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Mapeamento físico cromossômico de elementos repetitivos em marsupiais AmazônicosSilva, Carlos Eduardo Faresin e 26 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Currently, marsupials are the second largest mammals living family. The groups evolutionary history
is linked to the geological history of the continent and in South America, they are represented mainly
by Didelphidae family. This family is the only present in the Amazon and in the rest of Brazil.
Marsupial cytogenetic characterization shows a conservation of diploid numbers ranging from 10 to
32 chromosomes, and in didelphids are known karyotypes 14, 18 and 22 chromosomes. In this
context, molecular cytogenetic allows for new inferences about the chromosomal evolution, supplying
additional characters to analyze, for example, mapping repetitive regions of the genome. In this paper
we map repetitive elements in species didelphids collected in 13 new locations in the Amazon in
unexplored regions, seeking to understand evolutionary patterns of karyotypes. In all were analyzed
194 individuals of 16 species featured in conventional staining, band C, Ag-RON and FISH with
probes DNAr18S, telomeric and transposable element LINE-1. We observed variation on the X
chromosome, the distribution of heterochromatin and mapping sequences of 18S ribosomal DNA and
telomeric sequences. The main variation found in the position of the centromere was the X
chromosome of C. lanatus and Marmosa murina. Geographically, the different types of X, both
species showed a segregation between eastern and western Brazil, with contact in the central
Amazon. For species Marmosops spp. two patterns of X were evidenced by the C-band technique,
but less obvious geographical distribution. The nucleolar organizer regions were confirmed by 18S
rRNA gene probe in all species except the marking of the Y chromosome Monodelphis brevicaudata.
The distribution of this marker showed only variable in Marmosa genre. Considering RON simple as a
character plesiomorphic conclude that the species of the genus Didelphis and Marmosa evolved
independently for multiple system. Marsupials are considered chromosomally conservative, however,
given the current state of knowledge to this group, inter variations and intraspecific are observed and
this is due to the expansion of the sample and the application of more accurate techniques,
suggesting the presence of chromosomal rearrangements in evolution this animal group. Regarding
the telomeric sequences, 11 species were analyzed and compared the presence of interstitial
telomeric sequences (ITSs) with the distribution of the C band and found that STIs are coincident with
heterochromatin blocks. Of the 11 species examined, only 5 had STIs, all within the centromeric
heterochromatin region. The presence of STIs was constant on the X chromosome of Marmosa
individuals and murine variable in the other species. We believe that the variable presence of STIs is
a particular characteristic of each lineage. Our results support the inference that such sequences can
not always be interpreted as a consequence of chromosomal rearrangement. Finally, we map the
LINE-1 retroelement to five species of copies: Caluromys philander, Gracilinanus emiliae, Marmosa murina, Marmosa demerarae and Didelphis marsupialis. The markings are shown scattered all
chromosomes, with no preference for specific chromosome regions, or even the X chromosome, as
reported in the literature for other marsupials. The most informative variations were in the morphology
of the X chromosome, which verified the existence of geographic patterns and are possibly related to
different species, showing that chromosomal variation has relation to the diversification of species.
Markers of repetitive sequences (18S, telomere and L1) showed variations possibly be related to
more recent events of speciation. / Os marsupiais sulamericanos estão representados principalmente pela família
Didelphidae considerada conservada cariotipicamente. No presente trabalho mapeamos
elementos repetitivos em 194 indivíduos, representando 16 espécies de didelfídeos,
coletadas em 13 localidades ainda não exploradas, do ponto de vista científico, na
Amazônia, para verificar possíveis padrões de evolução cariotípica. Para isso foram
utilizados métodos citogenéticos clássicos e moleculares. Variações no cromossomo X,
na distribuição da heterocromatina e no mapeamento de sequências de DNA ribossomal
18S e sequências teloméricas foram registradas. A principal variação foi na posição do
centrômero do cromossomo X de Caluromys lanatus e de Marmosa murina. Os diferentes
tipos de cromossomos X, de ambas espécies, mostraram uma separação em termos
geográficos entre leste e oeste do Brasil, com contato na Amazônia central. Para as
espécies de Marmosops spp., dois padrões de X foram evidenciados pelo método de
banda C, porém não foram separados geográficamente. As regiões organizadoras de
nucléolo foram confirmadas pelas sondas de DNAr 18S em todas as espécies, exceto a
marcação do cromossomo Y de Monodelphis brevicaudata. A distribuição desse marcador
se mostrou variável apenas no gênero Marmosa. Considerando a RON simples como um
caráter plesiomórfico sugerimos que as espécies do gênero Marmosa e Didelphis
marsupialis evoluíram independentemente para o sistema múltiplo. Em relação às
sequências teloméricas, 11 espécies foram analisadas e cinco apresentaram ITSs, todas
dentro da região de heterocromatina centromérica. A presença de ITS foi constante no
cromossomo X de indivíduos de Marmosa murina e variável nas demais espécies.
Acreditamos que a presença variável das ITSs seja uma característica particular de cada
linhagem. O retroelemento LINE-1 foi mapeado em exemplares de cinco espécies:
Caluromys philander, Gracilinanus emiliae, Marmosa murina, Marmosa demerarae e
Didelphis marsupialis. As marcações se mostraram dispersas por todos os cromossomos,
não havendo preferência por regiões específicas do cromossomo, nem mesmo pelo
cromossomo X. A variação do cromossomo X e os padrões de distribuição dos elementos
repetitivos podem ser reflexo dos eventos de especiação ocorridos nos didelfídeos.
