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Atividade gastroprotetora do 2-O-Metil-L-inositol isolado de Magonia Glabrata St. Hill: PossÃveis mecanismos / Gastroprotective activity of 2-o-metil-l-inositol isolated from magonia glabrata st.hill: possible mechanisms of action

Tiago Moreira de Olinda 27 August 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O 2-O-metil-L-inoitol, tambÃm conhecido como Quebrachitol (QCT), isolado da casca dos frutos (pericarpo) de Magonia glabrata St. Hill (Sapindaceae), popularmente conhecida como tingui-de-bola, foi avaliada em modelos de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol e indometacina em camundongos. QCT (12,5; 25 e 50 mg/Kg, v.o.) reduziu significativamente (p < 0,05) as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol absoluto (0,2 mL/animal) em 69, 64 e 53 % respectivamente. QCT (12,5 e 25 mg/Kg, v.o.) tambÃm reduziu significativamente as lesÃes gÃstricas induzidas por indometacina (30 mg/Kg, v.o.). O mecanismo gastroprotetor do QCT foi analisado na sua dose de 25 mg/Kg, em modelo de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol em camundongos. Em animais prÃ-tratados com L-NAME (20 mg/Kg, i.p.), um inibidor da Ãxido nÃtrico sintase, ou com glibenclamida (5 mg/Kg, i.p.), droga bloqueadora de canais de potÃssio ATP-dependentes (KATP), o efeito gastroprotetor de QCT (25 mg/Kg, v.o.) foi inibido significativamente (p < 0,05), sugerindo o papel do Ãxido nÃtrico e demonstrando uma provÃvel ativaÃÃo dos canais de potÃssio no seu efeito gastroprotetor. De forma semelhante, o efeito gastroprotetor de QCT (25 mg/Kg, v.o.) foi revertido, de maneira significativa (p < 0,05), em camundongos prÃ-tratados com indometacina (10 mg/Kg, v.o.), um inibidor nÃo seletivo da ciclooxigenase, demonstrando assim o papel das prostaglandinas endÃgenas. QCT (25 mg/Kg, v.o.) nÃo foi revertido em camundongos prÃ-tratados com capsazepina (5 mg/Kg, i.p.), um antagonista dos receptores vanilÃides TRPV1, nÃo demonstrando a participaÃÃo dos receptores TRPV1 no mecanismo de aÃÃo do QCT. A aÃÃo gastroprotetora do QCT (25 mg/Kg, v.o.) envolve, em parte, uma aÃÃo antioxidante uma vez que esta foi capaz de restabelecer, de forma parcial, mas significativa (p < 0,05), os nÃveis de grupos NP-SH gÃstricos, que sÃo depletados pelo etanol. Contudo, QCT nÃo alterou o volume e pH da secreÃÃo gÃstrica, quando avaliados no modelo da ligadura pilÃrica em ratos e, tÃo pouco, alterou o esvaziamento gÃstrico, quando avaliado no modelo do vermelho de fenol, em camundongos. Os dados obtidos sugerem que o QCT promove gastroproteÃÃo contra as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol e indometacina em camundongos, por mecanismos que incluem o envolvimento de prostaglandinas endÃgenas, Ãxido nÃtrico e ou, dos canais de KATP, alÃm de uma aÃÃo antioxidante. / 2-O-metil-L-inositol as well known as quebrachitol (QCT) isolated from Magonia glabrata St.Hillâs pericarp (Sapindaceae), spread by the popular alias âtingui-de-bolaâ was evaluated in ethanol and indometacin-induced gastric lesions models in mice. QCT (12,5, 25 and 50 mg/Kg, v.o.) significantly (p < 0,05) reduced gastric lesions induced through administration of ethanol (0,2 mL/animal) in the order of 69, 64 and 53% respectively. QCT (12 and 25mg/Kg, v.o.) also reduced indometacin-induced gastric injuries. The possible mechanism of gastroprotection was accessed through ethanol-induced gastric lesions model in mice and the dose of 25 mg/Kg of QCT was chosen. Pre-treatment of the animals with L-NAME (20 mg/Kg, i.p.), nitric oxide sintase inhibitor, or