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Violência contra a mulher praticada pelo parceiro íntimo: estudo de um serviço de atenção especializada / Violence against the woman practised for the close partner: study of a service of specialized attention

Mota, Jurema Corrêa da January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 726.pdf: 780717 bytes, checksum: 1ecd162b352f5d457eb1dc1555e3fcce (MD5) Previous issue date: 2004 / (...)O presente trabalho tem como objetivo a análise das agressões contra a mulher praticadas pelo parceiro e sua relação com condições sóciodemográficas registradas nas fichas de atendimento do Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM), no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2000. Trata-se de um estudo descritivo, com 684 mulheres que buscaram atendimento no CIAM por terem sofrido violência do conjuge atual ou passado, considerando-se o estado civil de fato. No artigo I, procurou-se investigar o padrão de associações entre os crimes registrados no CIAM e eselecer, a partir dessas relações, critérios para a classificação das agressões. Identificou-se, a partir da técnica de classificação mista, três grupos de mulheres que se distinguem pela natureza do crime (físico, psicológico e sexual) e pelos níveis de gravidade. O grupo menos grave é formado, majoritariamente, pelos crimes de lesão corporal leve e ameaça. O de gravidade intermediária reúne, majoritariamente, crimes de lesão corporal grave e ameaça. No terceiro grupo, de maior gravidade em relação aos demais, estão, com maior freqüência, os crimes de ameaça de morte, estupro e abuso sexual. No artigo 2, buscou-se investigar as relações conjuntas entre grupos de violência e condições sóciodemográficas da vítima e do agressor, visando eselecer um perfil da população de mulheres atendidas no CIAM. Utilizou-se a técnica da análise de correspondência múltipla na caracterização desse perfil. É uma técnica estatística multivariada adequada para avaliar a associação entre variáveis categóricas. Os resultados mostram que os três primeiros eixos explicam 33 por cento da variabilidade total. Foi identificado um perfil diferenciado de mulheres vitimadas pelo parceiro no que se refere à gravidade da violência. As vítimas de lesão grave de origem sexual associaram-se ao ensino médio incompleto e com mais de três residentes trabalhadores. As vítimas de lesão grave de origem física e psicológica estão relacionadas ao ensino superior e pós-graduação e declaradas como chefes de família. Os resultados da presente pesquisa geram subsídios para a ampliação do conhecimento sobre violência praticada pelo parceiro e contribuem na elaboração de intervenções específicas relevantes para a população analisada.
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Violência contra a mulher por parceiro íntimo : magnitude e fatores associados encontrados em delegacia especializada de atendimento à mulhe / Violence against women by intimate partners : magnitude and factors associated with police found in specialized care for women

Gama, Isabelle da Silva January 2011 (has links)
GAMA, Isabelle da Silva Gama. Violência contra a mulher por parceiro íntimo : magnitude e fatores associados encontrados em delegacia especializada de atendimento à mulher. 2011. 174 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-17T16:18:26Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_isgama.pdf: 1339865 bytes, checksum: eda62a7aaa95b0c88c62edbde786e0c9 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-17T16:20:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_isgama.pdf: 1339865 bytes, checksum: eda62a7aaa95b0c88c62edbde786e0c9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-17T16:20:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_isgama.pdf: 1339865 bytes, checksum: eda62a7aaa95b0c88c62edbde786e0c9 (MD5) Previous issue date: 2011 / A violência contra a mulher constitui um agravo recorrente no cenário mundial tendo sido considerado problema relevante para a saúde pública e violação dos direitos humanos. Teve-se como objetivo analisar a magnitude da violência contra a mulher perpetrada por parceiro íntimo. Estudo quantitativo transversal, cuja coleta de dados foi realizada de junho a agosto de 2011, tomando-se por base dados de inquéritos policiais que constam na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Fortaleza-CE. Selecionaram-se inquéritos de mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos, baseados em um processo de amostragem do qual resultaram em 395 inquéritos policiais. Destes, 325 foram de mulheres que deram prosseguimento ao processo judicial e 70 desistiram da denúncia do agressor. Para a coleta de dados, foram extraídas variáveis relevantes dos inquéritos que seguiram com processo, com vistas a contribuir na busca da possível associação entre a violência física contra a mulher e os possíveis fatores causais, tais como os socioeconômicos, tanto da vítima quanto do agressor, além dos dados da ocorrência. Enquanto os 70 processos arquivados foram apenas descritos, os que deram prosseguimento ao juizado tiveram seus dados analisados por meio do software STATA versão 10. A tipologia da violência prevalente no estudo foi a não física (57,2%). Entretanto, foi analisada a associação, especificamente, entre a violência física e seus possíveis fatores. Para este fim, utilizou-se o cálculo da Razão de Prevalência, Odds Ratio bruta e valores de significância (p<0,20). Ao aplicar a regressão logística para ajuste do modelo, concluiu-se que os fatores de risco associados para este tipo de agressão foram o número de filhos e o vínculo não civilmente formal entre a vítima e o agressor (p=0,050; p=0,001, respectivamente; o ambiente do ocorrido ser o não residencial (p=0,037); o autor ser solteiro (p=0,017); os possíveis motivos segundo a vítima serem o consumo de álcool ou drogas ou ambos em associação, ciúme ou não aceitação da separação, além do histórico de agressividade do autor (p=0,002); os possíveis motivos segundo o agressor tais como o consumo de álcool e drogas por ele, ciúme, não conformação com a separação, a alegação de infidelidade por parte da mulher assim como a culpabilidade da vítima (p=0,000). Destacou-se o registro de BO anterior como fator de proteção à integridade física da mulher (p=0,050). Mesmo sem dimensionar a procura da mulher vítima de lesão corporal por um serviço de saúde, é evidente o número de casos não notificados pelo sistema e a vítima acaba por se tornar, mais uma vez, negligenciada. Ademais, a violência não física também deixa sequelas inimagináveis no histórico de vida de uma mulher. Contudo, urge a integração dos serviços com vistas a combatê-la.
