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O cuidado educativo transcultural no processo puerperal

Machado, Claudia Maria Diaz January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T20:58:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 189023.pdf: 513257 bytes, checksum: 7b6597b53dcc9f4141ffc7a7f651d24e (MD5) / O puerpério compreende um período de mudanças e adaptações na vida da mulher, que variam de acordo com o contexto e necessidades próprias. Entre elas, observam-se as necessidades educativas relacionadas ao cuidado de si e do recém-nascido. Partindo deste pressuposto, proponho, neste trabalho, identificar as necessidades de orientação das mulheres no primeiro puerpério, por meio da abordagem cultural, proposta por Leininger (1991), apontando caminhos para concretizar o processo educativo. Trata-se de uma pesquisa convergente-assistencial que teve a participação de sete primipuérperas, em três encontros: o primeiro, na Unidade Obstétrica de um hospital privado de Santa Maria - RS, seguido de duas visitas domiciliares, no período de maio a agosto de 2001. Para a coleta dos dados foi utilizada a técnica de entrevista semi-estruturada. A partir dos relatos, evidenciavam-se as dúvidas e as práticas de cuidado realizadas e, posteriormente, implementava-se os três modos de ações de cuidado cultural enunciados por Leininger (1991): manutenção, negociação e repadronização. Foi possível apreender que, independente da condição sócio-econômica e cultural, as puérperas apresentam necessidade de cuidado educativo, o que oportuniza a enfermeira a oferecer suporte, provendo uma assistência integral e participativa.
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Uma trajetória com mulheres-puérperas

Bertoldo, Ingrid Elisabete Bohn January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-21T00:20:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Trata-se de um relato da aplicação de um Modelo de Cuidado junto à mulher puérpera e seus familiares sob o título de: UMA TRAJETÓRIA COM MULHERES PUÉRPÉRAS: DO ALOJAMENTO CONJUNTO AO DOMICÍLIO, VIVENCIANDO O MODELO DE CUIDADO DE CARRARO. Como Referencial Teórico, resgatei escritos de Florence Nightingale e alguns de seus estudiosos para estar embasada nesta trajetória. A Metodologia que norteou esta caminhada com a mulher puérpera/família foi o Modelo de Carraro, elaborado em 1994 para cuidar de pacientes cirúrgicos sob o título de # A Trajetória de Enfermagem junto ao Ser Humano e sua família na Prevenção de Infecções. A aplicação desta proposta metodológica ocorreu no ano de 2002 em um Hospital Escola, e domicílios das participantes do estudo, em Florianópolis, SC. Aborda um modo de trajetar com Nightingale e Carraro, levando ao aprendizado de olhar e conduzir o trabalho de maneira humana, objetiva e prática. Aponta como trabalhar com "Ciência e Arte" para oferecer um cuidado mais "criteriosa e humana" para a puérpera "trajetar a seu modo". A Ciência sustentou o cuidado através do Modelo de Carraro direcionando a trajetória de forma harmônica e em sintonia com a mulher-puérpera por meio da arte. Inclui a mulher-puérpera e sua família, não como receptores, mas como atuantes na assistência. Os dados foram apresentados e analisados a partir de três pontos-chave da etapa Reconhecendo a Situação do Modelo de Carraro, quais sejam: Reações do Poder Vital, Recursos Disponíveis e Situações de Educação em Saúde, valorizando a bagagem de conhecimento que a mulher-puérpera e sua família possuem. Reconhecendo estas situações, eu pude individualizar e humanizar o meu trabalho o que conferiu uma nuança de "Ciência e Arte" ao mesmo. Registra ainda, uma reflexão acerca da vivência da autora ao desenvolver o estudo. A trajetória pelo puerpério apontou a importância de olhar e perceber a mulher puérpera em sua integralidade e não apenas, como uma nutriz.
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O cuidado à puérpera acompanhada do familiar na maternidade e domicílio :