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Aprimoramento do mapa pedológico do município de Porto Alegre com o uso de mapeamento digital de solos / Enhancing the porto alegre municipality soil map using digital soil mappingMachado, Israel Rosa January 2017 (has links)
Mapas de solos frequentemente contém unidades de mapeamento combinadas, onde duas ou mais classes estão agrupadas, sendo que a distribuição espacial destas classes de solo dentro da unidade de mapeamento não é representada no mapa. Por meio das informações contidas em levantamentos de solos e do uso de ferramentas de Mapeamento Digital de Solos, é possível prever onde cada uma dessas classes se localiza. Baseado nisso, o objetivo desse estudo foi aumentar o detalhamento do mapa de solos de Porto Alegre a partir da desagregação de unidades de mapeamento combinadas e da predição da localização espacial das classes de solos. O mapa original de solos, com escala efetiva de 1:114.000, foi correlacionado com mapas de variáveis do terreno. Foram estabelecidas relações entre as variáveis e a ocorrência de solos dentro de cada unidade de mapeamento, considerando-se como referência 1) o mapa original de solos e 2) o mapa acrescido de 72 perfis de solos georreferenciados, a partir das quais foram elaboradas regras que definem a relação solo-paisagem. Estas regras foram utilizadas para treinar modelos de predição da ocorrência de solos, possibilitando a geração de mapas de solos. A avaliação da acurácia dos dois mapas preditos foi feita pela comparação com perfis de solos. Os resultados demonstraram que a metodologia utilizando os perfis de solos além do mapa de referência melhorou a acurácia do mapa predito em relação ao uso somente do mapa, passando de 72 para 81% de acertos. As maiores acurácias de predição foram constatadas quando prevendo a ocorrência de Neossolos, seguido dos Argissolos. A desagregação das unidades de mapeamento produziu um mapa com maior detalhamento, tendo a escala efetiva do mapa sido aumentada para 1:25.000, dessa forma fornecendo informações mais adequadas ao gerenciamento territorial municipal. / Soil maps often contain combined map units, where two or more soil classes are grouped, and the spatial distribution of these soil classes within the map unit is not represented on the map. By means of the information contained in soil surveys and the use of Digital Soil Mapping tools, it is possible to predict where each class is located. Based on this, the aim of this study was to improve the Porto Alegre Municipality Soil Map through the disaggregation of combined map units and the prediction of the soil classes spatial location. The original soil map, with an effective scale of 1:114,000, was correlated with maps of terrain variables. Relationships were established between the variables and the occurrence of soils within each mapping unit, considering as reference 1) the original soil map and 2) the map plus 72 geo-referenced soil profiles, from which rules that define the soil-landscape relationship were elaborated. These rules were used to train prediction models of soil occurrence, allowing the production of soil maps. The accuracy assessment of the two predicted maps was made by comparison with soil profiles. The results showed that the methodology using the soil profiles in addition to the reference map improved the accuracy of the predicted map in relation to the use of the map alone, increasing the accuracy from 72 to 81%. The highest prediction accuracy was found when predicting the occurrence of Entisols, followed by Ultisols. The disaggregation of the mapping units produced a map with greater detail, with the effective scale of the map increased to 1:25,000, thus providing more adequate information to the Municipality territorial management.
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Modelos empíricos e mecanísticos aplicados ao mapeamento digital de atributos de solos / Empirical and mechanistic models applied to digital mapping of soil attributesBonfatti, Benito Roberto January 2017 (has links)
O mapeamento digital tem se tornado uma das mais importantes ferramentas na predição e mapeamento de solos. Apesar de sua importância, é ainda pouco difundido no Brasil, principalmente na predição e mapeamento de atributos de solo. O objetivo desta tese foi apresentar e avaliar diferentes modelos que podem ser utilizados no mapeamento digital de atributos de solo. Primeiramente foram discutidos e analisados diferentes modelos empíricos e, em sequência, também foram avaliados modelos mecanísticos. Dois estudos foram apresentados, um envolvendo um modelo empírico para predição e mapeamento de concentração e estoque de carbono no solo e outro utilizando modelos mecanísticos para predição de profundidade do solo e sua alteração com o tempo, em diferentes posições da paisagem. Os estudos foram aplicados no Vale dos Vinhedos, RS. Ambos modelos apresentaram validação satisfatória e capacidade de mapear atributos de solos. O modelo empírico apresentou maior dependência em relação aos dados de campo e seus resultados variaram de acordo com o método escolhido e o número e representatividade amostral. O modelo mecanístico se mostrou complexo e importante para identificar tendências de distribuição do atributo mapeado (profundidade do solo), apesar da impossibilidade de modelar todos os fenômenos envolvidos durante a pedogênese. Também apresentou menor dependência das condições amostrais e condições para melhor compreensão do comportamento dos elementos envolvidos durante os fenômenos naturais de pedogênese. Ambos modelos podem ser utilizados no mapeamento digital de solos, considerando as suas vantagens e respeitando as limitações de cada técnica utilizada. / The digital mapping has become one of the most important tools on soil predicting and mapping. Although the importance, it is still a poorly disseminated methodology in Brazil, mainly when applied in soil attributes prediction and mapping. This thesis aimed to present and evaluate different models that can be used in digital mapping of soil attributes. Firstly, different techniques from empirical models to predict and map were discussed. In sequence, techniques from mechanistic models were also evaluated. Two studies were presented. The first study involved an empirical model to predict and map soil organic carbon content and stocks. The second used a mechanistic model to predict soil thickness and its variation over time in different landscape positions. The studies were conducted in Vale dos Vinhedos, RS, Brazil. Both models performance were considered satisfactory and able to map soil attributes. The empirical models depended from soil samples and results varied conform the method chosen, the soil samples number and representativity. The mechanistic models showed complexity and it was important to identify soil thickness tendencies, despite the impossibility to model all the phenomena involved during the pedogenesis. It was less dependent from soil samples and allowed a better understanding about the elements behavior involved. Both models can be used in digital mapping of soil attributes, considering their advantages and respecting each technique limitations.
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Geometria e Cinemática de Alojamento do Maciço Granítico Arrozal, Sudoeste do Estado do Rio de Janeiro / Not available.Nummer, Alexis Rosa 28 March 2001 (has links)
A área estudada na compreende uma região limitada pelos municípios de Rio Claro (SW) e Vassouras (NE), enquadrada entre os meridianos 41°20\'30\'\'S e paralelos 24°30\'20\'\'W, no Vale do Rio Paraíba do Sul, constituída por litologias relacionadas ao Domínio Paraíba do Sul com estruturas tectônicas do tipo Zonas de Cisalhamento Dúctil (ZCD) em regime transpressional, e granitóides tarde a pós-tectônicos associados. O Maciço Granítico Arrozal (MGA) faz parte do magmatismo granítico Neoproterozóico da parte central do cinturão do Paraíba do Sul, com idade no intervalo de 600 a 490 Ma, que tem sido dividido em quatro grupos principais de granitos: (i) pré colisionais; (ii) colisionais; (iii) tardi colisionais e, (iv) pós colisionais. O MGA corresponde aos granitos classificados como tardi colisionais (sin - a tardi-F3 das classificações tectônicas disponíveis). A associação entre os maciços graníticos Arrozal, Getulândia e Fortaleza apresentam a mesma identidade estrutural e composicional, que são integradas na Suíte Intrusiva Arrozal. O MGA, com expressão areal menor, ao redor de 101,3 \'KM IND.2\', possui eixo maior orientado na direção N70°E, e encontra-se alojado entre as zonas de cisalhamento dúcteis de alto ângulo de Além Paraíba (a noroeste) e Mendes (a sudeste), sendo secionado à norte pela zona de cisalhamento de alto ângulo de Arrozal. Foram individualizadas, com base em critérios composicionais e deformacionais, três faciologias