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Estratégias de mediação e construção compartilhada de conhecimentos entre surdos / Strategies mediating and construction common knowledge among deafs.

CHAVES, Hamilton Viana January 2006 (has links)
CHAVES, Hamilton Viana. Estratégias de mediação e construção compartilhada de conhecimentos entre surdos. 2006. 129 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-01-16T15:46:02Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_HVChaves.PDF: 875901 bytes, checksum: 0de6a906fd086f5e036725a9ac2d6316 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-03-08T12:45:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_HVChaves.PDF: 875901 bytes, checksum: 0de6a906fd086f5e036725a9ac2d6316 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-08T12:45:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_HVChaves.PDF: 875901 bytes, checksum: 0de6a906fd086f5e036725a9ac2d6316 (MD5) Previous issue date: 2006 / The aim of this research was to understand the role of symbolic strategies mediating, used by the deaf people who make usage of Sign language, when the formers, when in situation of interaction among themselves or between the deaf and teachers, constructed some enabling common knowledge. For that, a study was made at Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS, having two pairs of deaf people selected and assisted at the workshop of games and exercises to stimulate logic reasoning. A survey was carried out ethnographicly focusing on the intention of figuring out strategies used in the school context. For doing so, video-tapings of the activities of the pairs were done and afterwards came the phase of the translation / transcription of the material destined to the microgenectic analysis. Discursive activities of these people in interaction situations were taken as a unit of analysis. The theories that led this paper were the historic-cultural approach of Lev Vygotski (concepts: mental functions, mediation, zone of proximal development) and the language theory of Mikhail Bakhtin (concepts: dialoge, polyphone, enuntiation). Some strategies were identified and analyzed. For exhibition purpose, these strategies were divided into two groups: the first one would contain those which were connected to high mental functions in its instrumental dimension (understanding as psychological instruments), the second group was connected to high mental functions in its dimension of process (understanding as psychological processes). In the first group, different strategies of addition and division were identified and analyzed, while in the second group were found strategies connected to visual perception and the organizing action of thoughts. The study on such strategies allowed us to have a reflection concerning the idea that Psychology could establish as a goal the study of the efficiency of the deaf, this matter is beyond deficiency, and also try to push away metanarratives about the mental constitution of the deaf, such as cognitive incompetence. / O objetivo desta pesquisa foi compreender o papel das estratégias de mediação simbólicas, utilizadas por surdos usuários de LIBRAS, quando estes, em situação de interação entre si ou entre surdos e professor, construíam conhecimento escolar de forma compartilhada. Para tanto, foi realizado um estudo no Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS, sendo que foram selecionadas duas duplas de surdos atendidos na oficina de jogos e exercícios para estimulação do raciocínio lógico. Realizou-se então uma pesquisa com enfoque etnográfico no intuito de se compreender tais estratégias utilizadas no contexto escolar. Para tanto foram realizadas vídeo-filmagens das atividades dessas duplas e, posteriormente, seguiu-se a fase de tradução / transcrição do material destinado à análise microgenética. Foi tomada como unidade de análise a atividade discursiva desses sujeitos em seus momentos de interação. As teorias que orientaram esse trabalho foram a teoria histórico-cultural de Lev Vygotski (conceitos: funções psicológicas, mediação, zona de desenvolvimento proximal) e a teoria da linguagem de Mikhail Bakhtin (conceitos: dialogia, polifonia, enunciação). Foram identificadas e analisadas algumas estratégias. Para efeito de exposição, procurou-se dividir as estratégias em dois grupos: o primeiro deles seriam aquelas estratégias que estariam ligadas às funções psicológicas superiores em sua dimensão instrumental (compreensão como instrumentos psicológicos), o segundo grupo ficou ligado às funções psicológicas superiores em sua dimensão processual (compreensão como processos psicológicos). No primeiro grupo identificou-se e analisou-se diferentes estratégias para as operações de soma e divisão, no segundo grupo foram encontradas estratégias ligadas à percepção visual e à ação organizadora do pensamento. O estudo das estratégias permitiu realizar uma reflexão em torno da idéia de que à psicologia poderia estabelecer como foco o estudo das eficiências dos surdos, discurso este para além da deficiência, e ainda tentar afastar metanarrativas sobre a constituição psíquica de surdos, do tipo incompetência cognitiva.
