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Romance de Melusina: linhagem, penitência e poder / Romance of Melusina: lineage, penitence and power

Amaral, Flávia Aparecida 19 September 2007 (has links)
No ano de 1392, João d\'Arras começa a escrever um romance a pedido de um poderoso príncipe francês e conhecido mecenas da época: o duque João de Berry. Essa obra descreve a fundação de uma fortaleza e conta as aventuras da linhagem que lá se originou: os Lusignan. No entanto, aquela não era uma história de pessoas comuns. Os Lusignan eram descendentes da fada Melusina que todos os sábados se transformava em serpente da cintura para baixo. Mas Romance de Melusina ou a História dos Lusignan não deve ser interpretado tendo em vista apenas o aspecto surpreendente da história narrada. O interesse do duque de Berry em encomendar uma narrativa dessa natureza é de importância fundamental para que se compreenda o motivo pelo qual se elaborou uma narrativa sobre uma linhagem, cujos descendentes já haviam se extinguido na França. O objetivo desse trabalho é a análise do Romance de Melusina, sob o ponto de vista histórico, levando em conta a especificidade desse gênero narrativo e as estratégias textuais do autor na construção dessa história. Nela são marcantes as idéias de linhagem, pecado e penitência e a forma como são evocadas para ligar os Lusignan a sua ancestral mítica, Melusina. Algumas questões como a justiça, a guerra e as Cruzadas estão presentes nesse romance tendo relação com o contexto de sua elaboração. / In the year of 1392, João D\'Arras starts to write a romance at request of a powerful prince and known patron of the period: the duke of Berry. That work describes the foundation of a fortress and tells the adventures of a lineage that there originated itself: the Lusignan. However, that was not a story of ordinary people. The Lusignan were the descendant of the fairy Melusina that, every Saturday, turned into a serpent from her waist to below. The Romance of Melusina or the History of the Lusignan must not be interpreted only by having in mind the surprising aspect of the story narrated. The interest of the Duke of Berry in ordering a narrative of that nature is of fundamental importance so that can be understood the motivation behind the creation of a story about a lineage that had already been extinguished in France. The purpose of this work is the analysis of the Romance of Melusina under the historical perspective, taking in consideration the particularity of its narrative type and the author\'s textual strategies in the production of that story. In the romance are quite notable the ideas of lineage, sin, and penitence and the way they are evoked to connect the Lusignan to their mythical ancestor, Melusina. Some questions such as justice, war and the Crusades that are noticed in the Romance of Melusina have an important connection with the context of its creation.
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A traição nas canções de gesta e o fortalecimento da monarquia capetíngia: França, 1180-1328 / Treason in the Songs of Geste and the Strengthening of Capetingian Monarchy: France, 1180-1328

Arias, Ademir Aparecido de Moraes 13 April 2016 (has links)
A traição é um tema que temos estudado já faz algum tempo, utilizando como fontes as Canções de Gesta, um gênero literário poético corrente nas regiões que compunham o reino da França, entre o século XI e o século XV. O período áureo dessa poesia coincidiu com o governo da dinastia conhecida como dos Capetos diretos, cujo reinado e sucessão de pai para filho persistiu sem interrupção de 987 até 1328. Criadas e difundidas nos diversos senhorios territoriais da França, em especial no norte do reino, as Canções de Gesta tratavam em seus enredos de vários problemas de ordem moral e política vigentes na época. Em uma sociedade cuja coesão, ao menos na sua camada governante, era baseada na fidelidade e na criação de laços vassálicos, a traição constituía uma grave ameaça à estabilidade e à paz. Tanto a moral cristã quanto a moral cavaleiresca condenavam quem a praticasse, mas isso não evitou a sua constante ocorrência. Estudamos cinco poemas épicos: a Chanson de Roland (c. 1100), o Girart de Vienne (1180-1185), o Renaut de Montauban (início do século XIII), o Gaydon (1230- 1240) e o Jehan de Lançon (metade do século XIII). O Roland, sendo o mais antigo desses poemas, apresenta um monarca respeitado e difere dos poemas posteriores, cujos enredos valorizam os personagens conhecidos desde o século XIX como Vassalos Rebeldes. Da