principais: porfirítica situada na parte central do maciço, foliada, disposta marginalmente ao corpo, e leucogranítica, na sua extremidade noroeste. A composição dominante é granodiorítica e monzogranítica subordinada. Localmente ocorrem bolsões hololeucocráticos de composição quartzo monzonítica. Os Maciços Getulândia (MGG) e Fortaleza (MGF), de maior expressão areal na região, apresentam formas mais alongadas e eixos maiores e coincidentes com o MGA e apresentam composições monzo a sieno-graníticas predominantes. A área estudada foi dividida em três domínios estruturais homogêneos: Domínio NW (Domínio Quirino), Domínio Central (Domínio Arrozal) e Domínio SE (Domínio Serra das Araras). O primeiro domínio possui orientação geral N75°E, com mergulhos variáveis para NW e SE; o segundo, com orientação dominante na direção N45°E, tendo mergulhos mais suaves para a foliação magmática e mais acentuados para foliação tectônica; o terceiro, com orientação estrutural semelhante ao primeiro (N69°E), porém com mergulhos mais elevados para NW. Os dados geoquímicos possibilitaram caracterizar o MGA como magmatismo cálcio-alcalino alto K a shoshonítico, meta aluminoso (A/CNK, \'DA ORDEM DE\' 0,9, fácies leucogranítica) a marginalmente peraluminoso (A/CNK, entre 1,1 a 1,2 na fácies porfirítica e foliada), apresentando durante a diferenciação magmática o empobrecimento em Ca, Sr, Ba, Zr e na soma de FMMT (\'FE IND.2\'\'O IND.3\'+ MgO + MnO + \'TiO IND.2\'), refletido na cristalização dos feldspatos, zircão, apatita, biotita, ilmenita e magnetita, e enriquecimento \'K IND.2\'O, Rb representado principalmente pela cristalização de feldspato potássico. O comportamento dos elementos maiores (Ca, \'K IND.2\'O, \'K IND.2\'O/\'Na IND.2\'O e a soma dos FMMT) e traços (Ba, Sr, Zr e Rb) é semelhante durante a diferenciação entre as fácies porfirítica e foliada do MGA, mostrando que o processo deformacional (no estado sub sólido) não foi suficientemente intenso para promover alterações significativas no comportamento químico desses elementos. A comparação com as amostras do MGG evidencia o caráter mais evoluído deste último, com os teores mais elevados em SiO2 (70,8 a 75,3%, contra 63,2 a 69,3%), K2O (4,2 a 4,6%, contra 3,1 a 4,6%), (Na20/K20 > 1,8%, contra 0,9 e 1,7%) e Rb (252 e 327 ppm, contra 136 a 220 ppm). A química mineral permitiu caracterizar nesses maciços a existência de dois grupos principais de plagioclásio: um de composição albita e oligoclásio - MGG, fácies leucogranítica, MGA e Unidade Quirino, e outro de composição andesina - fácies porfirítica e foliada do MGA, enclave quartzo diorítico do MGA e dique de diorito que corta o MGA. O feldspato alcalino destes maciços é essencialmente ortoclásio, com valores de An sempre inferiores a 20%. Foram distinguidos dois grupos de biotitas: um grupo de biotitas encontrado nos MGA e MGG, caracterizado por uma biotita muito férrica (annita), e outro grupo encontrado na fácies foliada do MGA, classificada como biotita magnesiana (siderofilita). O modelamento gravimétrica apresenta uma boa correlação com dados estruturais obtidos e permitiu deduzir a geometria em 3D do corpo, indicando uma anomalia gravimétrica negativa com disposição coincidente com a Zona de Cisalhamento de Mendes (ZCM). O perfil gravimétrico obtido sugere uma profundidade ao redor de 7,5 Km para o limite inferior do corpo. Estes dados, em conjunto com os dados estruturais, permitem inferir, em perfil, uma geometria tipo estrutura em flor (hemi-flor) positiva associada às zonas de cisalhamento Além Paraíba e Mendes, as quais podem coalescer em profundidade. O ambiente tectônico de alojamento do MGA é vinculado à zonas de cisalhamento dúcteis direcionais desenvolvidas em regime transpressivo, ao longo de um sítio extensional (ZCA) num modelo tectônico do tipo releasing bend. Este sítio associa-se regionalmente à inflexão da Zona de Cisalhamento Além Paraíba, que muda de direção geral N45°E para direção N70°E. O modelo de alojamento de magma granítico mais adequado ao MGA é do tipo diques múltiplos (estágio inicial de ascenção) associado a diápiro (estágio final e de acumulação). / The study area is limited by coordinates 41° 20\' 30\'\' S and 24° 30\' 20\'\' W and includes the Rio Claro city to the southwest and Vassouras to the northeast in the Paraíba do Sul river valley. lt comprises transpressional, ductile shear zones with lithologies associated with the so-called Paraíba do Sul Domain as well as late- and post-tectonic granitoids. The Arrozal Granitic Massif (AGM) is related to the Neoproterozoic (c.a. 600-490Ma) granitic magmatism within the central part of the Paraíba do Sul Thrust Belt. This granitic magmatism includes four main granite types as such: (i) pre-collisional, (ii) collisional, (iii) late-collisional and (iv) post-collisional. Late-collisional (or sin- late-\'D IND.3\') granites occur in the AGM. An association among the Arrozal, Getulândia and Fortaleza granitic massifs is made on the basis of structural and compositional similarities, all being included in the Arrozal lntrusive Suite. The relatively smaller AGM covers an area of 101,3 Km². It has a N70°E-oriented major axis and is emplaced between the Além Paraíba (to the NW) and Mendes (to the SE) high-angle, ductile shear zones, being cut to the north by the Arrozal high-angle shear zone. Three main granitic facies can be distinghished on the basis of compositional and structural criteria: porphyritic, in the central part of the massif; foliated at the pluton edges and leucogranitic, to the NW. It is mainly granodioritic and less often monzogranitic in composition with local hololeucocratic quartzmonzonitic pods. The Getulândia (GGM) and Fortaleza (FGM) granitic massifs are bigger than the AGM. They lie subparallel to but are more enlongated than the AGM, being monzo-and sieno-granitic in composition. The study area was divided in three main homogeneous structural domains: the NW Domain (Quirino Domain), the central Domain (Arrozal Domain) and the SE Domain (Serra das Araras Domain). The Quirino Domain displays a general N75°E orientation with variable dips to the NW and SE. The Arrozal Domain displays a general N45°E orientation with less steep magmatic foliation and more steep tectonic foliation. The Serra das Araras Domain is subparallel to the Quirino Domain (N69°E) but with steeper dips to the NW. The mineral lineations are usually to the NE and less often to the SW. The geochemical data showed that the AGM represents a high-K to shoshonitic, calc-alkaline, metaluminous suite (A/CNK ~ 1.1-1.2 in the porphyritic and foliated facies). It shows Ca, Sr, Ba, Zr and FMMT (\'Fe IND. 2\'\'O IND.3\' + MgO + MnO + \'TiO IND.2\') depletion possibly as a consequence of feldspar, zircon, apatite, biotite, ilmenite and magnetite crystallisation. The feldspar crystallisation was also responsible for the \'K IND.2 O\' and Rb enrichment in the suite. Major (Ca, \'K IND.2 O\', \'K IND.2 O\'/\'Na IND.2 O\' and FMMT) and trace (Ba, Sr, Zr and Rb) element variations are similar for the porphyritic and foliated facies showing that the subsolidus deformation had no control on the differentiation process. The geochemical data also showed that the GGM represents a more differentiated suite as shown by its higher \'SIO IND.2\' (70.8-75.3 wt.%), \'K IND.2 O\' (4.2-4.6 wt.%), \'Na IND.2 O\'/\'K IND. 2 O\' (1.8) and Rb (252-327 ppm) contents when compared with the AGM and the FGM (SiO2=63.2-69.3 wt.%) \'K IND.2 O\' (3.1-4.6 wt.%), \'Na IND.2 O\'/\'K IND.2 O\' (9-1.7) and Rb=136-220 ppm). Mineral chemistry data pointed to two main plagioclase groups, as such: albite-oligoclase (GGM leucogranite facies; AGM and quirino Domain) and andesine (AGM porphyritic and foliated facies; AGM quartzdioritic enclave and diorite dyke that cuts the AGM). The potassium feldspar of those massifs is essentially orthoclase, with An < 20%. Two biotite groups can be distinguished; a annite group in the AGM and GGM and a siderophilite group found in the AGM foliated facies. The 3D geometry of the AGM suite was obtained by gravimetric modelling which correlated well with the field structural data. The modelling points to a negative gravimetric anomaly parallel to the Além Paraíba Shear Zone (APSZ). The gravimetric profile indicates a value of maximum depth of ~ 7.5 Km. The geophysicar data point to a positive hemi-flower strcucture that can be associated with the Além Paraíba Shear Zone and that may coalesce at greater depth. The tectonic setting prevailing during the AGM intrusion can be related to transpressive ductile shear zones developed in an releasing bend type of extensional field. This field can be associated in a regional scale with the APSZ inflection from N45°E to N70°E. The best emplacement model for the AGM is that of multiple dykes (at the initial emplacement stage) associated with diapirism (towards the final stages).
