• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 50
  • Tagged with
  • 50
  • 50
  • 35
  • 30
  • 21
  • 18
  • 18
  • 18
  • 18
  • 18
  • 15
  • 14
  • 13
  • 12
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

A hora certa para nascer : um estudo antropológico sobre o parto hospitalar entre mulheres mbyá-guarani no sul do Brasil

Lewkowicz, Rita Becker January 2016 (has links)
Esta dissertação de mestrado problematiza a relação das mulheres mbyá-guarani com as práticas e políticas de saúde diferenciada, especialmente aquelas que dizem respeito ao processo de gestação, parto e puerpério. Primeiramente, trazendo recortes históricos e legislativos, faço uma discussão a respeito da emergência da “população indígena” como uma “população governável” em que a questão “étnica” aparece de maneira relevante nas práticas de governo, implicando em novos dispositivos de controle e formas de subjetivação a partir da “diferença cultural”. As políticas de saúde diferenciada são analisadas nesse contexto, tratando de traçar um solo sob o qual se sustenta o Posto de Saúde situado na Tekoá Koenju (aldeia mbyá-guarani localizada no município de São Miguel das Missões/RS), onde realizei parte de meu trabalho de campo. Um segundo momento deste trabalho dedica-se às práticas cotidianas de produção do que seria a “cidadania indígena” em um contexto de etnogovernamentalidade, salientando as formas pelas quais os profissionais de saúde atuam tanto baseados em valores morais e concepções próprias, quanto na racionalidade técnica (biomédica e biopolítica). A motivação humanitária (da política e da atuação dos profissionais) muitas vezes acaba por produzir uma população mbyá vulnerável, precária, a qual se justifica a intervenção. A partir da história contada por um karaí opygua suspendem-se certas regras desse jogo (político-conceitual) e adentra-se em outras possibilidades imaginativas mais atentas ao que os Mbyá vêm dizendo. Nessa direção, o terceiro momento atenta-se ao modo mbyá de fazer mundos, levando a política para o nível ontológico, e produzindo deslocamentos nos conceitos biomédicos. Seguindo histórias emblemáticas de partos (narradas e vivenciadas em diferentes espaços e momentos de minha trajetória etnográfica), busco trazer as formas mbyá de produção de corpos e pessoas, nas quais as práticas dos profissionais de saúde e o ambiente hospitalar também ganham um lugar específico. Os partos são, nesse sentido, como uma porta de entrada para pensar a cosmopolítica implicada no processo de produção da pessoa mbyá, situada também nas relações cotidianas com as políticas e práticas de saúde biomédica. / The purpose of this study is to reflect upon the relationship of Mbyá-Guarani women with specialized health policies and practices, especially those concerning pregnancy, birth and postpartum processes. First, bringing historical and legislative elements, I engage in a discussion about the emergence of the "indigenous population" as a "governable population" where "ethnicity" takes a significant role in governance practices resulting, therefore, in new control devices and forms of subjectivity that are built on "cultural difference". Indigenous health policies are analyzed in this context as to outline a ground upon which rests Tekoá Koenju’s (a Mbya-Guarani community, situated in São Miguel das Missões/RS) Health Center, where part of my fieldwork was conducted. A second stage of this work is dedicated to the daily production practices of what would be the "indigenous citizenship" in a context of “ ethnogovernmentality”, highlighting the ways in which health professionals work based both on moral values and personal views, and on technical (biomedical and biopolitical) rationality. The humanitarian reason (present in the policies and in specialists’ work) can often produce a vulnerable, precarious mbyá population that justifies an intervention. From a story told by a karai opyguá (mbyá shaman), certain rules of this political and conceptual game are suspended and other imaginative possibilities are able to emerge. In this direction, the third part of this study pays special attention to the mbyá way of “worlding”, taking politics to the ontological level and producing changes in biomedical concepts. Following emblematic stories of births (narrated and experienced in different moments of my ethnographic trajectory), I seek to convey the mbyá modes of producing bodies and persons in which health professionals’ practices and the hospital environment also have a specific place. Childbirth is, in this sense, a way to think about the cosmopolitics involved in the production process of the mbyá person, also situated in daily relationships with the biomedical health’s policies and practices.
12

A hora certa para nascer : um estudo antropológico sobre o parto hospitalar entre mulheres mbyá-guarani no sul do Brasil