Almeida, Francisca D. O. January 2000 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T10:45:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:07:59Z : No. of bitstreams: 1 161287.pdf: 6026896 bytes, checksum: ab9325874105b298afb71c10a7ccc8f4 (MD5) / Este estudo teve como objetivo desenvolver uma prática de cuidado de enfermagem à puérpera e recém-nascidos, acompanhados do familiar na maternidade e domicílio, fundamentada num referencial que enfatiza o cuidado cultural. O suporte para a elaboração deste referencial teórico, inicialmente, deu-se a partir das crenças e dos valores da autora do trabalho e da teoria do cuidado cultural. Embasada neste referencial teórico, desenvolvi uma metodologia de prestação de cuidados de enfermagem - o processo de enfermagem, adaptado ao "Modelo Sunrise" e da observação participante na concepção de Lüdke e André (1986). A implementação da prática de cuidado foi realizada junto a duas puérperas e recém-nascidos, acompanhados do familiar, internados em um hospital da cidade de Pelotas e, posteriormente nos domicílios destas clientes, no período de maio a agosto de 1999. Constatei que a metodologia adotada foi viável com pequenas modificações. Comprovei ser o processo de enfermagem dinâmico num "ir e vir", através de cada etapa. Verifiquei que a identificação de prioridades para definir modos de ações inicialmente assumiram uma forma provisória, sendo depois discutidos e validados com os sujeitos do estudo, de acordo com os três modos de ações: preservação, acomodação e reorganização do cuidado cultural de Leininger. Em relação à puérpera e recém-nascido, especificamente, observei que os mesmos necessitam de cuidado também no domicílio, redimensionando o campo de atuação do/a enfermeiro. Percebi que a equipe de enfermagem não compartilha as crenças e os valores vividos pelas puérperas. Recomendo a aplicação deste estudo a outras puérperas e familiares, em conjunto com a equipe de enfermagem, visando conhecer o contexto cultural desta clientela e adequá-lo a sua realidade, enfatizando a prática de cuidado como processo.
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Modos de ser de mulheres puérperas de Belém-PA

Oliveira, Marília de Fátima Vieira de 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275670.pdf: 3852942 bytes, checksum: 74e9bd699fb2c0778391ea6b6eff3955 (MD5) / Trata-se de um estudo de natureza qualitativa de base compreensiva com abordagem fenomenológica fundada em Martin Heidegger com o objetivo de desvelar o cuidado durante o puerpério nos modos de ser das mulheres em Belém-PA. Foram entrevistadas oito mulheres, no período de março a junho de 2009. À luz da hermenêutica fenomenológica de Heidegger foram interpretados os textos transcritos e a experiência vivida. A interpretação compreensiva demonstrou que houve uma atribuição importante a outros acontecimentos ligados ao puerpério, não o reduzindo ao ato em si, mas sempre em relação com o cotidiano. Mostrou-se ainda que a raiz cultural e o conhecimento consensual prevalecem com as crenças alimentares e hábitos de higiene quando chegam aos seus domicílios. Porém, outros significados como o uso de medicamentos, são atrelados aos modos de cuidado que no primeiro momento nos pareceu paradoxal ao contexto do estudo, no entanto entendemos que é um modo de adaptação à ordem contemporânea dos artefatos modernos que de alguma forma regem a vida prática. Assim, o cuidar acontece numa mescla entre o que está disponível no mundo moderno e o que as crenças e costumes apresentam como prática cotidiana na região amazônica, o que nos leva a considerar que seus modos de ser em relação ao cuidado não podem ser limitados aos costumes culturais, pois se assim fizermos estaremos incorrendo nas mesmas questões de natureza reducionista que tanto questionamos. / This is a qualitative study of basic understanding with the phenomenological approach enhanced by the concepts and ideas of Martin Heidegger, with the objective of unveiling care during the puerperium in the ways to be of women in Belém-Pará. Eight interviews were conducted during the period of March to June 2009. The transcribed texts and the lived experiences were interpreted according to Hermeneutic-Phenomenology. Comprehensive interpretation demonstrated that there was an important attribution to other events linked to puerperium, not reducing it to the act in itself, but always in relation to routine. However, it was observed that cultural roots and consensual knowledge prevail with respect to nutritional beliefs and hygiene habits when the postnatal mothers arrive at their homes. But other meanings, such as the use of medicines, are attributed as methods of care, which at first seemed to us to be paradoxical to the context of the study. However, we understood that it is a way of adaptation to the contemporary order of modern tools that in some way govern practical life. Therefore, care takes place in a mixture between what it is available in the modern world and the beliefs and customs present as common daily practice in the Amazon region. This causes us to consider that the ways to be in relation to care cannot be limited to cultural customs, for if we do so, we will be incurring ourselves in the same issues of reductionist nature that we question so very much.
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Puerpério de alto risco e cuidado de enfermagem