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Vozes do silêncio: estudo etnográfico sobre violência conjugal e fertilidade feminina / Voices of silence: ethnográphic study on conjugal violence and feminine fertility

Mendes, Corina Helena Figueira January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2011-11-09T14:44:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1648 bytes, checksum: e095249ac7cacefbfe39684dfe45e706 (MD5) 000058.pdf: 1839072 bytes, checksum: 7531c7e8b02109e82799ab9534be4510 (MD5) Previous issue date: 2005 / Esta tese tem como objeto de estudo as relações conjugais violentas e a fertilidade feminina. Partindo de uma perspectiva ecológica foi realizada pesquisa etnográfica com mulheres que romperam os limites do espaço privado buscando ajuda institucional. O trabalho de campo foi realizado em serviço público de atendimento psicossocial e jurídico a mulheres vítimas de violência (Centro Integrado de Atendimento à Mulher - CIAM). As fontes primárias de informações foram constituídas pela observação de grupos de reflexão e entrevistas. Verificamos que as representações consensuais da violência foram: "falta de amor" e "falta de respeito". Nas narrativas, três questões estiveram presentes com mais freqüência: a dificuldade de lidar com os limites nas relações interpessoais; os aspectos relacionados à identidade feminina e sua associação ao que as depoentes demoninaram de "falta de auto-estima" e, a importância da história familiar de origem como elemento de referência para entender a violência conjugal. Nos grupos não foram abordados temas de saúde reprodutiva e nas entrevistas as mulheres relataram como próprias às decisões sobre o uso dos métodos contraceptivos, decisões de engravidar e manter a gravidez, apesar destas estarem referidas às demandas dos cônjuges.Suas histórias demonstraram que havia a expectativa de que a gravidez modificasse o relacionamento violento. Entretando, em nehum dos casos foi instaurado um novo padrão de relação que perdurasse para além da gestação e puerpério. O trabalho do CIAM revelou-se tutor de resiliência, sendo referido pelas mulheres como importante elemento de mudança nas suas relações conjugais e na violência presente em suas histórias de vida. Acreditamos que o conceito de resiliência deva ser discutido e empregado de forma operativa no trabalho de atenção à violência contra a mulher no setor saúde, visando à promoção de comportamentos protetores, com ênfase nas ações voltadas para a saúde reprodutiva, em especial, no pré-natal. (AU)
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Mulheres do Recife enfrentando a violência cometida pelo parceiro íntimo

de Aquino Silva, Raquel 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7061_1.pdf: 1200947 bytes, checksum: ef7da5f7ba95ed482837ecb188c3a14c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A violência contra a mulher tem no parceiro íntimo o principal agressor. Frente à violência pelo parceiro íntimo, algumas mulheres não reagem, outras rompem o silêncio e conversam com familiares e amigos e outras buscam ajuda institucionalizada. Estudo transversal, realizado entre julho de 2005 a novembro de 2006, tendo como objetivo descrever e analisar as condutas de enfrentamento à violência física cometida pelo parceiro íntimo, adotadas pelas mulheres cadastradas no Programa Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife. Teve como população de estudo 283 mulheres que referiram algum episódio de violência pelo parceiro íntimo (VPI) física, antes e/ou durante a gestação. Destas, 78,4% adotaram alguma conduta de enfrentamento à VPI; 57,6% conversaram com alguém, 3,5% procuraram algum Serviço que pudesse ajudá-las e 17,3% conversaram e procuraram algum Serviço. As pessoas mais procuradas pelas mulheres foram os pais (42%), amigo/amiga (31,6%) e irmão/irmã (21,2%). Os Serviços mais procurados foram polícia/delegacia (57,6%), hospital/centros de saúde (27,1%) e instituições religiosas (25,4%). Das mulheres que conversaram com alguém sobre a violência, 44,8% não obtiveram qualquer tipo de ajuda. Os pais (30,7%), amigo/amiga (24%) e familiares do parceiro (16,5%) foram os que mais tentaram ajudá-las. Na análise de regressão logística múltipla, as variáveis que se mostraram associadas ao enfrentamento à VPI foram: a opinião da mulher de que se um homem maltrata sua esposa outras pessoas de fora da família deveriam intervir (OR=2,62; IC95%: 1,38-4,95); o escore de gravidade da violência (OR=1,11; IC95%: 1,03-1,19); o tempo de relacionamento com o parceiro &#8804;4 anos ou >8 anos (OR=2,55; IC95%: 1,17-5,56), em comparação às mulheres com 5 a 8 anos de relacionamento; a idade da mulher &#8805;25 anos (OR=1,84; IC95%: 1,00-3,40) e a história de violência física na família (mãe/irmãs) de origem (OR=1,82; IC95%: 0,99-3,34). Os resultados desta investigação podem contribuir para o fortalecimento de ações e políticas públicas que visem reduzir a violência contra a mulher
