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Teixeira e Sousa e o romance-folhetim: uma leitura de O filho do pescador (1843)Oliveira, Vanderléia da Silva [UNESP] January 2002 (has links) (PDF)
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oliveira_vs_me_assis.pdf: 2569683 bytes, checksum: 2bb38f5c2f0ca9551a6a27a0a3ba8e76 (MD5) / Esta Dissertação aborda a obra O Filho do Pescador (1843), de Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa, e se faz acompanhar de um levantamento bibliográfico da produção literária do autor, dispersa em alguns periódicos do Rio de Janeiro, no período de 1840 a 1860. O trabalho objetiva resgatar a referida obra tendo em vista o seu papel no processo de formação do romance brasileiro, no início do século XIX. A proposta justifica-se pelo fato de que não só esta obra de Teixeira e Sousa, tida como iniciadora da ficção narrativa brasileira, não vem recebendo muito cuidado por parte da crítica (apesar das reedições da mesma), como também, até hoje, não se procedeu ao levantamento tanto da produção do autor, dispersa em periódicos do século XIX, quanto da crítica que aquela recebeu. O trabalho de recuperação da crítica sobre Teixeira e Sousa até o século XX mostra como as opiniões emitidas, desde o XIX, são praticamente as mesmas, o que evidencia a pouca atenção que o autor vem despertando entre os pesquisadores brasileiros. / This paper deals with the novel O Filho do Pescador (1843), by Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa, as well as with a bibliographical survey on his literary production that was dispersed from 1840 to 1860 in some publications in Rio de Janeiro.The objective is the rescue of his work because of its important role in the creation of the Brazilian novel, in the beginnings of the 19th century. The proposition is largely justified because with the work of Teixeira e Sousa the Brazilian narrative fiction begins and literary criticism never gave the due attention to it (despite its so many reprints) and, what's more, no attempt has been made to collect all his writings forgotten in so many magazines and papers of the 19th century, as well as the literary criticism of the time. Collecting all the literary reviews of Teixeira e Sousa's work up to the 20th century demonstrates that the opinions issued since the 19th century are very similar, what makes evident the lack of attention given to the author by brazilian researchers.
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A construção da identidade feminina em Duas Iguais, de Cíntia MoscovichMatté, Manuela 14 August 2014 (has links)
O tema da presente dissertação consiste na análise da construção da identidade e da subjetividade femininas da personagem Clara, narradora-protagonista da obra Duas iguais, de Cíntia Moscovich. Nesse sentido, observa-se como ocorre o processo de afirmação identitária do sujeito feminino representado na obra, considerando-se o contexto sócio-histórico-cultural em que está inserido: uma comunidade regional judaica, à época da ditadura militar brasileira (1964-1985). Para tanto, são discutidos aspectos como memória, região cultural, judaísmo, patriarcalismo, homossexualidade, preconceito, amor, subjetividade e identidade. Servem como aporte teórico a este trabalho os estudos culturais de gênero e a crítica literária feminista, bem como estudos acerca de cultura, identidade e regionalidade. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2015-02-09T11:55:35Z
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Dissertacao Manuela Matté.pdf: 2308167 bytes, checksum: 040b4dc6a0a32f6ebd59c3f16cf317bd (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-09T11:55:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Manuela Matté.pdf: 2308167 bytes, checksum: 040b4dc6a0a32f6ebd59c3f16cf317bd (MD5) / The subject of this dissertation consists of analyzing the female identity and subjectivity construction of the character Clara, protagonist-narrator of the novel Duas iguais, by Cíntia Moscovich. Therefore, it is observed how the process of identity affirmation of the female subject represented in the novel occurs, considering the social, historical and cultural context in which this subject is inserted: a Jewish regional community, during Brazilian military dictatorship years (1964-1985). Aspects regarding memory, cultural region, Judaism, patriarchy, homosexuality, prejudice, love, subjectivity and identity are discussed. Gender studies and feminist critics, studies about culture, identity and regionality are used as theoretical support for this work.