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Mapeamento e investigaçào petrológica e geocronológica dos litotipos da região do Alto Rio Negro (PR-SC): um exemplo de sucessivas e distintas atividades magmáticas durante o Neoproterozóico III / Not available.Ossama Mohamed Milad Harara 06 November 2001 (has links)
Estudos geológicos detalhados na região do alto Rio Negro permitiram a identificação de sucessivas e distintas atividades magmáticas durante o Neoproterozóico III, entre 630 e 585 Ma. As principais unidades geológicas mapeadas são: Terreno Gnáissico Granulítico (TGG), Suite Máfica Ultramáfica Piên (SMUP), Suite Granítica Piên-Mandirituba (SGPM), Granito Palermo (GP), Granito Agudos do Sul (GAS) e Granito Rio Negro (GRN). O TGG é constituído principalmente por ortogranulitos máficos e félsicos, metamorfisados em alto grau ao redor de 2060 \'mais ou menos\' 6 Ma (idades U-Pb em zircões esféricos), tendo permanecido estável e frio desde 1800 Ma (idades K-Ar e Sm-Nd) até o Neoproterozóico, quando ocorreu a sua reativação tectono-metamórfica. A SMUP é um ofiolito tipo SSZ (Supra Subduction Zone) incompleto, com peridotitos serpentinizados, serpentinitos, piroxenitos e gabros toléiticos formados em 631 \'mais ou menos\'17 Ma (idades U-Pb SHRIMP em zircões). A SGPM é constituída por três suites graníticas cálcio-alcalinas de alto K. A suíte granítica pré-colisional, formada entre 620 e 610 Ma (idades U-Pb em zircões), é constituída por quartzo monzodioritos e granodiorites sem epídoto magmático e deformados. A suite granítica sin-colisional, formada entre 605-595 Ma (idades U-Pb em zircões e titanitas), é constituída por quartzo monzodioritos, granodioritos e leuco-granodioritos com epídoto magmático e deformados. A terceira suite sin-colisional éconstituída por monzogranitos sem epídoto magmático e deformados. As idades K-Ar (biotita) entre 605 e 595 Ma em todas as suites graníticas indicam o período da deformação e do resfriamento da SGPM e representam o período da colisão nesta região. O conteúdo em elementos traços (alto Ba e Sr e baixos Rb, Nb, Ta, Zr e Y) das suites graníticas sem e com epídoto é compatível com granitos tipo I de arcos magmáticos (VAG). Os dados isotópicos (Nd, Sr e \'delta POT.18\'O \"Zrc\") e litoquímicos mostram claras diferenças entre as suítes graníticas sem e com epídoto e sugerem rochas fontes máficas com maior e menor contaminação por componentes infracrustais paleoproterozóicos. O GP e o GRN são constituídos por monzo-sienogranitos, quartzo monzonitos/quartzo sienitos, monzogabros e rochas graníticas híbridas máficas e félsicas. O GAS é constituído por leuco-granodioritos a duas micas. As rochas híbridas exibem texturas típicas de mistura de magmas: quartzo ocelar manteado por anfibólio com biotita e piroxênio, concentrações máficas e texturas rapakivi e anti-rapakivi. Os monzo-sienogranitos, quartzo monzonitos/quartzo sienitos e leuco-granodioritos apresentam características mineralógicas, texturais e litoquímicas (baixos Al\'ANT.2\'O\'ANT.3.\', CaO, Sr, Ba, Eu e altos Rb, Ga, Ta, Nb, Th, Zr, HREE) típicas de granitos intraplaca (WPG) da tipologia A/PA. Os monzogabros apresentam características litoquímicas (alto conteúdo em elementos LILE e HFSE) típicas de basaltos intraplaca (WPB) ou basaltos continentais(CFB). Os dados geocronológicos (U-Pb em zircões) indicaram idades de 593 \'mais ou menos\' 12 Ma e 593 \'mais ou menos\' 6 Ma para a formação dos monzo-sienogranitos do GP e do GRN e idade de 584\'mais ou menos\' 7 Ma para a formação e o resfriamento dos monzogabros destas unidades. As idades K-Ar (biotita) entre 580 e 570 Ma indicaram o período do resfriamento do GP e do GRN e a estabilidade tectônica da região. Os dados isotópicos (Nd e Sr) para os monzogabros são compatíveis com basaltos WPB ou CFB originados do manto e com contribuição crustal, enquanto os valores de \'delta POT.18\'O (Zrc) indicam somente a origem mantélica. Estes dados isotópicos sugerem ainda a geração dos monzo-sienogranitos, quartzo monzonitos/quartzo sienitos e das rochas híbridas por mistura entre rochas provenientes do manto e rochas infracrustais ou por fusão de monzogabros contaminados. As contínuas e distintas atividades magmáticas nesta região são respostas à mudança do cenário geotectônico, de ambiente de subducção e colisão continental transpressional para um ambiente transtensional tarde a pós-colisional. A SGPM é um arco magmático formado por subducção de uma crosta oceânica para NW. Como conseqüência do fechamento o oceano, da delaminação e da colisão continental entre a SGPM e o TGG, a SGPM seria deformada e a SMUP deformada e obductada, formando a zona de cisalhamento (sutura) Piên-Tijucas. O GP, GRN e o GAS são formados tardiamente e alojados em regime extensional tardi a pós colisional. Neste ambiente, estas unidades foram formadas por \"underplating\" e \"intraplating\" de fusões máficas originadas do manto que causariam fusão parcial da crosta inferior e produção e alojamento de granitos da tipologia A/PA misturados com rochas máficas. O ambiente geotectônico apropriado para este tipo de atividade tectônica e magmática seria esta região pré-suturada e delaminada. / New and recente geological investigations around Piên-Tijucas (suture) shear zone led to the identification of successive and different Neoproterozoic magmatic activities between 630 and 585 Ma. These magmatic activities are continuous responses to geotectonic scenery, which changes from subduction to collision and to late and post-collision extensional settings. The main geological units that were mapped and investigated by geochronological and petrological studies are: Gneiss-granulite Terrain, the Piên Mafic-ultramafic Suite, the Piên-Mandirituba Granite Belt, and the Palermo, Agudos do Sul, Rio Negro and Tarumã Granites. The Piên-Mandirituba calc-alkaline I-type Granite Belt is a magmatic arc-relates toward NW subduction zone. The suture zonre results from oblique collision between the Piên-Mandirituba Granite Belt, to the north, and the reworked Neo-Archean-?Paleoproterozoic Geneiss-granulite Terrain, to the south. As a consequence, the Neoproterozoic supra subduction zone (SSZ) Piên Mafic-ultramafic Suite is tectonically emplaced between these units. The Palermo, Agudos do Sul and Rio Negro Granites are late to post-collision A-PA type granites with mafic rocks and magma mixing processes. The Piên-Mandirituba Granite Belt is formed by three main granite suites. The older (620-610 Ma, U-Pb zircon and titanite ages), pre-collisional