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Saúde bucal e grau de felicidade em adolescentes de uma cidade no sul do Brasil: análise longitudinal / Oral health and subjective happiness in adolescents of a Southern Brazilian town: longitudinal analysis

Tuchtenhagen, Simone 09 March 2018 (has links)
Felicidade é um constructo multidimensional que pode ser definido como ograu em que uma pessoa avalia a qualidade geral de sua vida como favorável; ela tem sido associada com vários desfechos e medidas de saúde. A transição da infância para a adolescência envolve uma série de mudanças físicas e especialmente psicológicas, e oimpacto das doenças bucais pode ser percebido como um obstáculo para o desenvolvimento social dos indivíduos.Osobjetivos do presente trabalho foram estudar a influência das condições de saúde bucal, condição socioeconômica e uso de serviços no grau de felicidade durante o período de transição da infância para a adolescência;identificar os fatores associados à mudança do grau de felicidade e avaliar o incremento dos problemas de saúde bucal na amostra após 2 anos de acompanhamento. A coleta de dados ocorreu em 2 momentos, nos anos de 2012 e 2014. Foram feitos exames clínicos para avaliar as condições de saúde bucal (cárie dentária, má oclusão, traumatismo dentário e condição gengival), entrevistas para avaliar o grau de felicidade (medido com a Escala Subjetiva de Felicidade-SHS) e o impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida (medido com o Child Perceptions QuestionnaireCPQ11-14), além de questionários enviados aos responsáveis para avaliar a condição socioeconômica da família, variáveis demográficas e de uso de serviços dacriança. Para a análise dos fatores relacionados ao grau de felicidadefoi utilizado um modelo linear multinível para medidas repetidas ao longo do tempo, comentrada de variáveis hierarquizada de acordo com um modelo conceitual; para análise dos fatores associados à mudança no grau de felicidadefoi utilizada regressão logística multinomial.Das 1134 crianças examinadas no baseline, 770 foram reavaliadas após 2 anos(taxa de resposta de 67,9 por cento), e foi observado um aumento na prevalência de problemas bucais (experiência de cárie, prevalência de má oclusão, prevalência de sangramento e placa dental). O modelo multinível final foi composto por variáveis socioeconômicas da família, pelo uso de serviços e pelas condições clínicas de saúde bucal e autopercepção.Adolescentes de famílias com menor renda(p=0,030), que viviam em residências com maior aglomeração(p<0,001), cujas mães tinham um menor nível de escolaridade(p=0,014), que utilizavam o serviço odontológico por motivos de dor ou em busca de tratamentos(p=0,039), que possuíam um número maior de dentes com cavidades de cárie não tratada(p=0,010)e que relatavam maior impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida (p<0,001)apresentaram um pior grau de felicidade. O modelo multinomial final indicou uma associação entre experiência de cárie e autopercepção e a mudança no grau de felicidade: adolescentes com um maior número de dentes cariados, perdidos ou obturados (OR=1,16-1,19, p=0,018-0,037) e com escores mais altos no CPQ11-14 (OR=1,04-1,07, p=0,000-0,014) tinham uma maior chance de pertencer às categorias mais desfavoráveis de trajetória de felicidade. Esses resultados evidenciam a importância de políticas públicas inclusivas e promoção de saúde bucal para o desenvolvimento psicossocial de adolescentes / Happiness is a multidimensional construct and can be defined as the degree to which a person evaluates the quality of his life as a whole as favorably; It has been associated with several health outcomes and measures. The transition from childhood to adolescence involves a number of physical and especially psychological changes, and the impact of oral diseases can be perceived as an obstacle to the social development of individuals. The objectives of this paper were to investigate the influence of oral health conditions, socioeconomic status and use of dental services on subjective happiness during the transition from childhood to adolescence; to identify the factors associated with the change in the perception of happiness and to evaluate the incidence of oral health problems in the sample after 2 years of follow-up. Data collection was performed at two periods, in 2012 and 2014. Clinical examinations were performed to evaluate oral health conditions (dental caries, malocclusion, dental trauma and gingival condition), interviews were conducted to evaluate the subjective happiness (using the Subjective Happiness Scale -SHS ) and the impact of oral health conditions on quality of life (using the Child Perception Questionnaire -CPQ11-14), questionnaires were sent to the parents to assess socioeconomic family characteristics, demographic variables and the use of dental services. To analyse the factors associated with the subjective happiness, data were fitted into a linear multilevel model for repeated measures and hierarchical selection of variables; to analyze the factors associated with changes in happiness, data were fitted into a multinomial logistic model. From 1134 children examined in the baseline, 770 were reevaluated after 2 years (response rate of 67.9 per cent), and it was observed an increase in the prevalence of oral health conditions (experience of dental caries, prevalence of malocclusion, gingival bleeding and dental plaque). In the multilevel model, following adjustment, there was an association between the mean score of SHS and socioeconomic variables, the use of dental services, clinical conditions and self-perception. Adolescents from lower income families (p = 0.030), who lived in households with worse overcrowding (p<0.001), whose mothers had lower levels of education (p = 0.014), who used dental services due to pain or to seek dental treatment (p= 0.039), which had a higher number of cavitated caries lesions (p = 0.010) and who reported higher impact of oral health conditions on quality of life (p <0.001) presented to a worse degree of happiness. The multinomial final model indicated an association between dental caries experience and self-perception and the changes in happiness over time: adolescents with a greater number of teeth decayed, missng orfilled (OR = 1.16-1.19, p = 0.018-0.037), and with higher CPQ11-14 scores (OR = 1.04-1.07, p = 0.000-0.014) had a higher chance of being in the most unfavorable categories of happiness trajectory. These results highlight the importance of inclusive publicpolicies and oral health promotion for the psychosocial development of adolescents
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O Valor prognóstico das multimorbidades com foco no Índice de Comorbidades de Charlson no acidente vascular cerebral isquêmico: Análise de sobrevivência em até nove anos de seguimento no Estudo Mortalidade e Morbidade do AVC (Estudo EMMA) / The prognostic value of multimorbidities focusing on Charlson Index Comorbidity on ischemic stroke survival: 9-year evaluation in the Study of Stroke Mortality and Morbidity (EMMA study).