análise da traição nessa poesia e da relação entre vassalos e o rei pudemos extrair alguns pontos importantes. De início o ligado à questão vocabular, pois traïson / traïtre / traïr designam um dos mais graves crimes ali descritos, graças a sua ligação com a tradição neotestamentária da entrega de Jesus por Judas Iscariotis, suplantando outros termos de origem latina ou não (proditio, felonie). Nas Canções, a traição é dirigida primeiramente contra os barões e cavaleiros sendo os seus executores da mesma condição social de suas vítimas. Só tardiamente ela denomina um atentado contra o monarca. Outro ponto é a defesa, nos poemas, do direito à guerra ao senhor caso este não cumprisse suas obrigações de justiça para com seu vassalo. Assim, os heróis em luta contra Carlos Magno não eram mostrados pelo poeta como traidores e sim como vítimas de uma perseguição. Esses cavaleiros conservavam o respeito pelo seu senhor e aspiravam ser perdoados e reintegrados à corte régia. A responsabilidade pelas traições era direcionada para uma linhagem específica, a de Ganelon, responsável pelo desastre de Roncesvales na Chanson de Roland. Mas se aqui a traição fora um crime individual, desde fim do século XII há um trabalho de readaptação no qual o fato de se pertencer a essa família já tornava o personagem passível de ser um traidor. As suas traições podiam ir da falsa acusação até ao envenenamento de outros personagens. A prova da traição se dava frequentemente através do duelo judicial e os culpados, além de condenados à morte, podiam ter os corpos destruídos para evitar a ressurreição no final dos tempos. / Treason is a theme that we have been studying for some time, using as sources the Songs of Geste, a poetic genre current in the regions that made up the Frances kingdom, between the eleventh and the fifteenth centuries. That poetrys golden period coincided as the dynasty of government known as the \"direct Capetian\" which reign and father to son succession persisted without interruption from 987 to 1328. Created and disseminated in the various Frances territorial manorials, especially in the northern kingdom, the Songs of Geste treated in their plots of various problems of moral and political force at that time. In a society whose cohesion, at least in its ruling layer, was based on loyalty and creating vassalian ties, treason constituted a serious threat to stability and peace. Both Christian morality as the moral chivalry condemned those who practiced it, but that did not stop their constant occurrence. We studied five epic poems: the Chanson de Roland (C1100), the Girart de Vienne (1180-1185), the Renaut de Montauban (early thirteenth century), the Gaydon (1230-1240) and Jehan de Lançon (half of the century XIII). Roland, is the oldest of those poems, has a respected monarch, and differs from the later poems whose plots value the characters known since the nineteenth century as \"Vassals Rebels\". From the analysis of treason in this poetry and the relationship between vassals and the king, we could draw some important points. Initially the connected to the vocabulary question because traïson / traître / traïr designate one of the most serious crimes described there, thanks to its connection with the neo testamentary tradition of Jesus delivery by Judas Iscariot, supplanting other terms Latin or not (proditio, felonie). In Chansons, the treason is primarily directed against the barons and knights and the executors are of the same social condition of their victims. Only belatedly it calls an attack against the monarch. Another point is the defense, in the poems, from the right to the war to the lord if he does not achieve his justices obligations to his vassal. Thus, the heroes in the fight against Charlemagne were not shown by the poet as traitors but as victims of persecution. Those knights keep respect for their master and aspire to be forgiven and reintegrated to the royal court. Responsibility for treason is directed to a specific lineage, that of Ganelon, responsible for Roncesvales disaster in the Chanson de Roland. But if here the treason was an individual crime, since the end of the twelfth century there is a readjustment work in which the fact of belonging to that family already makes the character capable of being a traitor. Their treasons can go from false accusation to the poisoning of other characters. The proof of treason is often done through the judicial duel and the guilty, beyond sentenced to death, they might have their bodies destroyed to prevent the resurrection at the end of time.
