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Comparação entre abordagem do nervo maxilar pelo forame infraorbitário e pela fossa pterigopalatina ventral em cabeças de cavalos utilizando o corante azul de metilenoRobayo Trujillo, Manuel Eduardo Tadeo January 2015 (has links)
A anestesia do nervo maxilar no cavalo já foi descrita por diferentes autores usando várias aproximações, mas não existem muitos estudos que avaliaram sua eficácia e confiabilidade. Alguns autores consideram que dessensibilizar o nervo maxilar é difícil e pouco confiável devido a quadrantes mal definidos para a infiltração, enquanto que outros o tem descrito como potencialmente perigoso devido à proximidade com órbita e o risco de infecções. Uma alternativa seria o acesso ao nervo maxilar pelo forame infraorbitário utilizando um cateter, da mesma maneira como já realizado em cães, e com resultados bem-sucedidos. Sendo assim, o presente trabalho objetivou comparar o bloqueio do nervo maxilar pela fossa pterigopalatínica (BAPFPV) ou pelo forame infraorbitário com o uso de um cateter venoso (BFIC) em cavalos. Para tal, foram utilizadas 12 cabeças de cavalos adultos. Em cada lado da cabeça foram realizados um dos bloqueios propostos utilizando o corante azul de metileno para demarcar a área de abrangência do bloqueio. Todos os bloqueios foram realizados por veterinários sem experiência prévia. Os resultados foram avaliados mediante a dissecção dos nervos expostos ao longo do canal infraorbitário e até a fossa pterigopalatínica. Foram realizadas duas mensurações, uma determinando o comprimento (milímetros) de nervo corado com azul de metileno e a segunda avaliando o grau de impregnação do nervo pelo corante, sendo esta determinada como muito corada, parcialmente corada e não corada. O grupo BFIC apresentou média de 10,75 ± 8,08mm e o grupo BAPFPV 16,08 ± 17,22mm de impregnação do nervo maxilar pelo azul de metileno. Quanto ao grau de impregnação do nervo pelo corante, no grupo BFIC 33,3% apresentaram o nervo muito corado, 58,3% parcialmente corado e 8,3% não corado. Já no grupo BAPFPV, 41,7% apresentaram o nervo muito corado, 8,3% parcialmente corado e 50% não corado. Não foi verificada diferença estatisticamente significativa entre os grupos tanto no comprimento quanto no grau de impregnação do nervo pelo corante. Foi observado um caso de infiltração intravascular dos vasos maxilares e quatro casos de impregnação do corante na gordura retrobulbar no grupo BAPFPV. Não foram observadas essa outras complicações no grupo BFIC. De acordo com as condições experimentais deste estudo é possível concluir que as duas abordagens atingem o nervo maxilar de maneira similar, entretanto, em virtude dos resultados promissores da técnica BFIC e dos menores riscos, recomendamos a realização de estudos clínicos para a sua utilização na rotina equestre. / A number of authors using several approaches has described anaesthesia of the maxillary nerve of the horse, but it does not have many studies to evaluate its efficacy and reliability. Some authors consider desensitising the maxillary nerve to be difficult and unreliable due to poorly defined landmarks for injection, while others have also described it as potentially dangerous due to the proximity of the orbit and risk of infection. An alternative would be the approach to the nerve along the infraorbital foramen with a catheter, just as was done in dogs with successful results. Therefore, this study aimed to compare the maxillary nerve block by PTERYGOPALATINE FOSSA (BAPFPV) or the infraorbital foramen using a venous catheter (BFIC) in horses. For this purpose, were uses twelve adult horses heads. In each side of the head was carried one of the proposed blocks using the methylene blue dye to mark the area covered by the block. All blocks were performed by veterinarians without prior experience. The results were evaluated by the dissection of the exposed nerves along the infraorbital canal to the PTERYGOPALATINE FOSSA. Two measurements wre made, one determined the length (millimeters) of the nerve stained with methylene blue dye and the second evaluated the degree of impregnation by the nerve with the dye, and it was classified as highly stained, partially stained and unstained. The BFIC group presented an average of 10.75 ± 8,08mm and the BAPFPV group 16.08 ± 17,22mm of maxillary nerve impregnation by methylene blue dye. The degree of impregnation by the nerve with the dye, the BFIC group had 33,3% of the nerve highly stained, 58,3% partially stained and 8,3% unstained. At the BAPFPV group, 41,7% had the nerve highly stained, 8,3% partially stained and 50% stained. There was no statistical significant difference between the groups in both the length and degree of dye impregnation by the nerve. A case of intravascular infiltration of the maxillary vessels and four cases of retrobulbar fat dye impregnation in BAPFPV group was observed. These complications were not seen in the BFIC group. According to the experimental conditions of this study it was concluded that both approaches reach the maxillary nerve in a similar manner, however, due to the promising results of BFIC technique and lower risks, we recommend clinical studies for its use in routine equestrian.