Lewkowicz, Rita Becker January 2016 (has links)
Esta dissertação de mestrado problematiza a relação das mulheres mbyá-guarani com as práticas e políticas de saúde diferenciada, especialmente aquelas que dizem respeito ao processo de gestação, parto e puerpério. Primeiramente, trazendo recortes históricos e legislativos, faço uma discussão a respeito da emergência da “população indígena” como uma “população governável” em que a questão “étnica” aparece de maneira relevante nas práticas de governo, implicando em novos dispositivos de controle e formas de subjetivação a partir da “diferença cultural”. As políticas de saúde diferenciada são analisadas nesse contexto, tratando de traçar um solo sob o qual se sustenta o Posto de Saúde situado na Tekoá Koenju (aldeia mbyá-guarani localizada no município de São Miguel das Missões/RS), onde realizei parte de meu trabalho de campo. Um segundo momento deste trabalho dedica-se às práticas cotidianas de produção do que seria a “cidadania indígena” em um contexto de etnogovernamentalidade, salientando as formas pelas quais os profissionais de saúde atuam tanto baseados em valores morais e concepções próprias, quanto na racionalidade técnica (biomédica e biopolítica). A motivação humanitária (da política e da atuação dos profissionais) muitas vezes acaba por produzir uma população mbyá vulnerável, precária, a qual se justifica a intervenção. A partir da história contada por um karaí opygua suspendem-se certas regras desse jogo (político-conceitual) e adentra-se em outras possibilidades imaginativas mais atentas ao que os Mbyá vêm dizendo. Nessa direção, o terceiro momento atenta-se ao modo mbyá de fazer mundos, levando a política para o nível ontológico, e produzindo deslocamentos nos conceitos biomédicos. Seguindo histórias emblemáticas de partos (narradas e vivenciadas em diferentes espaços e momentos de minha trajetória etnográfica), busco trazer as formas mbyá de produção de corpos e pessoas, nas quais as práticas dos profissionais de saúde e o ambiente hospitalar também ganham um lugar específico. Os partos são, nesse sentido, como uma porta de entrada para pensar a cosmopolítica implicada no processo de produção da pessoa mbyá, situada também nas relações cotidianas com as políticas e práticas de saúde biomédica. / The purpose of this study is to reflect upon the relationship of Mbyá-Guarani women with specialized health policies and practices, especially those concerning pregnancy, birth and postpartum processes. First, bringing historical and legislative elements, I engage in a discussion about the emergence of the "indigenous population" as a "governable population" where "ethnicity" takes a significant role in governance practices resulting, therefore, in new control devices and forms of subjectivity that are built on "cultural difference". Indigenous health policies are analyzed in this context as to outline a ground upon which rests Tekoá Koenju’s (a Mbya-Guarani community, situated in São Miguel das Missões/RS) Health Center, where part of my fieldwork was conducted. A second stage of this work is dedicated to the daily production practices of what would be the "indigenous citizenship" in a context of “ ethnogovernmentality”, highlighting the ways in which health professionals work based both on moral values and personal views, and on technical (biomedical and biopolitical) rationality. The humanitarian reason (present in the policies and in specialists’ work) can often produce a vulnerable, precarious mbyá population that justifies an intervention. From a story told by a karai opyguá (mbyá shaman), certain rules of this political and conceptual game are suspended and other imaginative possibilities are able to emerge. In this direction, the third part of this study pays special attention to the mbyá way of “worlding”, taking politics to the ontological level and producing changes in biomedical concepts. Following emblematic stories of births (narrated and experienced in different moments of my ethnographic trajectory), I seek to convey the mbyá modes of producing bodies and persons in which health professionals’ practices and the hospital environment also have a specific place. Childbirth is, in this sense, a way to think about the cosmopolitics involved in the production process of the mbyá person, also situated in daily relationships with the biomedical health’s policies and practices.
13

A hora certa para nascer : um estudo antropológico sobre o parto hospitalar entre mulheres mbyá-guarani no sul do Brasil