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Língua Brasileira de Sinais: escolhas lexicais e desenvolvimento do tópico discursivo / Brasilian Language Sign: lexical choice and developing discourse topic

Gomes, Dannytza Serra January 2009 (has links)
GOMES, Dennytza Serra. Língua Brasileira de Sinais: Escolhas Lexicais e Desenvolvimento do Tópico Discursivo. 2009.104 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2012-07-02T15:31:22Z No. of bitstreams: 1 2009_diss_DSerra.pdf: 5555481 bytes, checksum: 87b8757ef1f1e9b9afa0bbdf3340fece (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2013-10-10T14:09:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_diss_DSerra.pdf: 5555481 bytes, checksum: 87b8757ef1f1e9b9afa0bbdf3340fece (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-10T14:09:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_diss_DSerra.pdf: 5555481 bytes, checksum: 87b8757ef1f1e9b9afa0bbdf3340fece (MD5) Previous issue date: 2009 / This research analyzes the lexical choices used by the deaf to create and develop an appropriate level of interaction and identify strategies for integration, reformulation and resumed the topic of discourse that occur during the communicative act performed in sign language. To achieve these goals we hold you in the theory of conversational analysis, based on studies Marcuschi (1986) and Kerbrat-Orecchioni (2006). The concepts explored mediating the basic elements of conversation: the exchange of shifts, the topic of discourse markers and conversational. We also make an explanation of the Brazilian sign language based on the work of Quadros (1994) and Coutinho (2000). Our methodological approach has the type of interview, the subjects, materials used and procedures, or recordings of conversations, the manipulation of video, data transcription and selection of the corpus for analysis. Following the presentation of results begins with a quantitative survey that shows the number of signals obtained at each level of education study and analysis of lexical choices by showing how these choices can interfere with or contribute to the progression topical. From this, we can conclude that the lexical choices explain the vast repertoire of sign languages and show that they are not mere reproductions of the iconic oral languages. Moreover, we observed the difficulty of keeping to the topic that there are no significant breaks, but it is evident that this development topic may or may not occur and that this depends on the relevance established by the theme of interaction. / Esta pesquisa objetiva analisar as escolhas lexicais utilizadas pelo surdo para criar e desenvolver condições adequadas de interação e identificar as estratégias de inserção, reformulação e retomada do tópico discursivo que ocorrem durante o ato comunicativo realizado em língua de sinais. Para alcançar estes objetivos nos amparamos na teoria da Análise da Conversação, tomando como base os estudos de Marcuschi (1986) e Kerbrat-Orecchioni (2006). Os conceitos explorados perpassam pelos elementos básicos da conversação: a troca de turnos, o tópico discursivo e os marcadores conversacionais. Realizamos também uma explanação sobre a língua brasileira de sinais, baseada nos estudos de Quadros (1994) e Coutinho (2000). Nosso percurso metodológico apresenta o tipo de entrevista, os sujeitos, os materiais utilizados e os procedimentos, ou seja, as gravações das conversas, a manipulação dos vídeos, a transcrição dos dados e a seleção do corpus para análise. A seguir, a exposição dos resultados se inicia com um levantamento quantitativo que demonstra o número de sinais obtidos em cada nível de escolaridade estudado e a análise das escolhas lexicais demonstrando de que forma essas escolhas podem interferir ou contribuir para a progressão tópica. A partir disso, pudemos concluir que as escolhas lexicais explicitam o vasto repertório das línguas de sinais e evidenciam que estas não meras reproduções icônicas das línguas orais. Além disso, observamos a dificuldade de manutenção do tópico para que não ocorram quebras significativas, mas também, comprovamos que esse desenvolvimento tópico pode ou não ocorrer e que isso depende da relevância estabelecida pelo tema da interação.