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A traição nas canções de gesta e o fortalecimento da monarquia capetíngia: França, 1180-1328 / Treason in the Songs of Geste and the Strengthening of Capetingian Monarchy: France, 1180-1328

Ademir Aparecido de Moraes Arias 13 April 2016 (has links)
A traição é um tema que temos estudado já faz algum tempo, utilizando como fontes as Canções de Gesta, um gênero literário poético corrente nas regiões que compunham o reino da França, entre o século XI e o século XV. O período áureo dessa poesia coincidiu com o governo da dinastia conhecida como dos Capetos diretos, cujo reinado e sucessão de pai para filho persistiu sem interrupção de 987 até 1328. Criadas e difundidas nos diversos senhorios territoriais da França, em especial no norte do reino, as Canções de Gesta tratavam em seus enredos de vários problemas de ordem moral e política vigentes na época. Em uma sociedade cuja coesão, ao menos na sua camada governante, era baseada na fidelidade e na criação de laços vassálicos, a traição constituía uma grave ameaça à estabilidade e à paz. Tanto a moral cristã quanto a moral cavaleiresca condenavam quem a praticasse, mas isso não evitou a sua constante ocorrência. Estudamos cinco poemas épicos: a Chanson de Roland (c. 1100), o Girart de Vienne (1180-1185), o Renaut de Montauban (início do século XIII), o Gaydon (1230- 1240) e o Jehan de Lançon (metade do século XIII). O Roland, sendo o mais antigo desses poemas, apresenta um monarca respeitado e difere dos poemas posteriores, cujos enredos valorizam os personagens conhecidos desde o século XIX como Vassalos Rebeldes. Da análise da traição nessa poesia e da relação entre vassalos e o rei pudemos extrair alguns pontos importantes. De início o ligado à questão vocabular, pois traïson / traïtre / traïr designam um dos mais graves crimes ali descritos, graças a sua ligação com a tradição neotestamentária da entrega de Jesus por Judas Iscariotis, suplantando outros termos de origem latina ou não (proditio, felonie). Nas Canções, a traição é dirigida primeiramente contra os barões e cavaleiros sendo os seus executores da mesma condição social de suas vítimas. Só tardiamente ela denomina um atentado contra o monarca. Outro ponto é a defesa, nos poemas, do direito à guerra ao senhor caso este não cumprisse suas obrigações de justiça para com seu vassalo. Assim, os heróis em luta contra Carlos Magno não eram mostrados pelo poeta como traidores e sim como vítimas de uma perseguição. Esses cavaleiros conservavam o respeito pelo seu senhor e aspiravam ser perdoados e reintegrados à corte régia. A responsabilidade pelas traições era direcionada para uma linhagem específica, a de Ganelon, responsável pelo desastre de Roncesvales na Chanson de Roland. Mas se aqui a traição fora um crime individual, desde fim do século XII há um trabalho de readaptação no qual o fato de se pertencer a essa família já tornava o personagem passível de ser um traidor. As suas traições podiam ir da falsa acusação até ao envenenamento de outros personagens. A prova da traição se dava frequentemente através do duelo judicial e os culpados, além de condenados à morte, podiam ter os corpos destruídos para evitar a ressurreição no final dos tempos. / Treason is a theme that we have been studying for some time, using as sources the Songs of Geste, a poetic genre current in the regions that made up the Frances kingdom, between the eleventh and the fifteenth centuries. That poetrys golden period coincided as the dynasty of government known as the \"direct Capetian\" which reign and father to son succession persisted without interruption from 987 to 1328. Created and disseminated in the various Frances territorial manorials, especially in the northern kingdom, the Songs of Geste treated in their plots of various problems of moral and political force at that time. In a society whose cohesion, at least in its ruling layer, was based on loyalty and creating vassalian ties, treason constituted a serious threat to stability and peace. Both Christian morality as the moral chivalry condemned those who practiced it, but that did not stop their constant occurrence. We studied five epic poems: the Chanson de Roland (C1100), the Girart de Vienne (1180-1185), the Renaut de Montauban (early thirteenth century), the Gaydon (1230-1240) and Jehan de Lançon (half of the century XIII). Roland, is the oldest of those poems, has a respected monarch, and differs from the later poems whose plots value the characters known since the nineteenth century as \"Vassals Rebels\". From the analysis of treason in this poetry and the relationship between vassals and the king, we could draw some important points. Initially the connected to the vocabulary question because traïson / traître / traïr designate one of the most serious crimes described there, thanks to its connection with the neo testamentary tradition of Jesus delivery by Judas Iscariot, supplanting other terms Latin or not (proditio, felonie). In Chansons, the treason is primarily directed against the barons and knights and the executors are of the same social condition of their victims. Only belatedly it calls an attack against the monarch. Another point is the defense, in the poems, from the right to the war to the lord if he does not achieve his justices obligations to his vassal. Thus, the heroes in the fight against Charlemagne were not shown by the poet as traitors but as victims of persecution. Those knights keep respect for their master and aspire to be forgiven and reintegrated to the royal court. Responsibility for treason is directed to a specific lineage, that of Ganelon, responsible for Roncesvales disaster in the Chanson de Roland. But if here the treason was an individual crime, since the end of the twelfth century there is a readjustment work in which the fact of belonging to that family already makes the character capable of being a traitor. Their treasons can go from false accusation to the poisoning of other characters. The proof of treason is often done through the judicial duel and the guilty, beyond sentenced to death, they might have their bodies destroyed to prevent the resurrection at the end of time.