glibenclamide (5 mg/Kg, i.p.), Potassium ATP-dependent channel blocker (KATP), inhibits QCTâs gastroprotective effect which suggests a participation of NO and activation of KATP on QCTâs gastroprotection. On the same way, QCTâs gastroprotection was abolished when animals were pre-treated with indometacin (10 mg/Kg, v.o.), a non-selective inhibitor of ciclooxigenase, which demonstrates the role of endogen prostaglandins. QCTâs effect was not abolished when animals were pre-treated with capsazepine (5 mg/Kg, i.p.) which indicates that vanilloid receptors TRPV1 are not involved on QCTâs benefic activities. QCTâs gastroprotective activity involves at least in part an antioxidant action, once this drug was capable to reestablish the NP-SH gastric levels which had been depleted after ethanol administration. Nevertheless, QCT did not altered gastric secretion pH when evaluated by pylorus ligature model in rats and also have not altered gastric emptying process in phenol red model in mice. The data shown suggest that QCT promotes gastroprotection against ethanol and indometacin-induced gastric lesion in mice and endogen prostaglandins, nitric oxide and or KATP channels may play a role besides an antioxidant activity.
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Efeito gastroprotetor da 3,6-dimetoxi-6",6"-dimetil-[2",3":7,8]-cromenoflavona isolada de Lonchocarpus araripensis Bentham em camundongos e possÃveis mecanismos. / Gastroprotective of the 3,6-dimethoxy-6",6"-dimethyl-[2",3":7,8]-chromeneflavone isolated from the Lonchocarpus araripensis Bentham in mice and possible mechanisms.

Deive de Andrade Campos 18 January 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A 3,6-dimetoxi-6",6"-dimetil-[2",3":7,8]-cromenoflavona (DDF) isolada das raÃzes de Lonchocarpus araripensis Bentham (sin. Derris araripensis) (Leguminosae), popularmente conhecida como angelim, coÃÃo ou sucupira-branca, foi avaliada em modelos de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol ou indometacina em camundongos. DDF nas doses de 500, 1000 e 2000mg/Kg, i.p., nÃo foi capaz de promover sinais de toxicidade ou induzir mortalidade em camundongos. DDF (50, 100 e 200mg/Kg, i.p.) reduziu significativamente, de maneira dose-dependente, as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol absoluto (0,2mL/animal) em 62, 73 e 96% respectivamente, com uma DE50 de 50,87 (38,36-67,46) mg/Kg. DDF (100 e 200mg/Kg, i.p.) tambÃm reduziu significativamente as lesÃes gÃstricas induzidas por indometacina (30mg/Kg, v.o.), com uma DE50 de 65,95 (43,26-100,50) mg/Kg. O mecanismo gastroprotetor da DDF foi analisado na sua dose de 100mg/Kg, em modelo de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol em camundongos. Em animais prÃ-tratados com L-NAME (20mg/Kg, s.c.), um inibidor da Ãxido nÃtrico sintase, ou com glibenclamida (5mg/Kg, i.p.), droga bloqueadora de canais de potÃssio ATP-dependentes (KATP), o efeito gastroprotetor de DDF (100mg/Kg, i.p.) foi inibido significativamente, sugerindo o papel do Ãxido nÃtrico e demonstrando uma provÃvel ativaÃÃo dos canais de potÃssio no efeito gastroprotetor da DDF. De forma semelhante, o efeito gastroprotetor de DDF (100mg/Kg, i.p.) foi revertido, de forma significativa, em camundongos prÃ-tratados com indometacina (10mg/Kg, v.o.), um inibidor nÃo seletivo da ciclooxigenase, ou com capsazepina (5mg/Kg, i.p.), um antagonista dos receptores TRPV1, demonstrando assim o papel das prostaglandinas endÃgenas e sugerindo uma possÃvel ativaÃÃo de receptores TRPV1 no mecanismo de aÃÃo da DDF. A aÃÃo gastroprotetora da DDF (100mg/Kg, i.p.) envolve, em