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The sociological novels of José Lins do RegoMaxwell, Henry James, January 1955 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Wisconsin--Madison, 1955. / Typescript. Vita. eContent provider-neutral record in process. Description based on print version record. Includes bibliographical references.
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Paginário : a imaginação crítica em Osman Lins e Italo CalvinoLucia de Almeida, Cristina January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Paginário nomeia um diverso olhar diante da página literária, a página imagem, lida não mais enquanto suporte do texto, e sim escritura. A imaginação crítica: projeto estético de Osman Lins e Italo Calvino fundamentado em valores da modernidade literária que unem, pela linguagem poética, o discurso romanesco ao discurso crítico. Nos romances e ensaios, os autores criam estratégias de ficcionalização e expõem com rigor e paixão uma defesa da especificidade da Literatura. O trabalho está teoricamente argumentado com bases na releitura do conceito de imaginação restituindo o caráter crítico e seletivo do imaginário. Os romances A Rainha dos Cárceres da Grécia e Se um viajante numa noite de inverno são glosas de si mesmos: apresentam com ironia o fracasso das Teorias de interpretação frente a amplidão do literário. Livro, autor e leitor, personagens romanescos, são agora responsáveis pela construção das novas realidades textuais. O fanal: despertar o leitor da dormência mental provocada por alguns textos de fácil penetração e deslizamento, superfícies não porosas que são, sem obstáculos e labirintos
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Ordem sinuosa : o barroco em avalovaraCavalcante de Andrade, Fábio January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação pretende responder ao desconhecimento que a obra de Osman Lins
suscita. Um vazio carregado de significação. As inúmeras traduções, para o alemão, para o
francês, para o italiano e inglês, de boa parte de sua obra traduzem a ação e raio de sua
importância. De circunferência larga, enraizada no nordeste brasileiro, em Pernambuco, terra
nativa. Ao mesmo tempo a recepção lá de sua obra é para nós uma contra-celebração. Há o
que festejar no entusiasmo deles por obra que, nossa, permanece-nos estranha? Apesar das
limitações de nosso texto, esperamos sobrepor um sinal sobre a interrogação branca da cor
de páginas sem leitores que envolve a produção literária de Osman Lins. O nosso presente
nos cobra esse olhar revisionista, olhar crítico: faz-me esticar a atenção ao que, ao lado,
arrefecia no silêncio. É preciso fazê-lo, moeda de valor, circular. Muito de nossa
complexidade social e de intrincada realidade cultural ali respira.
Avalovara, livro de 1973, é nosso objeto. A literatura como ato condensador,
inventivo, cintilando seu reflexo estelar sobre um mar diário de entorpecimento. A poética de
Avalovara, mais um fio na urdidura da teia encentrada na literatura. O olhar crítico é um olhar
com e para. Com a obra e sempre na mira de um sentido, de uma interpretação. Olhar que
assume sob o diâmetro de suas limitações os riscos interpretativos, que podem, sem atenção,
minar a visão, infeccioná-la, inutilizá-la. Toda interpretação então é parcela do objeto que
constitui. Rastreamos os caracteres barrocos de Avalovara, demonstrando sua modernidade e
sintonia com o presente a partir da moderna idéia de barroco contemporâneo. Barroco tecido
em suas correspondências estéticas com o presente. A colheita desses elementos
barroquizantes, sua leitura, possibilita-nos compor a imagem barroca da obra para, a partir
dela, explorar suas relações com a literatura moderna e com a ação da poética no mundo
contemporâneo
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O espaço móvel literário: Machado de Assis e Osman LinsSoares Da Silva, Ricardo January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo tem como objetivo evidenciar as ressonâncias, dissonâncias e consonâncias estético-formal
entre Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e A Rainha dos Cárceres da Grécia (1976),
sob o enfoque do 'espaço', tema bastante discutido nas obras desses escritores e críticos:
Machado de Assis e Osman Lins. O espaço não é uma categoria estática e, por isso, deve ser
associada a uma outra tempestade de coordenadas. A consideração tomadas sobre a subjetividade do
representação - mimesis e verossimilhança - que laços, na modernidade, elaborações conseqüente
entre os sujeitos da ação e sua / seu arco social. A concepção de espaço deixa do que foi
apresentados no provocações teóricas assumidas em ambos os autores, quando, tomando consciência em
direção reflexiva sobre a naturalização do sinal eo sinal estrutural imanente,
respectivamente, eles procuraram fazer cálculos de novo a realidade teórico-literário de sua época
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Osman Lins e Claude Simon: A Arte da BricolagemSANTOS, Taís Leme dos 26 February 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-09T17:50:11Z
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Previous issue date: 2013-02-26 / CNPQ / Este trabalho consiste no estudo comparado do neobarroco nas obras Perdidos e achados,
narrativa de Nova, novena (1994), de Osman Lins, e Triptyque (2006), romance de Claude
Simon, novo romancista francês. Osman Lins e Claude Simon compreendiam o processo de
escritura como uma luta. Luta contra a linguagem instituída e a percepção caótica que se tem
do mundo. Combate que, de algum modo, representa a revolta humana contra o não-sentido, a
tentativa de reunir e recriar os fragmentos dispersos da realidade em um conjunto significativo
que reflita certa unidade. Contudo, não se trata de uma unidade apolínea, fechada, mas
dionisíaca, barroca, que somente pode ser contemplada considerando-se os elementos
apreendidos em sua totalidade, não individualmente. É, sobretudo, nesse sentido que
associamos as ficções desses escritores à bricolagem, trabalho artesanal que reporta à ideia de
unidade heterogênea. Além disso, a concepção de Osman Lins e de Claude Simon da escritura
literária como uma atividade manual também pode ser aproximada do ofício dos bricoleurs.
