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Avaliação da atividade antiulcerogênica e tóxica dos estratos metanólicos e clorofórmico das folhas de Serjania erecta Radlk(Sapindaceae)

Arruda, Ana Paula Corrêa Castello Branco Nappi [UNESP] 22 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-04-22Bitstream added on 2014-06-13T21:01:35Z : No. of bitstreams: 1 arruda_apccbn_me_botib.pdf: 476199 bytes, checksum: 0108cd81c3b674db160daded40713597 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A planta Serjania erecta Radlk (SAPINDACEAE) é uma espécie endêmica da região de cerrado e apresenta como indicação popular a utilização de suas folhas para o tratamento de úlcera. A partir destas informações etnofarmacológicas os extratos metanólico e clorofórmico de suas folhas foram avaliados quanto a sua ação gastroprotetora e tóxica. Os dois extratos não apresentaram atividade tóxica no modelo de toxicidade aguda e em triagem hipocrática em modelos de animais in vivo e ambos apresentaram atividade gastroprotetora em modelo de indução de úlcera gástrica por etanol absoluto. O extrato clorofórmico (apolar) apresentou maior atividade gastroprotetora do que o extrato metanólico o que instigou a caracterização do mecanismo de ação deste extrato vegetal. A caracterização do mecanismo de ação foi realizada através de ensaios biológicos com o objetivo de se avaliar a ação antisecretória (ligadura de piloro) e o envolvimento de grupamentos sulfidrílicos, de óxido nítrico e das terminações nervosas sensíveis à capsaicina na gastroproteção. Foi constatado que este extrato não apresenta atividade anti-secretória e sua ação gastroprotetora ocorre por envolvimento dos grupamentos sulfidrílicos, via ativação de óxido nítrico e também das terminações nervosas sensíveis à capsaicina. A caracterização fitoquímica do extrato metanólico aponta para a presença de saponinas, taninos, flavonóides e terpenos. Já o extrato clorofórmico de S. erecta possui saponinas, poliisoprenóides, triterpenos que podem estar envolvidos na ação gastroprotetora do extrato. Estes resultados mostram o potencial efeito antiulcerôgenico do extrato apolar das folhas de S. erecta frente aos agentes ulcerogênicos mais comuns ao homem, porém, ainda são necessários outros estudos para definir a classe fitoquímica predominante que podem estar diretamente relacionado ao efeito gastroprotetor deste extrato. / Serjania erecta Radlk (SAPINDACEAE) plant is an endemic species originally found in the Brazilian savanna region with a popular use indicated to ulcer treatment. The known ethnopharmacological data about this plant has directed this work to an evaluation of the methanolic and chloroformic extracts made out of its leaves considering their gastroprotective and toxic actions. Both extracts have showed no toxic activity in the acute toxicity model and the hippocratic screening, both conducted for in vivo animal models. These extracts have also showed a gastroprotective activity in the absolute ethanol model for gastric ulcer induction. Since the chloroformic extract (apolar) has presented a higher gastroprotective action when compared to the methanolic extract, its mechanism of action characterization was deeply studied. This mechanism of action characterization was conducted with biological tests aiming to evaluate the antisecretory effect (pylorus ligature) and the involvement of sulfhydryl groups, nitric oxide and capsaicin sensory nerves. The chloroformic extract does not show antisecretory effect as well as gastroprotective action involving sulfhydryl groups and the activation of both the nitric oxide and the capsaicin sensory nerves. The phytochemistry characterization of the methanolic extract points to the presence of saponins, tannins, flavonoids and terpenes. The chloroformic extract, however, presents saponins, polyisoprenoids and triterpenes which may be involved in the mentioned gastroprotective action. These results show the high potential anti-ulcerogenic effect of the S. erecta apolar extract against the most common ulcerogenic agents for human beings. Additional studies are necessary in order to define the predominant phytochemistry class that may be directly related to the gastroprotective effect of this extract.
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Avaliação da atividade antiulcerogênica e tóxica dos estratos metanólicos e clorofórmico das folhas de Serjania erecta Radlk(Sapindaceae) /

Arruda, Ana Paula Corrêa Castello Branco Nappi. January 2008 (has links)
Orientador: Clélia Akiko Hiruma-Lima / Banca: Luis Cláudio Di Stati / Banca: Roberto L. Coelho / Resumo: A planta Serjania erecta Radlk (SAPINDACEAE) é uma espécie endêmica da região de cerrado e apresenta como indicação popular a utilização de suas folhas para o tratamento de úlcera. A partir destas informações etnofarmacológicas os extratos metanólico e clorofórmico de suas folhas foram avaliados quanto a sua ação gastroprotetora e tóxica. Os dois extratos não apresentaram atividade tóxica no modelo de toxicidade aguda e em triagem hipocrática em modelos de animais in vivo e ambos apresentaram atividade gastroprotetora em modelo de indução de úlcera gástrica por etanol absoluto. O extrato clorofórmico (apolar) apresentou maior atividade gastroprotetora do que o extrato metanólico o que instigou a caracterização do mecanismo de ação deste extrato vegetal. A caracterização do mecanismo de ação foi realizada através de ensaios biológicos com o objetivo de se avaliar a ação antisecretória (ligadura de piloro) e o envolvimento de grupamentos sulfidrílicos, de óxido nítrico e das terminações nervosas sensíveis à capsaicina na gastroproteção. Foi constatado que este extrato não apresenta atividade anti-secretória e sua ação gastroprotetora ocorre por envolvimento dos grupamentos sulfidrílicos, via ativação de óxido nítrico e também das terminações nervosas sensíveis à capsaicina. A caracterização fitoquímica do extrato metanólico aponta para a presença de saponinas, taninos, flavonóides e terpenos. Já o extrato clorofórmico de S. erecta possui saponinas, poliisoprenóides, triterpenos que podem estar envolvidos na ação gastroprotetora do extrato. Estes resultados mostram o potencial efeito antiulcerôgenico do extrato apolar das folhas de S. erecta frente aos agentes ulcerogênicos mais comuns ao homem, porém, ainda são necessários outros estudos para definir a classe fitoquímica predominante que podem estar diretamente relacionado ao efeito gastroprotetor deste extrato / Abstract: Serjania erecta Radlk (SAPINDACEAE) plant is an endemic species originally found in the Brazilian savanna region with a popular use indicated to ulcer treatment. The known ethnopharmacological data about this plant has directed this work to an evaluation of the methanolic and chloroformic extracts made out of its leaves considering their gastroprotective and toxic actions. Both extracts have showed no toxic activity in the acute toxicity model and the hippocratic screening, both conducted for in vivo animal models. These extracts have also showed a gastroprotective activity in the absolute ethanol model for gastric ulcer induction. Since the chloroformic extract (apolar) has presented a higher gastroprotective action when compared to the methanolic extract, its mechanism of action characterization was deeply studied. This mechanism of action characterization was conducted with biological tests aiming to evaluate the antisecretory effect (pylorus ligature) and the involvement of sulfhydryl groups, nitric oxide and capsaicin sensory nerves. The chloroformic extract does not show antisecretory effect as well as gastroprotective action involving sulfhydryl groups and the activation of both the nitric oxide and the capsaicin sensory nerves. The phytochemistry characterization of the methanolic extract points to the presence of saponins, tannins, flavonoids and terpenes. The chloroformic extract, however, presents saponins, polyisoprenoids and triterpenes which may be involved in the mentioned gastroprotective action. These results show the high potential anti-ulcerogenic effect of the S. erecta apolar extract against the most common ulcerogenic agents for human beings. Additional studies are necessary in order to define the predominant phytochemistry class that may be directly related to the gastroprotective effect of this extract / Mestre