granite suite is constituted by magmatic epidote-free deformed quartz monzodiorites to granodiorites and the younger (605-595 Ma, U-Pb zircon and titanite ages), sin-collisional granite suite is constituted by epidote-bearing deformed quartz monzodiorites, granodiorites and leuco-granodiorites. The third sin to late collisional granite suite is constituted by deformed biotite \'+OU-\' amphibole monzogranites. Trace element content such as Rb, Y, and Nb, are compatible with continental arc-related granites both for the epidote-free and epidote-bearing granite suites. Nd, Sr and \'delta POT.18\'O (Zrc) isotopic data show clear diferences between both suites and suggest mantle-derived mafic sources (amphibolitic, basaltic), more (epidote-free) or less contaminated (epidote-bearing) by infracrustal paleoproterozoic component (Gneiss-granulite Terrain). The K-Ar biotite ages between 607-595 and represent the principal collision age. The Piên Mafic-Ultramafic Suite is an incomplete ophiolite sequence, composed by two ultramafic bodies tectonically emplaced along the Piên-Tijucas (Suture) shear zone and constituted by serpentinized peridotites, pyroxenites and rare tholeiitic gabbros. The supra subduction zone (SSZ-type) residual mantle characteristics are indicated by the lithochemical signature such as TiO2, Cr, Co, Y, and Yb contents of the peridotites. New U-Pb geochronological data (SHRIMP) on zircons of the tholeiitic gabbros yielded crystallization ages of 631-632 \'+OU-\' 17/18 Ma. The Palermo, Agudos do Sul, and Rio Negro Granites are components of the expressive Neoproterozoic volcanic and plutonic alkaline-peralkaline Serra do mar Suite (Kaul 1997), which was emplaced along the central and northern border of the Paleoproterozoic Gneiss-granulite Terrain, in extensional, late to post-collisional and anorogenic settings. The Palermo Granite is constituted mainly by non-deformed A-type amphibole-biotite and biotite\'+OU-\' amphibole monzo-syenogranites. Slightly peralkaline (PA-type), sodic amphibole- and pyroxene-bearing quartz monzonites/quartz syenites and small intrusions of monzogabbros associated with mafic and felsic hybrid granites occur secondarily. The Rio Negro Granite exhibits a concentric zonation characterized by the presence, in the internal portion, of a high quantity small intrusions of monzogabbros and associated mafic and felsic hybrid granite rocks. In the external portion occur non-deformed, A-type biotite \'+OU-\'amphibole monzo-syenogranites. The mafic and felsic hybrid granite rocks and associated monzogabbros occur more extensively in this granite than in the Palermo. The Agudos do Sul Granite is essentially constituted by A-type leucogranodiorites with low contents of biotite and muscovite and miarolitic cavities with fluorite. The main accessories minerals are zircon, titanite, and apatite. The A-type monzo-syenogranites of Palermo and Rio Negro are high silica (SiO2 70-80%), aluminous with low Al2O3, CaO, MgO, Sr, and Ba contents and high K2O, Rb, Ga, Ta, Nb, Zr, Hf, U, Th, LREE, and HREE contents, with high Eu negative anomalies. These whole lithochemical characteristics, clearly indicate intraplate signature that are similar to all Serra do mar volcanic and plutonic suite and to many world-wide A-PA type granites. The tarumã Granite represents the continuous magmatic activity between these contrasting I and A granite typology. The monzogabbros intraplated in the Palermo and Rio Negro granites are alkaline and the main trace elements such as Nb, Ta, Th, and Yb clearly indicate within plate signatures. U-Pb zircon dating yielded an age of 593\'+OU-\' 12 Ma for the monzo-syenogranites of Palermo Granite and 593.1\'+OU-\'6.3 Ma for the monzo-syenogranites of tjr Rio Negro Granite, interpreted as the crystallization age of these rocks. For the monzogabbros of the Rio Negro Granite, U-Pb zircons isotopic data yielded an upper intercept age of 584 \'+OU- \'7 Ma, interpreted as the crystallization and cooling of the these rocks. The ENd(T) and Sr87/Sr86(T) of the Palermo and Rio Negro monzogabbros are compatible with the contaminated intraplate and rift zone basalts. The same ENd(T) for the monzo-syenogranites, hybrid rocks and monzogabbros of the Rio Negro and Palermo granites suggest mixing, homogenization and infracrustal contamination and probably generation of A-type monzo-syenogranites by melting of the contaminated monzogabbros. The average \'delta POT.18\'O (Zrc) 0f 5.5 per %0 for monzogabbros are similar to the amntle values and do not indicate crustal contamination or contribution. The Gneiss-granulite Terrain is constituted mainly by LILE depleted mafic and felsic orthogranulites and biotitic and amphibolitic gneiss. Biotite and amphibole-rich mafic orthogranulite also occur. Garnet-rich mafic orthogranulites occur mainly along the Piên-Tijucas shear zone. New U-Pb geochronological data on rounded and elliptical (potato-type) zircon of mafic and felsic orthogranulites yielded ages between 2.1 and 2.0 Ga, interpreted as representative of high grade metamorphism period in the Gneiss-granulite Terrain. In the mafic granulite, elliptical and rounded zircons yielded an upper intercept age of 2062 \'+OU-\' 65 Ma with a zircon concordant age of 2059 \'+OU-\' 6.6 Ma, when in the felsic granulites, rounded zircons yielded upper intercept age of 2.060 \'+OU-\' 19 Ma and the elliptical zircons yielded an upper intercept age of 2115 \'+OU-\' 31 Ma. The age around 2060 Ma of rounded metamorphic zircons in both mafic and felsic orthogranulites (or concordant rounded zircon age of 2059 \'+OU-\' 6.6 Ma) is interpreted as the age of high grade metamorphism peak. Elliptical and acicular zircons extracted from biotite and amphibole- rich chernockites yielded similar upper intercept age of 2200 \'+OU-\' 7.3 / 9.9. This age probably represents and indicates a previous high grade metamorphism. The time gap between K-Ar and the U-Pb rounded metamorphic zircon ages suggests a slow cooling path after the high grade metamorphism peak, in the Gneiss-granulite Terrain. This terrain remained tectonically stable until Neoproterozoic period, between 630 and 585 Ma, when its northern portion was heated (K-Ar ages) and involved by Neoproterozoic subduction, collision and post-collision tectonic-magmatic activities. Sm-Nd isotopic data indicate Neoarchean-paleoproterozoic depleted mantle Ages between 2.7 and 2.5 Ga and suggesting the principal period of the mantle differentiation of the gneiss and granulite protholites.
