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Avaliação da cultura de segurança do paciente entre médicos de uma maternidade do nordeste brasileiro / Evaluation of the safety culture of the patient among physicians of a Brazilian Northeastern maternity hospital

Barillas, Cláudia Cecília Hernandez 02 December 2016 (has links)
BARILLAS, C. C. H. Avaliação da cultura de segurança do paciente entre médicos de uma maternidade do nordeste brasileiro. 2016. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-30T15:43:32Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_ccbarillas.pdf: 2167371 bytes, checksum: e9e8925b8dec1ac0c963507f22d555fb (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-30T15:43:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_ccbarillas.pdf: 2167371 bytes, checksum: e9e8925b8dec1ac0c963507f22d555fb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-30T15:43:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_ccbarillas.pdf: 2167371 bytes, checksum: e9e8925b8dec1ac0c963507f22d555fb (MD5) Previous issue date: 2016-12-02 / This dissertation brings a study about the evaluation of the safety culture of a maternity patient from a Brazilian Northeast, a reference in obstetric and gynecological care. With the evaluation of the safety culture of the patient being carried out from the application of the HSOPSC questionnaire, which brings dimensions considered as keys in the process of maintenance of safe care. The study was set up as a quantitative approach to the results, considering the self-perception of 124 physicians of the institution, among residents, statutory and outsourced. Among the main results are the on-call / shift tickets, internal transfers and the frequency of event notification as dimensions that need improvement to maintain a patient's safety culture. The other dimensions presented strength in relation to the safety culture of the patient (> 50%). Considering the feedback dimension in the communication, a weak point was found in the information received about changes implemented from the event reports since the percentage of Positive responses was below 50%. The reported error rate is higher among outsourced physicians (58.82%), while statutory physicians presented a rate of 29.41% and residents 11.76%. In relation to the occurrence of problems in the exchange of information between the hospital units being frequent, there is also a weak point, since the disagreement of the participants in relation to the affirmation was 40.32%. The fact that the care process was compromised when a patient is transferred from one unit to another was observed as a weakness in the dimension of on-call shifts, since the percentage of disagreement, despite being predominant, did not exceed 50%, there was a greater (44.62%) and statutory (46.43%) when compared to residents, while residents presented a higher percentage of disagreement (35.48%). In general, it was possible to verify the need for improvements in communication among physicians, it is believed that improving this sector with information about error notification as well as information of patients in shift shifts can obtain better results in patient safety. / Esta dissertação traz um estudo sobre a avaliação da cultura de segurança do paciente de uma maternidade do Nordeste brasileiro, referência no atendimento obstétrico e ginecológico. Com a avaliação da cultura de segurança do paciente sendo realizada a partir da aplicação do questionário HSOPSC, que traz dimensões consideradas como chaves no processo de manutenção do atendimento seguro. O estudo se configurou como uma abordagem quantitativa dos resultados, sendo considerada a autopercepção de 124 médicos da instituição, entre residentes, estatutários e terceirizados. Dentre os principais resultados cita-se as passagens de plantão/turno, transferências internas e a frequência de notificação de eventos como dimensões que carecem de melhorias para a manutenção da cultura de segurança do paciente. As demais dimensões apresentaram força em relação à cultura de segurança do paciente (> 50%).Considerando a dimensão de retroalimentação na comunicação, foi verificado um ponto fraco no recebimento de informações sobre mudanças implementadas a partir dos relatórios de eventos já que o percentual de respostas positivas ficou abaixo de 50%. o índice de erros relatados é maior entre médicos terceirizados (58,82%), enquanto os médicos estatutários apresentaram índice de 29,41% e os residentes 11,76%. Em relação à ocorrência de problemas na troca de informações entre as unidades do hospital ser frequente também se tem ponto fraco, visto que a discordância dos participantes em relação à afirmação ficou em 40,32%. Na dimensão de passagens de plantão verificou-se como ponto fraco o fato do processo de cuidado ser comprometido quando um paciente é transferido de uma unidade para outra, visto que o percentual de discordância apesar de ser predominante não ultrapassou 50%, verifica-se maior percentual de concordância entre terceirizados (44,62%) e estatutários (46,43%) quando comparados aos residentes, enquanto os residentes apresentaram maior percentual de discordância (35,48%). No geral foi possível verificar a necessidade de melhorias na comunicação entre os médicos, acredita-se que aprimorando esse setor com informações sobre notificação de erros, bem como informações dos pacientes nas trocas de plantão/turno se possa obter resultados melhores em segurança do paciente.