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A construção da identidade feminina em Duas Iguais, de Cíntia MoscovichMatté, Manuela 14 August 2014 (has links)
O tema da presente dissertação consiste na análise da construção da identidade e da subjetividade femininas da personagem Clara, narradora-protagonista da obra Duas iguais, de Cíntia Moscovich. Nesse sentido, observa-se como ocorre o processo de afirmação identitária do sujeito feminino representado na obra, considerando-se o contexto sócio-histórico-cultural em que está inserido: uma comunidade regional judaica, à época da ditadura militar brasileira (1964-1985). Para tanto, são discutidos aspectos como memória, região cultural, judaísmo, patriarcalismo, homossexualidade, preconceito, amor, subjetividade e identidade. Servem como aporte teórico a este trabalho os estudos culturais de gênero e a crítica literária feminista, bem como estudos acerca de cultura, identidade e regionalidade. / The subject of this dissertation consists of analyzing the female identity and subjectivity construction of the character Clara, protagonist-narrator of the novel Duas iguais, by Cíntia Moscovich. Therefore, it is observed how the process of identity affirmation of the female subject represented in the novel occurs, considering the social, historical and cultural context in which this subject is inserted: a Jewish regional community, during Brazilian military dictatorship years (1964-1985). Aspects regarding memory, cultural region, Judaism, patriarchy, homosexuality, prejudice, love, subjectivity and identity are discussed. Gender studies and feminist critics, studies about culture, identity and regionality are used as theoretical support for this work.
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Connections between the gothic and science fiction in Frankenstein, Strange case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde and the island of Dr. MoreauPereira, Ismael Bernardo January 2018 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo estabelecer um diálogo entre três obras da literatura britânica do século XIX: o romance Frankenstein (1818), da autora Mary W. Shelley; a novela O Médico e o Monstro (1886), de autoria de Robert Louis Stevenson; e o romance A Ilha do Dr. Moreau (1896), de H. G. Wells. Tal comparação será feita com base nas convenções advindas dos gêneros Gótico e Ficção científica, presentes nas obras. Como principal alicerce teórico para a definição de gêneros entendem-se as considerações de Tzvetan Todorov, que defende que os gêneros são inevitáveis como horizonte de interpretação, além de serem entidades em constante mudança numa cadeia de influências através da qual novos gêneros são criados a partir de outros pré-existentes. O presente trabalho parte desse pressuposto para determinar de que maneira os gêneros Gótico e Ficção científica estão presentes nas obras, observando como os traços do Gótico, ao se adaptarem através do tempo, deram lugar a convenções ainda semelhantes, mas que já apontavam para o que posteriormente seria considerado um novo gênero literário. Primeiramente, são feitas considerações sobre conceitos de gênero textual/literário através do tempo, as quais mostram o quanto seu estudo permaneceu constante. A seguir são definidas certas convenções dos dois gêneros, assim como o modo como dialogam entre si. A segunda parte do trabalho analisa as duas primeiras obras em ordem cronológica, Frankenstein e O Médico e o Monstro, de maneira a perceber a predominância de convenções do Gótico – especialmente relacionadas ao conflito interior dos personagens, como o "duplo" – ao mesmo tempo que a emergência de temas da ciência, como os de criador/criatura e ambição científica. O último capítulo verifica como a primeira fase da Ficção científica de H. G. Wells em geral e A Ilha do Dr. Moreau em particular resgatam convenções dos dois gêneros supracitados, ao mesmo tempo servindo como consolidador das convenções do último. Conclui-se, portanto, que houve uma evolução que possibilitou a emergência de um novo gênero ligado ao contexto histórico das obras, o que legitima a consideração dos gêneros como entidades mais livres e não restritivas, que podem estar presentes em diversas obras ao mesmo tempo e ampliar seu horizonte de interpretação. / This thesis establishes a dialogue among three books from 19th century British literature: the novel Frankenstein (1818), by M. W. Shelley; the novella Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1886), by Robert Louis Stevenson; and the novel The Island of Dr. Moreau (1896), by H. G. Wells. This comparison is made based on the specific Gothic and Science fiction conventions present in the books. The main theoretical support for the definition of genres employed here comes from Tzvetan Todorov. The author argues that genres are inevitable as horizons of interpretation, entities in constant change which tend to create new genres from pre-existent ones, in a chain of influences. This thesis considers this supposition to determine how Gothic and Science fiction make themselves present in the works analyzed, in a way that Gothic traits, being adapted through time, give way to similar but yet innovative conventions, which subsequently would be considered a new literary genre. Primarily, considerations concerning the concept of genres through history are made, all of which show how this study was kept constant. Hereafter, certain conventions regarding both genres are defined, as well as the manner they dialogue amongst themselves. The second part of the thesis is dedicated to the analysis of Frankenstein and Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, and establishes the predominance of Gothic conventions – especially the ones related to the inner conflict of the characters, such as the "double" –, while considering the emergence of scientific themes, such as the creator/creature relationship and scientific ambition. The last section verifies how the first cycle of H. G. Wells' Science fiction in a broad sense, and The Island of Dr. Moreau in a strict sense, reemploy conventions of both genres, serving to consolidate the latter. Therefore, it is concluded that there was an evolution which enabled the emergence of a new genre, considering the historical contexts and the books analyzed. This consideration justifies genres as wide-ranging, non-restrictive entities, which may be present in various works simultaneously and broaden their horizon of interpretation.