Lewkowicz, Rita Becker January 2016 (has links)
Esta dissertação de mestrado problematiza a relação das mulheres mbyá-guarani com as práticas e políticas de saúde diferenciada, especialmente aquelas que dizem respeito ao processo de gestação, parto e puerpério. Primeiramente, trazendo recortes históricos e legislativos, faço uma discussão a respeito da emergência da “população indígena” como uma “população governável” em que a questão “étnica” aparece de maneira relevante nas práticas de governo, implicando em novos dispositivos de controle e formas de subjetivação a partir da “diferença cultural”. As políticas de saúde diferenciada são analisadas nesse contexto, tratando de traçar um solo sob o qual se sustenta o Posto de Saúde situado na Tekoá Koenju (aldeia mbyá-guarani localizada no município de São Miguel das Missões/RS), onde realizei parte de meu trabalho de campo. Um segundo momento deste trabalho dedica-se às práticas cotidianas de produção do que seria a “cidadania indígena” em um contexto de etnogovernamentalidade, salientando as formas pelas quais os profissionais de saúde atuam tanto baseados em valores morais e concepções próprias, quanto na racionalidade técnica (biomédica e biopolítica). A motivação humanitária (da política e da atuação dos profissionais) muitas vezes acaba por produzir uma população mbyá vulnerável, precária, a qual se justifica a intervenção. A partir da história contada por um karaí opygua suspendem-se certas regras desse jogo (político-conceitual) e adentra-se em outras possibilidades imaginativas mais atentas ao que os Mbyá vêm dizendo. Nessa direção, o terceiro momento atenta-se ao modo mbyá de fazer mundos, levando a política para o nível ontológico, e produzindo deslocamentos nos conceitos biomédicos. Seguindo histórias emblemáticas de partos (narradas e vivenciadas em diferentes espaços e momentos de minha trajetória etnográfica), busco trazer as formas mbyá de produção de corpos e pessoas, nas quais as práticas dos profissionais de saúde e o ambiente hospitalar também ganham um lugar específico. Os partos são, nesse sentido, como uma porta de entrada para pensar a cosmopolítica implicada no processo de produção da pessoa mbyá, situada também nas relações cotidianas com as políticas e práticas de saúde biomédica. / The purpose of this study is to reflect upon the relationship of Mbyá-Guarani women with specialized health policies and practices, especially those concerning pregnancy, birth and postpartum processes. First, bringing historical and legislative elements, I engage in a discussion about the emergence of the "indigenous population" as a "governable population" where "ethnicity" takes a significant role in governance practices resulting, therefore, in new control devices and forms of subjectivity that are built on "cultural difference". Indigenous health policies are analyzed in this context as to outline a ground upon which rests Tekoá Koenju’s (a Mbya-Guarani community, situated in São Miguel das Missões/RS) Health Center, where part of my fieldwork was conducted. A second stage of this work is dedicated to the daily production practices of what would be the "indigenous citizenship" in a context of “ ethnogovernmentality”, highlighting the ways in which health professionals work based both on moral values and personal views, and on technical (biomedical and biopolitical) rationality. The humanitarian reason (present in the policies and in specialists’ work) can often produce a vulnerable, precarious mbyá population that justifies an intervention. From a story told by a karai opyguá (mbyá shaman), certain rules of this political and conceptual game are suspended and other imaginative possibilities are able to emerge. In this direction, the third part of this study pays special attention to the mbyá way of “worlding”, taking politics to the ontological level and producing changes in biomedical concepts. Following emblematic stories of births (narrated and experienced in different moments of my ethnographic trajectory), I seek to convey the mbyá modes of producing bodies and persons in which health professionals’ practices and the hospital environment also have a specific place. Childbirth is, in this sense, a way to think about the cosmopolitics involved in the production process of the mbyá person, also situated in daily relationships with the biomedical health’s policies and practices.
14

A presença Guarani na região de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: apontamentos para uma revisão a partir do diálogo intercultural / The Guarani presence in Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil: notes for a review from the intercultural dialogue

