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Filosofia da natureza em os 120 dias de Sodoma: uma leitura da estética da destruição em Marquês de SadeBatista, Ana Carolina Rosa 28 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Donatien-Alphonse François, the Marquis of Sade is one of the great names of the French libertine literature of the eighteenth century. He was a compulsive writer, being his bibliography characterized between diverse literary genres like novels, short stories, tales, and even theatrical plays. His texts were symptomatic, reflecting the problems and criticisms of his time. Sade criticized the absolutist political model in crisis of the French of the eighteenth century. The interference of religious morality and the Catholic Institution in this period, as well as criticism of a declining aristocracy. All this backed up by a philosophical thought, its philosophy of the nature, of materialistic influence. Sade links philosophical discourses with sexual practices in his texts, where everything is allowed and the imagination knows no bounds. And here, it Will be to the good marquis, this unique spirit, whether in his time or in the history of western thought, that we will look for in the present reflection, taking his work as object – about everything: the novel The 120 Days of Sodom – in order to understand how this author makes use of a destructive aesthetics, protected in the philosophy of nature, to propose a dechristianized social practice. To achieve this objective, contextual discussion of the eighteenth- century France Will be necessary, from Christian religious morality to materialistic philosophy. We Will also talk about the life and work of the marquis, as well as a study of the concept of literature, characterization of the novel, and the language of the grotesque, which is so used by Sade. Finally, we shall come to the analysis of the concept of aesthetics, and to think how Sade Will make of this aesthetic a destructive system, proposing a new social practice, exempt from a religious morality. / Donatien-Alphonse François, o Marquês de Sade é um dos grandes nomes da literatura libertina do século XVIII francês. Foi um escritor compulsivo, sendo sua bibliografia caracterizada entre diversos gêneros literários como romances, contos, novelas, e até mesmo peças teatrais. Seus textos foram sintomáticos, refletindo os problemas e as críticas de seu tempo. Sade criticou o modelo político absolutista em crise do século XVIII francês. A interferência da moral religiosa e da Instituição Católica nesse período, além da crítica a uma aristocracia decadente. Tudo isso respaldado por um pensamento filosófico, sua filosofia da natureza, de influência materialista. Os textos de Sade intercalam discursos filosóficos com práticas sexuais, onde tudo é permitido e a imaginação desconhece limites. E será justamente ao bom marquês, este espírito ímpar, seja em seu próprio tempo, seja na história do
pensamento, que pretendemos aqui revisitar e tomar por objeto – tendo por enfoque principal o romance Os 120 dias de Sodoma – para assim, compreendermos como este autor faz uso de uma estética destrutiva, resguardada na filosofia da natureza, para propor uma prática social descristianizada. Para alcançarmos tal objetivo discussões contextuais da França do século XVIII serão necessárias, desde a moral religiosa cristã, até a filosofia materialista. Falaremos também da vida e obra do marquês, além de um estudo do conceito de literatura, caracterização do romance, e a linguagem do grotesco, sendo esta tão utilizada por Sade. Para for fim, chegarmos à análise do conceito de estética, e pensarmos como Sade fará dessa estética um sistema destrutivo, propondo uma nova prática social, isenta de uma moral religiosa.
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O corpo por fazer: Sade e a equivocidade enunciativa nas três versões de Justine / The body to be made: Sade and the enunciative equivocity in the three versions of JustineGomes, Livia Cristina 07 July 2017 (has links)
Estuda-se aqui a escrita do marquês de Sade, sobretudo as três versões de sua personagem virtuosa: Os infortúnios da virtude [Les infortunes de la vertu] (1787), Justine ou as infelicidades da virtude [Justine ou les malheurs de la vertu] (1791) e A Nova Justine ou as infelicidades da virtude [La Nouvelle Justine ou les malheurs de la vertu] (1799). Nelas, investiga-se o modo pelo qual a escrita produz equívocos, campos de ressonância e compossibilidades entre os pares conceituais com os quais trabalha (a saber, virtude/vício; infelicidade/prosperidade; etc). A dramatização dos conceitos e das normas simbólicas que os orientam configura, assim, uma cenografia equívoca, cujo funcionamento consiste em sabotar a univocidade de sentido dos termos que aciona. Essa equivocidade constitutiva da escrita sadiana deixa então em suspenso o próprio posicionamento enunciativo, não se subsumindo à particularização das intenções do Autor e, tampouco a uma determinação unívoca do contexto. Propõe-se, entretanto, singularizar sua indeterminação, ou melhor, a sobredeterminação das torções perspectivas que efetua e os seus equívocos, bem como os reenvios que fabrica e encena