Castro, Herbert Halley Gomes de 08 February 2017 (has links)
Introdução: Apesar da alta frequência dos fatores de risco cerebrovasculares (FRCV) e comorbidades pré-acidente vascular cerebral (AVC) e sua influência na mortalidade pós-AVC, a avaliação individualizada desses fatores nem sempre identifica pacientes com pior prognóstico. Portanto, decidimos avaliar o perfil de multimorbidades, com foco no Índice de Comorbidades de Charlson (ICC) modificado por Goldstein, que é um escore que avalia a carga de comorbidades e sua relação com risco de morte em estudos longitudinais, na sobrevida em curto e longo prazo dentre participantes com AVC isquêmico (AVCi) da coorte EMMA (Estudo de Mortalidade e Morbidade do Acidente Vascular Cerebral). Métodos: Foram incluídos 959 indivíduos (idade mediana 70 anos) com dados validados sobre o diagnóstico de AVC isquêmico (AVCi), principais FRCV tais como fibrilação atrial (FA), recorrência de AVC e comorbidades clínicas pré-evento índice. Foi calculado o ICC modificado por Goldstein, o qual inclui 17 condições clínicas com pontuações que variam de um a seis (0-31 pontos). O status vital foi atualizado periodicamente até nove anos a partir da admissão hospitalar (2006-2014). Estatística: Foram realizadas análises de sobrevivência usando as curvas de Kaplan-Meier e modelos de regressão logística de Cox [razão de risco (RR) cumulativa com intervalos de confiança de 95% (IC 95%)] para morte por todas as causas em 180 dias e trienalmente até o período de nove anos. As análises de mortalidade foram realizadas pelos principais FRCV, comorbidades e ICC categorizado de acordo com peso adicionado às comorbidades (Grupo de referência: zero, moderado: um, grave: dois e muito grave: >= três pontos). Resultados: Em 959 casos de IS, a sobrevida foi de 47% (508 óbitos / 959). Os principais CVRF e comorbidades com os maiores riscos de mortalidade por todas as causas até 9 anos foram: hipertensão arterial (HR, 2,98; IC 95%: 1,33-6,72), diabetes lesão renal (HR, 1.81; 95% CI, 1.38-2.37), AVC recorrente (HR, 1,70; IC 95%: 1,35-2,16) (HR, 1,51; IC 95%: 1,17-1,97), doença cardíaca coronariana (DAC) (HR, 1,56; IC 95%: 1,21-2,01), demência (HR, 2,28; IC 95%: 1,41 -3,71), doença renal crônica (DRC) (HR, 2,30, IC 95%, 1,80-2,94) e câncer metastático (HR, 5,03; IC95%: 1,58-16,06). A pior sobrevida (577, IC95%, 381-773 dias) e o maior risco de morte após AVC foram observados no grupo de ICC Muito grave (HR, 3,18; IC95%, 2,16-4,69) até 9 anos. A inclusão de FA e AVC prévios no ICC aumentou levemente o risco de morte para ICC Muito grave (FC, 3,27; IC95%, 2,07-5,18). Conclusão: HAS, FA, diabetes e AVC, assim como DAC, demência, DRC prévios ao evento índice e câncer metastático em atividade, foram preditores independentes de morte em curto e longo prazo em pacientes com AVCi. Além disso, uma alta carga de comorbidades representou um risco de morrer de dois a três vezes em comparação àqueles com AVCi sem comorbidades em até nove anos / Background: Despite the high frequency of cerebrovascular risk factors (CVRF) and clinical comorbidities pre-stroke event and their influence on posts-stroke mortality, the individualized evaluation of these factors not always identify patients with poor prognosis. Thus, we decided to evaluate multimorbidity profile, focusing on Charlson Comorbidity Index (CCI) modified by Goldstein for stroke patients, which is a score that evaluates the burden of comorbidities and its relation with mortality in longitudinal studies, in short and long-term survival in the EMMA Study (Study of Stroke Mortality and Morbidity). Methods: We included 959 individuals (median age 70y-old) with validated data on the diagnosis of ischemic stroke (IS), main CVRF atrial fibrillation (AF), stroke recurrence and clinical comorbidities pre-event index. It was calculated CCI modified by Goldstein, which includes 17 clinical conditions with scores ranging from one to six (0-31 points). Vital status was periodically updated up to nine years from admission (2006-2014). Statistics: Survival analyses were performed by Kaplan-Meier curves and Cox logistic regression models [cumulative hazard ratio (HR) with 95% confidence intervals (95% CI)] for all-cause mortality at 180 days, and every three years up to 9-year follow-up. Mortality analyzes were performed by main CRVF and CCI categorized according to weight added to comorbidities (Reference group: zero, moderate: one, severe: two and very severe: >= three points). Results: In 959 IS cases, survival rate was 47% (508 deaths/ 959). Leading CVRF and comorbidities with the highest risks of all-cause mortality up to 9 years were: hypertension (HR, 2.98; 95% CI, 1.33-6.72), recurrent stroke (HR, 1.70; 95% CI, 1.35-2.16), diabetes with renal impairment (HR, 1.81; 95% CI, 1.38-2.37), atrial fibrillation (AF) (HR, 1.51; 95% CI, 1.17-1.97) ,coronary heart disease (CHD) (HR, 1.56; 95% CI, 1.21-2.01), dementia (HR, 2.28; 95% CI, 1.41-3.71), chronic kidney disease (CKD) (HR, 2.30; 95% CI, 1.80-2.94) and metastic cancer (HR, 5.03; 95% CI, 1.58-16.06). The worst survival (577, 95% CI, 381-773 days) and the highest risk of death after stroke were observed in the very severe CCI group (HR, 3.18; 95% CI, 2.16-4.69) up to 9 years. The inclusion of previous AF and stroke in the CCI slightly increased the risk of death for very severe CCI (HR, 3.27; 95% CI, 2.07-5.18). Conclusion: Hypertension, AF, diabetes, stroke, CHD, dementia, CKD all previous to index event and active metastatic cancer were independent predictors of poor short and long-term survival in IS patients. Besides that, a high burden of comorbidities represented a risk of dying two to three times compared those with IS with no comorbidities up to nine years
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Fatores associados com altas taxas de cesáreas na coorte de nascimentos de Ribeirão Preto em 2010: projeto BRISA / Factors associated with high rates of cesareans in Ribeirao Preto birth cohort in 2010: BRISA project

Débora Cristina Modesto Barbosa 25 October 2016 (has links)
