was 7 days (IQI 5-10,5) in patients with AVB; in this aspect there was a difference (p=0,041) in relation to the group with previous history of wheezing, who had a longer LOS (9 days, IQI 5-12). Little clinical variability was observed in the period studied through the application of clinical score. There were no significant statistic correlations between the clinical scores and the DTs and the outcomes. Conclusion – DTs as an aid in the examination of AVB patients on oxygen therapy were not clinically useful in this study. It is possible, however, to achieve better results in the examination of patients with greater clinical differences.
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Fatores associados ao desenvolvimento neuropsicomotor em crianças de 6 a 18 meses de vida inseridas em crechespúblicas do município de João Pessoa, PB / Factors associated with neurodevelopment in children 6-18 months of life in public kindergartens entered the city of João Pessoa, PBSilva, Ângela Cristina Dornelas da January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Introdução: No Brasil, desde a constituição de 1988, a creche passou a ser um direito da criança, um dever do Estado e uma opção da família. Considerando que o desenvolvimento infantil é um processo complexo resultante da interação do potencial biológico com o ambiente social e cultural no qual a criança está inserida, as creches se constituem como fator ambiental que influencia o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras e sociais das crianças. Assim, conhecer situações que possam comprometer o desenvolvimento de crianças inseridas em creches é fundamental para a elaboração de políticas e estratégias que contribuam para melhorar a qualidade dos serviços ofertados por estas instituições. Objetivo: verificar a prevalência de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em lactentes inseridos em creches públicas na cidade de João Pessoa/PB e analisar fatores associados ao desenvolvimento infantil. Metodologia: de março a junho de 2012 realizou-se um estudo seccional nas turmas de berçários dos Centros de Referência em Educação Infantil (CREI) da Rede Municipal de Ensino da Cidade de João Pessoa/PB com a população de crianças na faixa etária entre 6 e 18 meses, e suas respectivas mães (biológicas ou substitutas). O desfecho estudado foi o desenvolvimento neuropsicomotor avaliado pelo Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II. Variáveis explicativas de natureza biológica, materna, social e demográfica foram investigadas a partir de questionário aplicado a mãe/responsável, da avaliação da caderneta de saúde da criança e por um formulário sobre a creche por meio da observação do ambiente físico e pela entrevista com gestores. / As variáveis foram analisadas através das frequências absolutas e relativas e da média e desvio padrão. Para analisar as associações, o desenvolvimento foi categorizado como alterado ou normal. Para essas categorias, foi realizada análise de regressão logística, com estimativa da razão de chance (RC) bruta e ajustada e intervalo de confiança (IC) de 95 por cento. (...) Conclusão: a prevalência de crianças com desenvolvimento alterado foi bastante elevada. Os resultados corroboram a ideia de que o desenvolvimento infantil é o reflexo das condições sociais e econômicas das famílias, bem como da assistência recebida pelos serviços de educação e saúde. As políticas públicas devem se voltar para ações que promovam o desenvolvimento infantil pleno para garantir a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
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Características clínicas e da saturação transcutânea de oxigênio em lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite viral aguda em oxigenoterapia por cateter extranasalRubin, Fernanda Menezes January 2003 (has links)
Objetivos – Descrever as características clínicas de crianças entre 1 e 12 meses hospitalizadas com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA), nos primeiros dias de internação, e verificar se o tempo de dessaturação de oxigênio (TD) tem valor prognóstico nesses pacientes. Metodologia – Estudo de coorte realizado de maio a outubro de 2001 com 111 pacientes entre 1 e 12 meses de idade internados no Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de BVA na admissão, com saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina (SatHb) menor que 95% e em oxigenoterapia por cateter extranasal há menos de 24 horas. A gravidade foi verificada através do tempo de internação, tempo de oxigenoterapia e tempo para saturar 95% em ar ambiente (desfechos). Foram realizadas avaliações clínicas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante o período em que o paciente necessitou de oxigênio suplementar (até atingir saturação transcutânea de oxigênio de 95% em ar ambiente), com limite de dez avaliações. Os pacientes tiveram o oxigênio adicional retirado. Foi verificado, então, o tempo necessário para a saturação decrescer até 90% (TD90) e 85% (TD85), limitando-se a medida em no máximo cinco minutos. Foi constituído um escore de gravidade com os sinais clínicos anotados. Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fischer para comparar entre si os grupos de variáveis categóricas e o teste t ou MannWhitney para variáveis numéricas. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar associações entre variáveis contínuas de distribuição assimétrica (escore de gravidade, tempo de internação, tempo de oxigenoterapia total e tempo para saturar acima ou igual a 95% em ar ambiente). Considerou-se alfa crítico de 5% em todas as comparações, exceto nas correlações em que foi utilizada a correção de Bonferroni para comparações múltiplas (30 correlações: p= 0,002; 10 correlações: p= 0,005). Os dados relativos ao peso e estatura para a idade foram digitados e analisados no programa específico do EpiInfo que utiliza o padrão NCHS (EpiNut). Resultados – Houve leve predomínio do sexo masculino (54%), predominância de idade inferior a quatro meses (61,3%), prevalência maior nos meses de junho e julho, freqüência elevada de história de prematuridade (23%) e de baixo peso de nascimento (14%). As manifestações clínicas prévias à hospitalização (falta de ar, chiado no peito, febre e parar de respirar) ocorreram, na sua maioria, nos três dias anteriores. Da população estudada, 45% tinha história de sibilância prévia, a maioria com um ou dois episódios relatados (31,5%). Esses pacientes foram analisados separadamente e tiveram resultados semelhantes ao grupo com BVA. A freqüência de desnutrição moderada e grave, excluídos os pacientes com história de prematuridade, foi de 26 pacientes (23%). Todos os pacientes utilizaram broncodilatador inalatório; 20% do grupo com BVA receberam corticosteróides sistêmicos e 47% de toda população, antibióticos. A mediana do uso de oxigênio em pacientes com BVA foi de 4,4 dias (IIQ 70,2-165,2) e o tempo de oxigenoterapia até saturar 95% em ar ambiente foi de 3,4 dias (IIQ 55-128). A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 7 dias (IIQ 5-10,5) entre os pacientes com BVA; neste aspecto, apresentou diferença (p = 0,041) em relação ao grupo com sibilância prévia, que teve um tempo de internação mais longo (9 dias, IIQ 5-12). Observou-se pouca variabilidade clínica no período estudado, através da aplicação do escore clínico. Não se encontraram correlações estatisticamente significativas entre os escores clínicos e os TDs com os desfechos. Conclusões – Os TDs como elementos auxiliares na avaliação de pacientes em oxigenoterapia não foram clinicamente úteis neste estudo. É possível, no entanto, que, avaliando pacientes com maiores diferenças clínicas entre si, essas aferições possam mostrar-se importantes. / Objective – To describe the clinical characteristics of 1 to 12-month-old infants diagnosed with acute viral bronchiolitis (AVB) in the first days of hospitalization as well as to check if the oxygen desaturation time (DT) has prognostic value in such patients. Methodology – Cohort study done from May to October 2001 with 111 patients of 1 to 12 months of age at the Santo Antônio Children’s Hospital, Porto Alegre (RS), with AVB diagnosis upon admission, oxygen transcutaneous saturation of hemoglobin (HbSat) lower than 95% and in oxygen therapy through external nasal catheter for less than 24 hours. Severity was checked through length of stay , duration of oxygen therapy and time to reach 95% saturation in room air. Clinical checkups were done twice a day (morning and afternoon) during the time the patients needed additional oxygen (until oxygen transcutaneous saturation of 95% in room air was achieved), with a limit of ten checkups. The additional oxygen was removed from patients, and oxygen saturation checking was maintained. To check the desaturation time (DT90 and DT85), oxigen therapy was suspended for a maximum of five minutes. A severity score was developed with the recorded clinical signs. The χ2 Test - or Fisher Exact Test – was used in order to compare the groups of categorical variables, and Test t – or Mann-Whitney – for numerical variables. The Spearman correlation was used in order to evaluate associations in continuous variables of asymmetric distribution (severity score, lenght of stay (LOS), duration of oxygen therapy, and time to reach 95% saturation in room air. Results – There was a slight higher number of males (54%), the majority were under 4 months (61,3%), higher prevalency in June and July, high frequency of prematurity (23%) and of low birth weight (14%). Most clinical manifestations prior to hospitalization (shortness of breath, wheezing, fever and apnoea) had happened within three days of admission. Out of the population studied, 45% had had previous wheezing history, most of them with one or two reported episodes (31,5%). Such patients were analyzed separately and had similar results to the group with AVB. The frequency of moderate and severe malnutrition, except for the premature babies, was of 26 patients (23%). All patients had bronchodilators; 20% of the AVB group had given systemic corticorteroids, and 47% of the population were given antibiotics. The median of oxygen use in patients with AVB was 4,4 days (IQI 70,2–165,2) and duration of oxygen therapy until 95% saturation in room air was 3,4 days (IQI 55-128). The median lenght of stay was 7 days (IQI 5-10,5) in patients with AVB; in this aspect there was a difference (p=0,041) in relation to the group with previous history of wheezing, who had a longer LOS (9 days, IQI 5-12). Little clinical variability was observed in the period studied through the application of clinical score. There were no significant statistic correlations between the clinical scores and the DTs and the outcomes. Conclusion – DTs as an aid in the examination of AVB patients on oxygen therapy were not clinically useful in this study. It is possible, however, to achieve better results in the examination of patients with greater clinical differences.