Frello, Ariane Thaise January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:22:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 321679.pdf: 5133528 bytes, checksum: 005c8427c77818fc7815caa7ba1c05f3 (MD5) Previous issue date: 2013 / O objetivo desta tese foi compreender como as mulheres percebem a vivência do puerpério de alto risco. Trata-se de um estudo narrativo com abordagem qualitativa que pesquisou junto de puérperas que estavam com seus bebês na unidade neonatal, configurando esta fase como puerpério de alto risco. A revisão de literatura consistiu no artigo 1, uma revisão integrativa com o objetivo de delinear a relação entre a equipe de enfermagem as mães com bebês internados em unidade neonatal, apresentada em artigos entre 2005 e 2010. O referencial teórico de Florence Nightingale embasou teoricamente o estudo assim como a construção do marco conceitual composto pelos conceitos: ser humano, puerpério de alto risco, poder vital, processo restaurador, ambiente de cuidado e cuidados de enfermagem. A fim de aprofundar conhecimentos sobre a teórica desenvolveu-se uma revisão integrativa no artigo 2 cujo objetivo foi identificar a contribuição de Florence Nightingale nos artigos publicados entre os anos de 2004 e 2011 na percepção de seus autores. Metodologicamente, a entrevista narrativa de Schütze (1977) foi utilizada no tratamento e análise dos dados. A coleta de dados foi realizada em uma instituição pública da região sul do Brasil, no período de janeiro a março de 2010. Foram sujeitos da pesquisa sete puérperas acima de 18 anos cujos bebês estavam na Unidade Neonatal, que desejaram participar do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, sendo aprovado pelo CEP nº1132/2010. A análise de dados foi apresentada na forma de manuscritos. O manuscrito 1 teve como objetivo conhecer a experiência de ser puérpera de alto risco. A análise dos dados ocorreu sob a perspectiva da vivência da puérpera de alto risco, buscando-se conhecer sua narrativa frente a esta fase de sua vida. A busca de laços e apoio entre as puérperas de alto risco destacou-se como positivo no fortalecimento do seu poder vital. No manuscrito 2, o objetivo foi identificar como as mulheres que vivenciam o puerpério de alto risco percebem o cuidado de enfermagem. Nele o cuidado de enfermagem é narrado pelas puérperas de alto risco. A necessidade da enfermagem estar presente e cuidar da mulher é ressaltada nas narrativas, destacando o puerpério de alto risco como uma possibilidade da atuação da enfermeira em fortalecer o poder vital da puérpera. O manuscrito 3, teve por objetivo reconhecer o poder vital expresso nas narrativas das puérperas de alto risco. Destaca-se que o puerpério de alto risco enfraquece o poder vital das mulheres, influenciando no processo restaurador nesta fase. O manuscrito 4, teve por objetivo entender a influência do ambiente hospitalar no puerpério de alto risco. Foi possível perceber o impacto da internação neonatal em suas vidas, na permanência no hospital, um ambiente distante do seu lar. A puérpera de alto risco sente-se cuidada ao compreender que seu filho está sendo cuidado, assim como esquece do seu cuidado ao perceber-se apenas como acompanhante. A pesquisa conclui que é premente que se compreenda o processo restaurador vivenciado e sua influência no poder vital da mulher de forma que os cuidados de enfermagem no puerpério de alto risco possam intervir neste ambiente e torná-lo cuidativo.<br>
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Refletindo sobre o cuidado de puérperas a seus recém-nascidos

