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O Processo de Institucionalização das Práticas do Médico da Família o Caso Vitória.TAVARES, G. R. P. 17 June 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-06-17 / Este trabalho teve como objetivo descrever e analisar o processo de institucionalização das práticas do médico de família, que atuam na Região de São Pedro, município de Vitória. Esses profissionais, em sua maioria, não são generalistas e são admitidos freqüentemente por meio de contrato temporário com duração de até três anos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada em estudo de caso, cujos dados foram coletados por meio de observação não participante, entrevistas semi-estruturadas e análise documental, estabelecendo-se como sujeitos da pesquisa aqueles profissionais que tivessem no mínimo dois anos de atuação como médico de família. Os resultados demonstraram que a forma como vem sendo institucionalizadas as práticas do médico de família levam a um afastamento cada vez maior entre aquilo que está prescrito para ser desenvolvido e o que realmente acontece na prática cotidiana. Isto indica a necessidade de uma reflexão da própria instituição, sobre o seu papel, a cultura em que está inserida e a necessidade de intervenção junto à Estratégia de Saúde da Família e ao Sistema Municipal de Saúde como um todo, para que se possa realmente caminhar rumo a efetivação dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.
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O Médico, a Criança com Deficiência e sua Família: O Encontro das Deficiências. / The doctor, the disabled child and her family: the meeting of the disabilitiesLuiz Pasqualin 10 November 1998 (has links)
A presente pesquisa é um estudo qualitativo sobre a relação médico-paciente em pediatria, especificamente da relação do pediatra com a criança portadora de anomalia congênita e sua família. O estudo decorre da experiência em escolas especiais, na condição de médico pediatra. O pressuposto básico desta pesquisa é que existe uma dificuldade do médico em se relacionar com estes pacientes e sua família, devido a sua formação médica deficiente. Os objetivos da pesquisa foram: 1) identificar sentimentos e atitudes do pediatra no seu relacionamento com crianças com anomalias congênitas e seus familiares e 2) identificar as dificuldades de relacionamento do pediatra com estas famílias. A metodologia utilizada é uma variante da pesquisa qualitativa, que trabalha o conceito de representações sociais, segundo as correntes de pensamento mais importantes na área da saúde, aliada ao método psicodramático na coleta e análise dos dados. Foram entrevistados 10 (dez) pediatras, utilizando-se um roteiro de entrevista do tipo não-estruturada. As entrevistas foram gravadas em fita cassete e a análise dos dados evidenciou a deficiência da formação médica no ensino da relação médico-paciente. Além disso, emitimos a tese de que esta dificuldade está ligada com a imagem de onipotência, tanto do médico como de outros profissionais de saúde, fruto de sua formação universitária. Quanto à prática médica pôde-se identificar uma atividade intensa em número de horas por dia de trabalho, que prejudica a formação continuada formal e informal, a reflexão sobre esta prática e a atenção dispensada a cada paciente, caracterizando o que chamamos de ativismo. Também pudemos perceber diferenças na relação médico paciente quanto à classe social do paciente. Foram identificados sentimentos de choque emocional, depressão e impotência nos médicos frente à deficiência, com destaque para a ansiedade no momento de falar com os pais sobre a deficiência de seus filhos. Quanto ao momento especifico de dar a notícia aos pais sobre o nascimento de um bebê com anomalia congênita, foram identificadas práticas consideradas inadequadas pela maioria dos estudiosos do assunto. Com a intenção de "proteger a mãe", quase todos os entrevistados revelaram a prática de contar a notícia primeiro ao pai, sem a presença da mãe, sedando-a logo após o parto. Outra prática identificada foi a de criar expectativa sobre a saúde do bebê para "preparar" a mãe e os familiares para receberem a notícia. Finalmente, é sugerido que a formação médica passe a discutir o relacionamento com famílias de crianças com deficiência e a criação de equipes multiprofissionais em maternidades e Unidades de Terapia Intensiva, com a função de transmitir informações aos pais e familiares, nos casos de anomalia congênita, estados graves de saúde com possibilidade de seqüelas ou morte de bebês. / The present investigation is a qualitative study of the doctor-patient relationship in pediatrics, specifically of the relationship between pediatrician and children with congenital anomalies and their families. The study is based on the authors experience in special schools as a pediatrician. The basic assumption of this study is that