Ambos os escritores são marcados pela enfatização dos procedimentos de escrita em lugar da
fábula, o que deixa margem para que o texto seja tomado pelo jogo lúdico contido no
erotismo da linguagem, na escritura fragmentária entrelaçando-se, procurando superar a
condição de descontinuidade dentro da unidade global do texto.
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Música das Formas: a melopoética no romance Avalovara, de Osman LinsGuimarães de Almeida Neto, Arnoldo 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho debruça-se sobre o veio ainda pouco explorado, no campo da análise
intersemiótica, das relações possíveis entre duas artes ditas temporais na clássica definição
de Lessing: a literatura e a música. Embora mais próximas, neste aspecto, do que as ditas artes
irmãs , mas rivais a literatura e a pintura , verifica-se que as abordagens comparativas
do texto e da imagem superam amplamente os estudos comparativos do texto e da música no
universo da crítica literária contemporânea. Esta dissertação pretende, portanto, contribuir
para diminuir essa lacuna, e ao mesmo tempo iluminar aspectos ainda obscuros sobre a gênese
de um romance exemplarmente intersemiótico e experimental: o Avalovara, do escritor
pernambucano Osman da Costa Lins. A partir das pesquisas de Steven Paul Scher, revistas
pela professora Solange Ribeiro de Oliveira sobre a Melopoética disciplina que pretende
investigar a mútua iluminação entre a musicologia e os estudos literários , procuramos
analisar as possíveis homologias entre o discurso literário e o musical ao longo da narrativa
osmaniana, considerando três aspectos principais: 1. a citação, no romance osmaniano, de
peças como a Sonata em fá menor K 462, para cravo, de Domenico Scarlatti, compositor
italiano do século XVIII; e a Cantata Catulli Carmina, de Carl Orff, compositor alemão do
século XX, que dialoga com os textos do antigo poeta romano Catulo (84-54 A.C.) no
processo de construção de uma metáfora musical para o romance: o relógio; 2. a criação de
um personagem músico, o tecladista e horologista Julius Heckethorn, supostamente baseado
na biografia real do compositor serialista alemão Anton Webern, em consonância com o
personagem compositor Adrian Leverkühn, do Doutor Fausto, de Thomas Mann, baseado no
compositor Schoenberg, criador do método serial na música; e 3. a utilização de uma mesma
metáfora visual-literária o Quadrado Sator, criado a partir de um palíndromo na
organização estrutural do romance Avalovara, de Osman Lins, e numa composição de Anton
Webern, o Concerto para nove instrumentos Op. 24; a fim de discutir como esses autores de
distintas artes temporais buscaram, cada um no seu meio mas com recursos similares,
repensar a noção do tempo tradicionalmente atrelada à definição desses dois gêneros artísticos
a literatura e a música buscando, ambos, resgatar a noção de espacialidade em suas obras
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Música das Formas: a melopoética no romance Avalovara, de Osman LinsGuimarães de Almeida Neto, Arnoldo 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho debruça-se sobre o veio ainda pouco explorado, no campo da análise
intersemiótica, das relações possíveis entre duas artes ditas temporais na clássica definição
de Lessing: a literatura e a música. Embora mais próximas, neste aspecto, do que as ditas artes
irmãs , mas rivais a literatura e a pintura , verifica-se que as abordagens comparativas
do texto e da imagem superam amplamente os estudos comparativos do texto e da música no
universo da crítica literária contemporânea. Esta dissertação pretende, portanto, contribuir
para diminuir essa lacuna, e ao mesmo tempo iluminar aspectos ainda obscuros sobre a gênese
de um romance exemplarmente intersemiótico e experimental: o Avalovara, do escritor
pernambucano Osman da Costa Lins. A partir das pesquisas de Steven Paul Scher, revistas
pela professora Solange Ribeiro de Oliveira sobre a Melopoética disciplina que pretende
investigar a mútua iluminação entre a musicologia e os estudos literários , procuramos
analisar as possíveis homologias entre o discurso literário e o musical ao longo da narrativa
osmaniana, considerando três aspectos principais: 1. a citação, no romance osmaniano, de
peças como a Sonata em fá menor K 462, para cravo, de Domenico Scarlatti, compositor
italiano do século XVIII; e a Cantata Catulli Carmina, de Carl Orff, compositor alemão do
século XX, que dialoga com os textos do antigo poeta romano Catulo (84-54 A.C.) no
processo de construção de uma metáfora musical para o romance: o relógio; 2. a criação de
um personagem músico, o tecladista e horologista Julius Heckethorn, supostamente baseado
na biografia real do compositor serialista alemão Anton Webern, em consonância com o
personagem compositor Adrian Leverkühn, do Doutor Fausto, de Thomas Mann, baseado no