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Faixa Piancó-Alto Brígida: terrenos tectono-estratigráficos sob regimes metamórficos e deformacionais contrastantes / not availableSheila Maria Bretas Bittar 08 April 1999 (has links)
A faixa Piancó Alto Brígida, localizada no Domínio Tectônico Rio Pajeú é constituída por distintos terrenos tectono-estratigráficos, desenvolvidos sob regimes metamórficos e deformacionais contrastantes, justa postos durante a Orogênese Brasiliana (750 a 580 Ma). Dentro deste contexto são definidas as seguintes sequênncias estratigráficas: Complexo Serra Talahada, ortognaisses e migmatitos paleoproterozóicos, remobilizados no Brasiliano; Complexo Riacho Gravatá, sequência metavulcânossedimentar, desenvolvida em regime extensional crustal no Mesoproterozóico, que mostra características de deposição plataformal e sopé de talude continental; Complexo Cacheirinha, sequência metavulcânossedimentar neoproterozóica, com afinidade vulcânica de arco magmático; Sequência Serra do Olho D\'Água, sequência sedimentar tipo molássa neoproterozóica superior; e Xistos Sertânia, sequência metavulcânossedimentar correlata ao Complexo Sertânia, de idade mesoproterozóica. Estas sequências possuem como traço comum de união, a foliação metamórfica principal gerada durante a segunda fase de deformação, originalmente sub-horizontal. Seis suítes plutônicas, sendo cinco delas Brasilianas (granitóides tipo Conceição, tipo Itaporanga, tipo Catingueira/Triunfo, tipo Taperoá e granitos tipo S) e uma da idade Cariris Velhos (ortognaisses Cariris Velhos) foram identificadas na área em apreço. A estruturação da Faixa Piancó-Alto Brígida está associada a este sistema de cisalhamentos transcorrentes que definem diferentes domínios estruturais. Definiu-se uma foliação principal (S2), desenvolvida durante a segunda fase de deformação, associado a qual ocorreu o pico de metamorfismo. Localmente, a foliação S2 é milonítica, apresentando um arranjo do tipo S-C, desenvolvido em zonas de cisalhamentos sub-horizontais, que definem sistemas de cavalgamentos, com transporte para sudeste. Estas estruturas estão deformadas por uma terceira fase de deformação que dobra a foliação S2, transpondo-a localmente, e gera zonas de cisalhamentos sub-verticais de caráter transcorrente, que adquire expressão regional. Dados de geotermometria e geobarometria indicam condições metamórficas contrastantes, apontando para distintos ambientais tectônicos, sugerindo distintos regimes deformacionais e um grande transporte lâminas crustais quando da extrusão e justaposição dos terrenos tectôno-estratigráficos definidos. O baixo gradiente térmico impresso nas rochas do Complexo Riacho Gravatá, na Amêndoa Macacos-Piaus, é compatível com o metamorfismo em zonas de subducção, por outro lado da Amêndoa (antiformal) Piancó e nos Xistos Sertânia, as condições metamórficas admitem paleogeotermas comprimidas e paleogradiente térmico abrupto, típicos de crosta adelgaçada, sob alto fluxo térmico, encontrado em bacias extensionais. Os registros comparáveis a ambientes de subducção, preservados na Amêndoa Macacos-Piaus devem estar ligadas a um processo de underthrust, dirigido para noroeste, de crosta continental relativamente fria, à profundidade de 30km. / The Piancó-Alto Brígida Belts is located in the Rio Pajeú Tectonic Domain. It comprises various tectono-stratigraphic terranes, which were developed under contrasting metamorphic and deformational conditions, and put together during the Brasiliano Orogeny (750 to 580 Ma). The following stratigraphic sequence has been defined: Serra Talhada Complex, comprising Paleoproterozoic orthogneisses and migmatites, reworked during the Brasiliano Orogeny; Riacho Gravatá Complex, comprising a metavolcano metasedimentaryn sequence, developed during a Mesoproterozoic crustal extensional regime, showing characteristics of both platform and continental slope sedimentation; Cachoeirinha Complex, comprising a Neoproterozoic metavolcano metasedimentary sequence with a magmatic arc affinity; Serra do Olha D\'Água Sequence, comprising by a Late Neoproterozoic molasses; Sertânia Shists, comprising by a metavolcano metasedimentary sequence correlated to the Mesoproterozoic Setânia Complex. These sequences show the same main metamorphic foliation, originally sub-horizontal, which was generated during the second deformational phase. Six plutonic suites have been identified in the study area: five of them show Brasiliano age (Itaporanga-type, Taperoá-type, S-type and Conceição type granitoids) and the other comprised by orthogneisses of cariris Velhos age. The Piancó-Alto Brígida Belt structural frame is related to a system of transcurrent shear zones which define differen structural domains. These shear zones overprint older structures related to the generation of the sub-horizontal foliation (S2), during the second deformational phase. The peak of metamorphism occurred synchronously to the genesis of the S2 foliation. Locally the S2 foliation is milonitic, with S-C type arrangement, developed in the subhorizontal shear zones, which define thrust systems with transport to the southeast. These were also deformed during a third phase which folded the S2 foliation, transposed it locally, generating local sub-vertical shear zones. These later structures gain a regional importance and a transcurrent character delimiting the above mencioned terranes. Geothermometry and geobarometry suggest constrating metamorphic conditions, pointing to different tectonic environments, and suggesting different deformational regimes and large transportation of crustal segments during the escape tectonic and juxtaposition of the various tectono-stratigraphic terranes. The low thermal gradient printed in the Riacho Gravatá Complex rocks (Amêndoa Macacos-Piaus) shows values which are compatible with metamorphism above subduction zones. On the other hand, in the Amêndoa Piancó and the Sertânia Schists the metamorphic conditions suggests the occurrence of compressed paleogeotherms and abrupt thermal gradients. These thermal regimes are typical of thin crusts under high thermal heat flow which allow, on a regional scale, the ascension of heat to higher crustal levels, commonly found in extensional basins. The record discussed above, which is preserved in the Macacos-Piaus, is typical of subduction related environmental, and suggest an underthrust process of cold continental crust to a deepness of 30 Km and towards the NW.