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Mediale formen des Faust : von der mündlich tradierten legende zum film

Banach, Clemara January 2009 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo investigar as relações entre os media - a imprensa, a fotografia, o filme, a Internet - e a literatura, focalizando especificamente as diversas formas que a matéria Fausto assumiu durante nos últimos 500 anos e suas inter-relações com as outras áreas sociais. Parte-se da convicção que estes medias exercem um papel central na formação das estruturas sociais e nas suas características, conforme Wilhelm Voßkamp¹ os medias são "culturas de comunicação que co-definem a realidade social" (Stanitzek e Voßkamp 2001). A história de Fausto é traçada a partir de sua origem como lenda oral. Convém lembrar que a figura faustiana como base o verdadeiro Fausto que viveu aproximadamente de 1480/1 - 1510/1 na Alemanha. Georg ou Johann Faust era tido como um mágico, um astrólogo e um alquimista e suas histórias fantásticas circulavam oralmente até que foram registradas em manuscritos no início do séc. XVI. Enquanto Fausto era vivo já surgiram várias lendas a seu respeito e após sua morte, que se deu numa experiência alquímica, correu a história que ele tinha um pacto com o demônio. Martin Luther, contemporâneo de Fausto, foi o primeiro a associá-lo ao satã (entidade demoníaca da tradição cristã) em sua obra Conversa de mesa² (1593). Assim, o mito que celebra um pacto com o diabo encontra suas raízes na realidade. Após a invenção de Gutenberg, surge em 1587 a primeira obra impressa, o livro popular Historia von D. Johann Fausten³, publicado por Johann Spies. Este livro, que foi escrito com intenção de assustar, amedrontar e alertar os leitores contra as tentações do "diabo", era de fácil leitura e logo cativou um grande público, tornando-se rapidamente conhecido em quase toda a Europa. Um dos motivos da grande popularidade desta obra é que apesar de literária as cenas eram tão bem descritas que era possível projetar mentalmente os quadros de horror e sobrenaturais que ali eram narrados. A descrição da personagem demoníaca desta obra, chamada de Mephistopheles, teve nítida influência das imagens diabólicas projetadas com a laterna mágica e a câmera obscura na idade média e a personagem principal Fausto é apresentada como uma figura negativa, pois trata-se aqui de uma obra de doutrinação protestante. A mesma servia como advertência para aqueles que possuíam curiosidade intelectual e queriam ir além dos limites estabelecidos pelas igrejas católica e protestante. O inglês Christopher Marlowe escreveu em 1587 uma peça teatral The Tragical History of Doctor Faustus4, no qual, assim como na Historia, Fausto é levado pelo demônio no final da história, pois havia selado um pacto assinado com o próprio sangue. Mephisto serviria ao Fausto durante 24 anos, se o mesmo no fim da vida lhe desse sua alma. A obra de Marlowe influenciou posteriormente as peças teatrais, apresentações, teatro de marionetes e grupos de teatro itinerante na Alemanha. Em aproximadamente 1600, grupos teatrais alemães passaram a exibir a peça Fausto, introduzindo a mesma elementos cômicos, como por exemplo a figura do "Hanswurst". Fausto tornara-se uma peça dirigida ao povo, com apresentações em feiras populares. Com Gothold Ephraim Lessing inicia-se uma redramatização em um nível mais elevado, seguido pelas diversas versões do Goethe (Urfaust5-1775; Faust, ein Fragment6- 1791; Faust. Der Tragödie Erster Teil7-1808 e Faust. Der Tragödie zweiter Teil8-1826). Johann Wolfgang von Goethe assistiu ao teatro de marionetes, peça inspirada no drama de Marlowe e começa a