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Geração e avaliação de ortoimagem ALOS/PRISM 1B1: estudo de caso para São Gabriel, RS / Generation and evaluation of orthoimage ALOS/PRISM 1B1: study of case to São Gabriel-RSNakahori, Angela Akemi Goto January 2010 (has links)
O objetivo deste trabalho foi a geração e avaliação de ortoimagens ALOS/PRISM, utilizandose para isso MDEs (Modelos Digitais de Elevação) obtidos através das diferentes combinações de visadas desse sensor de uma imagem com nível de processamento 1B1. Na primeira etapa foram gerados os MDEs a partir das combinações das três visadas, utilizando-se para isso pontos de controle obtidos através de levantamento de campo, onde foram testados a quantidade mínima necessária de pontos de controle para geração de MDE e outros parâmetros tais como nível de processamento, tamanho de janela, entre outros. Na etapa seguinte, comparou-se o resultado da extração com os Modelos Digitais de Elevação do ASTER (GDEM) e o SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission), este gerado a partir do Projeto TOPODATA do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Na etapa final avaliaram-se os MDEs com os pontos de checagem. Através de análises estatísticas selecionaram-se os melhores MDEs para ortorretificação. Os resultados demonstraram que, para este caso específico, todos os MDES da combinação de visada Backward – Foward (gerados a partir de 6 pontos de controle) seriam aprovados por apresentarem os menores valores de RMS (entre 2,94 e 3m) e que, ao se utilizar outros MDEs oriundos de outras combinações, as ortoimagens obtidas também atendem ao Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) Classe A para escala 1:25.000, bem como as ortoimagens geradas com os Modelos de Elevação Globais SRTM e GDEM. A área de estudo escolhida foi uma região rural do município de São Gabriel – RS, que possui relevo com média altimétrica de 160m, podendo ser considerado plano, o que justifica o bom desempenho do SRTM em conjunto com os MDEs gerados a partir do PRISM. / The aim of this work was the generation and evaluation of orthoimages ALOS / PRISM, using the MDEs (Digital Elevation Models) obtained using different combinations of sensor views of an image with 1B1 processing level. In the first step the MDEs were created from combinations of three views, using for it the ground control points obtained by field survey, where the minimum amount necessary of control points for DEM generation and other parameters as processing level, size of the windows, among others were tested. In the further step, the result of extraction was compared to Digital Elevation Models from ASTER (GDEM) and SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission), this one generated from the Project TOPODATA from INPE (National Institute for Space Research). In the final step, the MDEs were evaluated with the checkpoints. Through statistical analysis the best MDEs were selected for orthorectification. The results showed that, for this specific case, all MDEs combination of Backward - Foward (generated from 6 control points) would be approved by submitting the lowest values of RMS (between 2.94 and 3 m) and, when using other MDEs from another combinations, obtained orthoimages also satisfies the Cartographic Accuracy Standard (PEC) for Class A 1:25,000 scale, as the orthoimages generated from the SRTM and GDEM. The chosen study area was a rural region of São Gabriel - RS, which has average altitude of 160 m, can be considered plane, which explains the good performance of the SRTM in conjunction with the MDEs generated from PRISM.
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Geração e avaliação de ortoimagem ALOS/PRISM 1B1: estudo de caso para São Gabriel, RS / Generation and evaluation of orthoimage ALOS/PRISM 1B1: study of case to São Gabriel-RSNakahori, Angela Akemi Goto January 2010 (has links)
O objetivo deste trabalho foi a geração e avaliação de ortoimagens ALOS/PRISM, utilizandose para isso MDEs (Modelos Digitais de Elevação) obtidos através das diferentes combinações de visadas desse sensor de uma imagem com nível de processamento 1B1. Na primeira etapa foram gerados os MDEs a partir das combinações das três visadas, utilizando-se para isso pontos de controle obtidos através de levantamento de campo, onde foram testados a quantidade mínima necessária de pontos de controle para geração de MDE e outros parâmetros tais como nível de processamento, tamanho de janela, entre outros. Na etapa seguinte, comparou-se o resultado da extração com os Modelos Digitais de Elevação do ASTER (GDEM) e o SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission), este gerado a partir do Projeto TOPODATA do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Na etapa final avaliaram-se os MDEs com os pontos de checagem. Através de análises estatísticas selecionaram-se os melhores MDEs para ortorretificação. Os resultados demonstraram que, para este caso específico, todos os MDES da combinação de visada Backward – Foward (gerados a partir de 6 pontos de controle) seriam aprovados por apresentarem os menores valores de RMS (entre 2,94 e 3m) e que, ao se utilizar outros MDEs oriundos de outras combinações, as ortoimagens obtidas também atendem ao Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) Classe A para escala 1:25.000, bem como as ortoimagens geradas com os Modelos de Elevação Globais SRTM e GDEM. A área de estudo escolhida foi uma região rural do município de São Gabriel – RS, que possui relevo com média altimétrica de 160m, podendo ser considerado plano, o que justifica o bom desempenho do SRTM em conjunto com os MDEs gerados a partir do PRISM. / The aim of this work was the generation and evaluation of orthoimages ALOS / PRISM, using the MDEs (Digital Elevation Models) obtained using different combinations of sensor views of an image with 1B1 processing level. In the first step the MDEs were created from combinations of three views, using for it the ground control points obtained by field survey, where the minimum amount necessary of control points for DEM generation and other parameters as processing level, size of the windows, among others were tested. In the further step, the result of extraction was compared to Digital Elevation Models from ASTER (GDEM) and SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission), this one generated from the Project TOPODATA from INPE (National Institute for Space Research). In the final step, the MDEs were evaluated with the checkpoints. Through statistical analysis the best MDEs were selected for orthorectification. The results showed that, for this specific case, all MDEs combination of Backward - Foward (generated from 6 control points) would be approved by submitting the lowest values of RMS (between 2.94 and 3 m) and, when using other MDEs from another combinations, obtained orthoimages also satisfies the Cartographic Accuracy Standard (PEC) for Class A 1:25,000 scale, as the orthoimages generated from the SRTM and GDEM. The chosen study area was a rural region of São Gabriel - RS, which has average altitude of 160 m, can be considered plane, which explains the good performance of the SRTM in conjunction with the MDEs generated from PRISM.