Santos, Viviane Pereira January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T18:55:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 184133.pdf: 169298 bytes, checksum: ba42160c626f51535572a0b33aa9c4c7 (MD5) / Neste trabalho, explicito minhas vivências e experiências junto à puérpera/ recém nascido/ família no processo de cuidar durante sua internação na maternidade e estendendo-se para o domicílio, após a alta hospitalar. Meu objetivo foi cuidar da puérpera e do RN à luz da Teoria de Madeleine Leininger. A coleta de dados deu-se em duas instituições privadas, uma na cidade de Blumenau, e outra, na cidade de Joinville, trabalhando com quatro puérperas primíparas e suas famílias em cada instituição. Utilizei para a coleta de dados a observação participante e a consulta aos prontuários, analisando as formas de cuidar das puérperas e de suas famílias, comparando-as as minhas e propondo um cuidado culturalmente congruente para todos. A negociação deste cuidado baseou-se nas formas de cuidar propostas pela teoria escolhida, ou seja, preservação, acomodação e/ou repadronização do cuidado. Pode ser percebido que a família tem um membro responsável pelo cuidado da puérpera e do RN e, que esta pessoa, geralmente é a mãe ou sogra. Foi possível identificar também que os profissionais de saúde ainda precisam compreender e valorizar as práticas de cuidado popular, visando uma maior aceitação do cuidado negociado, contribuindo assim para uma melhor interação durante todo o processo.
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Mortes maternas por infecções puerperais :: os componentes da assistência de enfermagem no processo de prevenção à luz de Nightingale e Semmelweis /

Carraro, Telma Elisa January 1998 (has links)
Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T04:40:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T00:37:32Z : No. of bitstreams: 1 143909.pdf: 5436209 bytes, checksum: e6b7ed9feac41d1e79f2e9145477831d (MD5)
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A cosmopolítica da gestação, parto e pós-parto