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Resultados da expansão de maxila cirurgicamente assistida sem disjunção ptérigomaxilar: uma avaliação tridimensional / Results of surgically assisted maxillary expansion without pterigomaxillar disjunction: a tridimensional evaluationCarolina Ávila Varginha de Moraes e Silva 25 March 2010 (has links)
A expansão rápida da maxila cirurgicamente assistida tornou-se amplamente utilizada e muito aceitável no tratamento da deficiência maxilar de pacientes adolescentes e adultos. Diversas técnicas cirúrgicas foram propostas ao longo dos anos com o objetivo de solucionar este problema de forma eficiente, com estabilidade dos resultados e baixa morbidade. Controvérsias em relação ao procedimento cirúrgico persistem, principalmente relacionadas a quais osteotomias devem ser realizadas para se obter bons resultados. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados da expansão ortocirúrgica da maxila realizando osteotomias nas paredes laterais da maxila e na sutura palatina mediana. Foram selecionados dezessete pacientes adultos portadores de deficiência transversa maxilar, com média de idade de 24 anos e 8 meses; todos foram submetidos a exames de tomografia computadorizada convencional e moldagens maxilares previamente ao procedimento cirúrgico e após três meses, no mínimo, do término de ativação e estabilização do aparelho expansor. As medidas do pós-cirúrgico foram confrontadas com as do pré-cirúrgico e os resultados foram comparados e analisados estatisticamente. Foi obtida a expansão desejada clinicamente em todos os pacientes. No entanto, a quantidade de expansão na região de molares foi estatisticamente maior nas áreas referentes aos dentes, enquanto que os resultados obtidos referentes aos caninos se mostraram similares nas três regiões maxilares avaliadas. Quando comparadas às regiões de caninos e molares entre si, a expansão intercaninos foi maior na altura dos forames palatinos e o inverso ocorreu nas regiões de processo alveolar e dentária, nas quais a expansão intermolar foi maior. / Several surgical techniques have been proposed over the years for the treatment of maxillary deficiency aiming at correcting it efficiently, with long-lasting results and low morbidity. Surgically assisted rapid maxillary expansion has found wide acceptance for the treatment of maxillary deficiency in both adolescents and adults. Controversy still remains regarding particularly to which osteotomies are to be done in order to achieve satisfactory outcomes. The author reports on the results of the ortho-surgical maxillary expansion with osteotomies of the maxillary lateral walls and midpalatal suture. Seventeen adults with transverse maxillary deficiency had conventional CT scans and maxillary dental models prior to the operation and also after at least three months from the complete activation and stabilization of the expansion device. The measurements made before and after the operation as well as the final results were assessed and statistical analysis performed. All nineteen patients had the amount of expansion which had been planned. However, the amount of expansion in the molar region was shown to be statistically larger at the teeth while the results at the canines was similar in the three maxillary regions. When comparing the canine and molar regions, the intercanine expansion was greater at the palate foramina region and the opposite was observed with greater intermolar expansion within the regions of the alveolar process and dental.
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Avalia??o cl?nica de pacientes submetidos ? coloca??o de implantes zigom?ticos pela t?cnica de Stella & WarnerAra?jo, Pryscyla Pascally Targino 19 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-19 / This study aimed to evaluate patients who underwent placement of zygomatic implants technique by Stella & Warner, considering the survival of conventional and zygomatic implants, sinus health and level of patient satisfaction in relation to oral rehabilitation. We evaluated 28 patients where 14 had received conventional and zygomatic implants, being rehabilitated with implant-fixed dentures (group 1) and 14 were rehabilitated only with conventional implants and implant-fixed dentures (group 2). The study had four phases, represented by radiographic evaluation of implants (stage I), clinical evaluation (stage II), assessing the health of the maxillary sinus (stage III) and a questionnaire to measure satisfaction of rehabilitation with fixed prosthesis implant Total -backed (stage IV). Group 2 underwent only stage IV, while group 1 participated in all stages. Descriptive analysis and statistics were performed, using the t test for independent samples in the evaluation of phase IV. The results demonstrated that the technique of Stella & Warner proved effective, allowing a high survival rate of conventional implants and zygomatic (100%), considering a minimum follow-up of 15 months and maximum 53 months after prosthetic rehabilitation. There were no pathological changes in tissues periimplants conventional and zygomatic implants analyzed. Radiographic findings showed satisfactory levels bone implants in the oral rehabilitation with conventional zygomatic implants and a good positioning of the apex of the zygomatic implants over the zygomatic bone. The presence of the zygomatic implant did not cause sinus and the t test showed a satisfaction index lower in group 1 compared with group 2. The zygomatic implant placement technique by Stella & Warner proved to be a predictable technique with high survival