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Violência por parceiro íntimo e aborto provocado entre mulheres cadastradas na ESF em área urbana do Nordeste do Brasil

CAVALCANTE, Carla Menezes 30 August 2013 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-31T21:53:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Carla Menezes Cavalcante.pdf: 2248211 bytes, checksum: 3e537b002dd3ab6a5b8b55ef3cec0f87 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-12T22:30:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Carla Menezes Cavalcante.pdf: 2248211 bytes, checksum: 3e537b002dd3ab6a5b8b55ef3cec0f87 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-12T22:30:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Carla Menezes Cavalcante.pdf: 2248211 bytes, checksum: 3e537b002dd3ab6a5b8b55ef3cec0f87 (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Um crescente interesse sobre o aborto provocado vem sendo observado no âmbito da saúde pública mundial, no entanto, no Brasil, poucos estudos foram realizados sobre a sua relação com a Violência pelo Parceiro Íntimo (VPI). O presente trabalho teve como objetivo estudar essa relação, assim como outros fatores associados à prática do aborto. Este estudo, de corte transversal com base populacional, foi realizado na linha de base de estudo de coorte sobre violência na gravidez. Foram entrevistadas 738 mulheres, com idades de 18 a 49 anos, independentemente de coabitação com o parceiro e que estavam cadastradas no Programa Saúde da Família, do Distrito Sanitário II, do Recife. Os fatores associados ao aborto provocado foram analisados através da regressão logística múltipla não condicional. A prevalência de aborto provocado encontrada foi de 13,4% e 34,3% das mulheres declaram ter sofrido alguma forma de VPI. No modelo final a associação entre VPI e aborto provocado manteve-se (OR: 1,70; IC 95%: 1,01-2,89), mesmo quando ajustada pelas variáveis identificadas como confundidoras - número de gravidezes não pretendidas, número de gravidezes anteriores e paridade. Os resultados do presente trabalho evidenciaram que a VPI é um fator importante na decisão da mulher em abortar. Assim, apontam para a necessidade em se abordar a VPI nos programas de planejamento reprodutivo e reiteram a importância do envolvimento de vários setores (saúde, educação, assistência social e segurança pública) na prevenção e resolução dos casos de violência. Os resultados apontam para a importância de discutir reformulação da política de aborto no país e de fortalecer políticas que coibam a VPI. / A growing interest in the abortion has been observed in the field of public health, however, in Brazil, few studies have been conducted on its relationship to intimate partner violence (IPV). The present work aimed to study this relationship, as well as other factors associated with abortion. This cross-sectional study was population-based and conducted in the baseline cohort study on violence in pregnancy. We interviewed 738 women, aged 18-49 years, regardless of cohabitation with the partner and who were enrolled in the Family Health Program, Health District II, Recife. Factors associated with induced abortion were analyzed by unconditional logistic regression. The prevalence of abortion was found to be 13.4% and 34.3% of women say they have suffered some out of VPI. In the final model the association between IPV and abortion remained (OR: 1.70, 95% CI: 1.01 to 2.89), even when adjusted for confounding variables identified as - number of unintended pregnancies, number of previous pregnancies and parity. The results of this study indicated that IPV is an important factor in woman's decision about abortion. Thus, point to the need for addressing IPV programs in reproductive planning and reiterate the importance of the involvement of various sectors (health, education, social welfare and public safety) in the prevention and resolution of cases of violence. The results point to the importance of discussing recasting of abortion politics in the country and to strengthen policies that restrain the VPI.