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Atividade antiulcerogenica de plantas nativas do cerrado do estado de São Paulo - pertencentes ao genero Indigofera / Antiulcenogenic activity of native plants of the São Paulo State savannah pertaining to the genre Indigofera

Miranda, Maira Cola 27 November 2006 (has links)
Orientador: Alba Regina Monteiro Souza Brito / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T07:37:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Miranda_MairaCola_D.pdf: 3726435 bytes, checksum: d25578678b3a9ed617824c5816dc825a (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O gênero Indigofera compreende 700 espécies herbáceas e arbustivas, figurando entre os seis maiores gêneros de Leguminosae. Em São Paulo foram descritas 9 espécies do gênero sendo que duas delas, Indigofera truxillensis Kunt e Indigofera suffruticosa Mill, são popularmente conhecidas como índigo, ocorrendo predominantemente em ambientes de Cerrado do Estado de São Paulo. A I. truxillensis é menos estudada do ponto de vista fitoquímico e farmacológico, sendo que a I. suffruticosa, possui atividade antiinflamatória, analgésica e digestiva indicadas por comunidades indígenas da América Central. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antiulcerogênica, das frações ricas em flavonóides, das espécies Indigofera truxillensis e Indigofera suffruticosa investigando os possíveis mecanismos de ação envolvidos com essa atividade. As frações aquosa (fAq) e acetato de etila (fAc) foram preparadas à partir do extrato metanólico (EMeOH) de ambas as espécies. O EMeOH das espécies foi utilizado para o ensaio de toxicidade aguda em camundongos. As frações fAq e fAc da I. truxillensis foram utilizadas nas doses de 50, 100 e 200 'mg.kg POT ¿1¿; já as frações fAq e fAc da I. suffruticosa, com um rendimento menor, foram utilizadas nas doses de 25, 50 e 100 'mg.kg POT ¿1¿, respectivamente. Ambas foram administradas pela via oral, em ratos. Para testar as frações das Indigoferas os modelos experimentais utilizados foram: úlcera gástrica induzida agudamente por etanol; estudo da atividade antisecretora através da ligadura do piloro; avaliação de mecanismos protetores da mucosa gástrica como a produção de muco, prostaglandina E2 (PGE2), envolvimento do óxido nítrico (ON) e compostos sulfidrilas (SH) na gastroproteção; avaliação da atividade antioxidante através do modelo de úlcera gástrica induzida por isquemia e reperfusão e atividade de algumas das principais enzimas envolvidas no processo como, superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR); e avaliar a atividade na cicatrização de úlcera gástrica através do modelo de úlcera gástrica induzida por ácido acético (subcrônico) com posterior análise histológica para produção de muco e ensaios de imunohistoquímica para Heat Shock Protein (HSP 70) e Proliferação celular (PCNA). Os extratos das espécies estudadas demonstraram ausência de toxicidade (in vivo). A fAq e fAc da I. truxillensis e fAc da I. suffruticosa reduziram significativamente as lesões gástricas; a fAq da I. suffruticosa não apresentou atividade antiulcerogênica. Não ocorreu alteração no pH do suco gástrico, indicando que as frações das espécies estudadas não promovem atividade antisecretora. Nos mecanismos envolvendo proteção, a fAq da I. truxillensis protege a mucosa gástrica através do aumento de muco; envolvimento de ON e SH; aumento da atividade das enzimas SOD e GR; e expressão de HSP 70 e PCNA auxiliando no processo de cicatrização. Já a fAc da mesma espécie protege a mucosa gástrica através do aumento de muco e envolvimento de SH; aumento da atividade das enzimas SOD, GPx e GR; redução significativa na área da lesão na úlcera subcrônica. Nos mecanismos envolvendo proteção, a fAc da I. suffruticosa protege a mucosa gástrica através do aumento de muco; envolvimento de SH; aumento da atividade das enzimas GR; redução significativa na área da lesão na úlcera subcrônica e expressão de HSP 70 e PCNA auxiliando no processo de cicatrização. Uma triagem fitoquímica preliminar indicou a presença de flavonóides e alcalóides como um dos componentes majoritários na I. truxillensis e na I. suffruticosa. Através da análise dos resultados podemos concluir que a atividade gastroprotetora das espécies estudadas pode ser atribuída à presença de substâncias como os flavonóides, conhecidas por apresentarem atividade antiulcerogênica, antiinflamatória e antioxidante / Abstract: The genus Indigofera, which includes 700 herbaceous and bush species, is one of the six largest Leguminosae genres. In São Paulo State, Brazil, nine species of this genre were already described. Indigofera truxillensis Kunt and Indigofera suffruticosa Mill, commonly known as ¿índigo¿, are found predominately at São Paulo State¿s savannah. There are just a few studies on I. truxillensis pharmacology and phytochemistry, whereas I. suffruticosa presents anti-inflammatory, analgesic and digestive proprieties, cited by many Indian communities at Central America. The objective of this work is to evaluate the antiulcerogenic activity of I. suffruticosa and I. truxillensis fractions, which are rich in flavonoids, and also to investigate the possible action mechanisms involved in this activity. The aqueous (fAq) and ethyl acetate (fAc) fractions were obtained from methanol extract (EMeOH) from both species. The EMeOH was used in the acute toxicity study in mice. The I. truxillensis fAq and fAc were used at doses 50, 100 and 200 'mg.kg POT ¿1¿, and the I. suffruticosa fAq and fAc were used at doses 25, 50 and 100 'mg.kg POT ¿1¿. Both of them were administrated p.o., in male Wistar rats. In order to test the fractions, the experimental models used were the following: a) Gastric ulcer induced by ethanol; b) Antisecretory activity study through pylorus ligature; c) Evaluation of the protective mechanisms of gastric mucosal such as mucus production, prostaglandin E2 (PGE2), nitric oxide evolvement, and sulphydryl compounds (SH) in gastroprotection; d) Evaluation of antioxidant activity using gastric ulcer induced by ischemic and reperfusion, and some of the most important enzymes involved in the process, such as superoxide dismutase (SOD), gluthatione peroxidase (GPx) and gluthatione redutase (GR); e) Evaluate the gastric ulcer healing activity using the model of gastric ulcer induced by acid acetic, with subsequent histological analysis to mucus production and immunohistochemistry assay to Heat Shock Protein (HSP 70) and Cell Proliferation (PCNA). The crude extracts of both species demonstrated the absence of in vivo toxicity. The I. truxillensis fAq and fAc and the I. suffruticosa fAc reduced significantly the gastric lesions. The I. suffruticosa fAq did not present any antiulcerogenic activity. The gastric juice pH did not modify, which indicates no antisecretory activity for the fractions. I. truxillensis (fAq) protected the gastric mucosa through the increase of mucus; involvement of nitric oxide and SH; increase in the enzymes SOD and GR activity; expression of HSP 70 and PCNA in healing process. I. truxillensis (fAc) protected the gastric mucosa through the increase of mucus; involvement of SH; increase in the enzymes SOD, GPx and GR activity; significant reduction on subchronic ulcer lesion area. I. suffruticosa (fAc) protected the gastric mucosa through the increase of mucus; involvement of SH; increase in the enzyme GR activity; significant reduction on subchronic ulcer lesion area; expression of HSP 70 and PCNA in healing process. A preliminary phytochemistry selection and chromatographic analyses indicate the presence of flavonoids as majority compounds in I. truxillensis, and flavonoids and alkaloids in I. suffruticosa. From the analysis of the results it can be concluded that the gastroprotective activity of the studied species can be attributed to the presence of flavonoids, well known to present antiulcerogenic, anti-inflammatory and antioxidant activities / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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InvestigaÃÃo dos efeitos centrais e gastroprotetores do isopulegol em camundongos / Evaluation of the central nervous system and gastroprotective effects of isopulegol in mice.