Teixeira, Paulo David Porto Fabres 30 April 2014 (has links)
Submitted by Simone Maisonave (simonemaisonave@hotmail.com) on 2014-09-17T17:29:54Z No. of bitstreams: 2 Paulo David Porto Fabres Teixeira_Dissertacao.pdf: 2014068 bytes, checksum: 8227e37de7c2bc1d8effc536559a1bfb (MD5) license_rdf: 19874 bytes, checksum: 38cb62ef53e6f513db2fb7e337df6485 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-17T17:29:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Paulo David Porto Fabres Teixeira_Dissertacao.pdf: 2014068 bytes, checksum: 8227e37de7c2bc1d8effc536559a1bfb (MD5) license_rdf: 19874 bytes, checksum: 38cb62ef53e6f513db2fb7e337df6485 (MD5) Previous issue date: 2014-04-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS / Desde seus períodos iniciais a arqueologia estabeleceu relações entre as populações nativas vivas e os grupos do passado. Ao longo dos séculos, diferentes paradigmas geraram diferentes concepções sobre os indígenas. De um passado vinculado aos processos coloniais e pressupostos evolucionistas, a arqueologia passou a desenvolver uma aproximação mais intensa com as populações indígenas após a década de 80. Essa mudança de abordagem resultou em uma abertura para a participação ativa de grupos indígenas na prática arqueológica. No Brasil, os reflexos dessa tendência surgiram na mesma década. Gradualmente a ruptura entre as populações ameríndias atuais e os grupos do passado foi sendo desconstruída. A etnoarqueologia Guarani passou a ser uma fonte importante para o estudo dos grupos pré-coloniais, entretanto, as potencialidades e as limitações dessa abordagem ainda carecem de estudos. A presente pesquisa se dispõe a contribuir com esse movimento, buscando reconhecer a visão dos Mbyá-Guarani sobre as informações acerca do seu passado geradas no meio acadêmico. E a partir disso compreender aspectos sobre a relação entre os Guarani do passado (estudados pela arqueologia) e os Mbyá-Guarani atuais (abordados pela etnologia). Essa abordagem etnoarqueologica contou com a participação das comunidades Mbyá-Guarani relacionadas com a região de Pelotas. / Since its early periods archeology has established relations between the living native populations and the groups of the past. Over the centuries different paradigms had generated different conceptions about the indigenous. Coming from a past linked to colonial processes and evolutionary assumptions archeology began to develop a more intense approach with indigenous people after the 80s. This shift in approach has paved the way for the active participation of indigenous groups in archaeological practice. In Brazil the consequences of this trend emerged in the same decade. Gradually the rupture between the current amerindian population groups and the past ones was deconstructed. The Guarani ethnoarchaeology became an important source of tools when studying the pre-colonial groups, however, the potentialies and limitations of this approach still lack studies. This research sets out to contribute to this movement. We seek to acknowledge the Mbyá-Guarani's point of view about their academically generated past information and, from that acknowledgment, to understand aspects of the relationship among the past Guarani studied by archeology and current Mbyá-Guarani covered in ethnology. This ethnoarchaeological approach has counted with the participation of Pelotas area related Mbyá-Guarani communities.
15

Arquitetura Mbyá Guarani na Mata Atlântica do Rio Grande do Sul : estudo de caso do Tekoá Nhüu Porã / Mbyá-guarani architecture in the rain forest area of Rio Grande do Sul: case study in Tekoá Nhüu Porã

Prudente, Leticia Thurmann January 2007 (has links)
A arquitetura indígena é uma das mais importantes fontes de referência de construções realmente sustentáveis em diferentes aspectos: ambiental, social, cultural e econômico. Os povos indígenas seguem uma visão de mundo mais integral na relação entre homemnatureza e, assim, contribuem para a revisão de conceitos e princípios dos atuais paradigmas socioculturais da sociedade moderna envolvente. Os Mbyá-Guarani conservam fortemente sua cultura material com princípios que condizem com uma arquitetura sustentável, utilizando materiais, técnicas, sistemas e processos construtivos de baixo impacto ambiental. Nesse sentido, assim como outros povos indígenas, seguem lutando pela preservação dos ambientes naturais, espaços onde estão os elementos simbólicos e materiais necessários para a reprodução de sua cultura. Porém, são poucas referências e estudos sobre a arquitetura indígena, devido a pejorativos históricos que levaram à sua desvalorização. Além disto, há uma invisibilidade social de povos existentes ainda hoje, principalmente na região sul do Brasil. Esta pesquisa visa suprir essa lacuna acadêmica, abordando o universo da arquitetura do povo Mbyá-Guarani no Rio Grande do Sul, baseada no estudo de caso do Tekoá Nhüu Porã - terra indígena inserida em área de Mata Atlântica, localizado no município de Maquiné. Nesse local, há abundância de recursos naturais tradicionalmente empregados, onde os Mbyá desenvolveram uma tipologia arquitetônica singular no Estado, empregando o xaxim como material construtivo. Objetivo: caracterização da arquitetura Mbyá-Guarani, com base em princípios de sustentabilidade e em espaços sócio-ambientais apropriados. Metodologia: baseada no método etnográfico e dimensões de sustentabilidade, considerando princípios e conceitos etnológicos desse povo indígena. Resultados: contextualização físico-espacial da área habitacional; descrição da tipologia arquitetônica, por meio dos materiais, técnicas, sistemas e processo construtivo; e análise da sustentabilidade da tipologia construtiva. Espera-se que o reconhecimento da arquitetura Mbyá-Guarani contribua para políticas públicas mais adequadas às especificidades desse povo indígena, bem como amplie a discussão sobre comunidades sustentáveis através da compatibilização entre o saber acadêmico e do saber autóctone. / The indigenous architecture is one of the most important sources of reference for truly sustainable construction methods, which take account of such diverse criteria as environmental, social, cultural, and economical. The indigenous people have a more open minded vision of the world regarding the relationship between man and nature and therefore, provide an invaluable contribution to a review on the concepts and principles of the current social and cultural paradigm of the modern society. The Mbyá-Guarani robustly protect their material culture following principles that are relevant to a sustainable architecture utilizing materials, techniques, systems and building procedures of low environmental impact. In similar circumstances to other indigenous groups, they struggle to preserve these natural environments, areas where symbolic elements are crucial to the procreation of their culture. On the other hand, there are few references and research information concerning the indigenous architecture issue. This is mainly due to historical pejorative issues that have led to its devaluation as well as the social invisibility of the surviving indigenous peoples nowadays, especially in Southern Brazil. This research aims to contribute to this academic gap, by focusing specifically upon the architecture of the Mbyá-Guarani people in the State of Rio Grande do Sul. This is based on a case study in Tekoá Nhüu Porã, which is a native land inside the Rain Forest, located in the district of Maquiné. In this area there is a plentiful supply of natural and traditional resources and it is where the Mbyá-Guarani have developed a particular architectural style using the xaxim giant tree fern as the primary construction material. Objective: categorization of the Mbya-Guarani architecture based in sustainable principles in appropriate social and environmental areas. Methodology: based on the ethnographic method and on sustainability dimensions, regarding ethnologic principles and concepts of this indigenous people. Results: Define the relationship between the physical and spatial correlation of the living area and the description of the architectural style through the systems, techniques, materials and the building process as well as the analysis of the sustainability of this style. This will substantially reinforce the promotion of more appropriate public policies highlighting the needs of this indigenous group. Additionally, it will throw open the debate about sustainable communities by readdressing the balance between the knowledge based in the academic and autochthonous worlds.
16