interessar-se e aprofundar-se no tema. Goethe, porém deu ao seu livro um final diferente, nele Fausto é salvo. E é justamente em Goethe, onde Fausto torna-se símbolo do homem moderno, que a obra atinge sua máxima expressão. O Fausto apresentado em teatro de marionetes na época de Goethe e as projeções com a laterna mágica, referentes ao Fausto e Mephisto, que influenciaram a própria obra de Goethe, podem ser vistos como precursores para a introdução do novo meio fílmico. Os primeiros fragmentos na matéria do Fausto, dos quais se têm notícias, foram filmados aproximadamente em 1895, (enfatizando elementos aventureiros, mágicos e cômicos da personagem). Sabe-se que Louis Lumières e George Méliés fizeram inúmeras filmagens com a temática faustiana. Estes filmes que eram fragmentados e de curta duração eram apresentados em feiras, mercados ou espaços alugados para apresentações de filmes, como um espetáculo técnico e pura diversão. Fausto, como obra cinematográfica, vai se desenvolvendo através dos séculos, passando pelas fases inerentes á própria evolução do filme, ou seja, pela câmera obscura, laterna mágica e a fantasmagoria, até chegar ao filme mudo e falado. A temática faustiana foi vastamente utilizada nas mais diversas produções filmicas. Conforme Lange-Fuchs9, filmes sobre Fausto foram produzidos na Alemanha, França Inglaterra, América, Itália e Dinamarca. Também encontramos variantes em espanhol, romeno, dinamarquês, holandês, tscheco, servocroata, húngaro e até em jiidisch. Acompanhar o desenvolvimento da obra literária de Fausto em obra cinematográfica é ao mesmo tempo acompanhar a história da evolução do filme propriamente dita. Os filmes de curta duração retratavam somente imagens, cenas ou elementos das obras de Fausto, porém a partir de 1912 surgem filmes de longa duração com a temática faustiana.O filme mudo que será analisado mais detalhadamente neste trabalho é o Faust. Eine Deutsche Volkssage¹º (1926) de Friedrich Wilhelm Murnau. Resumindo, pretende-se mostrar, como as diversas formas mediais trabalharam a figura do Fausto e como a mesma foi configurada, conforme seu respectivo medium em cada fase histórica. No que diz respeito às obras literárias, incluindo textos do treatro de marionetes, inicia-se este trabalho com a análise da já citada lenda oral, que foi inspirada pelo personagem histórico chamado Johannes "Georg" Faust, a qual surgiu manuscrita e foi impressa em 1587 (Volksbuch), após a invenção da imprensa de Gutenberg. Segue-se a estudo de Fausto no drama de Christopher Marlowe, no teatro de marionetes, que por sua vez também foram influenciados pelo escritor inglês Marlowe, o qual influenciou posteriormente as obras de Lessing e de Goethe. Apesar das obras literárias como as de Thomas e Klaus Mann abordarem a temática faustiana e serem de grande relevância para a literatura alemã, não serão foco de estudo neste trabalho. No que diz respeito ao cinema mudo alemão, o filme Faust. Eine deutsche Volkssage¹¹ de Friedrich Wilhelm Murnau será a última obra a ser analisada e estudada neste trabalho, por causa de sua grande importância para o cinema em geral. Quanto ao filme Mephisto¹² (1981) de István Szabó, o qual recorreu ao efeito do nacional-socialismo de Hitler, utilizando-se para isto da figura do ator Gustaf Gründgens, retratado primeiramente no livro de Klaus Mann; não será alvo deste trabalho. Em segundo lugar, será mostrado como o Fausto foi enriquecido de sentido diferenciado nos diversos momentos históricos: no Volksbuch com a presença da moral, no teatro de marionetes com a introdução da comicidade, na laterna mágica por sua qualidade visual e em Goethe com início da modernidade.