Maria Izabel Gomes Silva 28 August 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O isopulegol à um monoterpeno Ãlcool presente no Ãleo essencial de diversas plantas aromÃticas, e tem sido utilizado na manufatura de perfumes com composiÃÃes florais. No presente estudo, inicialmente, foi realizado um screenig farmacolÃgico de aÃÃo central para a investigaÃÃo de possÃveis alteraÃÃes comportamentais induzidas pelo isopulegol. Camundongos Swiss machos foram tratados com isopulegol (25 e 50 mg/kg) ou veÃculo (salina a 0,9% em Tween 0,3%) 30 (i.p.) ou 60 min (v.o.) antes dos experimentos. Flumazenil foi utilizado 15 min antes dos tratamentos com o intuito de investigar a participaÃÃo dos receptores GABAA/BZD nas aÃÃes do isopulegol. A concentraÃÃo de monoaminas e seus metabÃlitos foi tambÃm verificada em corpo estriado apÃs a administraÃÃo aguda de isopulegol. Os resultados dos testes do LCE e hole board sugerem que o isopulegol apresenta provÃvel efeito ansiolÃtico, o qual està relacionado, pelo menos em parte, à modulaÃÃo positiva dos receptores GABAA/BZP. Esse efeito nÃo foi acompanhado de aÃÃo sedativa em baixas doses, o que foi evidenciado pela ausÃncia de diminuiÃÃo de ALE no teste do campo aberto. Os parÃmetros observados no teste do nado forÃado, suspensÃo da cauda e tempo de sono induzido por pentobarbital sugerem que o isopulegol apresenta possÃvel efeito depressor do SNC. Os efeitos centrais observados foram corroborados por uma reduÃÃo na concentraÃÃo de DA e NA, mas nÃo de 5-HT. Com o objetivo de investigar o potencial anticonvulsivante do isopulegol, camundongos foram prÃ-tratados com isopulegol (25, 50, 100 e 200 mg/kg, i.p. ou v.o.) ou veÃculo antes de serem expostos ao modelo de convulsÃo induzida por PTZ (99 mg/kg, s.c.). A participaÃÃo dos receptores GABAA/BZD (utilizando a administraÃÃo prÃvia de flumazenil), bem como se uma possÃvel atividade antioxidante estaria envolvida nas aÃÃes anticonvulsivantes do isopulegol, foram tambÃm investigadas. O isopulegol (100 e 200 mg/kg) apresentou significante atividade anticonvulsivante e bioprotetora contra convulsÃes induzidas pelo PTZ. Nessas doses, a administraÃÃo de isopulegol induziu acentuado efeito sedativo (diminuiÃÃo da ALE em campo aberto). A aÃÃo anticonvulsivante observada foi, possivelmente, relacionada à modulaÃÃo dos receptores GABAA/BZP, uma vez que o prÃtratamento com flumazenil reverteu o prolongamento da latÃncia para as convulsÃes induzidas pelo isopulegol. Propriedades antioxidantes tambÃm foram relacionadas ao efeito anticonvulsivante, desde que o isopulegol preveniu a peroxidaÃÃo lipÃdica, preservou a atividade da catalase e reverteu a reduÃÃo do conteÃdo de GSH induzida pelo PTZ. Com o objetivo de investigar o potencial gastroprotetor do isopulegol em modelo de Ãlcera gÃstrica induzida por etanol e indometacina, os animais receberam isopulegol (25, 50, 100 e 200 mg/kg, v.o.) antes do etanol (0,2 mL, v.o.) ou indometacina (20 mg/kg, v.o.). Uma anÃlise histopatolÃgica de amostras dos estÃmagos foi realizada, bem como possÃveis mecanismos de aÃÃo foram tambÃm investigados. O isopulegol (100 e 200 mg/kg) apresentou significante efeito gastroprotetor em ambos os modelos de Ãlcera induzida por etanol e indometacina, aÃÃo esta corroborada pelo estudo histopatolÃgico. Observou-se que o prÃ-tratamento dos animais com indometacina e glibenclamida reverteu a gastroproteÃÃo induzida pelo isopulegol. O conteÃdo de GSH tambÃm foi preservado pela administraÃÃo prÃvia do isopulegol. Esses resultados sugerem que o efeito gastroprotetor do isopulegol parece ser mediado, pelo menos em parte, pelas prostaglandinas endÃgenas, pela abertura dos canais de KATP e por propriedades antioxidantes referentes ao aumento do conteÃdo de GSH. / Isopulegol is a monoterpene alcohol present in the essential oils of various plants, and has been used in the manufacture of fragrances with blossom compositions. In order to investigate its effects on animal models of CNS actions, isopulegol was administered to male Swiss mice at single doses of 25 and 50 mg/kg 30 (i.p.) or 60 min (p.o.) before the experiments. Control animals received vehicle (saline 0.9% in 0.3% Tween). For investigating the involvement of GABAA/BZP system, flumazenil was utilized 15 min before the treatments. Monoamines and their metabolites concentration were also investigated in striatum of mice after acute administration of isopulegol. The results in EMP and hole board tests suggest possible anxiolytic-like effects from isopulegol, which were reversed by flumazenil pretreatment, indicating probable positive modulation of benzodiazepine-sensitive GABAA receptors. The anxiolytic-like effects were not accompanied by sedation, as reduced locomotion was not observed in open field test. Parameters observed in the forced swimming, tail suspension and pentobarbital sleeping time tests support the idea that isopulegol possibly presents depressant activity on the CNS. The observed central effects were corroborated by DA and NE decreased levels (without changes in 5-HT levels). In order to verify whether isopulegol would be able to exert any protector effect in PTZ-induced convulsions, mice received isopulegol (25, 50, 100 and 200 mg/kg, i.p. or p.o.) or vehicle before PTZ (99 mg/kg, s.c.). The involvement of GABAA/BZP receptors was also investigated by flumazenil pretreatment. Also, it was evaluated whether antioxidant properties from isopulegol would be related to its possible anticonvulsant effect. Results showed that isopulegol (100 and 200 mg/kg) presented anticonvulsant and bioprotective effects against PTZ-induced convulsions. At 100 and 200 mg/kg doses, isopulegol induced marked sedative effect (decreased locomotion in open field test). Flumazenil pretreatment decreased the prolongation of convulsion latency induced by isopulegol, suggesting a possible involvement of direct activation of benzodiazepine site of GABAA. Isopulegol also significantly prevented PTZinduced increase in lipid peroxidation, preserved catalase activity in normal levels, and prevented the PTZ-induced loss of GSH in hippocampus of mice. In order to investigate whether isopulegol would be able to promote gastroprotective effects in ethanol- and indomethacin-induced gastric ulcer models, mice received isopulegol (25, 50, 100 and 200 mg/kg, p.o.) before ethanol (0.2 mL, p.o.) or indomethacin (20 mg/kg, p.o.). A histopathological assessment of stomachs was conducted, as well as possible mechanisms involved in gastroprotective action were also investigated. Isopulegol presented significant gastroprotective effect in both ethanol- and indomethacin-induced ulcer models. This effect was corroborated by the histopathological assay, which showed that pretreatment with isopulegol was able to inhibit the ethanol-induced microscopically alterations. The pretreatment with indomethacin and glibenclamide was able to reverse the gastroprotection induced by isopulegol. The PTZ-induced loss of GSH in stomachs and liver was also preserved by pretreatment with isopulegol. These results suggest that the gastroprotective effects induced by isopulegol appear to be mediated, at least in part, by endogenous prostaglandins, K+ATP channel opening and antioxidant proprieties related to GSH increased.
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Efeito Protetor Do LipopolissacarÃdeo Da Escherichia Coli Na LesÃo GÃstrica Por Indometacina Em Ratos - Envolvimento Da Cicloxigenase Do Tipo 2, Da No Sintase Induzida E Dos Canais De PotÃssio SensÃveis Ao ATP. / The protective effect of Escherichia coli lipopolysaccharide in gastric injury in indomethacin rats - Involvement of cyclooxygenase type 2 NO synthase induced potassium channels and ATP-sensitive.

Antoniella Souza Gomes Duarte 30 June 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / INTRODUÃÃO: O papel do LPS na defesa da mucosa gÃstrica ainda nÃo està estabelecido. OBJETIVOS: 1-Verificar o efeito protetor do LPS na lesÃo gÃstrica (LG), na infiltraÃÃo de neutrÃfilos (IN), no aumento da adesÃo leucocitÃria, na diminuiÃÃo dos nÃveis de GSH induzidos por indometacina (INDO) em ratos; 2-Investigar o papel da COX-2, NOSi e dos canais de K sensÃveis ao ATP (KATP) na gastroproteÃÃo do LPS na gastropatia por INDO. MÃTODOS: Os ratos foram tratados com LPS da E. coli (30, 100 ou 300 g/Kg, e.v.). ApÃs 6 hs, foi administrado INDO (20mg/Kg, p.o.). Decorridas 3 hs, o sangue foi colhido para determinaÃÃo do leucograma. Posteriormente, os ratos foram sacrificados e a LG foi aferida. Fragmentos do estÃmago foram retirados para avaliaÃÃo da atividade de mieloperoxidase (MPO) e determinaÃÃo dos nÃveis de glutationa (GSH). A adesÃo e o rolling dos leucÃcitos foram avaliados por microscopia intravital. Diferentes grupos foram tratados com rofecoxib, L-NAME, aminoguanidina, dexametasona, glibenclamida, diazÃxido ou glibenclamida + diazÃxido. ApÃs 3 horas da administraÃÃo de INDO (20mg/Kg, p.o.), foram avaliadas a LG, a MPO e GSH. RESULTADOS: LPS reduziu a LG e o aumentou a MPO induzidas por INDO de forma dose-dependente, com o efeito mÃximo na dose de 300 g/Kg e no tempo de 6 hs. O prÃ-tratamento com LPS induziu uma neutrofilia na gastropatia induzida pela INDO. LPS reverteu à queda dos nÃveis de GSH no estÃmago com INDO. O tratamento com LPS diminui a adesÃo e aumentou o rolling dos leucÃcitos quando comparado com o tratado com INDO. Rofecoxib, L-NAME, aminoguanidina ou dexametasona nÃo reverteram o efeito protetor do LPS. Glibenclamida, mas nÃo diazÃxido, reverteu o efeito protetor do LPS na gastropatia induzida por INDO, aumentando de forma significativa a LG, MPO e diminuindo a GSH. A associaÃÃo de glibenclamida com diazÃxido nÃo reverteu o efeito protetor do LPS. CONCLUSÃES: LPS protege contra a LG por INDO, atravÃs da inibiÃÃo da IN por uma diminuiÃÃo da adesÃo de leucÃcitos ao endotÃlio e por um aumento dos nÃveis de GSH no estÃmago. Este evento dependente da abertura de KATP. Nossos dados tambÃm sugerem que a atividade de COX-2 e NOSi nÃo estÃo envolvidos no efeito protetor do LPS. / INTRODUCTION: The role of the LPS in the defense of the gastric mucosa is still not established. AIMS: To verify the protective effect of the LPS in the gastric damage (GD), in the neutrophil infiltration (NI), in the increase of the leukocyte of adhesion, in the reduction of the induced glutathione levels for indomethacin (INDO) in rats and to investigate the role of the COX-2, NOSi and of ATP-sensitive k channels (KATP) in the protective effect of LPS administration on INDO- induced gastropathy. METHODS: The rats were treated with LPS of E. coli (30, 100 or 300 mg/Kg, e.v.). After 6 hs, INDO was administrated (20mg/Kg, p.o.). 3 hs later, the blood was harvested for determination the total and differential number of white blood cell counts. Later, the rats had been sacrificed and the GD was surveyed. Piece of the stomach had been removed for evaluation of the MPOactivity and determination of the GSH levels. The adhesion and rolling of the leukocytes had been evaluated by intravital microscopy. Different groups were treated with rofecoxib, L-NAME, aminoguanidine, dexamethasone, glibenclamide, diazoxide or glibenclamide + diazoxide. After 3 hs of the administration of INDO (20mg/Kg, p.o.), had been evaluated the GD, MPO and GSH. RESULTS: LPS reduced dose- dependently INDO- induced GD and increase in MPO, with the maximal effect at the dose of 300 g/kg and in the time of 6 hs. The LPS treatment neutrophilia induced in INDO induced gastropathy. LPS reverted to the fall of the GSH levels in the stomach with INDO. The LPS treatment decreased the adhesion and increased rolling of the leukocytes when compared with the INDO treated. Rofecoxib, L-NAME, aminoguanidine or dexamethasona had not reverted the protective effect of the LPS. Glibenclamide, but not diazoxide, reverted the protective effect of the LPS in the induced gastropathy for INDO, increasing of significant form the GD, MPO and decreasing the GSH. The diazoxide + glibenclamide association of with did not revert the protective effect of the LPS. CONCLUSIONS: LPS protects against INDO induced GD, through the inhibition of the NI for a reduction of the adhesion of leukocytes to the endothelin and for an increase of the GSH levels in the stomach. This dependent event of the KATP opening. Our data also suggest that the activity of COX-2 and NOSi are not involved in the protective effect of the LPS.