Scopel, Raquel Paiva Dias January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:46:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327838.pdf: 1634093 bytes, checksum: 62cc3008492f259120213f0cf8c01f34 (MD5) Previous issue date: 2014 / Esta tese é uma etnografia das práticas de autoatenção relativas à gestação, ao parto e ao pós-parto entre os índios Munduruku da Terra Indígena Kwatá-Laranjal, Município de Borba, Amazonas, Brasil. A observação participante foi o eixo central na condução da pesquisa. Procurou-se destacar as especificidades dos saberes Munduruku em um contexto de pluralidade de formas de atenção à saúde. Ao abordar as práticas de autoatenção na gestação, parto e pós-parto, verificou-se que as mulheres Munduruku articularam os saberes indígenas com práticas biomédicas de atenção à saúde, por exemplo, no acompanhamento do pré-natal e em exames junto às equipes de saúde biomédicas, como também respeitando prescrições indígenas relativas às dietas alimentares, banhos, pegar barriga, puxar a mãe do corpo, resguardo, entre outras práticas que interferem diretamente na produção do corpo e da pessoa Munduruku. A etnografia aponta para a construção social do corpo do bebê no interior de relações afetivas inerentes ao grupo primário, como as que se observam no grupo familiar, através de esforços coletivos e individuais de cuidado e apoio mútuo. Em contraste com a abordagem morfogênica presente nas práticas biomédicas de controle do pré-natal, a continuidade de performances das relações afetivas constituem a saúde da mãe, do pai e do bebê para os Munduruku. Deste modo, cumprir ou não determinadas prescrições pode afetar a saúde dos pais e das crianças e impactar sobre o desenvolvimento de uma pessoa, cujas habilidades e capacidades são produzidas desde a gestação. Sob esta perspectiva, pode-se sublinhar a centralidade das motivações pragmáticas como um fator que transpassa as práticas de autoatenção à gestação, parto e pós-parto. A etnografia das práticas de autoatenção à gestação, parto e pós-parto também permitiu compreender o campo de relações cosmopolíticas em que os atores sociais se engajaram ao vivenciar esses processos. Evidentemente, esse engajamento ocorre a partir da cosmografia praticada pelos Munduruku, a qual, pelo se caráter sui generis, está inserida em um contexto histórico, geográfico e social, em que não se pode ignorar a pluralidade médica e de relações interétnicas, marcadas por subjetividades e intencionalidades diversas, algumas vezes convergentes, outras não. Espera-se, assim, contribuir com subsídios para a reflexão crítica sobre as políticas oficiais de atenção à saúde10indígena, especialmente sobre a necessidade de uma atenção diferenciada, em um campo social ainda não consolidado, ou seja, em constante reconstrução.<br> / Abstract : This dissertation is an ethnography on the self-care practices related to pregnancy, childbirth, and the post-partum period among the Munduruku indigenous people, from the Kwatá-Laranjal Indigenous Territory, in the Municipality of Borba, Amazonas, Brazil. The central axis for the development of this research was participatory observation. We attempted to highlight the specificities of the Munduruku knowledge in the context of a plurality of ways to provide health care. When approaching self-care practices related to pregnancy, childbirth, and the post-partum period, we realized the Munduruku women have connected indigenous knowledge with healthcare biomedical practices, such as, prenatal care and follow-up exams along with the biomedical teams, while also respecting indigenous prescriptions regarding diets, baths, being with child, pulling the mother from the body, confinement, among other practices that interfere directly with the creation of the Munduruku?s body and person. This ethnography points out to the social construction of the baby?s body within the relations of affection that are inherent to the primary group, such as those observed in the family group, through collective and individual efforts to promote mutual support and care. In contrast with the morphogenic approach found in prenatal control biomedical practices, the continuity of performances related to such relations of affection constitute the health of the mother, the father, and the baby for the Munduruku people. Complying or not with some prescriptions may affect both the parents and children's health and have an impact on the development of a person, whose abilities and skills begin to be shaped during pregnancy. Under this perspective, we can stress the centrality of pragmatic motivations as a factor that overcomes self-care practices on pregnancy, childbirth and the post-partum period. The ethnography of the self-care practices related to pregnancy, childbirth, and the post-partum period has also allowed us to understand the field of the cosmopolitical relations these social players have engaged in while experiencing these processes. Obviously, such engagement takes place from the cosmography practiced by the Munduruku, which, due to its sui generis character, is included in a historical, geographical, and social context, in which one cannot ignore the medical plurality and inter-ethnic relations,12characterized by several subjectivities and intentionalities, which sometimes are converging, while some other times are not. We thus hope to contribute with subsidies for a critical consideration of official healthcare policies for the indigenous people, especially regarding the need for customized care, in a social field that is yet to be identified, that is, which is under constant reconstruction.
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Humanização da assistência ao parto e nascimento