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A geração do humor no conto "No Kaddish for Weinstein" de Woody Allen : scripts semânticos e construção identitáriaMoreira, Cíntia Brunetta 21 August 2014 (has links)
Esta dissertação trata dos mecanismos de geração do humor no conto “No Kaddish for Weinstein” (ALLEN, 1975). É possível identificar nessa narrativa a forte e frequente presença do humor étnico, mais especificamente do humor judaico-americano. Porém acredita-se que este não seja o único tipo de humor de que o autor faz uso, considerando-se também que o humor possui diversos mecanismos e pode emergir de diversas situações. Por essa razão, há a necessidade de não só identificar o humor característico de Woody Allen, mas também analisar o tipo de narrativa que esse escritor constrói em seus contos. Além disso, é necessário verificar a relevância do conhecimento cultural na construção do humor e nas relações identitárias que constituem as personagens e narradores. Partindo do pressuposto de que o humor de WA é singular, surgem as questões desta pesquisa: (a) Quais são os domínios, estratos e parâmetros que tipificam a narrativa de Allen?, (b) Quais os mecanismos de humor que o autor usa em seus contos?, (c) Que elementos linguísticos, culturais, identitários e cognitivos são peças-chave na construção do humor alleniano? A partir dessas questões, surgem questionamentos derivados: por que o humor e o judaísmo estão conectados? Qual a relação entre eles? O objetivo geral da pesquisa é examinar o humor nos contos de Woody Allen e sua relação com elementos sociocognitivos e identitários da cultura judaica e judaico-americana. Os objetivos específicos são (a) analisar a estrutura narrativa dos contos de WA, (b) identificar as características dos tipos de humor no conto alleniano “No Kaddish for Weinstein”, (c) analisar os elementos linguísticos que fazem emergir o humor no conto em questão, (d) relacionar elementos linguísticos e fatores socioculturais no conto do escritor e (e) relacionar os elementos que constituem o humor alleniano. Entre os vários contos pré-analisados de diferentes coletâneas da produção de Allen, escolheu-se o conto “No Kaddish for Weinstein", por ser uma narrativa que reúne características que estão presentes, em maior ou menor grau, em seus contos como um todo. Embora variem as temáticas narrativas, o conto “No Kaddish for Weinstein" pode ser considerado prototípico. Por prototípico, entende-se a propriedade de reunir, de forma bastante condensada, atributos gerais do estilo narrativo do autor. Os resultados demonstram que o autor utiliza uma ampla variedade de mecanismos geradores de humor, tais como: quebra de expectativa do leitor, punch lines e scripts opostos. Quanto as questões identitárias da cultura judaico-americana, são mais salientes as referências à autodepreciação e a costumes próprios desta cultura. Fica evidente a construção de uma narrativa que demanda a evocação de conhecimentos enciclopédicos (frames) por parte do leitor, sem os quais não é possível reconhecer o humor potencial do conto. Todos esses resultados se encontram relacionados com o tipo de estrutura narratológica do conto, segundo o framework do Sistema Cognitivo da Narrativa de Talmy (2000), principalmente em relação ao perfilamento de um leitor que compartilhe de conhecimentos da cultura judaico-americanca e de referências as mais diversas à história e cultura nova-iorquina. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2015-03-30T16:36:07Z
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Dissertacao Cíntia Brunetta Moreira.pdf: 1436905 bytes, checksum: 5f270e4ff2f3d61937e25705566549f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-30T16:36:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Cíntia Brunetta Moreira.pdf: 1436905 bytes, checksum: 5f270e4ff2f3d61937e25705566549f3 (MD5) / This dissertation is about humor mechanisms generation present in the short story “No Kaddish for Weinstein” (ALLEN, 1975). It is possible to identify in the narrative the frequent presence of ethnic humor, more specifically the Jewish-American humor. However, it is believed that this is not the only type of humor the author uses, considering also that humor can emerge from many different mechanisms and situations. For this reason, there is the necessity of not only identifying the characteristic humor of Woody Allen, but also the necessity of analyzing the narrative type built by the author in his short