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Violência por parceiro íntimo na gravidez e comportamento suicida

SIQUEIRA, Deisyelle Magalhães Barbosa 24 August 2016 (has links)
SIQUEIRA, Deisyelle Magalhães Barbosa, também é conhecida em citações bibliográficas por: BARBOSA, Deisyelle Magalhães / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-24T21:16:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Deisyelle Magalhães Barbosa de Siqueira.pdf: 3205891 bytes, checksum: 2b5f7b579565ea7509a7e025f30a1ea1 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-25T17:53:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Deisyelle Magalhães Barbosa de Siqueira.pdf: 3205891 bytes, checksum: 2b5f7b579565ea7509a7e025f30a1ea1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-25T17:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Deisyelle Magalhães Barbosa de Siqueira.pdf: 3205891 bytes, checksum: 2b5f7b579565ea7509a7e025f30a1ea1 (MD5) Previous issue date: 2016-08-24 / CAPES / OBJETIVO: Verificar a associação entre a violência por parceiro íntimo na gravidez (VPIG) com o comportamento suicida de mulheres nos últimos sete anos. MÉTODOS: Estudo de coorte realizado entre 2013 e 2014, incluindo 644 mulheres cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II, da cidade do Recife-PE. As mulheres foram entrevistadas na gravidez, puerpério e nos últimos sete anos, utilizando-se um questionário adaptado do Estudo Multipaíses sobre a Saúde da Mulher e Violência Doméstica da Organização Mundial da Saúde. O comportamento suicida englobou toda atitude no sentido de pôr fim à vida ou apenas tentar pôr fim à vida, independente do potencial letal do meio utilizado. Para avaliar comportamento suicida foram utilizadas as perguntas “Já tentou pôr fim à sua vida?” e “Tem tido a ideia de acabar com a vida?”. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os riscos relativos (RR) brutos e ajustados. RESULTADOS: Na gravidez, 33,9% foram vítimas de algum tipo de violência. A incidência do comportamento suicida foi de 47,37% entre as mulheres que relataram violência na gravidez. O comportamento suicida mostrou-se associado à VPIG (RR: 2,22; IC95%: 1,30-3,77). O apoio social mostrou-se como fator de proteção ao comportamento suicida (RR=0,35; IC 95%: 0,20-0,60). DISCUSSÃO: O estudo mostrou associação entre VPIG e comportamento suicida, mesmo após os ajustes por fatores considerados de confundimento. Nesse contexto o apoio social apareceu como fator de proteção. Tendo em vista os inúmeros impactos negativos da violência na saúde mental das mulheres vítimas de VPIG, faz-se necessário que os serviços de saúde estejam preparados para lidar com as vítimas da violência, bem como investir em políticas que garantam acesso às diversas modalidades de terapias e prevenção de danos. / OBJECTIVE: To investigate the association between intimate partner violence in pregnancy with women`s suicidal behavior in the last seven years. METHODS: This prospective cohort study was conducted with 644 women, enrolled in the Brazilian Family Health Strategy in Recife, Northeastern Brazil, between 2013 and 2014.The women were interviewed during pregnancy, postpartum and past seven years using a questionnaire adapted from the Multi-Country Study on Women's Health and Domestic Violence of the World Health Organization. Suicidal behavior encompasses the whole attitude towards putting an end to life or just trying to put an end to life, regardless of the lethal potential of the medium used. Poisson regression was used to estimate crude and adjusted relative risks (RR). RESULTS: The study showed that during pregnancy, 33,9% of women have suffered some kind of violence. The incidence of suicidal behavior was 47.37% among women who reported violence during pregnancy. Suicidal behavior was associated with IPVG (RR: 2.22; CI: 1.30-3.77). Social support was shown as a protective factor for suicidal behavior (RR = 0.35; CI: 0.20-0.60). DISCUSSION: The study showed an association between IPV and suicidal behavior, even after adjusting for confounding factors. In this context social support appeared as a protective factor. Given the many negative impacts of violence on the mental health of women victims of IPV, it is necessary that health services are prepared to deal with victims of violence and to invest in policies to guarantee access to the various modalities of therapies and prevention of damage.