O parto cesariano tem sido usado de forma abusiva no Brasil. Fatores socioeconômicos, culturais e de organização dos serviços de saúde colaboram para a grande proporção de partos cirúrgicos, muitas vezes sem indicação médica que a justifique. Objetivo: avaliar a associação independente de variáveis socioeconômicas e demográficas maternas, características da assistência à gestação e parto e características do parto com o tipo de parto (vaginal e cirúrgico) e também com a causa da cesariana, classificada como terapêutica (doença ou condição materna ou fetal) e eletiva (sem causa médica expressa), em comparação ao parto vaginal. Método: Foram utilizados dados coletados de todas as puérperas do município de Ribeirão Preto, SP, em 2010, 7568 mães de recém-nascidos vivos de parto único. Na análise descritiva utilizou-se o teste de qui-quadrado e a associação dos fatores descritos com tipo de parto (vaginal e cirúrgico) foi testada por análise de Poisson com ajuste robusto da variância. A associação entre cesariana terapêutica ou eletiva e parto vaginal com as variáveis de interesse foi testada em análise de regressão logística multinomial. Resultados: Cesárea ocorreu em 58,4% dos partos, dos quais 58,3% foram terapêuticas e 41,7% eletivas; de todos os partos, 33,8% foram cesáreas terapêuticas e 24,3% foram eletivas. Após ajuste, cesárea foi mais frequente que parto vaginal nas gestações terminadas antes de 39 semanas, em mães adolescentes, com 9 a 11 anos de estudo, que realizaram partos no setor privado, depois de 12 horas decorridas entre internação e parto e internaram sem trabalho de parto; foi menos frequente de madrugada, às sextas-feiras, sábados e domingos, entre três e cinco horas da internação, em mães não brancas, que não realizaram pré-natal e parto com o mesmo médico e primíparas. Cesárea terapêutica foi mais frequente que o parto vaginal em gestações terminadas prematuramente; foi menos frequente que o parto vaginal de quinta-feira a domingo, entre três e 11 horas de internação, em gravidez não planejada e em multíparas. Cesáreas eletivas foram mais frequentes nas gestações entre 37-38 semanas, entre mães com 5 a 11 anos de estudo e multíparas com 2 a 4 partos; foram menos frequentes em mães idosas, nas classes menos favorecidas e com tempo de internação até o parto maior que três horas. Tanto as terapêuticas como eletivas foram mais frequentes do que parto vaginal em mães adolescentes, parto ocorrido no setor privado e fora do trabalho de parto. Ambas foram menos frequentes do que parto vaginal em mães, não brancas, partos realizados de madrugada e de quinta-feira a domingo e quando não foi o mesmo médico do pré- natal e parto. Conclusão: A taxa de cesárea em Ribeirão Preto apresentou valores expressivos, sendo 1/4 deles eletivos. Cesárea foi associada a características socioeconômicas da população estudada e também a fatores não clínicos, como assistência privada ao parto, dia e hora do nascimento. Algumas dessas características são comuns à cesárea terapêutica e eletiva, sugerindo que, mesmo com razões biológicas definindo a cesárea como terapêutica, fatores não clínicos podem ser mais importantes para decidir sobre a realização da cirurgia. / The caesarean section has been overused in Brazil. Socioeconomic, cultural and organization of health services factors contribute to the high proportion of surgical deliveries, often without medical indication to justify it. To assess the independent association of socioeconomic and maternal demographic variables, assistance features to pregnancy and labor and delivery characteristics of the type of delivery (vaginal and surgical) and also to the cause of cesarean section, classified as therapy (disease or maternal condition or fetal) and elective (without medical cause expressed) compared to vaginal delivery. We used data collected from all the mothers of Ribeirão Preto, SP, in 2010, 7568 mothers of live births of single birth. In the descriptive analysis was performed using the chi-square test and the combination of the factors described in the type of delivery was tested by Poisson analysis with robust adjustment of the variance. The association between therapeutic or elective cesarean section and vaginal delivery with the variables of interest was tested in multinomial logistic regression analysis. Cesarean occurred in 58.4% of births, of which 58.3% were therapeutic and 41.7% elective; of all births, 33.8% were therapeutic cesarean and 24.3% were elective. After adjustment, cesarean sections were more frequent than vaginal birth pregnancies ending before 39 weeks in teenage mothers, with 9 to 11 years of study, who underwent births in the private sector after 12h elapsed between admission and delivery and interned without labour; It was less frequent at dawn on Fridays, Saturdays and Sundays, between three and five hours of hospitalization in non-white mothers, who did not undergo prenatal and delivery with the same doctor and gilts. Cesarean therapy was more common than vaginal delivery in prematurely terminated pregnancies; It was less frequent than vaginal delivery Thursday to Sunday from 3 to 11 hours of hospitalization in unplanned pregnancies and multiparous. Elective cesareans were more common in pregnancies between 37- 38 weeks between mothers with 5 to 11 years of study and multiparous with 2-4 deliveries; They were less common in older mothers in the lower classes and length of stay to the higher birth than three hours. Both therapeutic and electives were more common than vaginal delivery in teenage mothers, birth occurred in the private sector and outside labor. Both were less frequent than vaginal delivery in mothers, not white, carried out early morning deliveries and from Thursday to Sunday and when it was not the same doctor\'s prenatal care and childbirth. The rate of cesarean delivery in Ribeirão Preto presented significant values, and 1/4 of them elected. Cesarean section was associated with socioeconomic characteristics of the population studied and also the non-clinical factors, such as private delivery care, day and time of birth. Some of these features are common to therapy and elective caesarean section, suggesting that even with biological reasons defining cesareans as a therapeutic, nonclinical factors may be more important to decide on the surgery.