Uns Guarani : os Mbya e suas alteridades : parentesco, movimento e tempo

Schaan, Eduardo Santos January 2018 (has links)
A maneira como os Mbya Guarani estabelecem relações com as alteridades Kaingang, não indígenas e do mato são o foco deste trabalho. Percebe-se como os grupos constituem seu parentesco ao longo do tempo, criando alianças e casamentos, e desfazendo alianças e casamentos. Esse processo se desenvolve em uma dinâmica tanto espacial quanto temporal, e a movimentação entre os dois eixos nos diversos temas descritos ilustra essa lógica subjacente ao parentesco Guarani. Discute-se a tensão que existe entre manter um corpo Mbya e, ao mesmo tempo, estabelecer relações de tipo mutual e de tipo predatório, e como esses processos modificam o corpo e o parentesco de um determinado grupo. A movimentação entre essas duas faces, a incorporação e predação de alteridades, por um lado, e a construção de um corpo Mbya, em várias de suas facetas, por outro lado, é o motivo deste trabalho. Estuda-se este movimento em seus desdobramentos, como nas narrativas, nas retomadas territoriais, na busca por conhecimento, nos casamentos, na purificação do corpo de parentes, nos alimentos e na procura pelo paraíso. A origem desta pesquisa são experiências e entrevistas reunidas ao longo de cinco anos, entre 2013 e 2018. A região de pesquisa foi, de forma genérica, o Sul do Brasil, com especial ênfase para a Aldeia Mbya Guarani da Estiva, em Viamão (RS). / The way in which the Mbya Guarani establish relationships with the Kaingang, non-indigenous, and forest alterities is the focus of this work. One realizes how groups form their kinship over time, creating alliances and marriages, and undoing alliances and marriages. This process develops in both spatial and temporal dynamics, and the movement between the two axes in the many themes described illustrates this logic underlying Guarani kinship. We discuss the tension that exists between maintaining a Mbya body and at the same time establishing mutual and predatory relationships, and how these processes modify the body and kinship of a group. The movement between these two faces, the incorporation and predation of alterities, on the one hand, and the construction of a Mbya body, in several of its facets, on the other hand, is the object of this work. This movement is studied in its unfolding, as in narratives, in territorial repositions, in the search for knowledge, in marriages, in the purification of the body of relatives, in food and in the search for paradise. The origin of this research are experiences and interviews gathered over five years, between 2013 and 2018. The research region was, in a generic way, the South of Brazil, with special emphasis on the Mbya Guarani Village of Estiva, in Viamão (RS).
17

Arquitetura Mbyá Guarani na Mata Atlântica do Rio Grande do Sul : estudo de caso do Tekoá Nhüu Porã / Mbyá-guarani architecture in the rain forest area of Rio Grande do Sul: case study in Tekoá Nhüu Porã