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As várias viagens de Odorico : produção e assimilação de uma narrativa de viagem do século XIV

Ferrari, Fernando Ponzi January 2014 (has links)
O Relatio de Odorico de Pordenone (1330) foi uma das narrativas de viagem mais copiadas durante a Idade Média, mas não obteve um impacto semelhante na literatura medieval que outros viajantes menos reproduzidos conquistaram. Baseado nesta aparente contradição, esta dissertação pretende investigar a difusão de ideias nos séculos XIV e XV a partir deste livro. A pesquisa é dividida em duas partes de dois capítulos cada. Na primeira parte, analisamos os aspectos internos do texto em suas contingências de sua elaboração, características formais, opções retóricas e diálogos que estabelece com a escolástica, hagiografias e outros textos de viagem. Nos capítulos da segunda parte, buscamos o impacto que o friuliano exerceu sobre seu público, examinando a distribuição e anotações de suas reproduções, e, finalmente, a forma com que é aceito, refutado ou usado sem o devido crédito em quatro obras posteriores. Em nossa conclusão, tecemos as diferentes estratégias de apropriação dos conteúdos observados e a forma com que modificaram as ideias iniciais de nosso objeto de estudo. / O Relatio de Odorico de Pordenone (1330) foi uma das narrativas de viagem mais copiadas durante a Idade Média, mas não obteve um impacto semelhante na literatura medieval que outros viajantes menos reproduzidos conquistaram. Baseado nesta aparente contradição, esta dissertação pretende investigar a difusão de ideias nos séculos XIV e XV a partir deste livro. A pesquisa é dividida em duas partes de dois capítulos cada. Na primeira parte, analisamos os aspectos internos do texto em suas contingências de sua elaboração, características formais, opções retóricas e diálogos que estabelece com a escolástica, hagiografias e outros textos de viagem. Nos capítulos da segunda parte, buscamos o impacto que o friuliano exerceu sobre seu público, examinando a distribuição e anotações de suas reproduções, e, finalmente, a forma com que é aceito, refutado ou usado sem o devido crédito em quatro obras posteriores. Em nossa conclusão, tecemos as diferentes estratégias de apropriação dos conteúdos observados e a forma com que modificaram as ideias iniciais de nosso objeto de estudo.
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Superstición y tabú en la sociedad celto-irlandesa medieval, a través del poema épico: “La destrucción de la Hospedería de Da Derga´s” (1100 d.C.)

Palacios Q., Enrique January 2006 (has links)
En este estudio en particular hemos tomado como objeto de análisis el poema épico irlandés “La destrucción de la Hospedería de Da Derga´s”, escrito en el siglo XI, pero como sucede en la mayoría de estos casos, este texto no hace sino reactualizar relatos elementales mucho más antiguos. La decisión no es arbitraria, por el contrario, se fundamenta en la riqueza histórica y literaria de esta obra en cuanto a forma y contenido, pues consideramos que a partir de ella podemos ahondar en el conocimiento que tenemos de la sociedad celto-irlandesa en la época medieval. No nos interesa mayormente el correlato histórico-social de la pieza, ni un análisis estructural de la misma, sino que pretendemos a partir de ella acceder, aunque solo sea parcialmente, a la dimensión sicológica y mental de esta sociedad, y ahondar en ello precisamente a través de sus sistemas de creencias, que creemos, quedan manifiestos a través del lenguaje mítico y literario.