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Fatores associados com altas taxas de cesáreas na coorte de nascimentos de Ribeirão Preto em 2010: projeto BRISA / Factors associated with high rates of cesareans in Ribeirao Preto birth cohort in 2010: BRISA project

Barbosa, Débora Cristina Modesto 25 October 2016 (has links)
O parto cesariano tem sido usado de forma abusiva no Brasil. Fatores socioeconômicos, culturais e de organização dos serviços de saúde colaboram para a grande proporção de partos cirúrgicos, muitas vezes sem indicação médica que a justifique. Objetivo: avaliar a associação independente de variáveis socioeconômicas e demográficas maternas, características da assistência à gestação e parto e características do parto com o tipo de parto (vaginal e cirúrgico) e também com a causa da cesariana, classificada como terapêutica (doença ou condição materna ou fetal) e eletiva (sem causa médica expressa), em comparação ao parto vaginal. Método: Foram utilizados dados coletados de todas as puérperas do município de Ribeirão Preto, SP, em 2010, 7568 mães de recém-nascidos vivos de parto único. Na análise descritiva utilizou-se o teste de qui-quadrado e a associação dos fatores descritos com tipo de parto (vaginal e cirúrgico) foi testada por análise de Poisson com ajuste robusto da variância. A associação entre cesariana terapêutica ou eletiva e parto vaginal com as variáveis de interesse foi testada em análise de regressão logística multinomial. Resultados: Cesárea ocorreu em 58,4% dos partos, dos quais 58,3% foram terapêuticas e 41,7% eletivas; de todos os partos, 33,8% foram cesáreas terapêuticas e 24,3% foram eletivas. Após ajuste, cesárea foi mais frequente que parto vaginal nas gestações terminadas antes de 39 semanas, em mães adolescentes, com 9 a 11 anos de estudo, que realizaram partos no setor privado, depois de 12 horas decorridas entre internação e parto e internaram sem trabalho de parto; foi menos frequente de madrugada, às sextas-feiras, sábados e domingos, entre três e cinco horas da internação, em mães não brancas, que não realizaram pré-natal e parto com o mesmo médico e primíparas. Cesárea terapêutica foi mais frequente que o parto vaginal em gestações terminadas prematuramente; foi menos frequente que o parto vaginal de quinta-feira a domingo, entre três e 11 horas de internação, em gravidez não planejada e em multíparas. Cesáreas eletivas foram mais frequentes nas gestações entre 37-38 semanas, entre mães com 5 a 11 anos de estudo e multíparas com 2 a 4 partos; foram menos frequentes em mães idosas, nas classes menos favorecidas e com tempo de internação até o parto maior que três horas. Tanto as terapêuticas como eletivas foram mais frequentes do que parto vaginal em mães adolescentes, parto ocorrido no setor privado e fora do trabalho de parto. Ambas foram menos frequentes do que parto vaginal em mães, não brancas, partos realizados de madrugada e de quinta-feira a domingo e quando não foi o mesmo médico do pré- natal e parto. Conclusão: A taxa de cesárea em Ribeirão Preto apresentou valores expressivos, sendo 1/4 deles eletivos. Cesárea foi associada a características socioeconômicas da população estudada e também a fatores não clínicos, como assistência privada ao parto, dia e hora do nascimento. Algumas dessas características são comuns à cesárea terapêutica e eletiva, sugerindo que, mesmo com razões biológicas definindo a cesárea como terapêutica, fatores não clínicos podem ser mais importantes para decidir sobre a realização da cirurgia. / The caesarean section has been overused in Brazil. Socioeconomic, cultural and organization of health services factors contribute to the high proportion of surgical deliveries, often without medical indication to justify it. To assess the independent association of socioeconomic and maternal demographic variables, assistance features to pregnancy and labor and delivery characteristics of the type of delivery (vaginal and surgical) and also to the cause of cesarean section, classified as therapy (disease or maternal condition or fetal) and elective (without medical cause expressed) compared to vaginal delivery. We used data collected from all the mothers of Ribeirão Preto, SP, in 2010, 7568 mothers of live births of single birth. In the descriptive analysis was performed using the chi-square test and the combination of the factors described in the type of delivery was tested by Poisson analysis with robust adjustment of the variance. The association between therapeutic or elective cesarean section and vaginal delivery with the variables of interest was tested in multinomial logistic regression analysis. Cesarean occurred in 58.4% of births, of which 58.3% were therapeutic and 41.7% elective; of all births, 33.8% were therapeutic cesarean and 24.3% were elective. After adjustment, cesarean sections were more frequent than vaginal birth pregnancies ending before 39 weeks in teenage mothers, with 9 to 11 years of study, who underwent births in the private sector after 12h elapsed between admission and delivery and interned without labour; It was less frequent at dawn on Fridays, Saturdays and Sundays, between three and five hours of hospitalization in non-white mothers, who did not undergo prenatal and delivery with the same doctor and gilts. Cesarean therapy was more common than vaginal delivery in prematurely terminated pregnancies; It was less frequent than vaginal delivery Thursday to Sunday from 3 to 11 hours of hospitalization in unplanned pregnancies and multiparous. Elective cesareans were more common in pregnancies between 37- 38 weeks between mothers with 5 to 11 years of study and multiparous with 2-4 deliveries; They were less common in older mothers in the lower classes and length of stay to the higher birth than three hours. Both therapeutic and electives were more common than vaginal delivery in teenage mothers, birth occurred in the private sector and outside labor. Both were less frequent than vaginal delivery in mothers, not white, carried out early morning deliveries and from Thursday to Sunday and when it was not the same doctor\'s prenatal care and childbirth. The rate of cesarean delivery in Ribeirão Preto presented significant values, and 1/4 of them elected. Cesarean section was associated with socioeconomic characteristics of the population studied and also the non-clinical factors, such as private delivery care, day and time of birth. Some of these features are common to therapy and elective caesarean section, suggesting that even with biological reasons defining cesareans as a therapeutic, nonclinical factors may be more important to decide on the surgery.