the physician has difficulty in relating to these patients and their families due to his disabled medical training. The objectives of the study were: 1) to identify the feelings and attitudes of the pediatrician in his relationship with children with congenital anomalies and their relatives, and 2) to identify the difficulties experienced by the pediatrician in relating to this families. The methodology used was a variant of qualitative research which explores the concept of social representations according to the most important currents of thought in the health area, allied to the psychodrama method for data collection and analysis. Ten pediatricians were interviewed using a nonstructured questionnaire. The interviews were recorded on tape and data analysis demonstrated the disablement of medical training in terms of teaching about the doctor-patient relationship. In addition, the author proposes the thesis that this difficulty is linked to the image of omnipotence both of the doctor and of other health professionals, created by their university education. With respect to medical practice, intense activity was identified in terms of number of work hours per day, which impairs continuing formal and informal education, the reflection about this practice and the attention given to each patient, characterizing what we call activism. It was also possible to perceive differences in the doctor-patient relationship in terms of the social class of the patient. Feelings of emotional shock, depression and impotence were detected in physicians facing these disablements, with emphasis on the anxiety they feel when they must talk to the parents about the disablement of their children. As to the specific time when the news should be broken to parents about the birth of a baby with a congenital anomaly, the practices identified are considered inadequate by most of those who study this subject. With the intention of protecting the mother, almost all the doctors interviewed revealed the practice of first disclosing the news to the father without the presence of the mother, whom they submit to sedation soon after delivery. Another practice identified was to create expectations about the health of the baby in order to prepare the mother and the other relatives to receive the news. Finally, the author suggests that medical education should start to involve the discussion of the relationship with the families of disabled children and the creation of multiprofessional teams in maternities and in Intensive Care Units in order to transmit information to the parents and relatives in cases of congenital anomalies or of serious health conditions involving the possibility of sequels or of infant death.
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O Médico, a Criança com Deficiência e sua Família: O Encontro das Deficiências. / The doctor, the disabled child and her family: the meeting of the disabilitiesPasqualin, Luiz 10 November 1998 (has links)
A presente pesquisa é um estudo qualitativo sobre a relação médico-paciente em pediatria, especificamente da relação do pediatra com a criança portadora de anomalia congênita e sua família. O estudo decorre da experiência em escolas especiais, na condição de médico pediatra. O pressuposto básico desta pesquisa é que existe uma dificuldade do médico em se relacionar com estes pacientes e sua família, devido a sua formação médica deficiente". Os objetivos da pesquisa foram: 1) identificar sentimentos e atitudes do pediatra no seu relacionamento com crianças com anomalias congênitas e seus familiares e 2) identificar as dificuldades de relacionamento do pediatra com estas famílias. A metodologia utilizada é uma variante da pesquisa qualitativa", que trabalha o conceito de representações sociais, segundo as correntes de pensamento mais importantes na área da saúde, aliada ao método psicodramático na coleta e análise dos dados. Foram entrevistados 10 (dez) pediatras, utilizando-se um roteiro de entrevista do tipo não-estruturada. As entrevistas foram gravadas em fita cassete e a análise dos dados evidenciou a deficiência" da formação médica no ensino da relação médico-paciente. Além disso, emitimos a tese de que esta dificuldade está ligada com a imagem de onipotência, tanto do médico como de outros profissionais de saúde, fruto de sua formação universitária. Quanto à prática médica pôde-se identificar uma atividade intensa em número de horas por dia de trabalho, que prejudica a formação continuada formal e informal, a reflexão sobre esta prática e a atenção dispensada a cada paciente, caracterizando o que chamamos de ativismo". Também pudemos perceber diferenças na relação médico paciente quanto à classe social do paciente. Foram identificados sentimentos de choque emocional, depressão e impotência nos médicos frente à deficiência, com destaque para a ansiedade no momento de falar com os pais sobre a deficiência