stories. Besides all that, it is necessary to verify the relevance of cultural background in humor generation, as well as in identity relations within characters and narrators. The research questions derive from the presupposition that the humor created by Allen is singular, they are: (a) what are the domains, strata and parameters that typify Allen’s narrative?, (b) what are the humor mechanisms that the author uses in his short stories?, (c) what linguistic, cultural, identity and cognitive elements are essential in the Allenian humor? Other questions rise from these interrogations: why humor and Judaism are connected? What is the relation between them? The general objective of this research is to examine the humor present in Allen’s short stories and its relation with sociocognitive and identity elements of Jewish culture. The specific objectives are (a) to analyze the narrative structure in Allen’s short stories, (b) to identify the characteristics of the type of humor in Allen’s “No Kaddish for Weinstein”, (c) analyze what linguistic elements make humor rise in Allen’s referred short story, (d) make relations between linguistic and sociocultural elements in Allen’s short story and (e) make relations between the elements that constitute allenian humor. Among the many short stories pre-analyzed from different collection books produced by Woody Allen, “No Kaddish for Weinstein” was chosen for being a narrative that encompasses the characteristics that are present, in higher or lower degree, in all his short stories as a whole. Although the narrative themes vary, the short story “No Kaddish for Weinstein" can be considered prototypical. By prototypical it is understood the property of encompassing, in a condensed manner, the general requisites of the narrative style of the author. The results demonstrate that the author makes use of a great variety of humor mechanisms, among them: rupture of the reader’s expectation, punch lines e opposite scripts. In relation to the identity issues of Jewish-American culture, the references to selfhatred and habits are more relevant. It is evident, the construction of a narrative that demands from the reader the evocation of encyclopedic knowledge (frames). Without the recognition of these frames it is not possible to recognize the potential humor of the short story. All the results are related with the narratologic structure type of the short story, according to the framework of the Cognitive Approach to the Analysis of Narrative by Talmy (2000). This is mainly because it permits designing a reader’s profile that shares the knowledges concerning the Jewish-american and New Yorker culture, moreover references about history.
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A leitura dos espaços inóspitos em Alice Munro : corpos (des)habitados e lugares (des)construídosPoletto, Ana Júlia 23 June 2017 (has links)
Alice Munro, ganhadora do prêmio Nobel em 2013, é escritora exclusivamente de contos, e suas narrativas percorrem um imaginário de espaços desnaturalizados que questionam a ordem estabelecida sob um aparente equilíbrio. Esta tese analisa alguns contos das obras: Ódio, amizade, namoro, amor, casamento; Fugitiva; Felicidade demais; O amor de uma boa mulher e Vida querida, para estabelecer um diálogo entre as questões de leitura e o efeito estético produzido, seguindo a corrente de Wolfgang Iser. A busca de uma leitura da écriture féminine se faz necessária na construção de uma alteridade radical, o que permite repensar as questões de gênero e espaço. O texto, como fronteira e paisagem literária, nos permite pensar de que forma a leitura se transforma em espaço necessário para a compreensão do Outro. O percurso no imaginário de Alice Munro tem como ponto de partida o espaço, passando pelo lugar, delineando um corpo até chegar ao rosto, espaço último de alteridade. Desenvolvemos uma categoria denominada em nossa pesquisa como lítero-corpóreo, espaço fronteiriço entre uma materialidade corpórea, e a leitura que transforma as realidades vividas. As correntes literárias de espaço que utilizamos são diálogos entre literatura, geografia e filosofia: Luis Alberto Brandão, Doreen Massey e Gaston Bachelard são alguns dos teóricos que embasam a pesquisa. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2017-09-01T12:19:41Z