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Características clínicas e da saturação transcutânea de oxigênio em lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite viral aguda em oxigenoterapia por cateter extranasalRubin, Fernanda Menezes January 2003 (has links)
Objetivos – Descrever as características clínicas de crianças entre 1 e 12 meses hospitalizadas com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA), nos primeiros dias de internação, e verificar se o tempo de dessaturação de oxigênio (TD) tem valor prognóstico nesses pacientes. Metodologia – Estudo de coorte realizado de maio a outubro de 2001 com 111 pacientes entre 1 e 12 meses de idade internados no Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de BVA na admissão, com saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina (SatHb) menor que 95% e em oxigenoterapia por cateter extranasal há menos de 24 horas. A gravidade foi verificada através do tempo de internação, tempo de oxigenoterapia e tempo para saturar 95% em ar ambiente (desfechos). Foram realizadas avaliações clínicas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante o período em que o paciente necessitou de oxigênio suplementar (até atingir saturação transcutânea de oxigênio de 95% em ar ambiente), com limite de dez avaliações. Os pacientes tiveram o oxigênio adicional retirado. Foi verificado, então, o tempo necessário para a saturação decrescer até 90% (TD90) e 85% (TD85), limitando-se a medida em no máximo cinco minutos. Foi constituído um escore de gravidade com os sinais clínicos anotados. Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fischer para comparar entre si os grupos de variáveis categóricas e o teste t ou MannWhitney para variáveis numéricas. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar associações entre variáveis contínuas de distribuição assimétrica (escore de gravidade, tempo de internação, tempo de oxigenoterapia total e tempo para saturar acima ou igual a 95% em ar ambiente). Considerou-se alfa crítico de 5% em todas as comparações, exceto nas correlações em que foi utilizada a correção de Bonferroni para comparações múltiplas (30 correlações: p= 0,002; 10 correlações: p= 0,005). Os dados relativos ao peso e estatura para a idade foram digitados e analisados no programa específico do EpiInfo que utiliza o padrão NCHS (EpiNut). Resultados – Houve leve predomínio do sexo masculino (54%), predominância de idade inferior a quatro meses (61,3%), prevalência maior nos meses de junho e julho, freqüência elevada de história de prematuridade (23%) e de baixo peso de nascimento (14%). As manifestações clínicas prévias à hospitalização (falta de ar, chiado no peito, febre e parar de respirar) ocorreram, na sua maioria, nos três dias anteriores. Da população estudada, 45% tinha história de sibilância prévia, a maioria com um ou dois episódios relatados (31,5%). Esses pacientes foram analisados separadamente e tiveram resultados semelhantes ao grupo com BVA. A freqüência de desnutrição moderada e grave, excluídos os pacientes com história de prematuridade, foi de 26 pacientes (23%). Todos os pacientes utilizaram broncodilatador inalatório; 20% do grupo com BVA receberam corticosteróides sistêmicos e 47% de toda população, antibióticos. A mediana do uso de oxigênio em pacientes com BVA foi de 4,4 dias (IIQ 70,2-165,2) e o tempo de oxigenoterapia até saturar 95% em ar ambiente foi de 3,4 dias (IIQ 55-128). A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 7 dias (IIQ 5-10,5) entre os pacientes com BVA; neste aspecto, apresentou diferença (p = 0,041) em relação ao grupo com sibilância prévia, que teve um tempo de internação mais longo (9 dias, IIQ 5-12). Observou-se pouca variabilidade clínica no período estudado, através da aplicação do escore clínico. Não se encontraram correlações estatisticamente significativas entre os escores clínicos e os TDs com os desfechos. Conclusões – Os TDs como elementos auxiliares na avaliação de pacientes em oxigenoterapia não foram clinicamente úteis neste estudo. É possível, no entanto, que, avaliando pacientes com maiores diferenças clínicas entre si, essas aferições possam mostrar-se importantes. / Objective – To describe the clinical characteristics of 1 to 12-month-old infants diagnosed with acute viral bronchiolitis (AVB) in the first days of hospitalization as well as to check if the oxygen desaturation time (DT) has prognostic value in such patients. Methodology – Cohort study done from May to October 2001 with 111 patients of 1 to 12 months of age at the Santo Antônio Children’s Hospital, Porto Alegre (RS), with AVB diagnosis upon admission, oxygen transcutaneous saturation of hemoglobin (HbSat) lower than 95% and in oxygen therapy through external nasal catheter for less than 24 hours. Severity was checked through length of stay , duration of oxygen therapy and time to reach 95% saturation in room air. Clinical checkups were done twice a day (morning and afternoon) during the time the patients needed additional oxygen (until oxygen transcutaneous saturation of 95% in room air was achieved), with a