rate in patients with atrophic jaws, necessitating long-term follow-up to confirm the initial findings of the study / Este trabalho se prop?s a avaliar pacientes submetidos ? coloca??o de implantes zigom?ticos pela t?cnica de Stella & Warner, considerando a sobreviv?ncia dos implantes convencionais e zigom?ticos, a sa?de do seio maxilar e o n?vel de satisfa??o dos pacientes em rela??o ? reabilita??o oral. Foram avaliados 28 pacientes, onde 14 haviam recebido implantes zigom?ticos e convencionais, encontrando-se reabilitados com pr?teses totais fixas implantossuportadas (grupo 1) e 14 foram reabilitados somente com implantes convencionais e pr?teses totais fixas implantossuportadas (grupo 2). O estudo teve quatro fases, representadas pela avalia??o radiogr?fica dos implantes (fase I), avalia??o cl?nica (fase II), avalia??o da sa?de do seio maxilar (fase III) e aplica??o de um question?rio para mensurar a satisfa??o da reabilita??o com pr?tese fixa total implanto-suportada (fase IV). O grupo 2 s? foi submetido a fase IV, enquanto o grupo 1 participou de todas as etapas. Foram realizadas an?lises descritivas e estat?sticas, tendo, esta ?ltima, utilizado o test t para amostras independentes na avalia??o da fase IV. Os resultados demonstraram que a t?cnica de Stella & Warner mostrou-se efetiva, permitindo um elevado ?ndice de sobreviv?ncia dos implantes convencionais e zigom?ticos (100%), considerando um per?odo m?nimo de acompanhamento de 15 meses e m?ximo de 53 meses ap?s reabilita??o prot?tica. N?o foram encontradas altera??es patol?gicas nos tecidos periimplantares dos implantes convencionais e zigom?ticos analisados. Os achados radiogr?ficos mostraram n?veis ?sseos satisfat?rios nos implantes convencionais das reabilita??es orais com fixa??es zigom?ticas e um bom posicionamento do ?pice dos implantes zigom?ticos em rela??o ao osso zigom?tico. A presen?a do implante zigom?tico n?o provocou sinusopatias e o teste t demonstrou um ?ndice de satisfa??o inferior no grupo 1 quando comparado ao grupo 2. A coloca??o de implantes zigom?ticos pela t?cnica de Stella & Warner mostrou ser uma t?cnica previs?vel, com alto ?ndice de sobreviv?ncia em pacientes com maxilas atr?ficas, sendo necess?rio um acompanhamento por longo prazo para confirmar os achados iniciais desse estudo
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"Avaliação de lesões malignas dos maxilares na presença de artefatos dentários metálicos utilizando a tomografia computadorizada" / Evaluation of malignant lesions of the maxillomandibular complex, on the presence of metallic artifacts using computed tomography.Sibele Pereira de Oliveira 22 November 2004 (has links)
O exame de tomografia computadorizada é um grande aliado na elaboração do diagnóstico, planejamento do tratamento e proservação de lesões malignas do complexo maxilomandibular. Em muitos casos é considerado o exame de eleição para estes fins. Um dos problemas que ocorrem com a TC, é o aparecimento de artefatos devido a restaurações metálicas, implantes osseointegrados ou dispositivos metálicos de fixação óssea. Estes artefatos atrapalham a interpretação das imagens, dificultando a visualização de lesões. O propósito deste estudo foi avaliar imagens de TC com seções de cortes axiais e coronais e determinar se o tipo de seção pode minimizar o problema dos artefatos metálicos dentários. Para isto, dois avaliadores calibrados analisaram 72 imagens (36 em cortes axiais e 36 em cortes coronais) e graduaram quais imagens eram mais bem interpretadas. Os resultados não mostraram diferenças significantes entre os cortes axiais e coronais para se chegar ao diagnóstico, na presença de artefatos metálicos na imagem, assim como demonstrou boa concordância entre os observadores. Conclui-se que a presença dos artefatos metálicos dentários não foi considerada suficiente para impedir a localização de neoplasias de tecido mole. Não foi detectada uma interferência maior de artefatos dentários metálicos tanto nas imagens axiais como nas coronais com relação à interpretação das lesões. A imagem coronal apresentou uma maior interferência em comparação com a imagem axial. Palavras-chave: tomografia computadorizada, artefatos metálicos, neoplasias malignas dos maxilares. / Computed tomography is an important tool to determinate the diagnosis, treatment and follow up malignant lesions of the maxillomandibular complex. In many cases, it is the election exam to all of these purposes. One problem with CT is the artifacts that appear in the presence of metallic restorations, implants and metallic fixation screws or plates. These artifacts lead to misinterpretations of the images, making difficult to visualize lesions in these areas. The aim of this research was to evaluate CT images with different sections (axial and coronal) e to determine if the type of section can minimize the problem of dental metallic artifacts. Two calibrate examiners (oral and maxillofacial radiologists) analyzed 72 images (36 in axial slices and 36 in coronal slices) and graduate which images were best viewed. The results attested that there were no significant differences between axial and coronal images to reach the diagnosis in the presence of dental metallic artifacts, and there were a good concordance with both examiners. We conclude that the presence of dental metallic artifacts wasnt sufficient to disturb the precise location neoplasm of the soft tissue. It wasnt detected any dental metallic interference possible to misdiagnosis neither on axial images nor on coronal images. Coronal images presented a higher interference when comparing with axial images.