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Violência por parceiro íntimo contra a gestante: estudo sobre as repercussões obstétricas e neonatais / Intimate partner violence against pregnant women: study about the obstetric and neonatal repercussions

Rodrigues, Driéli Pacheco 02 September 2013 (has links)
A violência por parceiro íntimo (VPI) é uma das formas mais frequentes de violência contra a mulher, e se constitui em um fenômeno complexo, que faz parte de uma construção histórica e possui íntima relação com as questões de gênero e suas relações de poder. Durante a gestação, a mulher utiliza com maior frequência os serviços de saúde, o que pode facilitar a construção de vínculo com a equipe de saúde e favorecer a identificação de casos de violência. Os objetivos deste estudo foram: identificar a prevalência de casos de VPI entre gestantes usuárias de um serviço público de saúde e classificar quanto ao tipo e frequência; identificar fatores sociais e demográficos das gestantes e seus parceiros que poderiam estar associados a episódios de violência; identificar os resultados obstétricos e neonatais e suas associações com a ocorrência da VPI na gestação atual. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e analítico, desenvolvido no CRSM-MATER e no HCFMRP-USP, situados em Ribeirão Preto, SP. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP da EERP-USP, sob nº 1383/2011. Os dados foram coletados no período de maio a dezembro de 2012, por meio de entrevista estruturada por um questionário que contemplava as características sociodemográficas da mulher e de seu parceiro e características obstétricas, além das questões relacionadas à violência; também foram coletados dados dos prontuários das participantes com a utilização de um instrumento que contemplava as variáveis relacionadas aos resultados obstétricos e neonatais. Durante a coleta de dados, iniciada no ambulatório de pré-natal do CRSM-MATER, algumas participantes foram encaminhadas ao HC-FMRP e tiveram a coleta nos prontuários realizada nesta última instituição. Para análise dos dados, utilizou-se o programa estatístico SAS® 9.0. Esta análise foi fundamentada na estatística descritiva, além da utilização do Teste Exato de Fisher e Regressão Logística. Verificou-se que 15,5% das participantes sofreram algum tipo de VPI durante a gestação, sendo que 14,7% sofreram violência psicológica, 5,2%, violência física e 0,4% sofreu violência sexual. As mulheres que se autorreferiram como pretas ou pardas, que não moravam com o parceiro e que referiram consumir bebida alcoólica eventualmente, apresentaram maior chance de sofrer VPI na gestação. Além disso, as mulheres que não desejaram a gestação tinham 4,3 vezes a chance de sofrer VPI na gestação, quando comparadas com aquelas que desejaram a gestação (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 - 10,54]). As participantes com parceiros na faixa etária de 15 a 18 anos apresentaram 5,5 vezes a chance de sofrer violência, quando comparadas com aquelas que tinham parceiros com 30 anos ou mais (OR= 5,5; IC 95% [1,02 - 30,2]). Com relação às repercussões obstétricas, não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis investigadas. Quanto às repercussões neonatais dos filhos das participantes, as análises também não apresentaram resultados estatisticamente significativos. Conclui-se que, para as participantes do estudo, não houve repercussões obstétricas e neonatais negativas relacionadas à VPI na gestação. No entanto, outras variáveis se mostraram associadas a este tipo de violência, o que indica, aos profissionais de saúde, a importância de se atentar a outras características das gestantes e de seus parceiros, favorecendo a identificação da violência e o oferecimento de suporte adequado a estas mulheres, quando necessário / The intimate partner violence (IPV) is one of the most frequent ways of violence against women, and it is constituted in a complex phenomenon, which is part of a historical construction and is intimately related to gender questions and its power relationships. During pregnancy, the woman attend health care more frequently, which can facilitate the bond building with the health staff and favours the identifications of violence cases. This study aims were: identify the prevalence of IPV cases between pregnant women who use public healthcare service and classify according to its type and frequency; identify the pregnant e their partners\' social and demographic factors which could be associated with violence episodes; identify the obstetric and neonatal results and their associations with the IPV occurrence in the current pregnancy. This is an observational, descriptive and analytic study, developed at CRSM-MATER and HCFMRP-USP, located in Ribeirão Preto, SP. The research project was approved by ethics committee from EERP-USP, under number 1383/2011. The data were collected between May and December 2012, via interview structured by a questionnaire which beheld the woman\'s and their partner\'s social- demographic characteristics and obstetric characteristics, beside the questions related to violence; there were also collected the participants\' records data using an instrument that contemplated the variables related to the obstetric and neonatal results. During the data collection, initiated at CRSM-MATER prenatal clinic, some participants were leaded to HC- FMRP and had the records collection done at this last institution. To analyze the data the statistic program SAS® 9.0 was used. This analysis was underlay on descriptive statistic, besides using the Fisher Exact Test and Logistic Regression. It was verified that 15,5% of the participants suffered some sort of IPV during pregnancy, knowing that 14,7% suffered psychological violence, 5,2% physical violence and 0,4% sexual violence. Women whom were considered themselves as black or brown-skinned, who haven\'t lived with their partners and who were referred as eventual liquor drinkers showed bigger chance of suffering IPV during pregnancy. Furthermore, women