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Geração e avaliação de ortoimagem ALOS/PRISM 1B1: estudo de caso para São Gabriel, RS / Generation and evaluation of orthoimage ALOS/PRISM 1B1: study of case to São Gabriel-RSNakahori, Angela Akemi Goto January 2010 (has links)
O objetivo deste trabalho foi a geração e avaliação de ortoimagens ALOS/PRISM, utilizandose para isso MDEs (Modelos Digitais de Elevação) obtidos através das diferentes combinações de visadas desse sensor de uma imagem com nível de processamento 1B1. Na primeira etapa foram gerados os MDEs a partir das combinações das três visadas, utilizando-se para isso pontos de controle obtidos através de levantamento de campo, onde foram testados a quantidade mínima necessária de pontos de controle para geração de MDE e outros parâmetros tais como nível de processamento, tamanho de janela, entre outros. Na etapa seguinte, comparou-se o resultado da extração com os Modelos Digitais de Elevação do ASTER (GDEM) e o SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission), este gerado a partir do Projeto TOPODATA do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Na etapa final avaliaram-se os MDEs com os pontos de checagem. Através de análises estatísticas selecionaram-se os melhores MDEs para ortorretificação. Os resultados demonstraram que, para este caso específico, todos os MDES da combinação de visada Backward – Foward (gerados a partir de 6 pontos de controle) seriam aprovados por apresentarem os menores valores de RMS (entre 2,94 e 3m) e que, ao se utilizar outros MDEs oriundos de outras combinações, as ortoimagens obtidas também atendem ao Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) Classe A para escala 1:25.000, bem como as ortoimagens geradas com os Modelos de Elevação Globais SRTM e GDEM. A área de estudo escolhida foi uma região rural do município de São Gabriel – RS, que possui relevo com média altimétrica de 160m, podendo ser considerado plano, o que justifica o bom desempenho do SRTM em conjunto com os MDEs gerados a partir do PRISM. / The aim of this work was the generation and evaluation of orthoimages ALOS / PRISM, using the MDEs (Digital Elevation Models) obtained using different combinations of sensor views of an image with 1B1 processing level. In the first step the MDEs were created from combinations of three views, using for it the ground control points obtained by field survey, where the minimum amount necessary of control points for DEM generation and other parameters as processing level, size of the windows, among others were tested. In the further step, the result of extraction was compared to Digital Elevation Models from ASTER (GDEM) and SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission), this one generated from the Project TOPODATA from INPE (National Institute for Space Research). In the final step, the MDEs were evaluated with the checkpoints. Through statistical analysis the best MDEs were selected for orthorectification. The results showed that, for this specific case, all MDEs combination of Backward - Foward (generated from 6 control points) would be approved by submitting the lowest values of RMS (between 2.94 and 3 m) and, when using other MDEs from another combinations, obtained orthoimages also satisfies the Cartographic Accuracy Standard (PEC) for Class A 1:25,000 scale, as the orthoimages generated from the SRTM and GDEM. The chosen study area was a rural region of São Gabriel - RS, which has average altitude of 160 m, can be considered plane, which explains the good performance of the SRTM in conjunction with the MDEs generated from PRISM.