limit of ten checkups. The additional oxygen was removed from patients, and oxygen saturation checking was maintained. To check the desaturation time (DT90 and DT85), oxigen therapy was suspended for a maximum of five minutes. A severity score was developed with the recorded clinical signs. The χ2 Test - or Fisher Exact Test – was used in order to compare the groups of categorical variables, and Test t – or Mann-Whitney – for numerical variables. The Spearman correlation was used in order to evaluate associations in continuous variables of asymmetric distribution (severity score, lenght of stay (LOS), duration of oxygen therapy, and time to reach 95% saturation in room air. Results – There was a slight higher number of males (54%), the majority were under 4 months (61,3%), higher prevalency in June and July, high frequency of prematurity (23%) and of low birth weight (14%). Most clinical manifestations prior to hospitalization (shortness of breath, wheezing, fever and apnoea) had happened within three days of admission. Out of the population studied, 45% had had previous wheezing history, most of them with one or two reported episodes (31,5%). Such patients were analyzed separately and had similar results to the group with AVB. The frequency of moderate and severe malnutrition, except for the premature babies, was of 26 patients (23%). All patients had bronchodilators; 20% of the AVB group had given systemic corticorteroids, and 47% of the population were given antibiotics. The median of oxygen use in patients with AVB was 4,4 days (IQI 70,2–165,2) and duration of oxygen therapy until 95% saturation in room air was 3,4 days (IQI 55-128). The median lenght of stay was 7 days (IQI 5-10,5) in patients with AVB; in this aspect there was a difference (p=0,041) in relation to the group with previous history of wheezing, who had a longer LOS (9 days, IQI 5-12). Little clinical variability was observed in the period studied through the application of clinical score. There were no significant statistic correlations between the clinical scores and the DTs and the outcomes. Conclusion – DTs as an aid in the examination of AVB patients on oxygen therapy were not clinically useful in this study. It is possible, however, to achieve better results in the examination of patients with greater clinical differences.
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Preditores do aleitamento materno exclusivo, Amazônia Legal e Nordeste, Brasil, 2010Neves, Alice Cristina Medeiros das 22 November 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2012. / Submitted by Marília Freitas (marilia@bce.unb.br) on 2013-01-29T10:56:34Z
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2012_AliceCristinaMedeirosdeSouza_PARCIAL.pdf: 1393028 bytes, checksum: 0a9c03443ff980a38e427d1c2f9af4dd (MD5) / Introdução: No Brasil, apesar de aproximadamente 95% das mães iniciarem a amamentação, essa prática ainda não é a ideal, pois a duração da amamentação exclusiva é inferior aos seis meses de idade recomendados. O objetivo deste trabalho foi identificar fatores associados ao Aleitamento Materno Exclusivo em crianças residentes na Amazônia Legal e no Nordeste do Brasil. Métodos: Foi avaliada uma amostra de crianças menores de seis meses de idade, que participaram da pesquisa de avaliação da atenção ao pré-natal e aos menores de um ano de idade, em 2010 (4116 na Amazônia Legal e 4944 no Nordeste). A prevalência de aleitamento exclusivo com IC95% foi calculada separadamente por região, segundo fatores sociodemográficos e de assistência ao pré-natal, parto e puerpério. As variáveis com p<0,20 (χ2) foram selecionadas para análise múltipla, por trimestre de idade da criança. Resultados: Na Amazônia Legal, a prevalência foi 72,0% no primeiro mês de idade da criança e apresentou um declínio até 11,6% no sexto mês; e na região Nordeste, a prevalência reduziu de 66,3% para 13,3%, respectivamente. Para a região da Amazônia Legal, mães negras apresentaram maior risco de não amamentar exclusivamente no segundo trimestre de vida da criança. Para o Nordeste, a mamada na primeira hora foi fator protetor no conjunto das crianças <6 meses de idade. A chance de aleitamento exclusivo, no primeiro trimestre, foi 63% maior para mães com 35 ou mais anos de idade; e a razão de chance foi 2,27 vezes maior para mães indígenas ou amarelas. No segundo trimestre, situação semelhante foi observadaquanto a maior idade materna. Conclusão: A prevalência apresentou acentuado declínio com o aumento da idade da criança. Os preditores do Aleitamento Materno Exclusivo, dentre as crianças menores de seis meses de idade, foram idade da mãe, raça/cor materna e mamada na primeira hora, de maneira distinta nas duas regiões. Estes resultados sugerem a necessidade de melhoria da qualidade da assistência ao pré-natal, parto e puerpério, nas características mais frequentes identificadas em cada região, em especial junto a mães mais jovens e/ou negras; além da constante qualificação dos profissionais de saúde quanto ao manejo da prática da amamentação até o sexto mês de vida da criança, conforme recomendação.