de seus filhos. Quanto ao momento especifico de dar a notícia aos pais sobre o nascimento de um bebê com anomalia congênita, foram identificadas práticas consideradas inadequadas pela maioria dos estudiosos do assunto. Com a intenção de "proteger a mãe", quase todos os entrevistados revelaram a prática de contar a notícia primeiro ao pai, sem a presença da mãe, sedando-a logo após o parto. Outra prática identificada foi a de criar expectativa sobre a saúde do bebê para "preparar" a mãe e os familiares para receberem a notícia. Finalmente, é sugerido que a formação médica passe a discutir o relacionamento com famílias de crianças com deficiência e a criação de equipes multiprofissionais em maternidades e Unidades de Terapia Intensiva, com a função de transmitir informações aos pais e familiares, nos casos de anomalia congênita, estados graves de saúde com possibilidade de seqüelas ou morte de bebês. / The present investigation is a qualitative study of the doctor-patient relationship in pediatrics, specifically of the relationship between pediatrician and children with congenital anomalies and their families. The study is based on the authors experience in special schools as a pediatrician. The basic assumption of this study is that the physician has difficulty in relating to these patients and their families due to his disabled" medical training. The objectives of the study were: 1) to identify the feelings and attitudes of the pediatrician in his relationship with children with congenital anomalies and their relatives, and 2) to identify the difficulties experienced by the pediatrician in relating to this families. The methodology used was a variant of qualitative research" which explores the concept of social representations according to the most important currents of thought in the health area, allied to the psychodrama method for data collection and analysis. Ten pediatricians were interviewed using a nonstructured questionnaire. The interviews were recorded on tape and data analysis demonstrated the disablement" of medical training in terms of teaching about the doctor-patient relationship. In addition, the author proposes the thesis that this difficulty is linked to the image of omnipotence both of the doctor and of other health professionals, created by their university education. With respect to medical practice, intense activity was identified in terms of number of work hours per day, which impairs continuing formal and informal education, the reflection about this practice and the attention given to each patient, characterizing what we call activism". It was also possible to perceive differences in the doctor-patient relationship in terms of the social class of the patient. Feelings of emotional shock, depression and impotence were detected in physicians facing these disablements, with emphasis on the anxiety they feel when they must talk to the parents about the disablement of their children. As to the specific time when the news should be broken to parents about the birth of a baby with a congenital anomaly, the practices identified are considered inadequate by most of those who study this subject. With the intention of protecting the mother", almost all the doctors interviewed revealed the practice of first disclosing the news to the father without the presence of the mother, whom they submit to sedation soon after delivery. Another practice identified was to create expectations about the health of the baby in order to prepare" the mother and the other relatives to receive the news. Finally, the author suggests that medical education should start to involve the discussion of the relationship with the families of disabled children and the creation of multiprofessional teams in maternities and in Intensive Care Units in order to transmit information to the parents and relatives in cases of congenital anomalies or of serious health conditions involving the possibility of sequels or of infant death.
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A atenção básica no município de Niterói: um estudo de casoBastos, Jaina Larissa Bastos Costa de January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Faculdade de Medicina de Petrópolis. Faculdade Arthur Sá Earp Neto. Docente / Esta dissertação discute a atenção básica de Niterói, enfocando na transição do Programa Médico de Família (PMF) para Estratégia Saúde da Família (ESF). O PMF foi implantado em 1992 no município de Niterói e possui características próprias, relacionadas ao desenvolvimento desse nível de atenção no âmbito local. A ESF implantada com essa configuração a partir de 2006 tem como um dos seus principais objetivos, estruturar a atenção básica do país. O estudo buscou investigar: o que pensam os atores sociais (profissionais da saúde e da gestão), sobre a transição do PMF para ESF? A análise dos dados se processou com base na leitura e discussão dos