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Cartografia geográfica em questão : do chão, do alto, das representaçõesBatista, Sinthia Cristina January 2014 (has links)
En cherchant à explorer la carte dans ses multiples déterminations, le mouvement de la pensée et de la recherche a conduit temporairement pour y penser à partir de la triade: langage, logique et médiation. Actuellement, traduite par le rapport : une « cartographie géographique » - conçue comme une langue qui organise, transmet et envisage une connaissance géographique, la méthode - basée sur la relation entre la logique formelle et matérielle de dévoilement dialectique et les aspects symboliques de la condition spatiale ( de la production / dans l’espace ) et la cartographie communautaire - le processus d'élaboration d' une série de cartes comme pertinentes pour la compréhension de la logique spatiale et appropriation de l'espace , en permettant la pratique de l'autonomie territoriale . Il s’agit d’une approche qui en partant de la théorie critique des représentations de Henri Lefebvre (2006) crispe la matérialisation de la symbolisation et de la production de l'espace sur les cartes, avec le bout d’atteindre la vie de l'espace de la triade espace perçu, conçu et vécu ainsi que des dimensions de sa production : les espaces de représentations, représentations de l'espace et de la pratique sociale. Cette proposition est réalisée dans un processus d’une cartographie communautaire, comprise comme un outil pour les communautés d'engagement (dans son sens de classe) à l'auto- gestion territoriale. Telle compréhension permet l'analyse critique des processus de cartographie participative qui aperçoivent l’élaboration / légitimation de politiques publiques dans un contexte politique qui favorise la participation populaire et les insèrent dans les « décisions prises » en incluant la possibilité de conflit et de lutte, toujours à la recherche d'un consensus pour tous les «secteurs» de la société. Le processus de recherche a permis de comprendre que la participation effective des populations dans les décisions au sujet de leurs propres exigences se fait à travers la lutte, à surmonter la contradiction forgée par le mode de production capitaliste de la condition humaine inégale d'être dans le monde, donc l'évaluation de processus historiques, les conflits, la continuité et les possibilités de la classe sociale. Cette proposition a lieu à partir de deux moments différents, toutefois liés entre eux : 1. La construction d'une pratique pédagogique pour la formation du géographe dont la cartographie géographique dans laquelle est une condition préalable pour le développement du raisonnement spatial, ainsi que pour la compréhension de la carte comme un produit social, qui forge et transmet les représentations de la société qui produit à partir d'une intentionnalité historiquement et spatialement déterminée. Revivifiée par la compréhension de la cartographie des processus que l'établissement des relations différentes entre la connaissance, la puissance et des représentations, ce qui en fait l'instrument de la lutte. 2. La production d'un mémoire sur l’Assentamento Roseli Nunes, au-delà de la compréhension de la carte comme outil de lutte se comporte comme la matérialisation de l'appropriation de l'espace quotidien, ainsi la possibilité de l'autonomie territoriale, en considérant son histoire et sa géographie. Ces moments, réalisés en praxis (en classe et dans le travail communautaire) ont fusionné et sont tombés d'accord que le processus de préparation et l'utilisation de cartes révèle des représentations subjectivisées engendrées objectivement, une pratique sociale qui produit de l'espace, mais aussi la médiation un discours sur la réalité étant objectivée. Par conséquent, la carte comme un instrument de lutte permet la compréhension et la perception d'une logique spatiale quotidienne donnée (comprise dans la relation entre les différentes échelles), tandis que la possibilité de réclamer des conditions objectives pour l'endurance dans l'espace et peut-être la possibilité de transformation sociale. / Ao buscar explorar o mapa em suas múltiplas determinações o movimento de pensamento e trabalho de pesquisa conduziu, temporariamente, a pensá-lo a partir da tríade: linguagem, lógica e mediação. Neste momento traduzida pela relação entre: uma ‘Cartografia Geográfica’ – pensada como linguagem que sistematiza, versa e veicula um conhecimento geográfico; o Método - partindo da relação entre as lógicas formal e dialética que desvela as facetas materiais e simbólicas da condição espacial (da produção do/no espaço) e o Mapeamento Comunitário – no processo de elaboração de uma série de mapas como mediação relevante para a compreensão da lógica espacial e apropriação do espaço, possibilitando práticas de autogestão territorial. Trata-se de uma abordagem que a partir da teoria crítica das representações de Henri Lefebvre (2006) tensiona a materialização e simbolização da produção do espaço a partir dos mapas, procurando alcançar a vida da tríade espaço percebido, concebido e vivido, assim como das dimensões de sua produção: os espaços de representações; as representações do espaço e a prática social. Esta proposta realiza-se em um processo de mapeamento comunitário, compreendido como instrumento para o engajamento de comunidades (em seu sentido de classe) à autogestão territorial. Tal compreensão dá-se a partir da análise crítica dos processos de mapeamentos participativos que vislumbram a elaboração/legitimação de políticas públicas inseridos num contexto político que fomenta a participação popular e as insere nas “tomadas decisões” subsumindo a possibilidade do conflito e da luta, sempre em busca de um consenso para todos os “setores” da sociedade. O processo de pesquisa levou ao entendimento de que a participação efetiva do povo nas decisões sobre suas próprias demandas se faz na luta, na superação da contradição forjada pelo modo de produção capitalista da condição humana desigual de ser/estar no mundo, portanto na valorização dos processos históricos, conflitos, permanências e possibilidades da classe social. Esta proposta se realiza a partir de dois momentos distintos, mas inter-relacionados: 1. A construção de uma prática pedagógica para a formação do geógrafo em que a Cartografia Geográfica é ponto de partida para o desenvolvimento do raciocínio espacial, bem como para a compreensão do mapa como produto social, que forja e veicula representações da sociedade que o produz a partir de uma intencionalidade historicamente determinada e espacialmente produzida. Revivificada pela compreensão do mapa como processo que institui diferentes relações entre saber, poder e representações, tornando-o instrumento de luta. 2. A produção de um Memorial do Assentamento Roseli Nunes que para além da compreensão do mapa como instrumento de luta o realiza como materialização da apropriação cotidiana do espaço, portanto na possibilidade da autogestão territorial, considerando sua história e sua geografia. Estes momentos, concretizados em práxis (sala de aula e trabalho comunitário) se fundiram e alcançaram um entendimento de que o processo de elaboração e uso dos mapas revela representações subjetivadas, engendradas objetivamente, de uma prática social que produz espaço, mas que também mediam um discurso sobre a realidade a ser objetivada. Portanto, o mapa como instrumento de luta viabiliza a compreensão e apreensão de uma dada