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Estudo de diferentes isolados de Paracoccidioides brasiliensis quanto ao padrão de adesão e expressão de ligantes da matriz extracelularSilva, Julhiany de Fátima da [UNESP] 20 February 2008 (has links) (PDF)
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silva_jf_me_arafcf.pdf: 3465468 bytes, checksum: eab4e4e0a1aeaa20d426752498e4bdf0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Paracoccidioides brasiliensis é um fungo dimórfico causador da paracoccidioidomicose, doença de comprometimento orgânico múltiplo e de evolução prolongada. A virulência de P. brasiliensis pode ser atenuada ou perdida após subseqüentes ciclos de subcultivos durante longos períodos e restabelecida após inoculações em animais ou pela passagem em cultura de células. Um aspecto importante na interação entre P.brasiliensis e seu hospedeiro é a habilidade do fungo em aderir aos componentes da matriz extracelular. O entendimento e identificação destas moléculas revestem-se de importância na descoberta de tratamentos eficientes para as micoses sistêmicas. Assim, neste trabalho, foram estudados 13 diferentes isolados de P. brasiliensis quanto ao padrão de infecção à cultura de células epiteliais pulmonares (A549), genotipagem com os iniciadores OPJ4, M13 e GACA4 empregando as técnicas de RAPD e PCR fingerprinting, bem como a verificação de proteínas expressas diferencialmente, e sua capacidade de ligação a componentes da matriz extracelular (MEC). Os diferentes isolados de P. brasiliensis apresentaram maior capacidade de infecção após reisolamento de células epiteliais. As amostras mais aderentes foram Pb18, Pb2508 e Pb2367 e as menos aderentes foram Pb2669, Pb2508 e Pb2367. Quanto aos genótipos, perfis diferenciais foram observados e correlação com padrão de infecção e distribuição geográfica foi observada para alguns isolados com dois dos iniciadores (OPJ4 e M13). A análise protéica dos extratos “cell free” de P. brasiliensis, por eletroforese bidimensional também forneceu perfis diferenciais entre as amostras subcultivadas e reisoladas e 62 ligantes de colágeno tipo I, 18 de laminina e 23 de fibronectina de um total de 420 proteínas expressas foram observados...
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Excreção urinária de glicosaminoglicanos em crianças com bexiga neurogênica secundária a mielomeningocele / Urinary glycosaminoglycan excretion in children with neurogenic bladder secondary to myelomeningoceleIsabel Cristina da Silva Soito 25 January 2011 (has links)
Urinary glycosaminoglycan (GAG) excretion is altered in a number of urinary tract disorders, and the excretion pattern may be associated with disease state and/or outcome. GAG excretion in children with neurogenic bladder secondary to myelomeningocele (MMC) may be affected, but existing data lack more detailed demographics and does not correlate excretion pattern with severity of bladder dysfunction. Here we analyzed GAG excretion in a well defined group of children with MMC and correlated the results with cystometric score. Urine specimens from 17 patients (10 boys, 7 girls) mean age SD, 4.6 2.9 years) were obtained during cystometry. Control specimens were from 18 normal children (13 boys, 5 girls) (6.9 2.2 years). All children were free from urinary infection, had normal renal function, and were not under pharmacological treatment. Total urinary GAG was assayed as μg hexuronic acid/mg urinary creatinine, and sulfated GAGs were determined by agarose gel electrophoresis. Cistometry was done using a Dynapack MPX816 (Dynamed, São Paulo, Brazil), from wich a cystometry score was calculated according to a recent procedure [14]. There were no significant differences in total GAG excretion between male and female individuals in the MMC (0.913 0.528 vs 0.867 0.434, p>0.05) and control (0.546 0.240 vs 0.699 0.296, p>0.05) groups. Also, urinary GAG did not correlated with age in the MMC (r = -0.28, p>0.05) and control (r= - 0.40, p>0.05) groups. However, MMC patients excreted 52% more GAG than controls (0.894 0.477 vs 0.588 0.257, P<0.04). In these patients, total GAG excretion