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Mapeamento Geológico de parte da Folha Bocaiúva do Sul (SG.22-X-D-I-2), escala 1:50.000 / not availableArlindo Akio Yamato 23 April 1999 (has links)
O presente trabalho teve por objetivo realizar o mapeamento geológico de uma área, em escala 1:50.000, localizada na região do Morro do Setuva e adjacências, no município de Bocaiúva do Sul - PR, cenário de exposição do Complexo Atuba e das formações Setuva, Capiru e Votuverava. Foram cartografadas onze associações litológicas, três dessas correspondendo ao Domínio do Complexo Atuba: associação dos biotita-hornblenda gnaisses bandados (Pca1), associação dos biotita gnaisses miloníticos (Pca2) e associação dos biotita gnaisses porfiroclásticos (Pca3). No Domínio da Formação Capiru expõem-se cinco associações litológicas, a saber: metarritmitos sito-arenosos (Mc1), metacalcários dolomiticos maciços (Mc2), metacalcários dolomiticos finos bandados (Mc3), quatzitos finos a grossos (Mc4) e filitos avermelhados (Mc5). Para as rochas dessas associações foi postulada sedimentação em sequência regressiva de plataforma rasa. Ao Domínio da formação Setuva correspondem as seguintes associações: sericita xistos (Ms1), quartzitos finos (Ms2) e metacalcário dolomíticos miloníticos (Ms3). A bacia de sedimentação das formações Capiru e Setuva tem sua origem presumida num evento extensional que produziu um rifte inicial evoluindo até atingir condições de margem continental passiva, com uma plataforma estável. No Domínio da Formação Votuverava ocorre uma associação litológica metapelítica (Mv1) e outra de metabasitos (Mv2). Às associações Mv1 e Mv2 foram atribuídos ciclos tectono-sedimentares distintos daqueles nos quais se depositaram as formações Capiru e Setuva; a ZCT Lancinha é considerada o limite tectônico entre este domínio e os demais. O complexo Atuba constitui a infra-estrutura dos metassedimentos das formações Capiru e Setuva com as quais possui contatos marcados por cavalgamentos no sentido WNW\'IMPLICA\'ESE. Este evento promoveu a deformação da Formação Setuva gerando tectonofácies. Evento transpressivo, com geração de dobramentos e zonas de cisalhamento, desenvolveu-se na região, tendo como principal estrutura dobrada a Antiforma do Setuva. O metamorfismo que afetou as formações Votuverava, Capiru e Setuva é do fácies xisto verde, zona da clorita. No Complexo Atuba identificou-se polimetamorfismo com estágios em grau alto, médio e baixo. / The presente research was undertaken in the \"Morro do Setuva\" region and neighborhoods, countryside of Bocaiúva do Sul - Paraná, emphasizing geological mapping. In this ares outcrops the Atuba Complex and the Setuva, Capiru and Votuverava formations. The area was mapped in 1:50.000 scale. Eleven associations were mapped and three of them are related to Atuba Complex Domain: bended biotite-hornblende gneisses association (Pca3). The Capiru Formation Domain is represented by five lithological associations: silt-sand meta-rhythmites (Mc1), massive dolomitic meta-limestone (Mc2), fine-coarse quartzites (Mc4) and red phyllite (Mc5). These associations suggested marine regressive sequence to the sedimentation in the shallow carbonate platform. The Setuva Formation Domain corresponds to the following association: sericite schists (Ms1), fine-coarse quartzite and milonitics dolomitic meta-limestones (Ms3). Capiru and Setuva sedimentation basin was originated by an extensional event that produced an initial rift, which reached passive continental margin condition with a stable platform. In the Votuverava Formation Domain occurs meta-pelites (Mv1) and meta-basites (Mv2), Mv1 and Mv2 assigned different tectonic-sedimentary cycles from the ones that were deposited in Capiru and Setuva formations; the Lancinha Shear Zone is the tectonic limit between this domain and the others. The Atuba Complex is the local basemed of Capiru and Setuva formations and with them the complex has contacts through thrust shear zones with WNW-ESE transport. This event was responsible for a wide deformation of Setuva Formation and it had originated tectonofacies. A transpressive event, with major shear zones and associated folding, was recognized, the \"Antiforma do Setuva\" was rhe most important fold register. The metamorphism affected the Votuverava, Capiru and Setuva formations is green schist, chlorite zone. In the Atuba Complex was detected a development under high, medium and low polymetamorphism conditions.
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Um estudo sobre mapeamento cerebral e análise de movimentos oculares em jogadores de xadrez/Silva Junior, L. R. January 2017 (has links)
Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Centro Universitário FEI, São Bernardo do Campo, 2017.