compositor Schoenberg, criador do método serial na música; e 3. a utilização de uma mesma
metáfora visual-literária o Quadrado Sator, criado a partir de um palíndromo na
organização estrutural do romance Avalovara, de Osman Lins, e numa composição de Anton
Webern, o Concerto para nove instrumentos Op. 24; a fim de discutir como esses autores de
distintas artes temporais buscaram, cada um no seu meio mas com recursos similares,
repensar a noção do tempo tradicionalmente atrelada à definição desses dois gêneros artísticos
a literatura e a música buscando, ambos, resgatar a noção de espacialidade em suas obras
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Inventário dos feitos modernizantes na cidade do Recife (1969-1975): sobre mediações históricas e litrárias entre a história recente do Recife, o romance : A rainha dos cárceres da Grécia, de Osman LinsManuel Domingues do Nascimento, Luís January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A nossa investigação e reflexão histórica têm como ponto de partida o
estudo da área central do Recife, o epicentro da Região Metropolitana do Recife,
a partir do qual podemos averiguar, entre 1969 e 1975, como a cidade foi
modernizada para se integrar de forma cabal aos padrões de uma sociedade de
consumo e industrial, que para tanto promoveu um reordenamento urbano no seu
centro, uma urbanização viária, a instalação de novos equipamentos urbanos e a
remodelação de suas paisagens, arquitetadas através de ações instituídas e
constituídas pelos poderes públicos, associados ao capital havido por novas
oportunidades de negócios e aliados as classes sociais mais abastadas da cidade
com interesses numa mobilidade territorial eficaz num tempo hábil, a partir de
uma política assentada num aparelho de Estado de feições autoritárias,
tecnocráticas e de uma racionalização instrumental da sociedade, impondo sobre
as classes subalternas os custos dessa modernização.
Mas, também, como estas reagiram e como Osman Lins, através do
romance A rainha dos cárceres da Grécia, desvela, analisa e crítica essa
modernização e dá voz e vez aos sonhos, projetos, experiências de vida, história
e dramas dessas classes sociais deserdadas pela modernização brasileira.
Partindo desta relação entre história/literatura e das mediações sociais e
políticas entre as classes sociais, podemos, também, averiguar a produção de
formas e modos de vida distintos na sociedade, a agregação de paradigmas à
esfera cultural, a redefinição da relação com a memória e a história e a
contigüidade com a reserva de consciência critica da sociedade
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Italo Calvino e Osman Lins: da literatura combinatória ao hiper-romance / Italo Calvino and Osman Lins: from combinatory literature to hypernovelFritoli, Luiz Ernani 13 August 2012 (has links)
Segundo o pensamento de Mario Praz, Umberto Eco, Anatol Rosenfeld e muitos outros, as estruturas da obra de arte refletem as estruturas epistemológicas de uma época, acompanhando a evolução das formas de organização sócio-históricas e revelando uma superestrutura de pensamento subjacente a tais formas de organização. No caso de Calvino e de Lins, embora haja inúmeras e enormes diferenças conceituais e estilísticas, é muito clara a passagem de uma visão de mundo (e consequentemente uma resultante forma estética) em que o presente (anos 40-50), embora complexo, é representável como continuidade histórica, a uma nova forma mentis em que a História do presente (anos 60-70), relativizada e desrealizada pelas mudanças técnicas, científicas, culturais, sócio-epistemológicas, é percebida como mosaico de eventos e discursos e, como tal, é representável esteticamente. Percebe-se que as estruturas convencionais (contos e romances), unitárias, íntegras até meados dos anos 60, dão lugar, a partir de 1965 (Calvino) e 1966 (Lins), a uma preferência pelas formas fragmentadas, modulares, recombináveis, hipertextuais, em que os módulos podem ser manipulados pelo leitor para multiplicar as narrativas. Nessa fase da literatura combinatória surgirão obras-primas como Le città invisibili ou Pentágono de Hahn. Essa forma modular combinatória dos anos sessenta evoluirá, nos anos setenta, para uma forma mais complexa: o hiper-romance, cuja estrutura será ainda fortemente amparada na matemática e na geometria. Mas o hiper-romance, além dos elementos combinatórios articuladores da arquitetura romanesca, traz em seu cerne outros elementos fundamentais: a metanarrativa, a busca de um sentido para a representação (do amor e da morte, dos conflitos) e como representação dessa busca; a configuração narrativa do conhecimento como multiplicidade de temas e discursos; a forma da representação como multiplicidade de narrativas realizadas, realizáveis e potenciais; a busca da unidade dos fragmentos na compreensão de uma única Unidade possível: a do mosaico como resposta possível ao