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Saúde bucal e grau de felicidade em adolescentes de uma cidade no sul do Brasil: análise longitudinal / Oral health and subjective happiness in adolescents of a Southern Brazilian town: longitudinal analysis

Simone Tuchtenhagen 09 March 2018 (has links)
Felicidade é um constructo multidimensional que pode ser definido como ograu em que uma pessoa avalia a qualidade geral de sua vida como favorável; ela tem sido associada com vários desfechos e medidas de saúde. A transição da infância para a adolescência envolve uma série de mudanças físicas e especialmente psicológicas, e oimpacto das doenças bucais pode ser percebido como um obstáculo para o desenvolvimento social dos indivíduos.Osobjetivos do presente trabalho foram estudar a influência das condições de saúde bucal, condição socioeconômica e uso de serviços no grau de felicidade durante o período de transição da infância para a adolescência;identificar os fatores associados à mudança do grau de felicidade e avaliar o incremento dos problemas de saúde bucal na amostra após 2 anos de acompanhamento. A coleta de dados ocorreu em 2 momentos, nos anos de 2012 e 2014. Foram feitos exames clínicos para avaliar as condições de saúde bucal (cárie dentária, má oclusão, traumatismo dentário e condição gengival), entrevistas para avaliar o grau de felicidade (medido com a Escala Subjetiva de Felicidade-SHS) e o impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida (medido com o Child Perceptions QuestionnaireCPQ11-14), além de questionários enviados aos responsáveis para avaliar a condição socioeconômica da família, variáveis demográficas e de uso de serviços dacriança. Para a análise dos fatores relacionados ao grau de felicidadefoi utilizado um modelo linear multinível para medidas repetidas ao longo do tempo, comentrada de variáveis hierarquizada de acordo com um modelo conceitual; para análise dos fatores associados à mudança no grau de felicidadefoi utilizada regressão logística multinomial.Das 1134 crianças examinadas no baseline, 770 foram reavaliadas após 2 anos(taxa de resposta de 67,9 por cento), e foi observado um aumento na prevalência de problemas bucais (experiência de cárie, prevalência de má oclusão, prevalência de sangramento e placa dental). O modelo multinível final foi composto por variáveis socioeconômicas da família, pelo uso de serviços e pelas condições clínicas de saúde bucal e autopercepção.Adolescentes de famílias com menor renda(p=0,030), que viviam em residências com maior aglomeração(p<0,001), cujas mães tinham um menor nível de escolaridade(p=0,014), que utilizavam o serviço odontológico por motivos de dor ou em busca de tratamentos(p=0,039), que possuíam um número maior de dentes com cavidades de cárie não tratada(p=0,010)e que relatavam maior impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida (p<0,001)apresentaram um pior grau de felicidade. O modelo multinomial final indicou uma associação entre experiência de cárie e autopercepção e a mudança no grau de felicidade: adolescentes com um maior número de dentes cariados, perdidos ou obturados (OR=1,16-1,19, p=0,018-0,037) e com escores mais altos no CPQ11-14 (OR=1,04-1,07, p=0,000-0,014) tinham uma maior chance de pertencer às categorias mais desfavoráveis de trajetória de felicidade. Esses resultados evidenciam a importância de políticas públicas inclusivas e promoção de saúde bucal para o desenvolvimento psicossocial de adolescentes / Happiness is a multidimensional construct and can be defined as the degree to which a person evaluates the quality of his life as a whole as favorably; It has been associated with several health outcomes and measures. The transition from childhood to adolescence involves a number of physical and especially psychological changes, and the impact of oral diseases can be perceived as an obstacle to the social development of individuals. The objectives of this paper were to investigate the influence of oral health conditions, socioeconomic status and use of dental services on subjective happiness during the transition from childhood to adolescence; to identify the factors associated with the change in the perception of happiness and to evaluate the incidence of oral health problems in the sample after 2 years of follow-up. Data collection was performed at two periods, in 2012 and 2014. Clinical examinations were performed to evaluate oral health conditions (dental caries, malocclusion, dental trauma and gingival condition), interviews were conducted to evaluate the subjective happiness (using the Subjective Happiness Scale -SHS ) and the impact of oral health conditions on quality of life (using the Child Perception Questionnaire -CPQ11-14), questionnaires were sent to the parents to assess socioeconomic family characteristics, demographic variables and the use of dental services. To analyse the factors associated with the subjective happiness, data were fitted into a linear multilevel model for repeated measures and hierarchical selection of variables; to analyze the factors associated with changes in happiness, data were fitted into a multinomial logistic model. From 1134 children examined in the baseline, 770 were reevaluated after 2 years (response rate of 67.9 per cent), and it was observed an increase in the prevalence of oral health conditions (experience of dental caries, prevalence of malocclusion, gingival bleeding and dental plaque). In the multilevel model, following adjustment, there was an association between the mean score of SHS and socioeconomic variables, the use of dental services, clinical conditions and self-perception. Adolescents from lower income families (p = 0.030), who lived in households with worse overcrowding (p<0.001), whose mothers had lower levels of education (p = 0.014), who used dental services due to pain or to seek dental treatment (p= 0.039), which had a higher number of cavitated caries lesions (p = 0.010) and who reported higher impact of oral health conditions on quality of life (p <0.001) presented to a worse degree of happiness. The multinomial final model indicated an association between dental caries experience and self-perception and the changes in happiness over time: adolescents with a greater number of teeth decayed, missng orfilled (OR = 1.16-1.19, p = 0.018-0.037), and with higher CPQ11-14 scores (OR = 1.04-1.07, p = 0.000-0.014) had a higher chance of being in the most unfavorable categories of happiness trajectory. These results highlight the importance of inclusive publicpolicies and oral health promotion for the psychosocial development of adolescents
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O Valor prognóstico das multimorbidades com foco no Índice de Comorbidades de Charlson no acidente vascular cerebral isquêmico: Análise de sobrevivência em até nove anos de seguimento no Estudo Mortalidade e Morbidade do AVC (Estudo EMMA) / The prognostic value of multimorbidities focusing on Charlson Index Comorbidity on ischemic stroke survival: 9-year evaluation in the Study of Stroke Mortality and Morbidity (EMMA study).

