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Anarquismos e governamentalidade

Avelino, Gilvanildo Oliveira 06 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:22:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gilvanildo Oliveira Avelino.pdf: 2355229 bytes, checksum: 894b1a10a41195989ffde666e985951a (MD5) Previous issue date: 2008-08-06 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This is an study of the French anarchist's Pierre-Joseph Proudhon reflections (1809 -1865) and of the Italian anarchist Errico Malatesta (1853 -1932) on the government's exercise using an approach of the governmentality studies that tries to demonstrate the existence of a problem "anarchy and governmentality" described as a positioning critical front to the power in which the government's analysis is taken starting from government's practices and in which the politician's intelligibility is analyzed in terms of relationships of force and the government in technology terms. Looks for not only to approximate the anarchical conception of the governmentality studies, but to point the possibility of an origin relationship among the governmentality studies and the anarchy sketched by Proudhon in the century XIX. Demonstrates as the notion of force had for the anarchy a breaking effect with the classic interpretations of the theory of the sovereignty right and with his operation in the political rationality of the century XVII and in the socialisms of the centuries XIX and XX. Retakes the inaugural configuration given by Proudhon in that it analyzes the government starting from the exercise of the government power, showing as his reflection took as larger problem, in the second half of the century XIX, the one of turning evident the rationality of the power and the practices of the authority beginning crystallized in domains of objects of the political economy. Retakes the reflection of Malatesta and the problem of the dominance, of the organization and of the government and affirms the need to move away his conception about the conceptions liberal's dominance and Marxist, noticing as, for Malatesta, the problem put in the end of the century XIX and beginning of the century XX was it of the beginning of the organization and of their connections with the dominance. It proposes another physiognomy to the revolution in the anarchism out of the model of the French Revolution. It approaches a dimension agonic in the anarchism that always does an activity of the government dangerous through which reverse-values some themes of the debate. It studies the propaganda by the deed, they evolution for the anarco-terrorism and the elaboration of Malatesta about the uses of the violence and his opposition to the terror as principle. It treats of the labor movement and of the syndicalism proposing the pauperism as reality on which rests the political subversion and the anarchy as tension element that impels the labor movement for the revolution. It retakes the problem of the fascism as inseparable to the problem of the First War, approaching the controversy that put in opposed fields Kropotkin and Malatesta. Studies the phenomenon of the fascism through the indistinguishable critic, of the analytical point of view, that Malatesta accomplished of the democracy and of the dictatorship, with which rejected the liberal strategy of checking assertiveness to the right State, it denounced in the dictatorship the effectiveness in waking up democracy desires, and he saw in the democracy the element that turned it more dangerous and more liberticidal than the dictatorship: it continues it capacity of strategic renewal of the authority beginning / Estudo das reflexões do anarquista francês Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865) e do anarquista italiano Errico Malatesta (1853-1932) sobre o exercício do governo utilizando uma abordagem dos estudos em governamentalidade que procura demonstrar a existência de uma problemática anarquia e governamentalidade descrita como um posicionamento crítico frente ao poder no qual a análise do governo é tomada a partir das práticas de governo e no qual a inteligibilidade do político é analisada em termos de relações de força e o governo em termos de tecnologia. Busca não somente aproximar a concepção anárquica dos estudos em governamentalidade, mas apontar a possibilidade de uma relação de procedência entre os estudos em governamentalidade e a anarquia esboçada por Proudhon no século XIX. Demonstra como a noção de força teve para a anarquia um efeito de rompimento com as interpretações clássicas da teoria do direito de soberania e com o seu funcionamento na racionalidade política do século XVII e nos socialismos dos séculos XIX e XX. Retoma a configuração inaugural dada por Proudhon em que analisa o governo a partir do exercício do poder governamental, mostrando como sua reflexão tomou como problema maior, na segunda metade do século XIX, o de tornar evidente a racionalidade do poder e as práticas do princípio de autoridade cristalizados em domínios de objetos da economia política. Retoma a reflexão de Malatesta e o problema da dominação, da organização e do governo e afirma a necessidade de afastar sua concepção sobre a dominação das concepções liberal e marxista, percebendo como, para Malatesta, o problema colocado no final do século XIX e começo do século XX foi o do princípio da organização e de suas conexões com a dominação. Propõe uma outra fisionomia à revolução no anarquismo fora do modelo da Revolução Francesa. Aborda uma dimensão agônica no anarquismo, que faz do governo uma atividade sempre perigosa por meio da qual re-valoriza alguns temas do debate. Estuda a propaganda pelo fato, sua evolução para o anarco-terrorismo e a elaboração de Malatesta sobre os usos da violência e sua oposição ao terror como princípio. Trata do movimento operário e do sindicalismo, propondo o pauperismo como realidade sobre a qual repousa a subversão política e a anarquia como elemento de tensão que impulsiona o movimento operário para a revolução. Retoma o problema do fascismo como indissociável ao problema da Primeira Guerra, abordando a polêmica que colocou em campos opostos Kropotkin e Malatesta. Estuda o fenômeno do fascismo através da crítica indistinta, do ponto de vista analítico, que Malatesta realizou da democracia e da ditadura, com a qual rejeitou a estratégia liberal de conferir positividade ao Estado de direito, denunciou na ditadura a eficácia em despertar desejos de democracia, e viu na democracia o elemento que a tornava mais perigosa e mais liberticida que a ditadura: a contínua capacidade de renovação estratégica do princípio de autoridade
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Anarquismos e governamentalidade