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Estudo de um grupo de recém-nascidos em maternidades: suas características e a mortalidade do período neonatal precoce / Not available

Buchalla, Cassia Maria 22 January 1988 (has links)
Este trabalho descreve uma população de 12782 nascidos vivos de nove maternidades e algumas características apresentadas durante o período em que se encontraram hospitalizados, do nascimento até o 7. dia de vida. Dividiu-se em dois grupos de acordo com o tipo de alta: os recém-nascidos que tiveram alta vivos e o grupo que faleceu durante as primeiras 168 horas de vida. As características próprias do RN como peso ao nascer, patologias, mortalidade, assim como a idade da mãe, a frequência às consultas de pré-natal p o tipo de parto, são descritas para os dois grupos. Calculou-se o coeficiente de mortalidade neonatal precoce mínimo, assim denominado por se referir aos óbitos do período ocorridos durante a internação, para cada variável estudada. A mortalidade mínima para o período neonatal precoce foi de 18,85 por mil nascidos vivos. Houve uma incidência de 11,1 por cento de recém-nascido de baixo peso que apresentaram uma mortalidade específica por peso de 115 por mil NV; 17,4 por cento das mães tinham menos que 20 anos e 9,7 por cento idade igual ou superior a 35 anos. Os nascimentos ocorreram a termo em 70,2 por cento do total e 60,2 por cento dos partos foram normais. A assistência pré-natal (com um mínimo de 3 consultas) foi realizada por 57,8 por cento das mulheres cujos filhos participaram do estudo. Icterícia, anóxia, hipóxia e membrana hialina foram as patologias de maior incidência durante a hospitalização. O coeficiente de mortalidade para 1. dia de vida foi de 6,9 mil nascidos vivos, diminuindo para cada dia, sucessivamente e atingindo um mínimo de 0,2 por mil nascidos vivos no 6. dia de vida. Entre as mais freqüentes causas de óbito estão as anóxias, hipóxias e afecções respiratórias, seguidas pelas malformações congênitas e afecções maternas que afetaram o recém-nascido. / This study describes a population of 12,782 live births from nine maternity-hospitals, and some of their characteristics related to the time they were hospitalized. The newborns were divided in two groups: one for early neonatal deaths and the other for live births. Data on birthweight, pathology, mortality as maternal age, prenatal care and delivery are described for both groups. Early neonatal mortality rates were calculated and called \"minimum\" because they referred to deaths occured only during hospitalization. In this study early neonatal mortality was 18,85 per 1000 live births. There was an incidence of 11,1 per cent of low birthweight which had 115 per 1000 live births for mortality by birthweight; 17,4 per cent of all the women that were under 20 years old and 9,7 per cent of mothers aged 35 years and over. Only 70,2% of all births were term deliveries and 60,2 per cent were vaginal. Prenatal care (considering at least 3 consultations) were done by 57,8 per cent of mothers. Perinatal jaundice, hypoxia, anoxia and hyaline membrane had high incidence in newborns during hospitalization. First day of life mortality rate was 6,9 per 1000 live births, decreasing for the following days of life, untill the minimum of 0,2 per 1000 live births for the 6th day of life. Among the most frequente causes of death were anoxia, hypoxia and other respiratory conditions followed by congenital anomalies and maternal conditions affecting newborn.