lógica espacial, cotidiana (compreendida na relação entre as diversas escalas) e ao mesmo tempo a possibilidade de reivindicar condições objetivas para a resistência no espaço e quiçá a possibilidade da transformação social. / In seeking to explore the map in its multiple determinations the movement of thought and research led temporarily to think of it from the triad of language, logic and mediation. At this time translated by the ratio : a " Geographical Cartography " - conceived as a language which organizes, conveys and discusses a geographic knowledge , the method - based on the relationship between formal and dialectical logic unveiling material and symbolic aspects of the spatial condition (of production/in space) and the Communitarian Mapping - the process of developing a series of maps as relevant to the understanding of spatial logic and appropriation of space mediating , facilitating the practice of territorial self-government . It is an approach from critical theory of representations of Henri Lefebvre (2006) tenses the materialization of symbolization and production of space from the maps, pursuing the life of the triad perceived space, conceived and lived as well as the dimensions of its production : the spaces of representations , representations of space and social practice . This proposal is realized in a process of communitarian mapping, understood as a tool for engaging communities (in its sense of class) to territorial self-management. This understanding gives the critical analysis of participatory mapping processes that envision the development/legitimation public policies in a political context that promotes popular participation and insert them into the "decisions taken" subsuming the possibility of conflict and struggle, always in search of a consensus for all " sectors " of society . The research process has led to the understanding that the effective participation of people in decisions about their own demands is made through the fight , to overcome the contradiction forged by the capitalist mode of production of unequal human condition of being in the world , therefore the valuation of historical processes , conflict , continuity and possibilities of social class . This proposal takes place from two different times, but inter - related : 1. The construction of a pedagogical practice for geographer formation whose Geographical Cartography is a prerequisite for the development of spatial reasoning , as well as for understanding the map as a social product , forging and conveys representations of the society that produces from an intentionality historically and spatially determined. Revivified by understanding the process map as establishing different relationships between knowledge, power and representations, making it the instrument of struggle. 2. The production of a Memorial of the Settlement Roseli Nunes, which beyond the comprehension of the map as an instrument of struggle performs as the materialization of everyday appropriation of space, so the possibility of territorial self-government, considering its history and its geography. These moments, realized in practice (classroom and community work) merged and reached an understanding that the process of preparation and use of maps reveals subjectivized representations engendered objectively, a social practice that produces space, but also mediate one discourse about reality being objectified. Therefore , the map as an instrument of struggle enables the understanding and perception of a given everyday spatial logic ( understood in the relationship between the various scales ) while the possibility of claiming objective conditions for endurance in space and perhaps the possibility of social transformation.
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Cartografia geográfica em questão : do chão, do alto, das representaçõesBatista, Sinthia Cristina January 2014 (has links)
En cherchant à explorer la carte dans ses multiples déterminations, le mouvement de la pensée et de la recherche a conduit temporairement pour y penser à partir de la triade: langage, logique et médiation. Actuellement, traduite par le rapport : une « cartographie géographique » - conçue comme une langue qui organise, transmet et envisage une connaissance géographique, la méthode - basée sur la relation entre la logique formelle et matérielle de dévoilement dialectique et les aspects symboliques de la condition spatiale ( de la production / dans l’espace ) et la cartographie communautaire - le processus d'élaboration d' une série de cartes comme pertinentes pour la compréhension de la logique spatiale et appropriation de l'espace , en permettant la pratique de l'autonomie territoriale . Il s’agit d’une approche qui en partant de la théorie critique des représentations de Henri Lefebvre (2006) crispe la matérialisation de la symbolisation et de la production de l'espace sur les cartes, avec le bout d’atteindre la vie de l'espace de la triade espace perçu, conçu et vécu ainsi que des dimensions de sa production : les espaces de représentations, représentations de l'espace et de la pratique sociale. Cette proposition est réalisée dans un processus d’une cartographie communautaire, comprise comme un outil pour les communautés d'engagement (dans son sens de classe) à l'auto- gestion territoriale. Telle compréhension permet l'analyse critique des processus de cartographie participative qui aperçoivent l’élaboration / légitimation de politiques publiques dans un contexte politique qui favorise la participation populaire et les insèrent dans les « décisions prises » en incluant la possibilité de conflit et de lutte, toujours à la recherche d'un consensus pour tous les «secteurs» de la société. Le processus de recherche a permis de comprendre que la participation effective des populations dans les décisions au sujet de leurs propres exigences se fait à travers la lutte, à surmonter la contradiction forgée par le mode de production capitaliste de la condition humaine inégale d'être dans le monde, donc l'évaluation de processus historiques, les conflits, la continuité et les possibilités de la classe sociale. Cette proposition a lieu à partir de deux moments différents, toutefois liés entre eux : 1. La construction d'une pratique pédagogique pour la formation du géographe dont la cartographie géographique dans laquelle est une condition préalable pour le développement du raisonnement spatial, ainsi que pour la compréhension de la carte comme un produit social, qui forge et transmet les représentations de la société qui produit à partir d'une intentionnalité historiquement et spatialement déterminée. Revivifiée par la compréhension de la cartographie des processus que l'établissement des relations différentes entre la connaissance, la puissance et des représentations, ce qui en fait l'instrument de la lutte. 