was not associated with vesical compliance alone (r= - 0.18, p>0.05), but was significantly and negatively correlated (r= -0.56, p<0.05) with cystometric score. On average, MMC patients with worst scores (<9) excreted 81% more GAG than those with better scores (>9) (1.157 0.467 vs 0.639 0.133, p<0.04). Chondroitin sulfate prevailed in both groups, but there were no significant differences between them. GAG excretion in MMC patients is significantly greater than in normal children and higher values correlate with a more severely compromised bladder function. Evidences from animal models of MMC suggest that an altered detrusor is associated with higher vesical extracellular matrix turnover, wich might explain higher GAG excretion in MMC patients. In addition, these results indicate that urinary gAG excretion might be used as an adjuvant factor for the characterization of vesical dysfunction in patients with neurogenic bladder. / A excreção urinária de glicosaminoglicanos (GAG) está alterada em várias patologias do trato urinário; o padrão de excreção pode estar associado com o estado da doença. A excreção urinária de GAG em crianças com bexiga neurogênica (BN) secundária a mielomeningocele (MMC) pode também estar alterada, mas até a presente data não há detalhamento epidemiológico dos pacientes e não se correlacionou o padrão de excreção com grau de disfunção vesical. Analisamos a excreção urinária de um grupo bem definido de crianças com MMC e correlacionamos os resultados com escore cistométrico. As amostras de urina de 17 pacientes com MMC, 10 meninos e 7 meninas (média de idade DP de 4,6 2,9 anos) foram obtidas durante o exame cistométrico. As amostras do grupo controle foram obtidas de 18 crianças normais, 13 meninos e 5 meninas (6,9 2,2 anos). Todas as crianças não estavam com infecção urinária, tinham função renal normal e não estavam sob tratamento farmacológico. A quantificação do GAG urinário total foi expressa em μg de ácido hexurônico / mg de creatinina e a proporção dos diferentes tipos de GAGs sulfatados foi obtida por eletroforese em gel de agarose. A avaliação cistométrica foi realizada utilizando aparelho de urodinâmica Dynapack modelo MPX816 (Dynamed, São Paulo, Brasil), a partir da qual o escore cistométrico foi calculado de acordo com procedimento recente publicado. [14]. Não observamos diferença significativa na excreção urinária de GAG total entre meninos e meninas tanto no grupo com MMC ( 0,913 0,528 vs 0,867 0,434, p>0,05) como no grupo controle (0,546 0,240 vs 0,699 0,296, p>0,05). Os resultados mostraram também que a excreção de GAG urinário não se correlacionou com a idade tanto no grupo com MMC ( r = -0,28, p> 0,05) como no grupo controle (r = -0,40, p> 0,05). Entretanto, a comparação dos dois grupos mostrou que o grupo com MMC excretava 52% a mais de GAG total que o grupo controle (0,894 0,477 vs 0,588 0,257, p <0,04). Nesses pacientes a excreção de GAG total não se correlacionou com a complacência vesical isoladamente (r = -0,18, p> 0,05) mas foi significativa e negativamente correlacionada ao escore cistométrico (r= -0,56, p<0,05). Em média, os pacientes com piores escores (<9) excretaram 81% a mais de GAG que os pacientes com melhor escore (>9) (1,157 0,467 vs 0,639 0,133, p<0,04). O sulfato de condroitin foi o GAG sulfatado predominante nos grupos neurogênico e controles (92,5 7,6% vs 96,4 4,8%, respectivamente, p> 0,05), enquanto o sulfato do heparan estava presente em quantidades marcadamente menores; o dermatam sulfato não foi detectado. A excreção urinária de GAG em pacientes com MMC é significativamente maior que a excreção das crianças normais e os altos valores encontrados estão correlacionados a um maior compromentimento da função vesical. Evidências em modelos animais com MMC induzida sugerem que alterações no detrusor estão associadas a um elevado turnover da matriz extra celular (MEC) vesical, o que pode explicar a elevada excreção de GAG nos pacientes com MMC. Além disso, esses resultados indicam que a excreção urinária de GAG pode ser usada como fator adjuvante para a caracterização da disfunção vesical em pacientes com MMC.