who didn\'t desire the pregnancy had 4,3 times chances of suffering IPV during pregnancy when compared to those ones who desired the pregnancy (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 - 10,54]). The participants with partners between 15 and 18 years old showed 5,5 times chances of suffering violence when compared to those ones whose partners were 30 years old or older (OR= 5,5; IC 95% [1,02 - 30,2]). Relating to the obstetric repercussions, there was no association statistically meaningful between the variables investigated. As the participants\' children\'s neonatal repercussion, the analysis didn\'t present results statistically meaningful either. In conclusion, for the study participants, there were no negative obstetric and neonatal repercussions related to IPV in pregnancy. Nevertheless, other variables are shown associated to this type of violence, which indicates, to the health care professionals, the importance to be attentive to other pregnant women\'s and their partners\' characteristics, favoring the violence identification and offering appropriate support to these women, when necessary
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Violência por parceiro íntimo contra a gestante: estudo sobre as repercussões obstétricas e neonatais / Intimate partner violence against pregnant women: study about the obstetric and neonatal repercussions

Driéli Pacheco Rodrigues 02 September 2013 (has links)
A violência por parceiro íntimo (VPI) é uma das formas mais frequentes de violência contra a mulher, e se constitui em um fenômeno complexo, que faz parte de uma construção histórica e possui íntima relação com as questões de gênero e suas relações de poder. Durante a gestação, a mulher utiliza com maior frequência os serviços de saúde, o que pode facilitar a construção de vínculo com a equipe de saúde e favorecer a identificação de casos de violência. Os objetivos deste estudo foram: identificar a prevalência de casos de VPI entre gestantes usuárias de um serviço público de saúde e classificar quanto ao tipo e frequência; identificar fatores sociais e demográficos das gestantes e seus parceiros que poderiam estar associados a episódios de violência; identificar os resultados obstétricos e neonatais e suas associações com a ocorrência da VPI na gestação atual. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e analítico, desenvolvido no CRSM-MATER e no HCFMRP-USP, situados em Ribeirão Preto, SP. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP da EERP-USP, sob nº 1383/2011. Os dados foram coletados no período de maio a dezembro de 2012, por meio de entrevista estruturada por um questionário que contemplava as características sociodemográficas da mulher e de seu parceiro e características obstétricas, além das questões relacionadas à violência; também foram coletados dados dos prontuários das participantes com a utilização de um instrumento que contemplava as variáveis relacionadas aos resultados obstétricos e neonatais. Durante a coleta de dados, iniciada no ambulatório de pré-natal do CRSM-MATER, algumas participantes foram encaminhadas ao HC-FMRP e tiveram a coleta nos prontuários realizada nesta última instituição. Para análise dos dados, utilizou-se o programa estatístico SAS® 9.0. Esta análise foi fundamentada na estatística descritiva, além da utilização do Teste Exato de Fisher e Regressão Logística. Verificou-se que 15,5% das participantes sofreram algum tipo de VPI durante a gestação, sendo que 14,7% sofreram violência psicológica, 5,2%, violência física e 0,4% sofreu violência sexual. As mulheres que se autorreferiram como pretas ou pardas, que não moravam com o parceiro e que referiram consumir bebida alcoólica eventualmente, apresentaram maior chance de sofrer VPI na gestação. Além disso, as mulheres que não desejaram a gestação tinham 4,3 vezes a chance de sofrer VPI na gestação, quando comparadas com aquelas que desejaram a gestação (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 - 10,54]). As participantes com parceiros na faixa etária de 15 a 18 anos apresentaram 5,5 vezes a chance de sofrer violência, quando comparadas com aquelas que tinham parceiros com 30 anos ou mais (OR= 5,5; IC 95% [1,02 - 30,2]). Com relação às repercussões obstétricas, não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis investigadas. Quanto às repercussões neonatais dos filhos das participantes, as análises também não apresentaram resultados estatisticamente significativos. Conclui-se que, para as participantes do estudo, não houve repercussões obstétricas e neonatais negativas relacionadas à VPI na gestação. No entanto, outras variáveis se mostraram associadas a este tipo de violência, o que indica, aos profissionais de saúde, a importância de se atentar a outras características das gestantes e de seus parceiros, favorecendo a identificação da violência e o oferecimento de suporte adequado a estas mulheres, quando necessário / The intimate partner violence (IPV) is one of the most frequent ways of violence against women, and it is constituted in a complex phenomenon, which is part of a historical construction and is intimately related to gender questions and its power relationships. During pregnancy, the woman attend health care more frequently, which can facilitate the bond building with the health staff and favours the identifications of violence cases. This study aims were: identify the prevalence of IPV cases between pregnant women who use public healthcare service and classify according to its type and frequency; identify the pregnant e their partners\' social and demographic factors which could be associated with violence episodes; identify the obstetric and neonatal results and their associations with the IPV occurrence in the current pregnancy. This is an observational, descriptive and analytic study, developed at CRSM-MATER and HCFMRP-USP, located in Ribeirão Preto, SP. The research project was approved by ethics committee from EERP-USP, under number 1383/2011. The data were collected between May and December 