parte, uma aÃÃo antioxidante uma vez que esta foi capaz de restabelecer, de forma parcial, mas significativa, os nÃveis de grupos NP-SH gÃstricos, que sÃo depletados pelo etanol. Os dados obtidos sugerem que a DDF promove gastroproteÃÃo contra as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol ou indometacina em camundongos, por mecanismos que incluem o envolvimento de prostaglandinas endÃgenas, Ãxido nÃtrico, ativaÃÃo dos receptores TRPV1 e ou, dos canais KATP, alÃm de uma aÃÃo antioxidante / The flavone, 3,6-dimethoxy-6",6"-dimethyl-[2",3":7,8]-chromeneflavone (DDF) isolated from the roots of Lonchocarpus araripensis Bentham. (syn. Derris araripensis) (Leguminosae), popularly known as angelim, coÃÃo or sucupira-branca was evaluated in experimental models of gastric lesions induced by ethanol or indomethacin in mice. DDF, at intraperitoneal doses of 500, 1000 and 2000 mg/kg, failed to produce any signs of overt toxicity or induce mortality in mice. DDF (50, 100 and 200 mg/kg, i.p.) significantly reduced the gastric mucosal lesions evoked by absolute ethanol (0.2mL/animal), in a dose-related manner by 62, 73 e 96% respectively, with an ED50 of 50.87 (38.36-67.46) mg/Kg. DDF (100 and 200mg/Kg, i.p.) also reduced significantly the indomethacin (30mg/Kg, p.o.) -induced gastric lesions, with an ED50 of 65.95 (43.26-100.50) mg/Kg. The gastroprotective mechanism of DDF was analysed against ethanol induced gastric damage at the dose of 100mg/Kg. In animals pretreated with L-NAME (20mg/Kg, s.c.), a nitric oxide synthase inhibitor or glibenclamide (5mg/Kg, i.p.), an ATP-sensitive potassium (KATP) channel blocker, the gastroprotective effect of DDF (100mg/Kg, i.p.) was significantly antagonised, suggesting a role for nitric oxide and demonstrating a likely activation of KATP channels in its gastroprotection. In addition, the gastroprotection afforded by DDF was also significantly reversed in mice pretreated with indomethacin (10mg/Kg, p.o.), a non-selective cyclooxygenase inhibitor or capsazepine (5mg/Kg, i.p.), a transient receptor potential vanilloid receptor 1 (TRPV1) antagonist, thus demonstrating a role for endogenous prostaglandins and suggesting a likely activation of TRPV1 receptors in the gastroprotective effect of DDF. Besides, DDF (100mg/Kg, i.p.) gastroprotection may also be a result of an antioxidant action as evidenced by partial restoration of gastric NP-SH depleted by ethanol. From these results, it is concluded that DDF from Lonchocarpus araripensis roots affords gastroprotection by multiple mechanisms that include an antioxidant action, stimulation of endogenous prostaglandins, nitric oxide synthesis, and the activation of TRPV1 and KATP channels
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Estudo da distribuiÃÃo da frequÃncia de genÃtipos de Helicobacter pylori em lesÃes gÃstricas

Ana Paula Santos do Carmo 29 July 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A bactÃria Helicobacter pylori, à um agente etiolÃgico bem estabelecido para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas como gastrite, Ãlcera pÃptica, metaplasia e doenÃas malignas, com alta incidÃncia de infecÃÃo em todo mundo, porÃm cerca de 80% dos indivÃduos infectados permanecem assintomÃticos e apenas uma minoria desenvolve doenÃas a ela relacionadas. Estudos tÃm sido realizados na tentativa de identificar a relaÃÃo de genes determinantes da patogenicidade de H. pylori, entretanto, atà o momento apenas os genes cagA e o alelo de vacA s1m1 sÃo considerados marcadores de virulÃncia para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas mais graves. A bactÃria H. pylori possui uma alta variabilidade genÃtica, sendo que um dos mecanismos propostos para o desenvolvimento de lesÃo seria atravÃs da inflamaÃÃo. DiferenÃas na intensidade de respostas inflamatÃrias poderiam ser decorrentes do perfil genotÃpico da cepa infectante. Recentes trabalhos apontam a importÃncia dos genes cagE, virB11 de H. pylori, em cÃncer gÃstrico. Entretanto, estudos em lesÃes gÃstricas sÃo restritos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil genotÃpico das cepas de H. pylori quanto a presenÃa dos genes de virulÃncia cagA, cagE, virB11, vacA e flaA, circulantes no estado do Cearà em 201 casos de lesÃes gÃstricas de diferentes gravidades, coletadas de pacientes dispÃpticos atendidos em trÃs hospitais de Fortaleza-CE. A detecÃÃo de H. pylori foi feita atravÃs da amplificaÃÃo do gene ureC, os genes estudados por amplificaÃÃo de fragmentos especÃficos, usando a tÃcnica de PCR, foram observados em gel de agarose 1% e poliacrilamida a 6% e 8%. Neste estudo houve um predomÃnio do sexo feminino 59% (119/201), principalmente na faixa etÃria (15-44) 30% (61/201), alta taxa de infecÃÃo por H. pylori 97,5% (196/201). A gastrite crÃnica ativa (GCA) foi a lesÃo gÃstrica mais frequente (55,7%;112/201), associada a pacientes na faixa etÃria de 15-44 (36,6% : 41/112) opondo-se à metaplasia intestinal em que, a frequÃncia dos casos aumentou com a idade sendo maior em pacientes mais velhos 46% (16/35), o que concorda com a literatura. O Ãnico caso de displasia ocorreu numa paciente > 65 anos. As lesÃes gÃstricas foram predominantemente localizadas no antro. O gene cagA foi mais frequente na gastrite crÃnica ativa (GCA), estando tambÃm em alta frequÃncia na gastrite atrÃfica (GA) e metaplasia intestinal (MI). Na GCA foi observado tambÃm alta frequÃncia dos genes cagE, virB11, vacAm1 e flaA, com diferenÃa estatÃstica, quando comparada com a gastrite crÃnica inativa (GCI) (cagA - p=0,007 cagE- p=0,000, virB11 - p=0,005, vacAm1- p=0,047 e flaA - p=0,001), sendo que os genes virB11 e flaA foram mais frequentes na GCA do que na Ãlcera. Os alelos s1 e m1 de vacA , bem como a combinaÃÃo s1m1 foram os mais frequentes nas lesÃes gÃstricas. Os casos H. pylori positivos foram agrupados de acordo com a presenÃa dos genes estudados, levando em consideraÃÃo a presenÃa do alelo s1 e os genes da ilha. Nessas anÃlises foi observada maior frequÃncia de cepas contendo os genes vacA s1 e [Ia (cagA+, cagE+ e virB11+ ) + Ib (cagA+ e virB11+; cagE+ e virB11+) ; 47,7% ] na gastrite crÃnica ativa em relaÃÃo a gastrite crÃnica inativa (GCI), esta com maior frequÃncia de cepas dos grupos [Ic (cagA+ ou cagE+ ou virB11+ ou cagA+ e cagE+) +Id (ureC+); 62%]. Adicionalmente, maior frequÃncia de cepas pertencentes aos grupos Ia e Ib foi observada na metaplasia intestinal incompleta, (59%), enquanto que na metaplasia intestinal completa uma maior frequencia de cepas pertencentes aos grupos Ic + Id, (78%) (p=0,027). Todos os casos de gastrite atrÃfica e Ãlcera eram do grupo I, e um Ãnico caso de displasia pertencia ao grupo Ia. Esses dados evidenciam uma associaÃÃo de cepas com genÃtipos mais virulentos em lesÃes com potencialidade de malignizaÃÃo. / A bactÃria Helicobacter pylori à um agente etiolÃgico bem estabelecido para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas como gastrite, Ãlcera pÃptica, metaplasia e doenÃas malignas, com alta incidÃncia de infecÃÃo todo mundo, porÃm cerca de 80% dos indivÃduos infectados permanecem assintomÃticos e apenas uma minoria desenvolve doenÃas a ela relacionadas. Estudos tem sido realizados