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Atividade gastroprotetora de Xylopia langsdorffiana A. St.-Hill & Tul. (Annonaceae) em modelos animais / Gastroprotective activity of Xylopia langsdorffiana A. St.-Hil. & Tul. (Annonaceae) in animal models.

Montenegro, Camila de Albuquerque 24 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2252279 bytes, checksum: ea5b5b6231d4ef81bdae276ac8546529 (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Xylopia langsdorffiana A. St.-Hil. & Tul., species belonging to the Annonaceae family, popularly known as "pimenteira da terra" was selected for the study on the basis of the chemotaxonomic criteria, because many chemical compounds with pharmacological activities have been isolated. Among these, the diterpenes are highlighted, considered as important biomarkers of the species from genus Xylopia. The crude ethanol extract (EEtOH) and the hexane phase (FaHex) were obtained from the leaves of this species and were used to evaluate the toxicity, gastroprotective and healing activities in animal models. In acute toxicity test, the single dose of 2000 mg/kg of EEtOH administered p.o. caused signs of hyperactivity and irritability, increase in food consumption and body weight in female mice, while for male mice was observed only increase in water consumption. During the study, no deaths and no macroscopic changes were observed in the organs of the mice. For the evaluation of gastroprotective activity were used the models to induce ulcers by HCl/ethanol, ethanol (in rats), stress (immobilization and cold), nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID) piroxicam in mice and contention of the gastric juice. In the HCl/ethanol-induced ulcer model the EEtOH-Xl (62,5 125, 250 and 500 mg/kg, p.o.) reduced the ulcerative lesion index (ULI) in 29, 38, 52 and 60 %, respectively. It was also observed in the ethanol-induced ulcer model that the EEtOH-Xl and FaHex-Xl (62,5 125, 250 and 500 mg/kg, p.o.) inhibited the ULI in 37, 41, 64, 83 and 23, 51, 81, 84 %, respectively. In the stress-induced ulcer model the EEtOH-Xl and FaHex-Xl (62,5, 125, 250 and 500 mg/kg, p.o.) decreased the ULI for 47, 50, 52, 48 and 32, 43, 56, 75 %, respectively. Similar results were evidenced in NSAID-induced lesion model, which percentages of protection were 31, 70, 71, 72 % (EEtOH-Xl) and 42, 58, 61 % to FaHex-Xl doses of 125, 250 e 500 mg/kg. In the contention of the gastric juice (pyloric ligation) the EEtOH-Xl (500 mg/kg) and FaHex-Xl (250 mg/kg) showed gastric protection with the administration both orally (p.o.) (54 and 28 %) and intraduodenally (i.d.) (36 and 45%), respectively. In this model, the EEtOH (500 mg/kg) and FaHex (250 mg/kg) in both routes of administration did not alter the parameters of gastric juice (pH, [H+] and gastric volume). In the elucidating the mechanisms of cytoprotective activity of Xylopia langsdorffiana the FaHex-Xl (250 mg/kg) did not increase the production of mucus to the mucosa; the EEtOH-Xl (500 mg/kg) and FaHex-Xl (250 mg/kg) administered orally induced gastroprotection dependent on sulfhydryl groups and nitric oxide. In the acetic acid-induced ulcer model, the treatment with EEtOH-Xl (500 mg/kg, p.o.) and FaHex-Xl (250 mg/kg, p.o.) resulted in 51 and 36% of ulcer healing, respectively. In this model, during the 14 days of treatment, it was observed that the extract increased the water and food intake and the hexane phase reduced the biochemical parameters AST and uric acid. These data indicate that X. langsdorffiana has gastroprotective and healing activity, with partial participation of sulfhydryl groups and nitric oxide and possibly the involvement of growth factors and angiogenesis in the healing process induced by the chemical constituents, particularly diterpenes, present in the vegetal samples tested. / Xylopia langsdorffiana A. St.-Hil. & Tul., espécie pertencente a família Annonaceae, conhecida, popularmente, como ―pimenteira-da-terra‖, foi selecionada para o estudo com base em critérios quimiotaxonômicos, uma vez que muitos compostos químicos detentores de atividades farmacológicas têm sido isolados seja do gênero ou da própria espécie. Dentre esses, destacam-se os diterpenos, considerados biomarcadores das espécies do gênero Xylopia. A partir das folhas dessa espécie foram obtidos o extrato etanólico bruto (EEtOH) e a fase hexânica (FaHex) utilizados na avaliação da toxicidade e das atividades gastroprotetora e cicatrizante, em modelos animais. No ensaio de toxicidade aguda, a dose única de 2000 mg/kg do EEtOH administrada via oral (v.o.), provocou sinais de irritabilidade e hiperatividade, aumento no consumo de ração e peso corpóreo dos camundongos fêmeas, enquanto que para os camundongos machos ocorreu apenas aumento no consumo de água. Não foram registradas mortes e nem alterações macroscópicas nos órgãos dos camundongos. Para a avaliação da atividade gastroprotetora foram utilizados os modelos de indução de úlcera pelos agentes lesivos HCl/etanol, etanol, estresse (imobilização e frio), antiinflamatório não-esteroidal (AINE piroxicam) e por contensão do suco gástrico. No modelo HCl/etanol, o EEtOH-Xl (62,5 125, 250 e 500 mg/kg, v.o.) reduziu o índice de lesão ulcerativa (ILU) em 29, 38, 52 e 60 %, respectivamente. No modelo de etanol, o EEtOH-Xl e a FaHex-Xl (62,5 125, 250 e 500 mg/kg, v.o.) inibiram o ILU em 37, 41, 64, 83 e 23, 51, 81, 84 %, respectivamente. Com relação ao modelo de estresse o EEtOH-Xl e a FaHex-Xl (62,5, 125, 250 e 500 mg/kg, v.o.) diminuíram o ILU em cerca de 47, 50, 52, 48 e 32, 43, 56 e 75 %, respectivamente. Resultado semelhante foi evidenciado para o modelo de AINE, cujas porcentagens de proteção foram 31, 70, 71, 72 % (EEtOH-Xl) e 42, 58, 61 % (FaHex-Xl nas doses de 125, 250 e 500 mg/kg). Nas úlceras induzidas por contensão do suco gástrico (ligadura de piloro) o EEtOH-Xl (500 mg/kg) e a FaHex-Xl (250 mg/kg) induziram proteção gástrica com a administração tanto por via oral (v.o.) (54 e 34 %) quanto por via intraduodenal (i.d.) (36 e 45 %), respectivamente. Ainda nesse modelo, o EEtOH (500 mg/kg) e a FaHex (250 mg/kg) em ambas as vias de administração (v.o e i.d.) não alteraram os parâmetros do suco gástrico (pH, [H+] e volume gástrico). Na elucidação dos mecanismos de ação da atividade citoprotetora de Xylopia langsdorffiana, a FaHex-Xl (250 mg/kg) não aumentou a produção de muco aderido à mucosa; o EEtOH-Xl (500 mg/kg) e a FaHex-Xl (250 mg/kg) administrados oralmente, induziram gastroproteção dependente dos grupamentos sulfidrilas e da via do óxido nítrico. Já no modelo de úlcera induzida por ácido acético, os tratamentos com o EEtOH-Xl (500 mg/kg, v.o.) e a FaHex-Xl (250 mg/kg, v.o.) resultaram em 51 e 36 % de cicatrização das úlceras, respectivamente. Neste modelo, durante os 14 dias de tratamento, o EEtOH-Xl promoveu aumento na ingesta de água e ração enquanto que a FaHex-Xl reduziu os parâmetros bioquímicos AST e ácido úrico. Estes dados indicam que X. langsdorffiana possui atividade gastroprotetora e cicatrizante, com a participação parcial dos grupamentos sulfidrilas e da via do óxido nítrico, e, possivelmente, há o envolvimento de fatores de crescimento e angiogênese no processo de cicatrização induzido pelos seus constituintes químicos, em especial os diterpenos.