2. La production d'un mémoire sur l’Assentamento Roseli Nunes, au-delà de la compréhension de la carte comme outil de lutte se comporte comme la matérialisation de l'appropriation de l'espace quotidien, ainsi la possibilité de l'autonomie territoriale, en considérant son histoire et sa géographie. Ces moments, réalisés en praxis (en classe et dans le travail communautaire) ont fusionné et sont tombés d'accord que le processus de préparation et l'utilisation de cartes révèle des représentations subjectivisées engendrées objectivement, une pratique sociale qui produit de l'espace, mais aussi la médiation un discours sur la réalité étant objectivée. Par conséquent, la carte comme un instrument de lutte permet la compréhension et la perception d'une logique spatiale quotidienne donnée (comprise dans la relation entre les différentes échelles), tandis que la possibilité de réclamer des conditions objectives pour l'endurance dans l'espace et peut-être la possibilité de transformation sociale. / Ao buscar explorar o mapa em suas múltiplas determinações o movimento de pensamento e trabalho de pesquisa conduziu, temporariamente, a pensá-lo a partir da tríade: linguagem, lógica e mediação. Neste momento traduzida pela relação entre: uma ‘Cartografia Geográfica’ – pensada como linguagem que sistematiza, versa e veicula um conhecimento geográfico; o Método - partindo da relação entre as lógicas formal e dialética que desvela as facetas materiais e simbólicas da condição espacial (da produção do/no espaço) e o Mapeamento Comunitário – no processo de elaboração de uma série de mapas como mediação relevante para a compreensão da lógica espacial e apropriação do espaço, possibilitando práticas de autogestão territorial. Trata-se de uma abordagem que a partir da teoria crítica das representações de Henri Lefebvre (2006) tensiona a materialização e simbolização da produção do espaço a partir dos mapas, procurando alcançar a vida da tríade espaço percebido, concebido e vivido, assim como das dimensões de sua produção: os espaços de representações; as representações do espaço e a prática social. Esta proposta realiza-se em um processo de mapeamento comunitário, compreendido como instrumento para o engajamento de comunidades (em seu sentido de classe) à autogestão territorial. Tal compreensão dá-se a partir da análise crítica dos processos de mapeamentos participativos que vislumbram a elaboração/legitimação de políticas públicas inseridos num contexto político que fomenta a participação popular e as insere nas “tomadas decisões” subsumindo a possibilidade do conflito e da luta, sempre em busca de um consenso para todos os “setores” da sociedade. O processo de pesquisa levou ao entendimento de que a participação efetiva do povo nas decisões sobre suas próprias demandas se faz na luta, na superação da contradição forjada pelo modo de produção capitalista da condição humana desigual de ser/estar no mundo, portanto na valorização dos processos históricos, conflitos, permanências e possibilidades da classe social. Esta proposta se realiza a partir de dois momentos distintos, mas inter-relacionados: 1. A construção de uma prática pedagógica para a formação do geógrafo em que a Cartografia Geográfica é ponto de partida para o desenvolvimento do raciocínio espacial, bem como para a compreensão do mapa como produto social, que forja e veicula representações da sociedade que o produz a partir de uma intencionalidade historicamente determinada e espacialmente produzida. Revivificada pela compreensão do mapa como processo que institui diferentes relações entre saber, poder e representações, tornando-o instrumento de luta. 2. A produção de um Memorial do Assentamento Roseli Nunes que para além da compreensão do mapa como instrumento de luta o realiza como materialização da apropriação cotidiana do espaço, portanto na possibilidade da autogestão territorial, considerando sua história e sua geografia. Estes momentos, concretizados em práxis (sala de aula e trabalho comunitário) se fundiram e alcançaram um entendimento de que o processo de elaboração e uso dos mapas revela representações subjetivadas, engendradas objetivamente, de uma prática social que produz espaço, mas que também mediam um discurso sobre a realidade a ser objetivada. Portanto, o mapa como instrumento de luta viabiliza a compreensão e apreensão de uma dada lógica espacial, cotidiana (compreendida na relação entre as diversas escalas) e ao mesmo tempo a possibilidade de reivindicar condições objetivas para a resistência no espaço e quiçá a possibilidade da transformação social. / In seeking to explore the map in its multiple determinations the movement of thought and research led temporarily to think of it from the triad of language, logic and mediation. At this time translated by the ratio : a " Geographical Cartography " - conceived as a language which organizes, conveys and discusses a geographic knowledge , the method - based on the relationship between formal and dialectical logic unveiling material and symbolic aspects of the spatial condition (of production/in space) and the Communitarian Mapping - the process of developing a series of maps as relevant to the understanding of spatial logic and appropriation of space mediating , facilitating the practice of territorial self-government . It is an approach from critical theory of representations of Henri Lefebvre (2006) tenses the materialization of symbolization and production of space from the maps, pursuing the life of the triad perceived space, conceived and lived as well as the dimensions of its production : the spaces of representations , representations of space and social practice . This proposal is realized in a process of communitarian mapping, understood as a tool for engaging communities (in its sense of class) to territorial self-management. This understanding gives the critical analysis of participatory mapping processes that envision the development/legitimation public policies in a political context that promotes popular participation and insert them into the "decisions taken" subsuming the possibility of conflict and struggle, always in search of a consensus for all " sectors " of society . The research process has led to the understanding that the effective participation of people in decisions about their own demands is made through the fight , to overcome the contradiction forged by the capitalist mode of production of unequal human condition of being in the world , therefore the valuation of historical processes , conflict , continuity and possibilities of social class . This proposal takes place from two different times, but inter - related : 1. The construction of a pedagogical practice for geographer formation whose Geographical Cartography is a prerequisite for the development of spatial reasoning , as well as for understanding the map as a social product , forging and conveys representations of the society that produces from an intentionality historically and spatially determined. Revivified by understanding the process map as establishing different relationships between knowledge, power and representations, making it the instrument of struggle. 2. The production of a Memorial of the Settlement Roseli Nunes, which beyond the comprehension of the map as an instrument of struggle performs as the materialization of everyday appropriation of space, so the possibility of territorial self-government, considering its history and its geography. These moments, realized in practice (classroom and community work) merged and reached an understanding that the process of preparation and use of maps reveals subjectivized representations engendered objectively, a social practice that produces space, but also mediate one discourse about reality being objectified. Therefore , the map as an instrument of struggle enables the understanding and perception of a given everyday spatial logic ( understood in the relationship between the various scales ) while the possibility of claiming objective conditions for endurance in space and perhaps the possibility of social transformation.