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Paraíso e inferno: releituras do imaginário medieval em A Dama Pé-de-cabra / Heaven and hell: another readings of medieval imaginary in The Lady with the Cloven Hoof

Dezidério, Felipe Hélio da Silva January 2013 (has links)
DEZIDÉRIO, Felipe Hélio da Silva. Paraíso e inferno: releituras do imaginário medieval em A Dama Pé-de-cabra. 2013. 114f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-17T17:19:44Z No. of bitstreams: 1 2013_di_fhsdesidério.pdf: 596342 bytes, checksum: 37d571bbc36b5b307b3665eceeacebdd (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-05-18T12:19:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_di_fhsdesidério.pdf: 596342 bytes, checksum: 37d571bbc36b5b307b3665eceeacebdd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-18T12:19:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_di_fhsdesidério.pdf: 596342 bytes, checksum: 37d571bbc36b5b307b3665eceeacebdd (MD5) Previous issue date: 2013 / This dissertation has as investigative goal the work of interpretation of medieval sources done by Alexander Herculano while composing “The Lady with the Cloven Hoof”. It is seen that the narrative recovers part of the medieval imaginary present in the genealogical text. As result of trying to recreate the medieval way of noticing reality, the settings and characters of the narrative simbolize and mark a conception of medieval world, ilustrated sometimes by the presence of supernatural phenomena through the story. Therefore, it is the interest of this dissertation to point out which measurement of the author’s romantic perspective alters or retakes the medieval meanings that imply the narrative’s structure. Eventually, another investigated point through this work will be the way that the dualism of medieval thought between the sacred and the profane, center and periphery, countryside and city, male and female are retrivied and structure character’s behavior from the narrative. The events of fantastic marvelous character present in the story would be a result of the confrontation between these opposite pairs. Part of this duel occurs in desolated or wild settings that coincide with the manifestation of supernatural phenomena in some moments; fact that allows pondering a probable relation between wild settings and the occurrence of fantastic marvelous events in the plot. The analysis of these narrative elements will be sustained by the perspective of the mentality and of the imaginary, terms coined and developed through the 60s by the participants of History of Mentalities, which features names such as Jacques Le Goff and Georges Duby. The concepts of this historical trend allow aproximations to Literature, as a way that the elements ordered in the virtuality of the literary text and its intern relations are investigated inside of a subtle web of representations that allow retrieving and interpreting part of the meanings of implied sources to the literary work, such as setting, time, characters and the way how these structures relate in the narrative’s plot. / A presente dissertação tem por objeto de investigação o trabalho de interpretação das fontes medievais realizado por Alexandre Herculano na composição de “A Dama Pé-de-cabra”, visto que a narrativa recupera parte do imaginário medieval presente no texto genealógico. Como resultado da tentativa de recriação do modo medieval de se perceber a realidade, os espaços e personagens da narrativa simbolizam e marcam uma concepção de mundo medieval, ilustrada, por vezes, pela presença do sobrenatural ao longo da história. É de interesse desta dissertação, portanto, apontar em que medida a perspectiva romântica do autor altera ou retoma os significados medievais que subjazem à estrutura da narrativa. Por fim, outro ponto investigado ao longo desta dissertação será o modo como o dualismo do pensamento medieval entre o sagrado e o profano, centro e periferia, campo e cidade, masculino e feminino são recuperados e estruturam o comportamento das personagens da narrativa. Os eventos de caráter maravilhoso presentes na história seriam uma resultante do enfrentamento entre esses pares opostos. Parte desse duelo ocorre em espaços ermos ou silvestres que coincidem com as manifestações do sobrenatural em algumas cenas; fato que permite cogitar uma provável relação existente entre espaços selvagens e a ocorrência de eventos maravilhosos no enredo. As análises desses elementos narrativos serão amparadas pela perspectiva da mentalidade e do imaginário, termos cunhados e desenvolvidos ao longo da década de 60 pelos participantes da História das Mentalidades, da qual se destacam os nomes de Jacques Le Goff e Georges Duby. Os conceitos dessa vertente histórica permitem aproximações com a Literatura, de modo que os elementos dispostos na virtualidade do texto literário e suas relações internas são investigados dentro de uma rede sutil de representações que permitem recuperar e interpretar parte dos significados das fontes subjacentes ao trabalho literário, tais quais espaço, tempo e personagens e o modo como essas estruturas se relacionam no enredo da narrativa.