relatórios finais das Conferências Municipais de Saúde (CMS); na observação da 7ªCMS e nas entrevistas realizadas. Para análise dos dados foram estabelecidas três categorias: modelo assistencial; participação da população e processo de trabalho, que emergiram com os dados do campo. Os resultados apontaram que o município está em transição, para implementação da ESF. Foram identificadas características do PMF e da ESF. Na categoria modelo assistencial, foram identificadas mudanças: o aumento da população adscrita, da cobertura, aumento da equipe, diminuição das atividades de campo e concomitância de modelos (o hegemônico e o alternativo com o PMF e a ESF). Na categoria participação da população, consta a diminuição desta e a falta de consenso com relação à cogestão. Na categoria processo de trabalho, foram identificadas questões sobre a forma de contratação, ligadas ao modelo de gestão e questões relacionadas às mudanças no processo de trabalho, com a diminuição de visitas domiciliares e o aumento da população atendida. Os dados da pesquisa indicam o cenário complexo que a atenção básica está se desenvolvendo no país. Revela-se particularidades na implementação da ESF que extrapolam uma noção única, visto que cada município tem uma singularidade na sua implantação. Sugerem-se mais estudos, considerando o nível local, a fim de captar as particularidades e o desenvolvimento da atenção básica nos diferentes municípios do país. Assim como, mais estudos sobre o acompanhamento dos modelos alternativos e sua relação com os processos de trabalho. Esta pesquisa pretende contribuir também com a memória da Atenção Básica de Niterói / This thesis discusses the structure of Niterói‘s basic health care, focusing on the transition from the Niterói`s Family Doctor Program (FDP) to the Family Health Strategy (FHS). The FDP was established in 1992 in the city and has its own characteristics, related to its attention level in the local scope. The FHS, which was deployed in this configuration since 2006, has as one of its main the objectives the Basic Health Care structuration in the country. The study aimed to investigate what the social stakeholders (health and management professionals) think about the transition from FDP to FHS. The data analysis takes place through the reading and discussion of the final reports of the Municipal Health Conference (CMS); on the 7ªCMS observation and on interviews with professionals and health managers. There were three categories established for data analysis that emerged with the field data. The results indicated that the city is in transition for FHS implementation. Characteristics have been identified from FDP and FHS. In the assistance model category, changes have been identified: the increase in registered population, the increase of the coverage, increased staff, reduction in field activities and concomitant models (the hegemonic and the alternative with the FDP and the FHS). In the population's participation category, the field data indicate that there has been a decrease in participation and a lack of consensus in relation to the co-management. In the work process category, questions were identified about the hiring process, linked to the management model and issues related to changes in the labor process, with a decrease on home visits and increased population served. The survey data indicate aspects of how this level of care is developing in this country. It revealed particularities on the FHS implementation that goes beyond a single notion, since each municipality has a singularity on the model implementation. It is suggested further studies considering the local level in order to capture the characteristics and the development of basic health care in the different municipalities of the country. As well as more studies on the monitoring of alternative models and its relation to the work processes. This study also aims to contribute to the memory of Niterói`s Basic Health Care
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Egressos de programas de residência em Medicina de Família e Comunidade do estado de São Paulo, 2000-2009 / Graduates of residency programs in Family and Community Medicine of the state of São Paulo, 2000-2009Rodrigues, Elisa Toffoli 18 December 2012 (has links)