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Excreção urinária de glicosaminoglicanos em crianças com bexiga neurogênica secundária a mielomeningocele / Urinary glycosaminoglycan excretion in children with neurogenic bladder secondary to myelomeningoceleIsabel Cristina da Silva Soito 25 January 2011 (has links)
Urinary glycosaminoglycan (GAG) excretion is altered in a number of urinary tract disorders, and the excretion pattern may be associated with disease state and/or outcome. GAG excretion in children with neurogenic bladder secondary to myelomeningocele (MMC) may be affected, but existing data lack more detailed demographics and does not correlate excretion pattern with severity of bladder dysfunction. Here we analyzed GAG excretion in a well defined group of children with MMC and correlated the results with cystometric score. Urine specimens from 17 patients (10 boys, 7 girls) mean age SD, 4.6 2.9 years) were obtained during cystometry. Control specimens were from 18 normal children (13 boys, 5 girls) (6.9 2.2 years). All children were free from urinary infection, had normal renal function, and were not under pharmacological treatment. Total urinary GAG was assayed as μg hexuronic acid/mg urinary creatinine, and sulfated GAGs were determined by agarose gel electrophoresis. Cistometry was done using a Dynapack MPX816 (Dynamed, São Paulo, Brazil), from wich a cystometry score was calculated according to a recent procedure [14]. There were no significant differences in total GAG excretion between male and female individuals in the MMC (0.913 0.528 vs 0.867 0.434, p>0.05) and control (0.546 0.240 vs 0.699 0.296, p>0.05) groups. Also, urinary GAG did not correlated with age in the MMC (r = -0.28, p>0.05) and control (r= - 0.40, p>0.05) groups. However, MMC patients excreted 52% more GAG than controls (0.894 0.477 vs 0.588 0.257, P<0.04). In these patients, total GAG excretion was not associated with vesical compliance alone (r= - 0.18, p>0.05), but was significantly and negatively correlated (r= -0.56, p<0.05) with cystometric score. On average, MMC patients with worst scores (<9) excreted 81% more GAG than those with better scores (>9) (1.157 0.467 vs 0.639 0.133, p<0.04). Chondroitin sulfate prevailed in both groups, but there were no significant differences between them. GAG excretion in MMC patients is significantly greater than in normal children and higher values correlate with a more severely compromised bladder function. Evidences from animal models of MMC suggest that an altered detrusor is associated with higher vesical extracellular matrix turnover, wich might explain higher GAG excretion in MMC patients. In addition, these results indicate that urinary gAG excretion might be used as an adjuvant factor for the characterization of vesical dysfunction in patients with neurogenic bladder. / A excreção urinária de glicosaminoglicanos (GAG) está alterada em várias patologias do trato urinário; o padrão de excreção pode estar associado com o estado da doença. A excreção urinária de GAG em crianças com bexiga neurogênica (BN) secundária a mielomeningocele (MMC) pode também estar alterada, mas até a presente data não há detalhamento epidemiológico dos pacientes e não se correlacionou o padrão de excreção com grau de disfunção vesical. Analisamos a excreção urinária de um grupo bem definido de crianças com MMC e correlacionamos os resultados com escore cistométrico. As amostras de urina de 17 pacientes com MMC, 10 meninos e 7 meninas (média de idade DP de 4,6 2,9 anos) foram obtidas durante o exame cistométrico. As amostras do grupo controle foram obtidas de 18 crianças normais, 13 meninos e 5 meninas (6,9 2,2 anos). Todas as crianças não estavam com infecção urinária, tinham função renal normal e não estavam sob tratamento farmacológico. A quantificação do GAG urinário total foi expressa em μg de ácido hexurônico / mg de creatinina e a proporção dos diferentes tipos de GAGs sulfatados foi obtida por eletroforese em gel de agarose. A avaliação cistométrica foi realizada utilizando aparelho de urodinâmica Dynapack modelo MPX816 (Dynamed, São Paulo, Brasil), a partir da qual o escore cistométrico foi calculado de acordo com procedimento recente publicado. [14]. Não observamos diferença significativa na excreção urinária de GAG total entre meninos e meninas tanto no grupo com MMC ( 0,913 0,528 vs 0,867 0,434, p>0,05) como no grupo controle (0,546 0,240 vs 0,699 0,296, p>0,05). Os resultados mostraram também que a excreção de GAG urinário não se correlacionou com a idade tanto no grupo com MMC ( r = -0,28, p> 0,05) como no grupo controle (r = -0,40, p> 0,05). Entretanto, a comparação dos dois grupos mostrou que o grupo com MMC excretava 52% a mais de GAG total que o grupo controle (0,894 0,477 vs 0,588 0,257, p <0,04). Nesses pacientes a excreção de GAG total não se correlacionou com a complacência vesical isoladamente (r = -0,18, p> 0,05) mas foi significativa e negativamente correlacionada ao escore cistométrico (r= -0,56, p<0,05). Em média, os pacientes com piores escores (<9) excretaram 81% a mais de GAG que os pacientes com melhor escore (>9) (1,157 0,467 vs 0,639 0,133, p<0,04). O sulfato de condroitin foi o GAG sulfatado predominante nos grupos neurogênico e controles (92,5 7,6% vs 96,4 4,8%, respectivamente, p> 0,05), enquanto o sulfato do heparan estava presente em quantidades marcadamente menores; o dermatam sulfato não foi detectado. A excreção urinária de GAG em pacientes com MMC é significativamente maior que a excreção das crianças normais e os altos valores encontrados estão correlacionados a um maior compromentimento da função vesical. Evidências em modelos animais com MMC induzida sugerem que alterações no detrusor estão associadas a um elevado turnover da matriz extra celular (MEC) vesical, o que pode explicar a elevada excreção de GAG nos pacientes com MMC. Além disso, esses resultados indicam que a excreção urinária de GAG pode ser usada como fator adjuvante para a caracterização da disfunção vesical em pacientes com MMC.