___________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: In Brazil, despite 95% of mothers initiate breastfeeding, this practice is not ideal, because of exclusive breastfeeding is much lower than the recommended six months duration. The objective of this study is to identify the determinant factors associated with exclusive breastfeeding in infants living in the Amazon and Northeast regions of Brazil. Methods: We evaluated a sample of infants aged under six months, who participated in the assessment survey of prenatal and infant care in 2010 (4116 in Amazon and 4944 in Northeast). The prevalence with 95% Interval Confidence was calculated separately for socio-demographic, prenatal, delivery and postpartum care characteristics. Variables presenting p value<0.20 (2) were selected for multivariate logistic regression analysis, according to child’s trimester age. Results: In Amazon, the prevalence was 72.0% in the first month of child’s age and dropped off to 11.6 in the sixth; and in Northeast, the prevalence was reduced from 66.3 to 13.3%, respectively. For Amazon region, the risk of not breastfeeding was higher among black mothers, in the second trimester. For Northeast region, breastfeeding in the first hour after delivery was a protective factor in set of children <6 months of age. The chance of exclusive breastfeeding, in the first trimester, was 63% more for mothers aged 35 years old or more; and the Odds Ratio was 2.27 times for indigenous or yellow mothers. In the second trimester, there was a similar situation for the higher maternal age. Conclusion: In conclusion, the prevalence showed an accentuated decline with infant aging. The predictors of exclusive breastfeeding were maternal age, maternal race/color and breastfeeding in the first hour after delivery, in a different way in the regions. These results suggest the need of to improve the quality of prenatal, delivery and postpartum care, focused especially in young and black mothers; and to evaluate the performance of primary care health in order to extend the of exclusive breastfeeding duration to six months like recommended by Brazilian Ministry of Health.
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Amamentação do recem-nascido pre-termo : olhar maternoCodo, Carla Regina Bianchi, 1971- 07 March 2002 (has links)
Orientador : Antonieta Keiko Kakuda Shimo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T11:11:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa que procurou desvendar a amamentação do bebê prematuro, tendo como informante a mulher/mãe. Para melhor compreensão do processo de aleitamento materno, realizamos uma revisão da literatura sobre: aspectos histórico-sociais e culturais da amamentação; anatomia da mama e fisiologia da lactação; aspectos do recém-nascido a termo e pré-termo, com o intuito de estabelecer parâmetros do desenvolvimento normal e o que pode ser encontrado com relação ao prematuro; revisamos também noções sobre a maternidade e o significado da prematuridade para os pais. O referencial teórico escolhido foi o cuidado humano e a rede de apoio social tendo como objetivo geral: analisar a vivência do processo de amamentar em mulheres-mães de bebês prematuros internados em uma UTIN de um hospital filantrópico do interior do estado de São Paulo; e objetivos específicos: 1- identificar o significado atribuído pelas mulheres em relação à amamentação de RNPT, comparando-o com sua prática; 2- identificar os sentimentos e as dificuldades que as mulheres-mães vivenciam no processo do aleitamento materno do filho prematuro; 3- descrever as estratégias utilizadas pelas mulheres para a manutenção da lactação, e 4 - identificar a rede de apoio social. Para a coleta de dados utilizamos entrevistas semi-estruturadas gravadas em dois momentos distintos: antes da amamentação ao peito e depois da amamentação ao peito. Utilizamos também a observação participante e a construção do mapa de rede social pessoal. A análise de conteúdo temático foi a estratégia escolhida para a analisar os dados, emergindo três núcleos de sentidos: 1- Desvendando o processo de alimentação do RNPT, através do qual pudemos identificar que as dificuldades e estratégias utilizadas pelas mulheres/mães de RNPTs são muito semelhantes às utilizadas pelas mães de recém-nascidos a termo, inclusive com relação à sua culpabilização diante dos insucessos; 2 - Desvendando a rede de apoio; pudemos identificar as necessidades das mães em ser cuidadas para se tornarem boas cuidadoras, rede esta onde também se insere a equipe de saúde que cuida e se relaciona com o binômio: bebê-mãe; 3 - Exercendo o papel de ser mãe; neste núcleo percebemos que a mulher só se sente mãe quando tem oportunidade de cuidar de seu bebê e oferecer-lhe um produto que só ela é capaz de fornecer - o leite materno. A partir da compreensão desse processo, propostas foram elaboradas