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Mediale formen des Faust : von der mündlich tradierten legende zum film

Banach, Clemara January 2009 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo investigar as relações entre os media - a imprensa, a fotografia, o filme, a Internet - e a literatura, focalizando especificamente as diversas formas que a matéria Fausto assumiu durante nos últimos 500 anos e suas inter-relações com as outras áreas sociais. Parte-se da convicção que estes medias exercem um papel central na formação das estruturas sociais e nas suas características, conforme Wilhelm Voßkamp¹ os medias são "culturas de comunicação que co-definem a realidade social" (Stanitzek e Voßkamp 2001). A história de Fausto é traçada a partir de sua origem como lenda oral. Convém lembrar que a figura faustiana como base o verdadeiro Fausto que viveu aproximadamente de 1480/1 - 1510/1 na Alemanha. Georg ou Johann Faust era tido como um mágico, um astrólogo e um alquimista e suas histórias fantásticas circulavam oralmente até que foram registradas em manuscritos no início do séc. XVI. Enquanto Fausto era vivo já surgiram várias lendas a seu respeito e após sua morte, que se deu numa experiência alquímica, correu a história que ele tinha um pacto com o demônio. Martin Luther, contemporâneo de Fausto, foi o primeiro a associá-lo ao satã (entidade demoníaca da tradição cristã) em sua obra Conversa de mesa² (1593). Assim, o mito que celebra um pacto com o diabo encontra suas raízes na realidade. Após a invenção de Gutenberg, surge em 1587 a primeira obra impressa, o livro popular Historia von D. Johann Fausten³, publicado por Johann Spies. Este livro, que foi escrito com intenção de assustar, amedrontar e alertar os leitores contra as tentações do "diabo", era de fácil leitura e logo cativou um grande público, tornando-se rapidamente conhecido em quase toda a Europa. Um dos motivos da grande popularidade desta obra é que apesar de literária as cenas eram tão bem descritas que era possível projetar mentalmente os quadros de horror e sobrenaturais que ali eram narrados. A descrição da personagem demoníaca desta obra, chamada de Mephistopheles, teve nítida influência das imagens diabólicas projetadas com a laterna mágica e a câmera obscura na idade média e a personagem principal Fausto é apresentada como uma figura negativa, pois trata-se aqui de uma obra de doutrinação protestante. A mesma servia como advertência para aqueles que possuíam curiosidade intelectual e queriam ir além dos limites estabelecidos pelas igrejas católica e protestante. O inglês Christopher Marlowe escreveu em 1587 uma peça teatral The Tragical History of Doctor Faustus4, no qual, assim como na Historia, Fausto é levado pelo demônio no final da história, pois havia selado um pacto assinado com o próprio sangue. Mephisto serviria ao Fausto durante 24 anos, se o mesmo no fim da vida lhe desse sua alma. A obra de Marlowe influenciou posteriormente as peças teatrais, apresentações, teatro de marionetes e grupos de teatro itinerante na Alemanha. Em aproximadamente 1600, grupos teatrais alemães passaram a exibir a peça Fausto, introduzindo a mesma elementos cômicos, como por exemplo a figura do "Hanswurst". Fausto tornara-se uma peça dirigida ao povo, com apresentações em feiras populares. Com Gothold Ephraim Lessing inicia-se uma redramatização em um nível mais elevado, seguido pelas diversas versões do Goethe (Urfaust5-1775; Faust, ein Fragment6- 1791; Faust. Der Tragödie Erster Teil7-1808 e Faust. Der Tragödie zweiter Teil8-1826). Johann Wolfgang von Goethe assistiu ao teatro de marionetes, peça inspirada no drama de Marlowe e começa a