No Brasil, a qualificação dos recursos humanos para trabalhar na Estratégia Saúde da Família é baixa. Considerando a importância do Estado de São Paulo como pólo formador de recursos humanos para a área da saúde, estudou-se a situação dos egressos dos Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC) do Estado de São Paulo (ESP), que finalizaram a residência entre 2000 e 2009. Foi caracterizado o perfil sociodemográfico desses médicos e suas trajetórias profissionais após o término da residência médica, além da satisfação com o trabalho. Os dados foram coletados em 2012, por meio de um questionário eletrônico, dividido nos seguintes blocos: perfil sócio-econômico, atuação profissional, e atividades de Medicina de Família e Comunidade (MFC). Do universo de 234 egressos de 17 PRMFC do ESP, foram incluídos no estudo 129 pessoas de 14 instituições. A maior parte é do sexo feminino (58,1%) e está na faixa etária de 30 a 34 anos (55,8%). Moram predominantemente no ESP (79,1%) e em municípios de grande porte ou em metrópoles (89,1%). A graduação em medicina foi realizada principalmente na região sudeste (92,3%), sendo majoritária a participação do ESP (72,1%). Dos egressos respondentes, 98,4% atuam na área da saúde, sendo que 74,6% atuam na Medicina de Família e Comunidade e 48,1% atuam na docência. Referiram trabalhar em um posto de trabalho 33,9%, dois postos 33,9% e três postos 15,0%, estes não relacionados à docência. O local de trabalho atual mais frequente foi a Estratégia Saúde da Família (49,6%), seguida da Urgência e Emergência (26,7%), consultório particular e Unidade de Saúde Tradicional, com 19,7% cada e, por último, a gestão/gerência (18,9%). Em relação à trajetória acadêmica após a residência de MFC, 10,1% dos egressos fizeram outra residência médica, 57% realizaram especialização lato sensu e 31,8% stricto sensu. Possuem título de especialista em MFC 41,9% dos entrevistados. Mais da metade dos egressos participam da formação de médicos de família (52,7%), sendo que 83,7% têm interesse em realizar esse tipo de atividade. Dos médicos de família que atuam na área da MFC, a maioria está satisfeita ou muito satisfeita e 44,8% deles estão motivados. Conclui-se que os médicos de família egressos de PRMFC do ESP são predominantemente jovens e mulheres e moram em grandes centros urbanos, tendendo a se fixar mais no próprio ESP, local onde fizeram a residência médica. O local de atuação dos egressos é bastante diverso, já que a formação em MFC é ampla. Muitos egressos participam de atividades relacionadas à formação dos médicos de família sendo, portanto, peças fundamentais para a formação de novos profissionais capacitados para atuarem na Atenção Primária à Saúde. Além disso, a maioria deles está satisfeita com o trabalho na MFC, mas ainda faltam reconhecimento e valorização da especialidade. / In Brazil, human resource qualification to work in the Family Health Strategy is low. Considering that the State of São Paulo (SSP) is an important human resource forming center for healthcare, the situation of graduates in Residency Programs in Family and Community Medicine (RPFCM), who finalized their residency between 2000 and 2009, was assessed. The sociodemographic profile from these physicians was characterized, along with their professional careers after residency and job satisfaction. The data was collected in 2012 through an online questionnaire, which was divided into the following sections: socioeconomic profile, professional performance, and activities in Family and Community Medicine (FCM). From the total of 234 graduates from 17 RPFCMs of SSP, this study included 129 people from 14 institutions. The majority of participants are females (58.1%) and between the ages of 30 and 34 (55.8%). Most of them live in SSP (79.1%) and in larger cities or metropolitan areas (89.1%). Their medical degree was predominantly obtained in the southeast region (92.3%), mostly from the SSP (72.1%). From the 129 participants, 98.4% are healthcare practitioners. From these, 74.6% work in Family and Community Medicine and 48.1% work in education. They reported having one (33.9%), two (33.9%), or three (15.0%) job positions, not related to education. The most frequently reported current workplace was Family Health Strategy (49.6%), followed by Urgency and Emergency (26.7%), private practice (19.7%), Traditional Health Unit (19.7%) and healthcare management (18.9%). Regarding academic career after FCM residency, 10.1% did another residency, 57.0% obtained a lato sensu specialization and 31.8% acquired a stricto sensu degree. A specialization in FCM was perfomed by 41.9% of the participants. Over half of the participants are training the next generation of family physicians (52.7%), while 83.7% of these intend to follow this career. The majority of family physicians working in FCM are satisfied or very satisfied in the chosen career, and 44.8% of them are motivated. In conclusion, residency graduates from RPFCM-SSP are predominantly women and young, living in large urban centers, tending to locate in SSP where their residency was acquired. The working environment of the graduates is quite diverse, since the aptitude learned at FCM is ample. Many graduates actively participate in activities related to the training of family physicians, therefore, are a fundamental part in training new professionals to work in Primary Health Care. Moreover, most of them are satisfied with their jobs in FCM, despite the lack in recognition and appreciation for this healthcare specialty.