Santos, Marcos Leite dos January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2012-10-20T00:42:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 189071.pdf: 3015175 bytes, checksum: 5c624f270788ede500bfc60d71bdd431 (MD5) / A partir de questionamentos oriundos de meu conhecimento teórico, vivência profissional e história familiar, assumindo o papel de ator e co-autor desta realidade que tento entender e simultaneamente contribuir para transformar, discuto nesta dissertação novas possibilidades de concepção filosófica e metodológica que contribuam para nortear um novo modelo de assistência ao parto e nascimento. Alguns resultados apresentados pelo atual modelo hegemônico de assistência ao parto e nascimento sugerem uma contradição: este modelo não responde às demandas da população de alto risco, haja vista a taxa de mortalidade materna e perinatal, e também não responde às demandas da população sem risco, que é rotineiramente submetida a um grande número de intervenções desnecessárias e, eventualmente, danosas à saúde. Através de uma viagem pela história da obstetrícia apresento a trajetória de sua contrução desde a concepção de parto "enquanto uma coisa de mulheres" até a publicação do livro de Jorge de Rezende: "Obstetrícia". A partir da história observa-se que a construção desta disciplina foi baseada mais em mitos do que em evidências científicas. Discuto, baseado na Antropologia, o arcabouço teórico, a visão de mundo que fundamenta a gênese e a manutenção da hegemonia do modelo tecnocrático de atenção ao parto. Apesar da variedade cultural observada no Brasil e, conseqüentemente, a variedade de modelos de atenção ao parto e nascimento, são apresentados apenas dois modelos: o tecnocrático e o holístico. O primeiro como representante da hegemonia, o segundo, em nosso meio, representando a heresia. A discussão desses dois modelos é suficiente para o entendimento dos fatores que contribuíram para a gênese do modelo atual. Apresento o pensamento sistêmico enquanto a antítese do paradigma cartesiano - gerador do modelo hegemônico -e proponho uma construção coletiva da síntese, que seria um novo modelo de atenção ao parto e nascimento. O caminho escolhido, apoiado no materialismo dialético e apresentado sob a forma de ensaio, acolhe a possibilidade de convivência de múltiplos modelos e a própria evolução da medicina, no que ela tem de científico, artístico e de melhor - humanos frente a humanos. É apontada a necessidade de uma mudança paradigmática ao propor que a mulher, a família e o recém nascido tenham a primazia da co-participação e da co-autoria. Tais referenciais são fundamentais para conceber um arcabouço teórico que venha a ser disponibilizado para subsidiar novas pesquisas e novas práticas, onde instituições, ciência e tecnologia devam estar disponíveis para servir às mulheres, não para se sobrepujar a elas, encarando o parto e o nascimento como um momento privilegiado de empoderamento da mulher, que deverá ser cuidada, nutrida, amparada e, principalmente, respeitada e celebrada!
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Puerpério na atenção básica

Mendes, Margarete Fernandes January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2012-10-20T13:06:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 195375.pdf: 598103 bytes, checksum: 453423b5dea1621e5a1616f35e7b8915 (MD5) / Nesta dissertação busca-se identificar as interações existentes entre os cuidados institucionais de saúde e as práticas culturais de cuidados no puerpério, a partir das percepções das próprias mulheres que vivenciam esse período. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, fundamentada em referenciais teóricos da saúde no contexto sócio-cultural, seus mitos e seus tabus no puerpério, e das políticas públicas de assistência à mulher. Foram entrevistadas l8 mulheres que vivenciavam o puerpério, entre o trigésimo e o quadragésimo dia, e que estavam sendo assistidas por uma equipe de uma unidade básica de saúde, composta por profissionais médicos, enfermeiras, dentistas, técnicos e auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde e profissionais administrativos. Os resultados da pesquisa foram analisados, seguindo a metodologia da análise do conteúdo, focando nos dados referentes ao puerpério, os quais foram agrupados em dois eixos temáticos, sendo: Cuidados Institucionais no Puerpério, com as categorias Cuidados Percebidos Pelas Mulheres e Cuidados Realizados Pelos Profissionais ; o segundo eixo temático, Práticas de Cuidados de Saúde no Puerpério, com as categorias Autocuidado e O cuidado com o Recém-nascido. Evidencia-se que, para a mulher, a relevância do atendimento institucional de saúde está na oportunidade de ter acesso aos métodos anticoncepcionais, para que possa exercer a sua sexualidade prevenindo-se de nova gravidez . Culturalmente, predominam os cuidados de higiene com o corpo da mulher/puérpera, associados às medidas de proteção onde as bênçãos, o uso de amuletos e a realização de simpatias são práticas comuns no processo de cuidar. As mulheres/puérperas são apoiadas por suas famílias, predominado a participação do marido e dos filhos mais velhos entre os cuidadores. O processo de análise e interpretação possibilita argumentos para que as normas e rotinas assistenciais e de serviços possam ser repensadas, para o desvelar desta etapa do processo do nascimento, no qual a mulher costuma ficar esquecida, contribuindo, assim, para as políticas públicas de Saúde da Mulher.

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