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A rotina da PrÃ-Escola na visÃo das Professoras, das CrianÃas e de suas FamÃlias. / THE ROUTINE OF THE PRÃ-ESCOLA IN THE VISION OF THE TEACHERS, THE CHILDREN AND ITS FAMILIESRosimeire Costa de Andrade Cruz 16 April 2007 (has links)
Esta pesquisa està vinculada a uma proposta maior de trabalho que envolve investigaÃÃo e desenvolvimento profissional em contextos de EducaÃÃo Infantil, visando promover a qualidade dessa primeira etapa da educaÃÃo bÃsica em parceria com os profissionais que nela atuam. Seu interesse especÃfico diz respeito ao uso do tempo e do espaÃo na organizaÃÃo das experiÃncias educativas, ou seja, a rotina da instituiÃÃo. Nesse sentido, seu objetivo geral à analisar as percepÃÃes das professoras, das crianÃas e de suas famÃlias acerca da rotina na prÃ-escola e dos fatores que presidem a sua organizaÃÃo. Trata-se duma pesquisa qualitativa â estudo de caso do tipo etnogrÃfico â realizada em 2004, numa instituiÃÃo pÃblica de Ensino Fundamental da rede municipal de Fortaleza que atende, tambÃm, crianÃas em idade de 4 a 6 anos. O trabalho de campo combinou diferentes instrumentos de coleta de dados: observaÃÃo participante, entrevista, questionÃrio e anÃlise de documentos. A anÃlise das informaÃÃes coletadas foi subsidiada por contribuiÃÃes das teorias sÃcio-interacionistas (PIAGET, 1975, 1978a, 1978b, 1986; WALLON, 1981, 1989, 1995; VYGOTSY 1989a, 1989b, 1996) para a concretizaÃÃo da intencionalidade educativa de creches e de prÃ-escolas e para a efetivaÃÃo de uma Pedagogia para a InfÃncia (ROCHA, 1997, 2002; OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2007, 2001; ZABALZA, 1998). A escuta das professoras constatou que: dos componentes que constituem a rotina, apenas a âtarefaâ à compreendida como pedagÃgica; a sala de aula à o espaÃo fÃsico concebido como privilegiado para o desenvolvimento das atividades e para as aprendizagens das crianÃas; com exceÃÃo da ampliaÃÃo do tempo destinado à âtarefaâ, a rotina nÃo precisa de alteraÃÃes, pois todos, notadamente as crianÃas, estÃo satisfeitos com ela. Na perspectiva das famÃlias, o item preferido da rotina à a âtarefaâ, principalmente aquela que envolve escrita e leitura; a sala de aula à o local mais apropriado para as crianÃas aprenderem; a reduÃÃo do tempo destinado à brincadeira em benefÃcio da âtarefaâ tornaria a rotina ainda melhor. Para as crianÃas, a rotina à marcada pela repetiÃÃo da mesma atividade (âtarefaâ) da qual nÃo gostam; realiza-se na âsala da professoraâ; para ficar âlegalâ precisa incluir a brincadeira. A comparaÃÃo das falas destes sujeitos aponta muita semelhanÃa entre o que pensam pais e professoras acerca das crianÃas, da EducaÃÃo Infantil, do papel de seus trÃs principais atores e da rotina. No entanto, à grande a diferenÃa entre as opiniÃes dos adultos e das crianÃas sobre a escola e as atividades aà desenvolvidas. Considerando que as concepÃÃes partilhadas pelos adultos tÃm funÃÃo produtiva no trabalho pedagÃgico desenvolvido na instituiÃÃo, identificÃ-las, compreendÃ-las e tornÃ-las objeto de reflexÃo por todos os envolvidos na educaÃÃo e no cuidado das crianÃas constituem passos importantes e necessÃrios à renovaÃÃo da rotina posta em prÃtica. A valorizaÃÃo dos conhecimentos, dos sentimentos e das aspiraÃÃes de seus diferentes sujeitos - professoras, famÃlias e crianÃas - à outro aspecto imprescindÃvel à construÃÃo de uma EducaÃÃo Infantil de qualidade a fim de que creches e prÃ-escolas possam realmente se constituir em cenÃrio de aprendizagem, desenvolvimento e bem-estar para todos que nelas convivem.