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Tese Ana Júlia Poletto.pdf: 1865019 bytes, checksum: bbf5aab52f5237cca265b704fd64c677 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-01T12:19:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-09-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES. / Alice Munro, lauréat du prix Nobel en 2013, est écrivain exclusivement de contes, et ses récits présentent un imaginaire d’espaces dénaturés qui remettent en question l'ordre établi dans un équilibre apparent. Cette thèse se propose d'analyser quelques contes des œuvres : Un peu, beaucoup, pas du tout ; Fugitives; Trop de bonheur; L'Amour d'une honnête femme ; et Rien que la viepour établir un dialogue entre les questions de lecture et l'effet esthétique produit, selon la théorie isérienne. La recherche d'une lecture de l'écriture féminine est nécessaire pour construire une altérité radicale, ce qui permet de repenser le genre et l'espace. Le texte, tel que la frontière et le paysage littéraire, nous permet de réfléchir sur la façon dont la lecture devient l'espace nécessaire à la compréhension de l’Autre. Le parcours dans l’imaginaire de Alice Munro a comme point de départ l’espace, a suivre le lieu, les corps jusqu’à arriver au visage, l’espace dernier de l’altérité. Nous avons développé une categorie que nous appelons ‘litero-corporel’, l’espace de frontière dans une matérialité corporel et la lecture pour transformer la réalité. Nous avons faire un dialogue entre la littérature, la géographie et la philosophie: Luis Alberto Brandão, Doreen Massey et Gaston Bachelard sont certains des penseurs que nous utilisons dans notre thèse.
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A leitura dos espaços inóspitos em Alice Munro : corpos (des)habitados e lugares (des)construídosPoletto, Ana Júlia 23 June 2017 (has links)
Alice Munro, ganhadora do prêmio Nobel em 2013, é escritora exclusivamente de contos, e suas narrativas percorrem um imaginário de espaços desnaturalizados que questionam a ordem estabelecida sob um aparente equilíbrio. Esta tese analisa alguns contos das obras: Ódio, amizade, namoro, amor, casamento; Fugitiva; Felicidade demais; O amor de uma boa mulher e Vida querida, para estabelecer um diálogo entre as questões de leitura e o efeito estético produzido, seguindo a corrente de Wolfgang Iser. A busca de uma leitura da écriture féminine se faz necessária na construção de uma alteridade radical, o que permite repensar as questões de gênero e espaço. O texto, como fronteira e paisagem literária, nos permite pensar de que forma a leitura se transforma em espaço necessário para a compreensão do Outro. O percurso no imaginário de Alice Munro tem como ponto de partida o espaço, passando pelo lugar, delineando um corpo até chegar ao rosto, espaço último de alteridade. Desenvolvemos uma categoria denominada em nossa pesquisa como lítero-corpóreo, espaço fronteiriço entre uma materialidade corpórea, e a leitura que transforma as realidades vividas. As correntes literárias de espaço que utilizamos são diálogos entre literatura, geografia e filosofia: Luis Alberto Brandão, Doreen Massey e Gaston Bachelard são alguns dos teóricos que embasam a pesquisa. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES. / Alice Munro, lauréat du prix Nobel en 2013, est écrivain exclusivement de contes, et ses récits présentent un imaginaire d’espaces dénaturés qui remettent en question l'ordre établi dans un équilibre apparent. Cette thèse se propose d'analyser quelques contes des œuvres : Un peu, beaucoup, pas du tout ; Fugitives; Trop de bonheur; L'Amour d'une honnête femme ; et Rien que la viepour établir un dialogue entre les questions de lecture et l'effet esthétique produit, selon la théorie isérienne. La recherche d'une lecture de l'écriture féminine est nécessaire pour construire une altérité radicale, ce qui permet de repenser le genre et l'espace. Le texte, tel que la frontière et le paysage littéraire, nous permet de réfléchir sur la façon dont la lecture devient l'espace nécessaire à la compréhension de l’Autre. Le parcours dans l’imaginaire de Alice Munro a comme point de départ l’espace, a suivre le lieu, les corps jusqu’à arriver au visage, l’espace dernier de l’altérité. Nous avons développé une categorie que nous appelons ‘litero-corporel’, l’espace de frontière dans une matérialité corporel et la lecture pour transformer la réalité. Nous avons faire un dialogue entre la littérature, la géographie et la philosophie: Luis Alberto Brandão, Doreen Massey et Gaston Bachelard sont certains des penseurs que nous utilisons dans notre thèse.