Herbert Halley Gomes de Castro 08 February 2017 (has links)
Introdução: Apesar da alta frequência dos fatores de risco cerebrovasculares (FRCV) e comorbidades pré-acidente vascular cerebral (AVC) e sua influência na mortalidade pós-AVC, a avaliação individualizada desses fatores nem sempre identifica pacientes com pior prognóstico. Portanto, decidimos avaliar o perfil de multimorbidades, com foco no Índice de Comorbidades de Charlson (ICC) modificado por Goldstein, que é um escore que avalia a carga de comorbidades e sua relação com risco de morte em estudos longitudinais, na sobrevida em curto e longo prazo dentre participantes com AVC isquêmico (AVCi) da coorte EMMA (Estudo de Mortalidade e Morbidade do Acidente Vascular Cerebral). Métodos: Foram incluídos 959 indivíduos (idade mediana 70 anos) com dados validados sobre o diagnóstico de AVC isquêmico (AVCi), principais FRCV tais como fibrilação atrial (FA), recorrência de AVC e comorbidades clínicas pré-evento índice. Foi calculado o ICC modificado por Goldstein, o qual inclui 17 condições clínicas com pontuações que variam de um a seis (0-31 pontos). O status vital foi atualizado periodicamente até nove anos a partir da admissão hospitalar (2006-2014). Estatística: Foram realizadas análises de sobrevivência usando as curvas de Kaplan-Meier e modelos de regressão logística de Cox [razão de risco (RR) cumulativa com intervalos de confiança de 95% (IC 95%)] para morte por todas as causas em 180 dias e trienalmente até o período de nove anos. As análises de mortalidade foram realizadas pelos principais FRCV, comorbidades e ICC categorizado de acordo com peso adicionado às comorbidades (Grupo de referência: zero, moderado: um, grave: dois e muito grave: >= três pontos). Resultados: Em 959 casos de IS, a sobrevida foi de 47% (508 óbitos / 959). Os principais CVRF e comorbidades com os maiores riscos de mortalidade por todas as causas até 9 anos foram: hipertensão arterial (HR, 2,98; IC 95%: 1,33-6,72), diabetes lesão renal (HR, 1.81; 95% CI, 1.38-2.37), AVC recorrente (HR, 1,70; IC 95%: 1,35-2,16) (HR, 1,51; IC 95%: 1,17-1,97), doença cardíaca coronariana (DAC) (HR, 1,56; IC 95%: 1,21-2,01), demência (HR, 2,28; IC 95%: 1,41 -3,71), doença renal crônica (DRC) (HR, 2,30, IC 95%, 1,80-2,94) e câncer metastático (HR, 5,03; IC95%: 1,58-16,06). A pior sobrevida (577, IC95%, 381-773 dias) e o maior risco de morte após AVC foram observados no grupo de ICC Muito grave (HR, 3,18; IC95%, 2,16-4,69) até 9 anos. A inclusão de FA e AVC prévios no ICC aumentou levemente o risco de morte para ICC Muito grave (FC, 3,27; IC95%, 2,07-5,18). Conclusão: HAS, FA, diabetes e AVC, assim como DAC, demência, DRC prévios ao evento índice e câncer metastático em atividade, foram preditores independentes de morte em curto e longo prazo em pacientes com AVCi. Além disso, uma alta carga de comorbidades representou um risco de morrer de dois a três vezes em comparação àqueles com AVCi sem comorbidades em até nove anos / Background: Despite the high frequency of cerebrovascular risk factors (CVRF) and clinical comorbidities pre-stroke event and their influence on posts-stroke mortality, the individualized evaluation of these factors not always identify patients with poor prognosis. Thus, we decided to evaluate multimorbidity profile, focusing on Charlson Comorbidity Index (CCI) modified by Goldstein for stroke patients, which is a score that evaluates the burden of comorbidities and its relation with mortality in longitudinal studies, in short and long-term survival in the EMMA Study (Study of Stroke Mortality and Morbidity). Methods: We included 959 individuals (median age 70y-old) with validated data on the diagnosis of ischemic stroke (IS), main CVRF atrial fibrillation (AF), stroke recurrence and clinical comorbidities pre-event index. It was calculated CCI modified by Goldstein, which includes 17 clinical conditions with scores ranging from one to six (0-31 points). Vital status was periodically updated up to nine years from admission (2006-2014). Statistics: Survival analyses were performed by Kaplan-Meier curves and Cox logistic regression models [cumulative hazard ratio (HR) with 95% confidence intervals (95% CI)] for all-cause mortality at 180 days, and every three years up to 9-year follow-up. Mortality analyzes were performed by main CRVF and CCI categorized according to weight added to comorbidities (Reference group: zero, moderate: one, severe: two and very severe: >= three points). Results: In 959 IS cases, survival rate was 47% (508 deaths/ 959). Leading CVRF and comorbidities with the highest risks of all-cause mortality up to 9 years were: hypertension (HR, 2.98; 95% CI, 1.33-6.72), recurrent stroke (HR, 1.70; 95% CI, 1.35-2.16), diabetes with renal impairment (HR, 1.81; 95% CI, 1.38-2.37), atrial fibrillation (AF) (HR, 1.51; 95% CI, 1.17-1.97) ,coronary heart disease (CHD) (HR, 1.56; 95% CI, 1.21-2.01), dementia (HR, 2.28; 95% CI, 1.41-3.71), chronic kidney disease (CKD) (HR, 2.30; 95% CI, 1.80-2.94) and metastic cancer (HR, 5.03; 95% CI, 1.58-16.06). The worst survival (577, 95% CI, 381-773 days) and the highest risk of death after stroke were observed in the very severe CCI group (HR, 3.18; 95% CI, 2.16-4.69) up to 9 years. The inclusion of previous AF and stroke in the CCI slightly increased the risk of death for very severe CCI (HR, 3.27; 95% CI, 2.07-5.18). Conclusion: Hypertension, AF, diabetes, stroke, CHD, dementia, CKD all previous to index event and active metastatic cancer were independent predictors of poor short and long-term survival in IS patients. Besides that, a high burden of comorbidities represented a risk of dying two to three times compared those with IS with no comorbidities up to nine years
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Pressão arterial em crianças na idade escolar: fatores associados

COELHO, Alexsandra Ferreira da Costa 15 February 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T18:52:09Z No. of bitstreams: 2 ALEXSANDRA - ARQ ÚNICO - 09-04-12.pdf: 1089288 bytes, checksum: 5eb62001dd0cf06b072c0510497a9537 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T18:52:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ALEXSANDRA - ARQ ÚNICO - 09-04-12.pdf: 1089288 bytes, checksum: 5eb62001dd0cf06b072c0510497a9537 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-15 / O crescimento fetal é mantido por complexa interação entre fatores circulatórios, endócrinos e metabólicos. Há períodos críticos na maturação fetal durante os quais uma nutrição inadequada pode programar o desenvolvimento de doenças na vida adulta, como: hipertensão arterial, doença coronariana, diabetes mellitus tipo II, acidente vascular cerebral e hipercolesterolemia. A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica, conceituada pela persistência de níveis tensionais acima dos valores considerados como limite da normalidade. O presente estudo teve como objetivo demonstrar a influencia do estado nutricional ao nascimento sobre os níveis de pressão arterial na idade escolar em crianças nascidas a termo