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Estudo de um grupo de recém-nascidos em maternidades: suas características e a mortalidade do período neonatal precoce / Not available

Cassia Maria Buchalla 22 January 1988 (has links)
Este trabalho descreve uma população de 12782 nascidos vivos de nove maternidades e algumas características apresentadas durante o período em que se encontraram hospitalizados, do nascimento até o 7. dia de vida. Dividiu-se em dois grupos de acordo com o tipo de alta: os recém-nascidos que tiveram alta vivos e o grupo que faleceu durante as primeiras 168 horas de vida. As características próprias do RN como peso ao nascer, patologias, mortalidade, assim como a idade da mãe, a frequência às consultas de pré-natal p o tipo de parto, são descritas para os dois grupos. Calculou-se o coeficiente de mortalidade neonatal precoce mínimo, assim denominado por se referir aos óbitos do período ocorridos durante a internação, para cada variável estudada. A mortalidade mínima para o período neonatal precoce foi de 18,85 por mil nascidos vivos. Houve uma incidência de 11,1 por cento de recém-nascido de baixo peso que apresentaram uma mortalidade específica por peso de 115 por mil NV; 17,4 por cento das mães tinham menos que 20 anos e 9,7 por cento idade igual ou superior a 35 anos. Os nascimentos ocorreram a termo em 70,2 por cento do total e 60,2 por cento dos partos foram normais. A assistência pré-natal (com um mínimo de 3 consultas) foi realizada por 57,8 por cento das mulheres cujos filhos participaram do estudo. Icterícia, anóxia, hipóxia e membrana hialina foram as patologias de maior incidência durante a hospitalização. O coeficiente de mortalidade para 1. dia de vida foi de 6,9 mil nascidos vivos, diminuindo para cada dia, sucessivamente e atingindo um mínimo de 0,2 por mil nascidos vivos no 6. dia de vida. Entre as mais freqüentes causas de óbito estão as anóxias, hipóxias e afecções respiratórias, seguidas pelas malformações congênitas e afecções maternas que afetaram o recém-nascido. / This study describes a population of 12,782 live births from nine maternity-hospitals, and some of their characteristics related to the time they were hospitalized. The newborns were divided in two groups: one for early neonatal deaths and the other for live births. Data on birthweight, pathology, mortality as maternal age, prenatal care and delivery are described for both groups. Early neonatal mortality rates were calculated and called \"minimum\" because they referred to deaths occured only during hospitalization. In this study early neonatal mortality was 18,85 per 1000 live births. There was an incidence of 11,1 per cent of low birthweight which had 115 per 1000 live births for mortality by birthweight; 17,4 per cent of all the women that were under 20 years old and 9,7 per cent of mothers aged 35 years and over. Only 70,2% of all births were term deliveries and 60,2 per cent were vaginal. Prenatal care (considering at least 3 consultations) were done by 57,8 per cent of mothers. Perinatal jaundice, hypoxia, anoxia and hyaline membrane had high incidence in newborns during hospitalization. First day of life mortality rate was 6,9 per 1000 live births, decreasing for the following days of life, untill the minimum of 0,2 per 1000 live births for the 6th day of life. Among the most frequente causes of death were anoxia, hypoxia and other respiratory conditions followed by congenital anomalies and maternal conditions affecting newborn.
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Impact of an extension of maternity leave on mother's health

Bennett, Cristóbal January 2016 (has links)
Tesis para optar al título de Magíster en Análisis Económico / The present study analyzes the effect of an extension to maternity leave on mothers’ health. Using administrative data from sick leave records for 84% of the total working women who gave birth during 2011, we estimate the effect of this extension in the probability of mothers taking sick leave, after the maternity leave has ended. To do so, we implemented a fuzzy regression discontinuity design, which took advantage of the fact that there is a jump in the probability of being treated after a certain threshold date. The evidence we found supports the hypothesis and demonstrates that the policy has a positive effect on mothers’ health.
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Gestao estrategica da Maternidade da Fundacao Santa Casa de Misericordia do Para: a demarche strategique em questao

Favacho, Jose Carlos Penin. January 2001 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2001.
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Ser mulher e mãe cega - a (con)vivência social e cuidados maternos: dos enfrentamentos aos ensinamentos / Being a woman and a blind mother - social coexistence and maternal care:from coping to teaching

Bezerra, Camilla Pontes 27 June 2014 (has links)
BEZERRA, C. P. Ser mulher e mãe cega - a (con)vivência social e cuidados maternos: dos enfrentamentos aos ensinamentos. 2014. 151 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-25T15:24:06Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_cpbezerra.pdf: 1031769 bytes, checksum: 7df7536ffcdc9f7350d99a8b676f8612 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-25T15:24:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_cpbezerra.pdf: 1031769 bytes, checksum: 7df7536ffcdc9f7350d99a8b676f8612 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-25T15:24:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_cpbezerra.pdf: 1031769 bytes, checksum: 7df7536ffcdc9f7350d99a8b676f8612 (MD5) Previous issue date: 2014-06-27 / In human beings’ development process, care attributes are fundamental. Not all the mothers that are caregivers might be completely healthy or still, have perfect functioning of their sense organs. Some physical disabilities might interfere in the care provided to their children and it is very important for health services to evaluate how these mothers feel and what their main difficulties with their children are. Although blind people do not see, they use touch, hearing and smell more precisely, what contributes to their autonomy. Disabled people also have difficulties in having a social life, not only for facing prejudice, isolation with