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Egressos de programas de residência em Medicina de Família e Comunidade do estado de São Paulo, 2000-2009 / Graduates of residency programs in Family and Community Medicine of the state of São Paulo, 2000-2009Elisa Toffoli Rodrigues 18 December 2012 (has links)
No Brasil, a qualificação dos recursos humanos para trabalhar na Estratégia Saúde da Família é baixa. Considerando a importância do Estado de São Paulo como pólo formador de recursos humanos para a área da saúde, estudou-se a situação dos egressos dos Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC) do Estado de São Paulo (ESP), que finalizaram a residência entre 2000 e 2009. Foi caracterizado o perfil sociodemográfico desses médicos e suas trajetórias profissionais após o término da residência médica, além da satisfação com o trabalho. Os dados foram coletados em 2012, por meio de um questionário eletrônico, dividido nos seguintes blocos: perfil sócio-econômico, atuação profissional, e atividades de Medicina de Família e Comunidade (MFC). Do universo de 234 egressos de 17 PRMFC do ESP, foram incluídos no estudo 129 pessoas de 14 instituições. A maior parte é do sexo feminino (58,1%) e está na faixa etária de 30 a 34 anos (55,8%). Moram predominantemente no ESP (79,1%) e em municípios de grande porte ou em metrópoles (89,1%). A graduação em medicina foi realizada principalmente na região sudeste (92,3%), sendo majoritária a participação do ESP (72,1%). Dos egressos respondentes, 98,4% atuam na área da saúde, sendo que 74,6% atuam na Medicina de Família e Comunidade e 48,1% atuam na docência. Referiram trabalhar em um posto de trabalho 33,9%, dois postos 33,9% e três postos 15,0%, estes não relacionados à docência. O local de trabalho atual mais frequente foi a Estratégia Saúde da Família (49,6%), seguida da Urgência e Emergência (26,7%), consultório particular e Unidade de Saúde Tradicional, com 19,7% cada e, por último, a gestão/gerência (18,9%). Em relação à trajetória acadêmica após a residência de MFC, 10,1% dos egressos fizeram outra residência médica, 57% realizaram especialização lato sensu e 31,8% stricto sensu. Possuem título de especialista em MFC 41,9% dos entrevistados. Mais da metade dos egressos participam da formação de médicos de família (52,7%), sendo que 83,7% têm interesse em realizar esse tipo de atividade. Dos médicos de família que atuam na área da MFC, a maioria está satisfeita ou muito satisfeita e 44,8% deles estão motivados. Conclui-se que os médicos de família egressos de PRMFC do ESP são predominantemente jovens e mulheres e moram em grandes centros urbanos, tendendo a se fixar mais no próprio ESP, local onde fizeram a residência médica. O local de atuação dos egressos é bastante diverso, já que a formação em MFC é ampla. Muitos egressos participam de atividades relacionadas à formação dos médicos de família sendo, portanto, peças fundamentais para a formação de novos profissionais capacitados para atuarem na Atenção Primária à Saúde. Além disso, a maioria deles está satisfeita com o trabalho na MFC, mas ainda faltam reconhecimento e valorização da especialidade. / In Brazil, human resource qualification to work in the Family Health Strategy is low. Considering that the State of São Paulo (SSP) is an important human resource forming center for healthcare, the situation of graduates in Residency Programs in Family and Community Medicine (RPFCM), who finalized their residency between 2000 and 2009, was assessed. The sociodemographic profile from these physicians was characterized, along with their professional careers after residency and job satisfaction. The data was collected in 2012 through an online questionnaire, which was divided into the following sections: socioeconomic profile, professional performance, and activities in Family and Community Medicine (FCM). From the total of 234 graduates from 17 RPFCMs of SSP, this study included 129 people from 14 institutions. The majority of participants are females (58.1%) and between the ages of 30 and 34 (55.8%). Most of them live in SSP (79.1%) and in larger cities or metropolitan areas (89.1%). Their medical degree was predominantly obtained in the southeast region (92.3%), mostly from the SSP (72.1%). From the 129 participants, 98.4% are healthcare practitioners. From these, 74.6% work in Family and Community Medicine and 48.1% work in education. They reported having one (33.9%), two (33.9%), or three (15.0%) job positions, not related to education. The most frequently reported current workplace was Family Health Strategy (49.6%), followed by Urgency and Emergency (26.7%), private practice (19.7%), Traditional Health Unit (19.7%) and healthcare management (18.9%). Regarding academic career after FCM residency, 10.1% did another residency, 57.0% obtained a lato sensu specialization and 31.8% acquired a stricto sensu degree. A specialization in FCM was perfomed by 41.9% of the participants. Over half of the participants are training the next generation of family physicians (52.7%), while 83.7% of these intend to follow this career. The majority of family physicians working in FCM are satisfied or very satisfied in the chosen career, and 44.8% of them are motivated. In conclusion, residency graduates from RPFCM-SSP are predominantly women and young, living in large urban centers, tending to locate in SSP where their residency was acquired. The working environment of the graduates is quite diverse, since the aptitude learned at FCM is ample. Many graduates actively participate in activities related to the training of family physicians, therefore, are a fundamental part in training new professionals to work in Primary Health Care. Moreover, most of them are satisfied with their jobs in FCM, despite the lack in recognition and appreciation for this healthcare specialty.