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Análise morfoquantitativa da matriz extra-celular da túnica média da aorta de ratas ovariectomizadas submetidas a exercício físico aeróbio / Morphoquantitative analysis of extracellular matrix of aorta tunica media in ovariectomized female rats submitted to aerobic physical exercisesMariotti, Valquiria Barboza 03 February 2009 (has links)
A deprivação de estrogênios tem sido descrita como uma das causas da redução da complacência arterial no organismo feminino. Por outro lado, exercícios físicos aeróbios são amplamente indicados para o tratamento de diversas desordens do sistema cardiovascular e para redução do enrijecimento de artérias centrais em mulheres na fase de pós-menopausa. Este estudo investigou as características morfoquantitativas da matriz extra-celular da túnica média da aorta ascendente de fêmeas de Rattus norvegicus da linhagem Wistar submetidas a exercício físico aeróbio e à ovariectomia. Foram utilizadas 20 fêmeas com seis meses de idade. Os animais foram distribuídos em 4 grupos de 5 animais cada: GIS (grupo intacto sedentário); GIT (grupo intacto treinado); GOS (grupo ovariectomizado sedentário) e GOT (grupo ovariectomizado treinado). O exercício físico constituiu de uma hora diária de corrida em esteira ergométrica, a 60% da velocidade máxima, durante 12 semanas consecutivas. A preparação do material foi feita com técnicas convencionais de histologia. As colorações utilizadas foram: Hematoxilina-Eosina, Hematoxilina de Verhoeff, Resorcina de Weigert, Resorcina de Weigert com prévia oxidação e Picro-sirius, para a quantificação do volume ocupado pelas túnicas média e íntima e da luz da aorta, da densidade de volume das lamelas elásticas, das fibras elaunínicas, das fibras oxitalânicas e do tecido colágeno, respectivamente. A túnica média da aorta foi estudada por meio de métodos estereológicos em microscopia de luz. A análise morfoquantitativa revelou que a ovariectomia associada à prática de exercício físico aeróbio não interferiu no volume ocupado pelas túnicas media e íntima, e pela luz da aorta; e nem na razão entre esses parâmetros. O grupo GIT apresentou densidade de volume significativamente maior das lamelas elásticas, das fibras oxitalânicas e do colágeno. O grupo GOT apresentou densidade de volume significativamente menor do tecido colágeno. Com os resultados e as análises deste estudo, pode-se supor que o exercício físico aeróbio, mesmo se iniciado na fase adulta do animal, pode ser um recurso para evitar a perda da elasticidade da aorta ascendente de ratas Wistar em situações de carência de estrogênios. / Low levels of estrogens have been related to arterial stiffness in female women. On the other hand, physical exercises are indicated for treatment of cardiovascular deseases and for reducing central arterial stiffness in postmenopausal women. The aim of this research was studied the features of extracellular matrix of ascending aorta tunica media in female rats submitted to ovariectomy and aerobic physical exercises training. Twenty six-months-old female Wistar rats were divided in four groups (n=5): sedentary intact (sed-int), exercise-trained intact (ex-int), sedentary ovariectomized (sed-ovx) and exercise-trained ovariectomized (ex-ovx). Exercise protocol was performed on a motor treadmill in a map speed for 12 weeks five times per week. The samples were preparated by convencional histology technics. The stains used were: Hematoxylin-Eosin, Verhoeff stain, Weigerts Resorcin, Weigerts Resorcin after oxidation and Picrossirus, for quantification the volume tunica media and intima and the volume lumen of aorta, volume density of lamellae, elauninic fibers, oxytalan fibers and collagenous, respectively. Aorta tunica media was studied by stereology methods in light microscopy. The results showed the ovariectomy and aerobic physical exercises did not interfere the volume of aorta tunica media and intima, the volume of lumen neither volume tunica media and intima-to-volume lumen ratio of aorta. Ex-int showed volume density significantly major of lamellae, oxytalan fibers and collagenous. Ex-ovx showed volume density significantly minor of collagenous. In conclusion, we can suppose aerobic physical exercises can avoid the ascending aorta stiffness in Wistar rats in low levels of estrogens situations.