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As várias viagens de Odorico : produção e assimilação de uma narrativa de viagem do século XIV

Ferrari, Fernando Ponzi January 2014 (has links)
O Relatio de Odorico de Pordenone (1330) foi uma das narrativas de viagem mais copiadas durante a Idade Média, mas não obteve um impacto semelhante na literatura medieval que outros viajantes menos reproduzidos conquistaram. Baseado nesta aparente contradição, esta dissertação pretende investigar a difusão de ideias nos séculos XIV e XV a partir deste livro. A pesquisa é dividida em duas partes de dois capítulos cada. Na primeira parte, analisamos os aspectos internos do texto em suas contingências de sua elaboração, características formais, opções retóricas e diálogos que estabelece com a escolástica, hagiografias e outros textos de viagem. Nos capítulos da segunda parte, buscamos o impacto que o friuliano exerceu sobre seu público, examinando a distribuição e anotações de suas reproduções, e, finalmente, a forma com que é aceito, refutado ou usado sem o devido crédito em quatro obras posteriores. Em nossa conclusão, tecemos as diferentes estratégias de apropriação dos conteúdos observados e a forma com que modificaram as ideias iniciais de nosso objeto de estudo. / O Relatio de Odorico de Pordenone (1330) foi uma das narrativas de viagem mais copiadas durante a Idade Média, mas não obteve um impacto semelhante na literatura medieval que outros viajantes menos reproduzidos conquistaram. Baseado nesta aparente contradição, esta dissertação pretende investigar a difusão de ideias nos séculos XIV e XV a partir deste livro. A pesquisa é dividida em duas partes de dois capítulos cada. Na primeira parte, analisamos os aspectos internos do texto em suas contingências de sua elaboração, características formais, opções retóricas e diálogos que estabelece com a escolástica, hagiografias e outros textos de viagem. Nos capítulos da segunda parte, buscamos o impacto que o friuliano exerceu sobre seu público, examinando a distribuição e anotações de suas reproduções, e, finalmente, a forma com que é aceito, refutado ou usado sem o devido crédito em quatro obras posteriores. Em nossa conclusão, tecemos as diferentes estratégias de apropriação dos conteúdos observados e a forma com que modificaram as ideias iniciais de nosso objeto de estudo.
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Escenas de escritura visionaria: Hildegard de Bingen y William Blake

Picón Bruno, Daniela January 2009 (has links)
La siguiente investigación se centra en el estudio de las escenas de escritura de dos autores cuyas obras podemos denominar visionarias, ellos son Hildegard von Bingen (1098-1179) y William Blake (1757-1827). El estudio del momento en que estos dos autores pusieron por escrito lo que ellos experimentaron como revelación divina, utilizando diferentes soportes escriturarios, nos lleva a comprender, por una parte, cómo es que concibieron la escritura de revelación, a partir de dos contextos distantes en el tiempo, pero también nos permite realizar un análisis que espera establecer las similitudes existentes entre ambos autores, como depositarios de la tradición visionaria. El estudio de la escena de escritura como tal, que tiene lugar luego de la visión (a la cual ambos se refirieron en varias instancias) pero también de las escenas de escritura presentes en su obra misma -tanto en el texto como en la imagen visual- nos lleva a comprender cómo es que la elaboración escrita (y visual) de las visiones se hace parte fundamental del proceso creativo de la experiencia visionaria y el modo en que la elección de una forma particular de transmisión escrita de las visiones condiciona también una forma de comunicación y recepción por parte de los lectores, la que está íntimamente relacionada con el mensaje que se espera transmitir a través de los textos visionarios.