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A geração do humor no conto "No Kaddish for Weinstein" de Woody Allen : scripts semânticos e construção identitáriaMoreira, Cíntia Brunetta 21 August 2014 (has links)
Esta dissertação trata dos mecanismos de geração do humor no conto “No Kaddish for Weinstein” (ALLEN, 1975). É possível identificar nessa narrativa a forte e frequente presença do humor étnico, mais especificamente do humor judaico-americano. Porém acredita-se que este não seja o único tipo de humor de que o autor faz uso, considerando-se também que o humor possui diversos mecanismos e pode emergir de diversas situações. Por essa razão, há a necessidade de não só identificar o humor característico de Woody Allen, mas também analisar o tipo de narrativa que esse escritor constrói em seus contos. Além disso, é necessário verificar a relevância do conhecimento cultural na construção do humor e nas relações identitárias que constituem as personagens e narradores. Partindo do pressuposto de que o humor de WA é singular, surgem as questões desta pesquisa: (a) Quais são os domínios, estratos e parâmetros que tipificam a narrativa de Allen?, (b) Quais os mecanismos de humor que o autor usa em seus contos?, (c) Que elementos linguísticos, culturais, identitários e cognitivos são peças-chave na construção do humor alleniano? A partir dessas questões, surgem questionamentos derivados: por que o humor e o judaísmo estão conectados? Qual a relação entre eles? O objetivo geral da pesquisa é examinar o humor nos contos de Woody Allen e sua relação com elementos sociocognitivos e identitários da cultura judaica e judaico-americana. Os objetivos específicos são (a) analisar a estrutura narrativa dos contos de WA, (b) identificar as características dos tipos de humor no conto alleniano “No Kaddish for Weinstein”, (c) analisar os elementos linguísticos que fazem emergir o humor no conto em questão, (d) relacionar elementos linguísticos e fatores socioculturais no conto do escritor e (e) relacionar os elementos que constituem o humor alleniano. Entre os vários contos pré-analisados de diferentes coletâneas da produção de Allen, escolheu-se o conto “No Kaddish for Weinstein", por ser uma narrativa que reúne características que estão presentes, em maior ou menor grau, em seus contos como um todo. Embora variem as temáticas narrativas, o conto “No Kaddish for Weinstein" pode ser considerado prototípico. Por prototípico, entende-se a propriedade de reunir, de forma bastante condensada, atributos gerais do estilo narrativo do autor. Os resultados demonstram que o autor utiliza uma ampla variedade de mecanismos geradores de humor, tais como: quebra de expectativa do leitor, punch lines e scripts opostos. Quanto as questões identitárias da cultura judaico-americana, são mais salientes as referências à autodepreciação e a costumes próprios desta cultura. Fica evidente a construção de uma narrativa que demanda a evocação de conhecimentos enciclopédicos (frames) por parte do leitor, sem os quais não é possível reconhecer o humor potencial do conto. Todos esses resultados se encontram relacionados com o tipo de estrutura narratológica do conto, segundo o framework do Sistema Cognitivo da Narrativa de Talmy (2000), principalmente em relação ao perfilamento de um leitor que compartilhe de conhecimentos da cultura judaico-americanca e de referências as mais diversas à história e cultura nova-iorquina. / This dissertation is about humor mechanisms generation present in the short story “No Kaddish for Weinstein” (ALLEN, 1975). It is possible to identify in the narrative the frequent presence of ethnic humor, more specifically the Jewish-American humor. However, it is believed that this is not the only type of humor the author uses, considering also that humor can emerge from many different mechanisms and situations. For this reason, there is the necessity of not only identifying the characteristic humor of Woody Allen, but also the necessity of analyzing the narrative type built by the author in his short stories. Besides all that, it is necessary to verify the relevance of cultural background in humor generation, as well as in identity relations within characters and narrators. The research questions derive from the presupposition that the humor created by Allen is singular, they are: (a) what are the domains, strata and parameters that typify Allen’s narrative?, (b) what are the humor mechanisms that the author uses in his short stories?, (c) what linguistic, cultural, identity and cognitive elements are essential