em uma rede de enunciações. Para tanto, dramatizam-se aqui dois eixos de análise, nos quais a virtude se faz fundamental: a discussão setecentista sobre a função moralizadora das artes e a política jacobina de Robespierre. Na passagem de uma a outra, é a equivocidade enunciativa de Sade que entrelaça a performatividade do texto literário e a instituição da lei. / This thesis aims to study the writing of Marquis de Sade, especially the three versions of his virtuous character: Les infortunes de la vertu (1787), Justine ou les malheurs de la vertu (1791) and La Nouvelle Justine ou les malheurs de la vertu (1799). In them, the object of inquiry is the way that writing produces equivoques, fields of resonance and compossibilities between conceptual pairs in which it works upon (namely, virtue/vice; infelicity/prosperity, etc). The dramatization of the concepts and symbolic norms that guide them sets an equivocal cenography, whose operation consists in sabotage the univocity of the terms\' meanings that it triggers. This constitutive equivocity of the sadian writing leaves suspended the whole enunciative positioning, not subsuming itself to the particularizations of the author\'s intentions, neither to a univocal determination of the context. However, it is proposed to singularize its indetermination, or better put, the overdetermination of the perspective torsions that it performs and its equivoques, as well as the resends that it fabricates and stages in a network of enunciations. Therefore, this thesis dramatizes two axes of analysis, in which the virtue is fundamental: the discussion in the Eighteenth century about the moralizing function of the arts and Robespierre\'s jacobin politics. In the passage from one to another, it is Sade\'s enunciative equivocity that tangles the literary texts\'s performativity and the institution of the law.
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O corpo por fazer: Sade e a equivocidade enunciativa nas três versões de Justine / The body to be made: Sade and the enunciative equivocity in the three versions of JustineLivia Cristina Gomes 07 July 2017 (has links)
Estuda-se aqui a escrita do marquês de Sade, sobretudo as três versões de sua personagem virtuosa: Os infortúnios da virtude [Les infortunes de la vertu] (1787), Justine ou as infelicidades da virtude [Justine ou les malheurs de la vertu] (1791) e A Nova Justine ou as infelicidades da virtude [La Nouvelle Justine ou les malheurs de la vertu] (1799). Nelas, investiga-se o modo pelo qual a escrita produz equívocos, campos de ressonância e compossibilidades entre os pares conceituais com os quais trabalha (a saber, virtude/vício; infelicidade/prosperidade; etc). A dramatização dos conceitos e das normas simbólicas que os orientam configura, assim, uma cenografia equívoca, cujo funcionamento consiste em sabotar a univocidade de sentido dos termos que aciona. Essa equivocidade constitutiva da escrita sadiana deixa então em suspenso o próprio posicionamento enunciativo, não se subsumindo à particularização das intenções do Autor e, tampouco a uma determinação unívoca do contexto. Propõe-se, entretanto, singularizar sua indeterminação, ou melhor, a sobredeterminação das torções perspectivas que efetua e os seus equívocos, bem como os reenvios que fabrica e encena em uma rede de enunciações. Para tanto, dramatizam-se aqui dois eixos de análise, nos quais a virtude se faz fundamental: a discussão setecentista sobre a função moralizadora das artes e a política jacobina de Robespierre. Na passagem de uma a outra, é a equivocidade enunciativa de Sade que entrelaça a performatividade do texto literário e a instituição da lei. / This thesis aims to study the writing of Marquis de Sade, especially the three versions of his virtuous character: Les infortunes de la vertu (1787), Justine ou les malheurs de la vertu (1791) and La Nouvelle Justine ou les malheurs de la vertu (1799). In them, the object of inquiry is the way that writing produces equivoques, fields of resonance and compossibilities between conceptual pairs in which it works upon (namely, virtue/vice; infelicity/prosperity, etc). The dramatization of the concepts and symbolic norms that guide them sets an equivocal cenography, whose operation consists in sabotage the univocity of the terms\' meanings that it triggers. This constitutive equivocity of the sadian writing leaves suspended the whole enunciative positioning, not subsuming itself to the particularizations of the author\'s intentions, neither to a univocal determination of the context. However, it is proposed to singularize its indetermination, or better put, the overdetermination of the perspective torsions that it performs and its equivoques, as well as the resends that it fabricates and stages in a network of enunciations. Therefore, this thesis dramatizes two axes of analysis, in which the virtue is fundamental: the discussion in the Eighteenth century about the moralizing function of the arts and Robespierre\'s jacobin politics. In the passage from one to another, it is Sade\'s enunciative equivocity that tangles the literary texts\'s performativity and the institution of the law.
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