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Avaliação da Atividade Antiulcerogênia do Extrato Etanólico Bruto e da Fase Hexânica de Hyptis suaveolens L Poi Maminaceae em Modelos Animais / Evaluation of the anti-ulcerogenic activity of the crude ethanolic extract and Exanic Fractions of Hyptis Suaveolens (L.) Poit (Lamiaceae) Animals Models.

Jesus, Neyres Zínia Taveira de 07 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ArquivoTotal.pdf: 2781161 bytes, checksum: 6e4a880e963d8266a3616bed552926f8 (MD5) Previous issue date: 2012-12-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Aerial parts of Hyptis suaveolens (Lamiaceae), known as alfazema-brava , tapera-velha , erva-canudo , cheirosa and alfavacão , is used in traditional medicine to treat stomach ailments, inflammations and infections. The aim of this study was to evaluate the gastroprotection, wound healing and toxicity of Hyptis suaveolens, with a view to validate its efficacy, safety as well as to corroborate existing data. To this end, behavioral evaluation and acute toxicity study of the ethanol extract (EEtOH-Hs) and hexane fraction (FaHex-Hs) at a single dose of 2.000 mg/kg (p.o) was performed in mice. Pharmacological effects, in particular, the gastroprotective activities of EEtOH-Hs and FaHex-Hs were evaluated. Initial pharmacological screening was conducted with EEtOH-H, Hs-FaHex, dichloromethanic fraction (FaDCM-Hs) and ethyl acetate fraction (FaAE-Hs) against acidified ethanol-induced gastric ulcers. Acute gastric ulcers induced by ethanol, NSAIDs, immobilization and cold stress, at the were carried out at doses of 62.5, 125, 250 and 500 mg / kg (po), and at 250 mg/kg (id) in gastric juice containment by pylorus ligature and ischemia-reperfusion. To evaluate ulcer healing property of EEtOH-Hs and FaHex-Hs, acetic acid-induced ulcers experiment was realized. In addition the toxicity of EEtOH-Hs and FaHex-Hs by repeated dosing for 14 days was also assessed using acetic acid ulcer model. The antimicrobial effect against Helicobacter pylori bacterium was investigated by agar diffusion method. Gastric juice parameters were evaluated in the pylorus ligature assay. Next, was investigated participation of mucus, sulfhydryl groups and nitric oxide (NO) in the gastroprotection and determine endogenous antioxidants parameters through the levels of lipid peroxidation (LPO) and superoxide dismutase (SOD) activity in gastric mucosa following ulcers induction by ischemia-reperfusion. Oral administration of EEtOH-Hs caused hyperactivity in the animals. However, it caused no death to none of the animals. Thus it was not possible to determine LD 50. In this assay, no sign of toxicity was evidenced in animals treated with FaHex-Hs. In pharmacological screening, EEtOH-Hs, as well as all fractions studied (FaHex-Hs, FaDCM-Hs, FaAE-Hs) caused significant inhibitions of the ulcerative lesion index (ULI) in the acidified ethanol ulcer model, being that FaHex-Hs was the most effective. EEtOH-Hs and FaHex-Hs, significantly reduced ULI in all models tested. EEtOH-Hs and FaHex-Hs exhibited healing properties in the acetic acid model of ulcers. EEtOH-Hs and FaHex-Hs had no effect on the gastric juice parameters and left unaltered the levels of mucus of the gastric mucosa. However changes were observed in the ulcerative lesion area (U.L.A) with the use of sulfhydryl groups blocker, inhibition of lipid peroxidation and increased SOD activity in the gastric mucosa. Therefore, the antiulcerogenic effect of EEtOH-Hs and FaHex-Hs may involve antioxidant and cytoprotective mechanisms. / Partes aéreas de Hyptis suaveolens (Lamiaceae), conhecida como alfazema-brava e tapera-velha , são utilizadas na medicina tradicional no tratamento de problemas gástricos, inflamações e infecções. Estudos farmacológicos realizados com esta espécie e evidenciaram as atividades antinociceptiva, cicatrizante, anti-inflamatória e antioxidante. O objetivo deste estudo foi realizar ensaios farmacológicos relacionados à gastroproteção, cicatrização e toxicidade de Hyptis suaveolens, na perspectiva de validar a sua eficácia e segurança e corroborar aos dados já existentes. Para isto, foi realizada uma triagem comportamental e ensaio da toxicidade aguda do extrato etanólico-EEtOH-Hs e fase hexânica-FaHex-Hs (2.000 mg/kg). Foi realizada uma triagem farmacológica utilizando o EEtOH-Hs, FaHex-Hs, fase diclorometânica-FaDCM-Hs e fase acetato de etila-FaAE-Hs pelo modelo de indução de úlceras gástricas por etanol acidificado. Foram realizados ensaios de indução de úlceras agudas pelo etanol, AINES, estresse por imobilização e frio (62,5, 125, 250 e 500 mg/kg), contensão do suco gástrico por ligadura do piloro e isquemia-reperfusão (250 mg/kg). Para avaliar a propriedade cicatrizante do EEtOH-Hs e FaHex-Hs, foi realizado o ensaio de indução de úlceras por ácido acético e avaliação da toxicidade do EEtOH-Hs e FaHex-Hs por doses repetidas durante 14 dias nesse modelo. Realizou-se a investigação do efeito contra a bactéria Helicobacter pylori pelo método de difusão em ágar. Os parâmetros do suco gástrico foram avaliados no ensaio de ligadura do piloro. Foram investigadas as participações do muco, grupamentos sulfidrilas e NO na gastroproteção do EEtOH-Hs e FaHex-Hs. Foram determinados os parâmetros antioxidantes pela determinação dos níveis de lipoperoxidação (LPO) e atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) na mucosa gástrica, utilizando o modelo de isquemia-reperfusão. A administração do EEtOH-Hs, provocou hiperatividade nos animais, entretanto, não causou morte nos animais, não tendo sido possível determinar a DL 50. Nenhum sinal de toxicidade foi evidenciado nos animais tratados com a FaHex-Hs. O EEtOH-Hs, bem como todas as fases testadas promoveram inibição significativa do índice de lesão ulcerativa-ILU no modelo de indução por etanol acidificado, sendo que a FaHex-Hs foi a mais eficaz. O EEtOH-Hs e a FaHex-Hs, reduziram significativamente o ILU nos modelos de úlceras gástricas induzidas por todos os agentes lesivos. O EEtOH-Hs e a FaHex-Hs não alteraram os parâmetros do suco gástrico e os níveis de muco gástrico, entretanto, foram observadas alterações na área de lesão ulcerativa-ALU mediante a utilização do bloqueador de grupamentos sulfidrilas, indicando sua participação na atividade gastroprotetora. Foi observada inibição da peroxidação lipídica e aumento da atividade da enzima SOD da mucosa gástrica. Portanto, o efeito gatroprotetor do EEtOH-Hs e da FaHex-Hs pode envolver mecanismos antioxidantes e citoprotetores.