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Cartografia geográfica em questão : do chão, do alto, das representaçõesBatista, Sinthia Cristina January 2014 (has links)
En cherchant à explorer la carte dans ses multiples déterminations, le mouvement de la pensée et de la recherche a conduit temporairement pour y penser à partir de la triade: langage, logique et médiation. Actuellement, traduite par le rapport : une « cartographie géographique » - conçue comme une langue qui organise, transmet et envisage une connaissance géographique, la méthode - basée sur la relation entre la logique formelle et matérielle de dévoilement dialectique et les aspects symboliques de la condition spatiale ( de la production / dans l’espace ) et la cartographie communautaire - le processus d'élaboration d' une série de cartes comme pertinentes pour la compréhension de la logique spatiale et appropriation de l'espace , en permettant la pratique de l'autonomie territoriale . Il s’agit d’une approche qui en partant de la théorie critique des représentations de Henri Lefebvre (2006) crispe la matérialisation de la symbolisation et de la production de l'espace sur les cartes, avec le bout d’atteindre la vie de l'espace de la triade espace perçu, conçu et vécu ainsi que des dimensions de sa production : les espaces de représentations, représentations de l'espace et de la pratique sociale. Cette proposition est réalisée dans un processus d’une cartographie communautaire, comprise comme un outil pour les communautés d'engagement (dans son sens de classe) à l'auto- gestion territoriale. Telle compréhension permet l'analyse critique des processus de cartographie participative qui aperçoivent l’élaboration / légitimation de politiques publiques dans un contexte politique qui favorise la participation populaire et les insèrent dans les « décisions prises » en incluant la possibilité de conflit et de lutte, toujours à la recherche d'un consensus pour tous les «secteurs» de la société. Le processus de recherche a permis de comprendre que la participation effective des populations dans les décisions au sujet de leurs propres exigences se fait à travers la lutte, à surmonter la contradiction forgée par le mode de production capitaliste de la condition humaine inégale d'être dans le monde, donc l'évaluation de processus historiques, les conflits, la continuité et les possibilités de la classe sociale. Cette proposition a lieu à partir de deux moments différents, toutefois liés entre eux : 1. La construction d'une pratique pédagogique pour la formation du géographe dont la cartographie géographique dans laquelle est une condition préalable pour le développement du raisonnement spatial, ainsi que pour la compréhension de la carte comme un produit social, qui forge et transmet les représentations de la société qui produit à partir d'une intentionnalité historiquement et spatialement déterminée. Revivifiée par la compréhension de la cartographie des processus que l'établissement des relations différentes entre la connaissance, la puissance et des représentations, ce qui en fait l'instrument de la lutte. 2. La production d'un mémoire sur l’Assentamento Roseli Nunes, au-delà de la compréhension de la carte comme outil de lutte se comporte comme la matérialisation de l'appropriation de l'espace quotidien, ainsi la possibilité de l'autonomie territoriale, en considérant son histoire et sa géographie. Ces moments, réalisés en praxis (en classe et dans le travail communautaire) ont fusionné et sont tombés d'accord que le processus de préparation et l'utilisation de cartes révèle des représentations subjectivisées engendrées objectivement, une pratique sociale qui produit de l'espace, mais aussi la médiation un discours sur la réalité étant objectivée. Par conséquent, la carte comme un instrument de lutte permet la compréhension et la perception d'une logique spatiale quotidienne donnée (comprise dans la relation entre les différentes échelles), tandis que la possibilité de réclamer des conditions objectives pour l'endurance dans l'espace et peut-être la possibilité de transformation sociale. / Ao buscar explorar o mapa em suas múltiplas determinações o movimento de pensamento e trabalho de pesquisa conduziu, temporariamente, a pensá-lo a partir da tríade: linguagem, lógica e mediação. Neste momento traduzida pela relação entre: uma ‘Cartografia Geográfica’ – pensada como linguagem que sistematiza, versa e veicula um conhecimento geográfico; o Método - partindo da relação entre as lógicas formal e dialética que desvela as facetas materiais e simbólicas da condição espacial (da produção do/no espaço) e o Mapeamento Comunitário – no processo de elaboração de uma série de mapas como mediação relevante para a compreensão da lógica espacial e apropriação do espaço, possibilitando práticas de autogestão territorial. Trata-se de uma abordagem que a partir da teoria crítica das representações de Henri Lefebvre (2006) tensiona a materialização e simbolização da produção do espaço a partir dos mapas, procurando alcançar a vida da tríade espaço percebido, concebido e vivido, assim como das dimensões de sua produção: os espaços de representações; as representações do espaço e a prática social. Esta proposta realiza-se em um processo de mapeamento comunitário, compreendido como instrumento para o engajamento de comunidades (em seu sentido de classe) à autogestão territorial. Tal compreensão dá-se a partir da análise crítica dos processos de mapeamentos participativos que vislumbram a elaboração/legitimação de políticas públicas inseridos num contexto político que fomenta a