com baixo peso e peso adequado. Este estudo consistiu de um corte transversal aninhado em uma coorte de 375 crianças recrutadas ao nascimento em 1993-1994 no estado de Pernambuco. Aos oito anos de idade, 213 crianças tiveram avaliadas os níveis de pressão arterial. As médias de pressão arterial da criança foram significantemente maiores quanto maior a renda, o índice de massa corporal e a altura materna, peso e comprimento ao nascer e antropometria aos oito anos e inversamente proporcional à duração do aleitamento. Na análise de regressão linear multivariada a antropometria da criança aos oito anos explicou o maior percentual da variação da pressão arterial sistólica (12,6%), com ênfase para a circunferência da cintura (9,5%), seguida da renda familiar per capita (3,2%), aleitamento materno (2,2%) e altura da mãe (2,1%). O baixo peso ao nascer não influenciou os níveis de pressão arterial na idade escolar. A circunferência da cintura aos oito anos, a curta duração do aleitamento e a ocorrência de sobrepeso/obesidade materna apresentaram uma maior influência sobre os níveis de pressão arterial de escolares nascidos a termo, em detrimento do peso ao nascer.
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Desnutrição materna e antropometria nos filhos adultos: coorte de nascimentos de 1982, Pelotas, Brasil

Tequeanes, Ana Lilia Lozada 02 July 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:57:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Ana_Lilia_Lozada_Tequeanes.pdf: 390842 bytes, checksum: e91fb92ead95ecd8272b2a0c2648359c (MD5) Previous issue date: 2008-07-02 / O presente estudo investigou a relação entre a nutrição de mães e do seus filhos nascidos em Pelotas no ano de 1982 e que foram acompanhados até os 23 anos de idade. Entre os achados mais importantes do estudo, encontrou-se que os filhos de mães muito magras e baixinhas não apresentaram maior chance de ocorrência de obesidade na idade adulta. Por outro lado, mães que apresentavam sobrepeso ou obesidade antes da gestação tiveram filhos com maior peso em relação à altura e também maior quantidade de gordura na região da cintura aos 23 anos. Atualmente a obesidade apresenta-se como um dos principais problemas de saúde da população em geral, sendo também observado na população mais pobre. De acordo com os resultados deve-se buscar esclarecer às mulheres em idade reprodutiva que o seu estado de nutrição no momento de engravidar é também importante para a saúde e nutrição dos seus filhos ao longo da vida. Sendo assim, as mulheres devem ser orientadas a atingir um peso adequado para a sua altura antes de experimentar a primeira gravidez.
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Violência por parceiro íntimo na gravidez e comportamento suicida

SIQUEIRA, Deisyelle Magalhães Barbosa 24 August 2016 (has links)
SIQUEIRA, Deisyelle Magalhães Barbosa, também é conhecida em citações bibliográficas por: BARBOSA, Deisyelle Magalhães / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-24T21:16:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Deisyelle Magalhães Barbosa de Siqueira.pdf: 3205891 bytes, checksum: 2b5f7b579565ea7509a7e025f30a1ea1 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-25T17:53:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Deisyelle Magalhães Barbosa de Siqueira.pdf: 3205891 bytes, checksum: 2b5f7b579565ea7509a7e025f30a1ea1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-25T17:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Deisyelle Magalhães Barbosa de Siqueira.pdf: 3205891 bytes, checksum: 2b5f7b579565ea7509a7e025f30a1ea1 (MD5) Previous issue date: 2016-08-24 / CAPES / OBJETIVO: Verificar a associação entre a violência por parceiro íntimo na gravidez (VPIG) com o comportamento suicida de mulheres nos últimos sete anos. MÉTODOS: Estudo de coorte realizado entre 2013 e 2014, incluindo 644 mulheres cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II, da cidade do Recife-PE. As mulheres foram entrevistadas na gravidez, puerpério e nos últimos sete anos, utilizando-se um questionário adaptado do Estudo Multipaíses sobre a Saúde da Mulher e Violência Doméstica da Organização Mundial da Saúde. O comportamento suicida englobou toda atitude no sentido de pôr fim à vida ou apenas tentar pôr fim à vida, independente do potencial letal do meio utilizado. Para avaliar comportamento suicida foram utilizadas as perguntas “Já tentou pôr fim à sua vida?” e “Tem tido a ideia de acabar com a vida?”. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os riscos relativos (RR) brutos e ajustados. RESULTADOS: Na gravidez, 33,9% foram vítimas de algum tipo de violência. A incidência do comportamento suicida foi de 47,37% entre as mulheres que relataram violência na gravidez. O comportamento suicida mostrou-se associado à VPIG (RR: 2,22; IC95%: 1,30-3,77). O apoio social mostrou-se como fator de proteção ao comportamento suicida (RR=0,35; IC 95%: 0,20-0,60). DISCUSSÃO: O estudo mostrou associação entre VPIG e comportamento suicida, mesmo após os ajustes por fatores considerados de confundimento. Nesse contexto o apoio social apareceu como fator de proteção. Tendo em vista os inúmeros impactos negativos da violência na saúde mental das mulheres vítimas de VPIG, faz-se necessário que os serviços de saúde estejam preparados para lidar com as vítimas da violência, bem como investir em políticas que garantam acesso às diversas modalidades de terapias e prevenção de danos. / OBJECTIVE: To investigate the association between intimate partner violence in pregnancy with women`s suicidal behavior in the last seven years. METHODS: This prospective cohort study was conducted with 644 women, enrolled in the Brazilian Family Health Strategy in Recife, Northeastern Brazil, between 2013 and 2014.The women were interviewed during pregnancy, postpartum and past seven years using a questionnaire adapted from the Multi-Country Study on Women's Health and Domestic Violence of the World Health Organization. Suicidal behavior encompasses the whole attitude towards putting an end to life or just trying to put an end to life, regardless of the lethal potential of the medium used. Poisson regression was used to estimate crude and adjusted relative risks (RR). RESULTS: The study showed that during pregnancy, 33,9% of women have suffered some kind of violence. The incidence of suicidal behavior was 47.37% among women who reported violence during pregnancy. Suicidal behavior was associated with IPVG (RR: 2.22; CI: 1.30-3.77). Social support was shown as a protective factor for suicidal behavior (RR = 0.35; CI: 0.20-0.60). DISCUSSION: The study showed an association between IPV and suicidal behavior, even after adjusting for confounding factors. In this context social support appeared as a protective factor. Given the many negative impacts of violence on the mental health of women victims of IPV, it is necessary that health services are prepared to deal with victims of violence and to invest in policies to guarantee access to the various modalities of therapies and prevention of damage.