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Efeitos farmacolÃgicos e possÃveis mecanismos de aÃÃo da hecogenina em modelos animais de lesÃo gÃstricas

Gilberto Santos Cerqueira 07 December 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este estudo investiga os efeitos gastroprotetores da hecogenina, uma saponina esterÃide, isolada de Agave sisalana, em modelos experimentais de Ãlcera gÃstrica. Camundongos Swiss machos foram utilizados nos modelos de Ãlcera gÃstrica induzida pelo etanol e indometacina. Para identificarmos os mecanismos de aÃÃo da hecogenina, os papÃis de Ãxido nÃtrico (NO), do grupos sulfidrilicos nÃo protÃicos (GSH), dos canais de K+ ATP e das prostaglandinas foram tambÃm investigados assim como determinaÃÃes da peroxidaÃÃo lipÃdica (TBARS) e dos nÃveis de nitrito no estÃmago de animais tratados com hecogenina e de grupos controle foram realizadas. AlÃm disso, foi avaliado o efeito da hecogenina sobre a contagem de mastÃcitos, bem como sobre a liberaÃÃo da mieloperoxidase (MPO), um biomarcador de inflamaÃÃo foram estudados em neutrÃfilos humanos in vitro. Foram avaliados a atividade antimicrobina para o Helicobacter pylori e a expressÃo de COX-2, TNF-α, IL-1β, Ãxido nÃtrico sintase induzida (iNOS), NF-kB-p50 NLS (sequÃncia de localizaÃÃo nuclear) atravÃs da tÃcnica de imunohistoquÃmica em modelo de Ãlcera gÃstrica agudo e crÃnico. Os nossos resultados mostraram que a hecogenina (15, 30,60 e 90 mg/ kg, p.o.) administrada de forma aguda, antes do etanol ou indometacina, exibiu um potente efeito gastroprotetor, bem como reduziu o nÃmero de mastÃcitos. Embora os prÃ-tratamentos com L-NAME, um inibidor de iNOS, e capsazepina, um agonista do receptor TRPV1, nÃo foram capazes de reverter o efeio da hecogenina, este foi revertido por glibenclamida, um bloqueador de K+ATP e por indometacina no modelo de Ãlcera induzida por etanol. O prÃ-tratamento com hecogenina reduziu de modo significativo os nÃveis de GSH, peroxidaÃÃo lipÃdica e nitrito no modelo de lesÃo gÃstrica induzida por etanol. A droga por si sà aumentou a expressÃo de COX-2, e este efeito foi ainda melhor na presenÃa de etanol tendo diminuido tambÃm a liberaÃÃo de MPO. A hecogenina nÃo demonstrou efeitos significativos sobre o modelo de ligadura do piloro e trÃnsito intestinal em camundongos. No modelo crÃnico, o tratamento com a hecogenina foi capaz de melhorar a cicatrizaÃÃo de Ãlceras gÃstricas induzidas pelo Ãcido acÃtico promovendo significativa regeneraÃÃo da mucosa gÃstrica. Ademais, hecogenina 90 mg/Kg diminuiu a marcaÃÃo imunohistoquÃmica para TNF-α, NOSi, IL-1β, NF-kB-p50 NLS na mucosa gÃstrica tanto em experimento agudo como no crÃnico. Em conclusÃo, os resultados obtidos indicam que a hecogenina possui atividade gastroprotetora em modelos agudo e crÃnico e capacidade de promover cicatrizaÃÃo de Ãlcera da mucosa gÃstrica. AlÃm disso, demonstramos que a hecogenina apresenta um efeito gastroprotetor significativo que parece ser mediado pela abertura de canais de K+ATP pela via COX- 2/PG. AlÃm disso, as propriedades antioxidantes e anti-inflamatÃrias podem desempenhar um papel no efeito gastroprotetor da droga. Constata-se tambÃm que o efeito anti-Ãlcera pode ser devido Ãs suas propriedades de aumentar o mecanismo de defesa da mucosas e atravÃs da supressÃo da inflamaÃÃo mediada por TNF-α, NOSi, IL-1β, NF-kB. / This study investigates the gastroprotective effects of hecogenin, a steroid saponin isolated from Agave sisalana, on experimental models of gastric ulcer. Male Swiss mice were used in the models of ethanol- and indometacin-induced gastriculcer. To clarify the hecogenin mechanism of action, the roles of nitric oxide (NO), sulfhydryls (GSH), K+ATP channels and prostaglandins were also investigated, and measurements of lipid peroxidation (TBARS assay) and nitrite levels in the stomach of hecogenin-treated and untreated animals were performed. Furthermore, the effects of hecogenin on myeloperoxidase (MPO) release from human neutrophils were assessed in vitro. Our results showed that hecogenin (3.1, 7.5, 15, 30, 60 and 90 mg/kg, p.o.) acutely administered, before ethanol or indomethacin, exhibited a potent gastroprotective effect. Although the pretreatments with L-NAME, an iNOS inhibitor, and capsazepine, a TRPV1 receptor agonist, were not able to reverse the hecogenineffect, this was reversed by glibenclamide, a K+ATP blocker, and indomethacin in the model of ethanol-induced gastric lesions. The hecogenin pretreatment normalized GSH levels and significantly reduced lipid peroxidation and nitrite levels in the stomach, as evaluated by the ethanol-induced gastric lesion model. The drug alone increased COX-2 expression and this effect was further enhanced in the presence of ethanol. It also decreased MPO release and significantly protected the gastric mucosa. In conclusion, we showed that hecogenin presents a significant gastroprotective effect that seems to be mediated by K+ATP channels opening and the COX-2/PG pathway. In addition, its antioxidant and anti-inflammatory properties may play a role in the gastroprotective drug effect.
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Efeito gastroprotetor da baicaleína na mucosa gástrica de camundongos / Gastroprotective effects of baicalein in gastric mucosa of mice

Ribeiro, Ana Roseli Silva 27 January 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Gastric ulcer is a disease characterized by bleeding, stenosis and perforations of the gastric mucosa that can lead the patient to death. Many flavonoids have been shown to be promising for the treatment of these gastric lesions. Baicalein, a flavonoid present in Scutellaria baicalensis Georgi root (Lamiaceae), a medicinal plant widely used by Chinese medicine to treat peptic ulcers, has pharmacological properties, such as anti-inflammatory, antinociceptive, anticancer, antioxidant and antimicrobial. However, the effect of baicalein on gastric mucosa has not yet been reported. The objective of this study was to evaluate the protective and antisecretory properties of baicalein on the gastric mucosa of mice. The ethanol/HCl-induced ulcer model (60% ethanol/0.3 M HCl) was used to evaluate the protective effect of baicalein (10, 30 and 100 mg/kg) on the gastric mucosa. The participation of α2-adrenoreceptors, nonprotein sulfhydryl compounds (NP-SH), nitric oxide (NO), prostaglandin (PG), ATP-sensitive K+ channels in the gastroprotective effect of baicalein (30 mg/kg), levels of glutathione (GSH) and myeloperoxidase (MPO) activity in gastric tissue were also evaluated through the acidified ethanol induced ulcer model. The antisecretory effect of gastric acid of baicalein (10-100 mg/kg) was evaluated through the pylorus ligation model, in which the parameters of gastric secretion (volume, [H+] and pH) were evaluated in the presence or absence of the secretagogue agent histamine and mucus in the gastric contents. The in vitro activity of H+, K+-ATPase (proton pump) was also determined. Baicalein (10-100 mg/kg) presented a dose-dependent gastroprotective effect (p <0.001) against gastric lesions induced by acidified ethanol. Pretreatment by the intraperitoneal route with an α2 -adrenoreceptor antagonist (yohimbine, 2 mg/kg), a non-protein sulfide compounds blocker (N-ethylmaleimide, NEM, 10 mg/kg), a nonselective inhibitor of the NO synthase (Nw-nitro-L-arginine, L-NAME, 10 mg/kg), a nonselective cyclooxygenase inhibitor (indomethacin, 10 mg/kg) or an ATP-dependent potassium channel blocker (glibenclamide, 10 mg/kg) inhibited the gastroprotective response caused by baicalein (30 mg/kg) (p<0.001). Baicalein (30 mg/kg, p<0.05) was able to increase GSH levels and decrease MPO activity in stomach tissue exposed to the deleterious effect of acidified ethanol. Treatment with baicalein (30 and 100 mg/kg) significantly increased (p<0.05) gastric mucus secretion. In addition, treatment with baicalein reduced the volume of secretion and total acid secretion (30 and 100 mg/kg, p<0.05) and also increased (10, 30 and 100 mg/kg, p<0.001) the value of pH. Baicalein (30 mg/kg) was also effective to inhibi the effects of histamine on gastric secretion (volume, [H+] and pH, p<0.001). Baicalein 10 and 30 μg/mL demonstrated anti-H+, K+-ATPase activity. The present results provide convincing evidence that baicalein can be used as a cytoprotective agent (preventive effect) and anti-ulcer (antisecretory effect) in gastric ulcers treatment. / A úlcera gástrica é uma doença caracterizada por sangramentos, estenoses e perfurações da mucosa gástrica podendo levar o paciente à morte. Muitos flavonoides demonstraram ser promissores para o tratamento dessas lesões gástricas. A baicaleína, um flavonoide presente na raiz da Scutellaria baicalensis Georgi (Lamiaceae), planta medicinal bastante utilizada pela medicina chinesa para tratamento das úlceras pépticas, possui propriedades farmacológicas como anti-inflamatória, antinociceptiva, anticancerígena, antioxidante e antimicrobiana, entretanto o efeito da baicaleína sobre a mucosa gástrica ainda não foi relatado. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades protetora e antissecretória da baicaleína sobre a mucosa gástrica de camundongos. O modelo de úlcera induzida por etanol acidificado (etanol a 60%/HCl a 0,3 M) foi utilizado para avaliar o efeito protetor da baicaleína (10, 30 e 100 mg/kg) sobre a mucosa gástrica. A participação dos receptores α2-adrenérgicos, compostos sulfidrílicos não proteicos (NP-SH), óxido nítrico (NO), prostaglandina (PG), canais K+ ATP no efeito gastroprotetor da baicaleína (30 mg/kg) e os níveis de glutationa (GSH) e a atividade da enzima mieloperoxidase (MPO) no tecido gástrico também foram avaliados através do modelo de úlcera induzida por etanol acidificado. O efeito antissecretório da baicaleína sobre o ácido gástrico da baicaleína (10, 30 e 100 mg/kg) foi avaliado no modelo de ligadura do piloro, em que os parâmetros da secreção gástrica (volume, [H+] e pH) na presença ou ausência do agente secretagogo histamina, bem como muco no conteúdo gástrico foram avaliados. A atividade in vitro da H+, K+-ATPase (bomba de prótons) também foi determinada. A baicaleína (10-100 mg/kg) apresentou efeito gastroprotetor dose-dependente (p<0,001) contra as lesões gástricas induzidas pelo etanol acidificado. O pré-tratamento pela via intraperitoneal com um antagonista dos receptores α2-adrenérgicos (ioimbina, 2 mg/kg), um bloqueador dos grupamentos sulfidrílicos não proteicos (N-etilmaleimida, NEM, 10 mg/kg), um inibidor não seletivo da sintase do NO (Nw-nitro- L-arginina, L-NAME, 10 mg/kg), um inibidor não seletivo da ciclooxigenase (indometacina, 10 mg/kg) ou um bloqueador de canais para potássio sensíveis a ATP (glibenclamida, 10 mg/kg) inibiram a resposta gastroprotetora causada pela baicaleína (30 mg/kg) (p<0,001). Este flavonoide aumentou a concentração de GSH e diminuiu a atividade da MPO no tecido estomacal exposto ao efeito deletério do etanol acidificado. O tratamento com baicaleína (30 e 100 mg/kg) aumentou significativamente (p<0,05) a secreção do muco gástrico, assim como reduziu (30 e 100 mg/kg, p<0,05) o volume de secreção e secreção ácida total, e também aumentou (10, 30 e 100 mg/kg, p<0,001) o valor do pH. A baicaleína (30 mg/kg) também foi eficaz na inibição dos efeitos da histamina na secreção gástrica (volume, [H+] e pH, p<0,001). A baicaleína 10 e 30 μg/mL demonstrou atividade inibitória da H+, K+- ATPase. Os resultados apresentados fornecem evidências de que a baicaleína pode ser utilizada como um agente citoprotetor e antissecretório no tratamento das úlceras gástricas.