Prudente, Leticia Thurmann January 2007 (has links)
A arquitetura indígena é uma das mais importantes fontes de referência de construções realmente sustentáveis em diferentes aspectos: ambiental, social, cultural e econômico. Os povos indígenas seguem uma visão de mundo mais integral na relação entre homemnatureza e, assim, contribuem para a revisão de conceitos e princípios dos atuais paradigmas socioculturais da sociedade moderna envolvente. Os Mbyá-Guarani conservam fortemente sua cultura material com princípios que condizem com uma arquitetura sustentável, utilizando materiais, técnicas, sistemas e processos construtivos de baixo impacto ambiental. Nesse sentido, assim como outros povos indígenas, seguem lutando pela preservação dos ambientes naturais, espaços onde estão os elementos simbólicos e materiais necessários para a reprodução de sua cultura. Porém, são poucas referências e estudos sobre a arquitetura indígena, devido a pejorativos históricos que levaram à sua desvalorização. Além disto, há uma invisibilidade social de povos existentes ainda hoje, principalmente na região sul do Brasil. Esta pesquisa visa suprir essa lacuna acadêmica, abordando o universo da arquitetura do povo Mbyá-Guarani no Rio Grande do Sul, baseada no estudo de caso do Tekoá Nhüu Porã - terra indígena inserida em área de Mata Atlântica, localizado no município de Maquiné. Nesse local, há abundância de recursos naturais tradicionalmente empregados, onde os Mbyá desenvolveram uma tipologia arquitetônica singular no Estado, empregando o xaxim como material construtivo. Objetivo: caracterização da arquitetura Mbyá-Guarani, com base em princípios de sustentabilidade e em espaços sócio-ambientais apropriados. Metodologia: baseada no método etnográfico e dimensões de sustentabilidade, considerando princípios e conceitos etnológicos desse povo indígena. Resultados: contextualização físico-espacial da área habitacional; descrição da tipologia arquitetônica, por meio dos materiais, técnicas, sistemas e processo construtivo; e análise da sustentabilidade da tipologia construtiva. Espera-se que o reconhecimento da arquitetura Mbyá-Guarani contribua para políticas públicas mais adequadas às especificidades desse povo indígena, bem como amplie a discussão sobre comunidades sustentáveis através da compatibilização entre o saber acadêmico e do saber autóctone. / The indigenous architecture is one of the most important sources of reference for truly sustainable construction methods, which take account of such diverse criteria as environmental, social, cultural, and economical. The indigenous people have a more open minded vision of the world regarding the relationship between man and nature and therefore, provide an invaluable contribution to a review on the concepts and principles of the current social and cultural paradigm of the modern society. The Mbyá-Guarani robustly protect their material culture following principles that are relevant to a sustainable architecture utilizing materials, techniques, systems and building procedures of low environmental impact. In similar circumstances to other indigenous groups, they struggle to preserve these natural environments, areas where symbolic elements are crucial to the procreation of their culture. On the other hand, there are few references and research information concerning the indigenous architecture issue. This is mainly due to historical pejorative issues that have led to its devaluation as well as the social invisibility of the surviving indigenous peoples nowadays, especially in Southern Brazil. This research aims to contribute to this academic gap, by focusing specifically upon the architecture of the Mbyá-Guarani people in the State of Rio Grande do Sul. This is based on a case study in Tekoá Nhüu Porã, which is a native land inside the Rain Forest, located in the district of Maquiné. In this area there is a plentiful supply of natural and traditional resources and it is where the Mbyá-Guarani have developed a particular architectural style using the xaxim giant tree fern as the primary construction material. Objective: categorization of the Mbya-Guarani architecture based in sustainable principles in appropriate social and environmental areas. Methodology: based on the ethnographic method and on sustainability dimensions, regarding ethnologic principles and concepts of this indigenous people. Results: Define the relationship between the physical and spatial correlation of the living area and the description of the architectural style through the systems, techniques, materials and the building process as well as the analysis of the sustainability of this style. This will substantially reinforce the promotion of more appropriate public policies highlighting the needs of this indigenous group. Additionally, it will throw open the debate about sustainable communities by readdressing the balance between the knowledge based in the academic and autochthonous worlds.
18

