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O pudor na clínica obstétricaColares, Máximo José Dias 14 December 2012 (has links)
Resumo: Esta dissertação tem como tema a questão do sentimento de pudor muitas vezes manifestada em ambientes clínicos, mais precisamente na clínica obstétrica. O trabalho de campo foi realizado no Hospital Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, no município de Pinhais/PR, tendo duração de três meses. A metodologia de pesquisa baseou-se na observação participante de diversos setores do hospital com o objetivo de detalhar cada função clínica específica desempenhada pelos diversos serviços prestados pelo hospital. Neste contexto, três setores se destacaram quando a questão é o pudor, setores estes de internação (Ambulatório, Centro Cirúrgico Obstétrico e Alojamento Conjunto) para gestantes e puérperas. Por meio da observação participante algumas gestantes foram acompanhadas desde sua entrada no hospital, assim como o período pré e pós cirúrgico (parto), até sua saída no momento em que receberam alta. Também foram realizados sete entrevistas com mulheres que estiveram internadas, sendo as entrevistas realizadas fora do ambiente hospitalar. O objetivo geral da pesquisa foi compreender os significados que os sujeitos atribuem ao pudor em relação ao corpo e aos sentimentos. Em que situações sociais estes significados são manifestos. Nossa análise nos levou a entender o pudor como uma "constelação de sentimentos" que se manifesta em diferentes situações da clínica obstétrica, na qual o processo de interação entre sujeitos é sempre o suporte e o lócus de sua manifestação. Durante a internação as gestantes passam por mecanismos onde as relações são estabelecidas conforme uma rotina já estabelecida pela lógica dos protocolos clínicos, tendo como conseqüência a sujeição do corpo da mulher por meio de normas institucionais. Os aspectos morais envolvidos na interação, como a integralidade do corpo, a intimidade frente à diferenciação dos sexos, os sentimentos de dor e sofrimento, angústia, medo, vergonha e pudor, também estão submetidos ao conjunto dessas normas e dos protocolos.
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Práticas parentais e indicadores de ansiedade, depressão e estresse maternosNogueira, Sária Cristina [UNESP] 28 June 2013 (has links) (PDF)
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nogueira_sc_me_bauru.pdf: 609108 bytes, checksum: eba782a14e0fc2d255744dab62acde39 (MD5) / Práticas parentais são comportamentos emitidos pelos pais, determinados por variáveis sociodemográficas de seus filhos. A literatura aponta para a existência de práticas parentais positivas e negativas que influenciaram o desenvolvimento infantil desde os primeiros meses de vida. O presente estudo objetivou descrever, comparar e associar as práticas parentais de mães de bebês, os indicadores de saúde mental materna e variáveis sociodemográficas. Os instrumentos utilizados para avaliação foram: Inventário de Estilos Parentais de Mães de Bebês (IEPMB), Inventário de Ansiedade Traco-Estado (IDATE) e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Participaram 100 mães de bebês com seis a 12 meses de idade que frequentavam um projeto de extensão cujo objetivo era monitorar o desenvlvimento de bebês até 12 meses. As mães que foram convidadas e que aceitaram participar desse estudo, responderam os instrumentos individualmente em horário previamente agendado, em uma sala de uma clínica escola de Psicologia. Os resultados apontaram que mães de bebes apresentaram alta frequência da prática de Monitoria Positiva, mas, também alto frequencia de Punição Inconsciente e Disciplina Relaxada. Mães com mais filhos apresentaram alta frequencia de todas as práticas negativas avaliadas enquanto que mães de família nuclear apresentaram alta frequencia de Negligencia e mães com escolaridade mais baixa alta frequencia de práticas negativas e baixa de Monitoria Positiva. Considerando a presença de indicadores de saúde mental observou-se que mães com estresse com Ansiedade-traço em nível clínico utilizam mais as práticas de Punição Inconsciente quando comparadas às mães sem estresse e às mães com Ansiedade-Traço controlada. Além disso, verificou-se correlação entre níve de estresse materno e uso das práticas... / Parenting practices are behaviors used by parents, determined by sociodermographic and maternal characteristics, to educate, socialize and control the behavior of their children. The literature points to the existence of positive and negative parenting practices that influence child development in the first months of life. This study aimed to describe, compare and associate the parenting practices of mothers of babies, indicators of maternal mental health and sociodemographic variables. The instruments used for evaluation were: Parenting Styles Inventory Mothers of Babies (IEPMB), Beck Depression Inventory (BDI-II), Train Anxiety Inventory-State (STAI) and Inventory of Stress Symptoms for Lipp (ISSL). Participants were 100 mothers of infants six to 12 months of age who frequented an extension project whose