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Justiça marginal: sociabilidades complexas subjacentes às práticas de linchamentoPAVÃO, Bruna H. S. Menezes 30 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A comunicação a seguir resulta da pesquisa bibliográfica e de campo acerca das práticas de
linchamento em Belém do Pará, neste aspecto a iniciativa primeira debruçou-se sobre a
historiografia do ato, que forneceria suporte para posterior problematização do mesmo enquanto
questão de cunho eminentemente social. Neste sentido, após todo o manancial de informações
colhidas tanto dos livros como dos jornais populares, adentramos no campo minado dos
linchamentos, ideamos nos lançar sem amarras no mundo das gentes, locais de onde advém as
modalidades mais estarrecedoras do uso desenfreado da força bruta, visualizamos que os atores
sociais neste universo elaboram suas próprias formas de enfrentamento do crime e ao mesmo
tempo de manutenção de laços sociais comunitários e para tanto lançam mão tanto de artifícios
legais como também cambam para a ilegalidade. A visualização de uma forma de sociabilidade
gestada pelo medo e pela violência a que sempre foram submetidos corroboram para que as
respostas a criminalidade violenta seja de igual modo utilizando-se da força bruta, a socialização
entre os inúmeros indivíduos conhecidos ou não, vítimas ou mesmo expectadores de alguma
forma de crime é capaz de impulsionar a decisão arbitrária de ceifar a vida de um criminoso
contumaz ou eventual, o linchamento se ressignifica enquanto modalidade de vingança coletiva
é assim uma forma avessa de aplicação popular da justiça, onde visualizamos a violência como
último recurso ao alcance popular que fornece resposta imediata a uma transgressão perpetrada,
o grau de pertencimento dos atores sociais autores destes crimes, as várias representações
sociais envolvidas, a ausência de responsabilização de seus participantes, a crença de que
reagiram a um acontecimento cruel. Assim, nossa intuição sociológica nos direcionou para a
compreensão do mesmo tendo como ponto de partida os locais de onde os mesmos emanam e os atores sociais que fornecem aos linchamentos condições de existência e manutenção na
atualidade. / The communication to follow results of the bibliographical research and field concerning the
practical ones of lynching in Belém of Pará, in this aspect the first initiative was leaned over
on the historiography of the act, that would supply support posterior problematization of the
same while question of eminently social matrix. In this direction, after all the source of
information harvested in such a way of books as of popular periodicals, we enter in the mined
field of the lynchings, ideamos launching in them without mooring cables in the world of the
people, places of where happen the modalities staggering of the wild use of the rude force, the
social actors in this universe elaborate its proper forms of confrontation of the crime and at
the same time of maintenance of communitarian social bows and for in such a way they
launch hand in such a way of legal artifices as well for the illegality. The visualization of one
form of sociability gestated for the fear and the violence the one that had been always
submitted corroborates so that the answers violent crime is equally using itself of the rude
force, the sociação between the innumerable known individuals or not, victims or same
viewers of some form of crime are capable to stimulate the arbitrary decision to cut with a
scythe the life of a criminal eventual contumacious person or, the ressignifica lynching if
while modality of collective revenge is thus a form averse of popular application of justice,
where visualize the violence as last resource the popular reach that it supplies to immediate
reply a perpetrated trespass, the degree of belonging of the actors social authors of these
crimes, some involved social representations, the absence of accountability of its participants,
the belief of that had reacted to a cruel event. Thus, our sociological intuition directed in them
for the understanding of the same having as starting point the places of where the same ones
emanate and the social actors who supply to the lynchings conditions of existence and
maintenance in the present time.
