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Estatuto ontolÃgico do conhecimento em LukÃcs: uma anÃlise a partir da obra prolegÃmenos para uma ontologia do ser social / Ontological statute of knowledge in LukÃcs: an analysis based upon the prolegomena for an ontology of social being

Fabiano Geraldo Barbosa 07 July 2016 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / nÃo hà / As duas primeiras dÃcadas do sÃculo XX demarcam o momento de maior expressÃo de um conjunto de esforÃos em torno da edificaÃÃo do pensamento Neopositivista. O CÃrculo de Viena, um grupo de cientistas de diversas Ãreas, tais como o fÃsico alemÃo Moritz Schlick, os matemÃticos alemÃes Hans Hahn e Rudolf Carnap, o sociÃlogo e economista austrÃaco Otto Neurath, entre outros, marcou a histÃria da Filosofia ao tentar estabelecer uma filosofia cientÃfica. A doutrina Neopositivista, sobre a esteira do Cientificismo â Empirismo â Naturalismo, propÃe os procedimentos das ciÃncias experimentais como os Ãnicos a possuÃrem validade cientÃfica, negando, desta forma, a realidade de qualquer ente que nÃo seja empiricamente experimentÃvel. Inegavelmente, ao longo do Ãltimo sÃculo a ciÃncia passou a ser interesse dos diversos campos do conhecimento. Historiadores, sociÃlogos, pensadores dos mais diversos matizes demonstram cada vez mais interesse nesse campo de estudo e investigaÃÃo. Mesmo a despeito de o Neopositivismo haver desqualificado, como atesta LukÃcs, toda indagaÃÃo acerca do ser, colocando-a como anticientÃfica, a verdade à que as proposiÃÃes filosÃficas no campo da investigaÃÃo ontolÃgica se desenvolveram, cada uma a seu modo, e se constituÃram como fenÃmeno de comprovaÃÃo direta da relaÃÃo entre a questÃo do ser com a prÃxis. Ou seja, trata-se do âcarÃter ineludÃvel da abordagem ontolÃgica dos problemas do mundo como um fato que nÃo pode ser negligenciado no pensamento tambÃm de nossa Ãpoca (LukÃcs, 2010, p. 34)â. No entanto, esse reconhecimento nÃo iguala tais proposiÃÃes filosÃficas à ontologia delineada por LukÃcs, a partir de Marx. A concepÃÃo de ser encontrada nas tendÃncias contemporÃneas a LukÃcs trata de um indivÃduo isolado, supostamente abandonado ao mundo. Ao lanÃar mÃo da reflexÃo sobre o ser, LukÃcs aponta para a determinaÃÃo de um ser especÃfico, objetivo, o ser social. Seu projeto intelectual aponta para o resgate da ontologia do marxismo como Ãnico caminho possÃvel de conduzir o pensamento do mundo para o ser. Desta forma, o presente trabalho se insere num campo de estudos e investigaÃÃes demarcado pala ontologia marxiana, inaugurada por LukÃcs, assumindo, aqui, como objeto de apreciaÃÃo para nossas anÃlises a obra ProlegÃmenos para uma ontologia do ser social. / The first two decades of the twentieth century define the moment of greatest expression of a set of efforts around the building of the neo-positivist thought. The Vienna Circle, a group of scientists from different fields, such as the German physicist Moritz Schlick, the German mathematicians Hans Hahn and Rudolf Carnap, the Austrian sociologist and economist Otto Neurath, among others, marked the history of philosophy trying to establish a scientific philosophy. The neo-positivist doctrine, on the wake of Scientism - Empiricism - Naturalism, proposes the experimental sciences procedures as the only ones to possess scientific validity, thus, denying the reality of any entity that is not empirically perceptible. Undeniably, over the last century, science has become the interest of various fields of knowledge. Historians, sociologists, thinkers of different hues have shown increased interest in this field of study and research. Even despite the fact that neopositivism has disqualified, as LukÃcs attests, every question about being, placing it as unscientific, the truth is that philosophical propositions in the field of ontological investigation developed, each in its own way, and constituted as direct evidence of the phenomenon of the relationship between the question of being and praxis. That is, it is the "inescapable character of the ontological approach to the world problems as a fact that can not be overlooked also in our timesâ (LukÃcs, 2010, p. 34). However, this recognition does not equal such philosophical propositions to the ontology outlined by LukÃcs, from Marx. The concept of being found in trends contemporary to LukÃcs relies upon an isolated individual, allegedly abandoned in the world. To resort to the reflection on being, LukÃcs points out the determination of a specific, objective being, the social social. His intellectual project aims to rescue the Marxist ontology as the only possible way to conduct the thinking of the world to the being. Thus, this work is part of a field of studies and research marked by Marxian ontology, inaugurated by LukÃcs, assuming, here, as an object of appreciation for our analysis, the work Prolegomena to an ontology of social being.
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For an ontology of social being: notes for the understanding of the language complex in GyÃrgy LukÃcs / Para uma ontologia do ser social: apontamentos para a compreensÃo do complexo da linguagem em GyÃrgy LukÃcs

Homero DionÃsio da Silva 05 August 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / This work aims to make a first approximation to the complex of language and how it is viewed in An ontology of social being, the last work of the Hungarian philosopher Gyorgy Lukacs, published only after his death. We believe that by doing this movement towards the object, it is necessary to articulate aspects of processuality. So we bring some relevant nuances of intellectual trajectory of Lukacs and the issues that led him to write such a work. We also consider it necessary to question the weight and relevance of the work, as well as the debates and controversies that it aroused. In relation to the work itself, we believe that an analysis of the exposed core categories by Lukacs is crucial to understand how these are constituted and constitute the social being and how this movement of these categories are linked with language. At the end, we do an investigation on how Lukacs views the complex of language, particularly in the first two chapters of the book, in the chapter The Work and The Reproduction. We understand that at the moment of the actual manipulation, where even the most willing social fighters fall into the trap of understanding the social struggle out of the class struggle aspect and within a set of narratives, the effective understanding of complex language is of utmost importance for human development. / O presente trabalho tem por objetivo uma primeira aproximaÃÃo ao complexo da linguagem como tratada em Para uma ontologia do ser social, Ãltima obra do filÃsofo hÃngaro Gyorgy LukÃcs, publicada apenas apÃs sua morte. Entendemos que, ao fazer esse movimento em direÃÃo ao objeto à necessÃrio articular os aspectos de processualidade. Por isso achamos relevante trazer algumas nuances da trajetÃria intelectual de LukÃcs e das questÃes que o levaram a escrever tal obra. TambÃm entendemos ser necessÃrio problematizar o peso, a relevÃncia da obra, assim como os debates e polÃmicas que a mesma suscitou. Jà em relaÃÃo a obra em si, entendemos que uma anÃlise das categorias centrais expostas por LukÃcs eram de fundamental importÃncia para compreendermos como estas se constituem e constituem o ser social e como nesse movimento tais categorias se articulam com a linguagem. Ao final, fazemos uma investigaÃÃo de como trata LukÃcs o complexo da linguagem em especial nos dois primeiros capÃtulos da obra, no capÃtulo O trabalho e no capÃtulo A reproduÃÃo. Entendemos que nesse momento de manipulaÃÃo do real onde mesmo os lutadores sociais mais dispostos caem na armadilha de compreender a luta social fora do aspecto da luta de classes e dentro de um jogo de narrativas, a compreensÃo efetiva do complexo da linguagem à de extrema importÃncia para a formaÃÃo humana.

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