decreased social and family relations and the stereotype imposed by the community, but also due to a lack of public policies that facilitate their access to transportation, housing, health services, education, in short, to basic needs that every citizen has the right to. The general aim of this study was to understand the meaning of being a blind mother in the perspective of women with visual disability. The study was descriptive and exploratory with a qualitative approach. The social situation in which this study was conducted involved blind mothers’ homes and outside spaces of experiences with their children from 0 to 10 years of age, in the period from April to October 2013. It was used as a methodological reference the ethnography and the theoretical references from the Coping Theory and from the Symbolic Interactionism. The population of the study was composed of four blind mothers. It was used the techniques of deep interviews, ethnographic participant observation and field diary. For data analysis and interpretation it was used the Grounded Theory, which allows one to achieve an explanatory theory through the data collected. One identified for the phenomenon as the main category “being a woman and a blind mother: from coping to teaching”, which occurs in the context of recognizing the kind of bond with health services and professionals, the perception of family support and the conflicts of marital relationship. For this phenomenon to happen, there are conditions that cause it, such as maternity’s experience and the appearance of visual impairment. The repercussions of disability in everyday life interfere in the decision making that shows how mothers deal with this phenomenon. To do so, they use strategies such as coping in order to take care, using resources to guarantee their children’s survival. Such actions generate as consequences the birth of a new mother, and finally, the attempt to continue living. Among these factors, women live maternity as an accomplishment that regulates their adult lives, making them similar to other mothers. It is realized that blind mothers, in spite of their sensory limitations, are able to provide care related to health, feeding and prevention of domestic accidents to their children from 0 to 10 years old. The conduction of such care measures in an appropriate and safe way was performed through coping strategies. Those strategies included the use of other senses and of a support social network. It is still considered that there is a lot to be changed in health services in search of disabled people’s accessibility. It is highlighted the need to follow legal standards in order to facilitate access of blind mothers and their children to public services. / No processo de desenvolvimento do ser humano, os atributos do cuidar são fundamentais. Nem todos as mães que são cuidadoras podem estar em seu pleno estado de saúde ou ainda, ter perfeito funcionamento dos seus órgãos dos sentidos. Algumas deficiências podem interferir no cuidado dos filhos e é muito importante para os serviços de saúde, avaliar como se sentem essas mães e quais as suas principais dificuldades na interação com os seus filhos. Embora às pessoas cegas falte a visão, elas utilizam o tato, a audição e o olfato com maior precisão, o que contribui para sua autonomia. A pessoa com deficiência encontra também dificuldades de participação na vida social, não só por enfrentar o preconceito, o isolamento com a diminuição das relações sociais e familiares e o estigma por parte da comunidade, mas também pela carência de políticas públicas que facilitem seu acesso ao transporte, à moradia, aos serviços de saúde, à educação, enfim, às necessidades básicas que os cidadãos têm direito. O objetivo geral deste estudo foi compreender o significado de ser mãe cega na perspectiva de mulheres com deficiência visual. O estudo foi do tipo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa. A situação social em que desenvolvemos este estudo abrangeu o domicílio das mães cegas e ambientes extradomiciliares de convívio com seus filhos de 0 a 10 anos de idade, no período de abril a outubro de 2013. Utilizou-se como referencial metodológico a etnografia e os referenciais teóricos da Teoria do Enfrentamento (Coping Theory) e do Interacionismo Simbólico. A população do estudo foi composta por quatro mães cegas. Foram utilizadas as técnicas de entrevista em profundidade, observação participante etnográfica e diário de campo. Para a análise e a interpretação dos dados foi utilizada a Teoria Fundamentada em Dados, a qual proporciona que se atinja uma teoria explicativa para o fenômeno através dos próprios dados coletados. Foi identificado para o fenômeno como categoria central “ser mulher e mãe cega: dos enfrentamentos aos ensinamentos”, que ocorre em meio ao contexto de reconhecimento do tipo de vínculo com os serviços e profissionais de saúde, a percepção do apoio familiar e os conflitos de relacionamento conjugal. Para que este fenômeno ocorra são condições que o causam, como a vivência da maternidade, o surgimento da deficiência visual. As repercussões da deficiência no cotidiano interferem na tomada de ações que demonstram como essas mães lidam com o fenômeno. Para tanto, utilizam estratégias como enfrentamento para cuidar, utilizando recursos para garantir a sobrevivência dos seus filhos. Tais ações geram como consequências o nascimento de uma nova mãe e, por fim, a tentativa de ir levando a vida. Em meio a esses fatores, essas mulheres vivem a maternidade como uma realização normalizadora para sua vivência adulta, colocando-as em igualdade com as demais mães. Percebemos que as mães cegas, apesar de suas limitações sensoriais, são capazes de prestar os cuidados relacionados à saúde, alimentação e prevenção de acidentes domésticos aos seus filhos de 0 a 10 anos de idade. A realização de tais cuidados de maneira adequada e segura se dava através da utilização de estratégias de enfrentamento. Tais estratégias incluíam o uso dos sentidos remanescentes e da rede social de apoio. Considera-se, ainda, que muito necessita ser transformado nos serviços de saúde em busca da acessibilidade da pessoa com deficiência. Evidencia-se a necessidade de cumprir os padrões legais em busca do acesso facilitado a essas mães cegas e seus filhos nos serviços públicos.