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Ceremonias de escritura: Actos de habla y técnica confesional en Scivias de Hildegard von Bingen

Salomón Gebhard, José Luis January 2007 (has links)
La investigación teórica en torno a la obra de Hildegard von Bingen ha asumido, en el último tiempo, una diversidad de perspectivas y enfoques que no sólo demuestran el carácter heterogéneo de sus textos, sino también el fundamento interdisciplinario que sostiene los actuales estudios literarios. En el caso del texto que aquí se analiza, su obra visionaria Scivias, los enfoques literarios y teológicos han suscitado lecturas interpretativas a partir, principalmente, del conjunto de sus alegorías visionarias, sin dejar por ello de recurrir a los diversos datos aportados por los enfoques históricos y biográficos que emanan de su lectura. En la tesis que aquí se presenta, se ha intentado una aproximación a un aspecto específico del Scivias, relacionado, por una parte, con la situación histórica de producción del texto, pero, por otra parte, con la propia representación de los momentos de enunciación que el texto contiene. Es decir, esta tesis busca definir los modos de representación en que Hildegard se constituye como autor y como objeto representado de su texto. Para ello, el marco teórico de esta tesis se inscribe dentro de la denominada teoría de los Actos de Habla, y en especial, del concepto de performatividad, entendiendo este último como una operación lingüística que teatraliza al sujeto enunciante y lo instala más allá de toda definición de su texto como lenguaje ficticio o lenguaje ordinario. Esta puesta en escena del sujeto, como autor representado, constituye el punto central de análisis de esta tesis. Tal movimiento de escenificación, sin embargo, es entendido como un acto ceremonial fuertemente reglamentado por las convenciones históricas y literarias que restringen la producción del texto. En este sentido, el concepto de ceremonia que aquí se atrae alude a los contextos institucionales que sostienen la enunciación de Scivias como un acto lingüístico performativo, como una ceremonia de escritura.
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As várias viagens de Odorico : produção e assimilação de uma narrativa de viagem do século XIV

Ferrari, Fernando Ponzi January 2014 (has links)
O Relatio de Odorico de Pordenone (1330) foi uma das narrativas de viagem mais copiadas durante a Idade Média, mas não obteve um impacto semelhante na literatura medieval que outros viajantes menos reproduzidos conquistaram. Baseado nesta aparente contradição, esta dissertação pretende investigar a difusão de ideias nos séculos XIV e XV a partir deste livro. A pesquisa é dividida em duas partes de dois capítulos cada. Na primeira parte, analisamos os aspectos internos do texto em suas contingências de sua elaboração, características formais, opções retóricas e diálogos que estabelece com a escolástica, hagiografias e outros textos de viagem. Nos capítulos da segunda parte, buscamos o impacto que o friuliano exerceu sobre seu público, examinando a distribuição e anotações de suas reproduções, e, finalmente, a forma com que é aceito, refutado ou usado sem o devido crédito em quatro obras posteriores. Em nossa conclusão, tecemos as diferentes estratégias de apropriação dos conteúdos observados e a forma com que modificaram as ideias iniciais de nosso objeto de estudo. / O Relatio de Odorico de Pordenone (1330) foi uma das narrativas de viagem mais copiadas durante a Idade Média, mas não obteve um impacto semelhante na literatura medieval que outros viajantes menos reproduzidos conquistaram. Baseado nesta aparente contradição, esta dissertação pretende investigar a difusão de ideias nos séculos XIV e XV a partir deste livro. A pesquisa é dividida em duas partes de dois capítulos cada. Na primeira parte, analisamos os aspectos internos do texto em suas contingências de sua elaboração, características formais, opções retóricas e diálogos que estabelece com a escolástica, hagiografias e outros textos de viagem. Nos capítulos da segunda parte, buscamos o impacto que o friuliano exerceu sobre seu público, examinando a distribuição e anotações de suas reproduções, e, finalmente, a forma com que é aceito, refutado ou usado sem o devido crédito em quatro obras posteriores. Em nossa conclusão, tecemos as diferentes estratégias de apropriação dos conteúdos observados e a forma com que modificaram as ideias iniciais de nosso objeto de estudo.

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