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Prospecção toxicológica e farmacológica in vitro e in vivo de oleorresinas, extratos das folhas e compostos isolados de Copaifera oblongifolia Mart. ex Hayne e C. duckei Dwyer / Toxicological and pharmacological prospection in vitro and in vivo oil resins, leaf extracts and isolated compounds from Copaifera oblongifolia Mart. ex Hayne and C. duckei Dwyer

Lemos, Marivane 26 August 2016 (has links)
Plantas medicinais são uma fonte rica na obtenção de moléculas com potencial terapêutico. No Brasil cerca de 40% da população utiliza plantas medicinais como alternativa terapêutica. Porém, grande parte das plantas nativas brasileiras não apresentam estudos científicos que comprovem a eficácia e a segurança. Além disso, devido à enorme biodiversidade, o número de espécies estudas ainda é pequeno, e representa um vasto campo a ser explorado. Neste contexto, as oleorresinas de planta do gênero Copaifera apresentam poucos estudos sob o ponto de vista químico, farmacológico e toxicológico. Suas partes aéreas, tais como folhas os estudos ainda são escassos. Dentro deste contexto, este projeto buscou avaliar a toxicologia de oleorresinas e extratos das folhas de C. oblongifolia Mart. ex Hayne e C. duckei Dwyer, e compreender preliminarmente os mecanismos envolvidos nos processos de citoproteção e cicatrização de úlceras gástricas, bem como os processos antiinflamatórios e antinociceptivos, atribuídos popularmente e previamente descritos na literatura para a oleorresina das copaíbas. Além disso, existem poucos estudos para C. oblongifolia Mart. ex Hayne e C. duckei Dwyer. Com base nos padrões de fragmentação obtidos nas análises em CG-MS e em UHPLC-(ESI)-HRMS permitiu concluir que as oleorresinas apresentam compostos da classe de sesquiterpenos e diterpenos, assim como descrito na literatura. Nos extratos das folhas foi possível observar a presença de flavonoides e derivados galoilquínicos, já descritos para as folhas da espécie, e epicatequinas, descrito na família Fabacea, mas não isolado ainda em espécies de Copaifera spp. Os resultados dos ensaios a atividade citotóxica em linhagens não neoplásicas (CHO-k1 e L929) e neoplásicas (AGS e THP-1) por meio do ensaio de viabilidade celular por fosfatase ácida, e no ensaio de morte celular determinada por iodeto de propídio em citometria de fluxo para as células AGS e THP- 1 demonstram que as oleorresinas, extratos e substâncias isoladas de C. oblongifolia e C. duckei apresentam atividade citotóxica preferencial em células neoplásicas, confirmando a atividade antitumoral já descrita na literatura. Na avaliação da toxicidade aguda por dose fixa, o extrato das folhas de C. oblongifolia, C. duckei e o ácido polialtico são seguros até a dose de 2000 mg/kg. A administração da oleorresina promove alterações hematológicas, bioquímicas e histológicas, principalmente ligadas ao metabolismo hepático, renal e pancreático. A oleorresina de C. duckei é tóxica na dose de 2000 mg/kg, promovendo a morte dos animais após 48 h da sua administração. No experimento com doses repetidas em 90 dias não houve morte dos animais tratados com 1, 10 e 100 mg/kg de oleorresina de C. duckei, porém houveram alterações hematológicas, bioquímicas e histológicas, embora menos evidente, no metabolismo hepático, renal e pancreático. Quanto a gastroproteção, as oleorresinas e os extratos das folhas de C. oblongifolia e C. duckei promovem efeitos citoproterores sobre a mucosa gástrica nos modelos de EtOH/HCl e AINEs. As frações em diclorometano e acetato de etila do extrato das folhas de ambas as espécies de Copaifera spp. contêm os compostos que podem ser responsáveis pela citoproteção gástrica. Sesquiterpenos, diterpenos, flavonoides e derivados galoilquínicos também foram avaliados, demonstrando atividades gastroprotetoras no modelo de úlceras induzidas por EtOH/HCl. Tanto a oleorresina quanto o extrato das folhas de C. xi oblongifolia e C. duckei apresentam atividade cicatrizante gástrica no modelo de úlceras induzidas por ácido acético, e aumentam a proliferação celular no ensaio de wound scratch em L929. A oleorresina de C. oblongifolia e C. duckei não contribui para o aumento do pH estomacal, mas diminuiu a quantidade de íons H+ secretada. Os extratos das folhas de C. oblongifolia e C. duckei aumentaram significativamente a quantidade de muco, favorecendo as defesas gástricas. A oleorresina e o extrato das folhas de C. oblongifolia são ativas contra a bactéria H. pylori, tanto in vitro, quanto in vivo. Os extratos de C. oblongifolia e C. duckei possuem maior atividade antioxidante - in vitro e in vivo - quando comparados à oleorresina. Em parte, os metabólitos presentes nas oleorresinas e nos extratos das folhas de C. oblongifolia e C. duckei promovem efeitos citoprotetores e cicatrizantes, interferindo na secreção de ácido, conforme demonstrado no ensaio sobre a enzima H+, K+-ATPase, aumentando a secreção de muco e favorecendo os mecanismos de defesa antioxidantes. Procurando verificar se a atividade antinociceptiva estava relacionada a ação no SNC dos animais, avaliaram-se as oleorresinas e os extratos das folhas das espécies de Copaifera spp. na função e coordenação motora dos animais, através dos testes de Open field e Rota rod. Nenhum tratamento interferiu na função e na coordenação motora dos animais. A oleorresina de C. duckei e sua substância majoritária, o ácido poliáltico foram testados quanto a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva, tanto sob o ponto de vista agudo, quanto crônico. Foram utilizados os métodos de contorções abdominais por ácido acético, nocicepção aguda por formalina, nocicepção térmica por tail-flick, hiperalgesia mecânica, edema de pata e air pouch (avaliação do exsudato na bolsa de ar) induzida por diversos agentes, tais como formalina, carragenina, dextrana, LPS e zymosan. Além disso, foram investigadas de forma preliminar as atividades contra dor crônica induzida por avulsão do plexo braquial (APB) e hipernocicepção induzida por CFA durante 15 dias. Em todos os ensaios houve redução tanto da resposta nociceptiva quanto da atividade inflamatória, sugerindo que há ação antinociceptiva a nível periférico, ou por inibição do sinal nociceptivo ou pela diminuição de mediadores que estimulam os nociceptores, que diminuir a migração celular e a concentração de mieloperoxidase (MPO) no local da lesão. Em células THP-1 estimuladas por LPS, os tratamentos com as oleorresinas, extratos e substâncias majoritárias de C. oblongifolia e C. duckei diminuíram os níveis de citocinas pró-inflamatórias INF-?, IL-1?, IL-6 e TNF-?. Os níveis de IL-10 foram parcialmente reduzidos com estes tratamentos. A ação sobre citocinas próinflamatórias sugere atividade anti-inflamatória tanto aguda quanto crônica, tendo em vista que o experimento possui os tempos de 24 h e 72 h e esta diminuição é dose dependente. Além disso, a oleorresina de C. duckei e o ácido poliáltico interferem nos níveis de NF-?B determinados no ensaio da luciferase. Estes resultados indicam que pode estar havendo interação com os receptores TLR4 e TLR2, que interferem na via do NF-?B e diminuem os eventos inflamatórios e apoptóticos oriundos desta via, confirmando as atividades estudadas. As atividades antinociceptivas e antiinflamatórias observadas no tratamento com a oleorresina de Copaifera spp. ou suas substâncias isoladas podem ser devido a diminuição da liberação ou síntese de mediadores relacionados à resposta inflamatória, que resulta em diminuição do estímulo nociceptivo. As atividades citotóxicas descritas indicam que existe potencial efeito antitumoral que justifica o estudo para o desenvolvimento de substâncias com atividade antitumoral, em especial atenção para os cânceres gástricos e ligados ao sistema imunológico, tendo em vista a seletividade citotóxica em linhagens tumorais AGS e THP-1. Os resultados apresentados neste trabalho são inéditos, tendo em vista que é escasso na literatura dados sobre a C. oblongifolia, e dados sobre o uso a longo xii prazo de oleorresinas e extratos de Copaifera. Além disso, os achados fitoquímicos sugerem que existe potencial investigação química, pois muitas substâncias ainda não foram isoladas das espécies. Ainda, estes resultados contribuem para a confirmação das atividades farmacológicas atribuídas popularmente para