participação popular e as insere nas “tomadas decisões” subsumindo a possibilidade do conflito e da luta, sempre em busca de um consenso para todos os “setores” da sociedade. O processo de pesquisa levou ao entendimento de que a participação efetiva do povo nas decisões sobre suas próprias demandas se faz na luta, na superação da contradição forjada pelo modo de produção capitalista da condição humana desigual de ser/estar no mundo, portanto na valorização dos processos históricos, conflitos, permanências e possibilidades da classe social. Esta proposta se realiza a partir de dois momentos distintos, mas inter-relacionados: 1. A construção de uma prática pedagógica para a formação do geógrafo em que a Cartografia Geográfica é ponto de partida para o desenvolvimento do raciocínio espacial, bem como para a compreensão do mapa como produto social, que forja e veicula representações da sociedade que o produz a partir de uma intencionalidade historicamente determinada e espacialmente produzida. Revivificada pela compreensão do mapa como processo que institui diferentes relações entre saber, poder e representações, tornando-o instrumento de luta. 2. A produção de um Memorial do Assentamento Roseli Nunes que para além da compreensão do mapa como instrumento de luta o realiza como materialização da apropriação cotidiana do espaço, portanto na possibilidade da autogestão territorial, considerando sua história e sua geografia. Estes momentos, concretizados em práxis (sala de aula e trabalho comunitário) se fundiram e alcançaram um entendimento de que o processo de elaboração e uso dos mapas revela representações subjetivadas, engendradas objetivamente, de uma prática social que produz espaço, mas que também mediam um discurso sobre a realidade a ser objetivada. Portanto, o mapa como instrumento de luta viabiliza a compreensão e apreensão de uma dada lógica espacial, cotidiana (compreendida na relação entre as diversas escalas) e ao mesmo tempo a possibilidade de reivindicar condições objetivas para a resistência no espaço e quiçá a possibilidade da transformação social. / In seeking to explore the map in its multiple determinations the movement of thought and research led temporarily to think of it from the triad of language, logic and mediation. At this time translated by the ratio : a " Geographical Cartography " - conceived as a language which organizes, conveys and discusses a geographic knowledge , the method - based on the relationship between formal and dialectical logic unveiling material and symbolic aspects of the spatial condition (of production/in space) and the Communitarian Mapping - the process of developing a series of maps as relevant to the understanding of spatial logic and appropriation of space mediating , facilitating the practice of territorial self-government . It is an approach from critical theory of representations of Henri Lefebvre (2006) tenses the materialization of symbolization and production of space from the maps, pursuing the life of the triad perceived space, conceived and lived as well as the dimensions of its production : the spaces of representations , representations of space and social practice . This proposal is realized in a process of communitarian mapping, understood as a tool for engaging communities (in its sense of class) to territorial self-management. This understanding gives the critical analysis of participatory mapping processes that envision the development/legitimation public policies in a political context that promotes popular participation and insert them into the "decisions taken" subsuming the possibility of conflict and struggle, always in search of a consensus for all " sectors " of society . The research process has led to the understanding that the effective participation of people in decisions about their own demands is made through the fight , to overcome the contradiction forged by the capitalist mode of production of unequal human condition of being in the world , therefore the valuation of historical processes , conflict , continuity and possibilities of social class . This proposal takes place from two different times, but inter - related : 1. The construction of a pedagogical practice for geographer formation whose Geographical Cartography is a prerequisite for the development of spatial reasoning , as well as for understanding the map as a social product , forging and conveys representations of the society that produces from an intentionality historically and spatially determined. Revivified by understanding the process map as establishing different relationships between knowledge, power and representations, making it the instrument of struggle. 2. The production of a Memorial of the Settlement Roseli Nunes, which beyond the comprehension of the map as an instrument of struggle performs as the materialization of everyday appropriation of space, so the possibility of territorial self-government, considering its history and its geography. These moments, realized in practice (classroom and community work) merged and reached an understanding that the process of preparation and use of maps reveals subjectivized representations engendered objectively, a social practice that produces space, but also mediate one discourse about reality being objectified. Therefore , the map as an instrument of struggle enables the understanding and perception of a given everyday spatial logic ( understood in the relationship between the various scales ) while the possibility of claiming objective conditions for endurance in space and perhaps the possibility of social transformation.