2012, via interview structured by a questionnaire which beheld the woman\'s and their partner\'s social- demographic characteristics and obstetric characteristics, beside the questions related to violence; there were also collected the participants\' records data using an instrument that contemplated the variables related to the obstetric and neonatal results. During the data collection, initiated at CRSM-MATER prenatal clinic, some participants were leaded to HC- FMRP and had the records collection done at this last institution. To analyze the data the statistic program SAS® 9.0 was used. This analysis was underlay on descriptive statistic, besides using the Fisher Exact Test and Logistic Regression. It was verified that 15,5% of the participants suffered some sort of IPV during pregnancy, knowing that 14,7% suffered psychological violence, 5,2% physical violence and 0,4% sexual violence. Women whom were considered themselves as black or brown-skinned, who haven\'t lived with their partners and who were referred as eventual liquor drinkers showed bigger chance of suffering IPV during pregnancy. Furthermore, women who didn\'t desire the pregnancy had 4,3 times chances of suffering IPV during pregnancy when compared to those ones who desired the pregnancy (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 - 10,54]). The participants with partners between 15 and 18 years old showed 5,5 times chances of suffering violence when compared to those ones whose partners were 30 years old or older (OR= 5,5; IC 95% [1,02 - 30,2]). Relating to the obstetric repercussions, there was no association statistically meaningful between the variables investigated. As the participants\' children\'s neonatal repercussion, the analysis didn\'t present results statistically meaningful either. In conclusion, for the study participants, there were no negative obstetric and neonatal repercussions related to IPV in pregnancy. Nevertheless, other variables are shown associated to this type of violence, which indicates, to the health care professionals, the importance to be attentive to other pregnant women\'s and their partners\' characteristics, favoring the violence identification and offering appropriate support to these women, when necessary
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Violência Cometida Pelo Parceiro Íntimo Contra a Mulher e Prática Educativa Materna

Silva, Josianne Maria Mattos da 21 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-07T14:41:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO JOSIANNE MATTOS.pdf: 1147221 bytes, checksum: 26a5d5a2976ac258b491cc24dc6aa6c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T14:41:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO JOSIANNE MATTOS.pdf: 1147221 bytes, checksum: 26a5d5a2976ac258b491cc24dc6aa6c8 (MD5) Previous issue date: 2015-08-21 / CAPEs / A violência é uma questão complexa que se reproduz no cotidiano. Ela pode se naturalizar nas relações parentais - sob a justificativa de atos disciplinares - e, numa outra perspectiva, na relação com parceiros íntimos. O objetivo da pesquisa foi estimar a prevalência e analisar a associação entre a violência cometida contra mulheres por parceiro íntimo (VPI) e a prática educativa materna (PEM) com crianças no início da escolaridade formal. Estudo transversal, realizado entre 2013 e 2014 com 631 mulheres, entre 24 e 58 anos, cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife, Pernambuco. A PEM foi avaliada pela escala de conflitos Parent-Child Conflict Tactics Scale. VPI foi definida por atos concretos de violência psicológica, física e sexual infligidos à mulher pelo parceiro. A associação da VPI com a PEM foi estimadvoa pelos odds ratios brutos e ajustados, utilizando-se análise de regressão logística multivariada. As prevalências foram, VPI: 24,4% e PEM violenta: 93,8% (82,4% de agressão física e 91,4% de agressão psicológica). Disciplina não violenta (DNV) foi referida por 97,6% das mulheres como estratégia educativa, coexistindo com estratégias violentas de disciplinamento. Houve associação entre VPI e PEM; ter relatado VPI aumentou as chances em 2,2 vezes da criança sofrer agressão psicológica (IC95%: 1,0 - 5,0). Embora a DNV tenha sido referida, os achados demonstram alta prevalência de prática educativa materna que perpassa pela violência, o que aponta para a necessidade de intervenções que minimizem os prejuízos da violência na mulher e na criança. / Violence is a complex issue that happens every day. It can become natural in parental relationships – justified as disciplinary actions – and, on another perspective, on the relationship with intimate partners. This research aimed to estimate the prevalence and to analyze the association between the intimate partner violence against women (IPV) and the maternal educational practice (MEP) against to children at the start of formal education. This is a Cross-sectional study, carried out from 2013 to 2014 with 631women in the age group 24 and 58 years old, registered at the Sanitary Distric II Family Health Strategy of Recife, Pernambuco. The MEP was evaluated with the Parent-Child Conflict Tactics Scale. IPV was defined by the concrete psychological, physical and sexual violence acts inflicted to the woman by her partner. The association of IPV and MEP was estimated by the crude and adjusted odds ratio, using the logistic regression analysis. The prevalences of, IPV was (24.4% and for violent MEP 93.8%; 82.4 % for physical aggression and 91.4% psychological aggression). Non-violent discipline (NVD) was referred by 92.6% of women as educational strategy, coexisting with violent disciplining strategies. There was an association between IPV and MEP: have reported IPV increased 2,2 times the chances of a child to suffer psychological aggression (CI95%: 1.0 – 5.0). Although the NVD has been referred, the finding demonstrate high prevalence of violent maternal educational practice, what points out to the necessity of interventions that minimize the harms on the woman and the child.