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A rotina da pré-escola na visão das professoras, das crianças e de suas famílias / The routine of the pré-escola in the vision of the teachers, the children and its familiesCRUZ, Rosimeire Costa de Andrade January 2007 (has links)
CRUZ, Rosimeire Costa de Andrade. A rotina da pré-escola na visão das professoras, das crianças e de suas famílias. 2007. 301f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-13T15:30:02Z
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Previous issue date: 2007 / Esta pesquisa está vinculada a uma proposta maior de trabalho que envolve investigação e desenvolvimento profissional em contextos de Educação Infantil, visando promover a qualidade dessa primeira etapa da educação básica em parceria com os profissionais que nela atuam. Seu interesse específico diz respeito ao uso do tempo e do espaço na organização das experiências educativas, ou seja, a rotina da instituição. Nesse sentido, seu objetivo geral é analisar as percepções das professoras, das crianças e de suas famílias acerca da rotina na pré-escola e dos fatores que presidem a sua organização. Trata-se duma pesquisa qualitativa – estudo de caso do tipo etnográfico – realizada em 2004, numa instituição pública de Ensino Fundamental da rede municipal de Fortaleza que atende, também, crianças em idade de 4 a 6 anos. O trabalho de campo combinou diferentes instrumentos de coleta de dados: observação participante, entrevista, questionário e análise de documentos. A análise das informações coletadas foi subsidiada por contribuições das teorias sócio-interacionistas (PIAGET, 1975, 1978a, 1978b, 1986; WALLON, 1981, 1989, 1995; VYGOTSY 1989a, 1989b, 1996) para a concretização da intencionalidade educativa de creches e de pré-escolas e para a efetivação de uma Pedagogia para a Infância (ROCHA, 1997, 2002; OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2007, 2001; ZABALZA, 1998). A escuta das professoras constatou que: dos componentes que constituem a rotina, apenas a “tarefa” é compreendida como pedagógica; a sala de aula é o espaço físico concebido como privilegiado para o desenvolvimento das atividades e para as aprendizagens das crianças; com exceção da ampliação do tempo destinado à “tarefa”, a rotina não precisa de alterações, pois todos, notadamente as crianças, estão satisfeitos com ela. Na perspectiva das famílias, o item preferido da rotina é a “tarefa”, principalmente aquela que envolve escrita e leitura; a sala de aula é o local mais apropriado para as crianças aprenderem; a redução do tempo destinado à brincadeira em benefício da “tarefa” tornaria a rotina ainda melhor. Para as crianças, a rotina é marcada pela repetição da mesma atividade (“tarefa”) da qual não gostam; realiza-se na “sala da professora”; para ficar “legal” precisa incluir a brincadeira. A comparação das falas destes sujeitos aponta muita semelhança entre o que pensam pais e professoras acerca das crianças, da Educação Infantil, do papel de seus três principais atores e da rotina. No entanto, é grande a diferença entre as opiniões dos adultos e das crianças sobre a escola e as atividades aí desenvolvidas. Considerando que as concepções partilhadas pelos adultos têm função produtiva no trabalho pedagógico desenvolvido na instituição, identificá-las, compreendê-las e torná-las objeto de reflexão por todos os envolvidos na educação e no cuidado das crianças constituem passos importantes e necessários à renovação da rotina posta em prática. A valorização dos conhecimentos, dos sentimentos e das aspirações de seus diferentes sujeitos - professoras, famílias e crianças - é outro aspecto imprescindível à construção de uma Educação Infantil de qualidade a fim de que creches e pré-escolas possam realmente se constituir em cenário de aprendizagem, desenvolvimento e bem-estar para todos que nelas convivem.
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