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Avaliação da integridade da cortical do seio maxilar em proximidade a lesões periapicais simuladas em maxilas suínas maceradas por meio por meio da TCFC / Integrity evaluation of the cortical sinus in proximity to periapical lesions simulated in macerated swine maxillae by cone beam computed tomographyOseas Santos Junior 11 December 2013 (has links)
A detecção de periapicopatias comprometendo a cortical sinusal pode ser subestimada em radiografias periapicais, que é o exame de rotina, pela sobreposição de estruturas. Neste estudo, a sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade da TCFC para a avaliação da integridade da cortical sinusal próxima de lesões periapicais (com e sem comunicação oroantral) foram avaliadas em relação a um padrão-ouro (erosões na região periapical de molares superiores em 20 maxilas suínas maceradas). Foi realizada a primeira etapa de aquisições com as maxilas íntegras, visando familiarizar os observadores com a anatomia da maxila suína e excluir da amostra os sítios com defeitos ósseos pré-existentes. Após isso, foram extraídos os primeiros-molares e lesões periapicais foram simuladas com ácido perclórico. A duração da exposição ao ácido foi controlada em dois tempos: T1 que gerou lesões incipientes e T2 que gerou lesões maiores. O estabelecimento de comunicação oroantral deu-se em 22 sítios. Em seguida, os dentes foram reimplantados nos devidos alvéolos. Realizou-se a segunda etapa de aquisições. Dois observadores, devidamente familiarizados com lesões simuladas na maxila suína com e sem comunicação, avaliaram os exames duas vezes, com intervalo de tempo de uma semana. Todos os exames estavam em ordem aleatória em uma estação de trabalho independente contendo o software OsiriX MD. Os resultados demonstraram uma boa acurácia (66 a 78%) e alta especificidade (70 a 98%) com índices moderados de concordância intraobservadores (0,49 e 0,56), porém gerou resultados distintos de sensibilidade (41%, 55%, 78% e 60%) que culminou em um baixo índice de concordância interexaminadores (0,21 e 0,35). A maior dificuldade relatada pelos observadores foi a alta presença de ruído na imagem, influenciada principalmente pela relação do FOV e voxel que acabou afetando a resolução da imagem do exame. / The detection of periapical diseases affecting the cortical sinus may be underestimated in periapical radiographs, which is the method of choice, by overlapping structures. In this study, the sensitivity, specificity and reproducibility of CBCT to assessing the integrity of the cortical sinus near periapical lesions (with and without communication oroantral) were evaluated by comparing with a gold standard (erosions in the periapical region of maxillary molars in 20 maxillae swine macerated). We performed the first step of acquisitions with intact maxillae in order to acquaint the observers with the swine anatomy and delete the sample sites with pre - existing bone defects. After this, we extracted the first premolar and simulated periapical lesions with perchloric acid . The duration of acid exposure was controlled in two stages: generating incipient lesions T1 and T2 which generated larger lesions. Establishing oroantral communication was more related to the proximity with the alveolus then the periapical periodontitis size, generating 22 sites with communication. Then the teeth were reimplanted in the appropriate dental alveoli to the next tomographic acquisitions. Two trained observers evaluated the tests twice, with an interval of a week\'s time. All tests were in random order on a standalone workstation with software OsiriX MD. The results demonstrated good accuracy (66 to 78%) and high specificity (70% to 98%) and moderate rate of intraobserver concordance (0,49 and 0,56)trai, but generated different results of sensitivity (41%, 55%, 78% and 60%) which culminated in a low rate of interobserver concordance (0,35 and 0,21). The main difficulty reported by the observers was the high presence of image noise, mainly influenced by the ratio of the FOV and voxel that ended up affecting the reliability of the examination.
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Avaliação tomográfica da pneumatização dos seios maxilares em regiões de perdas dentárias unitárias: estudo retrospectivo / Tomographic evaluation of maxillary sinus floor pneumatization in regions of single tooth loss: a cross-sectional studyGuerra, Marília Cabral Cavalcanti de Morais 12 July 2017 (has links)
A perda dentária tem como consequência a atrofia óssea. Além disso, em regiões posteriores da maxila, a pneumatização do assoalho do seio maxilar (ASM) pode comprometer a instalação de implantes dentários em uma posição protética ideal. O objetivo deste estudo foi avaliar em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) a estimativa da pneumatização (EP) do ASM após perda dentária unitária em região posterior da maxila. 