com o intuito de minimizar as dificuldades das mulheres-mães, principalmente com relação à capacitação do pessoal que cuida desse binômio: bebê-mãe; e da sua família / Abstract: his work is an exploratory-descriptive study with qualitative approach that aims to unrnask breast-feeding of the premature baby, having as informer the woman/mother. For a better understanding of the process of maternal breast-feeding, we carried out a revision of literature on: social-historic and cultural aspects of breast-feeding; the anatomy of the breast and the physiology of the lactation; aspects of the new-bom on term and pre-term with the intention of establishing parameters of normal development and what can be found in relation to the premature; we have also revised the maternity and the meaning of the prematurity for the parents. The chosen theoretical referential was the human care and the net of social support. Having as general objective: to identify the motherly difficulties in relation to breast-feeding ofpre-term new-born in the Neonatal lCU of a private hospital; and as specific objectives: 1- to compare their speech and practice in relation to PTNB; 2- to describe the strategies used by the mothers for the maintenance of the lactation, and 3- to identify the net of social support. For collection of data we use halfstructured interviews recorded at two distinct moments: before breast-feeding and afire breast-feeding. We have also used participative observation and the construction ofthe map of personal social netoThe analysis of thematic content was the chosen strategy to analyse the data, ftom where it emerged three sensorial nuclei: 1-Unmasking the process of feeding of the PTNB, through which we were able to identify that the difficulties and strategies used by the women/mothers ofPTNB's are very similar to those used by the mothers of NB's on term, also when it comes to their culpability facing failures; 2. Unmasking the support net, we were able to identify the needs of the women/mothers in being well taken care of in order to become good care takers themselves, in such nets we also include the health team which takes care and relates to the binomial: baby/mother; 3. Playing the role ofbeing mother, in this nucleus we notice that the womanlmother only feels like a mother when she has the chance oftaking care ofher baby and by offering a product that only she is capable of supplying the maternal milk. From the understanding of this process, proposals are elaborated with the intention of minimising the difficulties of them women/mothers, mainly regarding staff qualification which takes care of this binomial: baby/mother; and its family / Mestrado / Mestre em Enfermagem
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Sensibilização a Alérgenos e Outros Marcadores de Atopia em LactentesSousa, Roberta Barros de 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Doença de elevada prevalência e morbidade na infância, a asma tem início, geralmente, em idade precoce com exacerbações recorrentes de tosse e sibilância, podendo ocasionar danos às vias aéreas e remodelamento brônquico desde os primeiros meses de vida. Não obstante, diagnosticar asma em lactentes e pré-escolares é difícil, visto que o diagnóstico diferencial é amplo e muitos métodos diagnósticos não se encontram disponíveis nesta faixa etária. Crianças menores de três anos de vida que manifestam pelo menos três episódios de sibilância são denominadas lactentes sibilantes recorrentes e apresentam risco elevado de persistência dos sintomas. Crises de sibilância, comumente desencadeadas por infecções respiratórias, associadas à história pessoal ou familiar de atopia é consistente com o padrão típico de asma na infância. A sensibilização aos alérgenos é um importante marcador de atopia. Desta forma, este estudo objetivou realizar uma revisão da literatura acerca da sensibilização atópica no diagnóstico precoce de asma na infância, especialmente em lactentes; comparar a ocorrência de sensibilização aos alérgenos em lactentes sibilantes recorrentes e não sibilantes; comparar os níveis séricos de IgE total e de eosinófilos em sangue periférico nos dois grupos e verificar os fatores de risco para asma peculiares à população do estudo. Foram investigados 113 indivíduos oriundos dos ambulatórios de alergia e imunologia clínica, de pediatria e de puericultura do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, divididos em dois grupos: 65 lactentes sibilantes recorrentes com média de idade de 14,8 ± 5,2 meses e 48 lactentes saudáveis com média de idade de 15,2 ± 5,1 meses. Entre os sibilantes, a média de idade de início dos sintomas foi de 8 ± 5,6 meses. O gênero masculino foi o mais prevalente (63%) no primeiro grupo. Sensibilização aos antígenos inaláveis e alimentares prevaleceu no grupo dos sibilantes (17%) em relação aos não sibilantes (2,1%) (p = 0,011). Crianças com sensibilização aos antígenos apresentaram 12,4 vezes mais chance de ser sibilante do que as crianças não sensibilizadas (OR=12,45; IC 95%: 1,28-19,11). O alérgeno inalável mais frequente foi a Blomia tropicalis e não houve sensibilização combinada aos aeroalérgenos e a alimentos no mesmo paciente. O Asthma Predictive Index – API (Índice Preditivo para Asma) foi positivo em 81,5% e 44,8% dos sibilantes e controles respectivamente com diferença estatisticamente significante (p < 0,001; OR=5,57; IC 95%: 2,23 – 7,96). Eosinofilia ≥ 4% e nível de IgE sérica total ≥ 100 UI/mL também foram mais observados no primeiro grupo (46,2% x 18,8% e 47,6% x 29,8%, respectivamente) com diferença significante entre os grupos caso e controle (p = 0,002 e p = 0,059, respectivamente). Observou-se neste estudo maior ocorrência de positividade aos marcadores de atopia no grupo dos lactentes sibilantes quando comparado ao dos não sibilantes. Com a identificação desses marcadores o diagnóstico de asma em crianças pequenas pôde ser norteado por parâmetros mais objetivos fornecendo mais subsídios para a adoção de medidas terapêuticas medicamentosas, além de direcionar medidas de controle ambiental, reduzindo a exposição de crianças susceptíveis para persistência de sibilância.
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Modelagem matemática da dengue hemorrágica em lactentesMariotto de Oliveira, Thiago January 2019 (has links)
Orientador: Paulo Fernando de Arruda Mancera / Resumo: A dengue é a doença viral de caráter febril que se espalha pelo mundo nos últimos anos. Os mosquitos fêmeas da espécie Aedes aegypti são os responsáveis por transmitir o patógeno conhecido como sendo responsável por uma extensa morbidade e mortalidade em cidades tropicais por todo o mundo. A dengue é causada por quatro sorotipos distintos DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4, sendo todos capazes de causar doença, e caracterizados como distintos entre si. Esses sorotipos determinam formas clínicas variadas como dengue febril (DV), ou nas formas graves da doença como a febre hemorrágica da dengue (DHF). O modelo matemático proposto neste trabalho considera lactentes nascidos de mãe imune ao vírus da dengue, ou seja, mãe que possui imunidade para dois ou mais sorotipos do DENV. A modelagem matemática é descrita por um sistema de equações diferenciais ordinárias não-lineares. O modelo descreve a quantidade de anticorpos do lactente transferidos pela mãe imune, a interação entre os monócitos infectados e não infectados e o vírus da dengue. O objetivo deste trabalho é investigar a ocorrência da dengue hemorrágica em lactentes com infecção primária. Para isso, obtemos o número reprodutivo básico, analisamos a positividade, a estabilidade local e global do modelo proposto. / Mestre
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Efeitos fisiológicos e comportamentais de um protocolo de contenção em recém-nascidos pré-termoComaru, Talitha January 2005 (has links)
Introdução: Programas de posicionamento têm sido propostos a fim de favorecer o desenvolvimento de recém-nascidos pré-termo e a facilitação dos movimentos que já realizava intra-útero, como levar a mão à boca ou à face, por exemplo. O presente estudo tem por objetivo determinar os efeitos de um protocolo de contenção postural sobre a estabilidade fisiológica e comportamental de recém-nascidos pré-termo quando submetidos à troca de fraldas. Método: Ensaio clínico de randomização cruzada com 47 recém-nascidos de peso ao nascer (PN) < 2000g e idade gestacional (IG) < 35 semanas internados no Serviço de Neonatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Alegre. Os bebês foram avaliados com e sem o uso da intervenção proposta, que se trata do posicionamento do bebê em um ninho de forma oval, previamente produzido com toalhas enroladas de forma a dar contenção ao redor de todo o corpo, cabeça, costas, membros e apoio aos pés. Durante a observação como Controle, foi considerado o modelo de cuidado utilizado no serviço, que propõe intervenções específicas quanto ao posicionamento, mantendo o bebê apoiado com rolos de cueiros macios, posicionado em decúbito lateral ou ventral com os membros agrupados junto ao corpo.Uma Planilha de Avaliação foi elaborada para investigar os efeitos deste protocolo de Contenção Postural cinco minutos antes, imediatamente após, cinco minutos após e dez minutos após a realização de troca de fraldas.Resultados: A comparação entre os grupos mostrou maior Frequência Cardíaca (P=0,012), e menor Escore de Retraimento, Mímica Facial e Escore Facial de Dor (P<0,0001) no grupo Intervenção em relação ao grupo Controle. Conclusão: Os resultados desse estudo apontam para um efeito favorável da intervenção proposta sobre a estabilidade fisiológica e comportamental, com redução nos sinais de dor estresse durante a troca de fraldas.