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Fatores que interferem no tempo entre o nascimento e o início da amamentação em Hospitais do Município do Rio de Janeiro, RJ / Factors that intervene with the time between the birth and the beginning of breastfeeding in Hospitals of the City of Rio de Janeiro, RJ

Boccolini, Cristiano Siqueira January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 995.pdf: 2563772 bytes, checksum: 701a173d762c81b36d77a793a013942c (MD5) Previous issue date: 2007 / Esse estudo investiga fatores que interferem no tempo entre o nascimento e o início do Aleitamento Materno (AM), nas primeiras 24 horas de vida. MÉTODO: Foi utilizada amostra representativa de mães com partos hospitalares na Cidade do Rio de Janeiro/RJ, obtida entre 1999 e 2001. Os Recém Nascidos (RN) ou puérperas com impedimento para iniciar o AM ao nascimento foram excluídos, o que resultou em amostra de 8397 partos. Foi utilizada análise hierarquizada de sobrevida com fragilidade (IC=95 por cento), considerando as variáveis em três níveis: distal (características maternas), intermediário (atenção ao pré-natal) e proximal (características de atenção hospitalar e do RN). Foi utilizado um modelo para cada tipo de parto. RESULTADOS O início da amamentação nas primeiras 24 horas foi diferente entre as mães com parto vaginal (mediana de 4 horas) e cesariano (10 horas). Foram encontrados fatores de risco e proteção comuns para o desfecho entre as mães que tiveram parto normal e cesariano (respectivamente): idade materna (RR=1,02; RR=1,02); presença de intercorrências com o RN (RR=1,81; RR=1,47); atendimento ao RN considerado não ótimo pela mãe (RR= 1,16; RR= 1,14); internação em berçário (RR=3,60; RR=4,69); paridade (RR= 0,93; RR= 0,88); e peso ao nascer (RR= 0,89; RR=0,84). Foram fatores de risco somente para mães com parto vaginal: internação em alojamento misto (RR= 1,57); presença de anomalias congênitas (RR= 1,74) e não levar o RN para a mãe logo após o parto (RR= 1,41). Entre as mães com parto cesariano, foram fatores de risco: não poder ficar com acompanhante na sala de parto (RR= 1,13) e RN do sexo masculino (RR= 1,18). CONCLUSÃO: Nos hospitais do Município do Rio de Janeiro o tempo até a primeira mamada é postergado não só pela prevalência excessiva de partos cesarianos, como pela inadequação de práticas de atenção ao parto e nascimento.