Avelino, Gilvanildo Oliveira 06 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gilvanildo Oliveira Avelino.pdf: 2355229 bytes, checksum: 894b1a10a41195989ffde666e985951a (MD5) Previous issue date: 2008-08-06 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This is an study of the French anarchist's Pierre-Joseph Proudhon reflections (1809 -1865) and of the Italian anarchist Errico Malatesta (1853 -1932) on the government's exercise using an approach of the governmentality studies that tries to demonstrate the existence of a problem "anarchy and governmentality" described as a positioning critical front to the power in which the government's analysis is taken starting from government's practices and in which the politician's intelligibility is analyzed in terms of relationships of force and the government in technology terms. Looks for not only to approximate the anarchical conception of the governmentality studies, but to point the possibility of an origin relationship among the governmentality studies and the anarchy sketched by Proudhon in the century XIX. Demonstrates as the notion of force had for the anarchy a breaking effect with the classic interpretations of the theory of the sovereignty right and with his operation in the political rationality of the century XVII and in the socialisms of the centuries XIX and XX. Retakes the inaugural configuration given by Proudhon in that it analyzes the government starting from the exercise of the government power, showing as his reflection took as larger problem, in the second half of the century XIX, the one of turning evident the rationality of the power and the practices of the authority beginning crystallized in domains of objects of the political economy. Retakes the reflection of Malatesta and the problem of the dominance, of the organization and of the government and affirms the need to move away his conception about the conceptions liberal's dominance and Marxist, noticing as, for Malatesta, the problem put in the end of the century XIX and beginning of the century XX was it of the beginning of the organization and of their connections with the dominance. It proposes another physiognomy to the revolution in the anarchism out of the model of the French Revolution. It approaches a dimension agonic in the anarchism that always does an activity of the government dangerous through which reverse-values some themes of the debate. It studies the propaganda by the deed, they evolution for the anarco-terrorism and the elaboration of Malatesta about the uses of the violence and his opposition to the terror as principle. It treats of the labor movement and of the syndicalism proposing the pauperism as reality on which rests the political subversion and the anarchy as tension element that impels the labor movement for the revolution. It retakes the problem of the fascism as inseparable to the problem of the First War, approaching the controversy that put in opposed fields Kropotkin and Malatesta. Studies the phenomenon of the fascism through the indistinguishable critic, of the analytical point of view, that Malatesta accomplished of the democracy and of the dictatorship, with which rejected the liberal strategy of checking assertiveness to the right State, it denounced in the dictatorship the effectiveness in waking up democracy desires, and he saw in the democracy the element that turned it more dangerous and more liberticidal than the dictatorship: it continues it capacity of strategic renewal of the authority beginning / Estudo das reflexões do anarquista francês Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865) e do anarquista italiano Errico Malatesta (1853-1932) sobre o exercício do governo utilizando uma abordagem dos estudos em governamentalidade que procura demonstrar a existência de uma problemática anarquia e governamentalidade descrita como um posicionamento crítico frente ao poder no qual a análise do governo é tomada a partir das práticas de governo e no qual a inteligibilidade do político é analisada em termos de relações de força e o governo em termos de tecnologia. Busca não somente aproximar a concepção anárquica dos estudos em governamentalidade, mas apontar a possibilidade de uma relação de procedência entre os estudos em governamentalidade e a anarquia esboçada por Proudhon no século XIX. Demonstra como a noção de força teve para a anarquia um efeito de rompimento com as interpretações clássicas da teoria do direito de soberania e com o seu funcionamento na racionalidade política do século XVII e nos socialismos dos séculos XIX e XX. Retoma a configuração inaugural dada por Proudhon em que analisa o governo a partir do exercício do poder governamental, mostrando como sua reflexão tomou como problema maior, na segunda metade do século XIX, o de tornar evidente a racionalidade do poder e as práticas do princípio de autoridade cristalizados em domínios de objetos da economia política. Retoma a reflexão de Malatesta e o problema da dominação, da organização e do governo e afirma a necessidade de afastar sua concepção sobre a dominação das concepções liberal e marxista, percebendo como, para Malatesta, o problema colocado no final do século XIX e começo do século XX foi o do princípio da organização e de suas conexões com a dominação. Propõe uma outra fisionomia à revolução no anarquismo fora do modelo da Revolução Francesa. Aborda uma dimensão agônica no anarquismo, que faz do governo uma atividade sempre perigosa por meio da qual re-valoriza alguns temas do debate. Estuda a propaganda pelo fato, sua evolução para o anarco-terrorismo e a elaboração de Malatesta sobre os usos da violência e sua oposição ao terror como princípio. Trata do movimento operário e do sindicalismo, propondo o pauperismo como realidade sobre a qual repousa a subversão política e a anarquia como elemento de tensão que impulsiona o movimento operário para a revolução. Retoma o problema do fascismo como indissociável ao problema da Primeira Guerra, abordando a polêmica que colocou em campos opostos Kropotkin e Malatesta. Estuda o fenômeno do fascismo através da crítica indistinta, do ponto de vista analítico, que Malatesta realizou da democracia e da ditadura, com a qual rejeitou a estratégia liberal de conferir positividade ao Estado de direito, denunciou na ditadura a eficácia em despertar desejos de democracia, e viu na democracia o elemento que a tornava mais perigosa e mais liberticida que a ditadura: a contínua capacidade de renovação estratégica do princípio de autoridade

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