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Necessidade crescente de médicos de família para o SUS e baixa taxa de ocupação nos Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade: um paradoxo? / Growing need for family physicians for SUS and low occupancy rate in Family and Community Medicine Residency Programs: a paradox?Zambon, Zeliete Linhares Leite January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / No Brasil, desde 1994, é vivenciada a Estratégia Saúde da Família como modalidade de organização de Atenção Primária à Saúde no sistema de saúde público brasileiro. Desde, então, vem crescendo o número de postos de trabalho para médicos atuarem na Estratégia Saúde da Família. A especialidade médica mais solicitada a trabalhar na Estratégia Saúde da Família é a Medicina de Família e Comunidade devido às suas características de atuação generalista, centradas na família e na comunidade, centrada na pessoa, seguimento ao longo do tempo, trabalho com problemas indiferenciados, trabalho com todas as faixas etárias e gêneros e, como coordenadora dos cuidados de saúde das pessoas. Em 2011, o Brasil contava com 60.000 unidades de Atenção Primária e cerca 32.000 equipes de ESF. A quantidade de postos de trabalho existentes nessas equipes é muito grande. Em todo o Brasil temos, apenas, em torno de 5000 Médicos de Família titulados ou com Residência Médica. Além desses postos de trabalho na saúde pública brasileira, há uma demanda de Médicos de Família e Comunidade nos cursos de graduação em Medicina para atuarem como professores; no sistema de saúde suplementar, para atuarem como médicos coordenadores de cuidados dos pacientes associados dos planos de saúde e em gestão de saúde. Mesmo tendo uma grande necessidade desse especialista médico no Brasil, a taxa de ociosidade das vagas de Residência gira em torno de 70%. Surge, então, a necessidade de conhecer as possíveis causas dessa alta taxa de ociosidade das vagas de Residência em Medicina de Família e Comunidade. Com essa finalidade foi realizada a revisão bibliográfica que norteou a criação de categorias pré-analíticas que serviram de base para a criação de um roteiro de entrevista. Foram entrevistados 15 informantes-chave, supervisores ou preceptores de Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade, representantes de todas as regiões do Brasil. As entrevistas foram analisadas com base na Teoria Fundamentada (groundedtheory) na qual foi realizado a triangulação do conteúdo das entrevistas entre si e desses conteúdos com a literatura existente sobre o assunto. Dentre os resultados encontrados destacaram-se estes assuntos como influenciando, fortemente, na escolha da Residência em Medicina de Família e Comunidade: 1) Formação médica na graduação - 12 dos 15 entrevistados, ou seja, 80% consideram que a graduação em medicina, da forma que está organizada, desestimula a procura pela Residência em Medicina de Família e Comunidade; 2) Formação de professores e modelos de Médicos de Família a serem seguidos - 8 dos 15 entrevistados, ou seja, 53.4% consideram que influencia positivamente na escolha da Residência em Medicina de Família e Comunidade; 3) Mercado de trabalho – todos os 15 entrevistados, ou seja, 100% consideram que o mercado de trabalho influencia na escolha da Residência em Medicina de Família e Comunidade com influências estimuladoras e desestimuladoras para essa escolha e; 4) Políticas públicas de saúde – todos os 15 entrevistados, ou seja, 100% consideram que as políticas públicas adotadas no Brasil como Estratégia Saúde da Família, Pró-residência, o Provab e o Programa mais Médicos para o Brasil influenciam na ordenação da formação de especialistas no Brasil e na escolha da Residência em Medicina de Família e Comunidade, as vezes, estimulando e outras desestimulando. / In Brazil, since 1994, is experienced the Family Health Strategy as a mode of organization of primary health care in the Brazilian public health system. Since then, it hás increased the number of jobs for medical work in the Family Health Strategy. The mostre quested medical special ty to work in the Family Health Strategy is the Family Medicine and