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Fatores associados à peregrinação no anteparto das gestantes da Região Sudeste do Nascer no Brasil / Factors associated with antepartum pregnant women wandering in the Sunrise Southeast region in Brazil

Ferreira, Raphael Veríssimo Felipe January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-02T13:01:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 81.pdf: 983862 bytes, checksum: 826531954d55ff2e242ec14171d98399 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Objetivo: Investigar os principais fatores e aspectos envolvidos na ocorrência da peregrinação no anteparto na Região Sudeste do Brasil. Material e Método: Foram utilizadas as informações da Pesquisa Nascer no Brasil, de 8.005 puérperas investigadas na Região Sudeste, no período entre fevereiro de 2011 e julho de 2012. Definiu-se a peregrinação no anteparto como o ato da gestante buscar assistência ao parto em mais de uma maternidade. Para estudar os fatores associados à peregrinação no anteparto, foi utilizado um modelo logístico multinível, com o tipo de hospital como o nível agregado e as gestantes como nível individual, dessa forma foi respeitada a representatividade da pesquisa. Resultados: Foi observada uma redução da peregrinação na Região Sudeste frente aos resultados apresentados na literatura. As caraterísticas socioeconômicas e demográficas, não se apresentaram como fatores associados à ocorrência da peregrinação, exceto pela situação conjugal, onde as gestantes sem companheiro apresentaram maiores chances de peregrinar que as gestantes com companheiro. As gestantes que tiveram conceptos prematuros apresentaram maiores chances de peregrinarem que as gestantes que pariram depois das 37 semanas de gestação. Outra característica que se destacou como importante fator para a ocorrência da peregrinação foi a paridade da mulher, as primíparas apresentaram maiores chances de peregrinarem que as multíparas. Dos resultados obtidos, a característica que se apresentou com grande associação para a ocorrência da peregrinação foi à falta da realização do pré-natal adequado. Como é conhecido a cobertura do pré-natal é universal, contudo isso não indica que o pré-natal foi realizado de forma adequada. / Assim, quando verificado o pré-natal como preconizado pelo Ministério da Saúde, as gestantes que realizaram pré-natal adequado têm 9 por cento menor chance de peregrinar que as gestantes que não o realizaram. Mais da metade das gestantes informaram que foram previamente avisadas sobre a maternidade que deveriam procurar no momento do parto, contudo essa informação não foi o suficiente para evitar que muitas peregrinassem. A principal justificativa para recusa dessas gestantes na maternidade foi à falta de vaga. Conclusão: A redução na ocorrência da peregrinação está associada à realização do pré-natal adequado. As características socioeconômicas não se apresentam como fatores associados à ocorrência da peregrinação, enquanto a atenção pré-parto se apresentou como importante fator para que a gestante não peregrine no momento do parto. Como confirmam as publicações do Ministério da Saúde, o atendimento em tempo oportuno e com qualidade são fundamentais para uma boa assistência ao parto, reduzindo assim os índices de mortalidade materna. / Objective: To investigate the main factors and aspects involved in the occurrence of peregrination in the antepartum in Southeast Region of Brazil. Methods: Search Birth in Brazil information were used, of 8,005 puerperal surveyed in the Southeast Region, between February 2011 and July 2012. Peregrination in antepartum was determined as the act of pregnant women seeking care delivery in more than one hospital. To study the factors associated with peregrination in the antepartum was used a multilevel logistic model, whith the type of hospital as the aggregate level and pregnant women as individual level, thus has respected the representativeness of the survey. Results: Was observed a reduction of peregrination in the Southeast Region compared to the results reported in the literature. The socioeconomic and demographic characteristics are not presented as factors associated with the peregrination, except for marital status, where unmarried pregnant women were more likely to peregrination that pregnant women with a partner. Pregnant women who had preterm fetuses were more likely to peregrination that pregnant women who delivered after 37 weeks of pregnancy. Another feature that stood out as an important factor for the occurrence of the peregrination was the parity of women, primiparous were more likely to peregrination that multiparous. From the results, the characteristic that appeared as strong association for the occurrence of the peregrination was the lack of realization of adequate prenatal care. As is known prenatal coverage is universal, however this does not indicate that pre natal was performed appropriately.^ien / So when checked prenatal as recommended by the Ministry of Health, pregnant women who underwent adequate prenatal has 9 percent lower odds of peregrination that pregnant women who did not undergo adequate prenatal care. More than half of the women reported that they were previously warned about motherhood that should look at in the moment of delivery, but this information was not enough to prevent many peregrination. The main reason for refusal of these pregnant women in the maternity was the lack of vacancy. Conclusion: The reduction in the occurrence of peregrination is associated with achievement of adequate prenatal care. The socioeconomic characteristics are not presented as factors associated with the peregrination, while the antenatal care was presented as an important factor for the pregnant woman not peregrine at birth As confirmed by the publications of the Ministry of Health, the appropriate time and quality are fundamental to good care delivery and thereby reducing maternal mortality rates. (AU)^ien