labirinto. / According to many authors, especially Mario Praz, Umberto Eco and Anatol Rosenfeld, the structures of a work of art reflect the epistemological structures of a certain period in time, following the evolution of socio-historical organization and revealing a superstructure of thought that comes together with such ways of organization. As far as Calvino and Lins are concerned, notwithstanding the so many conceptual and stylistic differences, their texts of fiction show very clearly the passage from a point of view (and respective esthetic form) in which the present (1940s and 1950s), though complex, can be represented as a historical continuity, to a new point of view in which the History of the present (1960s and 1970s) is understood as relative and fragmented. It is clear that conventional, uniform, whole structures such as short stories and novels, had a unified structure until the mid-sixties, but after 1965 (Calvino) and 1966 (Lins), these structures give place to a fragmented hypertext structures divided into mobile parts that the reader can manipulate and recombine in order to multiply the stories. From this period are masterpieces such as Le città invisivili and Pentágono de Hahn. This combinatory fragmented form from the sixties will evolve, in the seventies, to a more complex form: the hypernovel. The structure of the hypernovel will be strongly based on mathematics and geometry, and it also emphasizes metanarrative, the search for a sense of representation (love and death, for example) and the representation of the search itself. It also seeks to represent knowledge as multiplicity of themes and discourses, combined in fictional stories written and potentially writable. Both authors consider the structure of the novel as important as the story itself, for the structure is their search for the only possible unity: a mosaic, as a possible answer to the labyrinth.
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Uma leitura poético-filosófica de Marinheiro de primeira viagem, de Osman Lins / A poetic-philosophical reading of the \'Marinheiro de primeira viagem\', by Osman LinsRamos, Darcy Attanazio Taboada 25 June 2007 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo realizar uma leitura poético-filosófica do livro Marinheiro de primeira viagem, de Osman Lins, que se destaca por seu experimentalismo literário e por inovar o gênero \"literatura de viagem\". Embora seja um livro elaborado com base na viagem que seu autor fez à Europa, onde ficou seis meses, em 1961, ele não oferece a seus relatos as características que se costuma imprimir a esse gênero tradicional, em que o autor revela suas impressões e faz descrições das experiências vividas. Ao registrar suas memórias, ele cria uma estética literária inovadora por sua narrativa insubmissa, não-linear, marcadamente fragmentada, mas poética. Nos registros, o diálogo intertextual com a tradição cultural é intenso, e destacaremos esse intercâmbio como memória que a literatura tem dela mesma. Nessa relação entre textos, ganha relevo o mítico Orfeu e sua amada Eurídice, que potencializam a poética do livro e congregam o leitor ao texto para uma leitura hermenêutica com base na estética da recepção. Quanto ao aspecto filosófico do trabalho, encontramos apoio nas idéias hermenêuticoontológicas do filósofo Martin Heidegger e sua meditação sobre a obra de arte e a poesia, que contribuem para uma reflexão acerca do evento poético que unifica os fragmentos em Marinheiro de primeira viagem. / The purpose of this work is to do a poetic-philosophical reading of the Osman Lins book Marinheiro de primeira viagem, which is distinguished by its literary experimentalism, and its innovation in the \"travel narrative\". In spite of the fact that the author created this book based on a six month trip in Europe, in 1961, he didn\'t give it the characteristics normally founded in these traditional works which mean: impressions and descriptions of lived experiences. When he writes about his memoirs, he creates a new literary esthetics with a revolutionary narrative totally fragmentary and poetic. In the author\'s notes the intertextual dialogue with cultural tradition is so intensive, that we will stress the value of this interchange as literature memoirs. In this relation between the texts, we will also stress the mythical Orpheus and his beloved Eurydice which increase the poetic in the book and gather the reader with the text for a hermeneutic reading based on the esthetics of the reception. As for the philosophical aspect of this work, we have founded our choices on the philosopher Martin Heidegger hermeneutic-ontological ideas and his meditation on the works of art and the poetry, which contribute to a reflection about the poetic event which unifies the fragments in Marinheiro de primeira viagem.
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