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O que não tem governo: estudo sobre linchamentos. / which has not government: study on lynchings.Ribeiro, Luziana Ramalho 18 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In this work one has the intention of discussing the relationship between the Modernity and the search for instituting the legitimate use of violence by State practices. Starting from the point of view according to that it is impossible the socially built reality in materializing the desire for order, welfare, progress and the general will ideal, one approaches the lynchings case and we light them as an example of the resilient, ryzomatic wish for power. Therefore, when we map different modern governability techniques we put into question the Uno Paradigm, trying to associate the recurrent relation between the desire of being uno and chaos. We also made a critic to the said scientific object invention and to the methodological corollary which wants to make us able to discover, analyze and present scientific results. Analyzing press mass media in Paraíba, from 2001 until 2010, we found out 34 lynching cases. We observed that there is an ideal type of victim , who is a man between 20 and 40 years old, sexual offender or robbery or traffic accident impetrator. Lynchings happen when there are crimes against persons or properties and seldom are they punished. Lynchings point out to a relationship among Religion, State and Society, and they show that we lynch life considered impure and that they have the social function of avoiding increasing violence. / Nesse trabalho tem-se a pretensão de discutir a relação entre o estabelecimento da modernidade e a busca para constituir o uso legítimo da violência pelas práticas de Estado. Tendo como tese a impossibilidade de que a realidade , socialmente construída, possa concretizar a intenção do ideário da ordem, do bem comum, do progresso e da vontade geral , aborda-se o caso dos linchamentos e eles são trazidos à tona como um exemplo da resiliente e rizomática vontade de potência. Assim, ao mapear as diferentes técnicas modernas de governamentalidade, realizou-se uma problematização do paradigma do uno, tentando-se apresentar a sempre reincidente relação entre desejo de ser uno e o caos. Realizou-se também uma crítica à invenção do objeto dito científico e ao corolário metodológico que visa capacitar-nos a descobrir, analisar e apresentar resultados científicos. Consultando meios de comunicação de massa, mapeou-se, na Paraíba de 2001 a 2010, 34 casos de linchamentos e observou-se que em todos os casos há um tipo ideal de vítima que é o homem entre 20 a 40 anos e que seja promotor dos crimes de violência sexual; roubo e acidente de trânsito. Os linchamentos são motivados quando acontecem crimes contra a pessoa ou propriedade e raramente são passíveis de punição. Os linchamentos nos acenam para uma tautologia entre a relação que se pensava superada entre religião, Estado e sociedade, nos mostrando que nós linchamos a vida considerada impura e que o linchamento tem por função social evitar a escalada da violência.
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Análise do discurso do linchamentoValle, Bruno Stigert do 03 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-03 / PROQUALI (UFJF) / A cultura do linchamento, mais do que presente no discurso das sociedades humanas, apresenta-se como um fator estruturante das interações dentro de determinadas comunidades. Unificando os indivíduos de um grupo a partir de uma sensação de pertencimento, o linchamento se torna uma prática habitual de coesão social, justificado por um discurso que reverbera em todas as esferas da sociedade. Por este motivo, a presente dissertação tem como problema de pesquisa o estudo do discurso de justificação do linchamento e a análise de sua influência na dinâmica das sociedades humanas. Este tipo de discurso desenvolve-se no panorama nacional em meio a um cenário complexo e multifacetado. Tem-se como objetivos a análise da ligação desse discurso às estruturas sociais que compõem as emoções públicas em momentos de tensão social; demonstrar o discurso como ferramenta de orientação que busca a superação de uma crise que a sociedade atravessa, justificando a ação; a identificação e análise dos fatores sociais que colaboram para a promoção do discurso e da cultura, como o midiático e a reação de indivíduos de grupos sociais próximos à terceiros estranhos ao meio. A hipótese a ser provada é que o discurso de legitimação do linchamento contribui para o poder disciplinar e docilidade dos corpos de forma capilar, astuta e imperceptível, objetivando a imposição de uma verdade ao realizar um controle por sua reprodução social. A metodologia utilizada será a análise do discurso justificador do linchamento e sua capacidade de promoção social desta cultura à luz de autores que estudam o tema, com ênfase em Michel Foucault. / The culture of lynching, more than present in the speech of human societies, presents itself as a structuring factor of interactions within certain communities. Unifying the individuals of a group from a sense of belonging, lynching becomes a habitual practice of social cohesion, justified by a speech that reverberates in all spheres of society. For this reason, this dissertation has as research problem the study of justifier speech of lynching and analysis of its influence on the dynamics of human societies. This type of speech develops itself in the national display in among of a complex and multifaceted scene. It has as objective the analysis of the connection of this speech to social structures that make up the public emotions in times of social tension; demonstrate the speech as a guidance tool that seeks to overcome a crisis that society goes through, justifying the action; the identification and analysis of the social factors that contribute to the promotion of seepch and culture, as the media and the reaction of social groups individuals to outside strangers. The hypothesis to be proved is that the legitimacy of speech lynching contributes to the disciplinary power and docility of bodies in a capillary form, artfully and imperceptibly, in order to impose a truth when performing a control for its social reproduction. The methodology used is the analysis of the justifier speech lynching and social promotion capacity of this culture by authors who study the subject, with an emphasis on Michel Foucault.
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