183 imagens de TCFC foram analisadas bilateralmente e divididas em 2 grupos: lado edêntulo (LE) - região edêntula unitária em segundo pré-molar, primeiro ou segundo molares superiores; lado dentado (LD) - região contralateral homóloga à região do LE, com dente presente. Os seguintes parâmetros foram avaliados para comparação LE versus LD: altura do seio (AS), desfecho primário, e área do seio maxilar (SM). A EP (diferença de AS do LE menos LD) e a altura do rebordo (AR - analisada apenas no LE) foram comparadas de acordo com tipo de dente e presença de pneumatização entre as raízes (PR) do LD. Além disso, o rebordo cicatrizado foi categorizado de acordo com a opção terapêutica para maxilar posterior. Os resultados mostraram que o LE apresentou a AS maior que o LD (p<0,05) (6,90 ± 3,15 mm e 6,0 ± 3,01 mm, para LE e LD respectivamente e a EP de 0,9 ± 2,93 mm). Ao separar EP por tipo de dente observou-se que os segundos pré-molares e segundos molares apresentaram valores próximos (1,36 ± 2,43 e 1,21 ± 2,98 mm, respectivamente), enquanto que os primeiros molares apresentaram valores menores (0,55 ± 3,03 mm) (p>0,05). Ao separar os dados de EP de acordo com a presença da pneumatização no LD, observou-se que a maioria dos dentes com esta condição foram os primeiros molares (36 em 43). A EP na presença dessa condição foi de -0,26 ± 2,82 mm, enquanto que na ausência de PR, a EP foi de 1,22 ± 2,99 (p<0,05). Em relação aos parâmetros da crista alveolar, o rebordo cicatrizado apresentou menor altura que às cristas alveolares palatina e vestibular. 54% dos casos de molares que apresentaram pneumatização entre as raízes obtiveram AR < 5mm, sugerindo necessidade de enxerto para uma futura instalação de implante dentário. Portanto, podemos concluir que perdas dentárias em região posterior de maxila favorecem a pneumatização do ASM e que esta varia de acordo com o tipo de dente. Além disso, a identificação de pneumatização entre as raízes parece indicar uma maior tendência à necessidade de cirurgias de levantamento de seio. / The aim of this study was to evaluate the estimation of MSF pneumatization (EP) after single tooth loss in the posterior maxilla region in cone beam computed tomography (CBCT) images. 183 CBCT images were analyzed bilaterally and divided into 2 groups: edentulous side (ES) - edentulous single region in the maxillary second premolar, first or second molars; Tooth side (TS) - contralateral region homologous to the ES region, with tooth present. The following parameters were evaluated for ES vs TS: sinus height (SH), primary outcome, and maxillary sinus area (MSA). The EP (SH difference between ES and TS) and ridge height (RH - analyzed only in ES) were compared according to tooth type and the presence of pneumatization between roots (PR) in TS. In addition, the healed ridge was categorized according to the therapeutic option for posterior maxilla. The results showed that the ES presented a higher SH than the TS (p <0.001) (6.90 ± 3.15 mm and 6.0 ± 3.01 mm for ES and TS respectively, and the EP of 0.9 ± 2.93 mm). When separating EP by tooth type, it was observed that the second premolars and second molars presented close values (1.36 ± 2.43 and 1.21 ± 2.98 mm, respectively), whereas the first molars presented minor values (0.55 ± 3.03 mm) (p>0.001). When separating the PR data according to the presence of pneumatization in the TS, it was observed that the majority of the teeth with this condition were the first molars (36 in 43). PE in the presence of this condition was -0.26 ± 2.82 mm, whereas in the absence of PR, the PE was 1.22 ± 2.99 (p <0.001). Regarding the parameters of the alveolar ridge, the healed ridge presented lower height than the palatal and vestibular alveolar ridges. 54% of the cases of molars that presented pneumatization between the roots obtained RH < 5mm, suggesting the need of grafting for a future installation of dental implant. Therefore, we can conclude that tooth loss in the maxillary posterior region favors the pneumatization of the MSF and it varies according to the type of tooth. In addition, the identification of pneumatization between the roots seems to indicate a greater tendency to the need for sinus lift surgeries.
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Comparação entre abordagem do nervo maxilar pelo forame infraorbitário e pela fossa pterigopalatina ventral em cabeças de cavalos utilizando o corante azul de metilenoRobayo Trujillo, Manuel Eduardo Tadeo January 2015 (has links)
A anestesia do nervo maxilar no cavalo já foi descrita por diferentes autores usando várias aproximações, mas não existem muitos estudos que avaliaram sua eficácia e confiabilidade. Alguns autores consideram que dessensibilizar o nervo maxilar é difícil e pouco confiável devido a quadrantes mal definidos para a infiltração, enquanto que outros o tem descrito como potencialmente perigoso devido à proximidade com órbita e o risco de infecções. Uma alternativa seria o acesso ao nervo maxilar pelo forame infraorbitário utilizando um cateter, da mesma maneira como já realizado em cães, e com resultados bem-sucedidos. Sendo assim, o presente trabalho objetivou comparar o bloqueio do nervo maxilar pela fossa pterigopalatínica (BAPFPV) ou pelo forame infraorbitário com o uso de um cateter venoso (BFIC) em cavalos. Para tal, foram utilizadas 12 cabeças de cavalos adultos. Em cada lado da cabeça foram realizados um dos bloqueios propostos utilizando o corante azul de metileno para demarcar a área de abrangência do bloqueio. Todos os bloqueios foram realizados por veterinários sem experiência prévia. Os resultados foram avaliados mediante a dissecção dos nervos expostos ao longo do canal infraorbitário e até a fossa pterigopalatínica. Foram realizadas duas mensurações, uma determinando o comprimento (milímetros) de nervo corado com azul de metileno e a segunda avaliando o grau de impregnação do nervo pelo corante, sendo esta determinada como muito corada, parcialmente corada e não corada. O grupo BFIC apresentou média de 10,75 ± 8,08mm e o grupo BAPFPV 16,08 ± 17,22mm de impregnação do nervo maxilar pelo azul de metileno. Quanto ao grau de impregnação