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Uso de séries temporais NDVI do MODIS para mapeamento da cobertura vegetal natural e exótica em uma região de transição cerrado-caatingaAbade, Natanael Antunes 17 April 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Humanas, Departamento de Geografia, 2015. / O acompanhamento orbital da flora brasileira tem como marco inicial o projeto Radam na década de 1970. Na época foram utilizados dados do Side-Looking Airborne Radar (SLAR). Outros programas visando conhecer e monitorar o estado de conservação dos biomas do Brasil foram conduzidos nos últimos anos. Cita-se dentre eles o Programa de Cálculo de Desflorestamento da Amazônia (PRODES), a Detecção em Tempo Real (DETER), o Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO) e o Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite (PMDBBS). Além dessas iniciativas governamentais, pesquisas vêm sendo conduzidas por instituições de cunho acadêmico-científico nacionais e internacionais. Todavia, a maioria dos esforços até então conduzidos ou foram orientados ao ecossistema Amazônico ou lançaram mão de técnicas apoiadas em imagens monotemporais, cuja resolução espaço-temporal não é compatível com a atual dinâmica de mudança da paisagem. Diante dessa realidade, desenvolveu-se este trabalho visando estudar uma região de transição de ecossistemas semiáridos (Cerrado-Caatinga), localizada no norte do estado de Minas Gerais e sudoeste da Bahia. Trata-se de um local de biodiversidade riquíssima, composta por uma flora complexa e que ainda não foi muito bem estudada. Sua paisagem começa agora a sofrer alterações por conta do crescimento significativo de atividades antrópicas ligadas à agricultura, alavancadas pela concretização de grandes projetos de irrigação criados entre as décadas de 1970 e 1990. Para atingir tal objetivo, foi aplicado um conjunto de metodologias que envolveu: o uso de séries temporais NDVI-MODIS, compreendendo o período de 2011 a 2013, oriundas do produto MOD09Q1; das técnicas filtragem de mediana e Savitzky-Golay; seleção de assinaturas temporais de classes de uso da terra e cobertura vegetal; e classificação das séries temporais através dos algoritmos de similaridade e distância Spectral Angle Mapper (SAM), Spectral Correlation Mapper (SCM) e Euclidian Distance Measure (ED). Os melhores resultados foram obtidos com o uso do classificador ED sobre a série temporal NDVI-MODIS, alcançando índices de Exatidão Global e Kappa, superiores a 82% e 0,75. Entretanto, mais estudos devem ser feios visando à distinção das fitofisionomias de porte arbustivo–herbáceo do domínio Cerrado, bem como das lavouras cultivadas nas propriedades agrícolas familiares, presentes em grande número à margem esquerda do rio São Francisco. / The orbital monitoring of Brazilian flora began in the 1970s with Radam project, when were used data of the Side-Looking Airborne Radar (SLAR). Other programs were conducted in order to know and monitor the conservation status of Brazil’s biomes. The Programa de Cálculo de Desflorestamento da Amazônia (PRODES), the Detecção em Tempo Real (DETER), the Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO) and Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite (PMDBBS) were some such initiatives. In addition to government actions, research is being conducted by institutions of national and international academic and scientific nature. However, most efforts were directed to the Amazon ecosystem or used techniques supported by monotemporal images, resolution space-times is not compatible with the current dynamics of change of the landscape. Given this reality, we developed this work aiming to study a transition region of semi-arid ecosystems (Cerrado-Caatinga), located in the north of Minas Gerais and Bahia southwest, Brazil. This place has rich biodiversity, consisting of a complex flora and that has not been well studied. Its landscape begins to undergo changes due to significant growth of human activities related to agriculture, leveraged by the realization of major irrigation projects created between the 1970s and 1990s. Thus, we used the following method: use of NDVI-MODIS time-series from 2011 to 2013, deriving from the MOD09Q1 product; use of median and Savitzky-Golay filters; selection of temporal-signature references of land use and vegetation cover and use of classifiers similarity and distance Spectral Angle Mapper (SAM), Spectral Correlation Mapper (SCM) and Euclidian Distance Measure (ED).The results were satisfactory especially when using the classifier ED on time series NDVI-MODIS, reaching levels of agreement, Global Accuracy and Kappa, more than 82% and 0.75. However, more studies should be made to identify the shrub and herbaceous vegetation types of the Cerrado biome and the crops grown on farms of small extent, present in large numbers on the left of São Francisco river.
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Estoques de carbono no solo estimado por regressão geograficamente ponderada na Bacia do Sarandi - DF / Carbon stocks in soil estimated in geographically weighted regression in Sarandi Basin - DFOliveira, Elton Souza 06 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2015. / O conhecimento da variabilidade espacial e temporal do estoque de carbono no solo (ECS) e sua espacialização são fundamentais no monitoramento da emissão dos gases do efeito estufa para sua mitigação, bem como indicadores de qualidade do solo para os pagamentos por serviços ambientais. Por outro lado, nem sempre são evidentes quais fatores controlam os ECS, tais como: classes de solos, propriedades do solo (textura, por exemplo), relevo, cobertura vegetal e uso da terra, nem tão pouco, muitos desses estudos são realizados em parcelas experimentais. Portanto, muito pontuais restringindo a utilização do dado apenas localmente, não permitindo sua extrapolação e espacialização. Nesse contexto, há uma demanda crescente pela quantificação do ECS utilizando técnicas que demandem menor tempo, recursos financeiros, esforço amostral e que levem em consideração o comportamento dos ECS na etapa de espacialização da informação. A modelagem dos ECS pode ser uma alternativa em ambientes com diversidade de variáveis que contribuem com os estoques de carbono no solo, tais como: classe de solo, uso e cobertura vegetal do solo, geomorfologia e etc. Assim, por meio da literatura, esse trabalho aprimorou as discussões a respeito dos componentes da paisagem que exercem maior influência nos estoques de carbono no solo. Estabelecidas essas variáveis na área experimental do estudo, foram realizados os testes de modelagem espacial por meio da Regressão Geograficamente Ponderada (Geographically Weighted Regression – GWR). A GWR em conjunto com outras etapas de análise foi adequada para estimar com excelente precisão os estoques de carbono no solo nas profundidades 0-20 cm (R²: 0,96), 20-40 cm (R²: 0,90), 40-60 cm (R²: 0,90), 60-80 cm (R²: 0,98) e 80-100 cm (R²: 0,96) além de ter sido útil para reduzir custo e tempo no levantamento dos ECS e elucidar questões referentes a limitações de coleta de dados e espacialização da informação. / The knowledge of the spatial and temporal variability of the stock of carbon in the soil (ECS) and their spatial distribution are critical in monitoring the emission of greenhouse gases to mitigate them, as well as soil quality indicators for payments for environmental services. On the other hand, they are not always obvious which factors control the ECS, such as soil types, soil properties (texture, for example), relief, vegetation cover and land use, nor many of these studies are conducted in experimental plots. So very punctual restricting the use of data only locally, not allowing their extrapolation and spatial. In this context, there is a growing demand for quantification of ECS using techniques that require less time, financial resources, sampling effort and taking into account the behavior of ECS in the spatial phase information. The modeling of ECS may be an alternative in environments with diverse variables that contribute to the carbon stocks in the soil, such as soil type, use and soil cover, geomorphology and etc. Thus, through literature, this work has enhanced the discussions of the landscape components that have more influence in carbon stocks in the soil. Given these variables in the experimental area of study, spatial modeling tests were performed by Geographically Weighted Regression (Geographically Weighted Regression - GWR). The GWR together with other stages of analysis was adequate to estimate with great precision the carbon stocks in the soil depths 0-20 cm (R²: 0.96), 20-40 cm (R²: 0.90), 40- 60 cm (R²: 0.90), 60-80 cm (R²: 0.98) and 80-100 cm (R²: 0.96) as well as being helpful in reducing cost and time in the survey of ECS and clarify issues concerning the limitations of data collection and spatial information.
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