na tentativa de identificar a relaÃÃo de genes determinantes da patogenicidade de H. pylori, entretanto, atà o momento apenas os genes cagA e o alelo de vacA s1m1 sÃo considerados marcadores de virulÃncia para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas mais graves. A bactÃria H. pylori possui uma alta variabilidade genÃtica sendo que um dos mecanismos propostos para o desenvolvimento de lesÃo seria atravÃs da inflamaÃÃo. DiferenÃas na intensidade de respostas inflamatÃrias poderiam ser decorrentes do perfil genotÃpico da cepa infectante. Recentes estudos apontam a importÃncia dos genes cagE, virB11 de H. pylori, em cÃncer gÃstrico. Entretanto, estudos em lesÃes gÃstricas sÃo restritos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil genotÃpico das cepas de H. pylori quanto a presenÃa dos genes de virulÃncia cagA, cagE, virB11, vacA e flaA, circulantes no estado do Cearà em 201 casos de lesÃes gÃstricas de diferentes gravidades, coletadas de pacientes dispÃpticos atendidos em trÃs hospitais de Fortaleza-CE. A detecÃÃo de H. pylori foi feita atravÃs da amplificaÃÃo do gene ureC, e os genes estudados por amplificaÃÃo de fragmentos especÃficos, usando a tÃcnica de PCR, e foram observados em gel de agarose 1% e poliacrilamida a 6% e 8%. Nesse estudo houve um predomÃnio do sexo feminino 59% (119/201), principalmente na faixa etÃria (15-44) 30% (61/201), e alta taxa de infecÃÃo por H. pylori 97,5% (196/201). A gastrite crÃnica ativa (GCA), foi a lesÃo gÃstrica mais frequente (55,7%;112/201), associada a pacientes na faixa etÃria de 15-44 (36,6% : 41/112) opondo-se à metaplasia intestinal onde a frequÃncia dos casos aumentou com a idade sendo maior em pacientes mais velhos 46% (16/35), o que concorda com a literatura. O Ãnico caso de displasia ocorreu numa paciente > 65 anos. As lesÃes gÃstricas foram predominantemente localizadas no antro. O gene cagA foi mais frequente na gastrite crÃnica ativa (GCA), estando tambÃm em alta frequÃncia na gastrite atrÃfica (GA) e metaplasia intestinal (MI). Na GCA foi observado tambÃm alta freqÃÃncias dos genes cagE, virB11, vacAm1 e flaA com diferenÃa estatÃstica quando comparada com a gastrite crÃnica inativa (GCI) (cagA - p=0,007 cagE- p=0,000, virB11 - p=0,005, vacAm1- p=0,047 e flaA - p=0,001), sendo que os genes virB11 e flaA foram mais frequentes na GCA que na Ãlcera. Os alelos s1 e m1 de vacA , bem como a combinaÃÃo s1m1 foram os mais frequentes nas lesÃes gÃstricas. Os casos H. pylori positivos foram agrupados de acordo com a presenÃa dos genes estudados, levando em consideraÃÃo a presenÃa do alelo s1 e os genes da ilha. Nestas anÃlises foi observada maior frequÃncia de cepas contendo os genes vacA s1 e [Ia (cagA+, cagE+ e virB11+ ) + Ib (cagA+ e virB11+; cagE+ e virB11+) ; 47,7% ] na gastrite crÃnica ativa em relaÃÃo a gastrite crÃnica inativa (GCI), esta Ãltima com maior frequÃncia de cepas dos grupos [Ic (cagA+ ou cagE+ ou virB11+ ou cagA+ e cagE+) +Id (ureC+); 62%]. Adicionalmente, maior frequÃncia de cepas pertencentes aos grupos Ia e Ib foi observada na metaplasia intestinal incompleta, (59%), enquanto que na metaplasia intestinal completa uma maior frequencia de cepas pertencentes aos grupos Ic + Id, (78%) (p=0,027). Todos os casos de gastrite atrÃfica e Ãlcera eram do grupo I, e o Ãnico caso de displasia pertencia ao grupo Ia. Esses dados evidenciam uma associaÃÃo de cepas com genÃtipos mais virulentos em lesÃes com potencialidade de malignizaÃÃo. / The bacterium Helicobacter pylori is a well-established etiological factor in the development of gastric lesions such as gastritis, peptic