do nervo pelo corante, no grupo BFIC 33,3% apresentaram o nervo muito corado, 58,3% parcialmente corado e 8,3% não corado. Já no grupo BAPFPV, 41,7% apresentaram o nervo muito corado, 8,3% parcialmente corado e 50% não corado. Não foi verificada diferença estatisticamente significativa entre os grupos tanto no comprimento quanto no grau de impregnação do nervo pelo corante. Foi observado um caso de infiltração intravascular dos vasos maxilares e quatro casos de impregnação do corante na gordura retrobulbar no grupo BAPFPV. Não foram observadas essa outras complicações no grupo BFIC. De acordo com as condições experimentais deste estudo é possível concluir que as duas abordagens atingem o nervo maxilar de maneira similar, entretanto, em virtude dos resultados promissores da técnica BFIC e dos menores riscos, recomendamos a realização de estudos clínicos para a sua utilização na rotina equestre. / A number of authors using several approaches has described anaesthesia of the maxillary nerve of the horse, but it does not have many studies to evaluate its efficacy and reliability. Some authors consider desensitising the maxillary nerve to be difficult and unreliable due to poorly defined landmarks for injection, while others have also described it as potentially dangerous due to the proximity of the orbit and risk of infection. An alternative would be the approach to the nerve along the infraorbital foramen with a catheter, just as was done in dogs with successful results. Therefore, this study aimed to compare the maxillary nerve block by PTERYGOPALATINE FOSSA (BAPFPV) or the infraorbital foramen using a venous catheter (BFIC) in horses. For this purpose, were uses twelve adult horses heads. In each side of the head was carried one of the proposed blocks using the methylene blue dye to mark the area covered by the block. All blocks were performed by veterinarians without prior experience. The results were evaluated by the dissection of the exposed nerves along the infraorbital canal to the PTERYGOPALATINE FOSSA. Two measurements wre made, one determined the length (millimeters) of the nerve stained with methylene blue dye and the second evaluated the degree of impregnation by the nerve with the dye, and it was classified as highly stained, partially stained and unstained. The BFIC group presented an average of 10.75 ± 8,08mm and the BAPFPV group 16.08 ± 17,22mm of maxillary nerve impregnation by methylene blue dye. The degree of impregnation by the nerve with the dye, the BFIC group had 33,3% of the nerve highly stained, 58,3% partially stained and 8,3% unstained. At the BAPFPV group, 41,7% had the nerve highly stained, 8,3% partially stained and 50% stained. There was no statistical significant difference between the groups in both the length and degree of dye impregnation by the nerve. A case of intravascular infiltration of the maxillary vessels and four cases of retrobulbar fat dye impregnation in BAPFPV group was observed. These complications were not seen in the BFIC group. According to the experimental conditions of this study it was concluded that both approaches reach the maxillary nerve in a similar manner, however, due to the promising results of BFIC technique and lower risks, we recommend clinical studies for its use in routine equestrian.
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Estudo comparativo dos resultados de enxertos de vidro bioativo e osso autógeno, associados ou não ao plasma rico em plaquetas, em seio maxilar de coelho: análise fractal, densitométrica e histomorfométricaSuedam, Ivy Kiemle Trindade [UNESP] 10 October 2007 (has links) (PDF)
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suedam_ikt_dr_arafo.pdf: 2051837 bytes, checksum: 442046f47964d37176f4cdf82ded3bc6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da associação de osso autógeno (OA) e de vidro bioativo (VB) ao plasma rico em plaquetas (PRP) como substitutos ósseos no interior de seios maxilares (SM) de coelhos, por meio de análise radiográfica da densidade óssea e da dimensão fractal e análise histomorfométrica. Adicionalmente, pretendeu-se validar os métodos da densidade óssea e dimensão fractal como indicadores da neoformação óssea. Para tanto, 20 coelhos divididos em dois grupos (G1 e G2) foram submetidos à cirurgia de levantamento de SM. No G1, 10 SM esquerdos foram enxertados com OA e 10 SM direitos com VB. No G2, 10 SM esquerdos foram enxertados com uma combinação de OA+PRP e 10 SM direitos com VB+PRP. Após 90 dias, os animais foram sacrificados e radiografias padronizadas dos SMs foram obtidas. Os valores médios (desvio padrão) da densidade óssea, expressa em milímetros equivalentes de alumínio, para os tratamentos OA, VB, OA+PRP e VB+PRP foram, respectivamente, 1,79(0,316), 2,04(0,398), 1,61(0,285) e 1,53(0,309), sendo que diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) foram encontradas entre os valores de VB e OA, e, VB+PRP e VB. Na dimensão fractal, os valores encontrados, que podem variar de 1 a 2, foram 1,48(0,040), 1,35(0,084), 1,44(0,043) e 1,44(0,066), respectivamente. Diferenças significantes (p<0,05) foram encontradas entre os valores de VB e OA, e, OA+PRP e VB. Na histometria, expressa em porcentagem de preenchimento ósseo, os valores obtidos foram 63,30l8,609, 52,65(10,415), 55,25(7,018) e 51,07(10,255), respectivamente. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os tratamentos. Não houve correlação estatisticamente significante entre as variáveis densidade óssea, dimensão fractal e porcentagem de osso. Na análise histológica dos SM tratados com OA observou-se tecido ósseo neoformado, ricamente... / The objective of the present study was to evaluate the use of autogenous bone (AB) and bioactive glass (BG) and the association of these materials with platelet-rich plasma (PRP), as bone substitutes in the rabbit maxillary sinus (MS) by means of radiographical bone density and fractal dimension and by histomorphometrical analysis. In addition, the study aimed at validating the two radiographic methods as indicators of bone formation. Twenty rabbits divided into two groups (G1 and G2) were submitted to sinus lift surgery. In G1, 10 left MS were grafted with AB and 10 right MS were grafted with BG. In G2, 10 left MS were grafted with AB+PRP and 10 right MS were grafted with VB+PRP. Ninety days after, the animals were sacrificed and standardized radiographs were taken. Mean values (standard deviation) of bone density, expressed as aluminium equivalent milimeters, in MS grafted with OA, VB, OA+PRP and VB+PRP were 1,79l0,316, 2,04l0,398, 1,61l0,285 and 1,53l0,309, respectively. Statistically significant differences (p <0,05) were observed in bone density between BG and AB, and between BG+PRP and BG. Mean values of fractal dimension, which can vary from 1 to 2, were 1,48l0,040, 1,35l0,084, 1,44l0,043 and 1,44l0,066, respectively. Significant differences were observed between BG and AB and AB+PRP and BG. Mean values of percentage of bone inside MS, assessed by histometrical analysis were, respectively, 63,30l8,609, 52,65l10,415, 55,25l7,018 and 51,07l10,255. Differences were not statistically significant. No correlations were observed among bone density, fractal dimension and percentage of bone. Histological analysis showed that MS treated with AB presented newly formed and mature lamellar bone, with active bone formation presenting several vessels and osteoblasts. The other groups showed minor bone formation, with a diffuse marrow and thin network of newly... (Complete abstract click electronic access below)
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Resultados da expansão de maxila cirurgicamente assistida sem disjunção ptérigomaxilar: uma avaliação tridimensional / Results of surgically assisted maxillary expansion without pterigomaxillar disjunction: a tridimensional evaluationCarolina Ávila Varginha de Moraes e Silva 25 March 2010 (has links)
A expansão rápida da maxila cirurgicamente assistida tornou-se amplamente utilizada e muito aceitável no tratamento da deficiência maxilar de pacientes adolescentes e adultos. Diversas técnicas cirúrgicas foram propostas ao longo dos anos com o objetivo de solucionar este problema de forma eficiente, com estabilidade dos resultados e baixa morbidade. Controvérsias em relação ao procedimento cirúrgico persistem, principalmente relacionadas a quais osteotomias devem ser realizadas para se obter bons resultados. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados da expansão ortocirúrgica da maxila realizando osteotomias nas paredes laterais da maxila e na sutura palatina mediana. Foram selecionados dezessete pacientes adultos portadores de deficiência transversa maxilar, com média de idade de 24 anos e 8 meses; todos foram submetidos a exames de tomografia computadorizada convencional e moldagens maxilares previamente ao procedimento cirúrgico e após três meses, no mínimo, do término de ativação e estabilização do aparelho expansor. As medidas do pós-cirúrgico foram confrontadas com as do pré-cirúrgico e os resultados foram comparados e analisados estatisticamente. Foi obtida a expansão desejada clinicamente em todos os pacientes. No entanto, a quantidade de expansão na região de molares foi estatisticamente maior nas áreas referentes aos dentes, enquanto que os resultados obtidos referentes aos caninos se mostraram similares nas três regiões maxilares avaliadas. Quando comparadas às regiões de caninos e molares entre si, a expansão intercaninos foi maior na altura dos forames palatinos e o inverso ocorreu nas regiões de processo alveolar e dentária, nas quais a expansão intermolar foi maior. / Several surgical techniques have been proposed over the years for the treatment of maxillary deficiency aiming at correcting it efficiently, with long-lasting results and low morbidity. Surgically assisted rapid maxillary expansion has found wide acceptance for the treatment of maxillary deficiency in both adolescents and adults. Controversy still remains regarding particularly to which osteotomies are to be done in order to achieve satisfactory outcomes. The author reports on the results of the ortho-surgical maxillary expansion with osteotomies of the maxillary lateral walls and midpalatal suture. Seventeen adults with transverse maxillary deficiency had conventional CT scans and maxillary dental models prior to the operation and also after at least three months from the complete activation and stabilization of the expansion device. The measurements made before and after the operation as well as the final results were assessed and statistical analysis performed. All nineteen patients had the amount of expansion which had been planned. However, the amount of expansion in the molar region was shown to be statistically larger at the teeth while the results at the canines was similar in the three maxillary regions. When comparing the canine and molar regions, the intercanine expansion was greater at the palate foramina region and the opposite was observed with greater intermolar expansion within the regions of the alveolar process and dental.