Community because of their general performance characteristics, family and community, person-centered, tracking over time, work with undifferentiated problems, work with all age groups and genders and Bethe coordinator of health care of people. In 2011,Brazil had 60,000 primary care units and about 32,000 teams of the Family Health Strategy. The amount of existing jobs in these teams is very large. Through out Brazil we have, Just around 5000 Family Medical graduates or medical residency. In addition to these jobs in the Brazilian public health there is a demand of Family Physicians and Community in under graduate courses in medicine to work as teachers in the private healthcare system to act as medical coordinators of care associated with patients of health plans and health management. Even having a great need for this specialist in Brazil idleness rate of residency positions is around 70 %. Then comes the need to know the possible causes of this high rate of idleness of Housing vacancies in Family and Community Medicine. To this end was carried out the literaturere view that guided the creating of pre-analytical categories that were the basis for creation of an interview script. We interviewed 15 key informants, supervisors and tutors of residency programs in Family Medicine and Community representatives all over Brazil. The analysis were based on Grounded Theory where, in which was held triangulation of the interviews with one another and content with the existing literature on the subject. Among the findings high lighted the following issues as influencing the choice of the Residency in Family and Community Medicine: medical training graduation, teacher training and family doctors of role models, the labor market and public policies health.
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Por que o médico não fica? Satisfação no trabalho e rotatividade dos médicos do Programa de Saúde da Família do Município de São PauloCampos, Claudia Valentina de Arruda 15 December 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-12-15T00:00:00Z / Na implantação do Programa de Saúde da Família (PSF) no Brasil, dois problemas foram identificados. O primeiro diz respeito à dificuldade de implantação do programa em grandes municípios, o que inclui o município de São Paulo. O segundo refere-se às dificuldades da área de recursos humanos no PSF, dentre os quais destaca-se a rotatividade dos médicos do PSF. Na medida em que a proposta do PSF funda-se no vínculo entre os profissionais da equipe de saúde e a população, a alta rotatividade dos profissionais pode comprometer a efetividade do modelo. A partir de estudos sobre satisfação no trabalho, que demonstram a existência de correlação negativa entre satisfação no trabalho e rotatividade, realizamos um estudo com o objetivo de verificar se a satisfação no trabalho dos médicos do PSF no município de São Paulo encontrava-se correlacionada à rotatividade destes profissionais. A análise foi realizada com dados referentes às Instituições Parceiras conveniadas com a Secretaria Municipal de Saúde para a implantação do Programa de Saúde da Família no município. Como resultado, a pesquisa confirmou a hipótese da existência de correlação negativa entre satisfação no trabalho e rotatividade. Os fatores de satisfação no trabalho que apresentaram maior correlação com a rotatividade foram capacitação, distância das unidades de saúde e disponibilidade de materiais e equipamentos para realizar as tarefas designadas. Este resultado foi comparado à percepção dos gerentes das Instituições Parceiras, quanto às suas hipóteses sobre os fatores que levavam à rotatividade dos médicos, e foram encontradas contradições entre os resultados obtidos. Ao final da pesquisa, uma nova hipótese foi formulada: a existência de correlação negativa entre o prestígio das Instituições Parceiras na área hospitalar e a rotatividade dos médicos. Esta hipótese foi confirmada, constituindo-se o prestígio da Instituição Parceira na área hospitalar o fator mais relevante encontrado na determinação da rotatividade dos médicos do PSF de São Paulo.
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