Uns Guarani : os Mbya e suas alteridades : parentesco, movimento e tempo

Schaan, Eduardo Santos January 2018 (has links)
A maneira como os Mbya Guarani estabelecem relações com as alteridades Kaingang, não indígenas e do mato são o foco deste trabalho. Percebe-se como os grupos constituem seu parentesco ao longo do tempo, criando alianças e casamentos, e desfazendo alianças e casamentos. Esse processo se desenvolve em uma dinâmica tanto espacial quanto temporal, e a movimentação entre os dois eixos nos diversos temas descritos ilustra essa lógica subjacente ao parentesco Guarani. Discute-se a tensão que existe entre manter um corpo Mbya e, ao mesmo tempo, estabelecer relações de tipo mutual e de tipo predatório, e como esses processos modificam o corpo e o parentesco de um determinado grupo. A movimentação entre essas duas faces, a incorporação e predação de alteridades, por um lado, e a construção de um corpo Mbya, em várias de suas facetas, por outro lado, é o motivo deste trabalho. Estuda-se este movimento em seus desdobramentos, como nas narrativas, nas retomadas territoriais, na busca por conhecimento, nos casamentos, na purificação do corpo de parentes, nos alimentos e na procura pelo paraíso. A origem desta pesquisa são experiências e entrevistas reunidas ao longo de cinco anos, entre 2013 e 2018. A região de pesquisa foi, de forma genérica, o Sul do Brasil, com especial ênfase para a Aldeia Mbya Guarani da Estiva, em Viamão (RS). / The way in which the Mbya Guarani establish relationships with the Kaingang, non-indigenous, and forest alterities is the focus of this work. One realizes how groups form their kinship over time, creating alliances and marriages, and undoing alliances and marriages. This process develops in both spatial and temporal dynamics, and the movement between the two axes in the many themes described illustrates this logic underlying Guarani kinship. We discuss the tension that exists between maintaining a Mbya body and at the same time establishing mutual and predatory relationships, and how these processes modify the body and kinship of a group. The movement between these two faces, the incorporation and predation of alterities, on the one hand, and the construction of a Mbya body, in several of its facets, on the other hand, is the object of this work. This movement is studied in its unfolding, as in narratives, in territorial repositions, in the search for knowledge, in marriages, in the purification of the body of relatives, in food and in the search for paradise. The origin of this research are experiences and interviews gathered over five years, between 2013 and 2018. The research region was, in a generic way, the South of Brazil, with special emphasis on the Mbya Guarani Village of Estiva, in Viamão (RS).
19

Arquitetura Mbyá Guarani na Mata Atlântica do Rio Grande do Sul : estudo de caso do Tekoá Nhüu Porã / Mbyá-guarani architecture in the rain forest area of Rio Grande do Sul: case study in Tekoá Nhüu Porã

Prudente, Leticia Thurmann January 2007 (has links)
A arquitetura indígena é uma das mais importantes fontes de referência de construções realmente sustentáveis em diferentes aspectos: ambiental, social, cultural e econômico. Os povos indígenas seguem uma visão de mundo mais integral na relação entre homemnatureza e, assim, contribuem para a revisão de conceitos e princípios dos atuais paradigmas socioculturais da sociedade moderna envolvente. Os Mbyá-Guarani conservam fortemente sua cultura material com princípios que condizem com uma arquitetura sustentável, utilizando materiais, técnicas, sistemas e processos construtivos de baixo impacto ambiental. Nesse sentido, assim como outros povos indígenas, seguem lutando pela preservação dos ambientes naturais, espaços onde estão os elementos simbólicos e materiais necessários para a reprodução de sua cultura. Porém, são poucas referências e estudos sobre a arquitetura indígena, devido a pejorativos históricos que levaram à sua desvalorização. Além disto, há uma invisibilidade social de povos existentes ainda hoje, principalmente na região sul do Brasil. Esta pesquisa visa suprir essa lacuna acadêmica, abordando o universo da arquitetura do povo Mbyá-Guarani no Rio Grande do Sul, baseada no estudo de caso do Tekoá Nhüu Porã - terra indígena inserida em área de Mata Atlântica, localizado no município de Maquiné. Nesse local, há abundância de recursos naturais tradicionalmente empregados, onde os Mbyá desenvolveram uma tipologia arquitetônica singular no Estado, empregando o xaxim como material construtivo. Objetivo: caracterização da arquitetura Mbyá-Guarani, com base em princípios de sustentabilidade e em espaços sócio-ambientais apropriados. Metodologia: baseada no método etnográfico e dimensões de sustentabilidade, considerando princípios e conceitos etnológicos desse povo indígena. Resultados: contextualização físico-espacial da área habitacional; descrição da tipologia arquitetônica, por meio dos materiais, técnicas, sistemas e processo construtivo; e análise da sustentabilidade da tipologia construtiva. Espera-se que o reconhecimento da arquitetura Mbyá-Guarani contribua para políticas públicas mais adequadas às especificidades desse povo indígena, bem como amplie a discussão sobre comunidades sustentáveis através da compatibilização entre o saber acadêmico e do saber autóctone. / The indigenous architecture is one of the most important sources of reference for truly sustainable construction methods, which take account of such diverse criteria as environmental, social, cultural, and economical. The indigenous people have a more open minded vision of the world regarding the relationship between man and nature and therefore, provide an invaluable contribution to a review on the concepts and principles of the current social and cultural paradigm of the modern society. The Mbyá-Guarani robustly protect their material culture following principles that are relevant to a sustainable architecture utilizing materials, techniques, systems and building procedures of low environmental impact. In similar circumstances to other indigenous groups, they struggle to preserve these natural environments, areas where symbolic elements are crucial to the procreation of their culture. On the other hand, there are few references and research information concerning the indigenous architecture issue. This is mainly due to historical pejorative issues that have led to its devaluation as well as the social invisibility of the surviving indigenous peoples nowadays, especially in Southern Brazil. This research aims to contribute to this academic gap, by focusing specifically upon the architecture of the Mbyá-Guarani people in the State of Rio Grande do Sul. This is based on a case study in Tekoá Nhüu Porã, which is a native land inside the Rain Forest, located in the district of Maquiné. In this area there is a plentiful supply of natural and traditional resources and it is where the Mbyá-Guarani have developed a particular architectural style using the xaxim giant tree fern as the primary construction material. Objective: categorization of the Mbya-Guarani architecture based in sustainable principles in appropriate social and environmental areas. Methodology: based on the ethnographic method and on sustainability dimensions, regarding ethnologic principles and concepts of this indigenous people. Results: Define the relationship between the physical and spatial correlation of the living area and the description of the architectural style through the systems, techniques, materials and the building process as well as the analysis of the sustainability of this style. This will substantially reinforce the promotion of more appropriate public policies highlighting the needs of this indigenous group. Additionally, it will throw open the debate about sustainable communities by readdressing the balance between the knowledge based in the academic and autochthonous worlds.
20