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Violência na gestação e saúde mental de mulheres que são vítimas de seus parceiros / Violence during pregnancy and the mental health of women victims of their partners

Fonseca-Machado, Mariana de Oliveira 15 May 2014 (has links)
Este estudo teve como objetivo verificar as repercussões da violência por parceiro íntimo, ocorrida durante a atual gestação, na saúde mental de mulheres usuárias de um serviço de atendimento pré- natal. Trata-se de estudo observacional, com delineamento transversal, desenvolvido no Centro de Referência da Saúde da Mulher de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, com 358 gestantes, em acompanhamento pré-natal no serviço, entre maio de 2012 e maio de 2013. A coleta dos dados aconteceu no dia da primeira consulta de pré-natal das gestantes no serviço, por meio de sete instrumentos: i. instrumento de caracterização sociodemográfica, econômica e comportamental; ii. instrumento de caracterização obstétrica; iii. Edinburgh Postnatal Depression Scale; iv. Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version; v. Escala de Ideação Suicida de Beck; vi. Inventário de Ansiedade Traço-Estado; vii. Instrumento de identificação e caracterização da violência. Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences, versão 21.0. Utilizamos as análises univariada, bivariada e multivariada dos dados, por meio da distribuição de frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e de variabilidade, os testes estatísticos Qui- quadrado e Teste t, razões de prevalência, razões de chances de prevalência, regressão logística múltipla e regressão linear múltipla. No momento da coleta dos dados, as participantes tinham, em média, 25 anos de idade e 9,5 anos de escolaridade formal. A maioria considerou-se não branca, era solteira, coabitava com o parceiro íntimo, possuía alguma religião, não exercia atividade remunerada e possuía renda familiar mensal média de 2,6 salários-mínimos, sendo o parceiro o principal provedor da família. A maioria não fumou, não consumiu bebidas alcoólicas e não fez uso de drogas ilícitas, durante a atual gestação. A amostra caracterizou-se por mulheres multigestas e nulíparas que, em sua maioria, possuíam filhos vivos e não haviam abortado. A prevalência da violência por parceiro íntimo, durante a atual gestação, foi de 17,6%. As prevalências dos indicativos das presenças de transtorno depressivo, do diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático e de ideação suicida foram de 28,2%, 17,0% e 7,8%, respectivamente. Os escores médios das gestantes nas escalas ansiedade-traço e ansiedade- estado foram de 39,1 e 42,5 pontos, respectivamente. Após se ajustar aos modelos de regressão logística múltipla, a violência por parceiro íntimo, durante a gestação, associou-se com o indicativo da presença de transtorno depressivo, com o indicativo do diagnóstico de transtorno de estresse pós- traumático e com o indicativo da presença de ideação suicida. Os modelos de regressão linear múltipla ajustados evidenciaram que as mulheres em situação de violência por parceiro íntimo, na atual gestação, apresentaram maiores escores dos sintomas de ansiedade-traço e estado do que aquelas que não sofreram esse tipo de violência. Portanto, reconhecer a violência como um fator de risco clinicamente relevante e identificável para a ocorrência de transtornos mentais, durante a gestação, pode ser um primeiro passo na prevenção destes problemas. Idealmente, as respostas devem incluir os setores da saúde, assistência social e justiça, no sentido de cumprir a obrigação do Estado para eliminar a violência contra a mulher / The objective of this study was to verify the repercussions of violence by the intimate partner during the present pregnancy on the mental health of women users of a prenatal care service. This is an observational study, performed with a cross-sectional design, at the Reference Center for Women\'s Health of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil, with 358 pregnant women following prenatal care at the referred service between May 2012 and May 2013. Data collection was performed on the day of the women\'s first prenatal appointment at the service, using seven instruments: i. instrument for sociodemographic, economic and behavioral characteristics; ii. instrument for obstetrical characteristics; iii. Edinburgh Postnatal Depression Scale; iv. Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version; v. Beck Scale for Suicidal Ideation; vi. State-Trait Anxiety Inventory; vii. instrument for violence identification and characterization. The data were analyzed using Statistical Package for Social Sciences, version 21.0. Furthermore, univariate, bivariate and multivariate analyses of the data were performed, by absolute and relative frequency distribution, central and variability tendency measures, the Chi-square and T-Test statistical tests, prevalence ratio, prevalence odds ratio, multiple logistic regression and multiple linear regression. At the moment of data collection, the participants\' mean age was 25 years, and they had a mean of 9.5 years of formal education. Most women reported having the following characteristics: skin color different from white; single; living with the intimate partner; having some kind of religion; unemployed; mean monthly family income of 2.6 Brazilian minimum wages; partner was the breadwinner. Most reported not having smoked, consumed alcohol or any illicit drugs during the present pregnancy. Moreover, the sample was characterized by multiparous and nulliparous women, most of whom had living children and without a history of miscarriages. The prevalence rate for intimate partner violence during the present pregnancy was 17.6%. The prevalence rates of probable antenatal depression, probable antenatal post-traumatic stress disorder and probable antenatal suicidal ideation were 28.2%, 17.0% and 7.8%, respectively. The women\'s mean scores on the trait-anxiety and state-anxiety scales were 39.1 and 42.5, respectively. After adjustment using multiple logistic regression models, associations were found between intimate partner violence during the pregnancy and probable antenatal depression, probable antenatal post-traumatic stress disorder and probable antenatal suicidal ideation. The adjusted multiple linear regression models showed that women victims of intimate partner violence in the present pregnancy had higher scores for trait-anxiety and state-anxiety symptoms compared to those who did not endure this type of violence. Therefore, recognizing violence as a clinically relevant and identifiable risk factor for the occurrence of mental disorders during pregnancy may be a first step to prevent these problems. Ideally, the answers should include the health, social work and justice domains so as to meet the duty of the Brazilian State of eliminating the violence against women

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