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Violência institucional em maternidades públicas: hostilidade ao invés de acolhimento como uma questão de gênero / Institutional Violence in State-run Maternity Facilities: hostility instead of care as a gender question

Aguiar, Janaina Marques de 14 May 2010 (has links)
A violência institucional em maternidades é tema de estudo em diversos países. Pesquisas demonstram que além das dificuldades econômicas e estruturais, freqüentes nos serviços públicos, encontram-se, subjacentes aos maus tratos vividos pelas pacientes, aspectos sócio-culturais relacionados a uma prática discriminatória quanto a gênero, classe social e etnia. A hipótese deste trabalho é a de que a violência institucional em maternidades é, fundamentalmente, uma violência de gênero que, pautada por significados culturais estereotipados de desvalorização e submissão da mulher, a discrimina por sua condição de gênero e a toma como objeto das ações de outrem. Essa violência se expressa, de forma particular, no contexto da crise de confiança que a medicina tecnológica contemporânea engendra, com a fragilização dos vínculos e interações entre profissionais e paciente. O objetivo do estudo foi investigar como e porque a violência institucional acontece nas maternidades públicas no contexto brasileiro. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de corte qualitativo com 21 entrevistas semi-estruturadas com puérperas atendidas em maternidades públicas do município de São Paulo e 18 entrevistas com profissionais de saúde que atuam em diferentes maternidades, do mesmo município e adjacentes. A análise do material buscou relatos de violência institucional nos depoimentos e os valores e opiniões associados. Os dados revelaram que tanto as puérperas quanto os profissionais entrevistados reconhecem práticas discriminatórias e tratamento grosseiro no âmbito da assistência em maternidades públicas com tal frequência que se torna muitas vezes esperado pelas pacientes que sofram algum tipo de maltrato. Dificuldades estruturais, a formação pessoal e profissional, e a própria impunidade desses atos foram apontados como causas para a violência institucional. Os relatos também demonstraram uma banalização da violência institucional através de jargões de cunho moralista e discriminatório, usados como brincadeiras pelos profissionais; no uso de ameaças como forma de persuadir a paciente e na naturalização da dor do parto como preço a ser pago para se tornar mãe. Consideramos que a banalização da violência aponta para a banalização da injustiça e do sofrimento alheio como um fenômeno social que atinge a toda sociedade; para a fragilização dos vínculos de interação pessoal entre profissionais e pacientes e para a cristalização de estereótipos de classe e gênero que se refletem na assistência a essas pacientes, além de contribuir para a invisibilidade da violência como tema de reflexão e controle institucional / Institutional violence in maternity facilities is the subject of study in several countries. Researches show that besides economic and structural difficulties, which are frequent in state-run facilities, there are, underlying the abuse experienced by patients, socio-cultural aspects related to a discriminatory practice towards gender, social class and ethnicity. The hypothesis of this work is that institutional violence in maternity facilities is essentially a gender-based violence which, guided by stereotypical cultural meanings of devaluation and subjugation of woman, discriminates her by her gender condition and takes her as object of others actions. This violence is expressed particularly in the context of the confidence crisis that contemporaneous medical technology engenders, with the weakening of bonds and interactions between professionals and patient. The objective of this study was to investigate how and why the institutional violence occurs in state-run maternity facilities in the Brazilian context. The work was carried out through qualitative research with 21 semi-structured interviews with birthing women treated at state-run maternity facilities in city of São Paulo and 18 interviews with health professionals working in different facilities in São Paulo and adjacent cities. The analysis of the material sought reports of institutional violence in the statements of the people interviewed and the values and opinions associated to them. The data showed that both birthing women and professionals interviewed acknowledge discriminatory practices and rude treatment in the state-run maternity facilities to such a degree that it is often expected by patients to suffer some kind of mistreatment. Structural difficulties, personal and professional education, and even the impunity of such acts were identified as causes of institutional violence. The reports also showed a trivialization of institutional violence through the use of moralistic and discriminatory jargon, used in jokes by professionals; through the use of threats as a way to persuade the patient and through the idea of naturalization of labor pain as the price to be paid to become a mother. We believe that the trivialization of violence points to the trivialization of injustice and suffering of others as a social phenomenon that affects the whole society, to the weakening of the ties of personal interaction between professionals and patients and for the crystallization of stereotypes of class and gender that reflect in the care for these patients, besides contributing to the invisibility of violence as a theme for reflection and institutional control