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Tratamento videolaparoscópico da hérnia inguinal em meninosFaria, Adyr Eduardo Virmond January 2002 (has links)
A herniorrafia inguinal por via convencional é uma das intervenções cirúrgicas mais freqüentes em crianças, exibindo altos índices de sucesso e baixos índices de complicações. Porém o tratamento cirúrgico ainda tem controvérsias: a exploração do lado contralateral assintomático, a incidência de complicações relacionadas às lesões dos vasos espermáticos e ducto deferente e complicações relacionadas à técnica cirúrgica, como as recidivas da hérnia ou criptorquia iatrogênica. A questão sobre qual é a melhor maneira de detectar patência de um processo peritônio- vaginal contralateral em crianças com hérnia inguinal unilateral tem sido debatida por mais de 50 anos. O ideal seria eliminar a desnecessária exploração inguinal e um futuro reparo cirúrgico contralateral. Com o advento da videocirurgia e suas alternativas terapêuticas, objetivou este estudo analisar os resultados do tratamento das hérnias inguinais por videolaparoscopia em meninos acima de 6 meses de idade, avaliando a efetividade da técnica empregada, a presença de hérnia contralateral, a correlação do espessamento do cordão espermático com os achados videolaparoscópicos e a análise da ocorrência de complicações pós-operatórias. Foram incluídos em um estudo prospectivo não randomizado 51 pacientes masculinos com hérnia inguinal não recidivada, tendo sido efetuadas 68 herniorrafias inguinais. Concluiu-se que a técnica empregada neste estudo mostrou-se efetiva, segura e com baixa incidência de complicações, apresentando-se como um excelente método para avaliação diagnóstica do lado contralateral da hérnia e como um método mais eficaz para detectar a presença de hérnia inguinal ou patência peritônio-vaginal contralateral assintomática, quando comparado com o sinal clínico de espessamento do cordão espermático. O presente estudo evidenciou recidiva de 2 hérnias. Não houve alterações do tamanho dos testículos nem criptorquia iatrogênica. / The conventional inguinal herniorrhaphy represents one of the most frequent surgical interventions in children, presenting high success rates and low rates of complications. However, controversies regarding the treatment of inguinal hernia still remain: the exploration of the assintomatic contralateral side, the incidence of complications related to injury of spermatic vessels and vas deferens, and complications related to the surgical technique such as the hernia recurrence or iatrogenic cryptorchidism. What is the best way to detect a contralateral patent processus vaginalis in a child presenting a unilateral inguinal hernia is an issue that has been debated for over 50 years. The ideal tool would be the one that eliminated the unnecessary inguinal exploration and future contralateral surgical repair.The advent of videosurgery and its therapeutic alternatives motivated this study to analyze the results of the treatment of inguinal hernias through videolaparoscopy in boys over six months of age, assessing the effectiveness of the technique, the presence of contralateral hernia, the correlation of the spermatic cord thickening with the videolaparoscopic findings and the analysis of the occurrence of post-surgical complications. Fifty one male patients with non recurrent inguinal hernia were included in a prospective study and sixty eight herniorrhaphy were performed. The conclusion was that the technique used in this study was effective and safe with a low incidence of complications, being an excellent method for diagnostic assessment of the contralateral side of the hernia and as a better and more efficient method to detect the presence of an inguinal hernia or an assintomatic contralateral patent processus vaginalis as compared to the clinical sign of spermatic cord thickening. The present study has shown the recurrence of two hernias. There were no alterations in the size of the testicles or iatrogenic cryptorchidism.
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