in the Allenian humor? Other questions rise from these interrogations: why humor and Judaism are connected? What is the relation between them? The general objective of this research is to examine the humor present in Allen’s short stories and its relation with sociocognitive and identity elements of Jewish culture. The specific objectives are (a) to analyze the narrative structure in Allen’s short stories, (b) to identify the characteristics of the type of humor in Allen’s “No Kaddish for Weinstein”, (c) analyze what linguistic elements make humor rise in Allen’s referred short story, (d) make relations between linguistic and sociocultural elements in Allen’s short story and (e) make relations between the elements that constitute allenian humor. Among the many short stories pre-analyzed from different collection books produced by Woody Allen, “No Kaddish for Weinstein” was chosen for being a narrative that encompasses the characteristics that are present, in higher or lower degree, in all his short stories as a whole. Although the narrative themes vary, the short story “No Kaddish for Weinstein" can be considered prototypical. By prototypical it is understood the property of encompassing, in a condensed manner, the general requisites of the narrative style of the author. The results demonstrate that the author makes use of a great variety of humor mechanisms, among them: rupture of the reader’s expectation, punch lines e opposite scripts. In relation to the identity issues of Jewish-American culture, the references to selfhatred and habits are more relevant. It is evident, the construction of a narrative that demands from the reader the evocation of encyclopedic knowledge (frames). Without the recognition of these frames it is not possible to recognize the potential humor of the short story. All the results are related with the narratologic structure type of the short story, according to the framework of the Cognitive Approach to the Analysis of Narrative by Talmy (2000). This is mainly because it permits designing a reader’s profile that shares the knowledges concerning the Jewish-american and New Yorker culture, moreover references about history.
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Instinto e asfalto : os contos impuros de Feliz ano novo, de Rubem FonsecaCoronel, Luciana Paiva January 1998 (has links)
Esta dissertação pretende comprovar a existência de uma relação profunda entre o texto ficcional dos contos de Feliz Ano Novo, publicado em 1975, e o contexto histórico da época. Partindo de um panorama da produção artística e cultural dos anos 60 e 70, o trabalho insere as opções temático-formais desta obra no referido contexto histórico e artístico e busca evidenciar a maneira pela qual tal contexto se faz presente na linguagem da obra, que recria artisticamente a tensão e a violência do período. A linguagem configura um discurso metaficcional que contém, em sua forma banal e calculada, uma profunda reflexão sobre o papel da literatura no mundo mercantilizado que a cerca. Assim, através da metalinguagem, a narrativa dos contos problematiza a História e realiza uma das poucas formas de subversão ainda ao alcance de um produto artístico: escapar ao destino de ser um mero bem de consumo e converterse em instrumento de problematização da própria lógica dos bens culturais de consumo.
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Instinto e asfalto : os contos impuros de Feliz ano novo, de Rubem FonsecaCoronel, Luciana Paiva January 1998 (has links)
Esta dissertação pretende comprovar a existência de uma relação profunda entre o texto ficcional dos contos de Feliz Ano Novo, publicado em 1975, e o contexto histórico da época. Partindo de um panorama da produção artística e cultural dos anos 60 e 70, o trabalho insere as opções temático-formais desta obra no referido contexto histórico e artístico e busca evidenciar a maneira pela qual tal contexto se faz presente na linguagem da obra, que recria artisticamente a tensão e a violência do período. A linguagem configura um discurso metaficcional que contém, em sua forma banal e calculada, uma profunda reflexão sobre o papel da literatura no mundo mercantilizado que a cerca. Assim, através da metalinguagem, a narrativa dos contos problematiza a História e realiza uma das poucas formas de subversão ainda ao alcance de um produto artístico: escapar ao destino de ser um mero bem de consumo e converterse em instrumento de problematização da própria lógica dos bens culturais de consumo.
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