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Comparação entre abordagem do nervo maxilar pelo forame infraorbitário e pela fossa pterigopalatina ventral em cabeças de cavalos utilizando o corante azul de metilenoRobayo Trujillo, Manuel Eduardo Tadeo January 2015 (has links)
A anestesia do nervo maxilar no cavalo já foi descrita por diferentes autores usando várias aproximações, mas não existem muitos estudos que avaliaram sua eficácia e confiabilidade. Alguns autores consideram que dessensibilizar o nervo maxilar é difícil e pouco confiável devido a quadrantes mal definidos para a infiltração, enquanto que outros o tem descrito como potencialmente perigoso devido à proximidade com órbita e o risco de infecções. Uma alternativa seria o acesso ao nervo maxilar pelo forame infraorbitário utilizando um cateter, da mesma maneira como já realizado em cães, e com resultados bem-sucedidos. Sendo assim, o presente trabalho objetivou comparar o bloqueio do nervo maxilar pela fossa pterigopalatínica (BAPFPV) ou pelo forame infraorbitário com o uso de um cateter venoso (BFIC) em cavalos. Para tal, foram utilizadas 12 cabeças de cavalos adultos. Em cada lado da cabeça foram realizados um dos bloqueios propostos utilizando o corante azul de metileno para demarcar a área de abrangência do bloqueio. Todos os bloqueios foram realizados por veterinários sem experiência prévia. Os resultados foram avaliados mediante a dissecção dos nervos expostos ao longo do canal infraorbitário e até a fossa pterigopalatínica. Foram realizadas duas mensurações, uma determinando o comprimento (milímetros) de nervo corado com azul de metileno e a segunda avaliando o grau de impregnação do nervo pelo corante, sendo esta determinada como muito corada, parcialmente corada e não corada. O grupo BFIC apresentou média de 10,75 ± 8,08mm e o grupo BAPFPV 16,08 ± 17,22mm de impregnação do nervo maxilar pelo azul de metileno. Quanto ao grau de impregnação do nervo pelo corante, no grupo BFIC 33,3% apresentaram o nervo muito corado, 58,3% parcialmente corado e 8,3% não corado. Já no grupo BAPFPV, 41,7% apresentaram o nervo muito corado, 8,3% parcialmente corado e 50% não corado. Não foi verificada diferença estatisticamente significativa entre os grupos tanto no comprimento quanto no grau de impregnação do nervo pelo corante. Foi observado um caso de infiltração intravascular dos vasos maxilares e quatro casos de impregnação do corante na gordura retrobulbar no grupo BAPFPV. Não foram observadas essa outras complicações no grupo BFIC. De acordo com as condições experimentais deste estudo é possível concluir que as duas abordagens atingem o nervo maxilar de maneira similar, entretanto, em virtude dos resultados promissores da técnica BFIC e dos menores riscos, recomendamos a realização de estudos clínicos para a sua utilização na rotina equestre. / A number of authors using several approaches has described anaesthesia of the maxillary nerve of the horse, but it does not have many studies to evaluate its efficacy and reliability. Some authors consider desensitising the maxillary nerve to be difficult and unreliable due to poorly defined landmarks for injection, while others have also described it as potentially dangerous due to the proximity of the orbit and risk of infection. An alternative would be the approach to the nerve along the infraorbital foramen with a catheter, just as was done in dogs with successful results. Therefore, this study aimed to compare the maxillary nerve block by PTERYGOPALATINE FOSSA (BAPFPV) or the infraorbital foramen using a venous catheter (BFIC) in horses. For this purpose, were uses twelve adult horses heads. In each side of the head was carried one of the proposed blocks using the methylene blue dye to mark the area covered by the block. All blocks were performed by veterinarians without prior experience. The results were evaluated by the dissection of the exposed nerves along the infraorbital canal to the PTERYGOPALATINE FOSSA. Two measurements wre made, one determined the length (millimeters) of the nerve stained with methylene blue dye and the second evaluated the degree of impregnation by the nerve with the dye, and it was classified as highly stained, partially stained and unstained. The BFIC group presented an average of 10.75 ± 8,08mm and the BAPFPV group 16.08 ± 17,22mm of maxillary nerve impregnation by methylene blue dye. The degree of impregnation by the nerve with the dye, the BFIC group had 33,3% of the nerve highly stained, 58,3% partially stained and 8,3% unstained. At the BAPFPV group, 41,7% had the nerve highly stained, 8,3% partially stained and 50% stained. There was no statistical significant difference between the groups in both the length and degree of dye impregnation by the nerve. A case of intravascular infiltration of the maxillary vessels and four cases of retrobulbar fat dye impregnation in BAPFPV group was observed. These complications were not seen in the BFIC group. According to the experimental conditions of this study it was concluded that both approaches reach the maxillary nerve in a similar manner, however, due to the promising results of BFIC technique and lower risks, we recommend clinical studies for its use in routine equestrian.
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