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Efeito da insuficiência renal (IR) induzida por lesão isquêmica no trofismo e componentes da matriz extracelular (MEC) do tecido cardíacoSilva, Rogério Cirino da January 2012 (has links)
Orientador: Marcela Sorelli Carneiro Ramos / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC. Programa de Pós-Graduação em Biossistemas, 2012
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Análise morfoquantitativa da matriz extra-celular da túnica média da aorta de ratas ovariectomizadas submetidas a exercício físico aeróbio / Morphoquantitative analysis of extracellular matrix of aorta tunica media in ovariectomized female rats submitted to aerobic physical exercisesValquiria Barboza Mariotti 03 February 2009 (has links)
A deprivação de estrogênios tem sido descrita como uma das causas da redução da complacência arterial no organismo feminino. Por outro lado, exercícios físicos aeróbios são amplamente indicados para o tratamento de diversas desordens do sistema cardiovascular e para redução do enrijecimento de artérias centrais em mulheres na fase de pós-menopausa. Este estudo investigou as características morfoquantitativas da matriz extra-celular da túnica média da aorta ascendente de fêmeas de Rattus norvegicus da linhagem Wistar submetidas a exercício físico aeróbio e à ovariectomia. Foram utilizadas 20 fêmeas com seis meses de idade. Os animais foram distribuídos em 4 grupos de 5 animais cada: GIS (grupo intacto sedentário); GIT (grupo intacto treinado); GOS (grupo ovariectomizado sedentário) e GOT (grupo ovariectomizado treinado). O exercício físico constituiu de uma hora diária de corrida em esteira ergométrica, a 60% da velocidade máxima, durante 12 semanas consecutivas. A preparação do material foi feita com técnicas convencionais de histologia. As colorações utilizadas foram: Hematoxilina-Eosina, Hematoxilina de Verhoeff, Resorcina de Weigert, Resorcina de Weigert com prévia oxidação e Picro-sirius, para a quantificação do volume ocupado pelas túnicas média e íntima e da luz da aorta, da densidade de volume das lamelas elásticas, das fibras elaunínicas, das fibras oxitalânicas e do tecido colágeno, respectivamente. A túnica média da aorta foi estudada por meio de métodos estereológicos em microscopia de luz. A análise morfoquantitativa revelou que a ovariectomia associada à prática de exercício físico aeróbio não interferiu no volume ocupado pelas túnicas media e íntima, e pela luz da aorta; e nem na razão entre esses parâmetros. O grupo GIT apresentou densidade de volume significativamente maior das lamelas elásticas, das fibras oxitalânicas e do colágeno. O grupo GOT apresentou densidade de volume significativamente menor do tecido colágeno. Com os resultados e as análises deste estudo, pode-se supor que o exercício físico aeróbio, mesmo se iniciado na fase adulta do animal, pode ser um recurso para evitar a perda da elasticidade da aorta ascendente de ratas Wistar em situações de carência de estrogênios. / Low levels of estrogens have been related to arterial stiffness in female women. On the other hand, physical exercises are indicated for treatment of cardiovascular deseases and for reducing central arterial stiffness in postmenopausal women. The aim of this research was studied the features of extracellular matrix of ascending aorta tunica media in female rats submitted to ovariectomy and aerobic physical exercises training. Twenty six-months-old female Wistar rats were divided in four groups (n=5): sedentary intact (sed-int), exercise-trained intact (ex-int), sedentary ovariectomized (sed-ovx) and exercise-trained ovariectomized (ex-ovx). Exercise protocol was performed on a motor treadmill in a map speed for 12 weeks five times per week. The samples were preparated by convencional histology technics. The stains used were: Hematoxylin-Eosin, Verhoeff stain, Weigerts Resorcin, Weigerts Resorcin after oxidation and Picrossirus, for quantification the volume tunica media and intima and the volume lumen of aorta, volume density of lamellae, elauninic fibers, oxytalan fibers and collagenous, respectively. Aorta tunica media was studied by stereology methods in light microscopy. The results showed the ovariectomy and aerobic physical exercises did not interfere the volume of aorta tunica media and intima, the volume of lumen neither volume tunica media and intima-to-volume lumen ratio of aorta. Ex-int showed volume density significantly major of lamellae, oxytalan fibers and collagenous. Ex-ovx showed volume density significantly minor of collagenous. In conclusion, we can suppose aerobic physical exercises can avoid the ascending aorta stiffness in Wistar rats in low levels of estrogens situations.