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Padrão de aleitamento materno em menores de seis meses do município de Ribeirão Preto, segundo apoio recebido nas maternidades e no acompanhamento ambulatorial / Breastfeeding pattern in children less than six months in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil according support received in maternity hospitals and in ambulatorial attendance

Passanha, Adriana 09 August 2012 (has links)
Introdução. A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) foi idealizada pela OMS e pelo UNICEF para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno no âmbito hospitalar. Já a Rede Amamenta Brasil foi criada pelo Ministério da Saúde com o mesmo objetivo; porém, no âmbito da atenção básica. Objetivo. Avaliar a influência do apoio propiciado pelas maternidades e pelos locais de seguimento ambulatorial sobre o padrão de aleitamento materno de crianças menores de seis meses do Município de Ribeirão Preto SP. Métodos. Foram coletados dados referentes à caracterização das maternidades e à implementação dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno da IHAC mediante entrevista com o chefe do serviço de neonatologia de cada local. Informação sobre a Rede realização da Oficina de Trabalho em Aleitamento Materno foi fornecida pela Secretaria de Saúde do município. Características das crianças, suas mães, hospital de nascimento e local de seguimento ambulatorial foram obtidas com base no Projeto Amamentação e Municípios 2011. O efeito do fator de estudo sobre a amamentação exclusiva (AME) e predominante (AMP) foi avaliado mediante análise de regressão múltipla de Poisson com variância robusta. No modelo múltiplo foram incluídas como ajuste as variáveis que apresentaram p<0,20 na análise bruta e modificaram em mais de 10 por cento a razão de prevalência do fator de estudo. Resultados. Foram estudadas 916 crianças. A maioria (58,9 por cento ) nasceu de parto cesárea. A prevalência de AME foi de 33,2 por cento e de AMP, 16,3 por cento . Das sete maternidades do município, três são públicas e estão credenciadas na IHAC. Das 40 unidades de saúde, 15 realizaram a Oficina da Rede. O total de passos cumpridos por cada maternidade variou de 1 a 10, e somente um local cumpriu todos os passos. A prevalência de AME foi maior quando o passo relacionado ao não uso de bicos artificiais foi cumprido. A de AMP tendeu a aumentar quanto maior foi o número de passos cumpridos, e o passo referente a grupos de apoio à amamentação aumentou essa prevalência. O AME foi mais prevalente em locais que realizaram a Oficina da Rede. Conclusões. Cumprir maior número de passos mostrou tendência ascendente no aumento da prevalência de AMP. O passo 10 também aumentou essa prevalência, e o passo 9 aumentou a de AME. Este desfecho foi mais prevalente em locais que participaram da Oficina da Rede. Os achados deste estudo podem servir como subsídios para outras localidades incentivarem o aleitamento materno. / Introduction. The Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI) was idealized by WHO and UNICEF to promote, protect and support breastfeeding in the hospital sphere. The Rede Amamenta Brasil was created by Ministry of Health with the same objective; however, in the primary health care sphere. Objective. To evaluate the influence of support offered by maternity hospitals and ambulatory attendance places on breastfeeding pattern in children less than six months in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil. Methods. Dates related to maternity hospitals characterization and implementation of IHACs Ten Steps to Successful Breastfeeding were collected during an interview with responsible doctor by the neonatology service of each place. Information about Rede Amamenta Brasil participation on Oficina de Trabalho em Aleitamento Materno was given by Citys Secretary of Health. Characteristics of children, their mothers, birth hospital and ambulatory attendance place were obtained by Projeto Amamentação e Municípios 2011. The effect of factor study on exclusive (EB) and predominant (PB) breastfeeding was evaluated by Poisson multiple regression analysis with robust variance. Variables with p<0,20 and that modified in more than 10 per cent prevalence ratio of factor study were included in the multiple model. Resultados. The number of studied children was 916. The most part (58.9 per cent ) was born by Cesarean delivery. The prevalence of EB was 33.2 per cent , and PB, 16.3 per cent . Among seven maternity hospitals of the studied city, three are public and accredited by BFHI. Among 40 primary care units, 15 made the Oficina da Rede. Total number of met steps for each maternity hospital range from 1 to 10, and only one place met all steps. The prevalence of EB was higher when step referred to no offer artificial teats or pacifiers was met. The prevalence of PB tended to increase when the number of met steps raised, and the step related to breastfeeding support groups increased this prevalence. The EB was more prevalent in places that realized the Oficina da Rede. Conclusions. Meeting higher number of steps showed ascendant trend on increasing prevalence of PB in children less than six months. The step 10 also increase this prevalence, and the step 9 increase the prevalence of EB. This outcome was more prevalent in places that participated of the Oficina da Rede. The findings of this study can be useful to other places encourage breastfeeding.

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