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Projetos sociais esportivos: ensaios sobre uma proliferação na cidade do Rio Grande - RSHecktheuer, Luiz Felipe Alcantara January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta tese dedica-se a problematizar, através de diferentes modos de pensar e escrever, a proliferação, no presente, dos projetos sociais esportivos (PSE). Para isto, em termos de empreendimento, foi colocado em curso o que se denominou “operação cartográfica”, que consiste em mapear e ensaiar esses projetos, tomando-os como acontecimento, sendo que, para esta tese, utilizou-se, como delimitação, a cidade do Rio Grande-RS, no período entre 2008 e 2011. Tais projetos têm-se multiplicado na sociedade brasileira; em sua maioria, veiculam pretensões “salvacionistas” em relação aos indivíduos considerados em situação ou estado de vulnerabilidade social. Os indivíduos assim posicionados são visados por intervenções que se utilizam do esporte como meio para tingir seus objetivos. A hipótese que percorre os textos que compõem esta tese articula-se em torno da ideia de que tais projetos, mais do que se dirigirem a esses indivíduos – “vulneráveis sociais”, vulnerabilizam determinados indivíduos, “inventando” populações – de vulneráveis, e segmentando o “social” para fins de governo. O esporte pode ser considerado um segundo delimitador para a investigação, uma vez que, não houve dedicação para tratá-lo em suas entranhas e, sim, como veículo escolhido para colocar as propostas ditas “sociais” em funcionamento. A tese está dividida, para fins de apresentação, em duas partes: Na primeira, é tratado do que foi aqui denominado “lições de método”, seguindo três noções importantes com que o filósofo e professor Michel Foucault nos contempla em seus escritos como “questões de método”. São estas, a crítica aos universais, as noções de práticas e mecanismos estratégicos e a noção de paradoxo tomados como chaves para pensar; além disto, nesta primeira parte, está registrado o solo “teórico-metodológico” que tornou possível que se tenha qualificado o mapeamento da proliferação dos PSE como “cartográfico”
– cartografia rizomática, isto porque não é de qualquer mapeamento que se trata; e, descritas algumas minúcias acerca de vinte e nove (29) projetos mapeados e alguns editais que visam colocá-los em funcionamento. A segunda parte ensaia a proliferação dos PSE, tomando-a como problema para o pensamento e a escrita; composta de textos que se pretendem independentes uns dos outros, nos quais são problematizados os modos de funcionamento desses projetos, a “invenção” de uma população para intervenção, a segmentação do “social”, a vulnerabilização dos indivíduos, de maneira que visam “fazê-los viver” e normalizar. Por fim, não se trata de um conjunto de “textos manifesto” contra os projetos sociais, mas algumas possibilidades de pensar esses projetos para além de sua condição necessária, ou seja, pensá-los no nível de seus “arranjos” estratégicos e contingentes explicitados nos documentos, nos quais se articulam mecanismos e técnicas e pensá-los tomando-os como “políticas da vida” que se caracterizam como coisas de educação e governo e, desta maneira, implicados na constituição e posicionamento de sujeitos. / This thesis is dedicated to discuss, through different modes of thinking and writing, the proliferation of social sportive projects (SSP). For this, in terms of development, was put under way the called "cartographic transaction", which is to map and rehearse these projects, taking them as an event, and, for this thesis, was used as the city boundary Rio Grande-RS, in the period between 2008 and 2011. Such projects have multiplied in Brazilian society that mostly conveys claims "Salvationists" in relation to individuals considered in a situation or state of social vulnerability. Individuals are positioned targeted interventions that use sport as a means to achieve their goals. The hypothesis that runs through the texts that comprise this thesis is built around the idea that such projects, rather than approaching these individuals - "vulnerable social" – make vulnerable certain individuals, "inventing" people - the vulnerable – and a segmenting "social" for purposes of government. The sport can be considered a second delimiter for research, since there was no commitment to treat it deeply, but as a vehicle chosen to put the proposed so-called "social" in operation. The thesis is divided, for purposes of presentation in two parts: the first is treated to what was here called "method’s lessons”, following three important concepts that the philosopher and professor Michel Foucault addresses in his writings as "method’s issues ". These are: a critique of the universal, notions of practical and strategic mechanisms and of paradox, taken as the key to thinking. Furthermore, this first part, is recorded the solo "theoretical-methodological" that has allowed us to qualify the mapping of the proliferation of SSP as a "cartographic" - rhizomatic cartography, this is not because of any mapping that it is, just as some details are given about twenty-nine (29) projects mapped and some projects that aim to put these announcements in operation. The second part of the thesis essays the proliferation of SSP, taking it as a problem for thought and writing. Composed of independent texts to each other, which are problematized the modes of operation of these projects, the "invention" of a population for intervention, targeting the "social", the increasing vulnerability of individuals and in ways that aim " make-live "and normalize. Finally, it is not a set of "manifest" against the social projects, but some possibilities to consider these actions as well as its necessary condition, in other words, think of them at the level of your "arrangements" strategic and contingent explained in the documents, which are articulated in the mechanisms and techniques and to think of them taking them as "political life" things that are characterized as education and government and, thus, involved in the creation and placement of subjects.
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