as espécies de Copaifera spp., sendo que pela primeira vez observou-se que a oleorresina é efetiva para o tratamento de doenças inflamatórias e dolorosas crônicas, tornado a planta alvo para o estudo mais aprofundado dos mecanismos de ação farmacológicos envolvidos, fornecendo subsídios para estudos posteriores que poderão servir ao desenvolvimento de um novo fitoterápico no Brasil. / Medicinal plants are a rich source of potentially bioactive molecules. In Brazil, about 40% of the population use medicinal plants as an alternative therapy. However, most Brazilian native plants have no scientific studies proving their effectiveness and safety. Additionally, due to the enormous Brazilian biodiversity, the number of studied species is still small, and it represents a vast field to be explored. In this context, oleoresins from plants belonging to the genus Copaifera have few studies regarding its chemical, pharmacological and toxicological properties. For its aerial parts such as leaves, the studies are also scarce. Within this context, this project sought to assess the toxicology of oleoresins and leaf extracts of C. oblongifolia Mart. ex Hayne and C. duckei Dwyer, and understand preliminarily the mechanisms involved in wound healing processes and cytoprotection of gastric ulcers, as well as the anti-inflammatory and antinociceptive processes, commonly assigned and previously described in the literature for the copaiba oleoresin. Furthermore, there are few studies of C. oblongifolia Mart. ex Hayne and C. duckei Dwyer. Based on the fragmentation patterns obtained in the GC-MS and UHPLC-(ESI)-HRMS analyses it was concluded that oleoresins possess compounds of the sesquiterpene and diterpene class, as described in the literature. In leaf extracts, it was observed the presence of flavonoids and galoilquinic acid derivatives, as previously described for the leaves of this species, and epicatechins, described in the Fabaceae family, but not reported thus far in species of Copaifera spp. The results of the cytotoxic tests on neoplastic (AGS and THP-1) and non-neoplastic lines (CHO-k1 and L929) by cell viability assay for acid phosphatase, and cell death assay determined by propidium iodide in flow cytometry for AGS and THP-1 cells demonstrate that oleoresins, extracts and compounds isolated from C. oblongifolia and C. duckei present preferred cytotoxic activity on neoplastic cells, thus confirming the antitumor activity already described in literature. In the evaluation of acute toxicity by a fixed dose, leaf extracts from C. oblongifolia, and C. duckei and polyalthic acid are safe at doses up to 2000 mg / kg. The administration of oleoresin promotes hematological, biochemical and histological changes, mainly linked to liver, kidney and pancreatic metabolism. C. duckei oleoresin is toxic at a dose of 2000 mg / kg, promoting death of animals after 48 hours of its administration. In the experiment with repeated doses in 90 days there was no death of animals treated with 1, 10 and 100 mg / kg of C. duckei oleoresin, but there were hematological, biochemical and histological changes, although less obvious, in hepatic, renal and pancreatic metabolism. Regarding gastroprotection, the oleoresins and extracts from C. oblongifolia and C. duckei leaves promote cytoprotective effects on gastric mucus in EtOH/HCl and NSAIDs models. The dichloromethane and ethyl acetate fractions from crude leaves extract of both species Copaifera spp. contain compounds which may be responsible for gastric cytoprotection. Sesquiterpenes, diterpenes, flavonoids and galoilquinic acid derivatives were also evaluated, demonstrating gastroprotective activities in the model of ulcers induced by EtOH/HCl. Oleoresin and leaf extracts from C. oblongifolia and C. duckei present gastric healing activity in the model of ulcers induced by acetic acid, and increase cell proliferation in the L929 wound scratch assay. C. oblongifolia and C. duckei oleoresin do not increase the stomach pH, but decrease the amount of H + ions secreted. C. oblongifolia and C. duckei leaf extracts significantly increased the quantity of mucus, favoring gastric defense. Oleoresin and leaf extract of C. oblongifolia are active against the bacteria H. pylori, both in vitro and in vivo. C. oblongifolia and C. duckei leaf extracts have higher antioxidant activity - in vitro and in vivo - compared to their oleoresins. In part, the metabolites present in oleoresins and in leaf extracts of C. oblongifolia and C. duckei promote healing and cytoprotective effects, interfering in the secretion of acid, as demonstrated in enzyme test against H +, K + -ATPase, increasing the secretion of mucus and favoring the antioxidant defense mechanisms. In order to verify whether the antinociceptive activity was related to ab effect in the CNS of animals, we evaluated oleoresins and leaf extracts in the function and motor coordination of animals, through the Open field and Rota rod test. No treatment interfered in the function and motor coordination of animals. C. duckei oleoresin and its major substance, polyalthic acid were tested for anti-inflammatory and antinociceptive activity, both in the acute and chronic models. Different methods were used such as writhing by acetic acid, acute nociception formalin, thermal nociception by tail-flick, mechanical hyperalgesy, paw edema and air pouch (exudate assay in air pouch) induced by various agents, such as formalin, carrageenan, dextran, zymosan and LPS. Additionally, there were preliminarily investigated activities against chronic pain induced by brachial plexus avulsion (APB) and hyperalgesy induced by CFA for 15 days. In all experiments there was a reduction of in nociceptive response and inflammatory activity, suggesting that there is antinociceptive activity in the peripheral level, by inhibition of the nociceptive signal or by a decrease of mediators that stimulate nociceptors, which decrease cell migration and concentration of myeloperoxidase (MPO) at the site of injury. In THP-1 cells stimulated by LPS, treatments with oleoresins, extracts and Major compounds from C. oblongifolia and C. duckei decreased levels of proinflammatory cytokines INF-?, IL-1?, IL-6 and TNF-?. IL-10 levels were partially reduced with these treatments. The action of proinflammatory cytokines suggests both acute and chronic anti-inflammatory activity, considering that the experiment has the times of 24 h and 72 h and this decrease is dose-dependent. Furthermore, C. duckei oleoresin and polyalthic acid and interfere with NF-?B levels determined in the luciferase assay. These results indicate that there may be an interaction with the TLR4 and TLR2 receptors that affect the NF-?B pathway and decrease the inflammatory and apoptotic events from this pathway, confirming the studied activities. The antinociceptive and anti-inflammatory activity observed in the treatment with Copaifera spp oleoresin. or its isolated substances may be due to a decrease in the release or synthesis of mediators related to the inflammatory response, which results in a decreased nociceptive stimulus. The described cytotoxic activities indicate that there is potential antitumor effect that justifies the study for the development of substances having antitumor activity, especially regarding to gastric cancers and those related to the immune system, considering the cytotoxic selectivity in AGS and THP-1 tumor cell lines. The results presented herein are new, considering the scarce studies regarding C. oblongifolia, and long-term use of oleoresins and extracts from Copaifera. Moreover, phytochemicals findings suggest that there is potential in the chemical research, as many substances have not yet been isolated from these species. Furthermore, these results contribute to the confirmation of the pharmacological activities assigned commonly to the species of Copaifera spp., and this is the first time that oleoresins are found to be effective for the treatment of chronic inflammatory and painful disorders. Thus, this study makes the studied plants an alternative target for further studies concerning the pharmacologic mechanisms of action involved, providing support for further studies that will serve for the development of a new phytotherapy medicine in Brazil.

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