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A INSERÇÃO DAS MULHERES NO MAGISTÉRIO CAPIXABA: DESDOBRAMENTOS POSSÍVEIS NO TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (1845-1920)

ALVARENGA, E. 31 January 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:31:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11875_TeseFinal_Elda Alvarenga.pdf: 67618723 bytes, checksum: 3c6495b07939073bb5a916f4d12afebb (MD5) Previous issue date: 2018-01-31 / Investiga o processo histórico de inserção das mulheres no magistério primário público e seus desdobramentos para o trabalho docente no Estado do Espírito Santo (1845-1920). Focaliza elementos que permearam a passagem de uma profissão inicialmente exercida exclusivamente por homens, para uma atividade profissional feminizada, utilizando, como eixos de análise, a expansão do acesso à escolarização, as reformas na instrução pública e a atuação da Escola Normal no processo de ocupação feminina do magistério público e da sua posterior feminização. A tese argumenta que o ingresso das mulheres no magistério se vincula, de modo indissociável, à expansão da instrução básica para ambos os sexos, na medida em que, para atender aos padrões sociais do período estudado, as mulheres foram chamadas para exercer a docência das meninas, ao mesmo tempo em que, devido à carência geral de professores normalistas, a sua presença se fez necessária também em classes mistas. Esta pesquisa baseia-se nas seguintes hipóteses: a ampliação do acesso das meninas à escolarização abriu a porta para a presença crescente das mulheres no magistério, impulsionando a atuação feminina no Curso Normal, o principal instrumento de formação e habilitação para os professores e professoras no entresséculo. A investigação teve como referência o início do trabalho das professoras nas escolas oficiais do ensino público no Espírito Santo, em 1845, e a sua generalização, ou feminização em 1920. Orienta-se na prática historiográfica de base indiciária, tendo como principal referência os estudos de Carlo Ginzburg (1989, 1990,1991, 2002,2006, 2007, 2013). Situa-se no campo da História da Educação, mais especificamente na História da Educação no Estado do Espírito Santo. O corpus documental constitui-se de: regulamentações legislativas do período em tela; portarias e resoluções da Secretaria de Instrução relativas às professoras; inquéritos administrativos de inspetores e diretores escolares e certificados da Escola Normal; livros de matrículas e movimentação docentes; relatórios e mensagens dos presidentes; vice- presidentes, e governadores do Espírito Santo; artigos publicados na imprensa periódica local (noticiosa, oficial e pedagógica); relatórios de inspeção; fontes bibliográficas e imagéticas. Considera-se que o início da atuação das mulheres no magistério primário no Espírito Santo ocorreu em 1845, com a contratação da professora Maria Carolina Ibrence que ocupou a primeira cadeira feminina da Capital da província. Do ingresso da primeira professora até o final do século, o crescimento do número de matrículas de meninas foi irrisório, ao passo que as classes e escolas mistas contribuíram relevantemente para a ampliação da participação das mulheres como professoras. No entresséculo, as reformas do ensino empreendidas por Moniz Freire (1892) e Gomes Cardim (1908) promoveram alterações na instrução primária no Espírito Santo ao aprimorarem a institucionalização do ensino público, expandirem as matrículas em escolas públicas para ambos os sexos, reformularem a Escola Normal e estabelecerem parâmetros para a profissionalização do magistério exercido, tendo a Escola Normal como locus privilegiado para a formação de mulheres professoras. Em 1920, já é possível observar a presença majoritária das mulheres tanto na docência nas escolas primárias do Estado como na Escola Normal. Conclui-se, portanto, que o processo de feminização do magistério começou a se desenhar nas duas últimas décadas do século XIX e se consolidou na segunda década do século XX. Compuseram esse processo: a criação e proliferação das escolas mistas, a expansão da obrigatoriedade da instrução primária para o sexo feminino, a consolidação da Escola Normal e o afastamento dos homens da docência primária. Esses elementos, em seu conjunto, impulsionaram a feminização do magistério capixaba no período investigado.
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Ser professora: entre os ranços da maternagem e a profissão

Neder, Rosa Maria January 2005 (has links)
219 f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-06T17:39:44Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_ Rosa Maria Neder.pdf: 1864965 bytes, checksum: b56cf49b4b7b9ada1db34502c2907537 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-06-14T13:45:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_ Rosa Maria Neder.pdf: 1864965 bytes, checksum: b56cf49b4b7b9ada1db34502c2907537 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-14T13:45:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_ Rosa Maria Neder.pdf: 1864965 bytes, checksum: b56cf49b4b7b9ada1db34502c2907537 (MD5) Previous issue date: 2005 / Este estudo, cujos dados foram obtidos através do depoimento de vinte e duas mulheres professoras primárias, hoje do Ensino Fundamental, séries iniciais, que estão no exercício docente em escolas das redes pública e privada do Salvador ? Bahia, teve como objetivo primordial, analisar, à luz das relações de gênero, como vem sendo construída a identidade da mulher professora, entrelaçada pelo mito do amor materno que vem marcando, historicamente, a imagem da docência primária como trabalho apropriado à mulher pela sua suposta qualidade inata de lidar com crianças. O estudo, de natureza qualitativa, utilizou para coleta de depoimentos a entrevista oral semi-estruturada. Posteriormente as entrevistas foram transcritas, lidas, analisadas e interpretadas sob a perspectiva feminista histórico-cultural. Como o gênero atravessa todas as relações sociais, as vozes das professoras possibilitaram a discussão de questões relacionadas à prática educativa no contexto do sistema de ensino brasileiro. Até o presente momento, o empreendimento dessa pesquisa permite reconhecer que as docentes vêm construindo suas identidades de mulher professora em meio às concepções essencialistas, refletidas nas suas práticas educativas, entrecruzadas da maternagem. Entretanto, seus discursos demonstram as tensões e as contradições, reforçando a crença de que é mais conflituoso assumir-se mulher do que tornar-se professora uma vez que os primeiros ensinamentos sobre o que é ser menina ou menino acontecem desde a mais tenra idade, e uma vez consolidados, tornam-se mais resistentes e difíceis de ser superados. Sob essa perspectiva, a pesquisa destaca que no espaço escolar as professoras primárias tanto podem reproduzir os estereótipos femininos e masculinos quanto podem produzir, através das suas interações, outras orientações que permitam construir relações sociais de gênero para além dos significados de feminilidade e masculinidade que ainda estão presentes na sociedade alicerçando a prática educativa docente. / Salvador

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