interessar-se e aprofundar-se no tema. Goethe, porém deu ao seu livro um final diferente, nele Fausto é salvo. E é justamente em Goethe, onde Fausto torna-se símbolo do homem moderno, que a obra atinge sua máxima expressão. O Fausto apresentado em teatro de marionetes na época de Goethe e as projeções com a laterna mágica, referentes ao Fausto e Mephisto, que influenciaram a própria obra de Goethe, podem ser vistos como precursores para a introdução do novo meio fílmico. Os primeiros fragmentos na matéria do Fausto, dos quais se têm notícias, foram filmados aproximadamente em 1895, (enfatizando elementos aventureiros, mágicos e cômicos da personagem). Sabe-se que Louis Lumières e George Méliés fizeram inúmeras filmagens com a temática faustiana. Estes filmes que eram fragmentados e de curta duração eram apresentados em feiras, mercados ou espaços alugados para apresentações de filmes, como um espetáculo técnico e pura diversão. Fausto, como obra cinematográfica, vai se desenvolvendo através dos séculos, passando pelas fases inerentes á própria evolução do filme, ou seja, pela câmera obscura, laterna mágica e a fantasmagoria, até chegar ao filme mudo e falado. A temática faustiana foi vastamente utilizada nas mais diversas produções filmicas. Conforme Lange-Fuchs9, filmes sobre Fausto foram produzidos na Alemanha, França Inglaterra, América, Itália e Dinamarca. Também encontramos variantes em espanhol, romeno, dinamarquês, holandês, tscheco, servocroata, húngaro e até em jiidisch. Acompanhar o desenvolvimento da obra literária de Fausto em obra cinematográfica é ao mesmo tempo acompanhar a história da evolução do filme propriamente dita. Os filmes de curta duração retratavam somente imagens, cenas ou elementos das obras de Fausto, porém a partir de 1912 surgem filmes de longa duração com a temática faustiana.O filme mudo que será analisado mais detalhadamente neste trabalho é o Faust. Eine Deutsche Volkssage¹º (1926) de Friedrich Wilhelm Murnau. Resumindo, pretende-se mostrar, como as diversas formas mediais trabalharam a figura do Fausto e como a mesma foi configurada, conforme seu respectivo medium em cada fase histórica. No que diz respeito às obras literárias, incluindo textos do treatro de marionetes, inicia-se este trabalho com a análise da já citada lenda oral, que foi inspirada pelo personagem histórico chamado Johannes "Georg" Faust, a qual surgiu manuscrita e foi impressa em 1587 (Volksbuch), após a invenção da imprensa de Gutenberg. Segue-se a estudo de Fausto no drama de Christopher Marlowe, no teatro de marionetes, que por sua vez também foram influenciados pelo escritor inglês Marlowe, o qual influenciou posteriormente as obras de Lessing e de Goethe. Apesar das obras literárias como as de Thomas e Klaus Mann abordarem a temática faustiana e serem de grande relevância para a literatura alemã, não serão foco de estudo neste trabalho. No que diz respeito ao cinema mudo alemão, o filme Faust. Eine deutsche Volkssage¹¹ de Friedrich Wilhelm Murnau será a última obra a ser analisada e estudada neste trabalho, por causa de sua grande importância para o cinema em geral. Quanto ao filme Mephisto¹² (1981) de István Szabó, o qual recorreu ao efeito do nacional-socialismo de Hitler, utilizando-se para isto da figura do ator Gustaf Gründgens, retratado primeiramente no livro de Klaus Mann; não será alvo deste trabalho. Em segundo lugar, será mostrado como o Fausto foi enriquecido de sentido diferenciado nos diversos momentos históricos: no Volksbuch com a presença da moral, no teatro de marionetes com a introdução da comicidade, na laterna mágica por sua qualidade visual e em Goethe com início da modernidade.