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Procalcitonina (PCT) como indicador de infecção grave em adultos neutropênicos febris / Procalcitonin (PCT) as a marker of severe systemic infection in febrile neutropenia

Massaro, Karin Schmidt Rodrigues 07 December 2007 (has links)
Introdução: Neutropenia febril é uma emergência médica que demanda um diagnóstico precoce e administração de antibióticos o mais breve possível. A procalcitonina (PCT) é um marcador inflamatório que vem sendo utilizado como um indicador de infecção bacteriana grave. A detecção precoce do quadro séptico é difícil, principalmente numa população heterogênea como no caso dos neutropênicos febris. A possibilidade de um único exame laboratorial poder identificar precocemente os quadros de sepse contribuiria de forma significativa para melhorar o prognóstico destes pacientes. Objetivo: Avaliar os níveis de PCT como marcador de infecção sistêmica comparados aos níveis de proteína C-reativa (PCR) em pacientes neutropênicos febris. Métodos: Foram estudadas amostras de 65 pacientes com a finalidade de determinar as concentrações séricas de PCT, PCR e outros parâmetros hematológicos em três momentos diferentes: antes da febre, no momento da febre e 72 após o término da febre. Os pacientes foram divididos inicialmente em quatro grupos: com infecção sistêmica comprovada laboratorial ou clinicamente (I), com febre de origem indeterminada - FOI- (II), com infecção localizada (III) e com infecção fúngica confirmada (IV). Posteriormente, os grupos I e IV foram denominados de 1 (com infecção sistêmica) e os grupos II e III de 2 (sem infecção sistêmica). Treze pacientes não apresentaram febre durante a internação sendo excluídos da comparação PCT/PCR. Resultados: A concentração de PCT mostrou estar associada com o diagnóstico de infecção grave e neutropenia febril. Não houve correlação entre os níveis de PCT e PCR. Conclusão: Fica evidente que a PCT demonstrou ser um marcador útil para o diagnóstico de infecção sistêmica em neutropenia febril, sendo provavelmente, superior à PCR. Pode-se caracterizar a PCT como um auxiliar de indicador de infecção sistêmica já no primeiro dia de apresentação da febre. A PCT, ao contrário da PCR, foi capaz de distinguir entre infecção sistêmica e infecção localizada ou febre de origem indeterminada, tendo boa capacidade diagnóstica. Entretanto, a PCT não se correlacionou com o prognóstico, possivelmente pelo pequeno tamanho da amostra, apesar da curva ROC da PCT do grupo com infecção sistêmica com evolução para óbito ter delimitado uma área estatisticamente diferente da esperada pelo acaso. / Introduction: Febrile neutropenia is a medical emergency that calls for a precocious diagnosis and the administration of antibiotics as soon as possible. The procalcitonin (PCT) is an inflammatory marker that has been used as an indicator of severe bacterial infection. Considering that neutropenic population is heterogeneous, an early and only reliable laboratory test that could identify septic patients would be of great value to improve its outcome. Objective: Assess the diagnostic value of PCT as a marker of systemic infection, comparing with C-reactive protein (CRP) levels in febrile neutropenia. Methods: Sixty-five adults patients were enrolled in the study. Blood sample was collected in order to determine the serum concentrations of PCT, CRP and other hematological parameters at three different moments: before the beginning of fever, at the onset of fever and 72 hours after cessation of it. Firstly, the patients were divided into four groups: with clinical or laboratorial proven systemic infection (I), with fever of undetermined origin (FUO) (II), with localized infection (III) and with proven fungal infection (IV). After that, the groups I and IV were named as 1:- with systemic infection. The groups II and III were named 2:- without systemic infection. Thirteen patients did not present fever during evolution and were excluded from the PCT/PCR comparison among febrile patients. Results: The PCT concentration showed it was associated with the diagnosis of severe infection in febrile neutropenia. No correlation could be found between the levels of PCT and CRP. Conclusion: PCT seems to be an useful marker for the diagnosis of systemic infection in febrile neutropenia, probably better than CRP. We could assume that PCT could indicate systemic infection at the very first day of the outcome of fever. Only PCT (and not CRP) could be able to distinguish between systemic infection and localized infection or FUO, with excellent diagnostic capacity. However none of the markers (PCT and CRP) could be correlated to prognosis, possibly due to the small size of the sample. Nevertheless, PCT ROC curve for evolution to death as a result of systemic infection limit an area under the curve statistically different that expected by chance.

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