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Os gêneros de discurso, cenografia e ethos em discursos da obra O Templo e a Forca de Luiz Guilherme Santos Neves.MENEZES, R. C. S. 16 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-16 / A pesquisa busca mostrar como o discurso religioso do gênero sermão, na voz do enunciador Frei Gregório José Maria de Bene, pode influir na estratégia de adesão e convencimento dos escravos da região de Serra, província do Espírito Santo, para a construção da igreja do Queimado. O sermão citado é o recorte fundamental do discurso literário O Templo e a Forca (1999), recriado por Luiz Guilherme Santos Neves, analisado a partir de cena englobante legitimadora. O trabalho insere-se nos estudos da Analise do Discurso (AD) de linha francesa, pelo referencial teórico de Dominique Maingueneau, que nos orientará quanto às cenografias do padre, sua imagem de enunciador, as condições de produção do sermão, ressaltando elementos que interagem no embate, visando à sociedade da época e às questões culturais dos envolvidos na eclosão da revolta. O principal objetivo é examinar as cenas de enunciação e como se constrói o ethos religioso em cada cena e suas variadas funções. É elementar dizer que o religioso se reconstrói a cada momento a partir do comprometimento com as situações de comunicação. Para maior entendi-mento, dizemos que essas diversas reconstruções apresentam nos discursos diferentes encenações desse tão fomentado religioso com suas estratégias de adesão, apresentando-se ora com a imagem daquele que fala em nome de Deus, preza a docilidade da vida do campo à sombra das andirobeiras gigantes onde se pode sentir o silêncio que convida à contemplação e à prece; ora aquele comprometido com seus propósitos interesseiros e pessoais. Fala para não ser entendido, e o que vale é erguer a casa de São José sem poupar a carne e o sangue das mortes que virão. Importa ressaltar que sempre há possibilidade de olhar ingênuo sobre texto religioso, que, conforme Main-gueneau (2010), só é legível relacionado a vasto intertexto que contribuirá para estruturar o discurso. Para enriquecer ainda mais este estudo, afora o gênero sermão usamos recortes que estruturam o discurso de Neves e sinalizam as variadas cenografias e a forma como se constituem enquanto gêneros: Diálogo interior momentos solitários do frade Visão do frade e Monólogo; Diálogo Compartilhado segmenta diálogos entre o enunciador e seus vários co-enunciadores, que estruturam os acontecimentos do discurso; e o gênero exortação, do padre aos escravos. Os recortes são momentos de grandes embates recriados pelo autor, em discurso leve fazendo seu leitor transitar prazerosamente junto ao frade entre as suas variadas imagens nos discursos. Levando o leitor a acreditar tratar-se de cenas relacionadas ao gênero cômico. E talvez o fosse, se não terminasse em revolta.
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O romance histórico contemporâneo no Espírito Santo: a poética de Luiz Guilherme Santos Neves uma apropriação da contextualidade histórica no texto literárioBARROS, C. F. 10 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-10 / Neste trabalho, busca-se discutir as possibilidades de diálogo entre a História de Clio e a Literatura de Calíope, vislumbradas nas obras A nau decapitada, As chamas na missa, O templo e a forca e O capitão do fim, de Luiz Guilherme Santos Neves. Nessas obras, o papel criador da Literatura entra no limiar de seu contato com a História, onde o texto narrativo ativa o imaginário. Para tal, a análise e o olhar ficcional do autor, sua escrita e visão do tempo histórico vivenciado no Brasil nas narrativas em questão são mister no objetivo de desnudar o mundo de Clio, mundo das suspeitas e incertezas, sabendo que, o que foi um dia contado de uma forma, pode ser amanhã recontado de outra. Nesse recontar há questões sobre História, Literatura, Ficção e Romance Histórico, em que a tessitura histórica e a literária se aproximam e também se afastam, em um diálogo que tem sido retomado com maior ênfase na contemporaneidade.
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Espumas de histórias calcadas na história: "A insólita fortuna" de Luiz Guilherme Santos Neves num jogo dialógico com outras obras desse autor, preenchimento de vaziosBarros, Cláudia Fachetti 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Neste trabalho, busca-se discutir as possibilidades de diálogo entre a História de Clio e a Literatura de Calíope, vislumbradas nas obras A nau decapitada, As chamas na missa, O templo e a forca e O capitão do fim, de Luiz Guilherme Santos Neves. Nessas obras, o papel criador da Literatura entra no limiar de seu contato com a História, onde o texto narrativo ativa o imaginário. Para tal, a análise e o olhar ficcional do autor, sua escrita e visão do tempo histórico vivenciado no Brasil nas narrativas em questão são mister no objetivo de desnudar o mundo de Clio, mundo das suspeitas e incertezas, sabendo que, o que foi um dia contado de uma forma, pode ser amanhã recontado de outra. Nesse recontar há questões sobre História, Literatura, Ficção e Romance Histórico, em que a tessitura histórica e a literária se aproximam e também se afastam, em um diálogo que tem sido retomado com maior ênfase na contemporaneidade. / In this work we discuss the possibilities for a dialogue between History of Clio and Literature of Calliope, glimpsed in the works A nau decapitada, As chamas na missa, O templo e a forca and O capitão do fim, Luiz Guilherme Santos Neves. The creative role of literature enters the threshold of its contact with history where the narrative
activates the imagination. We will review the look of the fictional author, his writing and insight into the historical moment experienced in Brazil in the narratives studied. Both seek to uncover the world of Clio, the world of suspicion and uncertainty, and,
what was once told in a way, can be counted tomorrow another. And in this retelling discuss issues, History, Literature, Historical Fiction and Novel, in which literary and historical texture approach and also depart in a dialogue has been resumed with greater emphasis on contemporaneity.
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