objective was to monitor the development of infants up to 12 months. Mothers who were invited and agreed to participate in this study completed the instruments individually at time previoulsy scheduled, in a room of a clinical shool psychology. The results showed that mothers of babies presented high frequency Practice Monitoring Positive, but also high frequency Punishment Inconsistent and Discipline Relaxed. Mothers with more children showed high frequency of all negative practices evaluated while mothers nuclear family showed high frequency of Negligence and mothers with low schooling showed high frequency of all negative practices and low Positive Monitoring. Considering the presence of mental health indicators observed that mothers with mothers with stress and Trait-Anxiety in level clinical used more practices Inconsistent Punishment when compared to mothers without stress and mothers with Trait-Anxiety controlled. In addition, there was a correlation between the level of maternal stress and use practices... (Complete abstract click electronic access below)
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Evolução da função muscular do assoalho pélvico no pós-partoAssis, Liamara Cavalcante de [UNESP] 05 August 2013 (has links) (PDF)
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000738057.pdf: 830577 bytes, checksum: a20ebbaa6b3916817e75948bbc8a9429 (MD5) / A gestação e o parto podem levar à redução ou perda da função muscular do assoalho pélvico, o qual acarreta deficiência funcional de sua musculatura, e, consequentemente, incontinência urinária. Assim, o objetivo foi verificar a evolução da função muscular do assoalho pélvico no pós-parto; a associação entre a realização de exercícios perineais durante a gestação e incontinência urinária no pós-parto; e validar as medidas perineométricas na predição de incontinência urinária. Para tanto, 120 primíparas foram divididas: G1, realizou exercícios perineais durante a gestação com supervisão do fisioterapeuta; G2, realizou exercícios perineais durante a gestação sem supervisão do fisioterapeuta; G3, não realizou exercícios perineais durante a gestação, mas tiveram contato com G1 e G2; e G4, não teve contato com exercícios perineais durante a gestação. As participantes foram avaliadas pelo teste bidigital e perineômetro, e receberam diário miccional. As pressões musculares foram estatisticamente diferentes entre os grupos, e G1 manteve sempre função muscular maior que G2, G3 e G4, enquanto que G2 se diferenciou de G3 e G4 conforme o tempo pós-parto aumentou. Verificou-se que valores registrados no perineômetro em 8,5cmH2O geram o melhor balanço entre sensibilidade (91,16%) e especificidade (82,42%). Aos 12mPP, o G1 e G2 apresentaram a menor incidência de incontinência urinária, enquanto o G3 apresentava 37,9%, e o G4, 39,4%. Com 18mPP essas observações se mantém, e aos 24mPP, G1 e G2 deixaram de apresentar participantes com o problema, e G3 e G4 mantiveram a incidência. Concluiu-se que os exercícios perineais foram efetivos na manutenção e aumento da função da musculatura pélvica em participantes que os realizaram durante a gestação; o treinamento muscular reduz significativamente a incidência de incontinência urinária; e as que contrações perineias... / Pregnancy and childbirth can lead to the reduction or loss of pelvic floor muscle function, which leads to functional impairment of their muscles, and hence urinary incontinence. The objective was to assess the evolution of pelvic floor muscle function in post-partum, the association between perineal exercises during pregnancy and urinary incontinence postpartum, and validate the measures perineometrics in predicting urinary incontinence. Therefore, 120 primiparous were divided: G1, held perineal exercises during pregnancy under the supervision of physiotherapists, G2, held perineal exercises during pregnancy without supervision of a physiotherapist, G3, did not do perineal exercises during pregnancy, but had contact with G1 and G2; and G4, had no contact with perineal exercises during pregnancy. The participants were evaluated by bidigital test and perineometer, and received voiding diary. The muscle pressures were statistically different between groups, and G1 muscle function remained always greater than G2, G3 and G4, whereas G2 differed G3 and G4 as time postpartum increased. It was found that the values recorded in the perineometer 8.5 cmH2O generate the best balance between sensitivity (91.16%) and specificity (82.42%). To 12mPP, the G1 and G2 showed a lower incidence of urinary incontinence, while G3 had 37.9%, and G4, 39.4%. With 18mPP these observations remains, and 24mPP, G1 and G2 failed to present participants with the problem, and G3 and G4 remained incidence. It was concluded that the perineal exercises were effective in maintaining and increasing function of the pelvic musculature in which participants performed during gestation; the muscle training significantly reduces the incidence of urinary incontinence; and that perineal contractions of greater than or ...
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