Uns Guarani : os Mbya e suas alteridades : parentesco, movimento e tempo

Schaan, Eduardo Santos January 2018 (has links)
A maneira como os Mbya Guarani estabelecem relações com as alteridades Kaingang, não indígenas e do mato são o foco deste trabalho. Percebe-se como os grupos constituem seu parentesco ao longo do tempo, criando alianças e casamentos, e desfazendo alianças e casamentos. Esse processo se desenvolve em uma dinâmica tanto espacial quanto temporal, e a movimentação entre os dois eixos nos diversos temas descritos ilustra essa lógica subjacente ao parentesco Guarani. Discute-se a tensão que existe entre manter um corpo Mbya e, ao mesmo tempo, estabelecer relações de tipo mutual e de tipo predatório, e como esses processos modificam o corpo e o parentesco de um determinado grupo. A movimentação entre essas duas faces, a incorporação e predação de alteridades, por um lado, e a construção de um corpo Mbya, em várias de suas facetas, por outro lado, é o motivo deste trabalho. Estuda-se este movimento em seus desdobramentos, como nas narrativas, nas retomadas territoriais, na busca por conhecimento, nos casamentos, na purificação do corpo de parentes, nos alimentos e na procura pelo paraíso. A origem desta pesquisa são experiências e entrevistas reunidas ao longo de cinco anos, entre 2013 e 2018. A região de pesquisa foi, de forma genérica, o Sul do Brasil, com especial ênfase para a Aldeia Mbya Guarani da Estiva, em Viamão (RS). / The way in which the Mbya Guarani establish relationships with the Kaingang, non-indigenous, and forest alterities is the focus of this work. One realizes how groups form their kinship over time, creating alliances and marriages, and undoing alliances and marriages. This process develops in both spatial and temporal dynamics, and the movement between the two axes in the many themes described illustrates this logic underlying Guarani kinship. We discuss the tension that exists between maintaining a Mbya body and at the same time establishing mutual and predatory relationships, and how these processes modify the body and kinship of a group. The movement between these two faces, the incorporation and predation of alterities, on the one hand, and the construction of a Mbya body, in several of its facets, on the other hand, is the object of this work. This movement is studied in its unfolding, as in narratives, in territorial repositions, in the search for knowledge, in marriages, in the purification of the body of relatives, in food and in the search for paradise. The origin of this research are experiences and interviews gathered over five years, between 2013 and 2018. The research region was, in a generic way, the South of Brazil, with special emphasis on the Mbya Guarani Village of Estiva, in Viamão (RS).

Page generated in 0.1324 seconds