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O intérprete educacional de língua brasileira de sinais (IELIBRAS) atuante na UFS : em cena a construção de sua identidade profissional / The educational interpreter of brazilian language of signs (IELIBRAS) active at UFS : on the scene the construction of his professional identity

Santos Filho, Genivaldo Oliveira 22 February 2018 (has links)
The role of the Libras Educational Interpreter is of great importance because it gives the deaf student access to knowledge. It is necessary, however, to prepare this professional so that his identity is recognized. This research aims to understand and analyze, based on narratives, how the professional identity of the Libras Educational Interpreter has been constructed in the context of the Federal University of Sergipe. In the empirical scenario of the research, the presence of this professional was highlighted as of 2011, in particular, under Law 12,319 / 2010. Under these circumstances, it is asked: how the Libras Educational Interpreter has been building his professional identity at the Federal University of Sergipe? The methodological path, of qualitative exploratory character, gained direction through narratives of the subjects chosen for this purpose - Libras Educational Interpreters. As a theoretical contribution, researchers and scholars were consulted, such as Perlin (2006), Gesser (2006), Schein (1996) on identity; Constâncio (2010), Martins (2009), Gurgel (2010) for the Interpreter in higher education. Questionnaires were also used composed of open and closed questions with the purpose of tracing the profile of professional interpreters. The analysis of the data was obtained taking as a starting point the Critical Narrative Analysis (ACN), from Mota (2013), with an acute reading of the text on a phenomenological look and circular hermeneutical technique of pre-comprehension and understanding of the phenomenon studied. And so, the narrative is divided into three expressive discursive instances, namely: it begins with the language resource (Content plane), running through the meaning effect (Language plan) and arrives at the moral of the story.( world model plan). The results were obtained from the following episodes: Formation of being an interpreter; Function of the interpreter; Identification with work; Professional dilemmas; Pathways to valorization. These episodes demonstrate that, in the narratives, many factors contribute to the construction of the professional identity, since, for the narrators of the research, the presence of the educational interpreter causes that the deaf university students have, besides the access to the knowledge, the opportunity education and, in fact, the expansion of the educational space. And so, the interpreters conclude that they intermediation between all the involved ones - teachers, students and servers -, and in the way, also, contribute to the constitution of Education Inclusive University. / O papel do Intérprete Educacional de Libras é de elevada importância, por oportunizar ao discente surdo o acesso ao conhecimento. É necessário, porém, preparar esse profissional de modo que sua identidade seja (re)conhecida. A presente pesquisa objetiva compreender e analisar, com base em narrativas, como a identidade profissional do Intérprete Educacional de Libras vem sendo construída no contexto da Universidade Federal de Sergipe. No cenário empírico da pesquisa, a presença desse profissional ganhou destaque a partir do ano 2011, em particular, por força da Lei 12.319/2010. Sendo assim, indaga-se: como o Intérprete Educacional de Libras vem construindo sua identidade profissional na Universidade Federal de Sergipe? O caminho metodológico, de caráter exploratório qualitativo, ganhou direção mediante narrativas dos sujeitos eleitos para este fim – Intérpretes Educacionais de Libras. Como aporte teórico, foram consultados pesquisadores e estudiosos, a exemplo de Perlin (2006), Gesser (2006), Schein (1996) sobre a identidade; Constâncio (2010), Martins (2009), Gurgel (2010) para o Intérprete no ensino superior. Foram utilizados também questionários compostos de perguntas abertas e fechadas com o propósito de traçar o perfil dos profissionais intérpretes. A análise dos dados obtidos foi realizada tomando como ponto de partida a Análise Crítica da Narrativa (ACN), de Mota (2013), com uma leitura aguçada do texto sobre um olhar fenomenológico e técnica hermenêutica circular de pré-compreensão e compreensão do fenômeno estudado. E assim, divide-se a narrativa em três instâncias discursivas expressivas, a saber: inicia pelo recurso de linguagem (Plano de conteúdo), perpassa para o efeito de sentido (Plano de linguagem) e chega na moral da história (Plano de modelo de mundo). Os resultados foram obtidos a partir dos seguintes episódios: Formação do ser intérprete; Função do intérprete; Identificação com o trabalho; Os dilemas profissionais; Caminhos para a valorização. Estes episódios demonstram que, nas narrativas, inúmeros fatores contribuem para a construção da identidade profissional, uma vez que, para os narradores da pesquisa, a presença do intérprete educacional faz com que os discentes surdos universitários tenham, além do acesso ao conhecimento, a oportunidade de educação e, com efeito, a ampliação do espaço educacional. E assim, os intérpretes concluem que fazem a intermediação entre todos os envolvidos – professores, alunos e servidores –, e no caminho, também, contribuem para a constituição da Educação Inclusiva Universitária. / São Cristóvão, SE

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