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Regulação da expressão do receptor AT2 e efeito da angiotensina II sobre a expressão de genes envolvidos no desenvolvimento folicular e ovulação em células da granulosa de bovinos / Regulation of AT2 receptors in bovine granulosa cells, and effects of angiotensin II on genes involved in follicle development and ovulationPortela Junior, Valério Valdetar Marques 27 September 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of this study was to investigate the factors controling the expression of angiotensin II (AngII) receptors and to determine the physiological role of AngII in granulosa cells. The AGTR2 receptor was localized in granulosa (and theca) cells from follicles of different sizes. Bovine ovaries were collected at a local abattoir and small follicles (2-5mm) were isolated for harvesting granulosa cells. The cells were cultured in free medium serum in non-luteinizing conditions without FSH (control group) or with graded doses of FSH or IGF1. In other cultures, cells were cultured with or without IGF1 and bone morphogenetic protein-7 (BMP-7), and fibroblast growth factor-2 (FGF-2). Treatment with FSH, IGF1 and BMP-7 increased (P<0.05) estradiol secretion and AGTR2 mRNA expression relative to control cultures. In contrast, none of these treatments affected AGTR1 receptor expression. Addition of FGF-2 significantly decreased estradiol secretion but did not affect AGTR1 or AGTR2 expression. Cells were cultured with FSH plus graded doses of FGF-7 or FGF-10, and the effects of these factors on AGTR2 protein levels were measured by Western blot. AGTR2 protein levels decreased in the groups treated with FGF-7 (10 and 100ng/ml) and FGF-10 (all concentrations; P<0.05), and estradiol secretion was significantly inhibited by the highest dose of each FGF (P<0.05). Bovine follicles greater than 5 mm diameter were dissected and granulosa and theca cells were separated for RNA extraction, and follicle fluid assayed for estradiol (E2) and progesterone (P) content. Non-atretic follicles (P less than 100ng/ml) were classed as estrogenic (E2 greater than 100ng/ml) or non-estrogenic (E2 less than 40ng/ml). There were no differences in AGTR1 receptor expression in theca and granulosa cells between estrogenic and nonestrogenic follicles. Likewise, there were no changes in AGTR2 receptor expression in theca cells with follicle state. However, AGTR2 receptor mRNA levels were significantly higher in granulosa cells of estrogenic compared to non-estrogenic follicles (P<0.01), and AGTR2 receptor mRNA was correlated with E2 concentrations in follicular fluid. To determine the physiological consequences of AT activation in granulosa cells, cells from small (2-5mm) bovine follicles were cultured in serum-free medium with FSH ± AngII. The addition of AngII had no effect on estradiol or progesterone secretion, but significantly inhibited protease nexin-1 (PN-1) mRNA levels and protein secretion (P<0.05). PN-1 is an inhibitor of proteases involved in extracellular matrix remodeling and follicle rupture. Bovine granulosa cells from large (>10 mm) follicles were cultured for 6h, 12h and 24h with LH (100ng/ml) or AngII, with or without angiotensin receptor blocker (losartan for AGTR1 and PD123,319 for AGTR2). These cells expressed Ptgs2 under basal culture conditions, which was not upregulated by either LH or AngII alone. However, LH and AngII in combination significantly enhanced Ptgs2 (P<0.05) mRNA and protein accumulation. Similarly, expression of the proteolytic enzymes uPA and tPA, and their inhibitor, PN-1, were upregulated by the combination of LH and AngII but not by either factor alone. The addition of AGTR blockers inhibited the effect of AngII. In conclusion, AGTR2 receptor is present in granulosa bovine cells, and mRNA