ulcers, metaplasia and malignancy. The incidence of infection by this pathogen is high worldwide, but about 80% of infected individuals remain asymptomatic, and only a minority develops related diseases. Many studies have been conducted in an attempt to identify the involvement of genes in determining the pathogenicity of H. pylori, but so far, only the genes cagA and vacA allele s1m1 are considered virulence markers for the development of the more severe gastric lesions. H. pylori bacteria have a high genetic variability and one of the proposed mechanisms for lesion development is through inflammation. Differences in the intensity of inflammatory responses could be due to the genotypic profile of the infecting strain. Recent studies indicate the importance of the genes cagE and virB11, but mostly involving gastric cancer, while their role in gastric lesions is limited. The objective of this study was to determine the genetic subtypes of H. pylori strains and the presence of the virulence genes cagA, cagE, virB11 and flaA genes and vacA alleles, circulating in Ceara state, Brazil. Samples were collected from 201 cases of gastric lesions of varying severity, in dyspeptic patients treated at three hospitals in Fortaleza, Ceara State. The detection of H. pylori was performed using ureC gene amplification by PCR, and the detection of the genes studied was carried out by amplification of gene-specific fragments separated in 1% agarose gels. The sample was predominantly female (59%, 119/201) and mainly in the age group 15-44 years old (30%, 61/201), and had a high rate of H. pylori infection (97.5%, 196/201). Active chronic gastritis (ACG) was the most common gastric lesion (55.7%, 112/201), associated with patients aged 15-44 (36.6%, 41/112), unlike intestinal metaplasia, in which the frequency of cases increased with age, being higher in older patients (46%, 16/35), which agrees with the literature. A single case of dysplasia occurred in a patient > 65 years. The lesions were predominantly located in the gastric antrum and 30% of the cases had lesions located in the body and antrum simultaneously. The cagA gene was more frequent in ACG, showing a statistically significant correlation (r = 0.220, p = 0.007); it also showed a high frequency in atrophic gastritis and in intestinal metaplasia. In ACG, a high frequency of the genes cagE, virB11, flaA and vacAm1 was also statistically associated when compared to chronic inactive gastritis (ICG) (cagA - p = 0.007, cagE - p = 0.000, virB11 - p = 0.005, vacAm1 p = 0.047 and flaA - p = 0.001), and the genes virB11 and flaA were more frequent in ACG than in ulcer. The vacA alleles s1 and m1, and the combination s1m1, were the most frequent ones in gastric lesions. Considering the genotypes of H. pylori grouped by the presence of the genes studied, we observed a higher frequency of the most virulent strains in the ACG group (Ia + Ib, 47.7%) when compared to ICG, the latter showing a higher frequency of less virulent strains (Ic + Id, 62%). Additionally, a higher frequency of more virulent strains, belonging to groups Ia and Ib, was observed in incomplete intestinal metaplasia (59%), while in complete intestinal metaplasia an increased frequency of less virulent strains, belonging to the groups Ic + Id (78%) (p = 0.027), was found. All cases of atrophic gastritis and ulcer were in group I, and the single case of dysplasia belonged to group Ia (high virulence). These data indicate the important role of more virulent strains in potential malignant lesions.

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