and protein are regulated by FSH, IGF-1, BMP-7, FGF-7 and FGF-10 in bovine granulosa cells in vitro, AGTR2 but not AGTR1 receptor mRNA levels are regulated during follicular growth in cattle, and that AngII regulates granulosa PN-1 secretion. These data suggest that AngII is a physiological co-factor necessary for the expression of genes in granulosa cells that are critical for ovulation. / O objetivo deste trabalho foi estabelecer o controle de expressão dos receptores de angiotencina II (AngII) e determinar a ação fisiológica da AngII em células da granulosa (CG) cultivadas in vitro. Os receptores de AngII tipo 1 (AGTR1) e tipo 2 (AGTR2) foram localizados em folículos de bovinos de diferentes tamanhos. Verificouse que as CG de bovinos provenientes de folículos entre 2- 5 mm e cultivadas com FSH, IGF-1, BMP-7 apresentaram aumento na expressão do receptor AGTR2 (P<0,05) em relação ao grupo controle (GC), bem como aumento da secreção de estradiol (E2; P<0,05). Em contraste, as CG tratadas com 10 ng/ml de FGF-2 ou 10 e 100 ng/ml de FGF-7 e FGF-10 apresentaram uma redução na secreção de E2 (P<0,05), porém somente os grupos FGF-7 e 10 nas doses 10 e 100 ng/ml reduziram (P<0,05) a expressão do receptor AGTR2. Para os dois experimentos, não houve diferença na expressão do receptor AGTR1 entre o GC e os grupos tratados. As CG e células da teca (CT) foram coletadas de ovários provenientes de abatedouro para extração de RNA e o fluido folicular para dosagem de E2 e progesterona P4. Esses folículos foram classificados como dominantes (FD; P4<100ng/ml e E2>100ng/ml) e atrésicos (FA; P4>40ng/ml). A expressão dos receptores AGTR1 e AGTR2 foi mensurada por RTPCR. Não houve diferença na expressão do receptor AGTR1 entre FD e FA. No entanto, o receptor AGTR2 apresentou um aumento (P<0,05) na expressão em CG de FD em relação a FA. A expressão do receptor AGTR1 se manteve constante em CG e CT de FD e FA. Para determinar os afeitos da AngII através da ativação de seus receptores CG foram cultivadas em meio livre de soro com FSH e/ou AngII. A AngII não apresentou efeito na secreção de E2 ou P4, mas inibiu (P<0.05) mRNA e proteína para a protease nexin-1 (PN-1). Considerando a redução de expressão da PN-1 envolvida no controle do remodelamento da matriz extracelular (RME), é possível especular um efeito de AngII sobre RME durante o desenvolvimento folicular. Em um terceiro experimento, as CG de folículos grandes (>10mm) foram cultivadas durante 6h, 12h e 24h na presença de Ang (10-5) com ou sem LH (100ng/ml). A combinação de AngII e LH aumentou significativamente (P<0,05) a expressão de mRNA e proteína para COX-2, ativador do plasminogênio tipo U e T, bem como para PN-1. Entretanto, AngII ou LH não aumentaram a expressão de COX-2. O aumento da expressão destes gene indica uma função de AngII no processo de ovulação através das CG. Em um segundo momento, verificou-se através de qual receptor a AngII atua para controlar a expressão desses genes. As CG foram cultivadas por 6h com LH e/ou AngII com ou sem inibidores específicos para o receptor AGTR1 (losartan) e AGTR2 (PD123,319). Os resultados demonstraram que a presença do inibidor de AGTR2 bloqueou o efeito da associação de LH e AngII em relação ao grupo controle (P<0.05), demonstrado que a ação da AngII é mediada pelo receptor AGTR2 em CG. Em conclusão, o receptor AGTR2 está presente nas células da granulosa de bovinos e o mRNA para o receptor AGTR2 é regulado durante o crescimento folicular. Além disso, a expressão do mRNA e a tradução da proteína para o AGTR2 são reguladas por FSH, IGF-1, BMP-7, FGF-7 e FGF-10 em CG de bovinos cultivadas in vitro. Os dados também sugerem que AngII regula a proteína PN-1 em CG e age como um co-fator fisiológico necessário para a ovulação.
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